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CENTRO EDUCACIONAL SESC CIDADANIA

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Academic year: 2021

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I. REGRAS E PENALIDADES DO HANDEBOL

1. A área do goleiro e o goleiro

Somente o goleiro tem o direito de permanecer em sua área.

• Quando um jogador de quadra entrar na área de gol deve-se tomar as seguintes decisões:

a) tiro de meta, quando um jogador de quadra da equipe de posse de bola no ataque entrar na área de gol com a bola ou entrar sem a bola, mas ganhar vantagem ao fazê-lo.

b) tiro livre, quando um jogador de quadra da equipe defensora entrar na área de gol e ganhar vantagem, mas não impede uma clara chance de gol.

c) tiro de 7 metros, quando um jogador de quadra da equipe defensora entrar na área de gol e por isso impede uma clara chance de gol.

• Entrar na área de gol não será penalizado quando:

a) um jogador entrar na área de gol depois de jogar a bola, desde que isto não crie uma desvantagem para os adversários;

b) um jogador de uma das equipes entrar na área de gol sem a bola e não ganhar vantagem fazendo isto. É proibido a qualquer outro jogador tocar na bola que ali se encontrar, parada ou rolando ou mesmo com o próprio goleiro.

O goleiro pode sair da sua área e jogar como qualquer jogador, desde que não tenha a bola em seu poder no momento da saída da área.

Fora de sua área, o goleiro é considerado um jogador de quadra e está sujeito às mesmas regras que os demais. Pode voltar para a sua área a qualquer momento desde que esteja sem a bola.

O goleiro pode tocar a bola com qualquer parte do corpo, sempre que estiver numa tentativa de defesa, dentro de sua área de gol.

É permitido tocar a bola quando ela estiver no ar sobre a área de gol.

Se um jogador lançar a bola dentro de sua própria área de gol, as decisões a tomar devem ser as seguintes:

a) gol, se a bola entrar na baliza;

b) tiro livre, se a bola ficar dentro da área de gol ou se o goleiro tocar a bola e ela não entrar na baliza. c) tiro lateral, se a bola sair pela linha de fundo;

d) o jogo continua, se a bola passar através da área de gol e voltar para a área de jogo, sem ser tocada pelo goleiro.

2. Ao jogador é permitido:

• Utilizar braços e mãos para se apoderar da bola;

• Utilizar a mão aberta para tirar a bola do adversário (sem bater):

• Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele não esteja com a posse da bola.

3. As principais faltas do jogador são: • Agarrar, empurrar, segurar o adversário; • Invadir a área do goleiro;

• Usar os pés para apossar-se da bola ou defender-se;

CENTRO EDUCACIONAL SESC CIDADANIA

Prof. (a): Raquel Louredo

Apostila de

Educação Física

HANDEBOL – 3º Trimestre

Gozai a vossa bela saúde; só é jovem quem passa bem.” (Voltaire) ∞ ENSINO MÉDIO ∞

Aluno (a):

SÉRIE

TURMA

DATA:

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• Ficar com a bola na mão por mais de três segundos sem driblar; • Dar mais de três passos sem driblar a bola;

• Tirar a bola da mão do adversário;

• Jogar-se sobre a bola que se encontra rolando na área de jogo. 4. Tiro de Lateral

Quando a bola sai por uma das linhas laterais é sinalizado um tiro lateral. A bola será reposta em jogo por um jogador do time contrário a aquele que tocou por último na bola, colocando um ou os dois pés sobre a linha lateral, passando a bola para um companheiro. Se o jogador que cobra o lateral não colocar um pé sobre a linha lateral, o árbitro corrige-o.

No Handebol, para cobrar qualquer penalidade o jogador não pode tirar o pé de apoio do chão. 5. Tiro Livre

Na cobrança do tiro livre os jogadores da defesa podem ficar alinhados um ao lado do outro, com os braços levantados, formando uma barreira. Devem estar a uma distância igual ou superior a três metros em relação ao atacante com a bola.

O tiro livre é cobrado da linha de tiro livre quando a infração ocorre nas imediações da área de goleiro. Pode ser executado sem esperar a autorização do árbitro e a formação da barreira. Porém, se o árbitro apitar, o arremesso deverá ser executado dentro do tempo de 3 (três) segundos. Caso se esgote o tempo, será cobrado tiro livre pelo adversário.

Durante a execução do tiro livre, nenhum jogador da equipe que está de posse da bola poderá ficar entre a linha de gol e a linha de tiro livre. Além disso, ao jogador atacante não é permitido atirar a bola contra a barreira. O jogador poderá arremessar ao gol, por cima ou pelo lado da barreira, desde que não ameace a integridade física do adversário. Essas infrações são punidas com tiro livre.

O tiro livre é aplicado quando o jogador: • Toca a bola com os pés;

• Entra e sai irregularmente do campo; • Maneja a bola irregularmente;

• Comete infrações nas imediações da área de gol; • Agarra, empurra ou segura o adversário;

• Dá mais de três passos com a bola na mão sem driblá-la;

• Atira-se sobre a bola que está rolando colocando em risco a integridade física do adversário; • Soca a bola para tirá-la do adversário.

Infrações cometidas pelo goleiro também são punidas com tiro livre.

Quando as infrações não são cometidas nas imediações da área do goleiro o tiro livre é cobrado do local exato onde ocorreu a infração, porém continua valendo a regra de nenhum jogador da equipe que está de posse da bola ficar entre a linha de gol e a linha de tiro livre.

6. Tiro de Meta

O tiro de meta é cobrado quando um adversário arremessa à baliza e a bola sai pela linha de fundo, tocada ou não pelo goleiro. Somente o goleiro pode executar o tiro de meta.

O tiro de meta deve ser executado dentro da área de goleiro e durante o arremesso o goleiro, se quiser, pode tirar o pé de apoio do chão.

É válido o gol em consequência de um tiro de meta, de um tiro de lateral ou de um tiro de saída.

Quando um arremesso é desviado por um jogador adversário (exceto pelo goleiro) para a linha de fundo, o árbitro marca tiro de canto.

7. Tiro de Sete Metros

É marcado quando o adversário impede uma clara oportunidade de marcar gol cometendo uma falta sobre o adversário ou impedi o gol estando dentro da área do goleiro.

Como seu próprio nome diz, na cobrança dessa penalidade a bola é arremessada da linha de tiro de sete metros.

Orientações para sua execução:

• O tiro de sete metros deverá ser executado pelo jogador em até 3 (três) segundos;

• Após o apito do árbitro, o jogador não poderá bater a bola no chão. Se o fizer, o tiro será considerado cobrado;

• Na cobrança o jogador não poderá tirar o pé de apoio do chão, neste caso, será o pé que estiver na frente. No entanto, é permitida a queda do corpo para frente;

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• Se o jogador que cobrar o tiro de sete metros infringir qualquer uma das regras acima, a execução será invalidada e será cobrada um tiro livre contra a equipe do infrator;

• Na execução do tiro de sete metros, o goleiro pode movimentar-se livremente e avançar até 3 (três) metros de distância da linha de sete metros. Se na execução do tiro de sete metros o arremessador não marcar gol, devido a irregularidade da posição do goleiro, o tiro será repetido; • Os jogadores da equipe adversária não poderão ultrapassar a linha de tiro livre até que o tiro de

sete metros seja cobrado. Se isso acontecer, haverá repetição da cobrança do tiro de sete metros. 8. Substituições

O jogador reserva deve entrar na quadra pela zona de substituição. O reserva pode entrar sem avisar a mesa de controle, desde que o jogador a ser substituído já tenha abandonado a quadra.

Já a substituição do goleiro deve ser feita quando a equipe a que pertence estiver de posse da bola. Qualquer jogador poderá substituir o goleiro. O goleiro a ser substituído sai da quadra pela zona de substituição e o substituto entra na quadra pelo mesmo lugar.

Caso ocorra alguma irregularidade na substituição, a equipe infratora será penalizada. 9. Faltas e atitudes anti-desportivas

9:1 É permitido:

a) usar uma mão aberta para tirar a bola não dominada;

b) usar os braços flexionados para fazer contato corporal com um adversário, e desta maneira controlá-lo e acompanhá-controlá-lo;

c) usar o tronco para bloquear o adversário na luta pela posição. 9:2 Não é permitido:

a) arrancar ou golpear a bola que está nas mãos do adversário;

b) bloquear ou empurrar o adversário com braços, mãos ou pernas ou usar qualquer parte do corpo para deslocá-lo ou empurrá-lo para fora da posição, isto inclui o uso dos cotovelos;

c) agarrar um adversário (no corpo ou pelo uniforme), mesmo se permanecer livre para continuar o jogo;

d) saltar sobre um adversário.

As penalidades do handebol são aplicadas progressivamente: começando com uma advertência, seguindo com exclusões por 2 minutos e uma desqualificação.

I. UAdvertências

As infrações onde a ação é principalmente ou exclusivamente dirigida ao corpo do adversário devem implicar uma sanção disciplinar de advertência.

São ações passíveis de advertência (inicialmente verbal):

a) protestos contra as decisões dos árbitros, ou manifestações verbais e não verbais destinadas a causar uma decisão específica dos árbitros;

b) ofender um adversário ou companheiro de equipe usando palavras ou gestos, ou gritar com um adversário para distraí-lo;

c) atrasar a execução de um tiro do adversário ou não respeitar os 3 metros de distância ou de qualquer outra maneira;

d) por meio de “teatro”, enganar os árbitros com respeito às ações de um adversário ou exagerar o impacto de uma ação, para provocar um time-out ou uma sanção indevida ao adversário;

e) bloquear ativamente um passe ou um arremesso usando o pé ou a parte abaixo do joelho; os movimentos totalmente por reflexo, por exemplo mover as pernas para juntá-las, não devem ser sancionados;

f) invadir repetidamente a área de gol por razões táticas.

Para assinalar a advertência a um jogador o árbitro deve exibir claramente o cartão amarelo. II. UExclusão

A exclusão será sempre de dois minutos de jogo, durante os quais o jogador punido não poderá ser utilizado. Sua equipe só poderá ser completada depois de esgotado o tempo da punição.

Se um mesmo jogador for excluído por três vezes, será desqualificado automaticamente. Uma exclusão deve ser dada nos seguintes casos:

a) infrações cometidas com alta intensidade ou contra um adversário que está correndo em grande velocidade;

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c) infrações contra a cabeça, garganta ou pescoço; d) golpes fortes contra o tronco ou braço de arremesso;

e) tentar fazer com que o adversário perca o controle corporal (por exemplo, agarrar a perna ou pé de um adversário que está saltando);

f) correr ou saltar com grande velocidade sobre um adversário;

g) protestos, envolvendo gritos com gestos enérgicos ou comportamento provocativo;

h) quando houver uma decisão contra a equipe em posse e o jogador em poder da bola não deixá-la imediatamente disponível para o adversário ao soltá-la ou apoiá-la ao solo;

i) obstruir o acesso à bola que entrou na zona de substituições.

Em casos excepcionais a exclusão pode ser dada sem advertência prévia.

A exclusão é claramente anunciada ao jogador faltoso e ao secretário pelo gesto oficial: um braço elevado verticalmente com os dedos indicador e médio estendidos.

III. UDesqualificação

A desqualificação será dada nos seguintes casos: • Depois da terceira exclusão de um mesmo jogador;

• Um jogador que ataque um adversário de maneira tal que possa ser perigoso para sua saúde, deverá ser desqualificado. O especial perigo para a saúde do adversário surge da alta intensidade da infração ou do fato de que o adversário está completamente desprevenido e não pode, devido a isto, proteger a si mesmo perante a infração:

a) a real perda do controle corporal enquanto correndo ou saltando, ou durante uma ação de arremesso;

b) uma ação particularmente agressiva contra uma parte do corpo do adversário, especialmente, rosto, garganta ou pescoço (a intensidade do contato corporal);

c) a atitude imprudente demonstrada pelo jogador culpado quando comete a infração;

Para desqualificar um jogador ou um dirigente oficial, o árbitro deve mostrar claramente o cartão vermelho, após a interrupção do tempo de jogo, ao elemento punido.

A equipe cujo jogador tenha sido desqualificado jogará com um elemento a menos durante um período de dois minutos. Passado esse tempo, a equipe pode colocar na quadra o mesmo número de jogadores que tinha antes da desqualificação.

10. Algumas sinalizações da arbitragem

Duplo drible Tiro Lateral Tiro de meta Tiro livre Gol

NOVAS REGRAS DO HANDEBOL

Testadas no Mundial Júnior que aconteceu no Brasil, em 2015, as mudanças nas regras do handebol entraram em vigor no dia 1º de julho de 2016. Ao todo, foram cinco alterações no livro de regras da modalidade:

1. Goleiro-linha: A partir de agora, não será mais necessário que o sétimo jogador de linha venha do banco com o uniforme de goleiro para fazer uso da tática do goleiro-linha. Agora, as equipes poderão jogar com sete jogadores na linha e qualquer um dos atletas poderá sair, a qualquer instante, para que o goleiro retorne para a meta. Caso não haja tempo para que a troca aconteça, fica proibido que qualquer atleta de linha entre na área do goleiro para fazer sua função.

2. Jogo Passivo: Quando uma equipe não busca o ataque e a arbitragem reverte a posse de bola. Sempre muito subjetiva, ela agora foi regulamentada. O jogo passivo ficará definido quando o árbitro erguer a mão direita. A partir daí, o time que estiver no ataque poderá trocar até seis passes para definir a jogada. Se não o fizer, perderá a posse. A contagem não será zerada em caso de falta ou lançamento bloqueado.

3. Jogadores lesionados: Se a arbitragem entender que eles podem se levantar sozinhos e deixar a quadra, os mesmos terão que fazê-lo, sob pena de cartão amarelo ou dois minutos de suspensão. Eles só podem chamar os oficiais de equipe para dentro de quadra quando os árbitros liberarem. Ele será

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supervisionado pelo delegado do jogo e só pode voltar para a quadra depois do terceiro ataque do seu time. A medida visa impedir ações antidesportivas e a quebra do ritmo dos jogos.

4. Cartão azul: A Federação Internacional de handebol (IHF) também instituiu o cartão azul. Antes, só existia o cartão vermelho, dado ao jogador expulso da partida. Ele é desqualificado do jogo, mas pode retornar para o jogo seguinte caso não seja feito nenhum relatório sobre sua conduta. Agora, para tornar para o público as ações mais claras, o jogador pode receber um cartão azul depois do vermelho. Ele indica que haverá relatório sobre a sua conduta na partida e que ele pode ou não ser suspenso para o próximo duelo ou até desqualificado de todo o campeonato se for o entendimento.

5. Sanções aos times no último minuto de partida: A última alteração foi em relação as sanções que eram aplicadas no último minuto de jogo. Agora, elas só serão utilizadas nos últimos 30 segundos dos confrontos. A punição com cartão vermelho seguido de tiro de sete metros só irá acontecer quando a falta trouxer riscos à integridade física do jogador, e não será utilizada em qualquer falta.

II. OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O CÉREBRO

Não é segredo que a atividade física produz inúmeros benefícios para o corpo, mas agora a ciência reuniu provas suficientes para adicionar um novo e poderoso efeito à sua lista de ações positivas: o aprimoramento do cérebro. As mais recentes descobertas indicam que a prática regular de exercícios ajuda a pensar com mais clareza, melhora a memória e proporciona um grande ganho na aprendizagem. Novos estudos sugerem que as mudanças podem ser ainda maiores, alterando a própria estrutura do órgão ao incentivar o nascimento e o desenvolvimento de neurônios.

Essas conclusões são de uma ampla revisão de pesquisas que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos por uma das mais renomadas cientistas no campo da neurogênese, Henriette van Praag (Ph.D), do Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Henriette e seus colaboradores afirmam que há maior produção de neurônios e um aumento das substâncias que atuam na nutrição e desenvolvimento dessas células em animais submetidos a exercícios regulares. O trabalho foi publicado pela revista “Current Topics in Behavioral Neurosciences”. A cientista detectou ainda que o exercício aumenta a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões, a chamada neuroplasticidade. Em estudos com ressonância magnética feitos em indivíduos foi possível também observar que quem se exercita regularmente produz uma intensa atividade no hipocampo. Essa região cerebral está relacionada à memória e à aprendizagem, e lá estão armazenadas as células-tronco que darão origem aos novos neurônios.

As relações entre exercícios e cérebro estão no centro das atenções da neurociência por suas implicações imediatas e futuras na vida de milhares de pessoas. Há avanços em diversas frentes. Os cientistas comprovaram, por exemplo, que as vantagens começam com a elevação dos níveis de oxigenação e do fluxo sanguíneo no corpo como um todo. “Por si só essa mudança já melhora o funcionamento da memória e da concentração e previne o acidente vascular cerebral”, explica Gisele Sampaio Silva, gerente-médica do programa integrado de neurologia do Hospital Albert Einstein e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O incremento da circulação também estimula a comunicação mais eficiente entre os neurônios. A atividade física aumenta ainda a produção e a liberação de neurotransmissores. “Esses hormônios fabricados pelos neurônios atuam nas sinapses, a comunicação entre essas células”, explica Ricardo Arida, professor e pesquisador do Departamento de Fisiologia da Unifesp. Esses compostos participam da regulação de funções como memória, aprendizagem, emoções, sede, sono, fome, bem-estar, ansiedade e humor. O resultado é um reequilíbrio das quantidades dessas substâncias no cérebro, compensando déficits ou excessos, o que melhora o desempenho global do órgão.

Numerosos estudos estão focados na compreensão dos efeitos do exercício na proteína BDNF, uma espécie de tônico do surgimento, crescimento e especialização das células nervosas. Um trabalho -coordenado pelo neurofisiologista Arida, da Unifesp, mediu a concentração dessa proteína no sangue de atletas internacionais, de nacionais e de pessoas sedentárias. As conclusões, publicadas na revista “Neuroscience Bulletin”, revelaram que os atletas de mais alto nível tinham quantidades maiores do composto circulando no sangue. Uma das prerrogativas da proteína é melhorar a troca de mensagens entre os neurônios.

Crianças também podem vir a se beneficiar intelectualmente da atividade física, conforme sugerem dados colhidos pela Unifesp. Os pesquisadores analisaram as respostas de animais à ginástica logo após

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o desmame. “Nossos achados sugerem que fazer exercícios desde cedo ajuda a construir uma reserva neural que protege, inclusive, contra desordens cerebrais”, afirma Arida. Na Universidade de Darthmouth, em New Hampshire, o grupo do cientista David Bucci detectou diferenças nos resultados de quem começa a se exercitar na infância, na juventude ou mais tarde. “O exercício na fase de desenvolvimento do cérebro favorece a formação de uma rede neuronal mais densa e oferece mais apoio para funções como memória e aprendizagem”, disse o pesquisador.

Nos Estados Unidos, essas informações estão se traduzindo em mudanças no currículo das escolas. Um dos responsáveis por essa transformação é o neuropsiquiatra John Ratey, da Universidade de Harvard. Ele percorre o país para promover a adoção de programas de fitness voltados para o aprendizado. O pesquisador partiu nessa cruzada convencido por suas pesquisas e por casos como o dos alunos da Naperville Central High School, situada em um distrito de Chicago. Ali, os estudantes se reúnem na escola todas as manhãs antes das aulas, colocam seus frequencímetros (relógios que calculam a frequência cardíaca) e saem correndo em uma pista. “A ideia principal é que os jovens consigam praticar atividades como a corrida mantendo uma taxa entre 65% e 80% de sua frequência cardíaca máxima, mantendo-a estável nessa faixa por 20 a 40 minutos três vezes por semana”, disse Ratey., o pesquisador ofereceu um programa de apoio com atividades físicas a 24 jovens do Ensino Médio com sérios problemas disciplinares, baixa frequência às aulas e dificuldades de aprendizagem da escola Barrie Central. “Em seis meses a melhora foi notável”, disse o neuropsiquiatra.

Muitos estudos ainda são necessários para determinar, por exemplo, como surgem e por quanto tempo persistem as alterações induzidas pela ginástica. “Os primeiros efeitos podem ser sentidos após uma semana”, diz Arida, da Unifesp. A recomendação é que se façam três sessões de 20 a 30 minutos de exercícios aeróbios por semana, mas duas já produzem algum efeito. O entusiasmado pesquisador Ratey, de Harvard, tem sugerido aos professores de educação física que ofereçam sessões de ginástica duas vezes por dia, uma antes do início das aulas, e outra no final, para produzir dois momentos de pico na produção das substâncias que melhoram o desempenho. “Minha convicção é que o foco no condicionamento físico tem um papel essencial nas realizações acadêmicas dos alunos”, afirma ele.

Por hora, é consenso que a interrupção da atividade física cessa suas benesses. A avaliação de resultados de longo prazo, porém, está levando os especialistas a considerar a possibilidade de a prática persistente gerar mudanças estruturais no órgão. Pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostrou um aumento do tamanho do hipocampo (associado a aprendizagem e memória) em adultos saudáveis após um ano de atividade física moderada, levando a um aprimoramento da memória. “Os resultados desse estudo são interessantes porque mostram que exercícios feitos por adultos mais velhos e sedentários, mesmo que em pouca quantidade, podem levar a uma substancial melhora da saúde cerebral”, disse Art Kramer, um dos autores do trabalho realizado em conjunto com outras universidades.

Buscam-se também explicações para as respostas diferentes que o cérebro dá quando o corpo se exercita. A equipe do professor David Bucci revelou recentemente a presença de um gene que parece regular a intensidade da reação do órgão. A descoberta pode ser especialmente útil para ajudar a selecionar, no futuro, quem pode lucrar mais ao associar a atividade física ao tratamento de condições como depressão, a ansiedade e o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDHA). Essas aplicações estão sendo estudadas em centros como o Instituto Karolinska, na Suécia. “O exercício não só é eficiente no combate à depressão, como potencializa os efeitos dos medicamentos”, diz a neurocientista Astrid Bjornebekk. Ambos contribuem para a formação de novos neurônios em áreas no cérebro importantes para a memória e a capacidade de aprender e podem ser usados de maneira combinada. Em São Paulo, na Unifesp, o pesquisador Arida concluiu que a ginástica pode ajudar a reduzir pela metade as crises de epilepsia, doença tratada com medicamentos potentes e nem sempre eficazes. À luz dessas descobertas, o sedentarismo torna-se um fator de risco ainda mais perigoso.

• http://www.istoe.com.br/reportagens/239697_AUMENTE+O+PODER+DO+CEREBRO+COM+EXERCICIO

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• www.batebolando.com.br/conteudo/esportes/handebol/regras • Uwww.portalsaofrancisco.com.br/alfa/handebol/fases-da-defesa.phpU

Referências

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