Oficina de Análise de Requisitos e IHC
baseada em estilos de aprendizagem
Roberto Muñoz
*, René Nöel
*, Thiago Barcelos
†
, Virgínia Chalegre
‡
,
Natali Rios
**
Esc. Ingeniería en Informática, Universidad de Valparaíso, Chile
†Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Brasil
‡
CESAR.EDU, Brasil
{roberto.munoz.s, rene.noel}
@
uv.cl, tsbarcelos
@
ifsp.edu.br, vivicharlegre
@
gmail.com, nataliriosa
@
alumnos.uv.cl
www.
uv
.cl
www.
ifsp
.edu.br
www.
cesar
.edu.br
III Workshop Sobre Ensino de IHC
Agenda
•
Introdução
•
Situação atual do Ensino de IHC no Chile
–
Situação atual da Universidade de Valparaíso
–
A disciplina de Análise de Requisitos
•
Integrando Análise de Requisitos e IHC: Motivação
•
Projeto da Oficina de IHC
–
Estrutura didática da oficina
–
Características da oficina
•
Resultados Esperados (e preliminares)
–
Perfil dos alunos
•
Conclusões e Trabalhos Futuros
Introdução
•
Curso Prático de Interação
Humano-Computador
•
Relação com Engenharia de Requisitos
•
Estilos de Aprendizagem
Situação Atual de IHC (e Ensino) no Chile
•
Atividades de pesquisa em IHC se iniciam em 1994
•
Até o momento não se encontram consolidadas
•
Principalmente disciplinas de caráter optativo
•
Pouca colaboração e divulgação cientifica
•
Somente 1 grande conferência
–
Todas as áreas de Ciências da Computação
–
Web e IHC
•
4 artigos aceitos!! (2 IHC)
Situação Atual de IHC (e Ensino) no Chile
•
Principais disciplinas caráter optativo
Oficina de Análise de Requisitos e IHC baseada em estilos de aprendizagem WEIHC-2012
Universidade
Obligatoria
Opta2va
PUC Chile
L
J
UCHILE
L
J
USM
L
J
UAI
J
L
USACH
L
J
UCONCE
L
J
PUC Valparaíso
L
J
UDP
L
L
UNAB
L
L
UV*
J
L
J Sim L Não
Situação Atual de IHC (e Ensino) no Chile
Oficina de Análise de Requisitos e IHC baseada em estilos de aprendizagem WEIHC-2012
§
Universidade de Valparaíso
§
31 anos
§
16.390
Alunos
§
10 Faculdades
§
41 Cursos de graduação
§
37 Pós-graduação
§
Engenharia em Informática
§
330 Alunos
§
10 professores
§
3 ênfases diferentes
§
1 disciplina de IHC
L
Estilos de aprendizagem e Personalidade
Estilos de aprendizagem e Personalidade
Oficina de Análise de Requisitos e IHC baseada em estilos de aprendizagem WEIHC-2012
1)
Ativos (ATI) ou Reflexivos
(REF)
2)
Sensitivos (SEM) ou
Intuitivos (INT)
3)
Visuais (VIS) ou Verbais
(VER)
4)
Sequenciais (SEQ) ou
Globais (GLO)
1)
Extroversão (E) ou
Introversão (I)
2)
Sensorial (S) ou Intuitivo (N)
3)
Razão (T – thinking) ou
Emoção (F – feeling)
4)
Julgamento (J) ou
Percepção (P).
Design Centrado no
Design Centrado no
Situação Atual de IHC na Universidade de Valparaíso
Oficina de Análise de Requisitos e IHC baseada em estilos de aprendizagem WEIHC-2012
§
IHC
§
Teórica - Prática
§
3 horas / semana (16 semanas)
§
Introdução
§
Motivação, Contexto Histórico
§
Usabilidade
§
Definições, Princípios é paradigmas,
Atributos
§
Fatores humanos em IHC
§
Visão, Memoria , Audição, Modelos Mentais
§
Avaliação
§
Métodos de Inspeção, Métodos de Teste
§
Acessibilidade
§
WCAG, Princípios, Pautas, Critérios,
Avaliação
§
Prototipação
§
Em papel, Digitais, Video Prototype
Arquitetura da Informação
§
Análise de Requisitos
§
Teórica – Prática
§
3 horas / semana (16 semanas)
§
Gerar ideias de projeto, com Técnicas
Ágeis de Análise
§
Histórias de Usuário, CRC Cards
§
Desenvolver Modelo de Negócio
§
Canvas, desenvolvimento de Roadmap
§
Descoberta de Requisitos em
Emprendimentos
§
Lean Startup
§
Desenvolvimento e avaliação Iterativa
de Requisitos
§
Prototipação
§
Especificação de Requisitos
Integrando Análise de Requisitos e IHC: Motivação
•
Integrar técnicas ágeis de Análise de Requisitos com Métodos de IHC:
–
Natureza Iterativa
–
Centradas no Usuário
–
Feedback Contínuo
•
Desenvolvimento de um Projeto em Conjunto
–
Projeto com clientes reais;
–
Curso de IHC diferenciado, onde a atribuição de tarefas no grupo e material leva
em considera
ção
os estilos de aprendizagem;
–
Curso de Análise de Requisitos, com uma Especifica
ção
de Requisitos como
produto final;
–
Oficina de IHC, finalizando com o desenvolvimento de um protótipo relacionado
aos requisitos especificados
Projeto da Oficina de IHC
•
Oficina para 20 alunos, no
máximo
•
Grupos de trabalho
–
Alunos de diferentes estilos
de aprendizagem
–
4 integrantes
•
Centrado na teoria do
Construtivismo Social
•
Desenvolvimento de um projeto conjunto
entre as disciplinas
–
Trabalho diferenciado na nova Oficina de
IHC, segundo estilos de aprendizagem
•
Palestras*
•
Tutoriais
•
Vídeos
•
Cartões
•
Práticos
Integrando Análise de Requisitos e IHC
Integrando Análise de Requisitos e IHC
•
Desenvolvimento de um projeto conjunto entre as disciplinas
–
Projetos atendem à necessidades de clientes reais
38%
62%
ATI
REF
38%
62%
SEQ
GLO
Resultados: Perfil dos Alunos
Oficina de Análise de Requisitos e IHC baseada em estilos de aprendizagem WEIHC-2012
93%
7%
SEN
INT
77%
23%
VIS
VER
Estilos de Aprendizagem para um total de 15 alunos
D1
D2
Resultados: Perfil dos Alunos
Oficina de Análise de Requisitos e IHC baseada em estilos de aprendizagem WEIHC-2012
Classificação de Personalidade, para um total de 15 alunos
27% 13% 7% 0% 7% 7% 7% 7% 0% 7% 0% 0% 7% 0% 7% 7%
ISTJ ISFJ INFJ INTJ ISTP ISFP INFP INTP ESTP ESFP ENFP ENTP ESTJ ESFJ ENFJ ENTJ
Extroversão (E) ↔ Introversão (I)
Sensorial (S) ↔ Intuitivo (N)
Razão (T – thinking) ↔ Emoção (F – feeling)
Julgamento (J) ↔ Percepção (P)
•
Curso de Análise de Requisitos e Oficina de IHC
–
4 de 6 projetos realizados com clientes reais;
–
Dos 4 projetos, todos tiveram, pelo menos, uma entrevista com clientes,
especialistas e usuários reais, antes de entregar o feedback;
–
Nos grupos os alunos com personalidade do tipo ISTJ atuaram como
facilitadores;
–
Os alunos que conduziram as entrevistas eram Visuais, Sensitivos e
Globais, e principalmente Ativos
–
4 apresentaram os seus projetos para o Ministério da Educação por 12
mil dólares c/u
Resultados Preliminares
•
Curso de Análise de Requisitos e Oficina de IHC
–
As propostas dos quatro projetos para clientes reais foram aprovadas
pelos clientes;
–
3 das 4 equipes receberam mais requisitos funcionais em relação ao que
haviam originalmente definido;
–
1 das 4 equipes necessitou mudar o escopo do seu projeto, pois não era
factível
Resultados Preliminares
Objetivos de Investigação
•
O desenvolvimento paralelo de requisitos de software e do projeto de
usabilidade leva a um produto de melhor qualidade em ambas as
dimensões?
•
Há diferenças qualitativas no resultado da aplicação de técnicas de
DCU em um projeto de software, dependendo do estilo de
aprendizagem e da personalidade de quem conduz as aulas?
•
Considerar as personalidades e estilos de aprendizagem de cada
aluno para a atribuição de papéis, tanto na análise de requisitos
quanto no projeto de interfaces, leva a uma experiência de
aprendizagem mais satisfatória e motivadora para os alunos?
•
A colaboração entre colegas e indispensável!
•
Adequar a atribuição de papéis aos alunos nos projetos de
acordo com seus Estilos de Aprendizagem
•
Execução da oficina e avaliação contínua dos resultados
•
Revisões dos entregáveis quanto à qualidade
•
Integrar com Banco de Dados, Desenvolvimento Web e
Qualidade de Software
Conclusões e Trabalhos Futuros
1. Abran, A. and Moore, J.W. Guide to the so+ware engineering body of knowledge. IEEE Computer Society, Los Alamitos, Calif., 2004.
2. Ambler, S.W. Agile modeling : effec<ve prac<ces for eXtreme programming and the unified process. J. Wiley, New York, 2002. 3. Barcelos, T.S. and Matos, J.P. Quando abordar IHC: o caso da especialização em desenvolvimento de sistemas no IFSP. Anais Estendidos do X Simpósio Brasileiro de Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, (2011).
4. Beck, K. Extreme programming eXplained : embrace change. Addison-‐Wesley, Reading, MA, 2000.
5. Bouzas, P. El Construc<vismo de Vigotsky: Pedagogia Y Aprendizaje Como Fenomeno Social. Longseller S.A., 2004.
6. Collazos, C.A., Granollers, T., and Ortega, M. Hacia una Integración de Interación Humano-‐Computador en las Estructuras Curriculares a Nivel Iberoamericano. Revista Internacional de Educación en Ingeniería 3, (2010), 10.
7. Felder, R.M. and Brent, R. Understanding Student Differences. Journal of Engineering Educa<on 94, 1 (2005), 57–72.
8. Felder, R.M. and Silverman, L.K. Learning and Teaching Styles in Engineering Educaion. Engineering Educa<on 78, 7 (1988), 674–681.
9. Felder, R.M. and Soloman, B.A. Learning Styles Quesionnaire. hjp://www.engr.ncsu.edu/learningstyles/ilsweb.html. 10. Ferreira, J., Noble, J., and Biddle, R. Agile Development Iteraions and UI Design. IEEE (2007), 50–58.
11. Garrej, J.J. The Elements of User Experience: User-‐Centered Design for the Web. American Insitute of Graphic Arts, 2003. 12. Gould, J.D. and Lewis, C. Designing for usability: key principles and what designers think. Commun. ACM 28, 3 (1985), 300– 311.
13. Leffingwell, D. Agile so+ware requirements : lean requirements prac<ces for teams, programs, and the enterprise. Addison-‐ Wesley, Upper Saddle River, NJ, 2011.
Referencias
14. Luriia, A.R., Leonmev, A.N., Vygotskii, L.S., and Benítez, M.E. Psicologia y pedagogía. Akal, Madrid, 2009.
15. Mackay, W.E. and Tatar, D.G. Introducion to the Special Issue on Video as a Research and Design Tool. ACM SIGCHI Bullein 21, 2 (1989), 48–50.
16. McConnell, S. Professional sonware development : shorter schedules, higher quality products, more successful projects, enhanced careers. Addison-‐Wesley, Boston, 2004.
17. McInerney, P. and Maurer, F. UCD in agile projects. interacions 12, 6 (2005), 19–23. 18. Meszaros, G. and Aston, J. Adding Usability Tesing to an Agile Project. IEEE, 289–294. 19. Myers, I.B. The Myers-‐Briggs type indicator. Consuling Psychologists Press, 1962.
20. Nielsen, J. and Molich, R. Heurisic evaluaion of user interfaces. ACM Press (1990), 249–256. 21. Pajon, J. Hirng the target. ACM Press (2002), 1.
22. Piaget, J. La psicología de la inteligencia. Críica, Barcelona, 1999.
23. Sharp, H., Rogers, Y., and Preece, J. Interacion design: beyond human-‐computer interacion. Wiley, Chichester; Hoboken, NJ, 2007.
24. Snyder, C. Paper prototyping : the fast and easy way to design and refine user interfaces. Morgan Kaufmann Publishers, San Francisco, CA, 2003.
25. Spencer, D. and Garrej, J.J. Card soring : designing usable categories. Rosenfeld Media, Brooklyn, N.Y., 2009. 26. Spradley, J.P. Paricipant observaion. Holt, Rinehart and Winston, New York, 1980.
27. Wilkinson, N.M. Using CRC cards : an informal approach to object-‐oriented development. Cambridge University Press ; Published in associaion with SIGS Books & Mulimedia, Cambridge; New York, 1999.
Referencias
Oficina de Análise de Requisitos e IHC
baseada em estilos de aprendizagem
Roberto Muñoz
*, René Nöel
*, Thiago Barcelos
†
, Virgínia Chalegre
‡
,
Natali Rios
**
Esc. Ingeniería en Informática, Universidad de Valparaíso, Chile
†Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Brasil
‡
CESAR.EDU, Brasil
{roberto.munoz.s, rene.noel}
@
uv.cl, tsbarcelos
@
ifsp.edu.br, vivicharlegre
@
gmail.com, nataliriosa
@
alumnos.uv.cl
www.
uv
.cl
www.
ifsp
.edu.br
www.
cesar
.edu.br
III Workshop Sobre Ensino de IHC