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Keywords: materials; soil erosion; naturals and humans factors

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Academic year: 2021

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ESTUDO DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA EROSÃO ACELERADA NA BACIA DO CÓRREGO DOS MACACOS - UBERLÂNDIA-MG.

RODRIGUES, L(1); NISHIYAMA, L(2)

(1) UFU, e-mail: luscr@bol.com.br; (2) prof. Dr. do Instituto de Geografia - UFU, e-mail: nishi@ufu.br

RESUMO:

Este trabalho foi conduzido na porção sudoeste do município de Uberlândia, compreendendo a bacia do córrego dos Macacos, entre as coordenadas geográficas de 18º 59’ a 19º 02’ de latitude sul, e 48º 23’ a 48º 35’ longitude oeste. O objetivo principal desta pesquisa foi estudar e analisar os fatores naturais e antrópicos responsáveis pela erosão acelerada do solo. A metodologia empregada inclui o levantamento de dados existentes; interpretação de fotografias aéreas na escala 1:25.000; trabalhos de campo e testes de laboratório. Os materiais inconsolidados apresentam textura arenosa e são extremamente friáveis; possuem elevados valores de capacidade de infiltração de água. O lençol freático está a cerca de 10 metros de profundidade.

Palavras-chaves: materiais; erosão do solo; fatores naturais e antrópicos

ABSTRACT:

The present study was carried out in the south-west portion of Uberlândia county comprising the Córrego dos Macacos basin, located between latitudes 18º59' and 19º02' S longitudes 48º23' and 48º35' W. The principal aim of this research was to study and analyse the naturals and humans factors responsible for accelerated erosion of the soil. The metodology employed include the rasing of datas pre-existents; interpretation of aerial photografhs in scale 1:25.000; field works' and tlaboratory tests'. The inconsolidated materials of the area studied showed sandy texture and extremely weakness; showing high erdibility values of void raitios and water infiltration capability; water table beneath is about 10 meters of depth.

Keywords: materials; soil erosion; naturals and humans factors

1 - INTRODUÇÃO

O solo constitui-se num dos mais importantes componentes do meio físico. Juntamente com a água se tornam bens insubstituíveis para o homem, visto serem um dos principais responsáveis pelo suporte de suas atividades. O solo pode ser considerado um recurso básico de uma nação: uma vez perdido, sua regeneração torna-se impossível em um curto período de tempo. Sob este aspecto é necessário rever as conseqüências das práticas de ocupação e uso agrícola do solo, responsáveis pela constante deterioração deste recurso natural, efetivada mediante: compactação, salinização, depleção de nutrientes, erosão, entre outros. A erosão do solo é um fenômeno que preocupa o homem desde a antigüidade e tem, sobretudo nas últimas décadas, despertado grande interesse de muitos pesquisadores no que se refere as causas que levam a sua origem, evolução e controle, em razão desta atingir e inutilizar extensas áreas de terras, levando, até mesmo, a uma descaracterização completa do meio físico. Embora os processos erosivos sejam estudados em vários países, seus mecanismos ativadores, bem como as condições predisponentes, são variáveis e específicos para cada região. Geralmente eles dependem de uma gama de fatores naturais como o clima, as condições de relevo, a natureza do terreno (substrato rochoso e materiais inconsolidados) e a cobertura vegetal. Os solos

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brasileiros vêm sofrendo sérios problemas provocados pela erosão, levando a uma maior perda de solo fértil, bem como de seus nutrientes, podendo até mesmo ocorrer a sua exaustão completa. A bacia do Córrego dos Macacos é um exemplo de acontecimento comum em várias regiões do país. A referida bacia localiza-se na porção sudoeste do Município de Uberlândia (MG), entre as coordenadas geográficas de 18º59' a 19º02' latitude sul, e entre 48º23' a 48º35' longitude oeste (Figura 01), abrangendo uma superfície de aproximadamente 65 Km2, distando-se cerca de 22 Km do centro da cidade de Uberlândia. O Córrego dos Macacos é um dos tributários de uma importante bacia hidrográfica da região do Triângulo Mineiro (bacia do rio Tijuco), entretanto vem sendo atingida por intensos processos erosivos em toda sua área, culminando em sérios problemas ambientais, tais como assoreamento do lençol freático, contaminação das águas devido ao lançamento de lixo no interior das boçorocas. Várias boçorocas ali se desenvolveram, enquanto que áreas adjacentes, sob condições semelhantes (clima, materiais inconsolidados e relevo) não apresentam a mesma intensidade deste tipo de erosão. A forma de ocupação da área da bacia, realizada sem uso de técnicas adequadas para contenção de processos erosivos, em muito contribui para que a situação se agrave ainda mais. Face a situação exposta, este trabalho teve como objetivo analisar os fatores naturais e antrópicos responsáveis pela erosão acelerada do solo na bacia do Córrego dos Macacos, visando fornecer informações relevantes para a compreensão de aspectos naturais e antrópicos que contribuem para a degradação ambiental da área.

2 - ASPECTOS FÍSICOS DO TRIÂNGULO MINEIRO E DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA

Clima - A região do Triângulo Mineiro possui um clima tipicamente tropical, o qual caracteriza-se por duas estações bem definidas: uma seca (março a outubro), e outra chuvosa (novembro a fevereiro). As precipitações acumuladas variam entre 1300 e 1700 mm anuais. DEL GROSSI (1991), caracteriza o clima da região como tipo mesotérmico ou CWa, segundo a classificação de Köppen. No inverno, o clima é frio e seco e a temperatura média mensal atinge cerca de 18 ºC. Durante o verão, as temperaturas médias são superiores a 22 ºC, raramente atingindo 24 ºC. O clima nessa época é quente e úmido. As temperaturas médias anuais, na região, variam entre 20 e 22 ºC.

Geologia - Segundo NISHIYAMA (1989), a bacia sedimentar do Paraná no Triângulo Mineiro é representada pelas unidades geológicas de idade Mesozóica: arenitos da Formação Botucatu (Triássico-Jurássico), basaltos da Formação Serra Geral (Jurássico-Cretáceo) e as rochas do Grupo Bauru (Cretáceo).

Geomorfologia - A região do Triângulo Mineiro faz parte de um conjunto geomorfológico denominado AB'SABER (1971) como Chapadões Tropicais do Brasil Central, e pelo RADAMBRASIL (1983) como Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná, inserida na subunidade Planalto Setentrional da Bacia Sedimentar do Paraná. BACCARO (1989) distingue no Município de Uberlândia três unidades geomorfológicas: área de relevo dissecado, área de relevo intensamente dissecado e área de topo.

Solos – Na região do Triângulo Mineiro os solos caracterizam-se, de uma maneira geral, por apresentar forte intemperismo, grande profundidade, boa drenagem e permeabilidade e elevada fração de areia. São bastante uniformes no que se refere a esses aspectos e à coloração. Possuem baixa fertilidade natural, com exceção de algumas áreas onde afloram os basaltos da Formação Serra Geral. Apresentam baixos teores de matéria orgânica e elevada acidez. De acordo com o Projeto RADAMBRASIL (1983), na região do Triângulo Mineiro estão presentes os seguintes tipos de solos: Latossolo Vermelho-Escuro álico e distrófico; Latossolo Vermelho-Amarelo álico e distrófico; Latossolo Roxo distrófico e

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eutrófico; Terra Roxa Estruturada eutrófica; Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico e eutrófico; Areia Quartzosa álica; Cambissolo álico e distrófico; e Glei Húmico e pouco Húmico álico e distrófico. Na área do município de Uberlândia são predominantes os solos do tipo Latossolo Vermelho-Escuro álico e distrófico; Latossolo Vermelho-amarelo eutrófico; Latossolo Roxo distrófico e eutrófico; Glei Húmico e Pouco Húmico álico e distrófico; e Areia Quartzosa álica.

Vegetação - A vegetação natural característica do Município de Uberlândia é o cerrado. Esta vegetação é representada pelos diversos tipos florestais como a Mata Mesofítica (de galeria e de encosta), e Mata Xeromórfica (cerradão); diversos tipos savânicos, como o Cerrado (sentido restrito), o Campo Cerrado e Campo Sujo, além do tipo campestre, representado pelos Campos Úmidos e Veredas (SCHIAVINI e ARAÚJO, 1989).

3 - PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS

Para a realização deste trabalho foram feitas pesquisas bibliográficas, interpretação de fotografias aéreas, ensaios de laboratório e de campo, e outros. A base cartográfica foi elaborada a partir de mapas topográficos do Ministério do Exército (1984), na escala 1:25000, sobre a qual foram representadas informações sobre o meio físico tais como; classes de declividade, geomorfologia e materiais inconsolidados. Tais informações foram obtidas mediante aplicação de técnicas de fotointerpretação baseadas em fotografias aéreas na escala de 1:25000, do IBC – GERCA (1985). Nos trabalhos de campo realizou-se as seguintes atividades: checagem da fotointerpretação; caracterização de materiais inconsolidados e do substrato rochoso; sondagens a trado (profundidade do nível de água e espessura dos materiais inconsolidados); coleta de amostras deformadas e indeformadas (cilindro) em 30 locais diferentes, para uma melhor precisão dos resultados; execução de ensaios de infiltração (realizou-se cinco ensaios em cinco pontos distintos); observações e descrições de processos atuantes nas boçorocas, forma de ocupação da área. Foram elaborados documentos cartográficos representativos da área, a saber: mapa de materiais inconsolidados; geomorfológico; potencial à erosão; e carta de declividade. Realizou-se os seguintes ensaios: infiltração de água, granulometria conjunta (14 ensaios) , absorção de água e perda de peso por imersão (11 ensaios), determinação da erodibilidade e determinação de umidade; adsorção de azul de metileno pelo método da mancha (13 pontos distintos, totalizando 29 amostras ensaiadas), sendo que os ensaios de infiltração de água seguiram a metodologia apresentada por CAUDURO & DORFMAN (1986); os ensaios de granulometria conjunta foram executados de acordo com as normas da ABNT - NBR 7181 de dezembro de 1984; os ensaios de determinação da erodibilidade seguiram o método de ensaio desenvolvido por NOGAMI e VILLIBOR (1979); os ensaios de absorção de água e perda de peso por imersão foram executados conforme descrito em PEJON(1992); para a execução dos ensaios de adsorção de azul de metileno pelo método da mancha segui-se a metodologia descrita em PEJON (1992) e FABBRI (1994); na determinação de umidade, o solo retirado do cilindro volumétrico foi pesado e levado à estufa, onde pôde-se obter o volume do solo em seu estado natural, e a sua massa úmida e seca em laboratório. Com os valores conseguidos foi possível através de fórmulas de correlação chegar aos seguintes índices físicos: massa específica aparente natural, massa específica aparente seca e de campo e índice de vazios de campo. Todas as amostras coletadas foram ensaiadas.

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A área apresenta um relevo dissecado, com altitudes entre 725 e 840 metros, predominando as vertentes convexas, com exceção dos trechos situados em segmentos topograficamente inferiores à algumas rupturas de declive positivas onde predominam as vertentes côncavas, sendo que, nas porções superiores a estas rupturas, geralmente ocorre a exsudação da água freática, resultando no surgimento de algumas nascentes. A formação de uma faixa úmida indica que os materiais que dão origem às rupturas positivas apresentam baixa permeabilidade. Nas áreas de topos predominam declividades moderadas e os materiais presentes são os colúvios arenosos mais antigos. Já nas porções topograficamente inferiores das vertentes fluviais desenvolvem-se os depósitos de colúvios arenosos mais recentes, os quais acham-se próximos, ou mesmo coalescentes aos materiais inconsolidados hidromórficos e/ou orgânicos de fundo dos vales. Residuais de pequena espessura da Formação Marília ocupam superfícies mais declivosas das vertentes fluviais. Graças a existência de níveis (camadas) mais resistentes aos processos erosivos, tendo como substrato rochoso, os arenitos e conglomerados fortemente cimentados. Os solos presentes na área em questão são os Latossolos Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Escuro, e os Solos Hidromórficos. Com exceção dos hidromórficos, são bastante profundos e bem drenados, apresentando homogeneidade de cor e textura ao longo do perfil vertical. A vegetação natural da área estudada é a vegetação de cerrado, entretanto, esta foi quase totalmente dizimada, sendo substituída pelas pastagens, restando apenas algumas manchas isoladas (capões). No fundo do vale e nas vertentes da bacia, tem-se a presença de uma vegetação herbáceo-graminosa, conhecida por campo úmido. É comum encontrar associada a esta vegetação o buriti (Maurutia vimfera) que caracteriza as veredas da Região dos Cerrados do Brasil Central. Estes buritis não ocorrem somente no fundo dos vales, mas também em áreas úmidas. São encontradas ainda algumas manchas de mata galeria ou de encosta, que acompanham o vale da bacia. A profundidade da zona saturada subsuperficial, no interior das boçorocas, é em torno de 10 metros. Os ensaios de laboratório e de campo mostram que:

 De um modo geral os materiais inconsolidados na área da Bacia do Córrego dos Macacos apresentam como características principais a textura muito arenosa, caracterizada a partir de análises granulométricas cujos teores de argila variam de 16,0 a 27,5%; de silte de 2,5 a 8,0% (chegando a 11,5% próximo a uma boçoroca); e de areia de 68 e 76,0%, predominando a areia fina (tabela 01);

 Os materiais inconsolidados possuem elevados índices de vazios (variam de 1,69 a 1,98);  teor de umidade (amostras deformadas), antes da infiltração variava de 4 a 12%; logo após

a infiltração variou de 14 a 27,5%; e duas horas após a infiltração variou de 10 a 22%.;  Nos ensaios de infiltração verificou-se que, de uma maneira geral os materiais

inconsolidados apresentam elevada capacidade de infiltração;

 Os ensaios de absorção de água e de perda de peso por imersão mostraram que o solo possui alta capacidade de absorção de água, saturando-se muito rápido e desprende grande quantidade de material durante a imersão (figura 02);

 Nos ensaios de adsorção de azul de metileno pelo método da mancha (tabela 02), observou-se que o valor da capacidade de troca de cátions (CTC) foi baixo devido à três características apresentadas pelos solos da área estudada: elevada percentagem da fração areia; as partículas de argila apresentam-se parcialmente revestidas por uma película de óxidos de ferro e alumínio, o que impede a adsorção das moléculas de azul de metileno; e predominância de argilo mineral de baixa capacidade de troca catiônica (caulinita);  De um modo geral os solos apresentam-se laterizados, sobretudo nos primeiros metros de

profundidade, medidos a partir da superfície do terreno.

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As análises das observações de campo e de laboratório indicam que a ação conjunta de vários fatores têm contribuído para a origem e evolução dos processos erosivos na área da bacia do Córrego dos Macacos. Como exemplo destes fatores pode-se citar: a ação antrópica, a textura dos materiais, a declividade e configuração do relevo, sobretudo nas cabeceiras das nascentes. Com base nos resultados obtidos até o momento, pode-se concluir que vários fatores têm contribuído para a intensificação dos processos erosivos da referida bacia, dentre os quais pode-se citar:

1 - A ação antrópica: o homem atua na remoção da camada superficial mais resistente à erosão, expondo a camada inferior menos resistente à ação do escoamento pluvial, Sua ação também se manifesta via remoção da cobertura vegetal e abertura de valas ;

2 - O ângulo de inclinação dos taludes das boçorocas principalmente nos primeiros metros de profundidade é elevado (cerca de 80º), o que sugere uma maior resistência mecânica da camada superficial;

3 - Relevo: em função da existência da ruptura positiva de declive o material residual da formação Marília acha-se exposto naturalmente;

4 - O início das boçorocas junto às cabeceiras de drenagem ocorre devido às seguintes características:

 Presença de solos hidromórficos (estes geralmente apresentam baixa resistência à erosão);  Configuração das cabeceiras das drenagens (área de nascentes) sob a forma anfiteatro,

com fluxo de água de escoamento superficial direcionado para a nascente (concentração de fluxo);

 Exposição de materiais inconsolidados residuais da formação Marília.

Além destes fatores citados, o desencadeamento de processos erosivos pode estar associado à presença de rupturas de declive. O solo, apesar de ter alta capacidade de infiltração, não consegue absorver toda a água das chuvas concentradas, saturando-se. Dessa forma, a parcela restante escoa superficialmente, carreando materiais removidos das porções de topo, em direção ao vale fluvial, iniciando, naquele local as ravinas. Estas, sob a influência dos fatores desencadeadores dos processos erosivos (naturais e antrópicos), irão evoluir até atingir um estádio mais avançado: a boçoroca. A área deve ser ocupada com cuidados, respeitando-se as características locais. Sua recuperação não deve ser implementada de maneira aleatória, pois se isto acontecer, corre-se o risco de piorar a situação das boçorocas ou mesmo iniciar novas erosões, como já vem ocorrendo na cabeceira das boçorocas que passaram por processos de aterramento.

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Grandes Drenagens Área de Estudo 0 40 80 120 Km 50 18 20 50 47 20 18 47 o o o o o o o o Rib.Aran et s R. a daP rat Rib .Verd e R. age B ag m R. Parana íba R.A ragua ri R.Tiju co R. Grande R. U be rabin ha

Figura 01 - Localização da Área de Estudo

Tabela 01 - Resultados de Análise Granulométrica Conjunta. Ponto P. (m) Colúvio Argil

a Silte A. Fina A. Média A. Grossa 01.i 1,10 01 19,0 06 51 23 01 02.i 1,0 01 19,5 6,5 47,5 24 1,5 03.i.b 1,10 02 20,5 11,5 35 31 02 04.i 0,80 02 27,5 4,5 44 23 01 05.i 1,10 01 18,5 06 53 23 0 01 2,0 01 20,0 3,5 50,5 25,1 0,9 02 3,0 02 25,5 5,0 49,5 19,6 0,4 03 1,5 01 24,0 5,5 50,5 19,4 0,6 04 1,0 01 20,5 3,0 43,5 31,2 1,8 05 1,5 01 25,0 5,0 42,0 26,6 1,4 05 3,0 01 24,0 4,5 44,5 25,6 1,4 06 2,0 01 22,0 3,5 54,5 18,7 1,3 06 5,0 01 23,0 2,5 51,5 21,2 1,8 07.b 14,0 02 16,0 8,0 52,0 23,7 0,3 P – Profundidade

i – Pontos em que foram feitos ensaios de infiltração b – Boçoroca

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Tabela 02 - Resultados de Ensaios de Adsorção de Azul de Metileno. Ponto P (m) CTC SE 01 - i 0,40 1,78 13,94 01 - i 1,20 2,32 18,12 01 - i 1,80 2,40 18,74 02 - i 0,40 1,75 13,73 02 - i 1,20 1,95 15,25 02 - i 1,80 2,12 16,56 03 - i 0,40 1,91 15,55 03 - i 1,00 2,38 18,64 03 - i 2,00 2,32 18,11 04 - i 0,40 4.92 38.43 04 - i 1,00 5,86 45,76 04 - i 2,00 3,63 28,34 05 - i 0,40 3,12 24,34 05 - i 1,00 2,77 21,67 05 - i 2,00 4,23 33,04 01 2,00 2,62 19,06 02 3,00 8,65 67,58 03 1,50 5,27 41,78 04 1,00 1,77 14,38 05 1,50 1,84 14,40 05 3,00 1,55 12,22 06 2,00 1,65 12.93 06 5,00 1,83 14,28 07 - b 1,00 2,04 15,98 07 - b 8,00 2,31 18,06 07 - b 14,00 2,19 17,09 07 - b 14,00 2,36 18,47 08 - b 1,50 2,05 16,07 08 - b 8,00 2,62 20,46 P – Profundidade

CTC – Capacidade de troca de cátions SE – Superfície Específica

i – Pontos em que foram feitos ensaios de infiltração b – Amostras coletadas dentro das boçorocas

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