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Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Antonio José Lemos Ramos. Por favor, Sr. Antonio, pode prosseguir.

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Academic year: 2021

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1 Operador:

Boa tarde, senhoras e senhores, e obrigado por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Brasil Insurance para apresentação dos resultados do 2T12. Estão presentes o Sr. Antonio José Lemos Ramos, CEO, e o Sr. Luis Fischman, CFO.

Informamos a todos os participantes que esta teleconferência e os slides estão sendo transmitidos pela Internet através do site www.brasilinsurance.com.br/ri, e que a apresentação está disponível para download na seção Relações com Investidores.

Informamos também que os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0.

Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da diretoria da Brasil Insurance, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer.

As condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da Empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras.

Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Antonio José Lemos Ramos. Por favor, Sr. Antonio, pode prosseguir.

Antonio José Lemos Ramos:

Boa tarde a todos. Obrigado pela presença de vocês aqui no call. Estou eu aqui e o Luis Fischman, nosso CFO.

Vamos começar na página quatro, só passando um pouco da agenda que vamos retratar aqui no nosso call. Vou falar um pouco sobre o mercado segurador, depois sobre a nova coordenação comercial e operações de cross-selling, um pouco sobre as aquisições e depois eu passo a palavra ao Fischman, que vai passar aos destaques financeiros e o mercado de capitais. Então, vamos lá.

Passando para a página cinco, ar um overview do mercado segurador. Nós vemos aqui que o mercado segurador cresceu, em média, nos últimos anos 13,5% de crescimento. Se levarmos em conta que anteriormente o mercado crescia entre 14% e 15%, com um pouco da desaceleração da economia aqui no Brasil, nós vimos um pequeno desaquecimento do crescimento do mercado de seguros, dando uma abaixada de 14% para 13,5%, o que consideramos ainda um resultado de crescimento muito robusto, mantendo esses dois dígitos de crescimento do mercado segurador, que vem se arrastando pelos últimos anos.

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Se vocês olharem bem também, a questão do crescimento, tanto dos prêmios de automóveis quanto nos prêmios de P&C, continuam robustos também em dois dígitos. Só para dar um highlight para vocês, não podemos ter uma correlação entre o crescimento de prêmios com o crescimento de comissões, porque existem alguns casos em que temos um prêmio muito alto e uma comissão muito baixa, ou às vezes não existe comissão, então não gostaríamos de ter uma correlação entre prêmio e comissão.

Passando à página seis, nós temos aqui um pouco da distribuição de prêmios hoje da Brasil Insurance. Nós não tivemos mudança nenhuma nessa distribuição, nós a mantivemos. Se vocês analisarem, veem que 45% da nossa operação continua com saúde corporativa, onde nós administramos por volta de 1,5 milhão de vidas, continuamos com uma operação em 16% no seguro de automóvel, 15% no seguro de P&C, e o que é bom frisar é que essa diversidade de produtos é um pilar estratégico para a Brasil Insurance, para que possamos ter um fluxo de caixa estável, pois 45% da nossa operação sendo de saúde nos traz uma receita recorrente e uma rentabilidade muito boa nesse produto. A nossa comissão média, comparando o 2T11 com o 2T12, tivemos um incremento de 14,4% para 14,9%.

Passando agora para o slide número sete, identificamos no 1T que a Brasil Insurance precisaria turbinar as nossas vendas, e com essa mentalidade decidi criar sete regionais dentro da Brasil Insurance, regionais comerciais, onde nessas regionais nós colocamos como coordenadores comerciais sete dos top performing corretores, dos melhores vendedores da Companhia. Essas regionais se encontram comigo em um conference call toda semana, iniciando na terça-feira às 8:00 e terminando na terça-feira às 18:00, onde nesses calls discutimos basicamente três pontos essenciais em nosso entendimento. Primeiro, a receita que foi auferida na semana anterior, de cada uma das subsidiárias. Depois, qual é o pipeline de todos os clientes em prospecção em cada uma das subsidiárias. E por fim, o índice de renovação e como estão as renovações de cada uma das nossas subsidiárias. Nós entendemos que com essa metodologia e com essa disciplina criada, conseguimos ter uma efetividade maior de cross-selling e os nossos sócios, que são vendedores cada vez mais focados na operação de venda de seguros.

Passando para o slide número oito, nós conseguimos enxergar aqui o índice da nossa receita originada por cross-selling. No 2T11, ele era de 5% e no 2T12 ele veio para 9,9%. Isso já demonstra que nós estamos começando a capturar um pouco do que nós imaginamos com essas coordenadorias comerciais e com essa dinâmica de call de resultados.

Além disso, neste slide, enxergamos um pouco dos highlights das operações comerciais desse último trimestre, que nós gostaríamos de passar a vocês. Fechamos o seguro saúde da Natura Cosméticos, uma grande empresa brasileira, que hoje aproximadamente nós administramos as 12.000 vidas dos seus funcionários, fechamos o seguro de transporte da Júlio Simões Logística, que vem o ser maior operador logístico do País hoje. No que tange a

cross-selling, nós tivemos uma operação na Bahia, onde dois corretores da Bahia fizeram o

fechamento de uma empresa de segurança empresarial através do cross-selling entre dois corretores, um especialista em saúde e outro que detinha o cliente, e também tivemos em São Paulo, um corretor de São Paulo, com um corretor do Rio de Janeiro que viabilizaram o fechamento de 5.000 vidas no seguro saúde do Hospital Santa Catarina.

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Gostaríamos de frisar também que emitimos a primeira apólice para o grupo Edson Queiroz, um dos maiores grupos do Nordeste, onde emitimos apólices de incêndio e a partir de agora estamos no rol de seus prestadores para participarmos de todas as outras concorrências de seguro, o que nós entendemos, com a nossa capacidade de cross-selling, ser muito viável estarmos participando e trazer mais apólices do grupo para a Brasil Insurance. E mantendo a nossa estratégia no massificados, onde já tivemos nos outros trimestres, fechamos o seguro de garantia estendida para o Home Center Ferreira Costa, que é um grande varejista que fica localizado em Recife, PE.

Indo para a página nove, nós vamos falar um pouco de aquisições. Aquisições continuam sendo um dos principais drivers de crescimento da Brasil Insurance. Em 2011 nós fizemos 11 aquisições; em 2012, até agora, fizemos cinco aquisições. Investimos um total nessas aquisições de R$247 milhões, e o que eu posso dizer a vocês é que estamos em tratativas avançadas com cinco corretores sólidos e que imaginamos que nos próximos meses devemos estar aptos a fechar esse negócio e comunicar ao mercado.

Agora eu vou passar a palavra ao Luis Fischman, para que ele possa dar os destaques financeiros.

Luis Fischman

Boa tarde. Obrigado a todos por estarem participando deste conference call de resultados. Vamos falar um pouco agora sobre os destaques financeiros desse 2T. De partida, eu gostaria de destacar inicialmente o crescimento robusto que tivemos na nossa linha de receitas brutas, a qual apresentou um crescimento de 21% sobre o 1T12 e de 54% sobre o 2T11.

É importante destacar que nesses comparativos que vamos fazer, no nosso modo de ver, a comparação válida é com o 1T12, e a razão é simples: o 2T11 apresentava-se, vamos dizer assim, fortemente influenciado pelas receitas oriundas de SPC, que tinham um impacto muito significativo sobre a margem, eram oriundas daquele processo de roll up inicial das corretoras que fizeram parte do IPO, mas cuja importância foi se diluindo, como era natural de se prever, ao longo do tempo, portanto nós vamos valorizar aqui as comparações envolvendo 1T11 o 2T11.

Um segundo ponto a destacar, dentro do contexto financeiro desse resultado do 2T é a sazonalidade existente nas nossas receitas, que nos leva a ter 22% de participação desse 2T12 com relação ao total de receitas do ano de 2012. Tivemos um lucro líquido ajustado de R$28,6 milhões no 2T, e desse número nós excluímos amortizações de ativos intangíveis e despesas não recorrentes, o que representa um crescimento de 17% sobre o 1T12.

Durante esse 2T, a Brasil Insurance teve um montante de R$1 milhão em despesas de amortização de intangíveis, excluindo os impostos diferidos, calculados sobre essa amortização de intangíveis, e adicionalmente ainda apresentou despesas não recorrentes que montam a R$1,5 milhão, basicamente devido à demissão de funcionários que faziam parte do quadro de funcionários daquelas empresas adquiridas ao longo desses últimos trimestres.

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Importante destacar que, dentro do nosso processo de consolidação, a corretora ZPS não teve seus resultados consolidados no mês de abril, e as corretoras Kalassa e Coelho dos Santos não foram consolidadas nos meses de abril e maio. É importante destacar que em um processo de aquisição, nós efetivamente só iniciamos a consolidação dos resultados após a aprovação da aquisição por uma AGE, portanto existe um gap de tempo entre o anúncio da aquisição e a efetiva consolidação dos resultados dessas empresas adquiridas. A margem de lucro operacional nesse 2T atingiu 49%, é uma evolução extremamente significativa se comparada aos 41% no 1T12. E nós tivemos um retorno sobre o patrimônio ajustado sazonalmente de 29% no 2T, comparável aos 25,8% do 1T e 28,5% do 2T. De qualquer sorte, números extremamente saudáveis e que refletem a solidez do negócio.

Seguindo em frente, passamos aqui à análise do DRE propriamente dito, sem dúvida alguma o maior destaque vem por conta dos R$69,2 milhões de receita bruta, totalizando um incremento de 21% sobre a receita bruta do 1T. Receita líquida avançando no mesmo percentual, o que era de se esperar face aos impostos incidentes sobre receita bruta, e despesas operacionais crescendo 5% em relação ao 1T12. Isso tudo resultando em uma margem operacional ajustada de 49%, que eu já havia mencionado anteriormente, frente aos 41% do 1T12.

Em seguida são feitos aqui os lançamentos referentes à depreciação e amortização de intangíveis e o resultado de SPC, chegamos ao lucro operacional. E posteriormente, então, temos em resultados financeiros, sendo aqui muito importante destacar que da linha instrumentos financeiros, nós trazemos tão somente as garantias financeiras oriundas de 4K e Lasry que são aquelas corretoras que há quatro trimestres vêm sendo contabilizadas os seus resultados sob a forma de garantias financeiras. Portanto, não houve a inclusão de nenhuma outra corretora dentro desse processo. As receitas financeiras caem em função também, receitas oriundas de aplicação, oriundas de um caixa já reduzido por um

pagamento de R$90 milhões em dividendos.

Tudo isso junto nos leva a uma situação em que apuramos um lucro líquido ajustado, e ajustado pelo quê? Justamente pelas despesas não recorrentes que montam R$1,5 milhão, amortização de intangíveis e de IRPJ/CSLL diferido, nos levando a um número final, lucro líquido ajustado, de R$28,6 milhões, vis-à-vis um número R$24,5 milhões contabilizados no 1T12, ou seja, um crescimento de 17%. Quero somente destacar que tivemos neste período, 2T12, uma alíquota efetiva de IR de 19,4%.

Seguindo em frente, aqui temos um sumário das estatísticas mais relevantes do desempenho financeiro da Brasil Insurance nesse 2T12. Tivemos um crescimento, sobre o qual já falamos, de 21% de receita bruta. Por conta disso, naturalmente, e do ritmo de crescimento muito inferior das despesas, tivemos um resultado positivo em termos de lucro líquido ajustado de crescimento de 17%, atingindo R$28,6 milhões no 2T, e dados muito importantes desse crescimento de receita foram sem dúvida o crescimento da comissão média, de 14,7% para 14,9% no 2T12, e também das receitas advindas de cross-selling, que passaram de 9,5% do total de receitas para 9,9% no 2T12.

Seguindo em frente, eu gostaria de falar um pouco, ou atualizar vocês, em relação aos aspectos referentes a mercado de capitais no tocante ao comportamento da ação da Brasil Insurance. Nessa página 13 vocês podem observar o desempenho da ação da Companhia

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sistematicamente superior ao dos seus peers no mercado e ao do próprio índice Ibovespa. Então, esta é uma tendência desde o início, desde que houve o IPO, e temos consistentemente desempenhado, performado acima de nossos pares do mercado. É importante destacar aqui também que todas as medidas que tomamos nos últimos meses relacionadas ao aumento de liquidez das ações da Companhia, vêm trazendo bons resultados. Nesse 2T, nós tivemos um volume médio diário de negociações atingindo 7,4 milhões, vis-à-vis os 4,4 milhões do 2T11.

Para vocês terem uma ideia, no 1T12, o volume diário foi de 6,3 milhões, então é um crescimento contínuo e consistente. Nossa base de acionistas expandiu de 333 investidores para 714 no 2T12, e a nossa base de pessoas físicas cresceu de meros de 220 para 270 no 2T. Eu diria que uma conjunção de fatores e de medidas tomadas pela administração levou a esse quadro, entre elas o split das nossas ações no fim do ano passado, a contratação de

market maker a partir de novembro de 2011 e também a intensa agenda de non-deal road shows que vem sendo seguida pela administração da Companhia no sentido de trazer a

mais investidores informações pertinentes à operação da Brasil Insurance.

Dito isso, nós concluímos a nossa apresentação. Eu gostaria de passar a palavra do Tuca Ramos, nosso CEO, para fazer as considerações finais.

Antonio José Lemos Ramos:

Eu queria finalizar aqui agradecendo a presença de todos e dizer que nós entendemos que o nosso resultado, principalmente no que tange a receita, foi muito expressivo, e que estamos contentes com o resultado do trimestre.

E agora abrimos para perguntas e respostas. Obrigado.

Roberto Savaris, Barclays:

Boa tarde a todos. Muito obrigado por receberem as minhas perguntas. Na verdade, eu tenho duas. A primeira, no conference call em inglês vocês comentaram que a queda no custo de serviços ou rebates foi algo trabalhado pela Empresa para reduzir custos com os canais de distribuição. Eu gostaria de saber se vocês poderiam dar um pouco mais de cor sobre que tipo de canal foi substituído ou eliminado e qual estratégia está sendo utilizada pela Companhia nesse quesito. Obrigado.

Luis Fischman:

Savaris, boa tarde. Obrigado pela sua pergunta. Como eu comentei com o Henrique, no primeiro conference call, fizemos uma revisão dos nossos canais e da forma como atuávamos também com alguns produtores que recebiam repasses e comissões, já há algum tempo nós trabalhamos no sentido de reduzir a dependência desses produtores em determinados canais que consideramos mais onerosos do que poderiam ser. Trabalhamos no sentido de internalizar a produção equivalente à feita por esses produtores terceirizados e tivemos sucesso porque neste ano, como vocês observaram, a participação desse tipo de custo no total da receita da Companhia caiu significativamente. Mais de 9% da receita bruta para um número em torno de 4%.

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Alguns canais, como concessionárias, foram revisados, estamos estudando sempre a operação do ponto de vista mais eficiente possível em termos de custo e de resultado para a Companhia, e basicamente o que acontece agora é reflexo, nos trazendo um menor custo para a mesma unidade de receita produzida.

Roberto Savaris:

Perfeito, obrigado. A minha segunda pergunta, com relação ao crescimento orgânico, nós sabemos que é difícil estimar o crescimento orgânico da Companhia, mas acreditamos que tenha melhorado de 2% no 1T para algo em torno 9% no 2T em termos de comissão. E se retirarmos o aumento da comissão média, o crescimento orgânico de prêmios poderia estar rodando mais na casa da metade do crescimento da indústria, que hoje é de cerca de 12%. Com as 15 companhias que vocês mencionaram no conference call em inglês que estão rodando acima do orçamento, olhando para 2013, vocês acreditam que a Companhia já deve estar rodando em um nível mais normalizado, ganhando market share novamente? Se você pudesse comentar um pouco mais sobre o outlook de 2013, seria bom. Obrigado.

Antonio José Lemos Ramos:

Nós entendemos que no ano de 2013, devemos estar trabalhando com um crescimento orgânico da ordem de 10%. Esse é o numero que hoje a administração trabalha para o ano que vem no que tange ao crescimento orgânico.

Roberto Savaris:

OK. Obrigado.

Francisco Kots, Safra:

Boa tarde a todos. Eu queria aproveitar a oportunidade e perguntar um pouco desse aumento da comissão média que nós vimos. Eu queria entender se isso já está dentro do que vocês estavam esperando, ou seja, isso tem alguma coisa de mix da carteira de vocês ou isso realmente é a Brasil Insurance ganhando um pouco mais de poder de barganha na negociação com os colaboradores? Eu queria só ouvir um pouco de vocês sobre esse aumento da comissão média.

Até porque, aí seria uma segunda pergunta em cima disso, vemos o resultado da maioria das seguradoras cada vez decaindo, o que coloca um pouco de pressão nas comissões. Então, eu queria ouvir um pouco de vocês sobre a comissão média de vocês e o que vocês esperam da comissão como um todo na indústria daqui para frente. Obrigado.

Antonio José Lemos Ramos:

Francisco, obrigado pela sua pergunta. No que tange à comissão média, a nossa comissão média quando nós iniciamos era 13,8%. E sempre entendemos que, com a nossa escala, a força que nós temos frente às seguradoras, conseguiríamos ter um incremento nessa comissão. Se você buscar trimestres passados, você vê que a nossa comissão média vem crescendo e ela ainda não é uma comissão média flat porque como nós fazemos muitas aquisições, as companhias às quais nós adquirimos entram com uma comissão média baixa,

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e nós temos que esperar 12 meses, o ciclo inteiro de uma renovação da apólice, para que ela possa se enquadrar no nível de comissionamento ao qual a Brasil Insurance hoje dispõe e que é diferenciado no mercado. Então, nós entendemos que no momento em que nós pararmos com as aquisições, quando pararmos e as desacelerarmos, conseguiremos atingir um patamar de 15% a 15,1% de comissão média flat. Nós não entendemos que dê para passar disso, não.

Francisco Kots:

Está certo. Então tem um pouco de mix, ou seja, são as comissões das corretoras...

Antonio José Lemos Ramos:

Ela é totalmente focada no mix que você analisa na página seis da nossa apresentação, onde você vê a distribuição por produto, e ela é um mix total de todos esses produtos.

Francisco Kots:

É, como isso não mudou, mudou muito pouco, eu imaginei que realmente fosse algo um pouco mais de... já tivesse aparecido alguma coisa do poder de barganha de vocês.

Antonio José Lemos Ramos:

Não, essas são as apólices das antigas corretoras que foram adquiridas entrando nas novas negociações, que são da Brasil Insurance.

Francisco Kots:

Correto.

Antonio José Lemos Ramos:

É isso mesmo, você está certo. E com relação às seguradoras, nós não vimos sentindo pressão nenhuma delas em cima disso, temos visto um aumento de preço, principalmente no que tange ao seguro de automóvel, e isso não é algo que no nosso horizonte gere alguma preocupação para nós.

Francisco Kots:

Está bom. Obrigado.

Paulo Ribeiro, HSBC:

Obrigado. Boa tarde, pessoal. Eu só queria voltar a um ponto que nós discutimos um pouquinho hoje de manhã no call em inglês, sobre as despesas operacionais. O Fischman comentou que deveria continuar mais ou menos nesse patamar que nós vimos no 2T. Eu só queria entender um pouco melhor se o patamar seria em termos absolutos, ou seja, essa faixa de R$28 milhões por trimestre, ou alguma coisa mais em termos de participação da receita líquida, ou seja, que ficou em uma faixa de 48%, 49%.

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8 Luis Fischman:

Paulo, obrigado pela sua pergunta. Vamos explorar, então, melhor este ponto. Tivemos despesas operacionais por volta de R$28 milhões 2T, e não recorrentes de R$1,5 milhão, portanto alguma coisa por volta de R$29,5 milhões. Esse é o número em termos absolutos em que tendemos a trabalhar.

Veja, no processo de aquisição em que trabalhamos, você tem sempre, vamos dizer assim, a incorporação constante de novas corretoras dentro da Brasil Insurance, e, por conta disso, você tem aumentos pontuais, enquanto percentual, de despesas sobre o total de despesas da Brasil Insurance. Mas nós já temos um tamanho que nos permite tornar cada vez mais marginal o impacto dessas novas aquisições, portanto eu te digo que, ainda que no curto prazo exista essa tendência de incorporação de mais custo, no médio e longo prazo, você torna a estrutura mais eficiente, portanto enquanto ratio, SG&A tente a cair no contexto Brasil Insurance, mas em termos absolutos o número atual por volta de R$28 milhões a R$29 milhões é algo que deve ser reproduzido pelos próximos trimestres.

Paulo Ribeiro:

Perfeito. E vamos um pouco, então, das atividades de integração, de consolidação de back

office, de front office, só entender um pouco melhor em que estágio vocês estão versus

aonde vocês querem chegar? É lógico que cada vez que vocês compram uma companhia, vocês têm que integrá-la nesse estrutura, mas então eu queria entender um pouco mais se vocês já estão satisfeitos com o nível de controles, com o nível de consolidação, e também se o que vocês aprenderam ao longo do processo, ou seja, cada vez que vocês compram uma companhia agora, é mais rápido, é mais fácil integrá-la? Obrigado.

Luis Fischman:

São várias perguntas, não é?

Antonio José Lemos Ramos:

Paulo, tudo bem? Eu vou fazer para você um overview geral de como está a Companhia em todos esses pontos, e se tiver alguma coisa que não for respondida você me pergunta, OK? Eu acho que começa com todas as ações que vimos desempenhando hoje. Primeiro, tivemos aquela primeira onda da criação dos hubs, aonde nós já fizemos a primeira integração. Hoje, com a criação desses calls semanais que operamos, além de tratarmos de toda a parte comercial deles, começamos também a entender todos os gargalos que os sócios porventura possam ter dentro das suas operações, porque nós passamos a ter uma conversa e um relacionamento semanal com as 43 subsidiárias da Companhia.

Além disso, nesses calls, uma vez ao mês nós discutimos também o que nós chamamos de real orçado. Então hoje, todo mês, nós mandamos a cada uma das subsidiárias toda uma planilha com toda a metodologia do que era o budget dele para o que ele realizou em relação a receitas, custos e a lucro, além da integração de toda a nossa plataforma operacional com o call, que vem rodando hoje nas corretoras. Então, ainda falta fazermos algumas coisas, mas eu entendo que nós já caminhamos bem nesses quesitos.

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9 Paulo Ribeiro:

Perfeito. E hoje em dia, o processo de integrar, vocês já têm toda uma expertise, ou seja, chega uma corretora nova, já é um processo bem mais rápido? Vocês já conseguem usufruir desses custos, desse cross-selling mais rápido do que antes?

Antonio José Lemos Ramos:

Bem mais rápido. Nós já aprendemos com as anteriores. Hoje, quando nós entramos em uma companhia, o nosso pessoal operacional vai lá e a integração é muito mais rápida do que era anteriormente, e menos traumática.

Paulo Ribeiro:

Obrigado.

Rodrigo Boselli, Luminus Capital Management:

Boa tarde a todos. Eu queria entender um pouco por que o ritmo de aquisição diminuiu em 2012.

Antonio José Lemos Ramos:

Rodrigo, o ritmo não diminuiu. Continuamos confiantes em atingir um investimento de R$200 milhões; até agora atingimos R$55 milhões. E como eu disse no call, no slide de aquisições, nós temos cinco aquisições que estão em tratativas finais e que imaginamos que devemos anunciá-las e que irão comportar este guidance que nós temos, de R$200 milhões em aquisições. É que nós somos muito seletivos e sabemos que o driver aquisição é muito complexo para a Companhia, não podemos errar nesse driver, então analisamos demais as operações para não fazer uma má aquisição.

Rodrigo Boselli:

Então, vocês acham que ainda há possibilidade de atingir esse guidance de R$200 milhões?

Antonio José Lemos Ramos:

Estamos confortáveis com isso.

Rodrigo Boselli:

Está OK. Obrigado.

Operador:

Encerramos neste momento a sessão de perguntas e respostas. Gostaria de passar a palavra ao Sr. Antonio para as considerações finais.

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10 Antonio José Lemos Ramos:

Eu queria agradecer a todos pela participação no call, e colocar à disposição, eu, o Fischman, aqui na Companhia, Marink, quem quiser, nós estamos à disposição aqui para esclarecer qualquer dúvida que porventura tenha ficado aqui neste call.

Obrigado e boa tarde a todos.

Operador:

A teleconferência da Brasil Insurance está encerrada. Agradecemos a participação de todos. Tenham um bom dia.

“Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de

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Relações com Investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.”

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