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Living the Lotus Vol. 104 (maio 2014)
No tulo Living the Lotus – Buddhism in Everyday Life (Vivendo o Sutra de Lótus – O Budismo dentro da vida diária) está condo o desejo de enriquecer e fazer ser mais valiosa a vida a parr da vivência do Sutra de Lótus no codiano, assim como a bela flor de lótus, a qual floresce de dentro da lama. Através da internet, temos nos dedicado em entregar, ao público leitor do mundo todo, o ensinamento do budismo que pode ser vivenciado dentro da vida diária.
O informavo Living the Lotus é publicado em quatorze línguas, com a cooperação das filiais do exterior. Entretanto, em algumas línguas a publicação é irregular e contém apenas a orientação do Mestre Presidente Niwano. Connuaremos tentando aperfeiçoar o informavo e, para tanto, contamos com o precioso apoio e comentários dos leitores.
Publicação:
Rissho Kosei-kai Internacional
Fumonkan, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, 166-8537 Japan
TEL: 03-5341-1124 FAX: 03-5341-1224 E-mail:
living.the.lotus.rk-international@kosei-kai.or.jp
Editor Responsável: Shoko Mizutani Editora: Etsuko Nakamura
Tradutora: Nicia Lemi Kishi Revisora: Angela Sivalli Ignatti Equipe de Edição: Shiho Matsuoka,
Mayumi Eto, Sayuri Suzuki, Eriko Kanao, Shizuyo Miura, Sachi Mikawa, Yurie Nogawa, Yoshihiro Nakayama, Bold Munkhtsetseg
Kaiso Zuikan, vol.7, p.26-27
As Pessoas que Levam um Tombo
Founder’sEssay
Quando falamos em pessoas que levam um tombo na vida, temos a tendência de pensarmos nas pessoas que realmente levam um tombo, pessoas disparatadas, mas não é assim. Levar um tombo é ver as coisas invertidas, ver os fatos erroneamente.
Quando, por exemplo, o marido não tem voltado do trabalho direto para casa frequentemente, devemos pensar sobre o motivo básico que o está levando a agir dessa forma. Deve-se pensar como e o que fazer para que ele volte mais cedo para casa. Porém, a esposa, como dona da verdade, no momento mais inoportuno acaba dizendo: “Isso é hora de voltar? O que os vizinhos irão pensar?”. Assim, o marido acaba teimando ainda mais e, cada vez mais, vai se distanciando de casa.
Se a esposa tratá-lo muito bem, ele irá sentir falta do carinho dela e irá dispensar o convite dos amigos, voltando cedo para casa. Na realidade, a esposa está afastando o marido de si e está sofrendo por conta própria. Se houver descuido, ela também se tornará uma das que leva um tombo.
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Basic Buddhism Through Comics
by Mitsutoshi Furuya
O ensinamento básico de Buda
(Os Três Selos da Lei)
Nirvana é Paz Espiritual
Todos os ensinamentos de Buda originam-se dos Três Selos da Lei.
O significado de “Nirvana é Paz Espiritual” é o estado de harmonia que se origina da compreensão de que “Todas as coisas são transitórias” e “Nada tem um ego”.
Agora completamos nosso estudo dos dois primeiros selos: “Todas as coisas são transitórias” e “Nada tem um ego”. Todas as coisas se transformam e tudo está interligado, não é? É... Então qual é o terceiro Selo? Quando não compreendemos isso e ficamos apegados a nós mesmos, passamos ao estado de sofrimento. A isso denominamos “Tudo é sofrimento”.
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Continua na página 10
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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito dos editores.
Calma aí. Antes disso me responda. O quê? Em que situação estava aquela família antes de conhecer os dois primeiros Selos? Espera aí... Essa é boa! Minha família não tem jeito! Nunca vou ter inteligência para ir bem na escola. Ninguém vai querer ser minha amiga.
Não vai fazer diferença se um só faltar ao treino... Todos pareciam irritados. É mesmo, todos estavam insatisfeitos. Em outras palavras, quando as pessoas não sabem que todas as coisas são transitórias e que nada tem um ego, acabam discutindo à
Entendi! Então o terceiro Selo deve ser “Tudo é sofrimento”. Eles
simplesmente não irão mudar mesmo que eu tente. Não há jeito de eu ser promovido no meu emprego. toa. Este é o significado de “Tudo é sofrimento”.
ILUMINAR O PRÓXIMO
ORIENTAÇÃO DO
MESTRE PRESIDENTE
Nichiko Niwano
Mestre Presidente da Risho Kossei-kai
Que a Luz Emane de Nós
O Grande Salão Sagrado, que é o local de base
de prática da Risho Kossei-kai, foi inaugurado há
exatos cinquenta anos, no dia quinze de maio.
Desde então, na torre preciosa localizada na
cobertura do Grande Salão Sagrado, uma
pequena luz está continuamente acesa.
É a luz permanente que simboliza o
ensinamento de Shakyamuni Buda, que ilumina a
alma das pessoas em sofrimento (Faça da luz o
seu ensinamento) e que faz com que qualquer
pessoa possa andar por si só, sendo ela a própria
luz (Faça de ti a tua luz). O importante é que nós,
sem exceção, somos seres humanos capazes de
andar por nós mesmos, ou seja, podemos ser a
nossa própria luz.
Na edição anterior falei sobre as palavras de
Shakyamuni Buda: “Sou o único e venerado no
céu e na Terra”. Neste vasto universo, cada um de
nós é uma existência preciosa e insubstituível. As
pessoas que conseguem se ver dessa maneira
conseguem ver o próximo da mesma maneira e
são capazes de enxergar a dignidade do próximo.
O ser humano, por natureza, quer transmitir
aquilo que percebeu e que o deixou feliz,
portanto ele desejará transmitir a alegria ao
próximo dizendo: “Nos olhos de sua alma
refletem-se a dignidade humana”.
Viver fazendo de si a própria luz não significa
de maneira alguma ser independente e orgulhoso.
Pelo contrário, é viver iluminando o próximo,
segurando o estandarte da Luz do Dharma em
todos os encontros e, como uma existência que
ilumina amplamente o mundo, é viver uma vida
plena.
O Centro da Vida Diária
é a Doação
Ao falarmos de existência que ilumina o
próximo, vemos que Shakyamuni Buda foi o
modelo de ser humano. Porém, mais do que uma
pessoa que carrega o estandarte da luz, Ele surgiu
neste universo como uma estrela, assim como o
Sol, que possui a própria luz; desde então, um
imenso número de pessoas veio sendo iluminado
pelo brilho de seu ensinamento. O fato de
podermos compreender nossa preciosidade
5 LIVING THE LOTUS maio 2014
Revista Koosei, maio de 2014
ORIENTAÇÃO DO
MESTRE PRESIDENTE
ocorre porque fomos iluminados pela Luz do
Dharma, que foi derramada constantemente
sobre nós.
Então, nós que recebemos o ensinamento de
Buda, como poderemos iluminar o próximo?
Creio que a melhor maneira de iluminarmos o
próximo é dando alegria a ele, dedicando-nos
plenamente àquilo que está à nossa frente.
Também nós, como bodhisattvas leigos,
estudamos o ensinamento de Buda, praticamos, e
a primeira prática do bodhisattva dentro das Seis
Perfeições é a doação. Podemos então dizer que o
centro da nossa vida diária é a prática da doação,
isto é, aquele que pode utilizar-se da força física,
faz a doação física; aquele que pode utilizar-se do
sentimento, faz a doação do sentimento; aquele
que possui dinheiro pode ser útil às pessoas
fazendo doação de dinheiro. A prática da doação
que faz o próximo feliz é o que claramente
ilumina o próximo.
Existem as palavras: “A vela reduz o próprio
corpo para iluminar as pessoas”. Eliminar o ego
gastando a própria energia pelo próximo é uma
das virtudes da doação. Se conseguirmos dar
alegria ao próximo através das nossas ações,
nesse momento, tal como Shakyamuni Buda, nos
tornamos a luz; podemos dizer que estaremos
iluminando o próximo como uma preciosa luz.
Certamente é difícil estarmos sempre nessa
condição, mas, por exemplo, se algumas vezes ao
mês, ao invés de três refeições ao dia fizermos
duas refeições e utilizarmos o valor de uma das
refeições, por exemplo, no “Movimento para
Doação de Uma Refeição”, estaremos fazendo
uma prática muito importante, a do sentimento de
desprendimento dentro da vida diária. Ou então,
podemos fazer como o monge Ryokan, que tinha
como princípio proferir palavras de afeto,
procurar um ponto positivo do próximo e
enaltecê-lo; isso também, sem dúvida, é uma das
doações que faz iluminar o próximo.
Assim, como disse no início, a luz permanente
da torre preciosa, no Grande Salão Sagrado, pode
ser a imagem representativa do que somos
internamente. Mesmo que sejamos uma pequena
luz, queremos ser sempre a luz que ilumina com
carinho o nosso redor.
Spiritual Journey
O QUE É A GRATIDÃO?
Yoshihito Nagata
Igreja de Los Angeles
Jovem Nagata fazendo seu testemunho de fé no Grande Salão Sagrado. A todos, por favor, me guiem. Muito obrigado pela oportunidade de realizar o meu relato de experiência num dia especial como hoje.
A família Nagata é constituída de quatro pessoas, sendo eu o segundo filho. Nasci e cresci em Los Angeles; mas, fisicamente não deixo de ser japonês. Meus pais nasceram no Japão. O nosso elo com a Risho Kossei-kai se deu através da minha bisavó, por parte de pai, que teve a oportunidade de fazer a função de vice-coordenadora da 18ª Regional, da subdivisão feita na época. Sendo assim, sou da quarta geração de membros. Meus pais são muito dedicados à fé, e desde pequeno brinquei na igreja de Los Angeles, por isso fui gradativamente tendo contato com o ensinamento. Porém, mesmo assim, eu achava que nada do ensinamento era útil para mim.
Na faculdade estudei Paisagismo. Por intermédio de um amigo filipino, trabalhei no Bahrein, no Golfo Pérsico. No começo eu estava intranquilo, mas como
o contrato era de um ano, achei que poderia aguentar esse tempo e decidi que não iria desistir durante um ano. Ao chegar lá, porém, fiquei assustado. O local de trabalho era composto apenas pelo chefe, que era irlandês, e por mim. Eu havia ouvido dizer que meu trabalho era fazer projetos de jardim, mas na realidade eu teria que ver a parte de negócios, de vendas, de escritório e realizar pequenos trabalhos diários. Como eu não tinha experiência, falhei em várias coisas e fui repreendido pelo chefe quase que todos os dias: “Errou de novo? Você ainda se diz profissional?”. Isso me deixou deprimido. Como eu morava no local de trabalho, tinha que estar vinte e quatro horas pronto para servir ao chefe. Esse estresse me deixou física e emocionalmente abalado, e acabei emagrecendo. Nessa época, só de ouvir a voz dos meus pais no telefone, eu chorava a ponto de nem conseguir respirar. A minha prática começou a partir desse ponto.
Na época, minha mãe havia me ensinado a cumprimentar as pessoas com sorriso e ler todos os dias, sem falta, os capítulos 2 e 16 do Sutra. Senti que, por estar fazendo a oração, recebia força de Buda para poder trabalhar. Obtinha também muitas percepções; pude principalmente perceber a profundidade do amor dos meus pais. Eu sempre dependi muito dos meus pais, pedia favores a eles e sentia que já era hora de lhes retribuir. Graças às práticas de gratidão aos pais, de cumprimentar todas as manhãs as pessoas e de fazer a oração, pude me recuperar. Quando o meu modo de ver mudou, meu trabalho também ficou agradável e pude trabalhar durante aquele ano.
Terminado o contrato, voltei para Los Angeles. Porém, não consegui nenhum emprego durante seis meses. Nessa hora ouvi da minha mãe a respeito do curso Gakurin para estrangeiros. Mas pensei: de que vai valer eu ficar dois anos no Japão? Minha mãe
Este relato de experiência foi realizado no dia 1º de março de 2014, no Grande Salão Sagrado, na ocasião da Oração do Primeiro dia do Mês.
Spiritual Journey
LIVING THE LOTUS maio 2014
desejava que, mais do que o trabalho, eu fizesse crescer o meu lado espiritual. Ela me ensinou que, se meu lado espiritual crescesse, o trabalho viria em seguida; sendo assim, decidi fazer o exame de admissão para o curso Gakurin voltado aos estrangeiros.
Em Los Angeles tenho seis amigos de longo tempo, mas o meu relacionamento com eles era insatisfatório. Alguns deles tinham facilidade no relacionamento com pessoas do sexo oposto; outros eram alegres e faziam as pessoas rirem. Na minha concepção, eles viviam à sua maneira; mas eu me comparava a eles e sentia muita inveja. Por outro lado, meus amigos me diziam que eu era uma pessoa sem graça, que ficava logo nervoso, ou que eu era uma pessoa que se preocupava demais com qualquer coisa. Por causa da minha personalidade, eu achava que ninguém gostava de mim ou que as coisas não aconteciam como eu desejava, e acabava não gostando de mim mesmo. Em relação ao trabalho, também fiquei sem rumo, mas eu, que sofria com relacionamentos, queria aprender o modo de ver o lado bom das coisas, o modo de aceitar e viver feliz, e foi isso que me direcionou a estudar no Gakurin.
Chegando ao Japão, iniciou-se o meu aprendizado e prática em relação ao relacionamento humano. Em primeiro lugar aprendi que “deveria ouvir bem o que falava o próximo”. Porém, quando tentei fazer a prática, percebi que eu não sabia ouvir as pessoas. No dia-a-dia do alojamento, muitas vezes acabei criando incômodo às pessoas por eu não ter ouvido os avisos importantes. Como eu sentia ser essa uma prática importante, esforcei-me ao máximo. Para ouvir bem as pessoas, eu precisava me concentrar. Como dentro das palavras continha o sentimento das pessoas, se eu ouvisse bem, conseguiria enxergar a natureza búdica delas. Compreendendo esse fato, mesmo que o próximo proferisse palavras que me machucariam, eu conseguia aceitá-las com sentimento de gratidão.
No ano passado, em maio e setembro, tive a oportunidade de fazer a prática de disseminação na igreja de Onomiti, na província de Hiroshima. Foi lá onde obtive a preciosa percepção que me faria mudar a minha maneira de viver. Na primeira prática, tive o encontro com uma pessoa que a chamarei de A. A nos contou chorando que, por sua causa, havia
provocado sofrimento a um parente. Todos elogiavam o lado bom de A e procuravam incentivá-la com palavras carinhosas, mas A repetia “mas... mas...” e se culpava, não conseguindo aceitar o fato com docilidade. Observando essa pessoa, percebi que, há dois anos atrás, eu era igualzinho a ela. Através de A, refleti sobre a minha mudança. O fato de eu não aceitar com docilidade as coisas era porque eu achava que o meu pensamento era o mais correto. Pensava demais em resolver a situação sozinho e não conseguia pedir ajuda a ninguém. O que eu precisava era apenas responder docilmente “obrigado” quando fazia algo bom e recebia elogios. Comecei primeiro a praticar dizendo “obrigado”. Às vezes era difícil, mas como havia aprendido que o importante era dar continuidade, tentei me esforçar. Assim, naturalmente comecei a aceitar as palavras do próximo. Consegui transmitir a minha experiência a A e fiquei muito feliz. Através de A, compreendi a importância da prática do que eu aprendia.
Em seguida tive o meu encontro com uma líder dos jovens, de nome B. A primeira impressão que tive dela foi de uma pessoa fechada, que nem olhava nos olhos das pessoas. Ouvi da mãe dela que ela havia sofrido intimidações no trabalho anterior. Derramavam chá nela de propósito e quebravam as coisas dela. B estava muito deprimida. Quando ouvi sua história, lembrei-me da experiência amarga que tive no Bahrein. Lembrei-me das palavras de minha mãe e transmiti a ela. Minha mãe havia me dito para ler, todas as manhãs, sem falta, os capítulos 2 e 16 do Sutra de Lótus, e ao fazer a prática, obtive muitas percepções. Transmiti isso a ela e a incentivei muito.
Terminou assim a primeira etapa da prática na igreja. Três meses depois, na segunda etapa, encontrei-me com B e me assustei. Ela havia se transformado visivelmente. Antes ela andava cabisbaixa e agora lá estava conversando comigo sorridente. Fiquei muito emocionado. Nestes últimos três meses ela havia feito a oração todos os dias. Perguntei a ela: “Sentiu alguma coisa diferente?”. E ela me disse: “Ao ler o Sutra, pouco a pouco, fui me restabelecendo. Tive iniciativa de participar das atividades da igreja”. Ela e a mãe me disseram várias vezes: “Obrigada, obrigada”. Eu disse a elas que não havia feito nada de especial; havia apenas transmitido a minha experiência. O mérito da
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mudança estava em ter dado continuidade à prática. Disse a elas que acreditava que, B havia se salvado com a sua própria força. Percebi que, ao invés de sentir ódio de alguém ou culpar os outros, era muito mais fácil ter gratidão. Percebi a grandeza verdadeira da oração.
Na segunda etapa da prática é que pude solucionar o meu grande problema. Esse problema era a “comparação com o próximo”. Pude compreender isso ao fazer muita prática do tedori (visitar membros) e ter um contato mais próximo com várias pessoas. Tive a oportunidade de entrar nas casas dos membros e pude compreender que cada um está se dedicando dentro de suas condições de vida e dentro dos próprios sofrimentos. Ao poder orar para o Eterno Buda nas casas dos membros, pude perceber as várias maneiras de entronização. Comecei a compreender que existem vários tipos de pessoas, e houve situações em que precisei pensar uns três dias para poder compreender o significado ali presente. Quando eu me comparava com outra pessoa, por exemplo, enxergava apenas o eu e o próximo e pensava: “Sou mais sem graça do que tal pessoa”. Sofri vendo a grande diferença intransponível entre o eu e o outro. Entretanto, percebi que o significado de “existem vários tipos de pessoas” era o de que entre mim e outro existem muitas pessoas. Compreendi também que devem existir pessoas mais sem graça do que eu e pessoas mais engraçadas do que o outro. Ao perceber isso, parece o óbvio, porém eu sofria porque vivia me comparando ao próximo e não conseguia aceitar as diferenças que existiam. Quando percebi isso, senti algo como uma sensação de alívio. Ao compreender que “existem vários tipos de pessoas” é uma das verdades do Ensinamento, vários problemas foram elucidados. Comecei a acreditar que, embora existam à minha frente pessoas que não gostam de mim, em algum lugar existe alguém que pensa em mim com carinho; assim foi desaparecendo aquela sensação de solidão. Percebi também que, graças a existirem vários tipos de pessoas, podemos evoluir espiritualmente. Quando achei maravilhoso o modo natural de viver do próximo, pude reconhecer o meu próprio modo natural de viver. Percebi que este é o modo de Buda ver a igualdade e reconheci
que eu também posso fazer muita coisa.
Há um ano, quando recebi orientação, ouvi que a causa do meu sofrimento estava no fato de eu não ter objetivos. Nessa hora não compreendi o significado disso, mas agora posso compreender. Antes de eu ingressar no Gakurin, minha imagem de uma pessoa boa era aquela que era amada por muitos amigos, que tinha namorada e um bom emprego. Hoje o meu pensamento é diferente. Uma boa pessoa é aquela que se dedica para o bem-estar do próximo. O meu objetivo agora é me tornar uma boa pessoa. Se eu continuar praticando o modo de ver e pensar de Buda, creio que me tornarei uma boa pessoa. Ao perceber o verdadeiro objetivo, não me abalo com indiferenças criadas pelos amigos. Creio que se eu continuar praticando o ensinamento, meu sentimento não será abalado. Creio que ganhei o tesouro da minha vida nestes dois anos de curso e sinto uma enorme gratidão.
Quando eu retornar a Los Angeles, tenho um sonho para concretizar, que é tornar-me um bom modelo de líder. Quero ser um líder ativo, que cumpre o horário, e me dedicar do início até o fim das atividades, junto com outros jovens. Quero ter a oportunidade de me perseverar para o cultivo dos jovens, colaborando com o sangha da regional e tornando unida a igreja de Los Angeles.
A todos, muito obrigado pela atenção.
Living the Lotus welcomes your religious experience. Why don’t you share your religious experience through Living the Lotus with members all over the
world? Please send your script or inquiry to our email address: shanzai.rk-international@kosei-kai.or.jp. Thank you.
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Continuação da
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Through Comics
Ei! Não se apresse. Primeiro responda: Como a família mudou após incorporar os dois primeiros Selos em sua vida diária?
Agora sim! Estou entendendo melhor as
questões.
Você deu vida ao seu hobby de escrever histórias infantis. Mamãe! Fui convidada para uma festa de aniversário! É mesmo?
Então conseguiu fazer amizade...
Papai, seu esforço trouxe o resultado. Aconteceu a mudança conforme o ensinamento. Todos agora estão muito felizes. Se eu disser que “Nirvana é Paz Espiritual” é um dos Três Selos Exatamente. Este é o estado de tranquilidade do Nirvana, de completa paz Por que está quieta? Não, você está certa desta vez.
Você não está me caçoando?
Imagine! Dizemos que os Três Selos da Lei são: “Todas as coisas são transitórias”, “Nada tem um ego” e ‘Nirvanaa é Hummm... 1 1 2 2 espiritual. está errado? paz espiritual”.
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Então por que estava falando que tudo é sofrimento? Porque é o oposto de “Nirvana é paz espiritual” e, junto dos Três Selos do Dharma
Sei... então as coisas melhoram ou pioram dependendo da compreensão ou não dos dois primeiros Selos.
Pode-se dizer isso...
É porque a realidade do mundo não é tão fácil assim. Por exemplo, observe os
Ei!
Não é assim que bate a bola! Parece não ter muita certeza...? Droga! Não disse? Então faça-me uma demonstra ção. Primeiro você determina a posição dos pés. Coloque a bola quase no centro... Ao levantar os braços mantenha seu cotovelo torna-se o Quarto Selo do Dharma. seres humanos... curvado...
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Droga! Ué!? Que engraçado... Fiz conforme estava no manual... Dizem que o segredo de uma vida saudável é dormir cedo e acordar cedo. Não comer nem beber demais... Mas... Senhores, desculpem-me... É mesmo! O cigarro também não deve fazer bem. É lógico! Por mais que
saiba a teoria...
Não é garantia de que poderá colocá-la em prática.
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Vou fechar o bar... Nossa, hoje também acabei bebendo demais. Tenho certeza que ele não é o único que faz isso.
Mas por que a gente não consegue fazer mesmo sabendo? Creio que a causa está no profundo interior das Entendi... são desejos egoístas muito enraizados, difíceis de se remover? Exatamente. Aquela família também... agora estão bem, mas se o egoísmo voltar, ficarão do mesmo jeito que no início. Explique melhor, vô... No interior dos humanos existem os impulsos, isto é, o Em outras palavras, não basta saber. 1 1 pessoas. desejo egoísta de querer fazer do jeito que desejam.
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Mas que tristeza... Não desanime. Buda nos ensina métodos práticos de como eliminar esse tipo de egoísmo. Que tipo de métodos? Para mencionar dois, existe a prática dos ensinamentos do Óctuplo Porque primeiro precisamos aprender os princípios que governam este universo, que nos mostram os resultados de nossas ações. Por que não estudamos agora?
Uau... Vamos mais tarde
estudá-los um por um. Os princípios que governam este universo? E estudando isso todos podem ser ainda mais felizes, não é? Sim, isto é denominado Lei da Causalidade; é um princípio Nobre Caminho e o das Seis Perfeições. muito importante.
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To be continued
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Ultimamente a mamãe parece uma deusa... O próximo capítulo é a “Lei da Causalidade”. Vamos estudar pouco a pouco, uma coisa de cada vez.
Parece que tenho ainda muita coisa para aprender.
É maravilhoso ver essa família feliz, mas existe uma compreensão ainda mais profunda em relação
Como assim? O senhor não me parece estar convencido. Creio que sim. Devo tudo isso
ao Dharma.
ao ensinamento “Nirvana é paz
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A Risho Kossei-kai é uma organização de budistas leigos, fundada em 05 de março de 1938 pelo Fundador Nikkyo Niwano e pela co-fundadora Myoko Naganuma. O Tríplice Sutra de Lótus é a base deste ensinamento. Trata-se da reunião de pessoas que deseja a paz mundial através do ensinamento de Buda, partindo da convivência diária em seus lares, locais de trabalho e dentro da sociedade. Atualmente, junto com o Mestre Presidente Nichiko Niwano, os membros trabalham ativamente para a difusão do ensinamento, de mãos dadas com outras religiões e organizações, realizando várias atividades para a paz, dentro e fora do Japão.
Column
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No Japão existe o provérbio “Cachorro que anda também pode encontrar seu destino”, no sentido de: “a sorte poderá vir inesperadamente para aquele que estiver em atividade”.
Compreendo esse provérbio como: “a pessoa em atividade pode ter encontros”, pois tive muitos preciosos encontros ao ter iniciativa andando por vários lugares.
Em um certo evento budista na Universidade da Califórnia, em Irvine, onde também ficava o Centro Internacional de Disseminação da RKK nos Estados Unidos, conheci o professor Roger Walsh, por coincidência, um famoso psicólogo. No final dos e-mails que recebo do professor Walsh, tenho lido: “Através de pesquisas, compreendi que as pessoas verdadeiramente felizes possuem três pontos em comum. Primeiro, possuem um rico sentimento de gratidão. Segundo, não ficam desesperadas quando encontram obstáculos, ou seja, possuem a força de aceitar os fatos positivamente e enxergar neles a esperança. Terceiro, são atenciosas e possuem sentimento de doação ao próximo”.
Isso significa que as condições para sermos felizes estão dentro dos sentimentos de gratidão, de positividade e de doação. É semelhante ao ensinamento do budismo. Nós que tivemos a oportunidade de seguir o caminho búdico já estamos trilhando o caminho da felicidade. Vamos transmitir ao maior número de pessoas o ensinamento de Buda, que contém os princípios para a felicidade. Através dessa transmissão, vamos nos tornar a luz que ilumina o próximo.
Os Três Princípios de uma Pessoa Verdadeiramente Feliz
REV. SHOKO MIZUTANI
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Rissho Kosei-kai of New York
320 East 39th Street, New York, NY 10016, U.S.A.
Tel: 1-212-867-5677 Fax: 1-212-697-6499 e-mail: koseiny@aol.com http://rk-ny.org/
Rissho Kosei-kai of Chicago
1 West Euclid Ave., Mt. Prospect, IL 60056, U.S.A.
Tel : 1-773-842-5654
e-mail: murakami4838@aol.com
http://home.earthlink.net/~rkchi/
Rissho Kosei-kai Dharma Center of Oklahoma 2745 N.W. 40th Street, Oklahoma City, OK 73112, U.S.A.
Tel & Fax: 1-405-943-5030
e-mail: ok.risshokoseikai@gmail.com http://www.rkok-dharmacenter.org
Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Dallas Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Klamath Falls
724 Main St., Suite 214, Klamath Falls, OR 97601, U.S.A.
Tel: 1-541-810-8127
Rissho Kosei-kai, Dharma Center of Denver
1571 Race Street, Denver, Colorado 80206, U.S.A.
Tel: 1-303-810-3638
Rissho Kosei-kai Dharma Center of Dayton
446 “B” Patterson Road, Dayton, OH 45419, U.S.A http://www.rkina-dayton.com/
Risho Kossei-kai do Brasil
Rua Dr. José Estefno 40, Vila Mariana, São Paulo-SP, CEP 04116-060, Brasil
Tel: 55-11-5549-4446 / 55-11-5573-8377 Fax: 55-11-5549-4304
e-mail: risho@terra.com.br http://www.rkk.org.br
Risho Kossei-kai de Mogi das Cruzes
Av. Ipiranga 1575-Ap 1, Mogi das Cruzes-SP, CEP 08730-000, Brasil
Rissho Kosei-kai of Taipei
4F, No. 10 Hengyang Road, Jhongjheng District, Taipei City 100, Taiwan
Tel: 886-2-2381-1632 Fax: 886-2-2331-3433
http://kosei-kai.blogspot.com/
Rissho Kosei-kai of Taichung
No. 19, Lane 260, Dongying 15th St., East Dist., Taichung City 401, Taiwan
Tel: 886-4-2215-4832/886-4-2215-4937 Fax: 886-4-2215-0647
Rissho Kosei-kai of Tainan
No. 45, Chongming 23rd Street, East District, Tainan City 701, Taiwan
Tel: 886-6-289-1478 Fax: 886-6-289-1488
Rissho Kosei-kai of Pingtung
Korean Rissho Kosei-kai
423, Han-nam-dong, Young-San-ku, Seoul, Republic of Korea
Tel: 82-2-796-5571 Fax: 82-2-796-1696 e-mail: krkk1125@hotmail.com
Korean Rissho Kosei-kai of Pusan
1258-13, Dae-Hyun-2-dong, Nam-ku, Kwang-yok-shi, Pusan, Republic of Korea
Tel: 82-51-643-5571 Fax: 82-51-643-5572
Branches under the Headquarters
Rissho Kosei-kai of Hong Kong
Flat D, 5/F, Kiu Hing Mansion, 14 King’s Road, North Point, Hong Kong,
Special Administrative Region of the People’s Republic of China
Tel & Fax: 852-2-369-1836
Rissho Kosei-kai
Rissho Kosei-kai of Ulaanbaatar
39A Apartment, room number 13, Olympic street, Khanuul district, Ulaanbaatar, Mongolia
Tel & Fax: 976-11-318667 e-mail: rkkmongolia@yahoo.co.jp
Rissho Kosei-kai of Sakhalin
4 Gruzinski Alley, Yuzhno-Sakhalinsk 693005, Russian Federation
Tel & Fax: 7-4242-77-05-14
Rissho Kosei-kai of Roma
Via Torino, 29-00184 Roma, Italia
Tel & Fax : 39-06-48913949 e-mail: roma@rk-euro.org
Rissho Kosei-kai of the UK Rissho Kosei-kai of Venezia
Castello-2229 30122-Venezia Ve Italy
Rissho Kosei-kai of Paris
86 AV Jean Jaures 93500 Tentin Paris, France
Rissho Kosei-kai of Sydney
International Buddhist Congregation (IBC) 5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, Japan
Tel: 81-3-5341-1230 Fax: 81-3-5341-1224 e-mail: ibcrk@kosei-kai.or.jp http://www.ibc-rk.org/
Rissho Kosei-kai of South Asia Division
5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami, Tokyo, 166-8537, Japan
Tel: 81-3-5341-1124 Fax: 81-3-5341-1224
Thai Rissho Friendship Foundation 201 Soi 15/1, Praram 9 Road, Bangkapi, Huaykhwang Bangkok 10310, Thailand
Tel: 66-2-716-8141 Fax: 66-2-716-8218 e-mail: info.thairissho@gmail.com
Rissho Kosei-kai of Bangladesh
85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, Bangladesh
Tel & Fax: 880-31-626575
Rissho Kosei-kai of Dhaka
House No.467, Road No-8 (East), D.O.H.S Baridhara, Dhaka Cant.-1206, Bangladesh
Tel: 880-2-8413855
Rissho Kosei-kai of Mayani
Maitree Sangha, Mayani Bazar, Mayani Barua Para, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Patiya
Patiya, sadar, Patiya, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Domdama
Domdama, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Cox’s Bazar
Ume Burmese Market, Main Road Teck Para, Cox’sbazar, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Satbaria
Satbaria, Hajirpara, Chandanish, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Laksham
Dupchar (West Para), Bhora Jatgat pur, Laksham, Comilla, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Raozan
West Raozan, Ramjan Ali Hat, Raozan, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Chendirpuni
Chendirpuni, Adhunagor, Lohagara, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Sri Lanka
382/17, N.A.S. Silva Mawatha, Pepiliyana, Boralesgamuwa, Sri Lanka
Tel & Fax: 94-11-2826367
Rissho Kosei-kai of Polonnaruwa Rissho Kosei-kai of Habarana
151, Damulla Road, Habarana, Sri Lanka
Rissho Kosei-kai of Galle Rissho Kosei-kai of Kandy
Branches under the South Asia Division
Delhi Dharma Center
B-117 (Basement Floors), Kalkaji, New Delhi-110019, India
Tel & Fax: 91-11-2623-5060 e-mail: sakusena@hotmail.com
Rissho Kosei-kai of West Delhi
A-139 Ganesh Nagar, Tilak Nagar New Delhi-110018, India
Rissho Kosei-kai of Kolkata
E-243 B. P. Township, P. O. Panchasayar, Kolkata 700094, India
Rissho Kosei-kai of Kolkata North
AE/D/12 Arjunpur East, Teghoria, Kolkata 700059, West Bengal, India
Rissho Kosei-kai of Kathmandu
Ward No. 3, Jhamsilhel, Sancepa-1, Lalitpur, Kathmandu, Nepal
Tel: 977-1-552-9464 Fax: 977-1-553-9832 e-mail: nrkk@wlink.com.np
Rissho Kosei-kai of Lumbini
Shantiban, Lumbini, Nepal
Rissho Kosei-kai of Singapore Rissho Kosei-kai of Phnom Penh
#201E2, St 128, Sangkat Mittapheap, Khan 7 Makara, Phnom Penh, Cambodia
Other Groups
Rissho Kosei-kai Friends in Shanghai
1F, ZHUQIZHAN Art Museum, No. 580 OuYang Road, Shanghai 200081 China