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Monitoramento dos Impactos da Atividade de Dragagem Emergencial dos Berços de Atracação do Porto de Paranaguá.

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Administração dos Portos de

Paranaguá e Antonina – APPA

Monitoramento dos Impactos da

Atividade de Dragagem Emergencial

dos Berços de Atracação do Porto de

Paranaguá.

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SUMÁRIO

1. DADOS DO EMPREENDEDOR ... 1-9 2. DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RCA ... 2-11 2.1. Equipe Técnica ... 2-12 3. APRESENTAÇÃO ... 3-15 4. METODOLOGIAS DO MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE

DRAGAGEM DOS BERÇOS DE ATRACAÇÃO DO PORTO DE PARANAGUÁ .... 4-19 4.1. Área de Estudo – Malha Amostral ... 4-19 4.2. Coleta de Amostras e Mensuração de Parâmetros ... 4-25 4.2.1. Monitoramento das Concentrações de Turbidez – Pluma de

Turbidez ... 4-25 4.2.2. Qualidade das Águas e dos Sedimentos ... 4-26 4.2.3. Biota Aquática ... 4-32 4.3. Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela Obra de Dragagem ... 4-41 4.4. Programa de Monitoramento do Volume Dragado e do Lançamento

dos Sedimentos na Área de Descarte ... 4-42 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL ... 5-44 5.1. Monitoramento das Concentrações de Turbidez ... 5-44 5.2. Monitoramento das Águas e Sedimentos ... 5-57 5.2.1. Sedimentologia ... 5-57 5.2.2. Qualidade dos Sedimentos ... 5-60 5.2.3. Qualidade das Águas ... 5-68 5.3. Monitoramento da Biota Aquática ... 5-87 5.3.1. Comunidade Fitoplanctônica ... 5-87 5.3.2. Comunidade Zooplanctônica ... 5-95 5.3.3. Espécies dominantes... 5-100 5.3.4. Comunidade da Macrofauna Bentônica ... 5-101 5.4. Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela Obra de Dragagem ... 5-108 5.4.1. Quantitativo de Resíduos Gerados e Destinação Empregada... 5-111 5.5. Monitoramento do Volume Dragado e do Lançamento dos

Sedimentos na Área de Descarte ... 5-116 5.5.1. Descarte dos Sedimentos Dragados ... 5-117 6. ANÁLISE INTEGRADA DO MONITORAMENTO AMBIENTAL ... 6-123 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 7-132 8. ANEXOS ... 8-141

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Localização das estações de amostragem para o monitoramento da qualidade das águas e sedimentos. ... 4-22 Figura 2. Localização das estações de amostragem para o monitoramento da biota aquática... 4-23 Figura 3. Localização das estações de amostragem para o monitoramento das concentrações de turbidez. ... 4-24 Figura 4. Sonda multiparâmetro Horiba U 50, com detalhe para a sua utilização em campo na região do Porto de Paranaguá. ... 4-25 Figura 5. Garrafas amostradoras do tipo van Dorn, (A) garrafa em acrílico, (B) garrafa em aço inoxidável e (C) momento de coleta de amostra em superfície. ... 4-27 Figura 6. (A) recolhimento da amostra de água com a utilização de garrafa amostradora do tipo van Dorn e (B) armazenamento da amostra em frasco de coleta. ... 4-28 Figura 7. Acondicionamento das amostras em campo em caixa térmica refrigeradas com gelo. ... 4-29 Figura 8. Utilização de disco de Secchi para mensuração da transparência na coluna d’água. ... 4-30 Figura 9. Coleta de amostras de sedimento da superfície do leito com a utilização de busca fundo do tipo van Veen e armazenamento da amostras para análise química. ... 4-31 Figura 10. (A) arrasto da rede de plâncton e (B) rede de plâncton cônica com malha de 20 μm, utilizada para amostragem qualitativa de fitoplâncton. ... 4-32

Figura 11. Rede de plâncton com malha de 220 m de abertura. ... 4-36

Figura 12. Fluxômetro mecânico que é instalado no centro da boca da rede de plâncton. ... 4-36 Figura 13. Ilustração da coleta de amostras de sedimento para macrofauna bêntica de fundo inconsolidado. ... 4-39

Figura 14. Amostrador do tipo van Veen, com área amostras de 0,022 m2. .. 4-39

Figura 15. Triagem do material com auxílio de microscópio estereoscópico. .. 4-40 Figura 16. Distribuição dos valores de turbidez na região do Porto de Paranaguá, em momento de pré-dragagem. ... 5-47 Figura 17. Distribuição dos valores de turbidez na região do Porto de Paranaguá, durante a dragagem. ... 5-48 Figura 18. Distribuição dos valores de turbidez na região do Porto de Paranaguá, em momento pós-dragagem. ... 5-49 Figura 19. Distribuição dos valores de turbidez na área de despejo, em momento de pré-dragagem. ... 5-50 Figura 20. Distribuição dos valores de turbidez na área de despejo, durante a dragagem. ... 5-51 Figura 21. Distribuição dos valores de turbidez na área de despejo, em momento pós-dragagem. ... 5-52

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Figura 22. Média da turbidez junto ao fundo, nos três momentos amostrais, na região monitorada em frente ao Porto de Paranaguá. ... 5-53 Figura 23. Média da turbidez junto ao fundo, nos três momentos amostrais, na área de despejo dos sedimentos dragados nos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-54 Figura 24. Representação gráfica das alturas significativas de ondas, onde as colunas representam as alturas projetadas pelo modelo e a linha vermelha o registro das alturas ocorridas. Fonte: CPTEC/INPE, 2011. ... 5-55 Figura 25. Distribuição da direção e velocidade dos ventos entre os dias 17 e 22 de fevereiro de 2011 ... 5-55 Figura 26. Percentual de sedimentos arenosos em sedimentos superficiais, obtidos durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-57 Figura 27. Percentual de sedimentos sílticos em sedimentos superficiais, obtidos durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011 ... 5-58 Figura 28. Percentual de sedimentos sílticos em sedimentos superficiais, obtidos durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-59 Figura 29. Concentrações de Arsênio (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-62 Figura 30. Concentrações de Cádmio (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-62 Figura 31. Concentrações de Chumbo (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-63 Figura 32. Concentrações de Cobre (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-63 Figura 33. Concentrações de Mercúrio (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-64 Figura 34. Concentrações de Níquel (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-64 Figura 35. Concentrações de Níquel (mg/kg), nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos

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berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-65 Figura 36. Percentuais de Carbono Orgânico Total (%) nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-66 Figura 37. Concentrações de Nitrogênio Total (mg/kg) nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-67 Figura 38. Concentrações de Fósforo Total (mg/kg) nas amostras de sedimentos, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011. ... 5-67 Figura 39. Concentrações de Chumbo (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-77 Figura 40. Concentrações de Cádmio (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-78 Figura 41. Concentrações de Níquel (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-78 Figura 42. Concentrações de Arsênio (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-79 Figura 43. Concentrações de Mercúrio (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-80 Figura 44. Concentrações de Boro (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-81 Figura 45. Concentrações de Zinco (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-83 Figura 46. Concentrações de Oxigênio Dissolvido (mg/L) nas amostras de água em superfície, meio e fundo, obtidas durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-86 Figura 47. Densidade total e riqueza específica das microalgas, na área dragada, nos três momentos amostrais. ... 5-93 Figura 48. Densidade total e riqueza específica das microalgas, na área de despejo dos sedimentos dragados, nos três momentos amostrais. ... 5-93 Figura 49. Abundância relativa das classes de microalgas observadas, na área de dragagem e área de despejo dos sedimentos dragagdos nos berços de atracação do Porto de Pranaguá, nos três momentos amostrais. ... 5-94 Figura 50. Abundância relativa das classes de microalgas, observadas na área de despejo, nos três momentos amostrais. ... 5-94

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Figura 51. Abundância relativa das classes de microalgas, observadas na área de dragagem, nos três momentos amostrais. ... 5-95

Figura 52. Valores de densidade média (org.m-3) do zooplâncton, nas áreas

de despejo e dragagem, nos três momentos amostrais (pré, durante e pós-dragagem). ... 5-98 Figura 53. Abundância relativa (%) dos grupos zooplanctônicos, nas áreas de dragagem e de despejo, nos três momentos amostrais. ... 5-99 Figura 54. Abundância relativa (%) de Decapoda durante o monitoramento ambiental da dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. .... 5-100 Figura 55. Organismos dominantes na área de estudo, sendo (A) Polychaeta da família Spionidae e (B) Custráceo da ordem Amphipoda. ... 5-102 Figura 56. Número médio de taxa (± erro padrão), nas áreas de dragagem e despejo, para os três momentos amostrais. ... 5-103 Figura 57. Densidade média (± erro padrão), nas áreas de dragagem e despejo, para os três momentos amostrais. ... 5-104 Figura 58. Análise de ordenação da macrofauna bêntica entre as áreas de estudos (área de dragagem e área de despejo) para os três momentos amostrais (pré, durante e pós-dragagem). ... 5-105 Figura 59. Gráfico de ordenação por similaridade e densidade da família Spionidae. ... 5-105 Figura 60. Distribuição da taxa total ao longo da obra de dragagem na área de despejo, com detalhe para o aumento significativo de Spionidae no pós-dragagem... 5-107 Figura 61. Vista de contentores para armazenamento de resíduos sólidos dispostos na ponte de comando da draga. ... 5-108 Figura 62. Caçambas dispostas sobre o convés da draga onde os resíduos sólidos gerados pela tripulação da embarcação eram armazenados. ... 5-109 Figura 63. Registro de tripulante da draga executando a limpeza da boca de dragagem, onde é possível observar os resíduos retidos no sistema. ... 5-110 Figura 64. Armazenamento dos resíduos, oriundos da dragagem, retidos pelo sistema de contenção. ... 5-110 Figura 65. Vista dos resíduos recolhidos durante a dragagem. ... 5-111 Figura 66. Operação de transbordo de resíduos da draga para o cais do Porto de Paranaguá. ... 5-112 Figura 67. Transbordo dos resíduos gerados pela tripulação da draga, entre as caçambas da Van Oord e as caçambas da empresa contratada para o transporte ao destino final. ... 5-112 Figura 68. Caçambas de propriedade da APPA, onde foram armazenados os resíduos gerados pela dragagem. ... 5-113 Figura 69. Ponte de comando da draga (A), onde se observa o draguista operando os braços de dragagem sob o controle do posicionamento (B). .... 5-116 Figura 70. (A) Painel de controle do posicionamento do braço de dragagem de bombordo; (B) painel de controle do posicionamento do braço de dragagem de boreste e (C) painel de controle do posicionamento em relação à cota (profundidade) da dragagem. ... 5-117 Figura 71. Localização dos pontos de despejo dos sedimentos dragados na área de descarte. ... 5-119

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Figura 72. Localização dos pontos de despejo dos sedimentos dragados, em detalhe com, a delimitação da área de descarte. ... 5-120 Figura 73. Comportamento da transparência na área de dragagem, antes, durante e após a execução das obras... 6-124 Figura 74. Comportamento da transparência na área de despejo, antes, durante e após o lançamento do material dragado... 6-125 Figura 75. Canal que desemboca na região do Rocio, próximo do ponto #060. ... 6-127 Figura 76. Variação da concentração de zinco (mg/L) na coluna d’água dos pontos amostrais localizados no setor mediano do eixo leste-oeste do Complexo Estuarino de Paranaguá. Fonte: EIA TCP, 2010. ... 6-129

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Localização geográfica das estações de amostragem de águas e sedimentos no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 4-19 Tabela 2. Localização geográfica das estações de amostragem da biota aquática no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 4-19 Tabela 3. Localização geográfica dos pontos onde foram mensuradas as concentrações de turbidez ao longo dos transects no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 4-20 Tabela 4. Planilha com os registros de campo durante as amostragens de plâncton, no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 4-35 Tabela 5. Valores de turbidez (NTU) obtidos nos pontos dos transects, na área do entorno do Porto de Paranaguá, nos três momentos amostrais. ... 5-45 Tabela 6. Valores de turbidez (NTU) obtidos nos pontos dos transects, na área de despejo dos sedimentos, nos três momentos amostrais. ... 5-46 Tabela 7. Resultados das concentrações de metais e Arsênio em amostras de sedimentos coletadas durante o monitoramento ambiental da dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-61 Tabela 8. Concentrações de Carbono Orgânico Total, Nitrogênio e Fósforo totais, em amostras de sedimentos coletadas durante o monitoramento ambiental da dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-65 Tabela 9. Planilha com os registros de campo durante as amostragens de água na área do Porto, no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-69 Tabela 10. Planilha com os registros de campo durante as amostragens de água na área de despejo, no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-70 Tabela 11. Resultados das concentrações de metais e Arsênio em amostras de água coletadas durante o monitoramento ambiental da dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-72

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Tabela 12. Resultados das concentrações de HPA’s em amostras de água, no momento pré-dragagem. ... 5-74 Tabela 13. Resultados das concentrações de HPA’s em amostras de água, durante a dragagem.. ... 5-75 Tabela 14. Resultados das concentrações de HPA’s em amostras de água, no momento pós-dragagem. ... 5-76 Tabela 15. Dados brutos das análises quali-quantitativas das amostras fitoplanctônicas coletadas no monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-91

Tabela 16. Valores de densidade (org.m-3) do zooplâncton por área amostral

(área de despejo e área de dragagem), nos três momentos amostrais (pré, durante e pós-dragagem). ... 5-95 Tabela 17. Composição da macrofauna bentônica, nas áreas de dragagem e despejo, durante o monitoramento ambiental da dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-102 Tabela 18. Resumo dos resíduos sólidos gerados na atividade de dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá e seu gerenciamento. ... 5-114 Tabela 19. Localização geográfica dos pontos de descarte dos sedimentos dragados nos berços de atracação do Porto de Paranaguá. ... 5-121

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DADOS DO

EMPREENDEDOR

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1. DADOS DO EMPREENDEDOR

Razão Social: Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina - APPA CNPJ: 79.621.439/0001-91

Cadastro Técnico Federal – IBAMA: 1003344

Endereço: Av. Ayrton Senna da Silva, 161, Dom Pedro II, Paranaguá/PR CEP: 82303-800

Telefone: (41) 3420-1100

Home page: www.appa.pr.gov.br

Representante legal: Airton Vidal Maron Cargo/função: Superintendente

Correspondência eletrônica: superintendencia@appa.pr.gov.br

Pessoa de Contato: Ricardo T. R. de Castilho Pereira Cargo/função: Coordenador do Núcleo Ambiental Telefone: (41) 3420-1367

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DADOS DA EMPRESA

RESPONSÁVEL

PELO RELATÓRIO

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2. DADOS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RCA

Razão Social: ACQUAPLAN Tecnologia e Consultoria Ambiental Ltda. CNPJ: 06.326.419/0001-14

Cadastro Técnico Federal – IBAMA: 658878 Registro CREA-SC: 074560-2

Registro CRBio: 00473-01-03

Registro Marinha do Brasil – CHM: 217

Endereço: Av. Rui Barbosa, 372, apto. 03, Praia dos Amores, Balneário Camboriú/SC – CEP: 88331-510

Telefone: (47) 3366-1400

e-mail: acquaplan@acquaplan.net Home page: www.acquaplan.net

(13)

2.1. Equipe Técnica

Nome Formação Área de atuação Registro IBAMA Profissional Registro

Vinicius Dalla Rosa

Coelho, BSc. Eng°. Ambiental Coordenação Geral 610896 078574-9 CREA-SC

Fernando Luiz Diehl, MSc. Oceanógrafo Revisão Geral 198583 AOCEANO 104

Sergio Antonio Netto, Dr. Oceanógrafo Macrofauna Bêntica Monitoramento da 903127 AOCEANO 0234

Isabel Cristina Pellens,

MSc. Oceanógrafa

Monitoramento da Qualidade das Águas

e dos Sedimentos / Sedimentologia 352318 AOCEANO 1375 Ludmilla ad’Vinculla Veado, MSc. Oceanógrafa Monitoramento das Comunidades Zooplanctônicas 469312 AOCEANO 1417 Márcio da Silva Tamanaha, MSc. Oceanógrafo Monitoramento das Comunidades Fitoplanctônicas 221402 AOCEANO 0528

Evandro Oscar Mafra,

BSc. Biólogo Atividades de Campo e Revisão do Meio Biótico 1719488 CRBio 41672-07/D

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Nome Formação Área de atuação Registro IBAMA Profissional Registro

Glaucio Vintem, MSc. Oceanógrafo Observador de Bordo Coordenação do 898644 AOCEANO 1919

Gil Anderson Reiser, BSc. Oceanógrafo Atividades de Campo 778261 AOCEANO 1228

Martin Homechin Junior,

BSc. Eng°. Ambiental Atividades de Campo 1509626

CREA-SC 079803-6

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APRESENTAÇÃO

(16)

3. APRESENTAÇÃO

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA enfrentava, até o final de 2010, um situação crítica quanto às atividades operacionais nos berços de atracação do Porto de Paranaguá, em decorrência dos intensos processos de assoreamento nesta região. Tal situação estava sendo observada pela Autoridade Marítima local, representada pela Capitania dos Portos do Paraná, que oficialmente alertou a APPA da avançada redução de calados.

Assim, a APPA, em diversas audiências com o IBAMA, solicitou deste Instituto a emissão de Termo de Referência para a elaboração de um estudo específico das atividades de dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. Em 29 de setembro de 2010 foi encaminhado à APPA o documento intitulado: “Roteiro

para Elaboração do Plano de Dragagem”. A partir deste roteiro foi elaborado o

referido Plano de Dragagem, sendo este encaminhado ao IBAMA no dia 05 de outubro de 2010, através do ofício número 659/2010-APPA (protocolo n° 02001.031248/2010-18).

Tal documento foi então analisado pela equipe técnica da Coordenação de Transportes – COTRA (COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA) a qual, em 17 de dezembro do mesmo ano, emitiu o Parecer N° 212/2010 – COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA, embasando a emissão da Licença de Operação N° 985/2010, datada de

21/12/2010, através da qual autorizava a dragagem emergencial de 110.000 m3

de sedimentos para manutenção da profundidade dos berços de atracação do Porto de Paranaguá.

Tal licença possui as seguintes condicionantes específicas:

 As datas de início e fim das obras, incluindo paralisações, devem ser

comunicadas à DILIC/IBAMA.

 Implementar o Programa de Monitoramento dos Impactos da Atividade de

Dragagem, como proposto no Plano de Dragagem, composto pelos seguintes subprogramas:

o Monitoramento da Qualidade das Águas e dos Sedimentos, incluindo o acompanhamento da pluma de material em suspensão;

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o Monitoramento da Biota Aquática.

 Implementar o Plano de Controle Ambiental da Atividade de Dragagem,

como proposto no Plano de Dragagem, composto pelos seguintes subprogramas:

o Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela Obra de Dragagem;

o Monitoramento do Volume Dragado e do Lançamento dos Sedimentos na Área de Descarte.

 A draga contratada deve possuir tecnologias ambientalmente corretas, que

visem minimizar a geração de pluma de turbidez.

 Apresentar, 30 dias após o término da dragagem, relatório final da

atividade, com totalização do volume dragado e mapa batimétrico detalhado das áreas de dragagem e descarte.

De posse da LAO N° 985/2010, a APPA buscou no mercado prestadores de serviço capacitados para a execução da referida obra, assim como prestadores de serviços para a execução do monitoramento ambiental condicionante. Neste sentido, contratou a empresa Van Oord, que deslocou draga HAM 309 para a execução da dragagem, e a empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental Ltda. para a execução do monitoramento ambiental.

Após as contratações, a Acquaplan, em face da execução do monitoramento da biota aquática, encaminhou à Coordenação Geral de Autorização de Uso e Gestão de Fauna e Recursos Pesqueiros – CGFAP do IBAMA, no dia 03 de janeiro de 2011, o Plano de Amostragem e demais documentos, requerendo a devida Autorização para Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico. O documento foi emitido sob nº 006/2011 – CGFAP/IBAMA, em 10 de janeiro de 2011.

Diante destas informações, no dia 12 e janeiro de 2011, foi encaminhado à Coordenação de Transportes – COTRA (COTRA/CGTMO/DILIC/IBAMA), ofício sob protocolo número 02001.003232/2011-04, informando da emissão da autorização de coleta por parte da CGFAP/IBAMA e do início dos monitoramentos ambientais, iniciado no dia 16 de janeiro de 2011.

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O monitoramento ambiental contratado pela APPA para ser executado pela Acquaplan, contemplou a coleta de amostras (águas, sedimentos e biota aquática) e mensuração de parâmetros in situ em três etapas, que foram:

i. Pré-dragagem: Coleta de amostras e mensuração de parâmetros entre os dias 16 e 19 de janeiro de 2011;

ii. Durante a dragagem: Coleta de amostras e mensuração de parâmetros entre os dias 02 e 05 de fevereiro de 2011; e,

iii. Pós-dragagem: Coleta de amostras e mensuração de parâmetros entre os dias 17 e 22 de fevereiro de 2011.

Além destas atividades, houve o acompanhamento da dragagem, com a presença de um profissional (Oceanógrafo) observador de bordo, durante toda a obra, que iniciou no dia 31 de janeiro e terminou no dia 10 de fevereiro de 2011. Este profissional desempenhou a função de acompanhamento e verificação das áreas de dragagem e despejo, verificação dos sistemas de controle ambiental da draga e registro do gerenciamento dos resíduos da atividade.

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METODOLOGIA DO

MONITORAMENTO AMBIENTAL

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4. METODOLOGIAS DO MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE DE DRAGAGEM DOS BERÇOS DE ATRACAÇÃO DO PORTO DE PARANAGUÁ 4.1. Área de Estudo – Malha Amostral

As malhas amostrais para os monitoramentos ambientais da qualidade das águas, sedimentos e biota aquática da atividade de dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, estão apresentadas na Figura 1, Figura 2 e Figura 3.

A localização das estações de amostragem é apresentada na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3 abaixo.

Tabela 1. Localização geográfica das estações de amostragem de águas e sedimentos no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. Estação Amostral Localização (UTM)1 N E # 001 786647 7158148 # 002 787797 7157128 # 003 788788 7158148 # 004 787835 7159213 # 005 787769 7158110 # 042 751542 7177285 # 053 749993 7177579 # 060 748696 7177203

Tabela 2. Localização geográfica das estações de amostragem da biota aquática no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. Estação Amostral Localização (UTM) N E # 052 750195 7177130 # 002 787769 7158110

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Tabela 3. Localização geográfica dos pontos onde foram mensuradas as concentrações de turbidez ao longo dos transects no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá.

Estação

Amostral Referência Local de

Localização (UTM) N E #1 Porto 748533 7177933 #2 Porto 748915 7177486 #3 Porto 748926 7177711 #4 Porto 749339 7177899 #5 Porto 749335 7177681 #6 Porto 749328 7177459 #7 Porto 749328 7177237 #8 Porto 749710 7177192 #9 Porto 749721 7177872 #10 Porto 750123 7177872 #11 Porto 750130 7177654 #12 Porto 750543 7177260 #13 Porto 751365 7177360 #14 Porto 752523 7178143 #15 Porto 752557 7177925 #16 Porto 752580 7177734 #17 Porto 748126 7177755 #18 Porto 748118 7177544 #19 Porto 748131 7177944 #20 Porto 748527 7177746 #21 Porto 748519 7177532 #22 Porto 748115 7177354 #23 Porto 748511 7177324 #24 Porto 748934 7177925 #25 Porto 748905 7177278 #26 Porto 749716 7177424 #27 Porto 749718 7177639 #28 Porto 750134 7177431 #29 Porto 750135 7177203 #30 Porto 750541 7177480 #31 Porto 750535 7177694 #32 Porto 750528 7177917 #33 Porto 750914 7177960 #34 Porto 750935 7177734 #35 Porto 750950 7177524 #36 Porto 750968 7177311 #37 Porto 751355 7177577 #38 Porto 751343 7177789 #39 Porto 751330 7178020 #40 Porto 751728 7178059 #41 Porto 751756 7177836 #42 Porto 751771 7177635 #43 Porto 751792 7177423 #44 Porto 752188 7177460 #45 Porto 752170 7177678 #46 Porto 752152 7177885 #47 Porto 752135 7178096 #48 Porto 752610 7177505 #49 Área de Descarte 785087 7160819

(22)

Estação

Amostral Referência Local de

Localização (UTM) N E #50 Área de Descarte 786769 7160808 #51 Área de Descarte 788441 7160808 #52 Área de Descarte 790070 7160808 #53 Área de Descarte 790070 7158881 #54 Área de Descarte 788452 7158902 #55 Área de Descarte 786780 7158934 #56 Área de Descarte 785098 7158955 #57 Área de Descarte 785087 7157028 #58 Área de Descarte 786759 7157028 #59 Área de Descarte 788441 7157007 #60 Área de Descarte 790113 7157007 #64 Área de Descarte 790081 7155176 #63 Área de Descarte 788441 7155186 #62 Área de Descarte 786769 7155208 #61 Área de Descarte 785087 7155218 #68 Área de Descarte 785066 7153419 #67 Área de Descarte 786759 7153398 #66 Área de Descarte 788441 7153376 #65 Área de Descarte 790091 7153376

(23)
(24)

__________________________________________________________

(25)
(26)

4.2. Coleta de Amostras e Mensuração de Parâmetros

4.2.1. Monitoramento das Concentrações de Turbidez – Pluma de Turbidez

Para a mensuração das concentrações de turbidez foi utilizada uma sonda multiparâmetro marca Horiba, modelo U 50 (Figura 4). Em campo, a embarcação era posicionada sobre o ponto com a utilização de um GPS (Global Positioning

System), sendo então lançada a sonda à água com a utilização de um cabo guia

e lastro, aguardando a sua estabilização junto ao fundo, sendo então coletadas as informações em três níveis da coluna d’água (fundo, meio e superfície).

Os dados de turbidez mensurados foram registrados em campo no data logger da controladora da sonda, cabendo destacar que, em função do equipamento, foram ainda registrados os seguintes parâmetros: pH, salinidade, temperatura da água, condutividade, oxigênio dissolvido, sólidos totais dissolvidos, potencial de oxirredução e profundidade.

Figura 4. Sonda multiparâmetro Horiba U 50, com detalhe para a sua utilização em campo na região do Porto de Paranaguá.

A mensuração do parâmetro turbidez na área definida pelos transects (Figura 3), foi executada em três etapas, em duas situações de maré (enchente e vazante), sendo:

(27)

i. Pré-Dragagem: Executada entre os dias 16 e 19 de janeiro de 2011, sendo esta condição o cenário com ausência total de atividades de dragagem;

ii. Durante a Dragagem: Executada entre os dias 02 e 05 de fevereiro de

2011, sendo este o cenário em plena atividade de dragagem e com despejo de sedimentos na área de descarte; e,

iii. Pós-Dragagem: Executada entre os dias 17 e 22 de fevereiro de 2011,

sendo este o cenário uma semana após o término das atividades de dragagem.

4.2.2. Qualidade das Águas e dos Sedimentos

Para o monitoramento da qualidade das águas e dos sedimentos foram adotados os parâmetros indicados no Plano de Dragagem, que são:

a) Qualidade das águas:

 oxigênio dissolvido;  turbidez;  pH;  temperatura;  Condutividade;  salinidade;  transparência da água;

 metais pesados e Arsênio: arsênio (As), Boro (B) chumbo (Pb), cádmio

(Cd), zinco (Zn), mercúrio (Hg) e níquel (Ni);e,

 Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos - HPA’s.

b) Qualidade dos sedimentos:

 Granulometria – Sedimentologia;  Arsênio (As);  Mercúrio (Hg);  Níquel (Ni);  Zinco (Zn);  Cádmio (Cd);  Chumbo (Pb);  Cobre (Cu);  Fósforo Total;

 Carbono Orgânico Total – COT;

(28)

A coleta das amostras de águas e sedimentos foram realizadas em três momentos:

i. Pré-Dragagem: Executada entre os dias 16 e 18 de janeiro de 2011;

ii. Durante a Dragagem: Executada entre os dias 03 e 04 de fevereiro de

2011; e,

iii. Pós-Dragagem: Executada entre os dias 17 e 22 de fevereiro de 2011.

4.2.2.1. Procedimentos de Amostragem - Água

As amostras de água foram coletadas nas estações amostrais, em três níveis da coluna d’água (superfície, meio e fundo) com a utilização de duas garrafas amostradoras do tipo van Dorn (Figura 5 e Figura 6).

Figura 5. Garrafas amostradoras do tipo van Dorn, (A) garrafa em acrílico, (B) garrafa em aço inoxidável e (C) momento de coleta de amostra em superfície.

(29)

Figura 6. (A) recolhimento da amostra de água com a utilização de garrafa amostradora do tipo van Dorn e (B) armazenamento da amostra em frasco de coleta.

Os frascos utilizados na coleta das amostras de água foram fornecidos pelo laboratório contratado, sendo previamente preparados na sede da ACQUAPLAN. Este preparo consistiu na identificação por meio de etiquetas padronizadas com o nome da estação amostral, parâmetro a ser analisado, método de conservação e profundidade da amostra. Para tanto, foram rigorosamente observadas as recomendações técnicas quanto aos volumes, material do frasco e procedimentos de conservação, preconizadas nas normas técnicas NBR 9897/1987 e NBR 9898/1987, assim como recomendações repassadas pelo laboratório contratado para a realização das análises.

Após armazenamento no frasco de coleta, todas as amostras foram mantidas em caixa térmica, refrigerada com gelo (Figura 7).

(30)

Figura 7. Acondicionamento das amostras em campo em caixa térmica refrigeradas com gelo.

4.2.2.1.1. Mensuração de Parâmetros in situ

Em todas as estações amostrais houve a mensuração do potencial hidrogeniônico – pH, condutividade, turbidez, oxigênio dissolvido, temperatura, salinidade, Sólidos totais dissolvidos e potencial de óxido-redução, in situ, sendo utilizado para tal uma sonda multiparâmetro marca Horiba, modelo U 50 (Figura 4).

Os dados mensurados foram registrados em campo no data logger da controladora da sonda.

A transparência da coluna da água foi medida com a utilização de um disco de Secchi (Figura 8).

(31)

Figura 8. Utilização de disco de Secchi para mensuração da transparência na coluna d’água.

4.2.2.2. Procedimentos de Amostragem - Sedimentos

As amostras de sedimentos foram coletas em superfície do leito marinho, com a utilização de um busca fundo do tipo van Veen em aço inoxidável, com

capacidade de amostragem de 0,007 m3. Cada amostra foi acondicionada em

embalagem devidamente identificada com etiqueta constando a identificação da estação amostral, parâmetro a ser analisado, método de conservação e data (Figura 9).

(32)

Figura 9. Coleta de amostras de sedimento da superfície do leito com a utilização de busca fundo do tipo van Veen e armazenamento da amostras para análise química.

4.2.2.3. Encaminhamento das Amostras e Laboratório

Atento aos prazos de conservação das amostras determinados pela norma técnica NBR 9898/1987, assim como procedimentos repassados pelo laboratório contratado, todas as amostras foram fixadas com conservantes (as necessárias) e conservadas refrigeradas, sendo as amostras de sedimentos congeladas.

Assim, após o término das coletas em campo, as amostras foram enviadas ao laboratório por transportadora, em caixas térmicas refrigeradas com gelo.

As análises nas amostras de água e sedimentos foram realizadas nos laboratórios da empresa Bioensaios Análises e Consultoria Ambiental S/C Ltda., que possui os seguintes registros e acreditações:

 Cadastro Técnico Federal - IBAMA N 457836

 Certificado Registro do Conselho Regional de Química da 5ª Região n

000003172

 Certificado ISO/IEC 17025:2005, INMETRO n CRL 0227

 Certificado de Cadastro - FEPAM N 7/2006-DL

(33)

 Acreditação Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN – CORAD Matrícula 13955;

 Acreditação Ministério da Saúde – ANVISA – REBLAS – Habilitação ANALI-017 para análises de agrotóxicos, saneantes, fitoterápicos, águas e resíduos de agrotóxicos;

 Acreditação Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA;  Acreditação Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – Certificado de

Qualidade em Biossegurança – CQB Nº 209/2004; e,

 Acreditação Swiss Federal Office of Public Health - SFOPH – Certificação para TOX, MUT, PCT, ACC, ECT e ENF.

4.2.3. Biota Aquática

4.2.3.1. Subprograma de Monitoramento das Comunidades Fitoplanctônicas Para o monitoramento das comunidades fitoplanctônicas foram obtidas amostras para possibilitar a análise quali-quantitativas. As amostras qualitativas foram coletas através de arrastos horizontais sub-superficiais mantendo a rede dentro da zona fótica, em cada estação amostral, sendo utilizada uma rede de plâncton

cônica com malha de 20 m e 0,30m de diâmetro de boca (Figura 10).

Figura 10. (A) arrasto da rede de plâncton e (B) rede de plâncton cônica com malha de 20 μm, utilizada para amostragem qualitativa de fitoplâncton.

O conteúdo retido na rede foi então armazenado em frascos de polietileno e fixado com solução formol 4%.

(34)

Os arrastos tiveram seu tempo de duração padronizados em 2 (dois) minutos, assim como a velocidade da embarcação em 2 (dois) nós. Desta forma os arrastos tiveram uma distância percorrida de aproximadamente 123,5 metros. Além da padronização do esforço amostral, também foi padronizada a condição de maré para os três momentos amostrais, sendo coletadas as amostras na área de despejo sempre em condição de vazante de maré e no Porto de Paranaguá em condição de maré enchente.

Durante as amostragens parâmetros físico-químicos foram mensurados na coluna da água com a utilização de sonda multiparâmetros, sendo também registra a data, hora da coleta e condição da maré. Tais informações são apresentadas na Tabela 4.

As amostras para a análise quantitativa do fitoplâncton foram coletadas com o auxílio da garrafa amostradora do tipo van Dorn, sendo as amostras obtidas em sub-superfície (aproximadamente 0,30m), e acondicionadas em frascos de vidro âmbar com capacidade de 1000ml devidamente identificados e fixadas com solução Lugol.

4.2.3.1.1. Metodologia Analítica

As amostras qualitativas foram utilizadas para a identificação dos táxons. Para a identificação taxonômica foram utilizadas as seguintes bibliografias: Cupp (1943); Komarek & Fott (1983); Balech et al., (1984); Ricard (1987); Balech (1988); Tomas (1997); Cardoso (1998); Hallegraeff et al., (2003).

A análise quantitativa foi realizada em câmara de Sedgewick-Rafter (WOELKERLING et al., 1976), em 300 aumentos em microscópio Olympus, com contraste de fase.

A análise da estrutura da comunidade fitoplanctônica foi analisada através de:

i. Densidade (cél./L);

ii. Riqueza específica (somatório do número de espécies por amostra);

(35)

Calculada de acordo com Lobo & Leighton (1986) utilizando-se a seguinte fórmula:

Onde:

Pa – número de amostras em que a espécie X está presente P – número total de amostras analisadas

iv. Abundância relativa (%), onde,

Onde:

a – número de organismos da espécie P – número total de organismos na amostra

(36)

__________________________________________________________

Tabela 4. Planilha com os registros de campo durante as amostragens de plâncton, no monitoramento da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá.

Campanha Estação Nível Data Horário Maré Temp. (°C) pH Potencial

Óxido-Redução

Condut.

(mS/cm) Turbid. (NTU) (mg/L) OD (g/L) TDS (‰) Sal. Transp. (m)

Pr é-d ra g ag em #052 Superfície 18/01/2011 09:01:07 Enchente 28,55 8,85 134 30,5 6,19 4,97 18,6 18,9 1,37 Meio 18/01/2011 08:59:52 Enchente 28,54 8,76 129 34,5 13,7 4,61 21 21,7 Fundo 18/01/2011 08:58:32 Enchente 28,38 8,77 122 36,6 12,2 4,53 22,3 23,1 #002 Superfície 16/01/2011 15:54:16 Vazante 29,0 8,76 205 44,1 0 5,41 26,9 28,4 3,83 Meio 16/01/2011 15:51:32 Vazante 26,5 8,80 208 48,9 0 5,87 29,8 31,9 Fundo 16/01/2011 15:48:25 Vazante 23,3 8,82 212 49,9 0 6,64 30,4 32,6 D u ra n te D ra g ag em #052 Superfície 03/02/2011 11:34:57 Enchente 27,7 7,76 235 32,2 14,7 3,82 19,6 2,01 1,05 Meio 03/02/2011 11:33:54 Enchente 28,02 7,91 227 35 52,9 4,11 21,4 2,2 Fundo 03/02/2011 11:32:04 Enchente 28,11 7,90 225 35,5 628 3,84 21,7 2,24 #002 Superfície 04/02/2011 16:35:36 Vazante 27,46 8,04 259 46,8 0 5,3 28,5 3,04 4,70 Meio 04/02/2011 16:34:21 Vazante 26,38 8,04 257 48,2 0 5,56 29,4 3,15 Fundo 04/02/2011 16:33:05 Vazante 24,27 8,00 257 49,8 0,46 6,01 30,4 3,26 Pó s-d ra g ag em #052 Superfície 17/02/2011 14:33:14 Enchente 26,97 8,39 198 36,9 4,56 3,85 22,5 23,4 0,80 Meio 17/02/2011 14:32:11 Enchente 26,89 8,40 190 37,2 12,7 3,82 22,7 23,5 Fundo 17/02/2011 14:31:07 Enchente 26,87 8,38 178 37,2 110 3,97 22,7 23,5 #002 Superfície 22/02/2011 09:36:30 Vazante 28,3 8,19 157 48, 0 32,1 5,9 29 31,0 14,76 Meio 22/02/2011 09:35:16 Vazante 26,3 8,20 152 52,0 50,1 5,9 31 34,0 Fundo 22/02/2011 09:34:30 Vazante 24,6 8,21 165 48,0 77,1 6,3 31 34,0

(37)

4.2.3.2. Subprograma de Monitoramento das Comunidades Zooplanctônicas As amostras de zooplâncton foram obtidas mediante a realização de arrastos oblíquos na coluna da água, utilizando-se uma rede tipo WP-2 cilindro-cônica de 220 µm de tamanho de malha, 30 cm de diâmetro de boca e equipada com fluxômetro (marca General Oceanics, modelo 2030 – Series Mechanical

Flowmeters) (Figura 11 e Figura 12).

Os arrastos, que foram executados concomitantemente aos para coleta de amostras de fitoplâncton, tiveram seu tempo de duração padronizados em 2 (dois) minutos, assim como a velocidade da embarcação em 2 (dois) nós. Desta forma os arrastos tiveram uma distância percorrida de aproximadamente 123,5 metros. Além da padronização do esforço amostral, também foi padronizada a condição de maré para os três momentos amostrais, sendo coletadas as amostras na área de despejo sempre em condição de vazante de maré e no Porto de Paranaguá em condição de maré enchente.

As amostras assim obtidas foram imediatamente fixadas em solução de formaldeído a 4% neutralizado, para posterior análise em laboratório.

Figura 11. Rede de plâncton com malha de 220 m de abertura.

Figura 12. Fluxômetro mecânico que é instalado no centro da boca da rede de plâncton.

(38)

4.2.3.2.1. Metodologia Analítica

Em laboratório, as amostras do zooplâncton foram analisadas em câmaras do tipo Bogorov sob microscópio estereoscópico, após o fracionamento da amostra total em alíquotas que variaram de 5 a 10% do total (BOLTOVSKOY, 1981). A classificação ao menor nível taxonômico foi auxiliada pelo uso das referências de El Moor-Loureiro (1997); Infante (1988); Montú & Gloeden (1986), Boltovskoy (1981) e Reid (1985).

i. Freqüência de Ocorrência

Calculada pela fórmula:

Onde:

Fo = Freqüência de ocorrência (%);

Ta = Número de amostras contendo a espécie; TA = Número total de amostras.

Os resultados, em percentagem, foram agrupados no seguinte critério de classificação segundo Omori & Ikeda (1984):

> 80% - Muito frequente 40%+ 80% - Frequente 20%+ 40% - Pouco frequente

< 20% - Esporádico

ii. Densidade

O cálculo do número total de organismos (N) de cada táxon na amostra foi estimado utilizando-se a seguinte fórmula:

Onde:

N = Densidade (org./m3);

Vt = volume total da amostra; Vc = volume da subamostra;

(39)

O número total de organismos por unidade de volume (Nº.org./m3) foi obtido

segundo a fórmula:

Onde:

N = número total de cada táxon na amostra (org./ m3);

Vf = volume de água filtrado.

iii. Abundância Relativa

Calculada pela fórmula:

Onde:

Ar = abundância relativa (%);

N = número total de organismos de cada táxon na amostra; Na = número de organismos na amostra.

Os resultados foram apresentados em percentagem, sendo classificados nos seguintes grupos segundo Omori & Ikeda (1984):

> 70% - dominante 70% + 40% - abundante 40% + 10% - pouco abundante

< 10% - raro

iv. Riqueza

Este índice de informação da comunidade foi aplicado para o grande grupo Copepoda, identificado a nível específico conforme recomendado por Hughes (1978), que destaca a importância de se comparar diversidades usando o mesmo táxon. Nesta análise foi utilizado o índice de Riqueza de Margalef que descreve o número de unidades ponderado pela densidade dos organismos, sendo representada pela equação:

Onde:

(40)

S = Número total de espécies na amostra N = Número total de organismos na amostra

4.2.3.3. Subprograma de Monitoramento da Macrofauna Bêntica de Fundo Inconsolidado

Com o objetivo de se estabelecer um padrão confiável no monitoramento, foram obtidas triplicatas de cada amostra, utilizando para a coleta uma draga busca

fundo do tipo van Veen com área amostral 0,022 m2 (Figura 13 e Figura 14). As

amostras obtidas em cada estação de coleta foram acondicionadas em sacos plásticos identificados como o nome da estação amostral mais a seqüência de três letras “A”, “B” e “C”, formando assim a amostra em triplicata.

Figura 13. Ilustração da coleta de amostras de sedimento para macrofauna bêntica de fundo inconsolidado.

Figura 14. Amostrador do tipo van Veen, com área amostras de 0,022 m2.

As amostras foram fixadas com solução formalina 10% e, posteriormente, lavadas em jogo de peneiras com malha de 1 mm e 0,5 mm. O material retido nas peneiras foi acondicionado em frascos plásticos, etiquetados e conservados em álcool 70%. Sob microscópio estereoscópico (Figura 15), a fauna foi então separada dos detritos, identificada no menor nível taxonômico possível, e quantificada.

(41)

Figura 15. Triagem do material com auxílio de microscópio estereoscópico.

4.2.3.3.1. Metodologia Analítica

A significância da diferença no número taxa e a densidade da macrofauna

bentônica (convertidos para m2) foi avaliada através de uma análise de variância

(ANOVA). Métodos estatísticos multivariados seguiram a análise univariada. Os métodos multivariados são caracterizados pelo fato de permitirem comparações entre amostras com base na composição de espécies, e uma grandeza de abundância comparável. Inicialmente serão construídas matrizes de similaridade utilizando-se o índice de Bray-Curtis e as amostras ordenadas através de análise de proximidade (“Multidimensional Scaling Ordination”, CLARKE & WARWICK, 1994).

A representação das associações bênticas pela análise será seguida pela discriminação dos pontos através da análise não-paramétrica ANOSIM (Análise de Similaridade; CLARKE & WARWICK, 1994). Tanto para as análises de ordenação como para a análise de similaridade será objetivado analisar e testar as diferenças na estrutura bêntica entre as estações avaliadas.

(42)

4.3. Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela Obra de Dragagem

O Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela Obra de Dragagem teve como metodologia o acompanhamento dos procedimentos internos de gestão dos resíduos pela contratada para a execução da obra (Van Oord) e o acompanhamento da gestão dos resíduos pela Autoridade Portuária (APPA). O observador de bordo identificou na draga as fontes geradoras, o manuseio e armazenamento temporário dentro da embarcação até o seu desembarque. No momento do desembarque foi observada a gestão dos resíduos na área de competência da Autoridade Portuária (APPA), com o acompanhamento do procedimento de transbordo dos resíduos entre a draga e o pátio, acompanhamento das empresas responsáveis pelo transporte e solicitação da APPA dos manifestos de movimentação de resíduos e certificados de destinos. Neste monitoramento foi estabelecido sobre competência da Acquaplan a identificação de eventuais não conformidades na gestão dos resíduos na draga, e a solicitação da APPA da identificação das empresas responsáveis pelo transporte e destinação/tratamento dos resíduos, buscando a verificação das licenças e/ou autorizações dos prestadores de serviços para o gerenciamento dos resíduos.

(43)

4.4. Programa de Monitoramento do Volume Dragado e do Lançamento dos Sedimentos na Área de Descarte

O Programa de Monitoramento do Volume Dragado e do Lançamento dos Sedimentos na Área de Descarte foi executado em parte, diretamente pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA, e pela Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental Ltda., sendo:

i. Monitoramento do lançamento dos sedimentos na área de descarte:

a. Sob responsabilidade da Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental, que fiscalizou, durante toda a obra de dragagem, com a presença de um profissional oceanógrafo (observador de bordo), o posicionamento da embarcação na área de dragagem e no local de despejo dos sedimentos.

Durante o desenvolvimento das atividades da draga o observador de bordo, portando um GPS (Global Positioning System), configurado no mesmo datum horizontal do projeto de dragagem (WGS 84), registrava a localização durante a dragagem e no local de descarte, plotando a sua localização sobre o projeto de

dragagem no software HYPACK MAX. Deste modo, tornava-se

possível verificar imediatamente o atendimento quanto às delimitações da área a ser dragada e o local para descarte. Simultaneamente, registrava o local, data e horário da atividade, e acompanhava a execução junto à ponte de comando da draga, onde também há um sistema de posicionamento da embarcação sobre o projeto de dragagem.

ii. Monitoramento do Volume Dragado:

a. Sob responsabilidade da APPA, que contratou um serviço especializado para fiscalizar os volumes dragados através da execução de levantamentos hidrográficos (batimetria) na área de dragagem e área de descarte dos sedimentos.

(44)

RESULTADOS DO

MONITORAMENTO AMBIENTAL

(45)

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL 5.1. Monitoramento das Concentrações de Turbidez

Os valores de turbidez obtidos durante o monitoramento, nos três momentos amostrais, tanto na área dragada quanto na área de despejo dos sedimentos, são apresentados de forma consolidada na Tabela 5 e Tabela 6: a primeira apresenta os resultados para a área do Porto de Paranaguá e a seguinte, os resultados para a área de despejo.

Considerando que tal monitoramento decorreu na geração de um grande número de valores de turbidez, distribuídos por local, condição maregráfica (enchente e vazante), nível (superfície, meio e fundo) e momento amostral (pré, durante e pós-dragagem), foram elaboradas cartas sobre imagem de satélite georreferenciadas. As cartas foram geradas através de interpolação pelo método

Spline no software ArcMap®, com distância entre nós de cada célula de 20

metros para a área de despejo e 3,8 metros para a área do Porto de Paranaguá. A escala foi padronizada, com intervalo colorimétrico representando 10 NTU. As cartas são apresentadas por área (Porto de Paranaguá e Área de Despejo) e por momento amostral (Pré-dragagem, durante dragagem e Pós-dragagem), constando em cada conjunto as distintas condições maregráficas (enchente e vazante) e nível mensurado (superfície, meio e fundo) (Figura 16, Figura 17, Figura 18, Figura 19, Figura 20 e Figura 21)

(46)

__________________________________________________________

Tabela 5. Valores de turbidez (NTU) obtidos nos pontos dos transects, na área do entorno do Porto de Paranaguá, nos três momentos amostrais.

Campanha Local Data Maré Profundidade

Turbidez (NTU) / Estações Amostrais

#48 #16 #15 #14 #47 #46 #45 #44 #43 #42 #41 #40 #39 #38 #37 #13 #36 #35 #34 #33 #32 #31 #30 #12 #29 #28 #11 #10 #9 #27 #26 #8 #7 #6 #5 #4 #24 #3 #2 #25 #23 #21 #20 #1 #19 #17 #18 #22 Pré Draga ge m Po rto d e Pa ra n agu á 17/0 1/ 2011 Enc he nt e Superfície 1,6 1,5 2,2 1,9 2,2 1,8 2,0 2,5 2,5 1,4 2,1 3,6 2,4 2,4 2,9 2,4 4,2 4,7 3,8 3,3 7,3 3,9 3,2 4,8 12,3 4,2 3,8 4,1 3,7 4,5 7,0 6,7 7,4 8,6 4,9 4,3 4,2 4,3 8,3 11,4 14,1 6,9 10,1 3,7 3,1 4,6 12,8 11,2 Meio 3,8 2,1 1,6 1,1 1,3 1,3 3,0 6,5 4,7 6,7 4,6 2,4 4,2 3,5 4,1 7,0 4,9 8,8 2,4 3,0 3,5 3,7 5,8 14,3 15,7 15,5 9,3 3,9 4,8 4,7 5,6 6,9 7,2 6,2 4,5 3,2 2,4 3,9 6,4 8,0 7,4 6,2 6,6 4,8 3,8 5,0 9,1 11,8 Fundo 13,1 6,1 6,8 7,4 16,1 4,3 53,3 9,3 10,8 15,8 41,0 14,1 9,1 9,7 34,2 13,5 13,1 13,2 29,5 19,8 12,9 19,0 20,4 23,0 33,3 74,6 55,1 25,1 26,9 18,3 25,5 8,8 46,3 8,1 10,5 6,9 6,4 9,2 9,1 8,3 9,3 9,7 20,4 14,6 15,0 12,1 9,5 14,1 Vaz an te Superfície 1,6 1,2 1,8 1,6 1,7 3,8 2,7 1,9 9,1 1,9 3,7 2,1 1,5 1,6 1,9 1,6 7,8 2,2 1,4 2,0 2,4 3,0 4,0 5,1 7,9 4,4 1,8 2,5 3,3 2,9 4,5 7,2 6,8 5,4 4,8 4,8 4,1 5,4 6,1 8,0 7,4 5,4 4,9 4,1 3,4 3,7 6,0 6,6 Meio 4,3 9,1 1,0 1,9 1,4 2,1 7,8 3,3 8,6 2,9 7,0 0,9 7,9 2,5 4,1 4,9 4,2 3,4 2,6 2,1 5,1 4,4 3,1 5,8 6,4 3,6 4,3 1,8 2,4 4,3 5,2 8,4 12,9 4,2 3,4 2,6 6,0 3,4 3,7 9,9 5,4 3,2 3,8 4,7 5,4 5,1 3,5 6,0 Fundo 15,3 6,9 2,2 20,9 14,8 4,9 26,3 13,6 21,0 37,8 15,8 22,1 15,6 48,9 43,6 22,8 28,4 73,9 16,5 21,4 35,2 52,1 28,7 33,2 16,9 22,2 29,0 20,7 35,9 27,1 26,0 14,2 17,3 26,0 28,4 20,3 12,5 14,5 20,8 14,7 14,2 13,0 9,7 15,9 12,6 8,5 9,3 16,0 Du ra n te Draga ge m Po rto d e Pa ra n agu á 02/0 2/ 2011 Enc he nt e Superfície 3,4 3,7 3,7 4,2 5,7 4,1 4,6 5,6 4,6 12,7 4,9 5,3 5,5 4,8 4,4 7,4 9,3 5,8 5,9 6,6 5,6 6,4 7,4 7,7 6,5 6,7 6,3 6,7 6,3 7,9 6,5 7,0 8,2 6,5 7,4 8,0 7,2 6,9 6,5 9,0 8,0 127,0 5,4 5,5 5,7 7,1 8,1 5,6 Meio 8,3 2,3 2,7 3,7 3,4 2,9 2,8 4,8 5,2 13,4 3,4 5,2 5,0 5,4 5,3 7,6 10,1 7,2 6,0 5,3 6,9 5,4 6,4 8,9 7,5 8,1 7,6 7,0 6,6 7,7 7,8 10,0 8,6 9,6 9,4 9,8 11,5 7,3 19,4 18,6 7,3 5,9 7,9 8,4 6,5 6,0 6,2 5,5 Fundo 27,4 20,2 55,6 58,6 17,0 42,8 17,5 10,2 10,7 16,6 7,8 15,9 6,4 13,9 9,6 12,3 22,9 7,8 10,3 7,8 8,6 12,1 10,6 11,2 13,1 12,2 14,3 9,7 12,6 22,2 18,9 18,4 25,4 34,3 23,0 35,0 35,6 45,0 66,7 110,0 72,1 127,0 84,2 64,5 139,0 47,1 123,0 19,6 03/0 2/ 2011 Vaz an te Superfície 7,1 2,7 2,2 4,5 2,5 4,4 4,4 3,6 4,4 4,0 3,0 2,7 2,7 3,5 8,3 5,4 6,1 4,2 2,9 3,4 5,0 6,6 5,9 10,5 13,8 14,5 15,0 8,3 2,7 7,7 3,6 17,8 21,6 11,0 7,1 3,9 3,8 7,8 11,7 17,2 14,0 8,8 5,8 6,9 8,3 11,8 15,0 15,3 Meio 4,6 2,2 4,0 3,6 2,9 3,4 2,1 3,7 4,8 3,0 2,3 2,7 3,7 3,6 8,7 8,1 5,2 5,0 2,4 2,7 3,1 2,3 2,7 13,1 15,3 5,0 14,2 11,7 20,9 12,4 10,1 45,4 37,2 21,1 15,2 13,2 5,9 18,9 36,0 45,5 41,8 30,9 14,0 14,0 13,8 16,0 13,7 27,4 Fundo 19,4 4,7 23,9 31,2 17,8 24,5 4,8 5,5 8,4 18,8 7,6 6,5 3,0 6,6 9,3 7,7 18,2 9,1 19,1 9,2 12,3 16,7 19,7 29,1 109,0 40,8 23,4 39,6 51,4 58,5 58,2 87,5 194,0 118,0 94,6 155,0 165,0 57,1 147,0 81,1 155,0 183,0 60,7 76,3 104,0 44,0 40,3 40,6 Pó s Draga ge m Po rto d e Pa ra n agu á 17/0 2/ 2011 Enc he nt e Superfície 2,2 3,3 2,6 2,2 3,4 4,1 3,9 4,8 2,7 3,4 2,6 2,3 3,2 5,6 6,8 5,2 3,9 3,1 4,2 4,0 4,4 9,1 8,4 4,7 4,8 4,9 12,0 5,8 6,7 8,7 8,0 6,0 9,4 10,6 6,9 5,2 6,3 6,5 5,8 6,6 6,0 6,1 5,5 6,7 6,7 7,2 7,7 - Meio 1,8 1,3 1,3 1,9 2,0 1,2 1,9 1,7 2,9 1,7 8,9 2,0 2,1 4,2 2,8 9,4 9,3 6,8 4,7 4,5 4,3 2,9 9,0 10,6 4,6 4,0 4,4 4,3 4,3 4,1 5,6 8,0 6,0 9,4 10,6 6,9 5,2 6,3 6,5 5,8 6,6 6,0 6,1 5,5 6,7 6,7 7,2 7,7 Fundo 5,9 0,9 3,0 4,0 3,6 3,6 1,6 5,2 4,8 7,1 7,5 8,0 3,8 5,7 5,2 28,6 36,5 23,3 7,4 5,0 8,6 22,9 111,0 12,2 16,8 42,7 44,0 15,2 26,0 54,0 30,3 14,1 53,7 56,7 61,9 34,1 86,9 42,5 32,4 31,6 41,9 38,3 21,5 34,1 74,2 23,0 25,7 8,5 Vaz an te Superfície 8,3 2,8 2,1 2,9 2,2 3,6 3,2 3,2 3,3 2,9 2,7 1,6 1,7 4,2 4,8 5,0 6,9 6,2 7,7 4,1 1,9 1,7 6,8 7,8 6,3 3,8 2,9 3,2 3,2 4,6 8,0 8,2 7,8 6,0 4,5 4,8 4,7 5,8 15,2 66,7 13,1 16,0 13,8 18,0 12,6 33,7 16,4 - Meio 1,9 0,9 5,6 2,2 1,2 - 1,3 3,5 2,6 1,9 3,0 1,4 2,5 0,9 1,1 4,9 6,2 3,7 5,8 8,2 13,3 6,4 6,8 8,1 17,9 11,5 12,8 14,1 10,5 12,8 9,3 13,9 13,2 13,5 9,0 7,6 11,6 12,0 9,4 8,9 9,2 8,9 8,5 5,5 5,9 6,8 8,7 9,4 Fundo 2,3 2,1 5,3 10,5 4,7 2,5 2,5 7,8 25,1 6,9 9,1 11,3 7,1 8,2 11,1 111,0 108,0 36,7 19,7 15,8 32,3 27,8 36,1 32,4 49,8 59,3 57,5 28,6 39,5 61,1 58,4 38,8 58,1 34,3 24,3 29,9 35,6 21,1 18,4 12,5 10,0 9,5 9,3 8,7 8,0 6,7 8,3 8,1

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Tabela 6. Valores de turbidez (NTU) obtidos nos pontos dos transects, na área de despejo dos sedimentos, nos três momentos amostrais.

Campanha Local Data Maré Profundidade

Turbidez (NTU) / Estações Amostrais

#49 #50 #51 #52 #53 #54 #55 #56 #57 #58 #59 #60 #64 #63 #62 #61 #68 #67 #66 #65 Pré Draga ge m De sp ejo 16/0 1/ 2011 Enc he nt e Superfície 0,00 0,00 0,00 0,00 1,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Meio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fundo 0,00 0,00 0,00 0,00 1,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Vaz an te Superfície 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,00 Meio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fundo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,76 0,00 0,00 0,00 Du ra n te Draga ge m De sp ejo 04/0 2/ 2011 Enc he nt e Superfície 0,22 0,10 0,00 0,00 0,00 2,45 0,03 0,63 0,06 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Meio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fundo 0,37 0,16 2,89 0,25 1,27 2,95 1,14 0,00 3,38 2,60 2,18 1,38 0,66 0,00 0,10 1,31 0,00 0,00 0,00 0,07 05/0 2/ 2011 Vaz an te Superfície 2,69 2,98 1,09 4,79 0,81 2,84 2,01 2,59 1,91 1,39 1,78 2,38 1,38 1,56 1,58 1,49 1,51 1,56 4,05 1,15 Meio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,86 0,00 Fundo 1,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,20 0,31 0,10 0,00 0,00 0,00 0,89 1,81 0,25 0,00 3,42 0,00 Pó s Draga ge m De sp ejo 22/0 2/ 2011 Enc h ent e Superfície 11,90 14,10 15,10 6,90 8,20 9,90 14,80 16,60 15,10 11,40 18,60 14,60 15,50 15,80 15,00 13,20 9,70 6,60 15,30 23,30 Meio 10,70 12,60 17,80 4,20 6,40 9,10 15,20 13,00 10,90 10,30 17,90 14,90 13,70 9,40 13,30 11,40 6,20 8,60 12,00 34,40 Fundo 29,70 19,20 26,10 50,20 5,20 19,10 38,00 37,30 47,50 47,80 54,90 60,80 53,00 41,70 14,10 46,70 32,90 13,20 15,60 30,00 Vaz an te Superfície 8,00 9,30 9,60 10,60 13,40 18,20 13,20 16,70 16,80 15,20 18,50 11,60 17,00 14,20 16,00 12,20 14,60 17,50 9,50 10,80 Meio 6,40 9,30 7,90 8,10 11,20 18,30 13,50 19,00 17,10 16,20 21,80 14,00 18,10 15,90 19,60 14,30 16,70 21,40 10,00 12,40 Fundo 27,10 35,10 8,20 7,90 35,10 14,10 32,20 29,60 21,50 15,20 15,70 17,00 42,30 37,30 17,40 47,00 62,80 17,80 21,30 57,40

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Os resultados obtidos com o monitoramento da turbidez demonstraram que na área dragada, e região do entorno Porto de Paranaguá, a pluma de dragagem apresentou-se junto ao fundo e em maior concentração na porção mais oeste do Porto de Paranaguá. Esta situação é provavelmente decorrente da velocidade do fluxo ser maior junto ao fundo quando da penetração da onda de maré através da chamada cunha salina, e é momento de vazante o escoamento apresenta maior velocidade junto à superfície, característico da estratificação das águas estuarinas.

Desta forma há um “aprisionamento” da água de fundo, onde a sua troca é menor se comparada às águas superficiais desta região estuarina.

Quando avaliados os três momentos amostrais (pré-dragagem, durante a dragagem e pós-dragagem), na área monitorada em frente ao Porto de Paranaguá, adotando a média da turbidez junto ao fundo, se observa uma condição inicial (pré-dragagem), um aumento significativo durante a dragagem e uma redução na semana seguinte ao término da obra (Figura 22).

Figura 22. Média da turbidez junto ao fundo, nos três momentos amostrais, na região monitorada em frente ao Porto de Paranaguá.

Já os resultados deste monitoramento na área de despejo, adotando também a condição da média da turbidez junto ao fundo, demonstram que houve um incremento nos valores da turbidez durante a dragagem, porém com valores considerados muito baixos. Foi observado, porém, que após o término da

0 10 20 30 40 50 60 Pré Durante Pós Dragagem Turbi de z (NT U )

Área de Dragagem Enchente

(55)

dragagem, os valores de turbidez aumentaram de forma significativa na área de despejo, conforme demonstrado na Figura 23.

Figura 23. Média da turbidez junto ao fundo, nos três momentos amostrais, na área de despejo dos sedimentos dragados nos berços de atracação do Porto de Paranaguá.

O aumento dos valores de turbidez na área de despejo após o término da dragagem se deu de forma uniforme em toda a região monitorada, conforme demonstra a Figura 21, não ocorrendo pontos concentrados que denotem a formação de pluma.

Tal ocorrência provavelmente é decorrente da passagem de uma frente fria entre os dias 14 e 18 de fevereiro, que gerou o fenômeno localmente denominado Lestada. Este fenômeno é caracterizado por ventos intensos do quadrante Leste que age sobre uma grande região do sul brasileiro, gerando um Swell, com ondas grandes. Observando a Figura 24, que apresenta as alturas significativas das ondas na região do litoral paranaense, destaca-se neste período, entre os dias 14 e 18 de fevereiro de 2011, um pico com ondas que superaram 1,5 metros significativos.

0 10 20 30 40 50 60 Pré Durante Pós Dragagem Turbi de z (NT U )

Área de Despejo Enchente Vazante

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Figura 24. Representação gráfica das alturas significativas de ondas, onde as colunas representam as alturas projetadas pelo modelo e a linha vermelha o registro das alturas ocorridas. Fonte: CPTEC/INPE, 2011.

Este evento foi também registrado pela estação meteorológica existente no município de Paranaguá, na localidade da Ilha do Mel (Estação Ilha do Mel – A847, Instituto Nacional de Meteorologia – INMET – Rede de Estações Automatizadas), onde os registros entre os dias 17 e 22 de fevereiro, período em que foi executada a campanha de monitoramento pós-dragagem, demonstram a predominância do sentido dos ventos Leste, apresentado através da Figura 25.

Figura 25. Distribuição da direção e velocidade dos ventos entre os dias 17 e 22 de fevereiro de 2011

0% 10% 20% 30% W E S N 0 - 1 1 - 2 2 - 3 3 - 4 4 - 5 5 - 6 6 - 7 7 - 8 8 - 9 Vel.(m/s)

(57)

Desta forma, a condição observada de maiores valores de turbidez na área de despejo após o término da dragagem, pode ser explicada pela ação das ondas de maior energia ocorrentes neste período, que provavelmente causou a ressuspensão, de forma uniforme por toda a região, dos sedimentos depositados nesta área.

Esta ressuspensão dos sedimentos era um evento com grande probabilidade de ocorrência, visto que a característica sedimentológica da área de despejo é dominância de grânulos de areia fina e os sedimentos dragados da área dos berços de atracação do Porto de Paranaguá são caracterizados por areia muito fina e silte.

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5.2. Monitoramento das Águas e Sedimentos 5.2.1. Sedimentologia

O tamanho de grão é uma propriedade física dos sedimentos. Normalmente os dados granulométricos são utilizados para estudar tendências de processos superficiais relacionados às condições hidrodinâmicas de transporte e deposição (DIAS, 2004). A permeabilidade e a estabilidade das partículas sedimentares pode ser um importante complemento nos estudos das reações cinéticas e afinidade de partículas finas e contaminantes. A análise granulométrica tem por objetivo medir com precisão o tamanho das partículas, para determinar sua distribuição de frequência e calcular estatisticamente as características de cada amostra (POPPE et al, 2003).

Os resultados obtidos através das análises granulométricas no monitoramento ambiental da dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá são apresentados nas Figura 26, Figura 27 e Figura 28).

Figura 26. Percentual de sedimentos arenosos em sedimentos superficiais, obtidos durante o monitoramento ambiental da dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá, realizado entre janeiro e fevereiro de 2011.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 42 52 53 60 1 2 3 4 5 42 52 53 60 1 2 3 4 5 42 52 53 60

pré dragagem dragagem pós dragagem

(%

)

Estações amostrais

Percentual da Fração Areia Durante o Processo de Dragagem

Referências

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