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Assessoria Técnica a Sensibilização de Municípios. Relatório Final

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Relatório Final

Assessoria Técnica a

Sensibilização de

Municípios

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

ASSESSORIA TÉCNICA A SENSIBILIZAÇÃO DE MUNICÍPIOS Relatório Final

CEPED UFSC Florianópolis, 2015

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PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Gilberto Magalhães Occhi

SECRETÁRIO NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Adriano Pereira Júnior

DIRETOR DO CENTRO NACIONAL DE

GERENCIAMENTO DE RISCOS E DESASTRES – CENAD

Élcio Alves Barbosa

DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇAO E GESTÃO

Alziro Alexandre Gomes

DEPARTAMENTO DE MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES

Armin Augusto Braun

DEPARTAMENTO DE REABILITAÇÃO E DE RECONSTRUÇÃO

Paulo Roberto Farias Falcão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Professora Roselane Nekel, Drª.

Diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Sebastião Roberto Soares, Dr.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Diretor Geral

Professor Antônio Edésio Jungles, Dr. Diretor Técnico e de Ensino

Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr.

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Superintendente Geral

Professor Gilberto Vieira Ângelo, Dr.

Catalogação na publicação por Graziela Bonin – CRB14/1191.

Esta obra é distribuída por meio da Licença Creative Commons 3.0

Atribuição/Uso Não Comercial/Vedada a Criação de Obras Derivadas / 3.0 / Brasil

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres.

Assessoria técnica a sensibilização de Municípios: relatório final / Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. – Florianópolis: CEPED UFSC, 2015.

227 p. : il. color. ; 30 cm.

1. Mapeamento de riscos - Desastres. 2. Vulnerabilidade. 3. Movimentos de massa. 4. Inundação. I. Universidade Federal de Santa Catarina. III. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. I. Título.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Coordenação Geral

Professor Antonio Edesio Jungles, Dr.

Coordenação Executiva Sarah Cartagena Mari Angela Machado

Elaboração do Relatório final Mari Angela Machado

Corpo Técnico

Aluisio Moreira Márblyo Rebelo Mari Angela Machado Rita de Cassia Dutra Rita de Cassia Pontes Sheila Floriano Fernandes

Apoio

Eliane Alves Barreto Paulo Roberto dos Santos Graziela Bonin

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1. INTRODUÇÃO ... 7

2. DESENVOLVIMENTO ... 9

2.1. MATERIAL INFORMATIVO ... 9

2.2. METODOLOGIA DAS ASSESSORIAS... 10

2.3. ANÁLISE QUANTITATIVA DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL... 11

2.4. RELATÓRIOS DAS REUNIÕES ... 13

ALFREDO WAGNER ... 13 ALMIRANTE TAMANDARÉ, PR... 18 ANITÁPOLIS ... 29 ANTONINA ... 35 ANTÔNIO CARLOS ... 44 BALNEÁRIO CAMBORIU ... 51 BOTUVERÁ ... 58 BRUSQUE ... 67 CAMBORIU ... 77 CORUPÁ ... 84 GARUVA ... 91 GASPAR ... 98 ITAJAÍ... 106 ILHOTA ... 109 ITAPEMA ... 116 ITUPORANGA ... 122 JARAGUÁ DO SUL ... 129 JOINVILLE... 141 LUIS ALVES ... 146 NAVEGANTES ... 156 NOVA TRENTO ... 162 PALHOÇA ... 167 POMERODE... 177

RIO BRANCO DO SUL ... 184

RIO DO SUL ... 190

SÃO JOÃO BATISTA ... 198

SÃO JOSÉ ... 202

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS ... 208

TIMBÓ ... 216

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 225

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1. INTRODUÇÃO

O projeto de Mapeamento de Riscos de Desastres, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD da Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC do Ministério da Integração Nacional – MI abrange um levantamento de dados e análise da vulnerabilidade a desastres dos 821 municípios brasileiros prioritários definidos pela Casa Civil da Presidência da República.

Parte desse trabalho foi realizado por empresas contratadas e responsáveis por estudos de campo e tratamento de dados baseados nos produtos da CPRM (Setorização de Áreas de Risco). O trabalho consiste na coleta de informações e produção de mapas temáticos que possam subsidiar a gestão de áreas de risco nas esferas municipal, estadual e federal.

Para assessorar 29 municípios dos Estados de Paraná e Santa Catarina no acompanhamento deste trabalho, prover esclarecimentos conceituais, e motivar a participação social liderada pela gestão pública municipal, o Ministério da Integração Nacional estabeleceu um projeto de cooperação técnica com Universidade Federal de Santa Catarina.

O projeto compreende atividades de capacitação das equipes de campo e dos municípios, assessoria aos municípios para realização de reuniões para informação pública, e estabelecimento de um fluxo de comunicação entre as partes envolvidas.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Material Informativo

Os folhetos informativos foram elaborados com o objetivo de apoiar o trabalho de informação pública sobre as atividades realizadas pelas empresas contratadas, esclarecendo principalmente sobre:

 Em que contexto o Mapeamento de Riscos está inserido  O que é um Mapa de Risco

 Como e por que participar do processo

Como material de apoio esclarece-se que deveria preferencialmente estar acompanhado de outras estratégias de comunicação e informação. A distribuição foi realizada pelas empresas e universidades em trabalho de campo e durante as reuniões informativas e de devolutiva.

Figura 1 - Verso do folder informativo

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Figura 2 - Parte interna do folder informativo

Fonte: CEPED UFSC, 2012.

2.2. Metodologia das Assessorias

As assessorias aos municípios foram pensadas com o objetivo de garantir duas características fundamentais a qualquer processo de levantamento de informações para produção de mapas de riscos:

 Participação no processo  Informação pública

A participação no processo é aqui entendida como um alinhamento do conhecimento técnico científico ao empírico de maneira a enriquecer o resultado do trabalho. Assim, além das informações técnicas recolhidas pelas equipes de campo, o conhecimento dos moradores é fundamental para a construção de Mapas de Risco mais próximos à realidade local. São os moradores que convivem diariamente com os aspectos do risco e, portanto conhecem a área com mais precisão e detalhe, ainda que de maneira empírica. Valorizar esse conhecimento e tomá-lo como referência seria, portanto, uma – entre tantas – formas de participação.

O formato do projeto, entretanto, conduzido em paralelo às empresas licitadas, prejudicou a efetivação desse objetivo. As empresas não foram requeridas em edital a conduzir um processo participativo, e embora inicialmente tenham demonstrado apoio à equipe do projeto, tinham limitações óbvias e justas à interferência em sua metodologia de recolha de dados.

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O objetivo de informação pública, por sua vez, teve de contar com o compromisso das empresas em colaborar para sua concretização. Neste caso, bastava fazer saber à população em geral, e àquelas das áreas mapeadas em específico, o que estava ocorrendo, qual o objetivo e quais os desdobramentos do projeto Mapeamento de Riscos do governo federal. As dificuldades, neste ponto, variaram de acordo com o perfil de cada município em decorrência de articulações internas, interesses políticos, histórico de mobilização e capacidade de organização popular.

As 3 reuniões propostas dentro do projeto tinham objetivos diferentes:

 1ª reunião – Reunião inicial com o objetivo de apresentar aos gestores públicos o projeto de mapeamento e o projeto de sensibilização. Pretendia dar encaminhamentos para a organização das duas reuniões seguintes.

 2ª reunião – Reunião informativa com o objetivo de orientar a população do município e em especial das áreas a serem mapeadas sobre o que é o trabalho, qual a importância, e os desdobramentos possíveis. Idealmente essa reunião deveria ocorrer anteriormente ao trabalho de campo das empresas e ultrapassar a função informativa, a servir como meio para interlocução, participação e discussão do trabalho, embora em muitas situações não tenha sido possível trabalhar com antecedência e no formato indicado.

 3ª reunião – Reunião devolutiva com o objetivo de apresentar e discutir os resultados do trabalho de mapeamento de risco conduzido pelas equipes das empresas, ampliando à população a informação para que não ficasse concentrada apenas nos gestores públicos.

2.3. Análise Quantitativa da Participação Social

Ao fim do projeto, temos os dados aqui quantitativos de pessoas participantes por tipo de reunião nos 29 municípios participantes do projeto de Sensibilização, conforme Gráfico 1.

Gráfico 1 - Total de participantes por tipo de reunião

Fonte: CEPED UFSC, 2015.

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Gráfico 2 - Total de participantes por município

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2.4. Relatórios das reuniões

ALFREDO WAGNER Reunião Inicial - 11/11/2013

Conteúdo discutido

 Apresentação dos presentes;

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres;

 Apresentação do CEPED UFSC como instituição que realizará o trabalho de mapeamento no município;

 Explicação sobre o apoio técnico do CEPED UFSC ao município de Anitápolis; Apresentação da proposta de participação popular por meio de audiência pública ou encontro com as lideranças comunitárias.

Desdobramentos

 Não houve divergência por parte dos representantes da prefeitura sobre as áreas apresentadas para o mapeamento;

 Com relação ao formato de reunião informativa da população, o prefeito e o coordenador de Defesa Civil questionaram a possibilidade de realizar-se um número maior de reuniões, uma por setor, ou agrupar alguns setores. As representantes do CEPED UFSC relataram que seria um elevado número de reuniões e não seria possível o deslocamento da equipe por tantas vezes ao município. Os representantes da prefeitura sugeriram que eles mesmos poderiam realizar as reuniões. Acordou-se que o CEPED UFSC iria realizar uma ou duas reuniões e posteriormente avaliar a viabilidade da efetivação de outras.

Contatos

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Mari Machado - mari.machado@ceped-ufsc.com  Janaína Furtado - janaina@ceped.ufsc.br

Prefeitura de Alfredo Wagner

 Defesa Civil – COMDEC – Emerson Martins– emartins30@hotmail.com  Prefeito – Naudir Antonio Schmitz – pmaw@alfredowagner.sc.gov.br

Reunião Informativa - 01/12/2013 Temas tratados

 Apresentação inicial feita pela Coordenadora de Defesa Civil do Município;

 Apresentação pelo CEPED do projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil sobre o mapeamento de risco que será realizado no município de Alfredo Wagner;

 Apresentado parceria do CEPED UFSC com o CENAD para assessorar na sensibilização do município;

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Aspectos gerais

 O início dos trabalhos de campo se dará na próxima semana, dia 23 de setembro;  As localidades que não receberam muita informação poderão receber avisos pela rádio

comunitária e também durante os avisos após as missas nas igrejas católicas. A coordenadoria de Defesa Civil informa, ainda, que a página do Facebook da Defesa Civil de Ilhota é atualizada frequentemente.

Registro Fotográfico

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Lista de Presença

Reunião Devolutiva - 15/12/2014 Temas tratados

 O coordenador de Defesa Civil fez uma breve fala sobre as ações da prefeitura municipal e sobre os projetos do Governo Federal que o município de Alfredo Wagner está participando;

 A coordenadora do projeto de Avaliação e Classificação da Vulnerabilidade a Desastres falou sobre a metodologia do trabalho realizado no município e apresentou alguns exemplos de setores mapeados.

Concordâncias / Discordâncias

 Alguns moradores relataram que muitas das áreas críticas apresentadas atualmente tem se caracterizado com aumento de número da ocupação;

 O coordenador de Defesa Civil comentou que Plano diretor tem que ser pensado junto com a defesa civil;

 Defesa civil tem acordo verbal com a empresa de terraplanagem que atende no município de somente realizar alterações em terrenos com aval da prefeitura.

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Sugestões e Adequações

Conforme resultados apresentados ficam como sugestão ao município:

 Criar núcleos comunitários de proteção e defesa civil ou comitês locais de gestão de riscos;

 Desenvolver projetos e programas de redução de riscos nas escolas;  Disseminar as informações sobre as áreas de risco mapeadas pelo CPRM;  Trabalhar a percepção de riscos da comunidade, por meio de capacitações;  Elaborar Plano Municipal de Redução de Riscos;

 Elaborar planos de contingência e protocolos de recuperação a desastres; Análise crítica

As informações conclusivas do projeto de Avaliação e Classificação da Vulnerabilidade a Desastres foram recebidas com muito interesse pelos moradores e servidores municipais de Alfredo Wagner.

Assim como outros municípios participantes do projeto de Assessoria Técnica a Sensibilização de Municípios. Alfredo Wagner apresenta uma COMPDEC pouco estruturada, sem recursos humanos ou materiais adequados. Esse fato interfere de forma decisiva nas ações do poder público e seus possíveis impactos nas comunidades.

Registro Fotográfico

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ALMIRANTE TAMANDARÉ, PR Reunião Inicial - 29/05/2013

Conteúdo discutido

 Apresentação dos presentes.

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD).

 Apresentação da proposta de informação pública, e orientações sobre audiências públicas.

Desdobramentos

 A Defesa Civil ficou de identificar representantes da gestão pública e da comunidade para a realização das reuniões.

 Como pauta para a reunião está proposta uma apresentação do que é o projeto, objetivos, prazos e resultados.

 Data definida para realização da reunião: 14/06/2013.

Contatos

CENAD – Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Getúlio E. P. Filho – getulio.filho@integracao.gov.br

Mateus Medeiros – mateus.oliveira@integracao.gov.br Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Sarah Cartagena – sarah@ceped.ufsc.br

Rita de Cassia Dutra - dutra.rita@ceped-ufsc.com

Cassia Pontes - Consultora– cassiapontes@gmail.com

Empresa PANGEA:

 Vital Yutti Assano – vital.assano@pangeageologia.com.br Defesa Civil de Almirante Tamandaré:

 Maurício Santiago dos Santos – Coordenador Operacional  Alexandre Siqueira – Diretor

 Ederson Marcelo Domingos – Coordenador Técnico Prefeitura de Almirante Tamandaré:

 Leonel Silveira – Secretaria de Governo – governo@tamandare.pr.gov.br

Registro Fotográfico

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Reunião Informativa - 02.07.2013 Temas tratados

 O que é o Projeto Mapeamento de Riscos de Desastres;  O que é um Mapa de Risco;

 Que resultados esperar do estudo;

 Áreas estudadas do município de Almirante Tamandaré;  A importância da participação;

 Vídeo sobre Riscos Ambientais. Concordâncias / Discordâncias

O público concordou com o estudo e com as áreas estudadas. Sugestões e Adequações

 Acrescentar outras áreas não listadas no estudo – anotar quais;  Disponibilização de material de divulgação do tema;

 Estratégias de aproximar mais a comunidade na prevenção de desastres;

Análise crítica

O município de Almirante Tamandaré tem demonstrado interesse pelo tema tratado nas reuniões. Na reunião informativa houve grande participação dos moradores de área de risco e representantes da Defesa Civil. Na ocasião das reuniões, a Defesa Civil estava mobilizada nas ocorrências devido às chuvas dos últimos dias.

Um dos itens mais levantados durante a reunião foi o que a população pode fazer para prevenir desastres e qual é o papel da gestão pública neste processo. A Defesa Civil demonstra interesse e comprometimento, sendo necessário maior investimento da gestão pública. Registro Fotográfico

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Reunião Devolutiva – 08/07/2013 Temas tratados

 Metodologia do trabalho realizado pela empresa PANGEA;

 A empresa PANGEA apresentou o resultado do estudo realizado (12 setores indicados pelo Ministério da Integração);

 Sugestão de melhoria para o município;

 Representantes da gestão pública solicitaram esclarecimentos sobre o valor de obras de melhoria e de como acessar programas do Governo Federal;

 Após a apresentação da devolutiva do estudo foi questionado de que forma pode haver ampliação de áreas que possam ser estudadas, reclamando a entrega do material completo, uma vez que para dar prosseguimento aos trabalhos, é necessário receber o mapeamento.

Concordâncias/ Discordâncias

 Público (moradores e gestão pública) concordou com a importância do estudo.

 Os moradores acreditam que a comunidade de Monte Santo deveria ter sido estudada porque apresenta risco de inundação e deslizamento.

Sugestões e Adequações

A empresa PANGEA apresentou os seguintes itens como recomendações finais do seu estudo:

 Elaboração de PMPR ou carta geotécnica de riscos;  Criação de NUDEC’s;

 Elaboração de um Plano de Contingência e Defesa Civi;

 Plano de ações estruturais e não estruturais de caráter preventivo e mitigatório;  Sistema de monitoramento, alerta prévio e de rede de comunicação;

 Revisão do Plano Diretor Municipal que contemple situação de risco no município;

Análise crítica

O município de Almirante Tamandaré mostrou-se receptivo ao estudo realizado pela empresa PANGEA. A Defesa Civil do município é organizada e proativa, com profissionais que demonstram bastante interesse em implantar NUDECs nas comunidades. Possuem cartas geotécnicas de algumas áreas de risco. Além disso o município está revisando o plano diretor e o plano de contingência para solicitar recursos para obras de melhoria.

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Registro Fotográfico

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ANITÁPOLIS Reunião Inicial - 11/10/2013

Conteúdo discutido

 Apresentação dos presentes.

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres

 Apresentação do DEPED UFSC como instituição que realizará o trabalho de mapeamento no município

 Explicação sobre o apoio técnico do CEPED UFSC ao município de Anitápolis; Apresentação da proposta de participação popular por meio de audiência pública ou encontro com as lideranças comunitárias.

Desdobramentos

 Não houve divergência por parte dos representantes da prefeitura sobre as áreas apresentadas para o mapeamento, exceto os setores 9, 10 e 11, classificados como áreas com risco de enchente e inundação. A prefeitura não concorda que o problema seja crítico nessas áreas. Este assunto será tratado com a população na segunda reunião.

 Com relação à informação da população, ficou definido que o Prefeito, juntamente com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, irá definir se será audiência pública ou reunião com os representantes comunitários e posteriormente informará ao CEPED.

 A divulgação do evento se dará por meio da rádio comunitária e distribuição dos folders confeccionados pelo CEPED.

 A Secretaria da Defesa Civil Municipal colocou sua estrutura a disposição do CEPED UFSC e inclusive disponibilizou funcionários para acompanhar as equipes de campo. Contatos

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Mari Machado – mari.machado@ceped-ufsc.com  Janaína Furtado - janaina@ceped.ufsc.br

Prefeitura de Anitápolis:

 Defesa Civil – COMDEC – Ceane de Almeida Coelho Boing ceane@anitapolis.sc.gov.br  Prefeito – Marco Antonio Medeiros Junior - marco@anitapolis.sc.gov.br

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Registro Fotográfico

Fonte: CEPED UFSC, 2013.

Lista de presença

Reunião Informativa - 13/10/2013 Temas tratados

 Apresentação pela consultora do CEPED sobre projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil sobre o mapeamento de risco que será realizado no município de Anitápolis;

 Apresentado parceria do CEPED UFSC com o CENAD para assessorar na sensibilização do município;

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 Apresentação dos setores que serão mapeados no município e a metodologia empregada no projeto;

 Conversa sobre a falta de participação popular;  Conversa sobre percepção de risco.

Desdobramentos

Após a apresentação do projeto e das áreas setorizadas, conversou-se sobre o possível motivo para a falta de participação popular nesta reunião. Pelo fato de a data de início dos trabalhos de campo no município coincidir com a data da Festa do Colono de Anitápolis, não foi possível realizar a reunião de sensibilização com a população antes do mapeamento, pois os representantes das secretarias do município estavam envolvidos com o planejamento e organização do evento.

No entanto, dado que a impossibilidade de concretizar a sensibilização não foi do CEPED, os membros da Defesa Civil haviam se comprometido a utilizar o espaço festivo como ferramenta de informação, dando informes durante as falas oficiais e realizando a distribuição dos folders informativos disponibilizados pelo CENAD.

Igualmente ocorrido na reunião inicial, comentou-se que o município tem muitos problemas de acessibilidade durante as épocas de chuvas intensas, pois suas 157 pontes de madeira são frequentemente danificadas de forma integral. Nesse caso sugeriram que em outra etapa ou versão do projeto de Mapeamento de Riscos de Desastres fossem incluídos também projetos para este tipo de obra.

Análise crítica

Embora tenham estado presentes o prefeito de Anitápolis e alguns secretários, a reunião informativa não contou com a presença de nenhum representante da população local. Acreditamos que a participação social é indispensável para temas como o de prevenção de riscos de desastres. O superar o insucesso em promover um canal de diálogo com os munícipes deve ser encarado como um objetivo a ser alcançado.

Registro Fotográfico

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Reunião Devolutiva - 15.12.2014 Temas tratados

A coordenadora do projeto de Avaliação e Classificação da Vulnerabilidade a Desastres falou sobre a metodologia do trabalho realizado no município e apresentou alguns exemplos de setores mapeados.

Concordâncias / Discordâncias

 O prefeito relatou que a prefeitura não possui recursos humanos ou materiais para o aproveitamento dos produtos digitais do trabalho de mapeamento realizado no município.

Sugestões e Adequações

Além de intervenções estruturais, o CEPED UFSC indicou uma série de medidas não-estruturais importantes para o município:

 Elaborar Plano Municipal de Redução de Riscos de Desastre;

 Aquisição de equipamentos para o órgão de Proteção e Defesa Civil;  Elaborar plano de contingência

Registro Fotográfico

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ANTONINA Reunião Inicial - 21/05/2013

Conteúdo discutido

 Apresentação dos presentes;

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD);

 Apresentação das áreas identificadas pelas CPRM, a serem trabalhadas pela PANGEA;  Apresentação da proposta de informação pública, e orientações sobre audiências

públicas;

 O município de Antonina informou sobre a existência de um mapeamento que está sendo realizado pela Mineropar;

 A PANGEA informou que o trabalho de campo está sendo finalizado hoje (21/05/13);  Mattoso, Coordenador da Defesa Civil, informou o interesse de ter participado do

trabalho de campo. Desdobramentos

 A Defesa Civil ficou de identificar representantes da gestão pública e da comunidade para a realização das reuniões;

 Como pauta para a reunião está proposta uma apresentação do que é o projeto, objetivos, prazos e resultados;

Contatos

CENAD – Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Getúlio E. P. Filho – getulio.filho@integracao.gov.br

Mateus Medeiros – mateus.oliveira@integracao.gov.br

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:  Sarah Cartagena - sarah@ceped.ufsc.br

Rita de Cassia Dutra – dutra.rita@ceped-ufsc.com

Cassia Pontes – cassiapontes@gmail.com

Empresa PANGEA:

 Vital Yutti Assano – vital.assano@pangeageologia.com.br

Defesa Civil de Antonina

 Antenor Mattoso – amfmattoso@superig.com.br

Prefeitura de Antonina:

 Lídio Braga – lidiobraga@yahoo.com.br – Defesa Civil

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Registro Fotográfico

Fonte: CEPED UFSC, 2013.

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Reunião Informativa - 09.07.13 Temas tratados

 O que é o Projeto Mapeamento de Riscos de Desastres;  O que é um Mapa de Risco;

 Que resultados esperar do estudo;

 Áreas estudadas do município de Antonina;  A importância da participação dos moradores.

Concordâncias / Discordâncias

O público concordou com o estudo e com as áreas estudadas, porém, acreditam que é mais um estudo realizado em duplicidade.

Acreditam que outras áreas poderiam ter sido contempladas e que o estudo da Mineropar é mais completo.

Sugestões e Adequações

 Disponibilização de material de divulgação do tema;

 Estratégias de aproximar mais a comunidade na prevenção de desastres;  Envolver outras áreas nas reuniões, mesmo que não tenham sido estudadas. Análise crítica

Várias entidades estavam representadas na reunião. Um ponto forte a ser destacado foi a participação do prefeito, que demonstrou interesse pelo estudo.

Há uma grande valorização com relação ao estudo realizado pela Mineropar, que foi citado várias vezes durante a reunião.

Devido aos desastres ocorridos em 2011, o município de Antonina tem se mobilizado para atuar no trabalho de prevenção.

Há necessidade de trabalhar mais com questões de prevenção e envolvimento da comunidade nas atividades.

A Defesa Civil reconhece a necessidade de se realizar mais trabalhos educativos com os moradores das áreas de risco.

Registro Fotográfico

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Reunião Devolutiva - 29.07.13 Temas tratados

 Metodologia do trabalho realizado pela empresa PANGEA;  A empresa PANGEA apresentou o resultado do estudo realizado;  Sugestão de melhoria para o município.

Concordâncias / Discordâncias

 Membros da administração do município concordaram com o mapeamento, mas querem o resultado o quanto antes para saber onde podem aplicá-lo ou somar com o mapeamento já existente;

 Moradores do município elogiaram a apresentação realizada pela empresa Pangea e Ministério da Integração;

 Representantes da Defesa Civil e Mineropar discordaram com o número de áreas estudadas. A Mineropar mapeou 18 pontos e o estudo da Pangea somente 08 pontos.  Sr. Rogério, representante da empresa Mineropar, comentou que não entende porque

o Governo Federal designou outra empresa para realizar o estudo, já que a Mineropar atua no município desde a década de 90.

Sugestões e Adequações

Medidas estruturais recomendadas:  Remoção de lixo e entulho;  Remoção de vegetação;

 Remoção de material rompido e acerto da geometria de taludes;  Instalação de canaleta de drenagem meia cana;

 Caixa de passagem;  Escada d’água;  Muro de arrimo;  Moradias novas;

 Desmonte de estruturas e/ou moradias.

Outras sugestões:

 Revisão do PMPR ou elaboração de carta geotécnica, abrangendo toda a área urbana;  Implementar um programa de capacitação;

 Implantação de Nudec’s;  Simulados

 Revisão do Plano Diretor Municipal;

 Instalação de um sistema de monitoramento.

Análise crítica

O município demonstra resistência em relação a outros estudos que não sejam da Mineropar. Getúlio, representante do Ministério da Integração, salientou que o estudo é insuficiente. Explicou que é apenas indicativo de onde se pode melhorar. É necessário uma equipe de fortalecimento e um Projeto para a de Defesa Civil, além de um sistema integrado de informação de desastres e critérios de priorização.

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Uma moradora elogiou a apresentação do resultado realizado pela Pangea e Ministério da Integração. Lamentou que o trabalho da Mineropar não tenha passado pela mesma apresentação. Solicitou divulgação do estudo e disponibilização dos resultados.

Sr. Rogério da Mineropar falou sobre o trabalho da Defesa Civil Municipal e Estadual na ocasião do desastre em 2011.

Getúlio concluiu a reunião falando que apoia a cobrança e participação da comunidade. Informou que na segunda quinzena de agosto/13 disponibilizará o resultado do estudo para a prefeitura. Destacou que a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado do Paraná é referência para o Brasil.

Registro Fotográfico

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ANTÔNIO CARLOS Reunião Inicial - 30/04/2014

Conteúdo discutido

 Apresentação dos presentes.

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD).

 Apresentação da proposta de informação pública, e orientações sobre audiências públicas.

Desdobramentos

 Os representantes da Defesa Civil se comprometeram em conversar com as demais secretarias sobre a melhor data para realização da audiência pública.

 Como pauta para a reunião está proposta uma apresentação do que é o projeto, objetivos, prazos e resultados esperados.

Contatos

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Mari A. Machado –mari.machado@ceped-ufsc.com Defesa Civil

 Paulo Andrey Pauli – Coordenador de Defesa Civil – planejamento@antoniocarlos.sc.gov.br

 Sílvia Tessari – Engenheira da Secretaria de Obras – engenharia@antoniocarlos.sc.gov.br

Registro Fotográfico

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Lista de presença

Reunião Informativa - 07/07/2014 Temas tratados

 Apresentação inicial feita pelo Coordenador de Defesa Civil do Município;

 Apresentação pelo CEPED do projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil sobre o mapeamento de risco que será realizado no município de Antônio Carlos;

 Apresentado parceria do CEPED UFSC com o CENAD para assessorar na sensibilização do município;

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 Apresentação dos setores que serão mapeados no município de Antônio Carlos e a metodologia empregada no projeto;

Desdobramentos

Durante a apresentação das áreas setorizadas pelo CPRM um dos presentes relatou que no Setor 4 – Rua 06 de Novembro – já foi realizada obra de retaludamento, mas que, no entanto durante uma vistoria do CEPED (projeto Suporte Técnico) foi constatado que a movimentação da encosta ainda encontrava-se em evolução.

Os presentes concordaram que das áreas apresentadas, o setor 12 representa o de mais alto risco, pela natureza do material do local e pela vulnerabilidade da população residente.

Foi comentado ainda, que entre os setores 8 e 9 há uma área importante com relação a inundação, pois corresponde ao antigo leito do rio Biguaçu e a população teme que durante um período de eventos hidrológicos intensos esta área sofra com uma grande inundação. Análise crítica

O município de Antônio Carlos apresenta muitos problemas relacionados com movimentos de massa induzidos por cortes nos terrenos. Acreditamos que há necessidade de um trabalho de conscientização não somente com os moradores, mas também com o próprio poder público para que fiscalize trabalhe no sentido de diminuir este problema. A audiência contou com poucos participantes, mesmo a reunião tendo tratado também da alteração de zoneamento e uso e ocupação do solo. Sendo assim, considera-se também necessário um projeto para melhor comunicação e participação social.

Registro Fotográfico

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Reunião Devolutiva - 17/12/2014 Temas tratados

 Apresentação inicial feita pela representante do CEPED UFSC, explanando sobre a cooperação do CEPED com o governo federal e o projeto de sensibilização. Sua importância para a gestão de riscos, criação de politicas publicas e desenvolvimento de ações e projetos.

 Apresentação da representante do CENAD e a explanação sobre o papel do município e do Governo Federal no mapeamento de riscos, introduzindo os projetos executados pela CPRM e GeoEnvi. Explicação dos conceitos utilizados e formulários aplicados.  Apresentação dos exemplos dos produtos e explicação sobre o atraso da empresa com

o fim de justificar a não entrega do material não impresso. Concordâncias / Discordâncias

 Os presentes concordaram com a importância do material principalmente para a criação de politicas publicas e como forma de um estímulo para o processo de autonomia do município no que diz respeito a redução de riscos de desastres.

 Coordenador da Defesa Civil frisou a importância de reestruturar a prefeitura a fim de melhorar a gestão de riscos e relatou a dificuldade com o mercado imobiliário na cidade.

 Representantes da prefeitura criticaram a pouca participação popular no município.  O município gostaria ter tido um dialogo mais efetivo com a empresa e com a CPRM.

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Sugestões e Adequações

 Sugere-se uma reestruturação do município e da Defesa Civil com a criação de um espaço próprio com recursos próprios.

 Sugere-se um maior dialogo com todos os órgãos da prefeitura a respeito da gestão de riscos do município.

Análise crítica

O poder municipal necessita criar um canal efetivo de comunicação com a população, que pode não receber os convites para as reuniões abertas e audiências públicas ou se sentir desestimulada com relação à participação social. A defesa civil de Antônio Carlos funciona ainda anexa à secretaria de obras e planejamento, sem recursos humanos e materiais adequados.

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BALNEÁRIO CAMBORIU Reunião Inicial – 07/05/2013

Conteúdo discutido:

 Apresentação dos presentes.

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD).

 Apresentação da proposta de informação pública, e orientações sobre audiências públicas.

Contatos

CENAD – Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Getúlio E. P. Filho – getulio.filho@integracao.gov.br

Mateus Medeiros – mateus.oliveira@integracao.gov.br

Equipe de Sensibilização da Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED: Débora Ferreira

Janaina Rocha Furtado Rita de Cássia Dutra

Defesa Civil de Balneário Camboriú:

1) Diretor de Defesa Civil - Diogo Catafesta – E-mail: diogocatafesta12@hotmail.com 2) Jeferson Venturato – Órgão Municipal de Defesa Civil de Balneário Camboriu 3) João Olindino Koeddermann - Secretaria de Segurança e Defesa Social

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Reunião Informativa- 07 / 05 / 2013 Representantes na reunião

a) Bairro das Nações b) Estaleirinho; c) Nova esperança d) Vila real; e) Iate Clube; f) Centro; g) Iate Clube; h) CUIDA;

i) Bairro dos Municípios

j) AMOBAN (associação dos Moradores Bairro das Nações) Temas tratados

1. Apresentação da equipe do CEPED UFSC

2. Informação dos objetivos do mapeamento das áreas de risco no município de Balneário Camboriú apresentada pela equipe de profissionais do Laboratório de Tecnologia Social (LABTEC/GRD) do CEPED UFSC, e explicação da metodologia que a equipe de campo esta executando;

3. Abordado a importância da participação e mobilização da comunidade no processo de Gestão de Risco priorizando ações de prevenção, preparação e resposta junto as comunidades vulneráveis do município de Balneário Camboriú que historicamente tem enfrentado a ocorrência de eventos;

4. Descrição do trabalho de mapeamento junto alguns setores do município determinado pelo prévio zoneamento elaborado pela CPRM (Setorização de Áreas de Risco) no município;

5. Oficina: TECIDO SOCIAL e Aspectos da Gestão de Risco; 6. Perfil Histórico do Risco nas Comunidades;

7. Oficina: Calendário Estacional e eventos no Município; 8. Análise Geral dos temas abordados.

Questões abordadas pelos participantes:

 Reocupação dos moradores com relação algumas áreas de risco que frequentemente vem sofrendo com deslizamento e inundação;

 Dificuldade de mobilizar os moradores na solução dos problemas nas comunidades;  Dificuldade das Instituições em respostas eficazes com relação a uma gestão eficiente;  Preocupação do avanço das ocupações irregulares das áreas de risco e a dificuldade

de controle pelo órgão responsável (CUIDA)

 A pouca participação das instituições nas comunidades mais vulneráveis em ações efetivas de RRD, levando a comunidade e uma descrença institucional e a pouca participação dos moradores nas reuniões.

 A necessidade urgente do pode público municipal com a participação da DC e outras instituições em executar ações de redução de risco nas áreas mais vulneráveis do

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município, garantindo proteção aos moradores em situação de emergência e capacitação das lideranças locais de como atuarem em RRD.

Concordâncias

 A necessidade de uma maior aproximação da Defesa Civil junto a comunidade;  Maior controle das ocupações irregulares;

 Uma maior aproximação da Defesa Civil nas comunidades atendendo as reivindicações dos problemas de risco existente e em situação de emergência;

 Capacitação das lideranças locais. Análise crítica

1) A Defesa Civil do Município mesmo tendo uma constante atuação se apresenta ainda muito distante das necessidades das comunidades;

2) Há uma distância muito grande entre o discurso oficial do trabalho executado nas comunidades e as falas dos moradores;

3) Foi visível uma falta de articulação da DC junto com as comunidades, ainda presente um discurso hierárquico, sem uma atuação mais presente juntos aos moradores das áreas mais vulneráveis;

4) A DC institucionalmente se apresenta bem estruturada para ações de RRD, mas é visível a falta de aproximação com a realidade local das áreas de risco.

Compromissos

O coordenador de DC e sua equipe se mostrou muito prestativo em realizar as reuniões junto à equipe do LABTEC e no trabalho de mapeamento nos momentos solicitados.

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Lista de Presença

Reunião Devolutiva – 02.12.2014 Temas tratados

 Explicação sobre a metodologia do trabalho realizado pelo CEPED UFSC no município;  Apresentação, com alguns exemplos, do resultado do estudo realizado no município;

Concordâncias / Discordâncias

 Foi discutido que nos setores críticos do município é onde ocorre maior concentração da população;

 A localidade de Jardim Janaína é uma área bastante crítica com relação a riscos de desastres. Juridicamente pertence à Camboriú, mas pelo fato deste município e Balneário Camboriú serem conurbados há alguns equívocos no que se refere a atribuição de responsabilidade das prefeituras. Sendo assim, a referida área acaba por se tornar carente de ações do poder público. Representantes da prefeitura relataram que as Câmaras de Vereadores de ambos os municípios já aprovaram a doação da localidade de Camboriú para Balneário Camboriú, acreditando com isso que a área venha a receber mais atenção do poder público;

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 Foi questionado o fato de não estar incluído no trabalho nenhuma área de inundação. Explicou-se que as áreas mapeadas pelo CEPED UFSC foram os setores de alto e muito alto risco levantados pela CPRM, numa primeira etapa das ações do Governo Federal; Sugestões e Adequações

Além de intervenções estruturais, o relatório entregue pelo CEPED UFSC indica algumas ações não-estruturais importantes para o município:

 Elaborar Plano de Contingência com abrangência municipal;  Elaborar PMRR;

 Capacitar voluntariado;

 Preparar-se para avaliação do impacto dos desastres, registro e solicitação de recursos;

 Elaborar planos de evacuação para os setores de risco mapeados;

Análise crítica

O município de Balneário Camboriú possui uma COMPDEC bem estruturada, com recursos humanos e materiais satisfatórios. A Defesa Civil está articulada com a comissão para controle de degradação ambiental e ocupação irregular - CUIDA, que é um importante instrumento da gestão de riscos de desastres no município. Com relação ao processo de participação popular, nesta reunião não estavam presentes representantes comunitários e sugeriu-se que a prefeitura organize em um outro momento a apresentação dos resultados do projeto para a população.

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BOTUVERÁ Reunião Inicial – 11/06/2014

Conteúdo discutido

 Apresentação dos presentes;

 Explicação sobre o apoio técnico do CEPED UFSC ao município de Botuverá;

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres;

 Explanação sobre o trabalho da GeoEnvi e apresentação das áreas onde a empresa irá trabalhar;

 Apresentação da proposta de participação popular por meio de audiência pública ou encontro com as lideranças comunitárias.

Desdobramentos

 Após a apresentação do projeto e a explanação sobre as áreas a serem mapeadas pela GeoEnvi os representantes da Defesa Civil, Assistência Social e Prefeitura questionaram sobre a ausência de dois outros locais. Um sendo no bairro Águas Negras e outro no Centro, perto da entrada da cidade;

 Os representantes também enfatizaram a dificuldade de dialogo com a população que reside nas áreas de risco;

 A coordenadora da defesa civil questionou como seria a reunião com a população e informou meios de divulgação;

Contatos

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Mari Angela Machado – mari.machado@ceped-ufsc.com

 Márblyo Sued D. Rebelo – Graduando de Geografia – 48 9128-9277 - marblyo@ceped-ufsc.com

Prefeitura Municipal

 Maiara Luise Colombi – Coordenadora Defesa Civil – (47) 8423-4776 - defesacivil@botuvera.sc.gov.br

 Jussara Olaussolli – Diretora Assistência Social – (47) 8498-8956 – social@botuvera.sc.gov.br

 Rogerio Comandolli – Assistente Administrativo – (47) 8498-9778 / 3335-3200 – Rogério@botuvera.sc.gov.br

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Reunião Informativa – 12/08/2014 Temas tratados

 Apresentação inicial feita pela Coordenadora de Defesa Civil do Município;

 Apresentação pelo CEPED do projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil sobre o mapeamento de risco que será realizado no município de Botuverá;

 Explicação sobre a parceria do CEPED UFSC com o CENAD para assessorar na sensibilização do município;

 Apresentação dos setores que serão mapeados no município de Botuverá e a metodologia empregada no projeto;

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Reunião Informativa - 17/12/2014 Temas tratados

 A coordenadora de defesa civil fez uma breve fala de abertura;

 Representante do CEPED UFSC e gestora do projeto fez uma breve apresentação, enfatizando o trabalho do CEPED e a cooperação com o governo federal;

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 A representante do CENAD igualmente fez uma breve apresentação, explanando o trabalho do CENAD em conjunto com o CEPED, e explicou sobre as ações do governo federal, enfatizando o trabalho de mapeamento feito pelo CPRM e GeoEnvi;

 Após as falas de apresentação houve a explicação mais detalhada do projeto de mapeamento, dos conceitos utilizados (suscetibilidade e vulnerabilidade) e da metodologia utilizada pelo CPRM e pela Geoenvi;

 Foi enfatizado o atraso da empresa por parte da representante do CENAD a fim de justificar a não entrega do material impresso e possíveis divergências de informações. A conclusão dos trabalhos de mapeamento das áreas de risco contidas no município e o relatório detalhado das atividades de mitigação e prevenção dos impactos de desastres naturais nas referidas áreas, com as sugestões de ações de melhoria para as áreas e os custos aproximados deve ser entregue no mês de janeiro de 2015.

Concordâncias / Discordâncias

 Os representantes municipais juntamente com a população concordaram sobre a importância do material desenvolvido;

 O prefeito municipal relatou que o trabalho auxiliará a prefeitura na gestão de algumas metas, como plano diretor e reconhecimento de APPs. Citou exemplos de novas áreas de risco não mapeadas e a importância da percepção do risco;

 Foi apontado informações desatualizadas no material, como coleta de lixo nas áreas de risco.

 Foi feito um questionamento sobre as sugestões de obras feitas pela GeoEnvi e a possibilidade de utilizar o material para obtenção de recursos.

Sugestões e Adequações

 Sugere-se uma maior comunicação entre a empresa e os gestores municipais. E revisão de informações dos materiais.

Análise crítica

A coordenadora de defesa civil de Botuverá mostrou-se comprometida com o processo de informação da população sobre os trabalhos de mapeamento. No entanto, é necessário salientar a importância de a gestão municipal aumentar o quadro de funcionários da COMDEC, que possui apenas a coordenadora como funcionária e nos momentos de crise conta com o apoio de três outros servidores municipais.

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BRUSQUE Reunião Inicial - 30/04/2013

Conteúdo discutido

 Apresentação das equipes da Pangea e CEPED UFSC;

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD);

 Explicação sobre o apoio técnico do CEPED UFSC aos municípios

 Explanação sobre o trabalho da Pangea e como ele será feito, assim como das 46 áreas identificadas pelas CPRM a serem trabalhadas;

 Questionamentos sobre pontos que não estão contemplados no projeto e que são importantes para o município;

 Apresentação da proposta de como poderá ser feita a sensibilização das informações junto a comunidade;

 Pangea colocou que entre os municípios de seu lote é o que tem áreas mais complexas para ser levantadas;

 Pangea expos problemas logísticos que teve no município (hospedagem para equipe) e terá que adiar início de levantamento para julho ou agosto. Já iniciou levantamento de cinco setores, restante será retomado nos meses citados conforme cronograma a ser definido.

Desdobramentos

 Defesa Civil colocou que apoio a este levantamento será dado, pois é de suma importância para o município. Inclusive citou que Defesa Civil de Brusque está ligada a Gabinete do prefeito, devido a relevância da pasta;

 Órgão se colocou a disposição da equipe da Pangea para acompanhamento dos trabalhos nos pontos selecionados;

 Definição de como funcionará as sensibilização das informações junto à comunidade. Definido que será feito em forma de reunião (equivalente à audiência pública). Ficou combinado que Pangea irá avisar com antecedência quando estará retornando ao município para que a Defesa Civil organize com a comunidade e respectivos órgãos interessados esta reunião de sensibilização;

 Como pauta para a reunião está proposta uma apresentação do que é o projeto, objetivos, prazos e resultados.

Contatos

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Sheila Fernandes – Consultora – jor.sheila@gmail.com  Prof Antônio Edésio Jungles – Diretor CEPED UFSC Empresa PANGEA:

 Camila Bittencourt Medeiros- camila.bitencourtt@regea.com.br.  Vital Yuri Assano - vital.assano@regea.com.br

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 Evandro de Mello do Amaral - 1º Sgt BM - Diretor Geral Defesa Civil Tel. (47) 3396-7413 - Cel. (47) 9919-7857

 Bruno Fernando Misih – Coodenador Defesa Civil - bruno.ambiental@hotmail.com  Cedenir Alberto Simon - cedenirsimon@gmail.com

 Diego Furtado – Superintendente Fundema – furtado.diego@gmail.com

 Laureci Serpa Junior Diretor Presidente do Instituto Brusquense de Planejamento e Mobilidade – junior.gabinete@brusque.sc.gov.br

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Reunião Informativa - 29/05/2013 Temas tratados

 Apresentação da equipe da CEPED UFSC;

 Repassado objetivo do projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil sobre o mapeamento de risco baseados em estudos de campo realizado anteriormente CPRM (Setorização de Áreas de Risco).

 Apresentado parceria do CEPED UFSC com o CENAD para assessorar na sensibilização do município promovendo ampla participação social no processo de execução e levantamento de informações para o mapeamento;

 Apresentação dos setores que serão mapeados no município de Brusque, explicando como será a elaboração dos mapas de risco e sua metodologia;

 Discussão com a comunidade sobre o processo de Gestão de Desastre que envolve as etapas de preparação, alerta, resposta, ações de Reabilitação, etapa de Recuperação e ações de Reconstrução;

 Discussão sobre o ciclo da Gestão de Risco de Desastre: redução de risco, administração de desastre e etapa de recuperação;

 A importância da priorização das ações de Prevenção: envolver a participação de diversos setores da sociedade em toda ação local de situação de emergência e/ou desastre;

 Importância da Educação para o risco, principalmente nas escolas. Concordâncias / Discordâncias

 Apesar de pequeno, levantamento dará ao município subsídios concretos para se iniciar projeto consistente, buscar recursos e consolidar as políticas públicas para o setor;

 Levantamento dará possibilidade ao município de continuar projeto de Educação para o Risco: projeto Escola Território Seguro, uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Defesa Civil que trabalha temas com: primeiros socorros, acidentes domésticos, papel da defesa civil, conhecendo o histórico do Vale do Itajaí, como proceder antes, durante e depois dos Desastres Ambientais. Hoje Brusque já trabalha o tema em algumas escolas do município que ficam em áreas de risco. Este Levantamento permitirá, com a definição das áreas de médio e alto risco, amplia-lo para mais escolas municipais e futuramente demais instituições;

 Município também tem projeto de instalação de pluviômetros em áreas de risco. Idéia é introduzir a cultura da percepção de riscos de desastres naturais nestas comunidades fortalecendo as capacidades locais de enfrentamento de eventos adversos. Este levantamento irá auxiliar os locais exatos das instalações destes equipamentos.

 Levantamento ainda é pequeno perto do número de áreas que hoje o município teria que mapear: segundo dados da Defesa Civil Brusque tem mais de 200 áreas a ser mapeadas;

 Município precisaria de um olhar diferenciado para as áreas de encosta pois boa parte das área a serem ocupadas no município ficam em regiões com esta geografia.

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Sugestões e Adequações

 Que sejam repensadas outras formas de atender as demais áreas sensíveis do município para futuro mapeamento, pois hoje segunda defesa civil Brusque teria mais de 200 áreas a serem levantadas.

Análise crítica

Brusque é um importante centro industrial, cuja cidade desenvolveu-se às margens do rio Itajaí-Mirim, afluente do Itajaí-Açu. Nele verificam-se que os rios são os principais mananciais para abastecimento público e para os múltiplos usos da água necessários à população. O município, como muitos outros do Vale do Itajaí, em um histórico longo ligado a enchentes. Em 1984, teve aproximadamente 20 mil pessoas desabrigadas e um rastro de lama e destruição deixado pela força das águas do rio Itajaí-Mirim. Depois deste desastres muitos outros vieram: Situação de Emergência em 1995 e 1997, enxurradas e inundações em 1999 e tantos outros cenários sequentes em 2001, 2003, 2008, 2010, 2011 e 2013.

Numa análise mais resumida, Busque está localizada numa região com chances reais a desastres naturais até pelo próprio cenário, juntando a outro fator preponderante: o crescimento desordenado e sem planejamento. A cidade triplicou sua população nos últimos 40 anos. O censo de 1970 indicava 35.200 habitantes, enquanto que o censo de 2010 contabiliza 105.503 habitantes. E as melhorias de infraestrutura não acompanharam este contingente, o que acarretou em considerável aumento dos problemas ambientais em áreas rurais e urbanas.

Entre os problemas mais relevantes podemos citar a ocupação de áreas nem sempre apropriadas para moradia; o alto índice de geração de efluentes domésticos; a retirada da vegetação nas margens dos rios e morros, causando erosão do solo e aumento do volume de sólidos suspensos nas águas, produzindo maior assoreamento nos corpos d’água; além de aumento no número e dimensão de movimentos de massa, inundações e outros impactos quando associados a eventos meteorológicos mais intensos.

Atualmente o município se mostra um pouco mais estruturado, com um plano diretor constituído, sendo que a última revisão parcial ocorreu em 2008. Mas segundo a própria secretaria do planejamento existe uma mobilização para revisão geral neste ano. A visão quanto a gerenciamento de risco, pelo que se viu nas primeiras reuniões, é ampla e há um comprometimento do município com a questão. Tanto que a Defesa Civil é uma Diretoria e está vinculada ao Gabinete do prefeito, mas atende junto a Secretaria de Mobilidade e Trânsito, dispondo de 04 funcionários, 03 estagiárias e o diretor. Tem também um convênio junto ao Corpo de Bombeiros onde atuam 09 agentes de Defesa Civil em regime de escala, 24 horas por dia.

Concluímos com isso, que Brusque apesar de ter ainda um pequeno número de áreas mapeadas pelo projeto, contando com o número de áreas apresentadas pela Defesa Civil que necessitariam de levantamento, já está à frente de muitos municípios catarinenses no que se refere a políticas públicas na área de Gerenciamento de Risco.

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Fonte: CEPED UFSC, 2013.

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Reunião Devolutiva - 10/09/2013

Temas tratados

 Diretor Geral Defesa Civil, Evandro de Mello do Amaral, fez uma breve apresentação da ferramenta que está sendo montada pelo órgão contendo todas as informações relevantes para a atuação da Defesa Civil, como áreas de risco mapeadas, áreas interditadas, residências vistoriadas, localização e endereço de abrigos para as situações necessárias, posicionamento de pluviômetros entre muitos outros dados.  O representante do MI fez breve abertura, falando sobre o projeto e a importância o

mesmo para a definição de políticas públicas para o setor. Falou também sobre a conclusão dos trabalhos de mapeamento das 46 áreas de risco contidas no município e que o relatório detalhado das atividades de mitigação e prevenção dos impactos de desastres naturais nas referidas áreas, com as sugestões de ações de melhoria para as áreas e os custos aproximados deve ser entregue no próximo mês.

 Representante da Pangea trouxe um amostra do que foi levantado Brusque, para demonstrar a metodologia utilizada. Ao todo o município teve mapeado 4027 imóveis em 46 setores. Isso envolveu 8.483,8 moradores e 2.064 moradias.

 Pangea destacou que o objetivo do trabalho foi caracterizar as edificações, a infraestrutura e a cobertura vegetal nos setores de risco e a estrutura institucional existente num raio de 3 km desses setores;

 Colocou ainda que foi analisado a vulnerabilidade a desastres naturais nos setores/subsetores de risco; elaborado o mapa de riscos, formulado propostas de intervenções para prevenção de desastres; e avaliado a capacidade do Município de proteção a desastres naturais;

 Falaram detalhadamente sobre o formulário1 – onde foi feita a identificação dos fatores físicos e ambientais de vulnerabilidade, coletadas por unidade habitacional. Assim, a unidade habitacional foi descrita pelas características da edificação e do terreno.

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 Formulário 2 - Relatório de Identificação de área mapeada onde foram coletados por setor, caracterizando quanto à infraestrutura de saneamento, à cobertura vegetal existente e às instituições, existentes num raio de 3 km do setor, que poderão ser acionadas/ utilizadas, emergencialmente, em caso de ocorrência de desastres naturais;  Formulário 3 – As propostas de intervenções para mitigação de riscos. Para cada setor de risco a formulação de proposta de intervenção que abrange: tipos de intervenções necessárias para mitigação dos riscos; estimativas de custos; e Espacialização das intervenções.

 O formulário 4, que é a identificação das capacidades de prevenção e resposta. Esse formulário foi aplicado junto aos representantes da Defesa Civil, no poder público municipal. Por meio do exame das respostas dadas neste questionário é possível avaliar o grau de suficiência do município para cada fator e consequentemente, para cada capacidade. Para todo fator avaliado foram indicadas medidas para melhorar o desempenho do município.

 A Pangea explicou também a análise da vulnerabilidade a desastres naturais nos setores/subsetores de risco, como ela é realizada, como funciona a integração dos dados e a matriz de risco;

 Foi apresentado o grau de risco de dois setores: um no bairro Santa Luzia e outro no centro, rua Hercílio. Detalhes da vulnerabilidade da ocupação a deslizamentos alta, mostrado mapas e medidas estruturais recomendadas para o setor.

Concordâncias / Discordâncias

 Informações levantadas pela Pangea precisam ser atualizadas sempre para que o município dê continuidade neste processo de Gestão de risco;

 Brusque hoje tem um ótimo trabalho de gestão de risco já iniciado com ferramenta que montadas pela defesa civil local contendo várias informações relevantes como: áreas de risco mapeadas, áreas interditadas, residências vistoriadas, localização e endereço de abrigos para as situações necessárias, posicionamento de pluviômetros entre muitos outros dados. O relatório entregue pelo MI permitirá a Defesa Civil aumentar sua área de atuação.

 Como foi recomendado pela Pangea uma revisão do Plano Diretor, relatório também pode subsidiar os trabalhos;

 Como as áreas mapeadas em Brusque foram muitas, as sugestões de obras de contenção somaram um número alto de recursos: dos 46 setores de risco mapeados, o custo aproximado das medidas estruturais recomendadas, sem considerar projetos e BDI, é de R$ 229.095.073,32. Município agora precisa avaliar quais as prioridades e necessidade mais urgentes.

 O município de Brusque, segundo análise da Pangea só apresentou insuficiência em um ponto: na Identificação, análise e monitoramento de riscos. OU seja, necessita cadastros, cartografia de riscos, PMRR, monitoramento permanente, SIG, etc. Alguns deste itens, segundo a Defesa Civil já tem programação para implantação, como e o caso dos monitoramento através da implantação de pluviômetros.

 Reuniões Devolutiva teve pequena presença da comunidade. Elas precisam acontecer em dois momentos: primeiro com equipes do poder públicos para que possam ser avaliados e discutidos o teor das informações coletadas. Depois com a comunidade em

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conjunto com a prefeitura. Isso evita que o receio do poder público de compartilhar a informação prejudique a divulgação das informações.

Sugestões e Adequações

Como a equipe da Defesa Civil local agora tem uma assistente social que cuidará somente da parte de abrigamento e relacionamento com as comunidade afetadas, fica a sugestão para que que depois do relatório entregue seja feita uma nova devolutivas com as comunidades.

Análise crítica

Durante os trabalhos realizados em Brusque pode-se notar que o município utilizou todas as experiências com catástrofes para se estruturar. Depois do desastre de 1984, onde teve aproximadamente 20 mil pessoas desabrigadas e um rastro de lama e destruição deixado pela força das águas do rio Itajaí-Mirim, o município começou a se preparar para enfrentar o cenário que deixou a cidade destruída em anos seguintes.

Nos últimos cinco anos a atenção a Defesa Civil foi ainda maior com a estruturação de uma diretoria ligada ao gabinete do prefeito e equipe técnica estrutura. Hoje o município tem um sistema georreferenciado com informações relevantes como áreas de risco mapeadas, áreas interditadas, residências vistoriadas, localização e endereço de abrigos para as situações necessárias, posicionamento de pluviômetros entre muitos outros dados. Futuramente, na opinião do diretor, a ferramenta poderá ser disponibilizada ao público em plataforma virtual pois são informações importantes para a prevenção em casos de eventos adversos que possam acontecer no município. A iniciativa do município inclusive é para ser elogiada, pois demonstra a sensibilidade do Governo Municipal com a causa.

O comprometimento do município pode-se observar em todas as reuniões realizadas: tanto com o poder público como com a comunidade, onde estiveram presentes representantes de vários bairros

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CAMBORIU Reunião Inicial - 22/01/2014

Conteúdo discutido:

 Apresentação dos presentes.

 Apresentação do projeto do Ministério da Integração Nacional e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres

 Explicação sobre o apoio técnico do CEPED UFSC ao município de Camboriu; Apresentação da proposta de participação popular por meio de audiência pública ou encontro com as lideranças comunitárias.

Desdobramentos

 Conforme dados obtidos por meio do S2ID o tipo de evento adverso que mais atinge município de Camboriu são os relacionados com enchentes e inundações, com 27 registros no período de 1991 a 2011. Dessa forma, questionou-se o porquê de dos 8 setores de risco, apenas um (o setor 5) estar listado com risco de inundação.

 A coordenadora de DC declarou que muitas das áreas mapeadas com risco de movimento de massa já foram contempladas com obras da prefeitura ou acordo de cooperação com o proprietário.

 Com relação ao formato de reunião informativa da população, a coordenadora de Defesa Civil e os demais representantes da prefeitura decidiram realizar uma reunião ampliada, com os representantes comunitários.

Contatos

Universidade Federal de Santa Catarina/CEPED:

 Mari Machado – mari.machado@ceped-ufsc.com Prefeitura de Camboriu

 Defesa Civil – Carla Krug– defesacivil@cidadedecamboriu.sc.gov.br

Registro Fotográfico

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