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Hidroeletricidade e Meio Ambiente É possível compatibilizar, sim! Maria Ângela Rimori Damian e Sandro Vaccaro

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Academic year: 2021

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(1)

Hidroeletricidade e Meio

Ambiente – É possível

compatibilizar, sim!

Maria Ângela Rimori Damian e Sandro Vaccaro

(2)

Empreendimento - Localização

UHE Castro Alves

- Margem Esquerda: Nova Pádua e Flores da Cunha - Margem Direita:

Nova Roma do Sul e Antonio Prado

UHE Monte Claro

- Margem Esquerda: Pinto Bandeira - Margem Direita:

Nova Roma do Sul e Veranópolis UHE 14 de Julho - Margem Esquerda Bento Gonçalves - Margem Direita: Cotiporã e Veranópolis

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Compromisso com a Sustentabilidade

De forma pioneira, a Ceran foi enquadrada nos critérios de

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU, estabelecidos no

âmbito do Protocolo de Quioto, por sua contribuição para a redução da emissão dos gases causadores do efeito estufa. Através da UHE Monte Claro, concluiu em dezembro de 2007 a primeira venda, no mundo, de

Certificados de Redução de Emissões de CO2 (CERs), provenientes de uma usina a fio d’água, com mais de 20MW.

Em 2008, a Ceran concluiu a implantação do SGI - Sistema de Gestão Integrado, que engloba:

- ISO 9001:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade

- ISO 14001:2004 - Sistema de Gestão Ambiental

- OHSAS 18001:2007 - Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no

(12)

Estudo de Impacto Ambiental - EIA

Resolução CONAMA 001/86

Art. 2. Dependerá de elaboração de

estudo

de

impacto

ambiental

(...),

o

licenciamento de atividades modificadoras

do meio ambiente, tais como:

(...)

XI

– Usinas de geração de eletricidade,

qualquer que seja a fonte de energia

primária, acima de 10 MW.

(13)

Diagnóstico ambiental.

Identificação e avaliação dos impactos

positivos e negativos.

Descrição das medidas mitigadoras e/ou

compensatórias.

Programas de monitoramento.

Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.

(14)

De 1997 a 1999:

Realização do Estudo de Impacto Ambiental

individual para cada usina (14 de Julho,

Monte Claro e Castro Alves).

2000:

Estudo Integrado para o Complexo CERAN.

(15)

No Diagnóstico foram feitos levantamentos de

todas as características da região e dos locais

das Usinas.

Foram avaliados:

Clima, Geologia e Solos.

Paisagem e Usos dos Solos.

Vegetação Terrestre e Aquática.

Fauna Terrestre e Aquática.

Características Sócio-econômicas.

Patrimônio Arqueológico e Histórico-cultural.

Uso e Qualidade das Águas.

(16)

Implantado paralelamente à construção das três

usinas.

Contempla a compensação e/ou mitigação dos

impactos ambientais.

Monitora os impactos e as compensações e/ou

mitigações.

Abrange 27 programas ambientais.

(17)

 Monitoramento das condições climáticas;

 Monitoramento das águas subterrâneas;

 Caracterização e monitoramento da estabilidade das encostas marginais;

 Monitoramento limnológico e da qualidade da água;

 Recuperação das áreas degradadas;

 Investigação minerária;

 Monitoramento sismográfico;

 Monitoramento hidrossedimentológico.

(18)

Limpeza dos reservatórios;

Monitoramento e resgate da ictiofauna;

Salvamento, resgate e monitoramento da fauna;

Salvamento, resgate e monitoramento da flora;

Controle da proliferação de macrófitas;

Reflorestamento.

(19)

Remanejamento da população;

Monitoramento da população atingida;

Salvamento do patrimônio histórico e cultural,

arqueológico e paisagístico;

Redimensionamento

e

relocação

da

infra-estrutura;

Apoio aos municípios;

(20)

Monitoramento da saúde pública;

Diminuição

de

perdas

e

combate

ao

desperdício de energia;

Educação ambiental;

Comunicação social;

Gestão dos reservatórios;

Gerenciamento ambiental;

Apoio à população migrante.

(21)

Pesquisa da distribuição de Callisthene, Lafoensia e Dyckia

 Estudo concluído em 2005 através do mapeamento dos locais de ocorrência. Boa parte das populações dessas

espécies ocorrem nos trechos de vazão reduzida das UHEs Monte Claro e Castro Alves.

Callisthene inundata Lafoensia nummularifolia Dyckia cf. brevifolia

(22)

Projeto para propagação in vitro de espécies endêmicas

Projeto para propagação in vitro das espécies endêmicas Callisthene inundata e Lafoensia

nummularifolia, firmado com a UCS. Projeto iniciado

em 2007 e ainda em execução.

Propagação in vitro de Lafoensia nummularifolia

(23)

Conservação in situ de Dyckia sp.

Transplantes de exemplares de Dyckia sp. (conservação in situ).

(24)

Tombamento de xiloteca no DCFL/UFSM

 Coleta e tombamento de amostras de madeira junto ao Departamento de Ciências Florestais da

Universidade Federal de Manta Maria – julho de 2009.

(25)

Coleta de sementes florestais na região do complexo

 Coleta de sementes florestais nativas na região do complexo para produção de mudas em viveiro próprio.

(26)

Realocação de epífitas

 Acompanhamento dos desmatamentos dos canteiros de obras e reservatórios, realizando a realocação de epífitas.

(27)

Marcação para transplante de árvores imunes ao corte

 Acompanhamento dos desmatamentos dos canteiros de obras e reservatórios, realizando a marcação para transplante das espécies arbóreas imunes ao corte.

(28)

Monitoramento das encostas florestais

Visa avaliar de que maneira o enchimento do reservatório influenciou as populações arbóreas e epifíticas. Vigência: até janeiro 2013.

(29)

Monitoramento dos afloramentos rochosos

Visa acompanhar os fenômenos de sobrevivência, fenologia e recrutamento dos taxas, relacionados à alteração do regime hídrico nas AVRs. Vigência: até janeiro 2013.

(30)

Palestra sobre resgate de fauna

Palestra sobre resgate de flora Público do curso de capacitação

Palestra sobre segurança no trabalho

(31)

Realocação de epífitas

Rememoração sobre cuidados com a fauna Resgate de epífitas

Resgate de jararaca

(32)

Roçada da vegetação com DAP < 8 cm Marcação de árvores imunes ao corte

Abertura de acessos

Corte e derrubada das árvores

(33)

Lenha depositada fora da APP

Arraste de toras

Toras depositadas fora da APP Remoção da lenha

(34)

Depósito de galharia fora da APP

Instalação de sistema de contenção

Sistema de contenção de detritos Retirada da galharia

(35)

Transplante de Erythrina falcata

(36)

a)No Complexo foram identificadas 33 espécies de anfíbios (com uma ameaçada de extinção), 21 espécies de répteis, 221espécies de aves (com seis ameaçadas de extinção), e 58 espécies de mamíferos (com doze ameaçadas de extinção).

b)Durante os desmatamentos, a integridade física dos animais foi mantida.

c)As espécies de animais estão recolonizando a APP e também está aumentando a densidade populacional.

d)Exemplos de animais pouco comuns ou mesmo ameaçadas de extinção que estão recolonizando as APPs: jaguatirica, tamanduá e paca.

(37)

• UHE 14 de Julho

– 13 espécies de anfíbios – 9 espécies de répteis – 191 espécies de aves

– 39 espécies de mamíferos • UHE Monte Claro

– 21 espécies de anfíbios – 11 espécies de répteis – 174 espécies de aves

– 35 espécies de mamíferos • UHE Castro Alves

– 24 espécies de anfíbios – 15 espécies de répteis – 185 espécies de aves – 46 espécies de mamíferos  Populações em processo de aumento de abundância.  Comunidades em processo de aumento de riqueza e diversidade de espécies.  APP da UHE Castro Alves

apresenta maior riqueza e diversidade, ambientes mais bem conservados.

(38)
(39)

Salvamento, Resgate e Monitoramento da Fauna

COTIA ENCONTRADA NO RESERVATÓRIO DA UHE 14 DE JULHO

(40)

COATI E MÃO-PELADA ENCONTRADOS NA APP DA UHE CASTRO ALVES

(41)

BUGIO ENCONTRADO NO RIO DA PRATA

(42)

CAPIVARAS ENCONTRADAS NA APP DA UHE MONTE CLARO

(43)

Veado-bororó resgatado no reservatório da UHE 14 de Julho

(44)

Resgate de fauna durante o enchimento do reservatório da UHCA

(45)

RESGATE DE CORUJA APRISIONADA NA CASA DE FORÇA DA UHE MONTE CLARO

(46)

GAIVOTAS RESGATADAS NA UHE MC Salvamento, Resgate e Monitoramento da Fauna

(47)

a) Os estudos em desenvolvimento (desde 2002) já catalogaram 74 espécies, sendo 6 exóticas e 68 nativas;

b) 21 espécies jamais foram amostradas a montante do Cachoeirão, dentre elas as três espécies migradoras de longa distância (piava, grumatã e dourado);

c) O trecho a jusante da UHE 14 de Julho é o que detém a maior riqueza de espécies;

d) Todos os reservatórios apresentaram incrementos no número médio de espécies por amostra em relação à fase rio;

e)Domínio da estratégia reprodutiva do tipo sedentária (88% das espécies e 98% do número de indivíduos capturados);

f) Migradores de longa distância representaram 0,1% do número de indivíduos capturados. Escassez de larvas encontradas para este grupo; g) Maior atividade reprodutiva de outubro a janeiro;

h) Os tributários, principalmente rios Carreiro e Guaporé são muito importantes para a desova e reposição de estoques de peixes.

(48)

Monitoramento e resgate da ictiofauna na alça de vazão reduzida

(49)

Resgate da ictiofauna no poço de esgotamento das usinas

(50)
(51)

Gestão dos Reservatórios

Monitoramento da APP

Placa de sinalização do reservatório

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(55)
(56)

Remoção de macrófitas

(57)

Reflorestamento

(58)

Reflorestamento da APP da UHE Monte Claro

Outubro 2005 Setembro 2015

(59)

Setembro 2003 Agosto 2008 Agosto 2006 Setembro 2015 T aludes da Ca sa de Força -U H E Mont e C laro

(60)

Março 2005

Agosto 2006

Canteiro de obras da UHE Monte Claro

Recuperação de Áreas Degradadas

(61)

Construção da Casa de Força – 2003

(62)

Casa de Força – Setembro 2015

(63)

a) localização e estudo de 52 pontos com concentração de vestígios arqueológicos nos municípios de Bento Gonçalves, Cotiporã e Veranópolis, resultando na coleta de 1.562 fragmentos/peças de material cerâmico e lítico;

b) identificação dos grupos de caçadores-coletores da tradição Arqueológica Umbu e aos grupos de ceramistas-horticultores das tradições Arqueológicas Tupi-guarani e Taquara;

c) Na localidade de São João Nepomuceno, em Bento

Gonçalves, foi escavado um sítio da Tradição Guarani, onde foram encontrados vestígios intactos de um acampamento, contendo três fogueiras com as tigelas e pratos, e um

cachimbo. Este material foi enviado para datação no

Laboratório Beta Analityc Inc. de Miami, EUA, e foi datado do ano de 1530.

(64)

Levantamento de sítios, sondagens e coleta de material realizadas no canteiro de obras da UHE 14 de Julho e adjacências

(65)

Mapa de Localização dos Sítios Arqueológicos

(66)

Trabalho em laboratório na UNISC – mesas de análise

(67)

Exemplos de material coletado

(68)

• Documentário “Travessias: Memórias do Rio das Antas”, com 24 min de duração;

• 500 fichas catalográficas, seis CDs com o acervo das fotografias realizadas durante a execução do Programa, e 100 painéis fotográficos, com registros da cultura da região de influência do Complexo Ceran;

• 114 fitas e 32 volumes impressos referentes ao registro das entrevistas temáticas realizadas nos municípios da área de influência do Complexo Ceran

(69)

UHEs Castro Alves e 14 de Julho

Do acervo fotográfico obtido no inventário paisagístico

(aproximadamente 500 fotografias), após a digitalização e edição, foram produzidos:

• 56 painéis fotográficos,

• Documentário “A Paisagem do Rio das Antas – UHEs Castro Alves e 14 de Julho”, com 12 min de duração;

• seis CDs com o acervo fotográfico;

• um CD com apresentação das fotos classificadas por usina • negativos classificados e armazenados conforme técnica de

documentação. UHE Monte Claro:

32 painéis fotográficos três álbuns fotográficos

um CD contendo documentário sobre a área de influência da UHE Monte Claro

(70)

Do total de 188 painéis fotográficos produzidos, 149 (95 referentes ao Histórico Cultural e 54 ao

Paisagístico) foram entregues aos municípios da área de abrangência da Ceran, de forma a tornar pública

a história e cultura regionais.

Um DVD, contendo os documentários “Travessias: Memórias do Rio das Antas” e “A Paisagem do Rio

das Antas – UHEs Castro Alves e 14 de Julho”, foi distribuído a cada escola participante do Programa

de Educação Ambiental da Ceran.

(71)

• Ações antes do remanejamento

• Prestação de informações sobre o empreendimento • Identificação do perfil das famílias – cadastro

• Auxílio na definição do novo local de moradia • Ações durante o remanejamento

• Auxílio nas dificuldades surgidas (também pelos Setores Jurídico e Técnico, em caso de necessidade)

• Registro fotográfico das famílias nas propriedades atingidas

• Ações após o remanejamento

• Apoio na adaptação ao novo local de moradia

• Parceria com Órgãos Públicos para encaminhamento • Processo de desligamento gradual

(72)

FAMÍLIAS REMANEJADAS

UHE MONTE CLARO

6 glebas

• 6 famílias • 10 pessoas

Locais de Mudança: zona rural – 3 famílias zona urbana – 3 famílias

(73)

FAMÍLIAS REMANEJADAS

UHE 14 DE JULHO

• 26 glebas • 32 famílias • 99 pessoas Locais de Mudança:

zona rural – 6 famílias

zona rural área remanescente – 11 famílias

zona urbana mantendo área rural – 11 famílias zona urbana – 4 famílias

(74)

Pedro Hoinoski

(75)

 Fabiano Rustick

(76)

Geltrudes Gromowski

(77)
(78)

• cinco comunidades (igreja, cemitério,

salão de festas e campo de futebol);

• trechos de estradas (10.520m);

• três pontes;

• um pontilhão.

(79)

Comunidade Nossa Senhora da Natividade Comunidade São Casemiro

Comunidade Sagrado Coração de Jesus Comunidade Nossa Senhora do Rosário

(80)

Relocação de estrada e construção de ponte sobre o Arroio Sapatinho

(81)

Maria Angela Rimori Damian

maria.angela@ceran.com.br

Sandro Vaccaro

sandro@ceran.com.br

Referências

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