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Odebrecht Energia S.A. e suas controladas

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Academic year: 2021

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Ativ o 2015 2014 2015 2014 Passiv o e patrim ônio líquido 2015 2014 2015 2014

Circulante Circulante

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 5) 1.47 2 3.196 35.209 43.501 Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 125.167 227 .7 30 144.852 497 .047 Conta a receber de clientes 128 3.7 7 0 Fornecedores (Nota 14) 30 59.332 86.554 Tributos a recuperar 2.039 2.87 1 2.638 4.988 Impostos, taxas e contribuições sociais 33 649 3.396 1.561 Despesas antecipadas 901 234 Debêntures (Nota 8 (b)) 212.915 7 .899 349.665 7 .899 Contas a receber pela alienação de inv estimento (Nota 6) 28.300 28.300 Adiantamentos recebidos de clientes 3.524

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 7 ) 557 884 557 884 Outras contas a pagar 3.245 60

Outros ativ os 12

338.145

236.27 8 564.014 593.121 4.068

35.251 39.433 81.689 Não circulante

Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 245.7 63 243.957 Não circulante Debêntures (Nota 8 (b)) 451.7 05 435.457 3.254.333 2.823.542 Realizáv el a longo prazo Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 7 ) 152.345 164.317 355.324 299.17 9 Títulos e v alores mobiliários 15.443 10.187 Inv estimentos a pagar (Nota 15) 28.216 25.541 Instrumentos financeiros (Nota 8 (a)) 2.502.328 2.085.628 Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 9 (b)) 1.412 1.412

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 7 ) 12.116 Prov isão para perda de inv estimentos (Nota 10 (b)) 100.204 100.204

Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 9 (a)) 8.47 8 68.07 6 Outros passiv os 15.645 21.280 8.47 8

2.517 .7 7 1 2.17 6.007 7 05.666 599.7 7 4 4.000.897 3.413.499 Inv estimentos (Nota 10 (b)) 1.813.128 1.806.994 2.87 7 .207 2.819.420 Total do passiv o 1.043.811 836.052 4.564.911 4.006.620 Imobilizado (Nota 11) 393.87 4 393.920

Intangív el (Nota 12) 253.247 245.009 Patrimônio líquido

Capital social (Nota 16) 1.859.949 1.7 01.660 1.859.949 1.7 01.660 1.821.606

1.806.994 6.042.099 5.634.356 Prejuízos acumulados (1.07 8.086) (695.467 ) (1.07 8.086) (695.467 ) 7 81.863

1.006.193 7 81.863 1.006.193 Participação dos não controladores 7 34.7 58 7 03.232

7 81.863

1.006.193 1.516.621 1.7 09.425

T otal do ativ o 1.825.67 4 1.842.245 6.081.532 5.7 16.045 T otal do passiv o e do patrim ônio líquido 1.825.67 4 1.842.245 6.081.532 5.7 16.045

Consolidado Controladora

(6)

Não houve outros elementos componentes de resultados abrangentes além do lucro (prejuízo) líquido nos exercícios apresentados, razão pela não foram apresentadas as demonstrações do resultado abrangente.

Consolidado

2015 2014 2015 2014

Operações continuadas

Receita líquida (Nota 17 ) 47 .344 332.693

Custos dos produtos v endidos (Nota 18) (27 .562) (156.692)

Lucro bruto 19.7 82 17 6.001

Despesas e receitas operacionais

Gerais e administrativ as (Nota 19) (281) (432) (4.305) (11.143) Outras receitas líquidas (Nota 20) 3.906 4.911 2.158 35.034 Resultado de participações societárias (Nota 10 (d)) (250.409) (7 09.97 1)

Lucro (prejuízo) operacional (246.7 84) (7 05.492) 17 .635 199.892 Resultado financeiro, líquido (Nota 21) (135.835) (7 1.487 ) (221.947 ) (322.129) Resultado de participações societárias (Nota 10 (d)) (180.903) (865.197 ) Prejuízo antes do im posto de renda e da contribuição social (382.619) (7 7 6.97 9) (385.215) (987 .434) Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (Nota 22) (2.541) (10.853) Prejuízo do exercício (382.619) (7 7 6.97 9) (387 .7 56) (998.287 ) Atribuív el aos

Acionistas da Companhia (382.619) (7 7 6.97 9)

Participação dos acionistas não controladores (5.137 ) (221.308) (387 .7 56)

(998.287 ) Prejuízo por lote de mil ações da operações contínuadas atribuív el aos acionistas

da Companhia no final do exercício (expresso em R$ mil por ação) (Nota 23) (0,16) (0,37 ) Controladora

(7)

Capital social Legal Reserv a para futuro aum ento de capital Ajuste de av aliação patrim onial Prejuízos

acum ulados T otal

Participação dos não controladores T otal do patrim ônio líquido Em 1º de janeiro de 2014 2.059.866 6.858 7 4.654 13.296 2.154.67 4 642.17 8 2.7 96.852 Prejuízo do exercício (7 7 6.97 9) (7 7 6.97 9) (221.308) (998.287 )

Redução de capital (Nota 16) (539.206) (539.206) (539.206)

Aumento de capital (Nota 16) 181.000 181.000 181.000

Variação cambial de inv estidas no exterior (836) (836) (836)

Realização de inv estimentos (12.460) (12.460) (12.460)

Outras transações de não controladores (Nota 16 (b)) 282.362 282.362

Absorção do prejuízo (6.858) (7 4.654) 81.512 Em 31 de dezem bro de 2014 1.7 01.660 (695.467 ) 1.006.193 7 03.232 1.7 09.425

Prejuízo do exercício (382.619) (382.619) (5.137 ) (387 .7 56)

Aumento de capital (Nota 16) 158.289 158.289 158.289

Outras transações de não controladores (Nota 16 (b)) 36.663 36.663

(8)

2015 2014 2015 2014 Fluxos de caixa das ativ idades operacionais

Prejuízo do exercício antes do im posto de renda e da contribuição social (382.619) (7 7 6.97 9) (385.215) (987 .434) Ajustes:

Equiv alência patrimonial 250.409 7 24.886 180.903 880.112

Ganho na v enda de participação societária (Nota 10 (d)) (14.915) (14.915)

Juros, encargos e v ariações monetárias 138.294 68.956 213.7 26 322.889

Depreciação e amortização (Nota 11 e 12) 17 .667 81.595

Baixa de imobilizado (Nota 11) 1.418

Ganho na v enda de imobilizado (Nota 20) (180)

Outros 800 2.07 9 958

Caixa gerado antes das v ariações do capital circulante operacional 6.884 1.948 30.398 283.205 Variação do capital circulante operacional

Contas a receber de clientes 3.642 (36.654)

Tributos a recuperar 832 (1.583) 7 06 (8.313)

Adiantamentos a fornecedores, subempreiteiros e outros (133.435)

Despesas antecipadas (667 ) (2.959)

Sociedades da Organização Odebrecht 327 327

Outras ativ os (87 2) 12 (4.47 2)

Fornecedores 30 (2.67 6) (54.617 )

Impostos, taxas e contribuições (616) 649 1.458 483

Adiantamentos de clientes 3.524 18.07 1

Outros passiv os 3.185 (42.008)

Caixa gerado nas operações 7 .457 142 39.909 19.301

Juros pagos nos contratos de financiamentos e de debêntures (Notas 8 (b) e 13 (a)) (7 4.953) (38.318) (118.947 ) (98.582) Juros pagos nos contratos de mútuo (Nota 7 (i)) (26) (656) (26) (656)

Imposto de renda e contribuição social pagos no excercício (519)

Caixa líquido aplicado nas ativ idades operacionais (67 .522) (38.832) (7 9.583) (7 9.937 ) Fluxos de caixa das ativ idades de inv estim entos

Títulos e v alores mobiliários (3.680) (10.187 )

Aquisição de instrumentos financeiros (Nota 8 (a)) (2.000.000)

Adições ao inv estimento (Nota 10 (c) e 9 (a)) (156.343) (692.991) (7 7 .597 ) (1.090.119)

Div idendos recebidos (Nota 10 (b)) 4 3 4 3

Alienação de inv estimentos (Nota 6) 28.300 25.000 28.300 25.000

Adições ao imobilizado (Notas 11 e 14) (42.129) (266.921)

Venda de bens do ativ o imobilizado (Notas 11 e 20) 431

Adições ao intangív el (181)

Partes relacionadas

Recursos recebidos (Nota 7 (ii)) 11.908

Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 9 (a)) (8.47 8) (68.07 6)

Caixa líquido aplicado nas ativ idades de inv estim entos (136.517 ) (667 .988) (82.7 63) (3.410.481) Fluxos de caixa das ativ idades de financiam entos

Dív idas de curto e longo prazo, líquidas

Captações de empréstimos e financiamentos (Nota 13 (a)) 221.97 6 20.7 37 969.586

Captações de debêntures (Nota 8 (b)) 190.000 308.211 2.483.460

Amortização de empréstimos e financiamentos (Nota 13 (a)) (106.97 6) (37 1.118)

Amortização de debêntures (Nota 8 (b)) (3.514) (7 40.368)

Partes relacionadas

Recursos recebidos (Nota 7 (i)) 31.163 293.468 67 .918 424.037

Recursos env iados (Nota 7 (i)) (68.059) (136.492) (68.058) (136.492)

Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 9 (b)) 1.412 1.412

Aumento de capital (Nota 16) 158.289 181.000 194.952 463.368 Caixa líquido gerado pelas ativ idades de financiam entos 202.315 559.952 154.054 3.463.591

Caixa e equiv alentes de caixa de controladas excluídas (258.920)

Efeito de v ariação da taxa de câmbio no caixa e equiv alentes a caixa (958)

Redução de caixa e equiv alentes de caixa, líquidos (1.7 24) (146.868) (8.292) (286.7 05) Caixa e equiv alentes de caixa no início do exercício 3.196 150.064 43.501 330.206 Caixa e equiv alentes de caixa no final do exercício 1.47 2 3.196 35.209 43.501

(9)

1 Informações gerais

A Odebrecht Energia S.A. (“OE” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, constituída em 3 de janeiro de 2011 e tem por objeto social: (a) a exploração direta ou indireta, no Brasil ou em outros países, dos negócios de geração e

comercialização de energia elétrica nas diferentes formas e modalidades; (b) o desenvolvimento de todas as atividades e a prestação de todos os serviços associados ou necessários às atividades de comercialização de energia elétrica, no âmbito do setor elétrico do Brasil e/ou de outros países; (c) o exercício de atividades conexas ou relacionadas, direta ou indiretamente, com o objeto social, no Brasil e em outros países; e (d) a participação no capital social de outras companhias ou sociedades empresárias, personificadas ou não, na qualidade de sócia ou acionista, que explorem negócios de geração e comercialização de energia elétrica.

A Companhia, juntamente com suas controladas, são definidas como “Grupo” e são parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”) através do controle direto da Odebrecht S.A. (“ODB”). A Companhia, através de suas investidas diretas e indiretas descritas a seguir, desenvolve atividades empresariais no segmento de energia no Brasil:

A emissão das presentes demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foi autorizada pela Diretoria da Companhia em 25 de maio de 2016.

Diretos Indiretos

Odebrecht Energia do Brasil S.A. ("OEB")

Caixa Fundo de Investimento em Participações Amazônia Energia ("FIP" ou "Fundo") Madeira Energia S.A. ("MESA")

Santo Antônio Energia S.A. ("SAESA") - subsidiária integral da MESA Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. ("CHTP")

Central Geradora Eólica Corredor dos Senandes I Ltda. ("CGE Corredor do Senandes I") Aracati Energia Renovável S.A. ("Aracati Energia")

Complexo Eólico Corredor dos Senandes 2 ("Complexo dos Senandes") OEA Eólica Corredor do Senanes 2 S.A. ("OEA Corredor do Senandes 2") OEA Eólica Corredor do Senanes III S.A. ("OEA Corredor do Senandes III") OEA Eólica Corredor do Senanes IV S.A. ("OEA Corredor do Senandes IV") OEA Eólica Vento Aragano S.A. ("OEA Vento Aragano I")

OER Mirante Energia S.A. ("OER Mirante") OER Nova Alvorada S.A. ("OER Nova Alvorada") OER Caçu Energia S.A ("OER Caçu")

OER Rio Brilhante Energia S.A ("OER Rio Brilhante") OER Teodoro Sampaio Energia S.A. ("OER Teodoro Sampaio") OER Mineiros Energia S.A. ("OER Mineiros")

Odebrecht Comercializadora de Energia S.A. ("OCE")

Inv estim entos diretos e indiretos da Odebrecht Energia em 31 de dezem bro de 2015

Odebrecht Energias Alternativas ("OEA") - Energia Eólica

Odebrecht Energia Renovável ("OER") - Energia Térmica

Odebrecht Energia Participações S.A. ("OEP") - Energia Hidrelétrica

(10)

(a) Movimentações societárias

As principais movimentações e reestruturações societárias realizadas nos exercícios apresentados estão elencadas a seguir:

(i) OEP e OEB

Em 2 de setembro de 2014, a Companhia cedeu sua participação direta na empresa OEB para sua controlada OEP, a fim de adequar a estrutura societária. Com a operação, foi realizado o aumento de capital na OEP no montante de R$ 1.910.203, através da emissão de 1.910.203.141 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, passando a OEP deter o controle da OEB. Essa movimentação não resultou em impactos nas demonstrações financeiras da Companhia.

(ii) OER

Em 24 de fevereiro de 2014, a controlada OER adquiriu juntamente com a Companhia 1.000 ações da OER Teodoro Sampaio Energia S.A. (anteriormente denominada PMSM Participações

LTDA)(“OER Teodoro Sampaio”), sendo 999 ações de propriedade da OER e 1 de propriedade da Companhia.

Na mesma data, a controlada OER adquiriu juntamente com a Companhia 1.000 ações da OER Rio Brilhante Energia S.A. (anteriormente denominada PMSM Participações II LTDA (“OER Rio Brilhante”), sendo 999 ações de propriedade da OER e 1 da Companhia.

Em 23 de dezembro de 2014, a Companhia vendeu 30% da sua participação na OER para o Fundo de Investimento em Participações Montreal (“FIP Montreal”), por R$ 53.300. A partir desta data a OER deixou de ser controlada da Companhia e passou a ser controlada em conjunto.

(iii) OEL

Em 22 de abril de 2014, a Administração decidiu reduzir o capital social da Companhia no valor de R$ 539.206, transferindo à acionista ODB 100% das quotas que detinha da Odebrecht Energy Luxembourg S.à.r.l (“OEL”) e suas investidas.

(b) Capital circulante líquido negativo

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia e suas controladas apresentavam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, no montante de R$ 334.077 (2014 - R$ 201.027) (controladora) e R$ 524.581 (2014 – 511.432) (consolidado), decorrente, principalmente, por: (a) saldos de

empréstimos e debêntures da Companhia com vencimento no exercício de 2016, sendo que a Companhia encontra-se em negociação com as instituições financeiras para renovação e/ou

alongamento das operações; (b) Controlada OEA: saldos de financiamento de suas controladas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) e contas a pagar aos

fornecedores pela compra dos equipamentos na montagem dos parques eólicos, sendo que a liquidação dos saldos será realizada através de liberações de financiamentos já contratados e da geração operacional de caixa do projeto no ano de 2016; e (c) Controlada OEP: saldo da captação de empréstimo de curto prazo pela OEB para atendimento aos aportes da controlada em conjunto MESA. A OEB encontra-se em negociação com instituições financeiras de primeira linha para equalizar a situação do capital circulante líquido negativo.

(11)

(c) Operação lava jato

Como é de conhecimento público, desde 2014 encontram-se em andamento investigações e outros procedimentos legais conduzidos pelo Ministério Público Federal e outras autoridades públicas, no contexto da chamada Operação Lava Jato, que investiga, principalmente, práticas relacionadas à corrupção e lavagem de dinheiro, e que envolvem empresas, ex-executivos e executivos do Grupo Odebrecht, do qual a Companhia faz parte, incluindo ações de improbidade administrativa contra a Odebrecht S.A. e a Construtora Norberto Odebrecht S.A. que requer o pagamento de indenização material, a proibição de contratar com o poder público, receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, entre outras. No contexto dessas investigações, foram executados mandados de busca e apreensão nas dependências de empresas do Grupo Odebrecht, incluindo a controladora Odebrecht S.A, bem como mandados de prisão provisória e temporária e condução coercitiva de executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht. Adicionalmente, foram condenados em decisão de primeira

instância o ex-presidente da Odebrecht S.A. e outros ex-executivos da Construtora Norberto Odebrecht S.A.

Foi ajuizada, recentemente, a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa nº 5011119-11.2016.404.7000 que trata dos desdobramentos cíveis das apurações realizadas no âmbito da Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal requereu a aplicação de sanções incluindo o pagamento solidário de: (i) ressarcimento do dano ao erário público nos valores de R$ 144.511, R$ 373.081 e R$ 3.000, acrescido de juros de mora e correção monetária; (ii) proibição de contratar com o Poder Público e de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios; (iii) multa civil no

montante de R$ 1.561.776; (iv) indenização por dano moral coletivo nos valores de R$ 1.445.109, R$ 3.730.812 e R$ 30.000, correspondentes a 10 vezes o valor do suposto dano ao erário público; e (v) inclusão do nome da Construtora Norberto Odebrecht S.A. no Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa. Embora não seja possível determinar, nas atuais circunstâncias, o desfecho final desta Ação de Improbidade, a administração da Construtora Norberto Odebrecht S.A. e da Odebrecht S.A., com base na avaliação dos seus assessores legais, entende que existem

elementos no processo que são passíveis de discussão, inclusive no que se refere às sanções requeridas e aos valores dos pedidos determinados pelo Ministério Público Federal.

Em 22 de março de 2016, a Organização Odebrecht divulgou nota sobre sua intenção de colaborar de forma definitiva com as investigações da Operação Lava Jato. Os administradores da Companhia não têm conhecimento do conteúdo das ações e medidas tomadas pelos administradores das outras empresas do Grupo Odebrecht relacionadas a eventuais acordos ou discussões correspondentes, bem como do conteúdo de outras ações administrativas e judiciais em curso contra outras empresas do Grupo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.

Em 28 de abril de 2016, o Ministério Público Federal ofereceu nova denúncia contra o ex-presidente da acionista controladora, Odebrecht S.A., e contra certos ex-executivos e ex-empregados do Grupo Odebrecht, pelos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, relacionada à alegada existência de um setor, dentro do Grupo Odebrecht, destinado à operacionalização e coordenação de pagamentos ilícitos no Brasil e no exterior. A denúncia foi recebida pela Justiça Federal em 29 de abril de 2016.

(12)

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo

apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos financeiros estão mensurados a valor justo.

A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas e os julgamentos contábeis são

continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais.

2.2 Consolidação

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas:

(a) Controladas

Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo detém o controle. O Grupo controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o Grupo deixa de ter o controle. Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre as empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são consistentes com as políticas adotadas pela Companhia.

(13)

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as informações da Companhia e suas

controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas, em 31 de dezembro de 2015 e 2014:

(b) Coligadas e controladas em conjunto

Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Controladas em conjunto são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem controle

compartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em coligadas e controladas em conjunto são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial na controladora e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo.

A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas e controladas em conjunto é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhia. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada ou controlada em conjunto for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou controlada em conjunto.

Os ganhos não realizados nas operações entre a Companhia e suas controladas em conjunto são eliminados na proporção da participação da Companhia. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

País 2015 2014

Controladas diretas

OEA Brasil 100 100

OEP Brasil 100 100

Controladas indiretas

CGE Corredor do Senandes I Brasil 100 100

Aracati Energia Brasil 100 100

Complexo dos Senandes Brasil 100 100

OEA Corredor do Senandes 2 Brasil 100 100

OEA Corredor do Senandes III Brasil 100 100

OEA Corredor do Senandes IV Brasil 100 100

OEA Vento Aragano I Brasil 100 100

OEB Brasil 100 100

FIP Brasil 50 50

Participação no capital social (%)

(14)

(c) Demonstrações financeiras individuais

Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas, controladas em conjunto e coligadas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa

Incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos e com risco insignificante de mudança de valor.

2.4 Ativos financeiros

2.4.1 Classificação

A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros sob a categorias de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os instrumentos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus instrumentos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Empréstimos e recebíveis

Os ativos financeiros da Companhia são classificados como empréstimos e recebíveis, mensurados inicialmente a valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa”, “Contas a receber de clientes”, “Contas a receber pela alienação de investimentos”, “Títulos e valores mobiliários”, “Sociedades da Organização Odebrecht” e

“Instrumentos financeiros”.

País 2015 2014

Controladas em conjunto

MESA Brasil 38,6 38,6

SAESA - subsidiária integral da MESA Brasil 38,6 38,6

OER Brasil 7 0,0 7 0,0

OER Caçu Energia S.A. Brasil 7 0,0 7 0,0

OER Mirante Energia S.A. Brasil 7 0,0 7 0,0

OER Nov a Alv orada S.A. Brasil 7 0,0 7 0,0

OER Mineiros Energia S.A. Brasil 7 0,0 7 0,0

OER Teodoro Sampaio Brasil 7 0,0 7 0,0

OER Rio Brilhante Brasil 7 0,0 7 0,0

Coligada

OCE Brasil 20,0 20,0

CHTP Brasil 0,9 0,9

Participação no capital social (%)

(15)

2.4.2 Reconhecimento e mensuração

Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.

2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos, há intenção de liquidá-los numa base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.4.4 Impairment de ativos financeiros e não financeiros (a) Ativos financeiros

A Companhia e suas controladas avaliam no final de cada período se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

(b) Ativos não financeiros

Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor pelo qual o saldo contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.

Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser

recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação e o seu valor em uso.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia e suas controladas não possuíam evidências de ativos cujo valor recuperável fosse inferior aos montantes registrados contabilmente.

2.5 Contas a receber de clientes

As contas a receber tem origem, principalmente, nos valores de venda de energia no mercado livre – Preço de Liquidação de Diferenças (“PLD”): valores faturados ou a faturar em ambiente de

contratação livre, sendo a energia destinada ao mercado de curto prazo. Esses valores são recebidos em média 45 dias após o mês de faturamento.

(16)

2.6 Títulos e valores mobiliários

Os títulos de valores mobiliários são registrados inicialmente a valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado. Incluem aplicações financeiras de liquidez imediata e constituem garantias para cobertura dos financiamentos das controladas indiretas OEA Corredor do Senandes 2, OEA Corredor do Senandes III, OEA Corredor do Senandes IV e OEA Vento Aragano I, conforme previsto no contrato de financiamento com o BNDES (Nota 13); e da controlada indireta OEB como garantia para a 1ª emissão de debêntures não conversíveis em ações (Nota 8 (b)). O resgates destas aplicações estão atrelados aos cumprimento de cláusulas contratuais.

2.7 Imobilizado

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em despesa no resultado do período, quando incorridos.

A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

2.8 Intangível

Os grupos de contas que compõe o ativo intangível são os seguintes:

(i) Licenças e direitos de operação, com vida útil definida e adquiridos separadamente de terceiros, registrados ao custo e deduzidos da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, a partir da entrada em operação comercial. A amortização é reconhecida

linearmente com base na vida útil estimada dos ativos.

(ii) Mais valia de ativos registrada pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por

impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre mais valia não são revertidas. A mais

valia é representada pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. A mais valia de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas.

A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada período e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

(17)

2.9 Empréstimos, financiamentos e debêntures

Os empréstimos, financiamentos e as debêntures são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os

financiamentos estiverem em aberto, utilizando o método da taxa de juros efetiva.

Instrumentos financeiros, inclusive debêntures que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica, são classificados como passivo. Os encargos incidentes sobre as debêntures são

reconhecidos na demonstração do resultado na rubrica “Resultado financeiro, líquido”.

Os custos de empréstimos e financiamentos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos e financiamentos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.10 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios.

Esses valores são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente

reconhecidos ao valor da fatura correspondente.

2.11 Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados e é provável que uma saída legal de recursos seja necessária para liquidar a obrigação, e o valor for estimado com segurança. Não são reconhecidas provisões relacionadas às perdas operacionais futuras.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, que reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.12 Reconhecimento de receita

O resultado é apurado em conformidade com o regime de competência.

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de energia no curso normal das atividades das controladas da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

(18)

(a) Venda de energia elétrica

A Companhia comercializou a energia elétrica produzida em sua planta de geração de energia eólica nas seguintes modalidades:

 Vendas de energia no mercado livre – PLD, onde os valores são faturados em ambiente de

contratação livre, sendo a energia destinada ao mercado de curto prazo. A receita é

reconhecida no período em que há a entrega da energia comercializada. Esta modalidade de comercialização foi utilizada no período de testes dos aerogeradores; e

 Vendas de energia de LER, onde os valores são faturados conforme geração efetiva dentro da

quota de energia leiloada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) no Leilão de Energia de Reserva realizado em 18 de agosto de 201 (“LER” ou “LER 2011”). Ao vencer o leilão, as controladas se comprometem a gerar e entregar energia, exclusivamente, para as cotas de energia de reserva contratada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”). O recebimento da comercialização LER ocorre mensalmente na proporção de 1/12 da cota anual contratada.

(b) Receita financeira

A Companhia apresenta receita de caráter financeiro referente a rendimento de aplicações financeiras, correção monetária de créditos tributários e recebimento de clientes.

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.

2.13 Imposto de renda e contribuição social correntes

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço do país em que Companhia atua e gera lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações, e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.

(19)

3 Gestão de risco financeiro

3.1 Fatores de risco financeiro

As atividades da Companhia e suas controladas às expõem a diversos riscos financeiros: risco de taxa de juros, risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Organização concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Organização.

A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Companhia, segundo as políticas aprovadas pela Organização. A tesouraria identifica, avalia e protege a Companhia e suas controladas contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Organização.

a) Risco de liquidez

É o risco da Companhia e suas controladas não disporem de recursos líquidos suficientes para honrarem seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são

estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo sua projeção monitorada continuamente, a fim de garantir e assegurar as exigências de liquidez e caixa suficiente para atendimento às necessidades operacionais do negócio.

b) Risco com taxa de juros

O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a

empréstimos.

c) Risco de crédito

O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras.

Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela Diretoria. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício.

3.2 Gestão de capital – consolidado

Os objetivos da Companhia e suas controladas ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir custos.

A Companhia e suas controladas monitoram o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos, subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço

(20)

Os índices de alavancagem financeira consolidados em 31 de dezembro podem ser assim sumarizados:

4 Instrumentos financeiros por categoria - consolidado

5 Caixa e equivalentes de caixa

2015 2014

Total dos empréstimos, financiamentos e debêntures 3.994.613 3.57 2.445

Menos: caixa, equiv alentes de caixa e títulos e v alores mobiliários (50.652) (53.688)

Dív ida líquida 3.943.961 3.518.7 57

Total do patrimônio líquido 1.516.621 1.7 09.425

Total do capital 5.460.582 5.228.182

Índice de alav ancagem financeira - % 7 2 67

2015 2014

Ativ os, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 5) 35.209 43.501 Conta a receber de clientes 128 3.7 7 0 Contas a receber pela alienação de inv estimento 28.300 Instrumentos financeiros (Nota 8 (a)) 2.502.328 2.085.628 Títulos e v alores mobiliários 15.443 10.187 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 7 ) 557 13.000

2.553.665

2.184.386

Passiv o, conforme o balanço patrimonial 2015 2014

Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 390.615 7 41.004 Debêntures (Nota 8 (b)) 3.603.998 2.831.441 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 7 ) 355.324 299.17 9 Inv estimentos a pagar (Nota 15) 28.216 25.541 Fornecedores e outras contas a pagar 62.57 7 86.614

4.440.7 30

3.983.7 7 9 Em préstim os e recebív eis

Outros passiv os financeiros

2015 2014 2015 2014 Caixa e bancos 40 2.7 07 2.902 3.216 Aplicações financeiras 1.432 489 32.307 40.285 1.47 2 3.196 35.209 43.501 Controladora Consolidado

(21)

6 Contas a receber pela alienação de investimento

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia detinha o direito a receber no montante de R$ 28.300, referente ao saldo da operação da venda de 30% da OER para o FIP Montreal. O valor foi quitado em três parcelas no decorrer do ano de 2015, conforme previsto em clausula do Instrumento Particular de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças.

7 Sociedades da Organização Odebrecht

(i) Refere-se aos contratos de mútuo e outras avenças firmados entre a Companhia e a

controladora ODB e entre a controlada OEP e a controladora ODB. Durante o exercício de 2015, houve emissão de mútuo entre Companhia e a OER Mineiros no montante de R$ 1.698, liquidado dentro do próprio exercício;

(ii) Refere-se à diferença na alteração do índice de remuneração de contrato de mútuo, celebrado

em 6 de dezembro de 2008, aprovada em reunião do Conselho da Administração realizada em 24 de fevereiro de 2010. O montante foi quitado em 9 de março de 2015, no valor de

R$ 11.908; e

(iii) Refere-se ao valor a receber das investidas a título de comissão por garantias com instituições financeiras.

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

ODB (i) 1 52.345 1 64.31 7 354.1 94 299.1 7 9

Construtora Norberto Odebrecht S.A. ("CNO") 37 6 1 .1 30

MESA (ii) 1 1 .7 40

OER Caçu (iii) 7 5 1 1 9 7 5 1 1 9

OER Mirante (iii) 69 1 1 0 69 1 1 0

OER Nov a Alv orada (iii) 89 1 41 89 1 41

OER Mineiros(iii) 324 51 4 324 51 4

557 884 557 1 3.000 1 52.345 1 64.31 7 355.324 299.1 7 9

Circulante 557 884 557 884

Não circulante 1 2.1 1 6 1 52.345 1 64.31 7 355.324 299.1 7 9

Controladora Consolidado Consolidado

Ativo Passivo Controladora 2015 2014 2015 2014 Saldo em 31 de dezembro 164.317 299.17 9 Recursos recebidos 31.163 293.468 67 .918 424.037 Recursos enviados (68.059) (136.492) (68.058) (136.492) IOF 800 2.186 Juros 24.150 7 .997 52.995 12.290 Juros pagos (26) (656) (26) (656) Saldo em 31 de dezembro 152.345 164.317 354.194 299.17 9 Controladora Consolidado

(22)

8 Instrumentos financeiros e debêntures

(a) Ativo - instrumentos financeiros - partes relacionadas - consolidado

Em 15 de setembro de 2014, a Odebrecht Agroindustrial S.A.(“ODB Agro”) emitiu 200.000 debêntures não conversíveis em ações no valor de R$ 2.000.000, com a finalidade de reforçar o capital de giro e realização de investimentos agrícolas e industriais. A emissão foi dividida em 8 séries de 25.000 debêntures com vencimentos entre 15 de setembro de 2022 e 15 de setembro de 2028. Na mesma data, a controlada OEP adquiriu as mesmas debêntures e, em 6 de novembro de 2014, integralizou as referidas debêntures corrigidas no valor de R$ 2.044.050. Em 31 de dezembro de 2015, a operação possuía a seguinte posição:

(i) Movimentação

(b) Passivo - Debêntures

2015 2014

Em issão

Valor

unitário Vencim ento Principal Encargos

Valor bruto Valor bruto 1ª 10,00 15 de setembro de 2028 2.000.000 502.328 2.502.328 2.085.628 2015 2014 Saldo em 1º janeiro 2.085.628 Aquisição de debêntures 2.000.000

Prov isão de juros 416.7 00 85.628

Saldo em 31 de dezembro 2.502.328 2.085.628 Consolidado Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 OE (ii) 664.620 443.356 512.916 307 .899 OEB (iii) 588.7 54 437 .914 OEP (iv ) 2.502.328 2.085.628 664.620 443.356 3.603.998 2.831.441 Passiv o circulante 212.915 7 .899 349.665 7 .899

Passiv o não circulante 451.7 05 435.457 3.254.333 2.823.542

(23)

(i) Movimentação

(ii) OE

Em 10 de julho de 2012, a Companhia emitiu 99.200 debêntures privadas não conversíveis em ações, no valor de R$ 99.200, com a finalidade de investir em projetos de fontes de geração de energia elétrica de suas controladas. As debêntures têm prazo de vencimento de 84 meses a partir da data de emissão e serão remuneradas pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”) acrescidos de 8 % a.a. Na mesma data, a OEB adquiriu as referidas debêntures, pelo valor de R$ 66.700.

Em 9 de dezembro de 2015, a Companhia realizou a amortização antecipada de R$ 5.500 do saldo da primeira emissão das debêntures, sendo R$ 3.514 referente ao principal e R$ 1.986 de remuneração. Em 28 de janeiro de 2015, a OE realizou a emissão 19.000 novas debêntures não conversíveis em ações, no montante de R$ 190.000, com a finalidade de resgatar a totalidade de notas promissórias da Companhia e recomposição do caixa. As novas debêntures têm o vencimento em 15 meses a partir da data de emissão.

Controladora Consolidado

Saldo em 1º de janeiro de 2014 426.469 7 23.37 5

Captações 2.483.460

Prov isão de juros 55.206 193.080

Mov imentação societária (530.156)

(-) Juros pagos (38.319) (38.318)

Saldo em 31 de dezembro de 2014 443.356 2.831.441

Captações 190.000 312.000

Prov isão de juros 95.47 9 533.822

(-) Amortização (3.514)

(-) Juros pagos (60.7 01) (7 1.392)

Custo de transação (3.7 89)

Amortização do custo de transação 1.916

(24)

Em 31 de dezembro de 2015, as operações da Companhia são demonstradas da seguinte forma:

(iii) OEB

A controlada OEB possui 311.430.704 debêntures não conversíveis em ações, tendo o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (“FDA”) como debenturista e MESA e SAESA como intervenientes. Em 26 de março de 2015, a controlada OEB realizou a 2ª emissão de debêntures simples não conversíveis em ações no montante de R$ 122.000. Os recursos foram destinados ao pagamento de notas promissórias emitidas em 3 de novembro de 2014.

Em 31 de dezembro de 2015, as operações da controlada OEB são demonstradas da seguinte forma:

(iv) OEP

Em 15 de setembro de 2014, a controlada OEP emitiu 200.000 debêntures não conversíveis em ações, divididas em duas séries de 100.000 debêntures cada uma, no valor total de R$ 2.000.000, com a finalidade de subscrição e integralização de debêntures simples, não conversíveis em ação emitidas pela ODB Agro. As debêntures foram integralizadas em 6 de novembro de 2014, com o valor corrigido no montante de R$ 2.044.050. A posição da operação em 31 de dezembro de 2015 é

demostrada a seguir:

2015 2014

Emissão

Valor

unitário Vencimento Principal Encargos Total Total

1 ª 1 ,00 1 0 de julho de 201 9 95.686 56.01 8 1 51 .7 04 1 3 5.457 2ª 3 0,00 1 8 de outubro de 2021 3 00.000 9.683 3 09.683 3 07 .899 3 ª 1 0,00 28 de abril de 201 6 1 90.000 1 3 .23 3 203 .23 3 585.686 7 8.93 4 664.620 443 .3 56 (-) Debêntures intragrupo 1 ª 1 ,00 1 0 de julho de 201 9 95.686 56.01 8 1 51 .7 04 1 3 5.457 490.000 22.91 6 51 2.91 6 3 07 .899 2015 2014 Em issão Valor

unitário Vencim ento Principal Encargos

Valor bruto Custo de transação Valor líquido T otal 1ª 1,00 15 de setembro de 2031 37 3.893 93.657 467 .550 467 .550 437 .914 2ª 10,00 10 de setembro de 2016 122.000 1.07 7 123.07 7 (1 .87 3) 121.204 495.893 94.7 34 590.627 (1 .87 3) 588.7 54 437 .914 2015 2014 Em issão Valor

unitário Vencim ento Principal Encargos

Valor bruto

Valor bruto 1ª 10,00 15 de setembro de 2020 2.000.000 502.328 2.502.328 2.085.628

(25)

9 Adiantamento para futuro aumento de capital (“AFAC”)

(a) Ativo

Em 31 de dezembro de 2014, a controlada indireta OEB possuía o montante de R$ 68.076 registrado na rubrica AFAC com a controlada em conjunto MESA. Em 2015, a controlada indireta OEB realizou a conversão do AFAC em integralização de capital.

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía o montante de R$ 8.478 de AFAC a ser convertido em aumento de capital na controlada OEP em 2016.

(b) Passivo

Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de R$ 1.412 refere-se ao AFAC a ser integralizado na Companhia pela controladora ODB em 2016.

(26)

10 Investimentos

(a) Informações sobre os investimentos

(b) Movimentação dos investimentos - controladora

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 OEA 118.652.411 106.528.7 11 100 100 108.57 0 104.468 (8.022) 1.681 OEP 2.349.862.063 2.205.697 .563 100 100 1.7 02.27 0 1.617 .142 (59.036) (588.555) OER 1.267 .343.000 1.267 .343.000 7 0 7 0 (143.148) 121.7 7 7 (264.925) (51.7 04) OCE 167 .000 112.000 20 20 11.441 699 10.491 94 Quantidade de quotas

ou ações possuídas Participação direta (%)

Patrim ônio líquido (passiv o a

descoberto) dos exercícios Lucro (prejuízo) dos exercícios

Saldo no início do exercício Adição Movimentação societária Equivalência patrimonial Alienação de investimento Dividendos Ajustes de avaliação patrimonial Outros Saldo no final do exercício OEA 1 04.468 1 2.1 24 (8.022) 1 08.57 0 OEP 1 .61 7 .1 42 1 44.1 64 (59.036) 1 .7 02.27 0 OER 85.244 (85.244) OCE 1 40 55 2.097 (4) 2.288 Subtotal 1 .806.994 1 56.343 (1 50.205) (4) 1 .81 3.1 28

Provisão para perda de investimento

OER (1 00.204) (1 00.204)

31 de dezem bro de 201 5 1 .806.994 1 56.343 (250.409) (4) 1 .7 1 2.924

(27)

(c) Investimentos - consolidado

O saldo de investimento consolidado refere-se à participação acionária da Companhia em investidas controladas em conjunto, coligadas e registrada pelo custo histórico, conforme descrito abaixo.

(d) Resultado de participações societárias

(e) Outras informações de investimento

Em 17 de abril de 2015, foi aprovado o aumento de capital da controlado OEA no valor de R$ 12.124, mediante a emissão de 12.123.700 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal,

mediante conversão de AFAC realizado pela Companhia.

Em 17 de abril de 2015, foi aprovado o aumento de capital da controlada OEP, no montante de R$ 144.164, mediante a emissão de 144.164.500 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. A integralização do capital foi realizada mediante a conversão de AFAC realizados pela Companhia entre 28 de janeiro de 2015 e 14 a de abril de 2015.

Em 16 de novembro de 2015, foi aprovado o aumento de capital da coligada OCE, no montante de R$ 275, mediante a emissão de 275.000 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. A Companhia integralizou o montante de R$ 55 em moeda corrente nacional.

Em 2015, as controladas OEB e FIP aportaram na MESA os montantes de R$ 68.076 (2014 - R$ 385.764) mediante conversão de AFAC e R$ 73.201 (2014 - 414.800) mediante aporte em moeda corrente, respectivamente.

Em 2015, a controlada OEB aportou o montante de R$ 4.341 na CHTP, mantendo um saldo a integralizar de R$ 975 até 31 de dezembro de 2016.

Saldo no ínicio do exercício Adição Equivalência patrimonial Movimentação societária Dividendos Saldo no final do exercício MESA 2.7 1 8.1 31 1 41 .27 7 (4.7 35) 2.854.67 3 CHTP 1 5.905 4.341 20.246 OER 85.244 (85.244) OCE 1 40 55 2.097 (4) 2.288 Subtotal 2.81 9.420 1 45.67 3 (87 .882) (4) 2.87 7 .207

Provisão para perda de investimento

OER (1 00.204) (1 00.204)

31 de dezembro de 201 5 2.81 9.420 1 45.67 3 (1 88.086) (4) 2.7 7 7 .003 31 de dezembro de 201 4 2 .4 9 6 .3 5 2 1 .09 0.1 1 9 (8 5 6 .6 1 2 ) 8 9 .5 6 4 (3 ) 2 .8 1 9 .4 2 0

2015 2014 2015 2014

Equiv alência patrimonial (250.409) (7 04.884) (188.086) (856.612) Amortização/rev ersão da mais v alia 7 .184 (3.501) Realização de ajuste de av aliação patrimonial (20.002) (20.002) Ganho na realização de inv estimento 14.915 14.915

Outros (1) 3

(250.409)

(7 09.97 1) (180.903) (865.197 ) Consolidado Controladora

(28)

11 Imobilizado - consolidado

(i) Refere-se, principalmente, aos adiantamentos efetuados aos construtores dos parques eólicos (OEA Corredor do Senandes 2, OEA Corredor do Senandes III, OEA Corredor do Senandes IV e OEA Vento Aragano I); e

(ii) Refere-se à capitalização das receitas e despesas financeiras proporcionais ao número de aerogeradores em operação nos parques eólicos, composto por R$ 104 de receita financeira de equivalentes de caixa, R$ 47 de receita financeira de títulos e valores mobiliários e R$ 875 de encargos de

financiamentos.

Obras em andam ento

Adiantam ento a

fornecedores (i) T errenos

Benfeitorias em bens de terceiros Edificações e instalações Móv eis e utensílios Máquinas e

equipam entos T otal Saldo em 1º de janeiro de 2014 304.57 7 349.894 352 589.289 1.560.561 2.804.67 3

Aquisições 369.7 55 2.37 5 189.501 896.182 1.457 .813 Mov imentações societárias (347 .7 38) (9.181) (2.642) (7 45.400) (2.657 .488) (3.7 62.449) Receitas e despesas financeiras capitalizadas 7 .87 0 7 .87 0

Transferências 53.333 (329.530) 869 27 5.328 Depreciação (7 .246) (58.7 7 7 ) (66.023) Variação cambial (5.900) (85) (26.17 3) (15.806) (47 .964) Saldo em 31 de dezembro de 2014 381.897 11.183 840 393.920 Custo 381.897 11.183 869 393.949 Depreciação acumulada (29) (29) Total do imobilizado 381.897 11.183 840 393.920 Aquisições 6.349 1.088 105 9.219 1.031 17 .7 92 Receitas e despesas financeiras capitalizadas (ii) 565 159 7 24

Transferências (387 .485) 25 387 .362 81 17 Venda de imobilizado (251) (251) Baixa de imobilizado (1.326) (92) (1.418) Depreciação (29) (16.7 38) (9) (117 ) (16.893) Saldo em 31 de dezembro de 2015 12.204 916 37 9.7 51 7 2 931 393.87 4 Custo 12.204 97 4 396.480 81 1.048 410.7 87 Depreciação acumulada (58) (16.7 29) (9) (117 ) (16.913) Total do imobilizado 12.204 916 37 9.7 51 7 2 931 393.87 4 Taxas anuais de depreciação - % 3 4 10 10 a 20

(29)

12 Intangível - consolidado

(i) Refere-se à mais valia na aquisição do FIP pela controlada indireta OEB.

(ii) Referem-se às licenças e aos direitos de operação e licenças de instalação e autorização para produção e comercialização de energia elétrica das controladas indiretas da Companhia.

13 Empréstimos e financiamentos

Ágio sobre inv estim entos (i)

Contratos de energia (ii) Intangív el em andam ento Direito de outorga T otal Saldo em 1º de janeiro de 2014 Custo 220.914 27 2.953 5.7 05 662.300 1.161.87 2 Amortização (3.685) (3.685) Saldo contábil 217 .229 27 2.953 5.7 05 662.300 1.158.187 Aquisições 382.245 364.428 7 46.67 3 Amortização (3.501) (5.892) (9.680) (19.07 3) Encargos financeiros captalizados 1.07 2 1.07 2 Movimentação societária (619.097 ) (5.517 ) (1.017 .07 5) (1.641.689) Variação cambial (188) 27 (161) Saldo contábil 213.7 28 31.281 245.009 Custo 220.914 31.281 252.195 Amortização (7 .186) (7 .186) Em 31 de dezembro de 2014 213.7 28 31.281 245.009 Amortização 7 .186 (7 7 4) 6.412 Encargos financeiros captalizados 1.826 1.826 Saldo contábil 220.914 32.333 253.247 Custo 220.914 33.107 254.021 Amortização (7 7 4) (7 7 4) Em 31 de dezembro de 2015 220.914 32.333 253.247 2015 2014 2015 2014 BNDES (i) 265.448 261.336

Notas promissórias - OEB (ii) 251.938

Notas promissórias - OE (iii) 107 .249 107 .249

Cédula de crédito bancário ("CCB") (iii) 125.167 120.481 125.167 120.481

125.167

227 .7 30 390.615 7 41.004 (-) No passiv o circulante (125.167 ) (227 .7 30) (144.852) (497 .047 )

No passiv o não circulante 245.7 63 243.957 Consolidado Controladora

(30)

(i) Complexo dos Senandes

Em 4 de outubro de 2013, as controladas do Complexo dos Senandes firmaram contrato de financiamento, no montante de R$ 277.440, com vencimento final em 15 de setembro de 2030, sendo a primeira tranche no montante de R$ 223.036 liberada no dia 29 de novembro de 2013 e a segunda tranche no montante de R$ 28.079, liberada em 27 de agosto de 2014.

Em 23 de dezembro de 2015, foi liberada a terceira tranche no montante de R$ 20.740, restando o montante de R$1.003 a ser liberado até 15 de setembro de 2016.

(ii) OEB

Em 4 de setembro de 2014, a OEB contratou empréstimo na modalidade de cédulas de crédito bancário (“CCB”), no valor de R$ 247.645, devidamente pago no vencimento em 3 de novembro de 2014.

Em 3 de novembro de 2014, a Companhia emitiu 20 notas promissórias comerciais, série única, no valor nominal unitário de R$ 12.350, totalizando o valor de R$ 247.000, com vencimento em 1º de maio de 2015. A liquidação das notas promissórias ocorreu antecipadamente em 9 de março e 10 de abril de 2015.

(iii) OE

Em 1º de agosto de 2014, a Companhia emitiu 10 notas promissórias comerciais, série única, no valor nominal unitário de R$ 10.200, totalizando o valor de R$ 102.000, com vencimento em 28 de janeiro de 2015. A operação foi quitada no vencimento.

Em 3 de novembro de 2014, a Companhia contratou empréstimo na modalidade CCB, no montante de R$ 4.976 e com vencimento em 4 de maio de 2015. O mesmo foi quitado antecipadamente em 10 de abril de 2015.

Em 16 de dezembro de 2014, a Companhia contratou empréstimo na modalidade CCB, no montante de R$ 115.000 e com vencimento em 18 de dezembro de 2015. Em 18 de dezembro de 2015, foi assinado um aditamento contratual alterando o vencimento para 19 de setembro de 2016.

(31)

(a) Movimentação de empréstimos

(i) Desconsolidação da OER (Nota 1 (a)(ii))

(b) Prazo de vencimento

O montante a longo prazo tem a seguinte composição consolidada, por ano de vencimento:

Controladora Consolidado

Saldo em 1º de janeiro de 2014 2.336.67 0

Captações 221.97 6 969.586

Mov imentação societária (i) (1.821.657 )

Encargos financeiros capitalizados 16.690

Encargos financeiros 5.7 54 49.030 Variação cambial (8.683) (-) Amortização (7 40.368) (-) Juros pagos (60.264) Saldo em 31 de dezembro de 2014 227 .7 30 7 41.004 Captações 20.7 37

Encargos financeiros capitalizados 87 5 Encargos financeiros 18.665 46.67 2 (-) Juros pagos (14.252) (47 .555) (-) Amortização (106.97 6) (37 1.118) Saldo em 31 de dezembro de 2015 125.167 390.615 2015 2014 2016 16.452 2017 16.468 16.452 2018 16.468 16.452 2019 16.468 16.452 2020 16.468 16.452 2021 16.468 16.452 2022 16.468 16.452 2023 16.468 16.452 2024 16.468 16.452 2025 16.468 16.452 2026 a 2030 97 .551 7 9.437 245.7 63 243.957

(32)

14 Fornecedores - consolidado

Em 31 de dezembro de 2015, o montante de R$ 59.332 (2014 – R$ 86.554) registrados na rubrica de fornecedor refere-se, substancialmente, ao contas a pagar ao fornecedor Alstom Energias Renováveis Ltda, por equipamentos adquiridos para montagem dos parques eólicos das controladas indiretas OEA Corredor do Senandes 2, OEA Corredor do Senandes III, OEA Corredor do Senandes IV e OEA Vento Aragano I. Os saldos não são atualizados monetariamente, conforme previsto no contrato entre as partes.

Em 2015, as controladas liquidaram o montante de R$ 24.546 referente ao fornecedor Alstom Energias Renováveis Ltda.

15 Investimentos a pagar - consolidado

Referem-se aos valores a pagar decorrentes da compra dos investimentos listados abaixo. A

liquidação dos valores está vinculada à satisfação de determinadas condições específicas, assim como à atualização do saldo pela variação do IPCA, conforme contrato de compra das empresas.

16 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em 22 de abril de 2014, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária a redução de capital no montante de R$ 539.206, sem o cancelamento de ações da Companhia. A título de devolução das respectivas participações, foram transferidas para a ODB as quotas que a Companhia detinha em OEL.

Em 31 de dezembro de 2014, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital da Companhia no montante de R$ 181.000, com emissão de 181.000.000 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, totalmente integralizado pela ODB mediante conversão de AFAC realizado no ano de 2014.

Em 14 de janeiro de 2015, foi aprovado o aumento de capital da Companhia no valor de R$ 145.638, mediante a emissão de 145.638.000 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, totalmente integralizado em moeda corrente pela ODB.

2015 2014

CGE Senandes I 3 .491 3 .1 60

OEA Senandes 2 1 .854 1 .67 8

OEA Senandes III 2.3 1 7 2.098

OEA Senandes IV 2.3 1 7 2.098

Vento Aragano I 2.47 2 2.23 7

Aracati Energia 1 5.7 65 1 4.27 0

28.21 6

(33)

Em 17 de abril de 2015, foi aprovado o aumento de capital da Companhia no valor de R$ 12.651, mediante a emissão de 12.650.200 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, totalmente integralizado mediante a capitalização de AFAC realizado no ano de 2015.

Em 31 de dezembro de 2015, o capital social da Companhia está representado da seguinte forma:

(b) Participação de não controladores

Em 2015, os acionistas não controladores da controlada FIP aportaram capital na proporção de sua participação no capital no montante de R$ 36.663 (2014 – R$ 282.368).

17 Receita líquida - consolidado

18 Custos dos produtos vendidos – consolidado

2015 2014 2015 2014

ODB 1.859.948.512 1.7 01.660.312 2.412.047 .524 2.253.7 59.324 100 Odbinv S.A. 1 1 1 1

1.859.948.513

1.7 01.660.313 2.412.047 .525 2.253.7 59.325 100 Capital Subscrito em reais Ações Nom inativ as Participação (%)

2015 2014

Receita bruta de v endas

Receita com v enda de energia LER 37 .810 231.643 Receita com v enda de energia PLD 11.326 134.830

49.136

366.47 3 (-) Impostos sobre v enda (1.7 92) (33.7 80) Receita líquida de v endas 47 .344 332.693

2015 2014

Mão de obra (2.704)

Custos com serviços de terceiros (3.965) (316)

Taxas, tributos e custos do setor elétrico (1.567) (46.538)

Custo com manutenção e conservação (1.548) (28.156)

Depreciação e amortização (17.638) (81.558)

Outros (140) (124)

(27.562)

(34)

19 Despesas gerais e administrativas - consolidado

20 Outras receitas, liquidas

(i) A controlada OEA registrou no exercício de 2015 uma receita de R$ 94, líquida dos impostos,

referente à multa contratual decorrente de penalidades na implantação de Usina Fotovoltaica na Arena Pernambuco, conforme previsões contratuais.

(ii) As controladas integrantes do Complexo do Senandes possuem o montante de R$ 2.022

referente às penalidades incidentes sobre o valor a ser ressarcido à CCEE pela energia elétrica contratada no LER 2011 e não entregue pelo Complexo no período de janeiro a junho de 2015.

2015 2014

Gastos com pessoal (2.971)

Serviços de terceiros (2.366) (4.572)

Gastos com materiais diversos (152)

Gastos com viagem (124)

Gastos com comunicação (205)

Gastos com publicidade (124)

Taxas e tributos (168) (438) Depreciação (29) (37) Outros (1.137) (3.125) (4.305) (11.143) 2015 2014 2015 2014 Comissão de garantia, liquida de impostos 3.906 4.911 3.906 4.911 Ganho na venda de imobilizado 180

Direitos recebidos inerentes aos contratos de compra e venda de ativos OER 31.367 Multas contratuais ativas e passivas (i) (ii) (1.928)

Outras (1.244)

3.906

4.911 2.158 35.034

Referências

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