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(1)
(2)

Gfi Rola n da .11arill .·llb/llj ucr ljuc

ria variabilidade nas dimeusoes e forma da mandibula 6 de cara c -tel' individu al e, part icularmente para as larguras, deve estar corre-lacionacl a com 0 tipo

constitucional.

Neste trabalho

devoturemos

um capitulo a comparacaes entre as caractertsticas do maxilar infer ior nas vari as popu lacoes,

Uma das partioularidades mais not6rias da mandibula (, a sua grande variabilidade morfol6gica,em parte condicionada pelo estado de conserv acao dos dentes. Esta cirounstaneia torna 0 estudo da maud tbula mais interessante,mas pOl' outro lado, faz com que ape -nas as ser ies relati vamente'uurnerosas possam servir de base a nm estudo mais aprofund ado. Dispondo 0 Institute de Antropologia de Coimbra de uma boa serie de esqueletos identificados portu gue ses, estava indicada a efectivacao deste est ndo, nao s6 como eontribui-Gao para 0 estudo do ma xilar inferior dos Portug ueses, como tam-bern da mandibnla humana em gem !.

Sobre este assunto existiarn entre nos 0 tra bal ho de Sousa Pinto (190I) na antiga coleccao da Aula de Antropologia de Coimbra, cornposta ao todo de

51

homens adultos e 13 [ovens ede 27 mulhe -res adultas e

10

jovensj e as memories de Pires de Lima

(1915

o

1916)

sobre 57 pe<;as masculinas e 27 feminin as,na sua grande maiori a de Portugneses, mas que sao de caracter antes anatomo--comparativo em relaoao a outros

Marniferos,

e onde a parte esta-tistica foi portant o s6 ligeiramente tratada. 'I'ambom se encontram ref'erencias it mandibnla de Portug ueses no livro de Ferra z de Macedo

(1892),

mas trata-se de casos especiais, de criminosos.

POl' estas razbes, julgamosdeinteresse fazer urn estudo um tanto detulhado dos caracteres metricos e morfologioos da mandib ula nos Portugueses, que apresent amos em segnicl a

(1).

Esperamos ainda, uum outro trabalho, tratar especialment e das alteracc es provocad as na morfologia da mandi bula pela idade e 0 estado da denticao.

Desejamos agradecer ao Sr. Professor Dr.

J.

A.

Serra,Director do Iustituto de Autropologia, 0 auxilio prestado na elaboracao cleste trabalho e as crit icas aos IlOSSOS resultados, que muitocontr ibuiram para 0 melhorar,

(I) Villa co muuicac a o de parte das medidas cous i de rada s no pres ente trabalh o foi apresentada110 Cougresso Luso-Espauhpl para0 Progresso das Ciencia s (Lisbca, Outubro de 1!J5D) com 0 titu lo «Ca rac teres d a mandibula nos Portuguese s».

(3)

Mcau libnla 1108 Portiujueses

2.

Material

G7

Utilizamos, como ja dissem os, a ooleccao de esqueletos identifi-carlos do Instituto de Antrop ologia de Coi mbra, composta principa l-mente de Portugueses da Metr6pole . Foram excluidos apenasaqu eles cuja naturalidade era desconhecida, as das Colouias 0 os que, pelo seu esta do de conservacao, naopermitiam qualquer medidaou obser-vacao, tendo estudado ao todo 258 mandibulas masculinas e 233 ferui-ninas. Tanto as maudibulas masculinas como as femininas foram repartidas pOl' seis series, segundo 0 seguinte oriterio:

SerieA - Criancas ate 14 anos, inclusive.

S

eri

e

B -

J

ovens ate 20 anos, inclusive, onde, portanto, nao tin ha m ain da eclod ido os 3°6 molares. Costuma tomar-se como ini cio da idade adulta 0 fecho da sutura basilar do oranio e 0 apa-recimento dos 3.°6 molares, pelo que incluirnos entre os adultos aquelas mandibulas que apresentavam dentes do siso e pertenciam a crftuios com a sutura basilar fechada, embora 0 regis to Ihes at ri-buisse idade inferior a 21 anos.

Serie

C'-

Adu ltoscom todos os dentes presentes,ou com alguma falta que nao levou a delor macao sensivel do maxilar.

Serie D - Adultos com algumasdeformacoes, em bora pouco evi-dentes, devidas it falta de dentes, especialmente de molares.

Serie Ii - Adultos a que a falta de todos os molares oaus ou deformacoes nitidas, em comeeo de senilidade. Estas mandibulasH'im. portanto, apenas os dentes da frente, incluindo ou nao os premolares... Serle F - Mandibulas senis, sem dentes e com 0 corpo mandi-bular reabsorvido ate aos buracos mentonianos. Podem existir ainda um ou dais dentes, mas ja quase nao tern alveolus.

Como se

ve,

a separaeao das duas series de jovens foi baseada principalmente na idade, ao passo que a das quatro series de adul-tos baseou-se apenas no estado de eonservacfio dos dentes.

E

a pre-senca ou falta destes ultim os que da aos maxilares caracteristicas especiais, sendo a queda dos dentes antes devida a causas propri as de cada iudividuo do que it idade, embura finalmente esta tarnbem tenha influeueia, e principal mente quandoseaproxim a a idade senil. S6 assim se explica que haja mand ibu las de indi vidu os de 33 anos de idade na serie E. Todavia, a idad e media vai

aurn

entand o

da serie C para as series E e F, pais que a estado dos dentes anda, ate certo ponto, correlacionado com a idade.

(4)

08 Rolanda Maria Albuquerque

Os ossos encontravam -ss mac erad os e secos, sendo, quando uecessario, os dentes fixados nos alveolos por meio de uma rnassa plastica.

3.

Metodos

Os metodos estattsticos usad os foram os habituais. Para cada medida deterrniuam os a media e 0 desvio-padrao corn osres pectivos erros- rnedios, e ainda os coeficientes de variabilidade. No desvio --padrao entra mos com os gra us de liberdade e nao com 0 numero de casos. Quand o necessario, foi utilizada a analise da variancia, assim como 0 metoda de 1:2 para 0 estudo das relacces entre varies

c

ara

c

teres,

4.

Instrumental e medidas

As medidas fora m realizad as com 0 vulgar compasso de corre-diva, 0 compasso de protundi dades e ainda corn 0 mandibulornetro.

Fig. 1 - Esque ma do goni6 met rosinflsian o util izad o,

o

ang ulo sinfisiano ou de perfil foi por outro s autores determinado com 0 mandibulometro, 0 que dava um grande erro quando exis-. tiam os dentes, e depois com 0 goniometro de Ranke-Martin, pro -cesso, embora precis o, bastante mor oso. Para obvia r a estes incon-venientes utilizam os urn goniome tro especial cujo esquema estii representado na Fig. 1, 0 qual consta de uma base plana, urn trans-feridor e uma regua movel sobre 0 eixo do transferidor (,1-). Para se fazer a medida basta en costar a regu a it regiao da sutura sinfi

-(I) Este dispositive foi habihneuterealizadopelo funciona rio do I usti-tut o deAntropolo gi a sr. Alyaro Borg es.

(5)

Mandibula nosPortuqu eses 69

siana, de modo a tocar nos dais pontos de referencia (infradentale e pogonion) e ler directamente em baixo 0 valor do angulo..

Usamos ainda urn outro goni6metro para medir 0 angulo de inelinacao horizontal dos eixos dos condil os, constitutdo por urn transferidor trans parente e duas hastes de material plastico, Para maior comodidade, uma das hastes estava fixa no zero e a outra era m6vel sobre 0 eixo do transferidor, de modo a permitir a medida -

Fig

,

2

.

Fig. 2 - Esquema do gouiometro em pla sticotran sp a rente,usado na det ermin aeso do ang ulo de incli naca o horizontal dos eixos dos cfmdi lns. A regua.da esq uer da e fixa, enq ua nt o que a outra e move!' Ao meio das regu as est a 0 traeode refer encia par aaju

sta-mento optico com os eixosdosefmdilos.

Asmedidaslineares foram efectuadascoma aproxirnacao de 0,5mrn e as augulares demeio grau, exceptono caso doangulode inclinacao hor i-zontaldos eixos doscondilos, deterrninad ocoma aproximacaode 1 grau

Como 0 costume nestes estudos antro pol6gicos, as medidas que se podem tomar dos dais lados foram tiradas do lado esquerdo. Na sorie C tomamos tarnbem medidas

a

direita e 0 mesmo fizemos noutras series em algumas medidas,para0 estudo da assimetria.

Tem sido tomada s para a mand lbul anuruerosas medidas (Rasche

I 191~; Martin,

1928;

Schulz,

193

3;

Morant,

1

936),

sendo os pontos

(6)

70 . Rolanda Maria Albuquerque

de refereucia de algumas basta nte difer ent es confor me 0 oritorio dos autores, enquanto outras sao determ inadas ria mesm a man eira por tados. Tanto quanta posslvel, prooura mos seguir as definicoes adoptadas peJa maioria, e em espec ial as referi das no tra tado de Martin (1928); porem, em varies casas tivemos que modificar as defiuicces para se tornarem rnais raciona is ou mais precisa s, c on-forme referirernos a prop6sito de cada uma. Para evitar qualquer ambigui dade quanto

a

iuter pre taoao dos dados ou modo de fazer as medidas, faze mos a seguir a desoricao de toclas as que efectuam os,

Fig. 3 - Posieiio do gonion C, utiJ izad ona detenn inacaode d ifi-met ros no presente trabal ho.

1.

Comprimento

total da m

an-dibula - Distancia prujectiva entre

a tangents aos pontos posteriores clos c6ndil os e uma tangente

a

parte anterior cla mandibula. Esta medida oorrespond e

a

medida 68 (1) de Martin (19 28), Determina-se

f

acilmeute

no

mandibulornetr

o

e n-costand o os c6ndilos

a

tabua ve r-tical e levan do 0 esquadro a c

on-tactar .com 0 pont o anterior do mente, Em regr a a tangente ant e-rior passa pelopogoni on(1),masnem sempre assim acuntece; quando os tuborc ulos ment oni an os sao muito dese uvo lvidos, 0 esquadro vai tocar

neles em vez de tocar no pogonion. Esta medidafoijfl assi m determinada pOI' Schulz (193 3 1, Morant (193 6), Cleaver (19:37)e Gebara (19'.J71.

2. Com prime n. t o(d. i rec to) do coI']Jo da man dibula - Distnnola entre0 pogonion e0gonion (2) , C o1'-(I) Na deflnicllo dos poutos de refer eneia seguimos sempre 0 tratado de Martin (1028), except o na de gonion,para a qual utiliznmos a definiefio exposta adiante(nota 2),

(2) Gonion C: pouto sit uado na bissectriz do allgulo Iormado pela tangente post erior

a

hast e com a tangente ao bordo inferior do cor po, tornado ria marg emlate r o-i nferi or rl a mandibula- Fl.? 3. Para este ponto

(7)

Mondibula nosPort uqueses 71

respon de muito aproximadamente it medida 7 de Schulz (1933). Tomam os esta med ida de ambos os lados em todas as series e dete r-miuarn ola indirectam ent e medindo a dist an oia do pogonion a cada urn dos gonia, depois de projectarm os os tres pon tos- Fig. 4.

Fig. 4 - Norma basal rla mandibula corn indica cdo das medi

-da s 2 e i\ e do ungu lo IG(ver 0 texto),

Porlia-se determinar esta medid a directamente, maspar ec eu-n osmais rapido e facil pelo processo indicado, visto que tinharnos de fazer essa construcao para a obteneao da medida 3.

Wm si do darlas out ras definicdes que, no ent ant o, nao parecem ser rnuit o

apropriadas paraamedida da Iar gura . Porex.Schulz(1933)cha magonion A,

ao pout o sit u ado na mar gem da manrhbnla mais salieute Iateralmeut e, e gonion B a urn pontesitu ado ua maruom do osso,correspo ndendoestas defi

-ui((oes resp ecti va meute :t de Mart in e it de .lankovsky. 0 goniou por nos ernp regad o pa ra adeterrniu acfloda Iarguraangular correspoudeaogoui on13

(8)

72 Rolanda Maria Albuqueroue

3. Comprimen to projecti oo do corp o mandibular- Compri -menta da perp endicular baixada do pont o do menta mais saliente anteri ormente par a a linha de uniao dos dais gonia. Determ i namos este compr irnento, indirecta mente, proje otando sabre urn papel as trespontosde refereucia(pogonion,gonion dir eito egonion esquerdo), como

i

ii

dissemos para a medida anter ior, e fazendo a constr ucao que se

ve

na Fig. 4, onde tam bern se determina, alem dos com pri-mentos directo e project ivedo corpo,a aogulo da base da mandibula. Achamos mais 16gico considerar a gonion como a limite posterior do corpo mand ibular. pelo que esta medida

e

urn pouco diferente da medida 68 de Martin (1928), a qual () tornad a no mandibul 6-metro. resultando urn erro relat ivamen te grande.

A

nossa medina correspond e exacta meote

a

medida 5 de

Schulz (l!-1 33), porque as gonia B e C caem na mes ma linha em

projeccao .

4.

Lanqura bicond

iluma

-

Dista uc ia entre as ponte s dos coo-dilos exte rna rnente nia is laterais.

E

a medin a 65 de Martin (1928 ), determ inada sempre pelo mesmo processo pelos varies autores que se tem ocupado da mandibula,

5. Larqura angular - Distftncia entre as dois gonia, medida ex ter nameu te- Fi g. 5. Esta medida difereurn poucodamedin a 66 de Marti n (1928) a qual 6tomada entr e os 1Z0nia A e tambemdifere, em bora menos, da medida 4 de Schulz (larg ura angul ar morfol6gica deJan k o vsky)que e tomada entre as gonia B. Toda via, estas medi-das diferem todas em apenas cerca de 1 mm.

6. Altum sinfisiana- Distftnc ia rectilinea do intra den tale ao PODto mars afastado deste na linha sinfisiana. Esta 6 a definiefto

de Cleaver \1937) e difere da dada para a medida 68 de Martin.

mas ti ra do lar er alm eute ;

e,

por assim dizor. urua comb iuacflodosgoni a A

e B referidos em Schulz, mas que tern as vanta gen s dedar a medi.la ma is

apruxirnad a do diametro tlsionom ico e nao se prestar tanto a ambiguidn des.

Para rn edir a altura cia haste us.u uos, nao 0 pont e mais Iat erul-situ ado

na bissr-ctriz do ang ulo, mas 0 corre s pondente it mesilla hiss ectriz na mar

-gem do osso (0gonion D, porta nto) par aque a medid a naofossetiradaobli

(9)

Mandibnla nosPortuqueses 73

o

ponto inferio r da medida da altura sinfisiana nao corresponde

exactamen te ao gnation.

7. Altura do corpo mandibular ao nivel do buraco menl o-niano- Altura do cor po, medida ao nivel do bordo anter ior do buraco men toni an o. Qua ndo 0 buraeo mentoniano era duplo ou

multipl e, determi namo - Ia ao nivel do bordo an terior do de maior diame tro . Mor an t (1923) determinou esta altura ao meio da

. /

-

-- -

-

-

-

-

-

- - - -

-

-

-

-

-

--

- )-I I I I I I I I I 1 I I I I 1 I I I

'(

-

-

- -

-

-

- -

-

- - - - -. 5

.

-

-

-

-

-

-

- -

- - -

-

-

-

-

-'j 1<.- --- ---- --- --- ---4 I I I , I

F'ig. 5- Aspect o frontal da mandibula. Est ao ma rcadas as m edi-das4, 5 e6(vel' texto).

margem externa do alveo lo do prim eir o premolar, mas par ece-n os melh or a medi da tal 'como a descr evern os, visto que podemos pre-tender compar ar mandibulas de [ovens, ainda sem todos os dentes,

com as de adultos, ou ja ~e nis ou em comeco de senilidade, a que

faltam todos ou grande parte dos dentes, e 0 foramen mental e

existe sempre em posicao quase constants, A nossa medida c

(10)

74 Rolanda.Maria Albuouerq ue

8. Altura do C01'pO mandibular ao nic eldo 2.°mola l' - Altura

do corp o man dib ular medida ao meio do bord o alveolar externo do

2.° mola r. Esta medida s6 naofoi determ inada nosjovens da serie A

e na sorie senil. Apesar da falt a de quase todos os molares na

serie D e de todos na serie E,ainda deter mi na mos esta altura para

podermos apreciar 0 efeito da queda dos dent es, sendo a posicao

do

2

°

molar deter min ad a com uma certa apro x imacao. Morant

(192 3 ) e Clea ver (193 7) determ inaram esta medida pro

jectiva-mente, mas a medida directa , que fui a que deterrninamos, apenas

deve fazer uma pequ en a dif'er enca daquela.

9.

E

spe

e

sur«

do COI 'pO mandibular ao

ni

ce]

do

buraco

mento-niano- Maxima espess ura determinada numa direccao per pendi

-cular

a

da medid a 7. Martin (1928) define sob 0 nu mero 69 (3)uma

espessura ou largura que talvez oorrespo nua a esta nossa medida,

mas a defiuicao esta tao ambigua que nao se sabe bem de que

.se trata.

10. Espeseura do COI 'p O mandibular ao ulcel do 2.° mola l'

-1I1lixima espessura determinada nun ia direcca o per pen dicular

a

da

medida

8.

Tomada apenas nas mandibulas em que a medida

8

foi determinada. Corresponds

a

medida 16 de Schulz, em bora a

nossa definieao parec;a

a

primeira vista diferente; a verdade

e

que

a proeminentia lateralis tem 0 seu maximodesenvolvirnentoao nive l

do 2.° molar.

11. Al t ura da hast e- Dlsta noia do g-onion ao epico ndilion,

portanto alt ura maxima da haste. Par a esta medid a tive mos que

considerar 0 gonion B pois, casu contrar io, a alt ura da hast e seria

tomada obliquamente. Corresponde

a

medida 70 de Mart in (1928).

12. Larq ur« da haste- Larg ura minima da haste medida

per pendic ula r mente

a

altura -

F'ig. C.

l~ a rnedida 71 de Martin.

Schulz modifi cou urn pouc o esta medida, mas nao ac ha mos a sua

modificacao aconselhavel.

13.

Co

mprim ento (

Larqura) da incisura mandibula r- D

is-tancia entre os pont os super iormente mais salie ntes das ap6fises

(11)

-Jfandilmla nos Portuq ueses

niQi'io de Schulz modifioando a descri cao cia rnecli da 71(1) de Martin, a qual se presta a couf usoes.

14. Profundidade ( Altum) cia incisu ra mandibular- Pr

o-fundidade maxima da incisura. medida a partir da liuha coronion --epicondilion.·

E

a medida 70 (3) de Martin

(1

928),

determinada com 0 compasso de profundidad es.

I 1 I

:

'--8

1

'

7

I I I I

-

-

-

12· __

Fig. (j - Norma lateral esq ue rda da maudrbul a, com indicaca : de

varias medidas e de tres iit q.~ulos. Os nume rusdas merli das e <los

angulos cor res p oude m aosind .cados notext»,

15. ;l il!ju lo de perfi! mandibular on siufisiano- Angulo fur -mad e pela linha infradentale-pognniun com 0 plano da base da mandlbula. Determinadu pOI' meio do goui6metro da .FIg. 1.

16. :ll ng ulo da base da mandibul« - Angulo formado pelas

rectas que uuem a projeccao do ponto anterior da mandibula com os doisgonia; mede,portanto, 0afastameutodas duas partes clo corpo

(12)

M

aildtbuianos POI'lu!Jlies!Js

tM

alem de que as mandibulas desta serie nao tem ainda defor mayi'les

por falta de dentes, e a difere nca entre ela e a serie D

e

muito

peqll ena.

.As diferencas sexuais sao estatlsticamente significativas na

ser ie C e seguintes, com os valores:

1,53

+

0,768

na serie Cj

'l'A B RL A Xl I[

L

arqura

d

a

h

as te

Serie

I

Sexo

I

Sexo. x+ej( s

±

es V a. val'.

- -

- -

-'

J

'1 27,87

±

0,315 0,629

±

0,222 2,257 28,5 - 27 A

«

14 28,00

±

0,596 2,130

±

0,404 7,607 33 - 24,:>

J

18 30,00

±

0,661 2,805

±

0,468 9,350 34 - 23 B

«

11 29,27

±

0,758 2,513

±

0,536 8,586 32,5- 26,5

6

J

esq. 145 32,01

±

0,221 2,658

±

0,156 8,500 37,5 - 25,5

l

di r. 145 31,89

±

0,220 2,649

±

0,155 8,307 38 - 24,5 C {esq. 87 30,48

±

0,322 3,005

±

0,228 9,859 36 - 23 'i? Iii I'. 87 30,56

±

0,269 2,542

±

0,191 8,318 37 - 23,5

J

45 32,75

±

0,356 2,385

±

0,251 7,282 36 - 26 D

«

38 29,01

±

0,510 3,1'15

±

0,361 10,841 37,5- 21,5

3

'

20 30,65

±

0,753 3,368

±

0,533 10,989 35,5- 25,5 E

«

23 28,85

±

0,404 1,939

±

0,286 6,721 32 - 25

J

23 30,15

±

0,726 3,482

±

0,513 11,549 37 - 22 F

«

53 27,58

±

0,401 2,916

±

0,281 10,573 38 - 20 I

3

,

74

±

0,622

na serie

D; ] ,80

+

0,854

na serie E;6

2

,

57

±

0,829

na serie seni l. Na serie A enco ntra mos, tambern nesta rnedi da, uma diferenca negativa (-

0,13

+

0,674 )

insignificativa,e na seri e B

ja ha urna difer en ca positi va, mas tam bern nao significativa. Com-parando est es resultad os com os obtidos par a a altura da haste,

verifica-se que na largura da haste as difer en cas sexuais se ate -nuarn e sao menores em relacao as medias.

(13)

110

Rolanda Moria Albuquerque

Med. 13 - Comprimento da incisura mandibular

Na

Tabel

a X

IV

estao os valores para esta medida,que, como a

seguinte, interessa

a

parte superior da haste. Como ja dissemos,

sao aqui referidos apenas os dados para 0 lado esq ue r do.

'1'Aln:L.\ XIV

Comprime n to da incisura mandibular

I

I Sorie Sexo N x

±

ex

I

s

+

es

v

a,val'.

-(3' 4 27,25

±

0,777 1,554

+

0,549 5,703 28,:) - 25 A ~ 14 28,04

+

0,653 2,445

+

0,462 8,720 32 - 23,5 (l; 16 30,78 ±.0 ,749 2,994

±

0,529 9,727 34,5 - 25,5 B ~ 11 32,68

+

1,137 3,593

+

0,766 10,995 38 - 26,5 (I;{ e~q. 143 34,96

+

0,296 3,53-1

±

0,209110,109 42,5- 26 th l'. 145 3J,3 1

+

0,262 3,155

±

0,185 9,196 42 - 26 C 83 33,88

±

0,343 3,126

+

0,243 9,227 41 - 27 ~{ e:q. dir. 85 33,60

±

0,375 3,459--j-0,265 10,295 42 - 26

s

44 35,95

+

0,534 3,543

+

0,377 9,855 45 - 28 D ~ 40 33,56

+

0,476 3,010

+

0,337 8,465 40 - 28 (3' 22 35,93

±

0,630 2,957--j-0,446 8,230 41,5- 31 E ~ 23 3-1,15

+

0,620 2,\)75

±

0,439 8,712 43 - 29,5

s

2:1 35,41

+

0,688 3,302

±

0,487 8,325 43 - 27,5 I<' ~ 52 32,78

+

0,417 3,009

+

0,295 9,179 39 - 26

Nota-se que os valores do comprimento da incisura vao aumen-tando ate

a

serie D. Pore m, a diferenya entre as series C e D no sexo masculino nao

e

significativa, ao passo que no sexo feminino e (Oif.= 1,68

±

0,586) . Nao se podem juntar as tres series adul-tas e parece-nos que devemos tomar par a representativas antes as series D para os dois sexos, pois nesta serie ja deve estar termi-nado 0 crescimento.

(14)

siguificati-Miuid ibula nos Portuqueses 111

e

par

a a serie F 2

,63

+

0,805)

.

Nesta ul

tima

nota

-se,

em relayRo

as outras series adu

ltas,

uma ten

8encia

para a m

edia

da s

erie

fem

i-n

ina

ser menor que a mascul

ina

.

Uma t

endenoia

seme

lhante,

embora

tal vez menos acentuad

a,

s

e no

ta na lar

gura

da h

aste.

Med. 14- Profundidade da incisura

Nesta

m

edida -

Tab

ela XV

-

podemos junta

r

as tres ser

ies

adu

ltas,

po

is

nao ha diferencas entre

e

las.

A

s

erie

senil tambern

'l'AI3ELA X V

Profundidade da incisura mandibular

Scrie Sexo

I

N

I

x+e -- x s

±

es V a.val'.

6

4

I

9,60+ 0,746 1,493 + 0,527 15,550 11

-

7,5 A <j' 14 10,32

±

0,479 1,793+ 0,339 17,374 14

-

7

6

16

I

L2,81+ 0,347 1,389+ 0,245 10,843 16 -11 B <j' 11 11,45 + 0,631 2,091

±

0,415 lR,262 16 - 9,5

6

{

e~q. 143 14,4()

±

0,143 1,716

±

0,101 11,843 21,5- 10,5 dir. 145 14,16

±

0,136 1,635+ 0,096 11,547 19,5- 9,5 C f esq. 83 13,15

±

0,182 1,662 + 0,12() 12,639 16,5 - 9,5 <j'

1

dir. 85 13,11+0,167 1,547

±

0,119 11,800 17

-

9,5

6

44 14,68

±

0,247 1,639+ 0,175 11,165 17,5- 11 D

I

<j' 40 13,21

±

0,323 2,044 + 0,229 15,473 20 - 8,5 I

6

22 14,lG+ 0,441 2,067 + 0,312 14,597 18 - 9,5 E <j' 23 12,72

±

0,277 1,330+ 0,196 10,456 15 -- 10

6

23 14,93

±

0,396 1,897

±

0,280 12,706 20 - 12 Ii' <j' 52 13,2G

±

0,256 1,846+ 0,181 13,922 18 -10 C +

6

'

209 14,2G

±

0,119 1,732+ 0,084 12,146 D <j'. 148 13,08

±

0,129 1,564+ 0,091 11,957

+-Il~

(15)

112 Rolanda Maria Albuquerque

nao apresenta diferencus emrela\~ao a estas series adultas, mas nao se Ihes junta pelas razoes biologicas ja apontadas anteriormente.

.As diferencas sexuais sao sicnifioativas a partir da serie 0 :

1

,3t

+

0

,230,

para esta seri e; 1,47

±

0

,406

para aD;

1

,44

±

0

,521

para a E; e 1,67

±

0;4 7~ para a F. Par a a serie adulta coujunta

encontrarnos

a

difer

enca

de

1,

18

±

0

,176,

altamente significativa .

Med 15 - Angulo de perfil

Oom esta medida - Tabela XV[- inioiamos a analise das medidas angulares, 0 ang ulo de perfil e urn dos caracteres mais

TABELA XVI ~4ngnl0 do perfil matuiibular S(h'ie lSexo N x:±-ex s

-t

es I V a. val'. CS 4 72,75 +2,839 5,679 + 2,008 7,597 81 - 69 A 'j> 14 72,32:t 1,641 6,14 1

±

1,161 8,491 83 - 59

6

18 66,47 + 1,219 5,172

±

0,862 7,781 75 - 57,5 B 'j> 12 67,17

±

2,462 8,529

±

1,714 12,698 84

-

54

CS 146 66,90

+

0,595 7,199

+

0,421 10,761 83 - 51 C 'j> 89 67,35+ 0,693 6,539+ 0,490 9,709 80 - 49,5

3'

45 64,36:±-1,153 7,737 + 0,815 12,021 86 - 50 D 'j> 42 6<1,02+ 1,062 6,880 + 0,751 10,747 81 - 51 CS 22 61,73+1,518 7,119 + 1,073 11,532 79,5- 46 E 'j> 23 58,61

+

2,335 11,197

±

1,651 19,104 76 - 43,5 CS 23 52,54 + 1,449 6,949

+

1,025 13,226 fj7 .- 42 F 'j> 50 44,31+ 1,213 8,574

±

0,857 19,350 67 - 28(?)

interessantes da mandibula,pela evolucao com a idade a que esta sujei to, Oomo se sube,

e

caracteristico da nossa,especie a

(16)

ruaud.-Mandlbula nos Portuqueses 113

oaraot er vai-se desenv olv endo durante a ontogenia e a este respeito

lul, uma recapitulaca o da evolucao filoge net ica. Depois do n

asci-mento continua 0 desenvolv i men to do oaracter, acentu ando-se 0

angulo com a idad e, como se ve compar and o as medias das dife

rent es series, atingind o 0 maxim o (ang ulo mais agudo) na serie

senil.

E

prova vel que a pequen ez da medi a nest a ultima serie tamb em, em parte, provenha da falt a dos inoisi vos, mas ja 0 mesm o

nao e valido para as seri es D e E, em que os incisiv os ainda estao presentesj trat a-se, pois, de uma evolueao com a idade, que prim

a-riamente nao

e

causada pela falta dos incisi vos.

POl' est as razoes nao se pode constituir uma seri e rinica deadul

-tos. Prete nde ndo-se

u

rn

valor repr esentativo par a os adultos p

oder--se·ia tom ar a serie iuterm edi a, a serie D.

Nao

ha

diferen cas sex ua is significati vas senao na serie F

(8,23

±

1890) 0 que deve provir de a serie senil feminina inclui r

um maior num er o de mandibulas de idade mais avancada. 001110

dissemos atras, quando nao existem incisi vos os alveolus sao reab

sorvid os ate aos bur acos men toni an os e 0 mento torna -se mais

salie n te, de modo a nao permitir a detenn inacao exacta do angu lo

do mento ou, quando ainda se pode medir, dar valor es multo b

ai-xos

(

miuim

o

determin ado 28°).

Med 16- Angulo bas al

Um fact o interessante a resp eit o deste angu lo e a dirniuuicao

que apresen ta das seri es [oven s par a as adultas e um pequen o

uumento dentro destas, ati ngi ndo 0 maximo nas series E e F

-

T

abela X V

Il

(pag.seg.).

o

aug lllo basal sofre assim uma evolucao com a iJade e 0

estado dos dentes. a qua l e paralela it evolucao da projec cao do

men to para diante e que em par te e explicada pelas alter acoes na

regiao mont oui an a. OOIll efeit o, a regi ao meutoni ana vai-se tor-nand o mai s saliente dos jovens para os adultos, 0 que or ig ina que o vert ice do ang ulo basal vai estando mais para dia nte, e port ant o o an~ u lo torn a-se mais agudo da seri e A para a sor ie O. Oom 0

aumento cia idad e 0 ang n lo basal torna-se depois menos agudo, das series

0

pa ra as E-F, 0 que

p

rovern

em parte de umale veretrogr

es-sao d,) meut o. Outra part e desta evoluc ao com a idade explica-se

(17)

114

Par

a va

lor r

epresentantivo des

te

a

ngulo n

os ad

ultos

deve

mos t

omar

os v

alores

d

a s

e

rie

0

,

o

nde

a

tinge

0

mini m

o

.

Enc

ontramos

um

a d

ifere uca

sex

ual

sig

nificativa n

a se

rie A

(

Dif.

=

3,

29

±

1

,055

)

m

as q

ue n

ao

m

erece

c

onfianca, dada a

p

eque-nez da s

erie

m

asculin a.

O

utras

dite

rencas

sex

uais

s

ignificativas

TABELA XVIL

Angulo basal Serie

I

Sexo N I x+e- :;±es V I a var. _ x

6

'

4 71,25

+

0,750 1,500

±

0,530 2,105 73 - 70 A <jl 14 67,96

+

0,742 2,777

+

0,525 4,Otl7 73 -62

s

18 67,94

±

1,083 4,595

+

0,766 6,763 71,5- 6O,!) B ,

¥

12 68,17

+

1,068 3,701

+

0,755 4,505 74,5- 60 (l; 142 66,30

±

0,411 4,'J02

+

0,290 7,39c! 83 - 52 C <jl 86 65,79

±

0,505 4,682

±

0,357 7,117 82 - 55

s

44 70,31

+

0,661 4,389

+

0,468 6,242 82 - 56,5 D <jl 37 66,68

±

0,626 .3,805

±

0,442 5,706 75 -5!!

s

22 71,02

±

1,103 5,172+ 0,780 7,282 80 -59 E <jl 23 68,83

±

0,878 4,212

+

0,621 6,119 75,5 - 61

s

22 71,8!!

±

0,867 4,065

+

0,613 5,654 78.5 - li6 F <jl 53 68,06

±

0,597 4,345+ 0,418 6,384 75 - 60

sao as das series D e F (

3,63

±

0,91

0

e 3

,

83

±

1

,053,

re

spective

-men

te);

de um

a

maneira

g

eral, nota-s

e

uma t

endeuc

ia

para

0

angulo

basal das s

eries

femininas s

er

menor.

Med. 17 - Angulo da haste

E

ste

un

gulo sofre

tam

bem

um

a evo

lucao

co

m

a

idade,

Tab

.

XV

l lf,

(18)

umen-illandlbula nosPort uqueses 115

pen di os de anatom ia, mas na realidade os resultados das nossas

seri es dem on stram qlie a variacao e, em media, rela tiva me n te pequ en a, da or de m de 5 graus; mesmo as pr oprias variacoes ex tre-mas, nao sao tao gra ndes qua n ta 0 poderi a fazer supor a leitura

destes tratados. TABELA XVIII Angulo da haste Serie

I

I

I

x

± e

x

I

Sexo N

I

s

+

f's V a. val'. (I; 4 130,90

+

1,78'1 3,568

+

1,2G2 2,726 136 - 128 A 'jl 14 130,32

+

1,366 5,113

+

0,966 3,923 141 - ]22,5

6

'

18 128,4'\

±

]

,3fiil 5,Hn± 0,n58 4,476 137 - 1] 2 13 'jl 12 130,31

+

2,],n 7,439

+

1,518 5,707 150 - 123,5 (I;{ esq. 145 124,57

+

0,669 8,063

±

0,473 1 6,473 147,5- 106 il ir. 146 124,73

+

0,650 7,853

±

0,459 6,296 ]48,5- 10 7 C

f

esq. 87 ]27,02

±

0,728 6,749

+

0,512 5,313 144 - 114 'jl

l

di r. 88 ]26,GO

±

0,701 6,604-j-0,498 5,216 145,5- 1 13

6

'

45 126,41

+

0,862 5,780

+

0,609 4,572 1H,5 -117 D 'jl 4] ]30,07

±

0,888 !),6SG

±

0,G28 4,351 143,5- 11

8-6

'

22 127,04

±

1,n03 8,n2:-\

±

],:34 5 7,024 149 - 112 E 'jl 23 125,5-1

+

1;6H 7,8S5 ± 1,163 G,281 139 - 108

6

'

')"'_. ) 125,nl

+

1,5H 7AOG

±

1,092 5,882 143 - 115 F 'jl 53 127,92

+

0,9,16 G,890

+

0,663 5,386 144 - 113

Entre as series adultas sucessivas, de cada sexo, nao ha dif

e-rencas sig nificativas e 0 mes rno acontece para a difere nca ent re as

series E e F, 0 que vern corrobo rar 0 que dize mos aq ui acerca da

evoluca o do ang ulo da haste com a idade, Uma diterenca estatisti

-camente significa tiva encont ra -se entre as series jovens e as adultas.

Pode-se tom ar par a represen tat iva a serie C.

Encontra mos diferen cas sexuais significativas nas series C e

D

,

resp ecti va mente de - 2,45

+

0,988 e - 4,26

+

1,237. Ao contrario

das outras medidas, encon tra mos neste angu lo medias maior es no

sexo femini no que no masc ul i ne em quase todas as series, e

(19)

116 Roland a Maria Albuq uerque

p

odese

c

onsiderar como be

m d

emonstrada e

sta tendencia p

ara

um

ma

ior

a

ngulo

da

b

aste

n

o se

xo

fe

minino

.

E

sta

dif

er

enca

sexu

al

n

itida de

ve

b

asear-se n

o

facto de as

m

ulheres

t

erem

um

a fa

ce m

ais

ov

al,

o

u rel

ati vamente

m

ais

alt

a,

que

a

d

o

s homens

.

Outr

a

expli

-cacao,

c

om

pr

etensa ba

se

e

m

os

d

ois sexes

t

erem

atin

gido

niveis

d

e

e

vo

lue

ao dif

eren

t

es,

p

ar

e

c

e-no

s p

ura mente

fa

ntasiosa.

Med.18 - Angul o haste- coronion-epicondili on

Es

t

e

a

n

gu

lo t

em urn va

l

or

p

r

a

ticarn ente

c

onstante

l

ogo

des

de as

se

r

i

es jove

ns,

nao sofre

ndo ev

olucao

c

om a

id

ade

-

Tabela X/X.

TABELA XIX

Angulo haste- coroniou-epicondilioii

= Serie Sexo N

I

x+e- s

+

es

I

v

a.var. - x

-(I; 4 67,50

±

1,190 2,380

±

0,8·L2 3,526 70 - 65 A <j> 14 66,18

±

1,65;) 6,lf14

±

1,170 9,359 74,5- 50,5

6

'

18 67,l,j+ 1,315 5,578 :::t 0,92V 8,308 74 - 55,5 1\ <j> 12 63,50

+

1,633 5,657

±

1,154 8,909 74,5 - 56,5

6

145 69,10

±

0,648 7,801

+

0,566 11,294 89 - 46 C <j> 83 66,65

±

0,723 6,G~0

±

0,485 9,917 84,5- 50,5

6

'

45 69,72

+

1,024 6,817

+

0,719 9,778 87 -55,5 0 <j> 39 64,97

±

1,361 8,502

+

0,967 13,086 87,5- 48,5

6

'

21 6G,45

±

1,229 5,632

+

0,869 8,476 76 - 56 E <j> 23 G4,52

+

1,66,1 7,981

±

1,177 12,370 82,5 - 52,5

!J

23 68,28

+

1,678 8,050

+

1,187 11,790 83 - 55 F' 0 53 64,80

±

1,04.4. 7,602

+

0,732 11,731 85,5- 53,5 + C

+

6

211 68,98

+

0,508 7,383

+

0,359 10,704 D

+

<j? 145 G5,86

+

0,G08 7,327

±

0,430 11,125 I~

(20)

Mond ibulanosPortiuj ueses 117

Trata-se, pois, de um caracter fixo da mandibula. Ha no entanto diferen yas significativas en tre alg u mas series, mas estas difer enc as sao irregulares e nao mostram uma tendenci a uniform e. Podem juntar-se as tres series adultas par a cada sexo, nao adicionando

tamb

ern

as series ju ve nis e senil

p

or

razoes de

o

rdern

biol6gica .

o

ungulo nas series masculinas e maior cerca de 2 a 4 gra us, o que deve provir do facto da ap6 fise cor on 6ide ser mai s saliente nos homens.

Ha

que notal', no en tanto, que s6 sao es talis tica men te significa tivas as diferencas sexuais de 2,4 5

+

0,971 na serie 0 e 4,7 5 + 1,703 na serie D.

A variabilidad e deste ung ulo e da or de m de 10

%,

aprox irna n-do-se da do ling u lo sinfisiano, e e muito mai or que ados ang u los basal e da haste.

Med. 19 - Angulo de inclinac;iio da linha coronion-epicondilion

com 0 plano horizontal

00010

ja

dissemos, este aog ulo

e

calc ulado a partir das medidas dos dois ang ulos anteri or es e representa urua inter essante carac te -rls ti ca da mandibula.

A

obse r vaeao direct a par ece que m uitas veze s, principal mente nas mand ibul as senis, 0 ang u lo deveria ser negativ o, is to

e,

0 coronion esta r ia mais bai x o que 0 condilo, mas

na realidade os angulos negativ ossao raros- Tabela XX(pag.seg.). Ist o deve prov ir de uma espec ie de cornpe nsacao entre a inclin acao da haste e 0 ni vel da mai or alt ura da ap6fise coron6ide, dando com o

result ado que 0 ang ulo tem valores relativame nte peq uenos, nao

ultrapassando nas nossas series 0 valor de

-I-

42°. Oomo

ja

ex plica-mos atras no capitulo sobre Medidas, sao consi derad os ang u los nulos aquel esque tern valor es entre

+

1°e-1°,inclusiv e. Os angu -los negati ves sao, pois , todos os men or es que _ 1° e os positi vos os maioro s que

+

1°.

Oomo no ungul o ha tres classes, as diferenyas entre as series e as difereucas se xuais tem de ser apre ciadas peJa oom paracao en tr e as fre q ue ncias relati vas das classe s, mais do que pel a gra ndeza das medias, as quais sao muito pequ en as e nao se presta m a com para-Goes. Na realid ad e, nao ha difer en cas sig nific ativas en t re as medi as das varias series.

A analise das frequ encias rel at iv es foi feita utilizand o 0 metodo de

X.

2. Primeiramente ver ifica mos que podia rnos juntar as tres

(21)

1!l4 Iloland a Maria Albuquerque

Fig. 51 - (!,156. Haste macica com apofisecor onoidecouvexo-rectao chan

-fradura pouco profunda.

l~i g. 52-

3

'

4n . Apofise cor ouoide convex o-ca nca va e for ma da incisura.

Fig. 53- <jl300. Apofise eorouoide de cim o truncado e angulo da Iinh a

coroni o-ep ic ondi lia na corn0 planohorizontaldevalo rpositiveext re me.

Fig.54-

3

'

67. Haste muito largaeincisur a mandib ular bai xa,

Figs.55 e 56- resp ectiv am cute <jl175 e

3

'

78. Notal' as formas particulares

da incisura mandibul ar.

EST. VI

Figs.57-60 (respectiv am ente

3

'3'

345,376, 476e 74). Gr aus 1-4 de ext rover.,

sao da regi ao gonia ua. Posi eilo da mandibula propria para obse

rva-\,aodeste caract er apeuasno gonion esquer do. Vel'tauibemFig.13 do texto ,

Fig.61 - (5203. Forma de bordo alve ol ar upsiloide tipico.

Fig.62- <3454. Bordo alveol ar oliptico, especialmente do lado direit o.

EST. VII

Figs . 63-70 resp ectivam ente

3

'3

'

288,387,376, 162, 502, 376,232e <jlll9. Fig.63- Caso extre mo de fusao e salienc ia dasapofises genii.

Fig. 61 - l~ sbo<;o da f'ormaeao de apoflses hipoco ndil ian asexte r uas .

Fig. 65- Buraco mentoniano esqu erdo dup lo, abri ndo numa fosseta

Fig.66- Ca sode extre ma assim etria, sob retudo dahast e. Fig. 67 - Cundilo esqu erdo bilobado,

Fig. 68- Bu raios sub -alvco la res (setas), 0 da esq uerda jiL atingido [lel a

reabsorcao ossea.

Fig.69- Torus mandibular.

(22)

IN

D IC E

pags. 1. Introducao. 65 2. Material. . 67 3. Metodos. 68 4. Instrumental e medidas. 68 5. indices 77 6. Caracteres morfol6gicos 79 7. Resultados obtidos 92 Med , 1- Comprimen to total 92

Med. :J- Compri rne nto (directo) do corpo mandibular . !)5

Med, 3- Comprimento projectiv odo corpo . 97

Med. 4- Lar gura condiliana. !J9

Med. 5- Lar gur aangul ar. 100

Med. 6- Alt urasinfisia na . . 102

;'lIed. 7 - Altura ment on ia na . 103

Med. 8 - Altur a ao nive l do 2.° mola r 104

:\Ied . 9- Espessura ment onia na. . . 105

Med ,10 - Esp ess u ra aoniv el do 2.° mol ar lOG

Msd,11- Altura dahaste . 107

.Meet 12- Lar gur a da haste . 108

Med.13- Compr i rnento da inci su r a mandibul ar 110

Med.14- Profundid a.l edaincisura . 111

Med,15- Ang ulo de perfil. 112

Med. IG-:l\ ngulo bas al. 113

Med 17-Angulod ah aste. 114

Med.18- Angu lo haste- coronion-e picor.dili on 11G Med.19 - Angul o de inclina<,'ao da linha corouion-epi co

udi-lion com0 plan ohorizontal 117

Med. 20- 1\ng ul odeinclinacfiohori zon t aldoseixos dOR cfm

-dilos. . 119

indices. . . • . . . 121

1- fndice mand ibu lar 121

2- indicedo cor po mandib u lar 122

3- Jndice daslar gur as. • 124

4- indiceda haste. . . 125

5- indiceda inci sura ma ndibular 126

(23)

196 ROlanda Maria Al buquerq ue

Pags.

8. Caracteresmorfol6gicos . . . . 128

For ma do bordo mento nian o e desenvolvirnento do~tuber eulos

rnenton ianos 128

Perfilmandibu lar . 133

Multi pl icida de dos buracos mentonianos 137

Fusjio e saliencia das apofises geni i. 140 Form a do bordo al veola r. 146 Salie ncia da regiao do- gonia . 149 For ma da incisur a mandi bul a r. 152 Forma da apofise cor onoide , 155 Formada su perffcie art icula r dos cunrlilos 159

Ap6fise hi poco nd i lia na . . 161

Got eira ecana l milohioideos 162

Buracos sub-a!veolares 16:J

9. Assimetrias . . . . 163

10. Diferencas sexuais 167

11. Cornparacoes raciais 169

Summary . . . 176

Bibliografia . . . . 1!H

Legenda das estampas 191)

(24)
(25)
(26)

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(29)

Est. VI

58

1

Referências

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