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Caderno de Encargos. Processo de Aquisição nº 15R00004 Universidade de Coimbra (UC) Administração Serviço de Gestão Data:

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Caderno de Encargos

Processo de Aquisição nº 15R00004 Universidade de Coimbra (UC) • Administração • Serviço de Gestão Financeira (SGF) • Divisão de Compras e Aprovisionamento (DCA)

Tel.: +351 239 242 750 Endereço eletrónico: dca@uc.pt Data: 16-07-2015

PARTE I

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CLÁUSULA 1ª

(Objeto da aquisição de bens)

O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objeto a aquisição de equipamento para implementar um sistema de energia ininterrupta no âmbito das atividades da UC.

CLÁUSULA 2ª

(Referencial técnico ou equivalente)

A aquisição objeto do presente procedimento enquadra-se no Vocabulário Comum para os Contratos Públicos (CPV) no código 31154000-0 fontes de alimentação ininterruptas.

CLÁUSULA 3ª

(Especificação dos bens)

Esta cláusula, descreve as características técnicas mínimas que se pretendem para implementar um sistema de energia ininterrupta para servir um espaço controlado que se destina ao alojamento de equipamentos de tecnologias de informação que suportam aplicações de alta disponibilidade.

Pretende-se implementar no futuro uma solução de redundância duplicada 2(N+1), pelo que o sistema a propor deverá ter em consideração esta realidade.

As secções seguintes descrevem os equipamentos a propor e respetivas especificações técnicas. 1. Sistema de energia socorrida

a) UPS - Pretende-se que a proteção de energia à sala seja de alta disponibilidade, pelo que a solução a instalar deverá corresponder ao modelo de redundância do tipo duplicado conhecido como 2(N+1) a completar no futuro e proporcionar uma corrente alternada de alimentação regulada em tensão e frequência, livre de ruídos elétricos, e parasitas. O seu funcionamento On-Line, proporciona uma proteção eficaz contra micro cortes ou cortes gerais de fornecimento de energia elétrica assegurando uma alimentação elétrica de elevada qualidade e fiabilidade. Cada módulo de potência terá o seu próprio retificador e inversor não apresentando qualquer tipo de hierarquização de funcionamento, isto é, não existindo qualquer relação master/slave entre os componentes sendo a sua arquitetura descentralizada havendo partilha de informação e comando através de um bus, também este redundante nos sistemas. Para os bancos de baterias deverá também ser considerada redundância do mesmo tipo, com conceção e instalação modular convergindo todos os módulos para um “bus” de corrente contínua comum que permita a partilha de todos os bancos de baterias por todos os módulos de potência instalados.

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Para além destas características o equipamento deverá permitir que a substituição de qualquer componente seja efetuada pelo próprio utilizador e sem qualquer tipo de perturbação no fornecimento de energia à carga (Hot-Swapable). Para isso o sistema de controle informa o utilizador da localização do módulo com avaria.

O sistema deverá ser de arquitetura On-Line

b) Entrada - O equipamento a propor não deverá provocar impacto sobre a rede elétrica existente devendo assegurar-se que o consumo de energia se faz em forma sinusoidal com uma distorção harmónica total inferior a 6% e assegurar a correção automática do fator de potência de entrada para valores superiores a 0,98.

O adjudicatário deverá adicionar os filtros, eventualmente, necessários para assegurar as características indicadas

Para assegurar a máxima compatibilidade com geradores o equipamento deverá permitir a entrada faseada sobre a rede de forma a minimizar o impacto sobre a velocidade do gerador e assim reduzir o nível de perturbação provocado facilitando a sua compatibilização.

c) Ondulador - O ondulador transforma a tensão contínua em tensão alterna com frequência constante em regime de ausência de rede, ou síncrona com esta de forma a assegurar o sincronismo com o by-pass, dentro dos limites dos parâmetros de frequência de entrada.

A conversão é feita por pontes de transístores/IGBT estando o inversor sempre a funcionar (arquitetura On-Line).

O sistema a propor deverá assegurar a possibilidade de alimentar cargas com fator de potência não inferior a 0,9, sendo o ondulador dimensionado para fornecer a potência pretendida.

d) By-pass estático - O equipamento deverá dispor de um inversor estático de by-pass automático, instantâneo e sem qualquer interrupção quer no sentido UPS/Rede quer no inverso. O microprocessador de controle assegura a validação das condições de funcionamento da rede no momento da transferência garantindo que esta se encontra isenta de defeitos suscetíveis de danificar as cargas.

e) Baterias - A bateria, alimenta, sem interrupção, o ondulador no caso de falha de rede. As baterias deverão ser estanques e sem manutenção, do tipo VRLA (Valve Regulated Lead Acid) com uma esperança de vida de 12 anos (High-Performance de acordo com o guia Eurobat). Os módulos de baterias devem assegurar comunicação inteligente com a UPS de forma a assegurar em permanência informação sobre o seu estado de funcionamento bem como leitura em tempo real da autonomia disponível.

Para o cálculo da autonomia, deverá ser considerado um fator de potência de 0.9.

f) Módulos de potência - Os módulos a instalar deverão ser de entrada e saída trifásica com uma potência individual de 72 kW/ 80 kVA em número suficiente para garantir a potência solicitada e assegurar em simultâneo redundância do tipo N+1, ou seja, assegurar que a falha de um módulo não compromete a alimentação assistida das cargas. Em caso de avaria permitem a sua substituição com o sistema em funcionamento sem qualquer perturbação no fornecimento de energia à carga.

g) Módulos de Comando e Controle - O sistema deverá dispor de um módulo de controle principal e um redundante para que a avaria de um não comprometa a alimentação assistida das cargas. Em caso de avaria deverão poder ser substituidos com o sistema em funcionamento sem qualquer perturbação no fornecimento de energia à carga..

h) Telemonitorização - O equipamento proposto deverá suportar o protocolo SNMP (Simple Network Managing Protocol) via TCP/IP, dispondo de agentes de software para monitorização e encerramento de ficheiros para as principais plataformas de sistemas operativos existentes nomeadamente Windows NT,2000, Millenium e XT, HP-UX, IBM AIX, Red Hat Linux, Novell, Sun Solaris.

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2. Descrição da Solução pretendida

Pretende-se que nesta fase a solução a instalar obedeça aos critérios de uma instalação modular com redundância do tipo N+1. Pretende-se pois a instalação de uma UPS com uma potência efetiva de 72 kW/80 kVA, expansível a 240 kVA/216 kW com as mesmas características de redundância.

A autonomia pretendida é de 10 minutos.

a) 1 un - Marca de referência: Schneider Electric modelo Galaxy 5500 80 kVA ou equivalente. Adaptação de quadro existente para instalação do sistema pedido, será necessário proceder à adaptação do quadro geral existente, pelo que os concorrentes deverão visitar o local para se inteirarem das alterações necessárias a efetuar. Dado que se trata de uma operação de um centro de dados, as alterações a efetuar deverão ser executadas sem quebra de serviço, pelo que a intervenção deverá ser prevista em carga e executada por pessoal certificado em TET (Trabalho Em Tensão)

b) 2 un - Distribuição Eléctrica Socorrida no centro de Dados: Marca de referência: Schneider Electric modelo PDPM138H-5U ou equivalente:

Para assegurar a disponibilidade e a flexibilidade da instalação a distribuição elétrica de energia socorrida deverá ser efetuada por um dispositivo com características modulares, flexíveis, expansíveis e substituíveis pelo utilizador. O sistema deverá ser concebido para instalação dentro de bastidores com um espaço máximo de 5U.

Deverá ser dimensionada para uma potência máxima de 138 kW.

Deverá ser equipada com disjuntores modulares e extraíveis, desenhado em função das especificações dos bastidores existentes e a instalar. Deverá permitir a implementação de disjuntores unipolares e tetrapolares, com ou sem proteção diferencial. Qualquer deste componentes pode ser adicionado, retirado ou substituído com o sistema em carga devendo apenas ser afetado o circuito no qual se pretende intervir. A entrada de cabos será efetuada pelo topo do bastidor.

A PDU deverá ser instalada num dos bastidores de servidores e deverá ter capacidade para 18 módulos de disjuntor, extraíveis em carga e substituíveis pelo utilizador.

O sistema deverá assegurar, através de um analisador de rede instalado na porta, informação de tensões, correntes de entrada e saída, fatores de potência e distorção harmónica, medição de consumo individual de consumos com registo de datas de forma a permitir contagem.

Uma vez que se pretende assegurar uma redundância duplicada deverão ser fornecidos dois quadros de distribuição.

Cada um dos quadros de distribuição deverá ser equipado com 18 circuitos monofásicos de 32 A.

c) 36 un - Deverão ainda ser previstos 36 cabos de extensão, com cabo ignífugo do tipo RZ13G6, terminado numa extremidade em ficha IEC 309 macho e na outra em ficha IEC 309 fêmea ambas de 32 A.

CLÁUSULA 4ª

(Requisitos de natureza social ou ambiental)

Dado que a presente aquisição de bens não comporta riscos significativos de natureza social ou ambiental, não são exigídos requisitos específicos.

CLÁUSULA 5ª (Outros requisitos) 1. Conservação e Assistência:

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Os equipamentos deverão assegurar o fornecimento de peças de reserva por um período mínimo de dez anos.

2. Documentação a fornecer com o equipamento deverá, no mínimo, conter o seguinte: • Manual de instalação;

• Manual de operação;

• Detalhes sobre a manutenção e conservação (incluídos no manual de operação);

• Cuidados e aspetos a considerar durante a instalação (incluídos no manual de instalação); 3. Formação aos Técnicos:

Deverá estar incluído no fornecimento a formação técnica a nível da operação dos sistemas. A ação de formação a efetuar incidirá essencialmente:

• Na correta operação dos sistemas • Leitura e interpretação de alarmes

• Parâmetros de programação e operação dos equipamentos 4. Implementação, Montagem e colocação em serviço:

Na proposta deverão encontrar-se incluídos os custos de implementação, montagem, colocação em serviço, certificada pelo fabricante e a formação de todo o projecto.

5. Outras condições de fornecimento:

• Os equipamentos deverão ser fornecidos através de canais autorizados, em estado novo, e nas suas embalagens originais. Todos os produtos deverão estar sujeitos a uma garantia do fabricante, com suporte indicado nas condições de suporte de cada lote e, caso aplicável, o seu software será originalmente licenciado para a Universidade de Coimbra.

• Antes da aceitação, a Universidade de Coimbra reserva-se o direito de solicitar aos fabricantes a confirmação por escrito de que os produtos são genuínos, com uma garantia válida, fabricados há menos de 12 meses e licenciados para o adquirente.

6. Dado de que se trata de um projecto chave na mão, deverão ser incluídos todos os custos de transporte e manuseamento de todos os equipamentos aqui incluíndo todos os meios especiais eventualmente necessários para o efeito.

CLÁUSULA 6ª

(Outros parâmetros base a que as propostas estão vinculadas)

Não são exigídos outros requisitos específicos na prestação dos serviços, para além dos fixados no presente Caderno de Encargos.

PARTE II

CLÁUSULAS JURÍDICAS CLÁUSULA 7ª

(Contrato)

1. O contrato será reduzido a escrito, sendo composto pelo respetivo clausulado contratual e os seus anexos. Os artigos referidos no presente documento referem-se ao Código de Contratos Públicos (CCP), Decreto-Lei (DL) nº 18/08, de 29 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo DL nº 149/2012, de 12 de julho.

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2. Fazem parte integrante do contrato os seguintes documentos:

a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar;

b) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao Caderno de Encargos; c) O presente Caderno de Encargos;

d) A proposta adjudicada;

e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário.

3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no nº 2 e o clausulado do contrato, a prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos ternos do disposto no artº 101º desse mesmo diploma legal.

CLÁUSULA 8ª (Local de entrega)

Os bens objeto do presente procedimento devem ser entregues no SGSIIC na Rua Arco da Traição, 3000-056 Coimbra.

CLÁUSULA 9ª (Prazo do contrato)

O fornecimento a realizar no âmbito do contrato deverá ser integralmente executado no prazo máximo de 30 (trinta dias) dias a contar da data da assinatura do contrao.

CLÁUSULA 10ª

(Preço base e recursos financeiros orçamentados)

1. O preço máximo que a UC se dispõe a pagar pela execução de todo o fornecimento objeto do contrato a celebrar é fixado em 36.500,00 € (trinta e seis mil e quinhentos euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor;

2. Considera-se que o preço total resultante de proposta a apresentar é anormalmente baixo, se o seu valor for igual ou inferior a 50% (cinquenta por cento) do preço base;

3. O encargo decorrente da contratação tem cabimento na dotação do orçamento em vigor no presente ano económico, conforme informação de cabimento orçamental anexa ao presente Caderno de Encargos.

CLÁUSULA 11ª (Obrigações da UC) Constituem obrigações da UC e das suas unidades orgânicas:

a) Efetuar o controlo de qualidade dos bens, designadamente no que respeita ao cumprimento das caraterísticas técnicas, funcionais, de interface e de segurança, contratadas;

b) Monitorizar o desempenho no que respeita ao cumprimento das condições de fornecimento e serviços pós-entrega;

c) Designar o interlocutor responsável pelo controlo da receção do bem e o responsável pela execução do contrato;

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d) O pagamento do preço contratado no prazo mínimo de 30 dias após a receção das respetivas faturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respetiva, em geral, por transferência bancária;

e) Comunicar ao fornecedor, por qualquer meio escrito, em tempo útil, qualquer discordância quanto aos bens fornecidos, valores faturados e os respetivos fundamentos;

f) Garantir ao fornecedor os meios de acesso às suas instalações para o adequado fornecimento dos bens, de acordo com os procedimentos instituídos de circulação de pessoas e bens;

g) Confirmar a receção dos bens mediante assinatura de documento ou equivalente, do fornecedor, operando-se a transferência da propriedade dos bens.

CLÁUSULA 12ª (Obrigações do fornecedor) Constituem obrigações do fornecedor:

a) Fornecer os bens de acordo com as caraterísticas técnicas, funcionais, de interface e entregáveis especificadas no presente Caderno de Encargos e demais documentos contratuais;

b) Entregar os bens nos locais e ao cuidado do interlocutor identificado na nota de encomenda, dentro do prazo contratado e apenas após a emissão, e envio, pela UC, da informação de compromisso válido;

c) O pessoal do fornecedor, que efetua a entrega dos bens, deve munir-se da competente identificação ao aceder às instalações da UC;

d) Não proceder a aumentos de preço dos bens durante o período de execução do contrato e apresentar à UC melhorias de preço, caso ocorram alterações de mercado significativas;

e) Obter comprovativo da entrega dos bens à UC;

f) Fazer acompanhar os bens do material de apoio necessário à sua entrada em funcionamento ou utilização;

g) Executar os testes que sejam requeridos nas especificações técnicas do presente Caderno de Encargos;

h) Disponibilizar, simultaneamente com a entrega dos bens objeto do contrato, todos os documentos, designadamente relativos à utilização e manutenção, em língua portuguesa;

i) Assumir todos os encargos decorrentes da utilização e fornecimento de marcas registadas, patentes registadas ou licenças, recaindo sobre si as quantias que a UC tenha de pagar, seja a que título for, por ter infringido, na execução do contrato, quaisquer direitos;

j) Em caso de ruptura de stock ou atraso no prazo de entrega o fornecedor deve comunicar esse facto, à UC, de forma fundamentada, logo que dele tenha conhecimento, obrigando-se, se tal foi aceite e oportuno, a restabelecer o fornecimento em prazo razoável;

k) Emitir a fatura após o vencimento da obrigação respetiva e fazê-la chegar à morada indicada na nota de encomenda;

l) Prestar os esclarecimentos necessários relativamente aos valores indicados na fatura ou proceder à emissão de nova fatura corrigida ou equivalente;

m) Manter durante a execução do contrato, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no procedimento de aquisição, bem como a situação tributária regular e perante a segurança social; n) Comunicar qualquer facto que ocorra durante a execução do contrato e que altere, designadamente,

a sua denominação social, os seus representantes legais com relevância para o fornecimento, a sua situação jurídica e a sua situação comercial;

o) Manter sigilo e garantir a confidencialidade, não divulgando quaisquer informações que obtenha no âmbito da formação e da execução do contrato, não as utilizar para fins alheios àquela execução,

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abrangendo esta obrigação todos os seus agentes, trabalhadores e colaboradores, ou terceiros, que nelas se encontrem envolvidos;

p) Responsabilizar-se pelos danos causados diretamente à UC, ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato;

q) Prestar garantia aos bens, mesmo em caso de descontinuidade de fabrico, no mínimo, pelo prazo de dois anos a contar da data da assinatura do auto de recepção ou da entrega dos bens, contra quaisquer defeitos ou discrepâncias com as exigências legais e com as caraterísticas, especificações e requisitos técnicos, correndo por sua conta os encargos inerentes à colocação do bem em boas condições de utilização.

CLÁUSULA 13ª (Penalidades contratuais)

1. Sem prejuízo do direito de resolução do contrato e das demais penalidades prevista na Lei, a UC pode, em qualquer altura, por comprovado incumprimento das obrigações que sobre o fornecedor recaem, nos termos do contrato ou dos demais documentos contratuais aplicáveis, aplicar penalidades nos termos dos números seguintes;

2. O incumprimento é comunicado pela UC ao fornecedor, após avaliada a sua gravidade e é garantida a prévia defesa;

3. Na determinação da gravidade do incumprimento, a UC tem em conta, nomeadamente, a duração da infração, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do fornecedor e as consequências do incumprimento;

4. O fornecedor não incorrerá em responsabilidades se por caso fortuito ou de força maior, for impedido de cumprir as obrigações assumidas no contrato, devendo para isso comunicar e justificar tais situações à UC, logo delas tenha conhecimento, por qualquer meio escrito, bem como informar sobre o prazo previsível para restabelecer a situação;

5. Em face da confirmação de incumprimento, a UC poderá aplicar ao fornecedor as seguintes penalidades, em função da determinação da gravidade:

a) advertência;

b) declaração de inaptidão para contratar com a UC enquanto perdurarem os motivos da penalidade ou promovida a reabilitação;

c) suspensão temporária da participação em procedimentos de aquisição de bens em que a UC tenha o poder discricionário para escolher o fornecedor a convidar, por prazo não superior a 5 (cinco) anos;

d) Multa moratória diária de 1% (um por cento) calculada sobre o valor total da parte não cumprida, nos primeiros 15 (quinze) dias de incumprimento;

a) Após o período de incumprimento de 15 (quinze) dias a multa sofrerá um acréscimo de 1 (um) ponto percentual, por cada dia até atingir o limite máximo de 5 (cinco) pontos percentuais calculado sobre o valor total da parte não cumprida;

6. A UC, para garantir o fiel pagamento das multas, reserva-se o direito de reter o valor contra qualquer crédito gerado pelo fornecedor, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial;

7. A aplicação de penalidades pecuniárias não obsta a que a UC exija uma indemnização pelo dano excedente.

CLÁUSULA 14ª

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1. A subcontratação pelo fornecedor e a cessão da posição contratual depende da autorização da UC, nos termos do CCP;

2. Para efeitos desta autorização, o subcontratado ou cessionário deverá apresentar, ao fornecedor, toda a documentação exigida no âmbito do procedimento que deu origem ao contrato, sendo posteriormente apresentada à UC.

3. A UC deverá, ainda, ter acesso a informação que permita verificar, designadamente, se o cessionário não se encontra em nenhuma das situações previstas no artº 55º e se tem capacidade técnica e financeira para assegurar o exato e pontual cumprimento do contrato.

CLÁUSULA 15ª (Resolução do contrato)

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução do contrato previstos na Lei, a UC pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o fornecedor violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente pelo atraso, total ou parcial, na entrega dos bens objeto do contrato e não aceitação dos fundamentos do atraso ou inoportunidade da entrega em novo prazo;

2. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na Lei, o fornecedor pode resolver o contrato quando qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de 90 dias ou o montante em dívida exceda 40% do preço contratual, excluindo juros.

3. O direito de resolução pode ser exercido mediante declaração escrita enviada pela parte que aplica a resolução, à outra parte, e produz efeitos 30 dias após a sua receção, salvo se a parte alvo de sancionamento cumprir as obrigações em atraso nesse prazo.

CLÁUSULA 16ª (Alterações ao contrato)

1. Qualquer intenção de alteração ao contrato deverá ser comunicada pela parte interessada na mesma à outra parte;

2. As alterações ao contrato devem constar de documento escrito, assinado pelo fornecedor e pela UC, sendo que produzirá efeitos a partir da data da respetiva assinatura;

3. A parte interessada na alteração deve comunicar, por escrito, à outra parte, essa intenção, com uma antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data em que pretende ver introduzida a alteração;

4. O contrato pode ser modificado pelos seguintes motivos:

a) Acordo entre as partes, que não pode revestir forma menos solene que o contrato; b) Decisão judicial ou arbitral;

c) Razões de interesse público.

5. A modificação do contrato não pode conduzir à alteração de aspetos essenciais do mesmo, nem constituir uma forma de impedir, restringir ou falsear a concorrência.

CLÁUSULA 17ª

(Arbitragem e foro competente para resolução de litígios)

1. Previamente ao recurso às instâncias judiciais, por acordo entre as partes e para solucionar questões emergentes do presente contrato, pode, a UC, e o fornecedor, recorrer a uma Comissão de Arbitragem nos seguintes termos:

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a) A Comissão de Arbitragem será composta por três elementos, um representante de cada parte e um terceiro elemento escolhido por acordo entre as partes;

b) Da decisão da Comissão de Arbitragem ou na ausência de acordo caberá recurso a um Tribunal Arbitral, composto por três árbitros, um nomeado por cada parte e um terceiro Árbitro escolhido por aqueles dois o qual presidirá e terá voto de desempate. O Tribunal Arbitral funcionará e decidirá com equidade e de acordo com as regras previstas na Lei nº 31/86, de 29 de agosto; c) As partes comprometem-se a aceitar e a fazer cumprir as decisões tomadas pelo Tribunal

Arbitral e renunciam ao direito de intentar e fazer prosseguir uma ação judicial com vista à revisão da sentença Arbitral tomada nos termos da Lei e dos termos contratuais;

2. O foro para dirimir as questões oriundas da execução do Contrato é o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, excluindo qualquer outro.

CLÁUSULA 18ª

(Comunicações e notificações)

1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do CCP, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato;

2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser comunicada à outra parte.

CLÁUSULA 19ª (Contagem de prazos)

1. Os prazos referidos no presente Caderno de Encargos, relativos aos procedimentos de formação do contrato contam-se nos termos do disposto no artigo 470º que remete para o artigo 72º do Código de Procedimento Administrativo (CPA) e não lhes é aplicável, em caso algum, o disposto no artigo 73º do mesmo Código.

2. Os prazos fixados para a apresentação das propostas, são contínuos, não se suspendendo nos sábados, domingos e feriados.

CLÁUSULA 20ª (Legislação)

1. O contrato é regulado pelo Código de Contratos Públicos, Decreto-Lei (DL) nº 18/08, de 29 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo DL nº 149/2012, de 12 de julho e demais legislação portuguesa;

2. A despesa é realizada de acordo com o Regime Jurídico de Realização de Despesas Públicas e da Contratação Pública, DL nº 197/99, de 8 de junho, com as alterações introduzidas pelo DL nº 40/2011, de 22 de março, cuja vigência foi cessada pela Resolução da Assembleia da República nº 86/2011, de 11 de abril, que repristinou as normas por aquele revogadas, e demais legislação aplcável.

Referências

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