REGIMES PRÓPRIOS DE
REGIMES PRÓPRIOS DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS
PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS
SERVIDORES PÚBLICOS
SERVIDORES PÚBLICOS
RPPs
RPPs
RPPs
RPPs
Professor Roberto de Carvalho
Santos
Cargos acumuláveis
2
Possibilidade de estar vinculado a
dois regimes próprios ao mesmo
dois regimes próprios ao mesmo
tempo, nas hipóteses de cargos
acumuláveis (art. 37, XVI, da CF).
Constituição Federal –
EC n.
19/1998
Art. 37 (...)
XVI - é vedada a acumulação
remunerada de cargos públicos,
remunerada de cargos públicos,
exceto,
quando
houver
compatibilidade
de
horários,
observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI.
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com
outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de
saúde,
com
profissões
regulamentadas
–
EC
n.
A acumulação de cargos, ainda
que
lícita,
fica
condicionada
à
comprovação da compatibilidade
comprovação da compatibilidade
de horários. (art. 118,
§
2º, da Lei
n. 8.112/90).
“ O cargo científico é o cargo de nível superior, já os cargos técnicos, tanto podem ter exigência de nível superior como podem ser cargos qualificáveis como técnicos, porém, com exigência de nível escolar porém, com exigência de nível escolar secundário. São, destarte, as qualificações técnicas para desempenho do cargo que irão indicar se o cargo é técnico ou não.” (Servidor Público – Questões Polêmicas – Editora Forum – Jamile Sayd Org. p. 16).
STJ
É possível a acumulação de dois
cargos
privativos
na
área
de
saúde, nas esferas civil e militar,
saúde, nas esferas civil e militar,
desde que o servidor público não
desempenhe
as
funções
tipicamente
exigidas
para
a
atividade castrense. RMS 32930
Magistrados
Art. 95 (...)
Parágrafo
único.
Aos
juízes
é
vedado:
vedado:
I
-
exercer,
ainda
que
em
disponibilidade, outro cargo ou
função, salvo uma de magistério;
Art. 37 (...)
XVII
-
a
proibição
de
acumular
estende-se a empregos e funções e
abrange
autarquias,
fundações,
empresas
públicas,
sociedades
de
economia mista, suas subsidiárias, e
economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades
controladas,
direta
ou
indiretamente, pelo poder público;
Art. 37 (...)
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
“ O caso apresentado possui o caráter excepcional de resultar da acumulação de proventos de aposentadoria do regime geral, porquanto se trata de ex-empregada do Banco do Brasil com a remuneração de cargo público, o que não se encontra abrangido pela vedação expressa no §10 do art. 37 da CF. ” Servidor Público – Questões Polêmicas – Editora Forum – Jamile Sayd Org. p. 121
Precedente: TRF da 1ª Região – REO 1999.01.00.041492-7/PI)
Lei n. 8.112/90 Art. 118 (...)
§ 3o Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
Lei n. 8.112/90
Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos XII - acumulação ilegal de cargos, empregos
Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:
§ 5o A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé,
hipótese em que se converterá
automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.
§ 6o Caracterizada a acumulação ilegal e
provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de
demissão, destituição ou cassação de
aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados
O servidor inativo para ser investido em cargo efetivo inacumulável deverá renunciar aos proventos da aposentadoria. renunciar aos proventos da aposentadoria.
STJ
As restrições inerentes ao funcionário público estatutário são impostas ao servidor público celetista, da administração indireta, como, por exemplo, a vedação constitucional de acumulação remunerada constitucional de acumulação remunerada de cargo, funções ou empregos (art. 37, XVII, da Carta Magna de 1.988), denotando que servidor público é aquele que serve a Administração Pública.
EC n. 20/98
Art. 11 - A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica aos membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda, tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40 da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11 deste mesmo artigo.
Possibilidade,contudo, de optar pela aposentadoria mais vantajosa
STF
Se era proibida a percepção de dupla aposentadoria estatutária não há é possível cogitar-se de direito à segunda pensão, uma cogitar-se de direito à segunda pensão, uma vez que o art. 40, § 7º, da Constituição subordinava tal benefício ao valor dos proventos a que o servidor faria jus
Possibilidade, contudo, de proceder à averbação do tempo de contribuição para o RGPS mediante a contagem recíproca de RGPS mediante a contagem recíproca de tempo de contribuição a fim de se aposentar perante o INSS (art. 201, §9º, da CF).
Constituição Federal
Art. 40.
§
6º - Ressalvadas as
aposentadorias
decorrentes
dos
cargos acumuláveis na forma desta
Constituição,
é
vedada
a
Constituição,
é
vedada
a
percepção
de
mais
de
uma
aposentadoria à conta do regime
de previdência previsto neste
artigo.
EC n. 20/98
O indivíduo pode ter, portanto, três
aposentadorias: duas do regime
aposentadorias: duas do regime
próprio e uma do RGPS.
ACUMULAÇÃO – PENSÃO ESPECIAL
Ex-combatente, para os fins da pensão especial prescrita no art. 53 do ADCT da Constituição Federal de 1988
É possível a acumulação de pensão especial de ex-combatente com aposentadoria de servidor público
Efeito jurídico da
aposentadoria
ON MPS/SPS n. 02/2009
Art. 79. A concessão de aposentadoria ao servidor titular de cargo efetivo, ainda que pelo RGPS, determinará a vacância do cargo. pelo RGPS, determinará a vacância do cargo.
Art. 33, VII, da Lei n. 8.112/90
Neste caso seria a regra do servidor estatutário não vinculado ao RPPS.
Discussão quanto à aplicabilidade desta regra para o servidor público não estatutário.
O STF entendeu que não se poderia aplicar aos notários e oficiais de poderia aplicar aos notários e oficiais de registro aposentadoria compulsória prevista no artigo 40, parágrafo 1º, II, da Constituição Federal, com redação dada pela EC 20/98.
“A aposentadoria gera o rompimento do liame jurídico-laboral entre o servidor público e o ente da Administração Pública que o admitira em seu quadro, com o que é declarado vago o cargo que até então ocupava, podendo ser que até então ocupava, podendo ser provido por outro servidor, iniciando-se aí nova relação jurídica, de natureza previdenciária, entre os mesmos sujeitos. ” (Carlos Alberto Pereira de Castro. Manual de Direito Previdenciário p. 829)
Gestão do RPPS
Gestão do RPPS
Única unidade gestora em cada
RPPS no ente federativo, não
incluindo o regime dos militares
(art. 2º, V, ON MPS n. 2/2009).
31
Órgão ou entidade: gerenciamento,
arrecadação e gestão dos recursos
e
fundos
previdenciários
e
concessão de benefícios.
Natureza jurídica da unidade
gestora
A ON menciona
“
entidade ou
órgão integrante da estrutura da
32
órgão integrante da estrutura da
administração pública de cada
ente federativo (...).
”
Não precisa
ter personalidade jurídica própria.
Exigências da ON n. 2/2009 MPS – art.15
- Entidade vinculada ao Poder Executivo;
- Orgão colegiado com garantia de representação dos segurados, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração;
33 fiscalizar sua administração;
- Recenseamento previdenciário, com periodicidade não superior a 5 anos (art. 9º, II, da Lei n. 10.887/04);
- Disponibilizar ao público informações sobre receitas e despesas do RPPS
ON n. 2/2009 MPS – art.15
Art. 46. As entidades, órgãos e Poderes que compõem a estrutura do ente federativo deverão fornecer à
34 do ente federativo deverão fornecer à
unidade gestora do RPPS as informações e documentos por ela solicitados, tais como:
I - folhas de pagamento e documentos de repasse das contribuições, que permitam o efetivo controle da apuração e repasse das contribuições;
II - informações cadastrais dos servidores, para fins de formação da
35
servidores, para fins de formação da base cadastral para a realização das reavaliações atuariais anuais, para a concessão dos benefícios previdenciários e para preparação dos requerimentos de compensação previdenciária.
Constituição Federal Art. 40 (...)
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de
36 titulares de cargos efetivos, e de
mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, §§§§ 3º, X. EC n. 41/03 - (exceção prevista também para os militares estaduais – art. 42, §1º, da CF)
ADCT – EC n. 20/98
Art. 249 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e pensões concedidas
aos respectivos servidores e seus
dependentes, em adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os
37
dos respectivos tesouros, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão constituir fundos
integrados pelos recursos provenientes de contribuições e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei
que disporá sobre a natureza e
As disponibilidades financeiras vinculadas ao RPPS serão depositadas em contas bancárias separadas das demais disponibilidades do ente federativo e aplicadas no mercado financeiro e de capitais de acordo com a
38 financeiro e de capitais de acordo com a
Resolução n. 3.506, de 2007 do Conselho Monetário Nacional.
(Art. 17 da ON MPS/SPS n. 2/2009 e art. 6º, IV, da Lei n. 9.717/98)
É vedada a utilização dos recursos do RPPS em títulos públicos, exceto títulos do Governo Federal e a concessão de empréstimos de qualquer natureza.
39 empréstimos de qualquer natureza.
(Art. 18 da ON MPS/SPS n. 2/2009 e art. 6º, V e VI, da Lei n. 9.717/98)
Vedação de convênios
Lei n. 9.717/98
Art. 1º (...)V - cobertura exclusiva a servidores
40 V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios;
ON MPS n. 2/2009
Art. 42. (...)
§ 1º Os convênios, consórcios ou outra forma
de associação, existentes até 27 de novembro de 1998, deverão garantir integralmente o
41
de 1998, deverão garantir integralmente o
pagamento dos benefícios já concedidos,
daqueles cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados até aquela data, bem como os deles decorrentes.
ON MPS n. 2/2009
Art. 42. (...)
§ 2º O RPPS deve assumir integralmente os
benefícios cujos requisitos necessários a sua
42
benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão tenham sido implementados após 27 de novembro de 1998.
Escrituração contábil – art. 19
da ON n. 2/2009 MPS
- Escrituração contábil do RPPS distinta da mantida pelo ente federativo;
- Obediência à Lei n. 4.320/64 e Portaria MPS 916 de 2003 – art. 6º, VII, da Lei n.
43 MPS 916 de 2003 – art. 6º, VII, da Lei n. 9.717/98;
- Deve permitir a diferenciação entre o patrimônio do RPPS e o patrimônio do ente federativo, ainda que a unidade gestora não tenha personalidade jurídica própria.
Registro individualizado – art. 20
da ON n. 2/2009 MPS e art. 1º da
Lei n. 9.717/98
- Nome dos segurados e dependentes;
- Remuneração de contribuição, mês a mês;
- Valores mensais da contribuição do
44 - Valores mensais da contribuição do
segurado;
- Valores mensais da contribuição do ente federativo.
- Devem ser disponibilizados aos segurados e dependentes os registros individualizados.
Lei n. 9.717/98
Art. 1º-A.
§ 1º A despesa líquida com pessoal inativo e pensionistas dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares de cada um dos entes estatais não poderá exceder a doze por cento de
45 não poderá exceder a doze por cento de sua receita corrente líquida em cada exercício financeiro, observado o limite previsto no caput, sendo a receita corrente líquida calculada conforme a Lei Complementar nº 82, de 27 de março de 1995. Dispositivo revogado pela Lei n. 10.887/04.
ON n. 2/2009 MPS
Art. 21. A unidade gestora deverá garantir pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do RPPS.
Parágrafo único. O acesso do segurado às informações relativas à gestão do RPPS
dar-46
informações relativas à gestão do RPPS dar-se- á por atendimento a requerimento e pela disponibilização, inclusive por meio eletrônico,
dos relatórios contábeis, financeiros,
previdenciários e dos demais dados
pertinentes.
Certificado de Regularidade
Certificado de Regularidade
Instituído pelo Decreto n. 3.788, de 11
de abril de 2001 e expedido pelo MPS
Documento
que
atesta
a
regularidade
do
regime
de
previdência
social
dos
servidores
48
previdência
social
dos
servidores
titulares de cargos efetivos de um
Estado,
do
Distrito
Federal
ou
Município, conforme normas gerais
expedidas
pela
União
e
atos
O acompanhamento e supervisão
dos RPSS são registrados no
Sistema de Informações dos
Regimes
Públicos
de
49
Regimes
Públicos
de
Previdência Social – CADPREV
administrado pelo MPS.
Sanções
Art. 7º da Lei n. 9.717/98
50
I-suspensão das transferências
voluntárias de recursos pela
União;
II-impedimento
para
celebrar
acordos, contratos, convênios ou
ajustes,
bem
como
receber
51
ajustes,
bem
como
receber
empréstimos,
financiamentos,
avais e subvenções em geral de
órgãos
ou
entidades
da
Administração direta e indireta da
União;
III-suspensão de empréstimos e
financiamentos
por
instituições
52
financiamentos
por
instituições
financeiras federais.
As
infrações
serão
apuradas
mediante processo administrativo
que tenha por base o auto, a
representação
ou
a
denúncia
positiva dos fatos irregulares, em
positiva dos fatos irregulares, em
que se assegure ao acusado o
contraditório e a ampla defesa, em
conformidade
com
diretrizes
gerais.
Para a realização da supervisão
dos
RPPS
pelo
MPS
o
ente
federativo deverá encaminhar à
Secretaria da Previdência Social os
demonstrativos
mencionados
no
demonstrativos
mencionados
no
art. 50 da ON MPS n. 2 de 2009,
inclusive comprovante do repasse
ao RPPS dos valores decorrentes
das contribuições.
Contagem recíproca entre os
Contagem recíproca entre os
regimes públicos de previdência
Previsão constitucional
Direito garantido pela Constituição federal no art. 201, §9º, entre os regimes previdenciários. Vide: art. 40, §9º, da CF; art. 42, §1º, da CF.
Obrigatoriedade de compensação financeira.
Não abrange a previdência complementar – autonomia consagrada no art. 202 da CF.
Lei n. 8.213/91 – art. 96
-Não admitida a contagem em dobro ou em condições especiais ;
-Impossibilidade de contagem recíproca quando os tempos forem concomitantes;
- Impossibilidade de cômputo de um tempo para já utilizado para a aposentadoria do outro regime;
- Necessidade de indenização de períodos relativamente a tempo rural e de contribuinte individual.
Decreto 3.048/99
Art. 19-A. Para fins de benefícios de que trata este Regulamento, os períodos de vínculos que corresponderem a serviços prestados na condição de servidor estatutário somente serão considerados estatutário somente serão considerados mediante apresentação de Certidão de Tempo de Contribuição fornecida pelo órgão público competente, salvo se o órgão de vinculação do servidor não tiver instituído regime próprio de previdência social.
LC n. 64/02 - MG
Art. 11 - Não será contado para fins de aposentadoria no Regime Próprio de Previdência Social o tempo de contribuição que tiver servido de base para que tiver servido de base para aposentadoria concedida pelo RGPS ou por outro regime próprio de previdência.
Critérios de cálculo da indenização
para expedição da CTC
Previsão constante do art. 45-A da Lei n. 8.212/91:
Alíquota de 20% da remuneração sobre a qual Alíquota de 20% da remuneração sobre a qual
incidem as contribuições para o RPPS,
observado o limite máximod do RGPS..
Incidem juros moratórios de 0,5% ao mês,
capitalizados anualmente, limitados ao
Recolhimento na alíquota de 11%
Previsão legal: art. 21, §2º, da Lei n. 8.213/91:
O contribuinte individual ou facultativo podem optar pelo recolhimento de acordo com a alíquota de 11% sobre o salário mínimo, alíquota de 11% sobre o salário mínimo, excluindo-se o direito à aposentadoria por tempo de contribuição e contagem recíproca. Regra aplicável também para a alíquota de 5% sobre o salário mínimo para a dona-de-casa com renda familiar de até 2 salários mínimo.
Possibilidade, porém, de complementar o percentual não recolhido até atingir a alíquota de 20% a fim de que tenha acesso à contagem recíproca de tempo de à contagem recíproca de tempo de contribuição.
Com a averbação do período, aplicam-se os prazos de período de graça previstos no art. 15 da Lei n. 8.213/91.
Valor jurídico da CTC
Somente se houver a comprovação por parte do contribuinte individual do exercício de atividade remunerada – art. 124 do Decreto 3.048/99 – possibilidade de
Recolhimento em atraso
Decreto 3.048/99 – possibilidade de parcelamento.
O facultativo não pode recolher em atraso: art. 11, §3º, do Decreto 3.048/99.
Período anterior a novembro de 1991 –
possibilidade de cômputo
independentemente do recolhimento previdenciário – Art. 55, §2º, da Lei n.
Tempo rural
previdenciário – Art. 55, §2º, da Lei n. 8.213/91 perante o RGPS.
Para fins de contagem recíproca obrigatoriedade de indenização – entendimento STJ AR 2510/SP.
IN INSS 50 de 2011
Art. 8º § 1º O tempo de atividade rural reconhecido pelo INSS, mediante CTS ou CTC expedida até 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da Medida Provisória nº 1.523, de 11 de outubro de 1996, convalidada pela Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, que tenha sido utilizada pelo regime instituidor em aposentadoria concedida até essa data, será objeto de compensação financeira.
§ 2º O tempo de atividade rural reconhecido pelo INSS, mediante CTS ou CTC emitidas a partir de 14 de outubro de 1996, somente será objeto de compensação previdenciária caso esse período tenha sido ou venha a ser indenizado ao INSS pelo ou venha a ser indenizado ao INSS pelo requerente, na forma prevista no § 13 do art. 216 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e o disposto no § 1º do art. 374 da Instrução Normativa nº 45/INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010.
Necessidade de apresentação de prova material, ainda que de caráter indiciário, podendo ser for o caso ser corroborada por
Comprovação de tempo de
serviço perante o RGPS
podendo ser for o caso ser corroborada por prova testemunhal – art. 55, §3º, da Lei n. 8.213/91.
Prova testemunhal admitida só em caso fortuito ou força maior.
Compensação Previdenciária entre o RGPS e os RPPS
Hipótese: contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadorias e pensões
COMPREV
Sistema de Compensação
Previdenciária entre o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e os Previdência Social (RGPS) e os Regimes Próprios de Previdência Social
Normas aplicáveis
Lei 9.796 de 05 de Maio de 1999.
Decreto n. 3.112, de 06 de Julho 1999 Portaria n. 154, de 15 de maio de
2008 MPS
Instrução Normativa INSS n. 50 de 04 de janeiro de 2011.
Regime instituidor
Regime de Previdência responsável pela concessão e pagamento dos benefícios.
Regime de origem
Regime de Previdência para o qual houve contribuições referentes a CTS/CTC emitidas na forma da lei de CTS/CTC emitidas na forma da lei de contagem recíproca que foram efetivamente utilizadas para a concessão de benefícios pelo Regime Instituidor
A CTC deverá conter, em anexo, Relação das Remunerações de Contribuições do servidor, relativas ao período certificado e discriminadas a período certificado e discriminadas a partir da competência julho de 1994, para subsidiar o cálculo dos proventos de aposentadoria (§1º do art. 63 da ON MPS n. 2 de 2009 e §3º do art. 1º da Lei n. 10.887/04).
Os documentos de certificação de tempo de contribuição e de informação dos valores das remunerações de contribuições, emitidos pelos diversos órgãos da administração depois da publicação da Portaria nº 154, de 2008, publicação da Portaria nº 154, de 2008, terão validade mediante homologação da unidade gestora do regime. (§2º do art. 63 da ON MPS n. 2 de 2009).
Continuam válidas as certidões de tempo de serviço e de contribuição e relações de remunerações de contribuições emitidas em data anterior à publicação da Portaria nº 154, de à publicação da Portaria nº 154, de 2008, pelos órgãos da administração pública da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações ou unidade gestoras dos regimes de previdência (art. 64 da ON MPS n. 2 de 2009).
Os entes da federação fornecerão ao servidor detentor, exclusivamente, de cargo de livre nomeação e exoneração e ao servidor titular de cargo, emprego ou função amparado pelo RGPS, documentos comprobatórios do vínculo funcional e Declaração de Tempo de funcional e Declaração de Tempo de Contribuição, conforme previsto na Portaria nº 154, de 2008, para fins de concessão de benefícios ou para emissão da CTC pelo RGPS, sem prejuízo da apresentação GFIP. (art. 65 da ON MPS n. 2 de 2009).
Portaria MPS n. 154 de 2008
Art. 6º Após as providências de que trata o art. 5º e observado, quando for o caso, o art. 10 desta Portaria, a unidade gestora do RPPS ou o órgão de origem gestora do RPPS ou o órgão de origem do servidor deverá emitir a CTC sem rasuras, constando, obrigatoriamente, no mínimo:
II - nome do servidor, matrícula, RG, CPF, sexo, data de nascimento, filiação, PIS ou PASEP, cargo efetivo, lotação, data de
admissão e data de exoneração ou
demissão;
III - período de contribuição ao RPPS, de data a data, compreendido na certidão;
(...)
V - discriminação da freqüência durante o período abrangido pela certidão, indicadas as alterações existentes, tais como faltas, licenças, suspensões e outras ocorrências;
VI - soma do tempo líquido;
VII - declaração expressa do servidor responsável pela certidão indicando o responsável pela certidão indicando o tempo líquido de efetiva contribuição em dias, ou anos, meses e dias;
IX - indicação da lei que assegure ao servidor aposentadorias voluntárias por idade e por tempo de contribuição e idade, aposentadorias por invalidez e compulsória e pensão por morte, com aproveitamento de tempo de contribuição prestado em atividade vinculada ao RGPS ou a outro RPPS;
vinculada ao RGPS ou a outro RPPS;
X - documento anexo contendo informação dos valores das remunerações de contribuição, por competência, a serem utilizados no cálculo dos proventos da aposentadoria; e
Art. 8º A unidade gestora do RPPS e o órgão emissor da CTC deverão efetuar, respectivamente, no registro individualizado do participante no RPPS e nos assentamentos funcionais do servidor, anotação contendo, no mínimo, os seguintes dados:
I - número da CTC e respectiva data de emissão;
II - o tempo líquido de contribuição somado na certidão expresso em dias e em anos, meses e dias; e
Art. 9º Quando solicitado pelo servidor que exerceu cargos constitucionalmente acumuláveis é permitida a emissão de CTC única com destinação do tempo de contribuição para, no máximo, dois regimes previdenciários distintos, regimes previdenciários distintos, devendo constar o período integral de contribuição ao RPPS, bem como os períodos a serem aproveitados em cada um dos regimes instituidores, segundo indicação do requerente.
Art. 10. A CTC só poderá ser fornecida para os períodos de efetiva contribuição para o RPPS, observado o art. 11, inciso III.
Parágrafo único. Poderão ser Parágrafo único. Poderão ser certificados os períodos de afastamento, desde que o cômputo seja autorizado por lei e tenha havido a correspondente contribuição ao RPPS.
Art. 11. São vedadas:
I - a contagem de tempo de contribuição de atividade privada com a de serviço público ou de mais de uma atividade no serviço público, quando concomitantes; serviço público, quando concomitantes; II - a emissão de CTC para período que já tiver sido utilizado para a concessão de aposentadoria, em qualquer regime de previdência social;
III - a emissão de CTC para período fictício, salvo se o tempo fictício tiver sido contado até 16 de dezembro de 1998 como tempo de serviço para efeito de aposentadoria, conforme previsão legal; e
legal; e
IV - a emissão de CTC com conversão de tempo de serviço exercido sob condições especiais em tempo de contribuição comum.
§ 1º Entende-se como tempo fictício aquele considerado em lei como tempo de contribuição para fins de concessão de aposentadoria sem que tenha havido, por parte do servidor, a prestação de serviço ou a correspondente contribuição.
contribuição.
§ 2º O tempo de serviço considerado para efeito de aposentadoria por lei e cumprido até 16 de dezembro de 1998 será contado como tempo de contribuição.
§ 3º Poderão constar na CTC os períodos de filiação a RPPS posteriores a 16 de dezembro de 1998 em que tenha havido a prestação de serviço sem ocorrência de contribuição por falta de alíquota de contribuição instituída pelo ente.
pelo ente.
§ 4º Para os períodos a que se refere o § 3º, as informações das remunerações de contribuições deverão corresponder aos valores das respectivas remunerações do cargo efetivo.
Art. 12. A CTC só poderá ser emitida para ex-servidor.
§ 1º Na hipótese de vinculação do servidor ao RGPS por força de lei do ente federativo, poderá ser emitida a ente federativo, poderá ser emitida a CTC relativamente ao período de vinculação ao RPPS mesmo que o servidor não esteja exonerado ou demitido do cargo efetivo na data do pedido.
§ 2º No caso de acumulação lícita de cargos efetivos no mesmo ente federativo, só poderá ser emitida CTC federativo, só poderá ser emitida CTC relativamente ao tempo de contribuição no cargo do qual o servidor se exonerou ou foi demitido.
Art. 13. (...)
Parágrafo único. Entende-se como remuneração de contribuição os valores da remuneração ou subsídio utilizado da remuneração ou subsídio utilizado como base para o cálculo da contribuição do servidor ao RPPS a que esteve vinculado.
Art. 14. Concedido o benefício, caberá ao órgão concessor comunicar o fato, por ofício, ao regime previdenciário emitente da CTC, para os registros e providências cabíveis.
Art. 15. Poderá haver revisão da CTC pelo ente federativo emissor, inclusive para fracionamento de períodos, desde que previamente devolvida a certidão original.
Parágrafo único. Observado o disposto no art. 9º, será admitida revisão da CTC para fracionamento de períodos somente quando a certidão comprovadamente não tiver sido utilizada para fins de aposentadoria no utilizada para fins de aposentadoria no RGPS ou para fins de averbação ou de aposentadoria em outro RPPS, ou ainda, uma vez averbado o tempo, este não tiver sido utilizado para obtenção de qualquer direito ou vantagem no RPPS.
Art. 16. Para possibilitar a revisão da CTC, o interessado deverá apresentar:
(...)
II - a certidão original, anexa ao requerimento; e
III - declaração emitida pelo regime previdenciário a que se destinava a previdenciário a que se destinava a certidão contendo informações sobre a utilização, ou não, dos períodos lavrados na certidão e, em caso afirmativo, para que fins foram utilizados.
Art. 20. Para revisão da CTC que tenha sido utilizada no RGPS ou em outro RPPS, aplica-se o prazo decadencial estabelecido para esse fim na forma da legislação do ente federativo, salvo comprovada má-fé.
Parágrafo único. No caso de ausência de lei do ente federativo que estabeleça prazo do ente federativo que estabeleça prazo decadencial para revisão da CTC, aplica-se o prazo decadencial de dez anos, contados da data de emissão da certidão, salvo comprovada má-fé, conforme estabelece no âmbito do RGPS a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
Art. 21. Os entes federativos fornecerão ao servidor detentor exclusivamente de cargo de livre nomeação e exoneração, e ao servidor titular de cargo, emprego ou função amparado pelo RGPS, documento comprobatório do vínculo funcional, para fins de concessão de funcional, para fins de concessão de benefícios ou para emissão de CTC pelo RGPS, sem prejuízo da apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social -GFIP.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, o ente federativo deverá fornecer, também, Declaração de Tempo de Contribuição na forma do formulário Contribuição na forma do formulário constante no Anexo III.
LEI Nº 9.796 - DE 05 DE MAIO DE 1999 Art. 2º (...)
§ 1º Os regimes próprios de previdência
de servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios só serão considerados regimes de origem quando o Regime Geral de Previdência Social for o Regime Geral de Previdência Social for o regime instituidor.
§ 2º Na hipótese de o regime próprio de
previdência de servidor público não possuir personalidade jurídica própria, atribuem-se ao respectivo ente federado as obrigações e direitos previstos nesta Lei.
Art. 3º O Regime Geral de Previdência Social, como regime instituidor, tem direito de receber de cada regime de direito de receber de cada regime de origem compensação financeira, observado o disposto neste artigo.
§ 1º O Regime Geral de Previdência Social deve apresentar a cada regime de origem os seguintes dados referentes a cada benefício concedido com cômputo de tempo de contribuição no âmbito daquele regime de origem:
I - identificação do segurado e, se for o caso, I - identificação do segurado e, se for o caso, de seu dependente;
II - a renda mensal inicial e a data de início do benefício;
III - o percentual do tempo de serviço total do segurado correspondente ao tempo de contribuição no âmbito daquele regime de origem.
§ 2º Cada regime de origem deve pagar ao Regime Geral de Previdência Social, para cada mês de competência do benefício, o valor resultante da do benefício, o valor resultante da multiplicação da renda mensal do benefício pelo percentual obtido na forma do inciso III do parágrafo anterior.
§ 3º A compensação financeira referente a cada benefício não poderá exceder o resultado da multiplicação do percentual obtido na forma do inciso III percentual obtido na forma do inciso III do § 1º deste artigo pela renda mensal do maior benefício da mesma espécie pago diretamente pelo regime de origem.
§ 5º O valor de que trata o § 2º deste artigo será reajustado nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento do benefício pela Previdência Social, devendo o Regime Previdência Social, devendo o Regime Geral de Previdência Social comunicar a cada regime de origem o total por ele
devido em cada mês como
§ 6º Aplica-se o disposto neste artigo aos períodos de contribuição utilizados para fins de concessão de para fins de concessão de aposentadoria pelo INSS em decorrência de acordos internacionais
Art. 4º Cada regime próprio de previdência de servidor público tem direito, como regime instituidor, de receber do Regime Geral de Previdência receber do Regime Geral de Previdência Social, enquanto regime de origem, compensação financeira, observado o disposto neste artigo.
§ 1º O regime instituidor deve apresentar ao Regime Geral de Previdência Social, além das normas que o regem, os seguintes dados que o regem, os seguintes dados referentes a cada benefício concedido com cômputo de tempo de contribuição no âmbito do Regime Geral de Previdência Social:
I - identificação do servidor público e, se for o caso, de seu dependente;
II - o valor dos proventos da aposentadoria ou pensão dela decorrente e a data de início do decorrente e a data de início do benefício;
III - o tempo de serviço total do servidor e o correspondente ao tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social.
§ 2º Com base nas informações referidas no parágrafo anterior, o Regime Geral de Previdência Social calculará qual seria a renda mensal calculará qual seria a renda mensal inicial daquele benefício segundo as normas do Regime Geral de Previdência Social.
§ 3º A compensação financeira devida pelo Regime Geral de Previdência Social, relativa ao primeiro mês de competência do benefício, será competência do benefício, será calculada com base no valor do benefício pago pelo regime instituidor ou na renda mensal do benefício calculada na forma do parágrafo anterior, o que for menor.
§ 4º O valor da compensação financeira mencionada no parágrafo anterior corresponde à multiplicação do montante ali especificado pelo montante ali especificado pelo percentual correspondente ao tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social no tempo de serviço total do servidor público.
Art. 8°°°° (...)
Parágrafo único. Na hipótese de o regime previdenciário próprio dos servidores da União, dos Estados, do servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios possuir personalidade jurídica própria, os respectivos entes federados respondem solidariamente pelas obrigações previstas nesta Lei.
IN INSS n. 50/2011
Art. 2º (...)
§ 4º Não será considerada para fins de compensação previdenciária a parcela adicional do tempo de contribuição resultante de conversão de tempo especial em comum, de conversão de tempo especial em comum, salvo em relação ao tempo de serviço público federal, Estadual e Municipal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT prestado até 11 de dezembro de 1990, desde que tenha sido aproveitado para a concessão de aposentadoria ou de pensão dela decorrente.
IN INSS n. 50/2011 Art. 3º (...)
§ 6º No caso de aposentadoria especial somente haverá Compensação Previdenciária quando o regime Previdenciária quando o regime instituidor for o RGPS, considerando o disposto no parágrafo único do art. 5º da Lei nº 9.717, de 1998, com as alterações introduzidas pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 24 de agosto de 2001.
IN INSS n. 50/2011
Art. 8º A Compensação Previdenciária será realizada desde que tenha havido será realizada desde que tenha havido aproveitamento de tempo de contribuição de contagem recíproca, observado o disposto nos incisos I a IV do art. 96 da Lei nº 8.213, de 1991.
IN INSS n. 50/2011 Art. 15 (...)
§ 3º O Pró-Rata mensal é o valor devido mensalmente pelo regime de origem ao regime instituidor, enquanto o benefício que deu origem à compensação for mantido.