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Dr. Renato Augusto Peresi

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

 Graduado em Medicina em 2006

 Pós Graduado em Medicina do Trabalho pela FAMERP  Especializado em Medicina do Trabalho pela AMB

 Especializado em Perícias Médicas e Medicina Legal pela FCMSCSP  Assistente Técnico em Perícias Médicas

 Médico do Trabalho / Coordenador de PCMSO e Gestor de ambulatórios da empresa AllCare Saúde Ocupacional

 Coordenador Médico na empresa TIVIT

(3)

AGENDA

1

Conceitos

2

Perito x

4

Laudos

7

Exame pericial

3

Quesitos

6

INSS

5

Incapacidade

(4)
(5)

PERÍCIA MÉDICA - CONCEITO

Souza Lima (1901) “toda sindicância determinada por autoridade policial ou judiciária acompanhada de exame em que pela natureza do mesmo, os peritos são ou devem ser médicos”.

França (1874) “conjunto de procedimentos médicos e técnicos que tem como finalidade o esclarecimento de fatos à justiça

Munoz “Toda sindicância determinada por autoridade competente (judiciária ou não), acompanhada de exames de natureza médica, para esclarecer fatos que interessam em um processo judicial ou administrativo”.

(6)

PERÍCIA

Nas hipóteses em que a prova do fato depender de

conhecimento técnico especializado, o juiz

determinará, de ofício ou por requerimento de uma das partes, a produção de prova pericial.

A perícia técnica tem por

objetivo auxiliar o juiz com um conhecimento especializado que ele não possui, de modo a lhe dar condições objetivas para que tome a melhor

decisão possível, formando seu convencimento a partir do

esclarecimento técnico de questões controvertidas.

(7)

PERÍCIA

Art 156. – Novo CPC

O juiz será assistido por perito quando a prova do fato

depender de conhecimento técnico ou científico

1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais

legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em

cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.

PERÍCIA

3º Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações

periódicas para a manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a

atualização do conhecimento e a experiência dos peritos

(8)

PERÍCIA

Art 157. – Novo CPC

2º Será organizada lista de peritos na vara ou na

secretaria, com disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de

interessados, para que a

nomeação seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e área de conhecimento.

(9)

PERÍCIA MÉDICA

 54 especialidades médicas reconhecidas

 Perícia Médica é a lógica do Direito; não a da Medicina. O conhecimento da lógica do Direito torna aquele que elabora perícias em um tipo específico de especialista, o especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas.

 O perito poderá necessitar de parecer de um ou mais especialistas para subsidiá-lo em seu laudo.

 Como se trata de documento dirigido a leigos em Medicina, os laudos periciais devem ter linguagem objetiva e

(10)

TIPOS DE PROVA JÚRIDICA

A perícia médica é uma prova técnica com base científica a serviço da justiça.

DOCUMENTAL TÉCNICA CIRCUSTANCIAL

(11)

TIPOS DE PROVA JÚRIDICA

Artigo 464 – Novo CPC

1º O juiz indeferirá a perícia quando:

I – a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico II – for desnecessária em vista de outras provas produzidas

III – a verificação for impraticável TÉCNICA

(12)

MEDICINA

CURATIVA

PREVENTIVA

NORMATIVA

*Medicina legal: É a aplicação de conhecimentos médicos e biológicos para a elaboração e a execução das leis que delas carecem

(13)

MEDICINA

MEDICINA LEGAL

Previdenciária

Securitária

Administrativa

PERÍCIAS MÉDICAS

Criminal

Civil

Trabalhista

(14)

EXEMPLOS

Caso 1: Vendedor (pracista) - atropelado

Quadro:

 Fratura de tíbia;

 Rotura de baço;

 TCE;

 Descompensação cardio circulatório;

 Transtornos emocionais.

(15)

4 PERÍCIAS

1

Alta hospitalar

IML (lesões corporais)

2

Acidente de trabalho

INSS

3

Seguro Acidente

Perícia Securitária

4

Ação civil contra

o atropelador

(16)

 Perícia é todo e qualquer ato propedêutico ou exame realizado por Médico, com a finalidade

de contribuir com as autoridades administrativas, policiais ou judiciárias na formação de

juízos a que estão obrigados;

 É o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de laudo sobre

questões médicas, mediante exame,vistoria,indagação, investigação,arbitramento, avaliação

ou certificação;

 Os compromissos profissionais são tão distintos que o próprio Código de Ética Médica

dispõe de capítulo próprio para Perícias Médicas;

(17)

Resolução 1635/02 CFM: CONSIDERANDO que a perícia médico-legal é um ato médico, e

como tal deve ser realizada, observando-se os princípios éticos contidos no Código de Ética

Médica;

 Resolução 126/05: CONSIDERANDO que a perícia médica caracteriza-se como ato médico

por exigir conhecimento técnico pleno e integrado da profissão; sendo atividade médico

legal responsável pela produção da prova técnica em procedimentos administrativos e ou

em processos judiciais e que deve ser realizada por médico regularmente habilitado;

(18)

IX - SIGILO PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por

motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.

Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o

paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico

comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de

crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.

CFM

(19)

IX - SIGILO PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Art. 76. Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores,

inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em

risco a saúde dos empregados ou da comunidade.

CFM

(20)

IX - SIGILO PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Art. 80. Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja

tendencioso ou que não corresponda à verdade.

• Art. 81. Atestar como forma de obter vantagens.

CFM

(21)

IX - SIGILO PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada,

bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem

riscos ao próprio paciente ou a terceiros.

• Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo

paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa.

• § 1º Quando requisitado judicialmente o prontuário será disponibilizado ao perito médico nomeado

pelo juiz.

CFM

(22)

XI - AUDITORIA E PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico:

• Art. 96. Receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa,

quando na função de perito ou de auditor.

• Art. 97. Autorizar, vetar, bem como modificar, quando na função de auditor ou de perito,

procedimentos propedêuticos ou terapêuticos instituídos, salvo, no último caso, em situações de

urgência, emergência ou iminente perigo de morte do paciente, comunicando, por escrito, o fato ao

médico assistente.

CFM

(23)

XI - AUDITORIA E PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico:

• Art. 98. Deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou como

auditor, bem como ultrapassar os limites de suas atribuições e de sua competência.

CFM

(24)

 PARECER no. 09/2006-CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

“ O exame médico-pericial é um ato médico, e como tal, por envolver a interação entre o

médico e o periciando, deve o médico perito agir com plena autonomia, decidindo pela

presença ou não de pessoas estranhas ao atendimento efetuado, sendo obrigatórias a

preservação da intimidade do paciente e a garantia do sigilo profissional, não podendo em

nenhuma hipótese, violar este principio ético fundamental.”

(25)

 NOTA TÉCNICA nº 044/2012 -CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

“Exame médico-pericial. Presença de advogado a pedido do periciando. Possibilidade. Mero

conforto psicológico. Sigilo profissional preservado. Autonomia profissional do perito.

Garantia diante da não intervenção no ato pericial pelo advogado. Direito do médico-perito

decidir a respeito da presença do advogado caso se sinta pressionado. Necessidade de

justificação por escrito.

(26)

 NOTA TÉCNICA SJ Nº 31/2015 -CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Pelas razões jurídicas acimas expendidas, entendemos que o advogado, no exercício de sua profissão, tem direito assegurado pelo art. 7º, inc. I, III e VI, letras “c” e “d” do EOAB, Lei 8.906/94 de fazer-se acompanhar de seu

cliente, quando solicitado, nos exames periciais em âmbito judicial ou administrativo. Todavia, a atuação do advogado, nestes casos, limitar-se-á a dar conforto e segurança jurídica ao periciando com sua presença, não podendo interferir no ato médico-pericial a ser realizado, que é de competência exclusiva do médicoperito

designado para o mister. Consignamos, também, que o exame pericial é um ato médico. Assim, na hipótese do médico-perito sentir-se, de alguma forma, pressionado por advogado que por ventura esteja acompanhando o

periciando, assiste-lhe o direito – com fundamento em sua autonomia profissional8 -, de decidir acerca da presença do profissional da advocacia no recinto em que a perícia for realizada, mediante explicitação por escrito de seus

(27)

 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.488, DE 11 DE FEVEREIRO DE 1998.

• Art. 1º - Aos médicos que prestam assistência médica ao trabalhador, independentemente de sua especialidade ou local em que atuem, cabe:

• I -assistir ao trabalhador, elaborar seu prontuário médico e fazer todos os encaminhamentos devidos;

• II - fornecer atestados e pareceres para o afastamento do trabalho sempre que necessário, CONSIDERANDO que o repouso, o acesso a terapias ou o afastamento de determinados agentes agressivos faz parte do tratamento; • III - fornecer laudos, pareceres e relatórios de exame médico e dar encaminhamento, sempre que necessário,

para benefício do paciente e dentro dos preceitos éticos, quanto aos dados de diagnóstico, prognóstico e tempo previsto de tratamento. Quando requerido pelo paciente, deve o médico por à sua disposição tudo o que se refira ao seu atendimento, em especial cópia dos exames e prontuário médico.

(28)

 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.488, DE 11 DE FEVEREIRO DE 1998.

• Art. 2º - Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e os exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar:

• I - a história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal; • II - o estudo do local de trabalho;

• III - o estudo da organização do trabalho; • IV - os dados epidemiológicos;

• V - a literatura atualizada;

• VI - a ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas; • VII - a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes e outros;

(29)

 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.488, DE 11 DE FEVEREIRO DE 1998.

• Art. 3° - Aos médicos que trabalham em empresas, independentemente de sua especialidade, é atribuição: • II - avaliar as condições de saúde do trabalhador para determinadas funções e/ou ambientes, indicando sua

alocação para trabalhos compatíveis com suas condições de saúde, orientando-o, se necessário, no processo de adaptação;

• IV - Promover a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho, ou outro documento que comprove o evento infortunístico, sempre que houver acidente ou moléstia causada pelo trabalho. Essa emissão deve ser feita até mesmo na suspeita de nexo causal da doença com o trabalho. Deve ser fornecida cópia dessa

documentação ao trabalhador;

(30)

 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.488, DE 11 DE FEVEREIRO DE 1998.

• Art. 6° - São atribuições e deveres do perito-médico de instituições previdenciárias e seguradoras:

• I - avaliar a capacidade de trabalho do segurado, através do exame clínico, analisando documentos, provas e laudos referentes ao caso;

• II - subsidiar tecnicamente a decisão para a concessão de benefícios;

• III - comunicar, por escrito, o resultado do exame médico-pericial ao periciando, com a devida identificação do perito-médico (CRM, nome e matrícula);

• IV - orientar o periciando para tratamento quando eventualmente não o estiver fazendo e encaminhá-lo para reabilitação, quando necessária.

(31)

 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.488, DE 11 DE FEVEREIRO DE 1998.

• Art. 10 - São atribuições e deveres do perito-médico judicial e assistentes técnicos:

• I - examinar clinicamente o trabalhador e solicitar os exames complementares necessários;

• II - o perito-médico judicial e assistentes técnicos, ao vistoriarem o local de trabalho, devem fazer-se acompanhar, fazer-se possível, pelo próprio trabalhador que está fazer-sendo objeto da perícia, para melhor conhecimento do seu ambiente de trabalho e função;

• III - estabelecer o nexo causal,

• Art. 11 - Deve o perito-médico judicial fornecer cópia de todos os documentos disponíveis para que os

assistentes técnicos elaborem seus pareceres. Caso o perito-médico judicial necessite vistoriar a empresa (locais de trabalho e documentos sob sua guarda), ele deverá informar oficialmente o fato, com a devida antecedência, aos assistentes técnicos das partes (ano, mês, dia e hora da perícia).

(32)

 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.488, DE 11 DE FEVEREIRO DE 1998.

• Art. 10 - São atribuições e deveres do perito-médico judicial e assistentes técnicos:

• I - examinar clinicamente o trabalhador e solicitar os exames complementares necessários;

• II - o perito-médico judicial e assistentes técnicos, ao vistoriarem o local de trabalho, devem fazer-se acompanhar, fazer-se possível, pelo próprio trabalhador que está fazer-sendo objeto da perícia, para melhor conhecimento do seu ambiente de trabalho e função;

• III - estabelecer o nexo causal,

• Art. 11 - Deve o perito-médico judicial fornecer cópia de todos os documentos disponíveis para que os

assistentes técnicos elaborem seus pareceres. Caso o perito-médico judicial necessite vistoriar a empresa (locais de trabalho e documentos sob sua guarda), ele deverá informar oficialmente o fato, com a devida antecedência, aos assistentes técnicos das partes (ano, mês, dia e hora da perícia).

(33)
(34)

CARACTERÍSTICAS DE UM PERITO

 Sólida formação clínica;

 Amplo domínio da legislação;

 Profundo conhecimento de profissiografia,

disciplina legal e administrativa;

(35)

MÉDICO PERITO

O perito deve ser imparcial e neutro em relação aos interesses das partes, condição que o diferencia dos assistentes técnicos, pois estes também devem possuir conhecimento especializado, mas atuam em favor da parte que os elegeu.

NÃO JULGA

NÃO DEFENDE

NÃO ACUSA

(36)

TIPOS DE PERITO

 O Perito oficial (marinha, INSS);

 Perito AD HOC – nomeado pelo juízo em cada processo, considerado de confiança do juiz – cível, trabalhista,

administrativo (CRM), justiça desportiva, etc.;

 Assistente técnico – perito de confiança das partes no processo (autor ou réu), contratados ou indicados para atuarem em

(37)

JURISPERITO

 Art 465 – O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para entrega do laudo.

 1º Incumbe às partes, dentro de 15 dias contados da intimação do despacho de nomeaçãodo perito.

 I – Arguir o impedimento ou a suspeição do perito  II – Indicar assistente técnico

(38)

ASSISTENTE TÉCNICO

 Art 466 –

 1º Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão sujeitos a impedimento ou suspeição

 O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com

(39)

PERITO ASSISTENTE TÉCNICO Defende interesses do trabalhador Defende interesses do empregador Defende interesses sociais/coletividade

=

Defende interesses do cliente

NÃO NEGAR O QUE É LEGITIMO

NÃO CONCEDER O QUE NÃO É DEVIDO ATIVIDADE MÉDICO PERICIAL

(40)

PRAZO LAUDO E PARECER

 Art 477

 Perito protocolará o laudo em juízo, no prazo estipulado pelo juiz, pelo menos 20 dias antes da audiência de instrução e julgamento.

 1º As partes serão intimadas para , querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum de 15 dias, podendo o assistente técnico, em igual prazo, apresentar seu parecer.

(41)

EXAME MÉDICO PERICIAL / NEXO CAUSAL

Doença ou Lesão

Doença ou seqüela

de acidente

Doença profissional / trabalho

ou acidente de trabalho

Doença ou acidente

Morte

Incapacidade temporária ou

invalidez física e/ou mental

Exercício da

atividade laboral

Sequelas temporárias

ou permanentes

(42)
(43)

CONSULTA MÉDICA PERÍCIA MÉDICA

Objetivo Obter a cura ou melhora Definir se há capacidade ou imcapacidade

Meios Avaliação propedêutica –

diagnóstico e tratamento

Avaliação propedêutica – análise de documentos, prontuarios

Exames Complementa HD Prova objetiva

Anamnese Confiável Confiável?

Exame físico Confiável Confiável?

Exames complementares

Realizados em locais de confiança do médico

Já estão inseridos no processo ou são trazidos pelo periciando

Atestados médicos Sem muita importância para a

avaliação clínica

Importantes para o esclarecimento das datas técnicas e para comprovação histórica

Cópia do prontuário Eventualmente solicitado Muitas vezes fundamental

Parecer final Tende atender os anseios do paciente Atende as necessidades administrativas e legais sendo conclusiva e embasada

(44)

DOCUMENTOS ESCRITOS POR MÉDICOS

PODEM SER DE 3 ESPÉCIES DIFERENTES

RELATÓRIOS

PARECERES

(45)

ATESTADO MÉDICO

“É a afirmação simples e por

escrito de um fato médico e suas consequências"

Tais atestados, com exceção dos de óbito, são redigidos em papel usual de receituário,

timbrado, podendo servir, porém, qualquer outro...

Tais documentos não têm forma fixa.

Qualificar-se-á o paciente,

registrando-se que o documento é passado a pedido do próprio interessado, a fim deque não surjam dúvidas no tocante à regra do segredo profissional.

Constarão o estado mórbido e demais fatos verificados e,

finalmente, em breve conclusão, as consequências do que foi apurado.

(46)

ATESTADO MÉDICO

Para fins previdenciários e similares

Atestados para intervenção compulsória;

Atestados para abonos de faltas laborais ou escolares, Atestados de aptidão física,

Atestados de comparecimento à consulta médica (também chamados de declaração de comparecimento) Atestado de óbito.

(47)

ATESTADO MÉDICO

Resolução CFM 1658/2002

Art. 1º O atestado médico é parte integrante do ato médico, sendo seu fornecimento direito inalienável do

paciente, não podendo importar em qualquer majoração de honorários.

Art. 2º Ao fornecer o atestado, deverá o médico registrar em ficha própria e/ou prontuário médico os dados dos

exames e tratamentos realizados, de maneira que possa atender às pesquisas de informações dos médicos peritos das empresas ou dos órgãos públicos da Previdência Social e da Justiça.

(48)

ATESTADO MÉDICO

Resolução CFM 1658/2002

Art. 3º Na elaboração do atestado médico, o médico assistente observará os seguintes procedimentos:

I - especificar o tempo concedido de dispensa à atividade, necessário para a recuperação do paciente; II - estabelecer o diagnóstico, quando expressamente autorizado pelo paciente;

III - registrar os dados de maneira legível;

IV - identificar-se como emissor, mediante assinatura e carimbo ou número de registro no Conselho Regional de Medicina.

(49)

ATESTADO MÉDICO

Resolução CFM 1658/2002

Art. 6º

• O atestado médico goza da presunção de veracidade, devendo ser acatado por quem de direito, salvo se houver divergência de entendimento por médico da instituição ou perito.

• Em caso de indício de falsidade no atestado, detectado por médico em função pericial, este se obriga a representar ao CRM de sua jurisdição.

(50)

É a resposta a uma consulta feita por interessado a um ou mais médicos, a uma comissão de

profissionais ou a uma sociedade científica sobre fatos referentes a questão a ser esclarecida.

Esses pareceres constam, comumente, de quatro partes: preâmbulo, exposição, discussão e

conclusões, faltando, é claro a parte de descrição propriamente dita, porquanto, em geral,não há exames a serem feitos. Mas podem existir.

(51)

=

RELATÓRIO MÉDICOLEGAL

e compromissados na forma das leis....

bem metódico, constará das seguintes

RELATÓRIO

MÉDICO-LEGAL

=

(52)

LAUDO MÉDICO JUDICIAL

1

PREÂMBULO

2

QUESITOS

3

HISTÓRICO

4

DESCRIÇÃO

5

DISCUSSÃO

6

CONCLUSÃO

RESPOSTA

AOS

QUESITOS

(53)

1. PREÂMBULO

 NOME;

 TÍTULO DOS PERITOS;

 NOME DA AUTORIDADE QUE

DETERMINOU O EXAME;

(54)

2. QUESITOS

TRANSCRIÇÃO

DOS QUESITOS

(55)

3. HISTÓRICO

Conterá no primeiro item todos os informes, colhidos do

interessado ou seus parentes e amigos e que possam auxiliar a ação pericial, como esclarecimento sobre um ferimento, acidente, morte, condições de violência...

O registro desses elementos, em local distinto e especial visa pôr a coberto a responsabilidade do perito quanto à sua veracidade.

Estes elementos, que têm a presunção de falsidade, serão

tomados, entretanto, em conta, se coincidirem com as verificações pessoais dos peritos, assim, então, esclarecidas e completadas.

(56)

4. DESCRIÇÃO

Descrição é a parte básica do relatório, contendo o

visum et repertum.

Isenta o mais possível de informações, discussões,

diagnósticos, conclusões, essa parte do laudo deve

ser a reprodução fiel e minuciosa de todos os exames

praticados e de todas as verificações feitas.

(57)

5. DISCUSSÃO

Farão os peritos todos os diagnósticos que julgarem

necessários, exteriorizando, suas impressões

pessoais, comentando os dados obtidos pelo exame,

cotejando-os com os informes registrados no histórico,

documentando os seus acertos com referências e

(58)

6. CONCLUSÕES

Conterão uma síntese do que

peritos conseguirem deduzir do

exame e da discussão.

(59)

RESPOSTA AOS

QUESITOS

Finalmente, a resposta aos quesitos será

sumária e a mais possível concludente e

não dubitativa.

(60)

O resultado do trabalho do

perito, expresso no laudo

pericial, tem o potencial de

influenciar decisivamente o

magistrado na formação de

sua convicção.

Poderá o juiz, também,

valer-se do parecer aprevaler-sentado

pelos assistentes técnicos

das partes.

Poderão os juízes, ainda,

sempre que as suas

convicções estejam em

oposição com a opinião dos

peritos, rejeitar os laudos.

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