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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo)

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Academic year: 2021

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) (Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo)

A447c Almeida, Lysia da Silva.

Um corpo em comum [recurso eletrônico] : lições que aprendemos em oficinas na Varal / Lysia da Silva Almeida, Davis Moreira Alvim. – 1. ed. - Vitória : Instituto Federal do Espírito Santo, 2020.

26 p. : il. ; 30 cm.

ISBN: 978-65-86361-49-0(E-book)

1. Educação. 2. Linguagem corporal. 3. Comunicação interpessoal. 4. Criação (Literária, artística, etc.). 5. Artes na educação – Estudo e ensino. 6. Humanidades. I. Alvim, Davis Moreira. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

CDD 21 – 370 Elaborada por Marcileia Seibert de Barcellos – CRB-6/ES - 656

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APRESENTAÇÃO

Esta zine surgiu no contexto da pesquisa “Corpo como potência educa�va: experimentações ar�s�cas com a comunidade do Território do Bem em Vitória – ES”, realizada entre 2018 e 2020, no PPGEH/IFES. Fizemos uma parceria com o Ponto de Cultura Varal Agência de Comunicação, projeto do Ateliê de Ideias atuante no Território do Bem – região de Vitória que engloba os bairros: Bonfim, Consolação, Engenharia, Floresta, Gurigica, Itararé, Jaburu, da Penha e São Benedito.

Junto com a Varal, produzimos algumas oficinas que percorreram diversos eixos ar�s�cos. Uma delas foi a de colagens, com a ar�sta Alice Kiefer. Aqui há uma exposição das artes feitas pelos par�cipantes da pesquisa nesse encontro.

Além disso, queremos compar�lhar também algumas lições que marcaram nossos corpos no processo.

Os aprendizados não são um roteiro de como conduzir oficinas, são apenas uma expressão das vivências cole�vas que �vemos e servem para inspirar e mo�var outras prá�cas educa�vas com artes.

Desejamos que nossas experiências abram possibilidades para pensar com o corpo e, a par�r disso, ajudem a criar alianças para compor, com outros corpos, formas de viver juntos e cons�tuir um comum.

Este conteúdo é um produto educacional e por isso qualquer pessoa pode ter acesso a ele. A classificação é livre e a distribuição é gratuita.

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Não existe uma fórmula pronta para montar oficinas, mas uma coisa é certa: devemos planejar os encontros, inventar as dinâmicas, elaborar os planos de ação e traçar as possibilidades de atuação.

O planejamento não é um molde rígido, ele é um guia para auxiliar a prá�ca. Não há nenhum problema se algo sair do planejado (e vai sair!) – pois o imprevisível também faz parte do processo.

Mas, ainda assim, é necessário uma intensa preparação para que a prá�ca seja espaço potente e de bons encontros.

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Releitura [original: Djuly]

Releitura [original: Matheus]

Ao propor uma prá�ca educa�va, é necessário dar destaque ao local de atuação. Valorizar a comunidade significa que suas experiências são importantes, devem ser reconhecidas e integradas ao processo.

Convide ar�stas locais, explore os espaços ar�s�cos da comunidade, traga referências presentes nesse espaço (nas pichações pelo bairro, nas músicas locais, nas fes�vidades, etc.) e faça com que os próprios par�cipantes se reconheçam como ar�stas, para que assim também façam cada vez mais a arte fervilhar pelos territórios onde vivem.

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Oficinas ar�s�cas são para compar�lhar conhecimentos, não para levar uma verdade absoluta ou aplicar conteúdos fechados. Ainda assim, nas oficinas também aprendemos e ensinamos.

O conhecimento nasce de muitas maneiras, inclusive as relações com as pessoas ou as coisas podem nos provocar aprendizados. Se nas oficinas houver o desejo de saber, não tenha medo de perder a espontaneidade e pra�que o ato de ensinar incen�vando a autonomia dos par�cipantes para construírem um saber que não seja rígido.

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Tente compor um espaço ar�s�co cole�vo livre de fórmulas prontas e julgamentos. Se preocupe menos com o resultado final da arte e mais em aproveitar o processo de fazê-la. Aqui nesta zine, por exemplo, não há linearidade ou técnicas aprimoradas entre as produções, porque elas são um trabalho de muitas mãos. E essa é a beleza!

Crie um espaço confortável para vivenciar a arte sabendo que ela pode ser explorada por todos, todas e todes, sem pré-requisitos. Experimente as potências que ela move nos corpos.

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As oficinas com arte podem ser uma maneira de reunir as pessoas em torno de pautas em comum. Para isso, crie um ambiente harmonioso – sabendo que conflitos e discordâncias fazem parte, mas que mesmo com eles, e a par�r deles, podemos coabitar e traçar juntos um futuro onde a vida que se desenha é boa e vivível.

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Por quê meu corpo estala?

Meu corpo estala Estrala

Grita sons

O barulho acusa o movimento Faz atrito no silêncio

ao me mover

Meu corpo fala e canta mobiliza

tendões, ar�culações e ligamentos nessa falação que é estalar, ele dança com os sons dos estralos. Meu corpo dança e

Eu corpo danço a cada estalar

Thaynan

Autores: Ariane Guimarães Carlos Alberto Djuly Santos Marly Rodrigues Matheus Fraga Patrícia Ilus Rhayara de Oliveira Samantha Moreira Thaynan Bandeira Wanessa Guimarães Organizadores: Lysia Almeida Davis Alvim Ar�stas: nomundalice ere_dah Varal varalcomunica

Referências

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