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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS-CCA CURSO DE ZOOTECNIA NAYANE VALENTE BATISTA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS-CCA CURSO DE ZOOTECNIA

NAYANE VALENTE BATISTA

RENDIMENTO DOS COMPONENTES NÃO INTEGRANTES DA CARCAÇA DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIETAS DE ALTO GRÃO

MOSSORÓ 2017

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NAYANEVALENTE BATISTA

RENDIMENTO DOS COMPONENTES NÃO INTEGRANTES DA CARCAÇA DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIETAS DE ALTO GRÃO

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Zootecnista.

Orientadora: Prof.ª Dra Patrícia de Oliveira Lima.

MOSSORÓ 2017

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© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n° 9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

B333r Batista, Nayane Valente.

RENDIMENTO DOS COMPONENTES NÃO INTEGRANTES DA CARCAÇA DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIETA DE ALTO GRÃO / Nayane Valente Batista. 2017.

29 f. : il.

Orientadora: Patrícia de Oliveira Lima.

Monografia (graduação) - Universidade Federal Rural do Semi-árido, Curso de Zootecnia, 2017.

1. buchada. 2. pele. 3. subprodutos da ovinocultura. 4. Vísceras comestíveis. I. Lima, Patricia de Oliveira, orient. II. Título.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

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NAYANE VALENTE BATISTA

RENDIMENTO DOS COMPONENTES NÃO INTEGRANTES DA CARCAÇA DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIETAS DE ALTO GRÃO

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para obtenção do título de Zootecnista.

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Aos meus amados pais, Francisco Batista e Aurileide Batista, por todo o amor e paciência.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, acima de tudo, pela vida, por ser meu companheiro e guia durante minha caminhada, meu melhor conselheiro nos momentos de indecisão, por não permitir que em meio às dificuldades eu desistisse, pela Sua presença constante em minha vida. Eternamente grata! Aos meus pais, Francisco Batista e Aurileide Batista, razão de todas as minhas conquistas, por

toda a dedicação, orações e pela assistência, que me permitiu concluir mais essa etapa. À minha querida avó, Maria Luiza, sempre me incentivando a lutar por meus sonhos, por seus

conselhos tão sábios e por suas orações.

Aos meus padrinhos, Celeste e Nazareno, pelo apoio para minha formação acadêmica. Às minhas irmãs, Fernanda Batista e Scarlett Batista, por todos os momentos compartilhados,

e pela torcida para o meu sucesso.

Às minhas primas, Keliane e Queila, por ter me acolhido com tanto carinho e pelos momentos de descontração vivenciados.

À Profª. Drª. Patrícia de Oliveira Lima, pela orientação e paciência durante esses anos de convivência.

À Hélia Maria de Souza Leite, pelo tempo despendido me auxiliando durante o processo de escrita desse trabalho.

À Renata Nayhara de Lima, pela disponibilidade quando solicitada, por ter aceito o convite para participar da banca, e pelos ensinamentos nas coletas de experimento.

Aos colegas de turma, Jerlison Moreira, Samuel Nunes, Yonara Medeiros, Claudionor Filho e Nayanne de Oliveira, pelo companheirismo durante estes quatro anos e meio de jornada. Em especial, à Claudionor Filho, que sempre esteve ao meu lado, me apoiando e me ajudando

através de palavras de otimismo nos momentos de adversidades. Muito obrigada por sua amizade!

À Nayanne de Oliveira, com quem tive o prazer de dividir moradia neste último ano, pela amizade, pelos momentos de risadas e por sempre escutar meus desabafos.

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Às minhas amigas, Déborá Xaxá e Elaine Soares, com quem compartilhei momentos inesquecíveis, recheados de muitas risadas. Migas, que com o passar dos anos, nossa amizade

ainda mantenha o poder de me fazer sentir uma pessoa melhor.

À Claudio Bernardo da Silva, meu amigo e incentivador, melhor companheiro de estudos. À Vanessa Morais e João Batista Jr., exemplos de profissionais, que com suas palavras doces

e verdadeiras, me fizeram acreditar no meu potencial. Muito obrigada!

À Jessica Taiomara, Laís Aryel, Marilia Celeste, Mateus Medeiros e Nicolas Lima pela amizade, pelas palavras de incentivo e pelos momentos de descontração.

Minha gratidão!

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Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.

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RESUMO

Os componentes não integrantes de carcaça, representam uma importante fonte de proteína na alimentação humana, principalmente na região do nordeste brasileiro, uma melhor organização da cadeia da ovinocultura possibilitaria o acesso constante e com maior segurança a esses subprodutos. Diante disso, objetivou-se determinar o rendimento de vísceras e órgãos de ovinos alimentados com dietas de alto grão com três proporções concentrado: volumoso (100; 80:20; 60:40). Foram utilizados 24 cordeiros machos, não castrados, SPRD, confinados em baías coletivas por 52 dias. A dieta foi composta por feno de tifton e a porção concentrada por 85% de milho grão inteiro e 15% de suplemento comercial peletizado. Ao final do experimento, os animais foram abatidos e eviscerados, obtendo-se os pesos dos componentes não integrantes da carcaça. Para rendimento de órgãos e vísceras os pesos foram ajustados para o peso de abate (PCA). Para a análise estatística, foi utilizado o pacote estatístico SAS (2004) e, os dados submetidos à análise de variância e médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de significância. Não houve efeito significativo das dietas para consumo, ganho de peso total, peso de abate. Para pele e coração foram obtidos resultados superiores nas dietas com 100% de concentrado. Na dieta 60% os pesos de pulmão, TGI e o rendimento de buchada foram superiores.

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ABSTRACT

The non-carcass components, represent an important source of protein in human nutrition, mainly in the region of the brazilian northeast, a better organization of the sheep chain would allow constant access and greater security to these by-products. The objective of this study was to determine the yield of viscera and organs of sheep fed high grain diets with three concentrated proportions: bulky (100; 80:20; 60:40). 24 lambs males, uncastrated, SPRD, confined to collective bays for 52 days were used. The diet was composed of tifton hay and the portion concentrated by 85% of whole grain corn and 15% of pelleted commercial supplement. At the end of the experiment, the animals were slaughtered and eviscerated, obtaining the weights of the non-integral components of the carcass. For organ and viscera yield the weights were adjusted for slaughter weight (PCA). For the statistical analysis, the statistical package SAS (2004) was used, and the data submitted to analysis of variance and the averages compared by the Tukey test, at 5% of significance. There was no significant effect of diets for consumption, total weight gain, slaughter weight. For skin and heart superior results were obtained in the diets with 100% concentrate. In the 60% diet the weights of lungs, TGI and buchada yield were higher.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Composição química dos ingredientes e das dietas testadas na terminação de cordeiros .…...………...…...21 Tabela 2 – Peso inicial, consumo, ganho de peso, peso de abate, pesos dos componentes não-carcaça e rendimento de buchada em relação ao PCA de cordeiros alimentados com dietas de alto grão...24

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ONU Organizações das Nações Unidas

PCA Peso de carcaça ao abate PCQ Peso de carcaça quente TGI Trato Gastro Intestinal

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ………...………. 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO ………... 16

2.1 Componentes não integrantes da carcaça ………... 16

2.2 Influência da dieta sobre os componentes não carcaça…………... 18

3 MATERIAL E MÉTODOS …...……….... 20

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ………... 22

5 CONCLUSÃO ...……….. 25

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1 INTRODUÇÃO

Segundo a ONU, a população mundial alcançara em 2030 a marca de 8,5 bilhões de pessoas. Ainda de acordo com esse relatório, os países em desenvolvimento apresentarão as maiores taxas de crescimento populacional e serão esses os que mais sofrerão com a escassez de alimentos. Isso se deve em parte, ao fato de que esses países são mais vulneráveis aos impactos decorrentes das mudanças climáticas, que afetam diretamente a agricultura. Diante desse cenário mundial, a ovinocultura vem ganhando destaque nos últimos anos, representando uma fonte de alimentos proteicos, em países de terceiro mundo (LEITE & VASCONCELOS, 2000).

Nos últimos cinco anos, segundo dados do IBGE, o efetivo do rebanho de ovinos no Brasil vem crescendo. No ano de 2016, o rebanho brasileiro contava com 18.433.810 cabeças de ovinos (IBGE 2016), um incremento de 0,12% em relação ao ano anterior. O rebanho nacional, que no ano de 2012 teve uma queda, tem se recuperado pelo aumento no consumo da carne oriunda da ovinocultura (SILVA et al., 2016), sendo que seu consumo ainda é limitado quando comparado ao consumo de outras carnes no país. A região nordeste figura no cenário nacional, de acordo com o IBGE, com 60,6% do rebanho, seguido pela região sul com 26,5% do efetivo. A produção na região sul está voltada, principalmente, na utilização de raças para produção de lã e carne, enquanto que na região nordeste do Brasil, o foco é a produção de carne e pele (VIANA, 2008). De acordo com Silva et al. (2016), a ovinocultura de corte no Brasil, é de grande importância social e representa uma fonte de alimento e renda para a população menos favorecida.

Um incremento no abate de ovinos para a comercialização da carne, representa uma maior produção de subprodutos, como vísceras e órgãos não comestíveis, esses podem representar de 34,65% a 60% do peso vivo do ovino (CARVALHO et al., 2007; MORENO et al., 2011). Sendo que na região nordeste, os subprodutos do abate podem chegar a 60%, em decorrência de nessa região os animais terem um menor rendimento de carcaça. Idade, peso, raça, sexo e níveis nutricionais do animal, são fatores que podem afetar o peso dos órgãos, vísceras e componentes não comestíveis, influenciando nos seus rendimentos (DALMÁS, 2013).

A competitividade dos mercados possibilitou o aproveitamento desses subprodutos do abate (MORENO et al., 2011), porém, ainda hoje, observa-se que a comercialização de ovinos leva em consideração apenas o peso corporal (PC) ou o rendimento da carcaça, considerando sem valor comercial os órgãos e as vísceras (MEDEIROS et al., 2008), importante alternativa

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para aumentar a rentabilidade dos sistemas. No nordeste do Brasil, os componentes comestíveis não integrantes da carcaça são empregados comumente na culinária local, principalmente na preparação da buchada e do sarapatel (MORENO et al., 2011). No mercado nacional, esses componentes, tem baixo valor comercial, mas quando esses são bem aproveitados na preparação de pratos típicos ou embutidos, agregam valor à produção (SANTOS et al., 2005), proporcionando até 57,5% de receita adicional em relação ao valor da carcaça (COSTA et al., 2007).

A valorização dos componentes não integrantes da carcaça, principalmente na ovinocultura, viabilizam uma maior remuneração aos produtores pelos animais. Portanto, objetivou-se com este estudo, avaliar o rendimento dos componentes não integrantes da carcaça de ovinos alimentados com dietas de alto grão e diferentes proporções de concentrado volumoso.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Componentes não integrantes da carcaça

Define-se como componentes não integrantes da carcaça, “quinto quarto”, “miúdos” ou “saídas”, os constituintes do peso de corpo vazio, com exceção da carcaça, ou seja, o conjunto de órgãos, vísceras e outros subprodutos obtidos após abate (DELFA et al., 1991; OSÓRIO, 1992). Assim constituem os componentes não carcaça, o sistema digestório e seu conteúdo, além da pele, cabeça, patas, cauda, pulmões, traqueia, fígado, coração, rins, gorduras omental, mesentérica, renal e pélvica, baço e aparelho reprodutor com bexiga (YAMAMOTO et al., 2004). Os componentes que não integram a carcaça são divididos em duas categorias, comestíveis e os não comestíveis. Os comestíveis, como o sangue e as vísceras, são aproveitados na alimentação humana na forma “in natura”, semi-processados ou são utilizados na produção de derivados. Os não comestíveis, normalmente, são destinados à fabricação de ração animal, à indústria farmacêutica, etc. (TOLDRÁ; REIG, 2011).

Dentre o conjunto dos componentes não integrantes da carcaça, a pele é a porção de maior valor comercial, como destacam Fraser & Stamp (1989), podendo representar de 10 a 20% do valor do animal. Os autores ainda relatam que o fígado e a gordura, após a pele, são as partes mais valiosas, e junto com o restante do quinto quarto tem menor valor, em torno de 5% do total do animal abatido. Os componentes não constituintes da carcaça, atualmente, não acrescentam renda aos produtores, tendo em vista que estes tradicionalmente servem para cobrir parte das despesas com o processo de abate, equilibrando a balança financeira dos frigoríficos/abatedouros, cabendo ao produtor apenas o valor referente a carcaça (DELFA et al., 1991; SANTOS et al., 2005). Uma futura valorização dos componentes não carcaça pelo mercado, instigam os produtores a maiores cuidados sanitários do rebanho, proporcionando maior segurança na utilização destes, principalmente no que se refere ao consumo humano (SILVA et al., 2016), além disso, o manejo sanitário quando realizado de maneira correta, possibilita ao animal expressar seu máximo potencial genético. A Resolução RDC nº 12, que regulamenta os padrões microbiológicos para alimentos (BRASIL, 2001), não apresenta padrões específicos para a contagem total de bactérias aeróbias, coliformes totais e fecais em vísceras destinadas ao consumo humano, sendo necessário que a legislação brasileira estabeleça padrões nesta área ao considerar o papel cultural e econômico que estas apresentam (SANTOS et al., 2005). Madruga et al. (2003), relatam que os componentes comestíveis não constituintes da carcaça, são compostos por uma grande variedade de tecidos com

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características químicas e microbiológicas próprias, e que estes tecidos quando oriundos de animais sadios são estéreis, e qualquer contaminação ocorre nas operações de abate

O aumento no número de abates de ovinos, consequentemente, incrementará a produção de resíduos, que quando expostos no ambiente trazem inúmeros danos. Portanto, estes deverão receber um destino adequado pela indústria da carne ovina ou por outros seguimentos da cadeia produtiva. Diminuir os impactos ambientais da indústria da carne através da comercialização desses componentes é considerado um dos principais objetivos atualmente (ROMAY, 2001). Nos últimos anos, com a busca por produtos cárneos mais saudáveis, com teores de gordura e colesterol menores, cloreto de sódio e nitrito, com uma melhor composição de ácidos graxos, o conteúdo proteico e lipídico dos órgãos e vísceras tornou-se aspecto importante para a inserção desse produto no mercado, motivando os recentes estudos na área (DALMÁS, 2013; SANTOS et al., 2005).

A fração comestível dos componentes não carcaça é considerada grande fornecedora de proteínas, vitaminas e minerais. Algumas vísceras utilizadas para consumo humano, apresentam valores nutricionais semelhantes aos da carne, constituindo, portanto, uma importante fonte de proteína animal (YAMAMOTO, 2004). O sangue, por exemplo, possui teor de proteína próximo à carne e quantidade de ferro dez vezes superior (DALMÁS, 2013). De acordo com Goldstrand (1988), o principal fator que influência o consumo dos órgãos e vísceras de animais é a cultura regional e a religião de determinados povos, somando-se a estes, questões como aceitabilidade, valor nutricional, fornecimento regular no mercado, competitividade em relação a produtos similares, aparência, higiene adequada e existência de uma legislação específica, são pontos cruciais para o aumento no consumo. Em diversos países do mundo e no nordeste brasileiro, a utilização de vísceras na elaboração de pratos tradicionais da culinária já é conhecida há anos. Iguarias como buchada, sarapatel e panelada fazem parte do cardápio do nordestino, pratos normalmente comercializados em feiras livres (CAMILO et al., 2012).

A buchada é composta por rins, fígado, coração, pulmão, baço e vísceras brancas (rúmen, retículo, omaso, abomaso e intestino delgado), que são temperados e cozidas em bolsas feitas com o próprio estômago do animal, a cabeça do animal complementa o prato (SANTOS et al., 2016). Já a panelada é constituída pela buchada, cabeça e patas (LIMA JÚNIOR et al., 2015). Antes de serem comercializados em conjunto com os miúdos da buchada, a cabeça e as patas passam por um processo de limpeza no qual são retirados, pele da cabeça e das patas, orelhas, olhos, todo o chanfro e maxilares superior e inferior, isso soma em média 50% de componentes não-comestíveis dessas partes, além disso, as mesmas são

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pré-cozidas, muitas vezes, antes de chegar ao consumidor (MEDEIROS et al., 2008). Para preparação do sarapatel, são utilizadas as vísceras vermelhas, como, coração, rins, pulmões, fígado e o baço (COELHO et al., 2013).

Estratégias que visem difundir as informações sobre valor nutricional dos componentes comestíveis, bem como a disseminação de estudos na área, juntamente com técnicas para o desenvolvimento de subprodutos utilizando esse material como matéria prima, determinará a maior atratividade destes para o mercado (SANTOS et al., 2008).

A utilização dos componentes resultantes do abate do animal como alimento ou matérias-primas para produção de subprodutos, podem colaborar para diminuir o preço dos produtos e melhorar o nível de vida, em países como o Brasil, onde a população possui baixo poder aquisitivo, exercendo também função social (OSÓRIO, 1996).

2.2 Influência da dieta sobre os componentes não carcaça

De acordo com Kamalzadeh et al. (1998), a velocidade de desenvolvimento de órgãos e vísceras, quando comparados com outras partes do corpo, são distintas, e influenciadas por vários fatores, destacando-se, a composição química da dieta, em especial o nível energético.

A porção retículo-rúmen pode ter seu crescimento influenciado por níveis de energia e fibra da dieta, em razão de rações que apresentem menores teores de fibra e maiores níveis de energia, pelo aumento na porção de concentrado, implicam em um menor tempo de retenção e menor desenvolvimento do trato (ALVES et al., 2002).

Nos órgãos onde se realizam as atividades do organismo animal, as deficiências protéicas e energéticas podem comprometer o desenvolvimento do fígado e trato digestivo (DROULLARD et al., 1991). O fígado é o órgão responsável pela captação de cerca de 80% do propionato que passa pelo sistema portal, para a conversão em glicose (VAN SOEST 1994), e de acordo com Moreno et al. (2014), a redução dos níveis de concentrado e a consequente redução dos teores de energia na dieta pode causar menor desenvolvimento de fígado. Um aumento no tamanho de fígado, rins e baço pode indicar uma maior taxa metabólica do animal pois estes participam ativamente do metabolismo de nutrientes e, portanto, respondem a ingestão de diferentes níveis de energia (SANTOS et al., 2005; CLEMENTINO et al., 2007; MEDEIROS et al., 2008). Em trabalho realizado por Lima Júnior et al. (2015), avaliando os pesos dos constituintes não carcaça de ovinos alimentados com feno de Tifton 85 ou feno de Maniçoba, foi possível observar maior peso total de órgãos nos animais com a dieta tifton 85, concluindo, portanto, que este fato ocorreu,

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provavelmente, devido ao fígado, rins e baço, representarem mais de 30% do peso total dos órgãos, inferindo ainda, que os animais apresentaram maior aporte de energia metabolizável e proteína metabolizável, proporcionado pela dieta tifton 85, contribuindo para estes aumentos.

Kamalzadeh et al. (1998) e Garcia et al. (2014) sugerem que os órgãos viscerais têm prioridade na utilização dos nutrientes em relação as outras partes do corpo, apresentando crescimento mais rápido que o corpo em geral. Santos et al. (2005) relatam que o conjunto de órgãos do sistema respiratório e coração, não são influenciados pelo nível energético da dieta, diferentemente dos órgãos associados à digestão e metabolismo dos alimentos, destacando ainda, que este fato se deve a prioridade destes na utilização de nutrientes. Com relação a cabeça, pés e pele, Alves et al. (2013) associam as diferenças no peso a grupos genéticos distintos. O mesmo foi observado por Carvalho e Medeiros (2010) que obtiveram pesos semelhantes destes componentes avaliando dois níveis de energia (1,49; 1,55; 1,62; ou 1,68 Mcal de energia líquida/kg MS).

Quando em período de crescimento, mudanças na alimentação do animal tem influência sobre o desenvolvimento dos órgãos, alterando a ingestão e a digestibilidade (YAMAMOTO et al., 2004). Durante restrição nutricional, o crescimento dos órgãos internos é afetado, ocorrendo uma redução no tamanho dos mesmos, principalmente fígado e intestinos, sendo estes, mais afetado do que o crescimento do animal como um todo (ALVES, 2003).

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3 MATERIAL E MÉTODOS

A terminação dos animais em confinamento foi realizada na fazenda São Pedro, localizada na cidade de Pedro Avelino, no estado do Rio Grande do Norte. Foram utilizados 24 cordeiros machos, sem padrão racial definido, não castrados, com peso corporal inicial médio (PC) de 20,9 ± 1,0 Kg e com idade de seis meses. Os animais foram pesados, identificados, vermifugados e vacinados segundo o calendário da região. Posteriormente, os animais foram distribuídos em três baias coletivas de 29 m2 cada, com piso cimentado, dispondo de uma área coberta e uma outra área com solário, providas de comedouro linear (0,25 m/animal), saleiros e bebedouros coletivos. A utilização dos animais deste estudo recebeu o aval da Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA, com o protocolo de número 23091.002579/2016-21, aprovado em 16/03/2016.

A porção concentrada da dieta era composta de 85% de milho grão inteiro e 15% de suplemento comercial peletizado, com função protéica-mineral-vitamínica, utilizando-se três diferentes proporções de concentrado:volumoso 100, 80 e 60%. O volumoso ofertado aos animais foi o feno de tifton (Cynodon sp.). A composição dos ingredientes e das dietas, estão descritas na tabela 1.

Tabela 1. Composição química dos ingredientes e das dietas testadas na terminação de cordeiros. Dietas Nutrientes g/Kg MS Concentrado (85% milho+15% de suplemento4) Feno de tifton 100 80:20 60:40 Matéria seca 89,14 92,4 89,14 89,79 90,1 Matéria mineral 8,04 5,8 8,04 7,59 7,46 Proteína bruta 16,35 9,3 16,35 14,98 12,21 Extrato etéreo 2,97 1,25 2,97 2,78 2,58 FDN1 36,91 77,2 36,91 44,96 54,5 FDA2 7,06 46,6 7,06 14,98 23,15 Hemicelulose 29,85 30,6 29,85 29,98 31,35 Carboidratos totais 72,51 83,0 72,51 73,6 75,6

Carboidratos não fibrosos 35,60 21,7 35,60 28,48 22,78

Lignina 2,16 8,3 2,16 3,32 4,70

Celulose 4,91 38,3 4,91 11,66 18,45

NDT3 71,48 60,95 71,48 71,19 72,1

Energia digestível (Mcal/kg) 3,15 2,68 3,15 3,13 3,17

MS: Matéria seca, 1FDN: Fibra insolúvel em detergente neutro,2FDA: Fibra insolúvel em detergente

ácido,3NDT: Nutrientes digestíveis totais. 4Ingredientes do suplemento comercial, segundo

informações do fabricante: farelo de soja, milho moído, farelo de trigo, farelo de glúten moído, farelo de arroz, casca de soja moída, melaço, calcário, cloreto de sódio, sulfato de ferro, monóxido de manganês, sulfato de zinco, iodato de cálcio, sulfato de cobalto, selenito de sódio, vit. A, vit. D3, vit E, cloreto de amônio, propionato de amônio, monensina sódica.

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Foram adotados 10 dias de adaptação dos animais as instalações e a dieta, que foi formulada de acordo com as exigências preconizadas pelo NRC (1985), seguido por 42 dias de coleta de dados, totalizando um período experimental de 52 dias. A alimentação foi ofertada às 6, 12 e 18 horas ad libitum, com controle diário pelo método oferta/sobra, permitindo uma sobra diária de 10%. Os animais tinham livre acesso a alimentação, à água e ao sal mineral.

Ao final do período experimental, os animais foram abatidos respeitando-se os procedimentos que caracterizam o abate humanitário, de acordo com as exigências do Ministério da Agricultura (RISPOA, 1997). Para isso, os animais foram submetidos a 16 horas de dieta hídrica, pesados em seguida para obtenção do peso corporal ao abate (PCA). A insensibilização foi realizada por concussão cerebral, seguindo-se a sangria através da secção das artérias e veias jugulares, logo após foi efetuada a esfola, evisceração e retirada da cabeça e das extremidades dos membros.

Foram considerados para esse trabalho os pesos dos componentes não integrantes da carcaça, tais como: pele, patas, cabeça, sangue, rins, coração, pulmão, pâncreas, baço, fígado, trato gastrointestinal (TGI). Para obtenção do peso do TGI, constituído pelo rúmen, reticulo, omaso, abomaso, intestino delgado e grosso, este foi pesado cheio e vazio e, após esvaziamento completo e lavagem, obteve-se por diferença o conteúdo do TGI. Para estabelecimento da relação percentual de rendimento da buchada, foram considerados os pesos dos rins, fígado, coração, pulmão e TGI ajustados para o PCA.

Para a análise estatística, foi utilizado o pacote estatístico SAS (2004) e, os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de significância.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Não houve efeito significativo (P>0,05) das dietas sobre o consumo, ganho de peso total e peso de abate, inferindo-se que a utilização da dieta de alto grão na terminação de cordeiros, nas proporções utilizadas neste trabalho, mantém as características nutricionais adequadas, capazes de atender as exigências dos animais. O consumo de matéria seca preconizados pelo NRC (1985) varia de 1,0 a 1,3 Kg/dia, resultados inferiores para esta variável foram obtidos neste trabalho, apesar disso o menor consumo não comprometeu o desempenho dos animais, tendo em vista que apesar dos animais desse estudo não terem raça definida, obteve-se resultados satisfatórios para ganho de peso, podendo o menor consumo ser considerado uma vantagem, permitindo um menor gasto com alimentação. Com relação aos pesos absolutos dos subprodutos, pele, coração, pulmão, baço, pâncreas e TGI, houve efeito significativo entre os tratamentos. Para os outros subprodutos do abate, não foi observado influência da dieta, assemelhando-se seus resultados aos relatados por Tonetto et al. (2004) para patas e sangue e Moreno et al. (2014) e Lima Júnior, et al. (2015) para cabeça e rins. Os valores dos pesos absolutos dos órgãos e vísceras estão expostos na tabela 2.

Tabela 2. Peso inicial, consumo, ganho de peso, peso de abate, pesos dos componentes não-carcaça e rendimento de buchada em relação ao PCA de cordeiros alimentados com dietas de alto grão.

Variáveis Proporção de concentrado % CV³

100 80 60 Peso inicial¹ 21,0 20,9 20,9 2,7 Consumo² 0,675 0,592 0,523 23,54 Ganho de peso¹ 12,7 10,7 10,9 2,3 Peso de abate¹ 33,7 31,6 31,8 3,6 Pele¹ 2,175ª 2,075ab 1,887b 10,55 Patas¹ 0,737 0,724 0,750 11,56 Cabeça¹ 1,562 1,762 1,625 11,16 Sangue¹ 1,325 1,237 1,208 10,53 Rins¹ 0,065 0,076 0,072 14,80 Coração¹ 0,080ª 0,084ab 0,066b 13,27 Pulmão¹ 0,274b 0,376a 0,349a 13,38 Baço¹ 0,061ab 0,050b 0,069a 21,13 Fígado¹ 0,330 0,355 0,377 13,88 Pâncreas¹ 0,044b 0,080ª 0,075ª 13,12 Trato gastrointestinal¹ 2,062b 2,662ª 2,862ª 13,41 Conteúdo gastrointestinal¹ 4,045c 5,388b 6,432ª 11,55

Rendimento de buchada (%) 12,79b 15,64b 15,88a 13,75

¹kg; ²kg de MS; ³%.

a,b,c Médias na mesma linha, seguidas de letras distintas diferem entre si pelo teste de Tukey, ao nível

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A pele é o órgão de maior elasticidade, crescendo na mesma intensidade que o corpo vazio do animal (OSÓRIO et al., 2001; GARCIA, et al. 2014), encontrando-se na literatura os menores peso de tal componente associado aos menores pesos de carcaça, como constatado por Hermes et al. (2015), sendo influenciado de forma indireta pela alimentação fornecida. Esta condição pode explicar a diferença entre os tratamentos, obtendo-se o maior peso em kg de pele nas dietas com maior proporção de concentrado, onde se observou um maior ganho de peso e maior PCA.

Era esperado que um aumento na proporção de concentrado da dieta ocasionasse um incremento no peso do fígado, devido ao processo de metabolização do conteúdo energético e outros nutrientes, o que não foi observado no presente estudo, podendo se depreender, que isto se deve a similaridade entre as três dietas em relação ao nível energético.

O coração e o pulmão, como descrito por Ferreira et al. (2000), Santos et al. (2005) e Alves et al. (2002) são órgãos que não tem os seus valores de rendimento afetados por questões relacionadas a dieta, porém, neste trabalho, observou-se que ao elevar a proporção de concentrado, ocasionou-se um aumento no peso do coração, o mesmo foi relatado por Clementino et al. (2007) que, ao avaliar diferentes níveis (30, 45, 60 e 75%) de concentrado na ração para cordeiros confinados, observaram aumento de peso médio desse órgão com a elevação do teor de concentrado. Já para o pulmão e pâncreas, os maiores pesos foram verificados com a diminuição no nível de concentrado. Resultados opostos foram encontrados por Medeiros et al. (2008), que ao comparar o efeito de duas relações de volumo: concentrado (40:60 e 60:40) sobre os componentes não-carcaça de ovinos Morada Nova, não observaram diferença quanto ao peso do coração, pulmões, baço, pâncreas, ratificando a literatura pertinente, que afirma que o desenvolvimento desses órgãos está mais relacionado ao peso corporal e à maturidade dos animais do que com a alimentação (MORENO et al., 2011).

Obteve-se diferença entre os tratamentos para peso absoluto de trato gastrointestinal, destacando-se a dieta com menor proporção de concentrado, maior teor de fibra, corroborando com Santos et al. (2005), que explica que um maior tempo de retenção do alimento no rúmem, ocasiona um maior desenvolvimento deste, isto ocorre, normalmente, em dietas que apresentam maiores teores de fibra. O mesmo foi observado por Medeiros et al. (2008), que relataram maior TGI nos tratamentos com maior quantidade de volumoso na dieta. O aumento no teor de fibra da dieta bem como o tamanho de partícula do alimento, explica também o maior volume do conteúdo gastrointestinal dos animais da dieta 60:40, fato, também, observado por Carvalho et al. (2017), que ao trabalhar com diferentes níveis de substituição de silagem de sorgo por resíduo úmido de cervejaria (0, 33, 66, 100%) na dieta de ovinos e

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sua influência no rendimento de componentes não carcaça, obteve diminuição linear com os níveis de substituição das dietas, concluindo, que está diferença foi ocasionada pela diminuição da proporção de FDA e, possivelmente, pelo aumento da digestibilidade à medida que se incrementava a proporção do resíduo, além do fato de que o menor tamanho de partícula do resíduo em relação à silagem de sorgo, provavelmente influenciou à taxa de passagem do alimento volumoso utilizado, contribuindo para estes resultados.

A buchada é composta em sua maior parte por vísceras, em torno de 40% do seu peso total, sendo o rúmen e os intestinos os componentes mais representativos (SANTOS et al., 2008), explicando assim o maior rendimento de buchada no tratamento constituído por 60% de concentrado, tendo em vista que neste mesmo tratamento foi obtido o maior peso do TGI.

A literatura dispõe de alguns trabalhos referentes à avaliação do rendimento de buchada em ovinos. Esses valores variam de 17,74% até 20,13% em relação ao peso do animal ao abate (ALVES, 2002; COSTA et al., 2003; HONÓRIO, 2003), valores superiores aos obtidos com as dietas em avaliação nesse estudo. O aproveitamento dos órgãos e vísceras na confecção da “buchada” pode representar um aumento na lucratividade da produção, equivalente a 57,5% do valor da carcaça (COSTA et al., 2003).

No nordeste Brasileiro, os componentes comestíveis não carcaça são comercializados pela unidade animal, não sendo levado em consideração o peso individual de cada subproduto, principalmente por considerar a carcaça como principal unidade de comercialização (LIMA JÚNIO et al., 2015). Um estímulo ao mercado de órgãos e vísceras, destacando e levando-se em consideração as particularidades de cada componente, proporcionaria um incremento no valor final da carcaça, sabendo-se que alguns desses produtos apresentam demanda maior pelos consumidores em detrimento de outros, como por exemplo, o fígado, o coração e rins, pois, são os mais atrativos e de fácil digestão, como destaca Delfa et al. (1991) e Hopkins (1981). Com a finalidade de adir valor aos componentes, o beneficiamento desses órgãos deve ser realizado, tendo como principal intuito tornar a atividade da ovinocultura mais rentável ao pequeno produtor, especialmente (POMPEU et al., 2013).

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5 CONCLUSÃO

Houve influência da dieta sobre o rendimento dos componentes não integrantes da carcaça. Obtendo-se resultados superiores na dieta 100% para pele e coração, destacando-se a dieta com 60% de concentrado para os pesos de pulmão, TGI e rendimento de buchada.

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