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Bglau 0.7 mg/ 0.35 ml Colírio, solução em recipiente unidose

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO

Bglau 0.7 mg/ 0.35 ml Colírio, solução em recipiente unidose

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Um ml de colírio, solução contém 2 mg de tartarato de brimonidina, equivalente a 1,3 mg de brimonidina.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Colírio, solução em recipiente unidose.

Solução límpida, de cor ligeiramente amarelo-esverdeada. pH: 5.5 - 6.5

Osmolalidade: 275 - 315 mOsm/kg 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

Redução da pressão intraocular (PIO) elevada em doentes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular:

-Como monoterapia em doentes em que a terapêutica betabloqueadora tópica está contraindicada;

-Como terapêutica auxiliar de outras medicações para reduzir a pressão intraocular quando a PIO alvo não é alcançada com monoterapia (ver secção 5.1.).

Não é recomendada a utilização de Bglau em crianças com idade inferior a 12 anos e está contraindicado em recém-nascidos e crianças (com idade inferior a 2 anos).

4.2 Posologia e modo de administração

Dose recomendada em adultos (incluindo idosos):

A dose recomendada é de uma gota de Bglau no(s) olho(s) afetado(s), duas vezes por dia, com um intervalo de aproximadamente 12 horas. Não é necessário qualquer ajuste da dosagem para utilização em doentes idosos.

Como com qualquer colírio, para reduzir uma possível absorção sistémica recomenda-se a compressão do saco lacrimal no canto interno do olho (oclusão pontual), durante 1 minuto. Isto deve ser efetuado imediatamente após a instilação de cada gota.

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Se se pretender utilizar mais que um medicamento oftálmico de aplicação tópica, os diferentes medicamentos devem ser instilados com um intervalo de 5-15 minutos.

Insuficiência renal ou hepática:

O tartarato de brimonidina não foi estudado em doentes com insuficiência renal ou hepática (ver secção 4.4.).

População pediátrica:

Não foram efetuados estudos clínicos em adolescentes (12 a 17 anos).

Não é recomendada a utilização de Bglau em crianças com idade inferior a 12 anos e está contraindicado em recém-nascidos e crianças (com idade inferior a 2 anos) (ver secção 4.3., 4.4. e 4.9.). Sabe-se que podem ocorrer reações adversas graves nos recém-nascidos. A segurança e eficácia de Bglau em crianças não foram estabelecidas.

4.3 Contraindicações

-Hipersensibilidade ao tartarato de brimonidina ou a qualquer um dos excipientes deste medicamento mencionados na secção 6.1.

-Recém-nascidos e crianças até aos 2 anos (ver secção 4.8).

-Doentes submetidos a terapêutica com inibidores da monoaminoxidase (MAO) e em doentes que tomem antidepressivos que afetem a transmissão noradrenérgica (por ex., antidepressivos tricíclicos e mianserina).

Não é aconselhável a utilização de Bglau durante a gravidez. Bglau apenas deverá ser utilizado se o benefício potencial para a mãe ultrapassar o risco potencial para o feto. Bglau não deve ser usado em mulheres que estão a amamentar.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

É necessário ter cuidado no tratamento de doentes com doença cardiovascular grave ou instável e não controlada.

Em ensaios clínicos alguns doentes (12,7%) apresentaram reação ocular de tipo alérgico com uma formulação de tartarato de brimonidina contendo conservantes, disponibilizada em recipiente multidose (ver secção 4.8 para informação detalhada). Se forem observadas reações alérgicas, o tratamento com Bglau deve ser descontinuado.

Foram notificadas reações de hipersensibilidade ocular tardias com um colírio de brimonidina contendo conservantes e disponibilizado em recipiente multidose, estando algumas delas associadas a um aumento da PIO.

Bglau deve ser utilizado com precaução em doentes com depressão, insuficiência cerebral ou coronária, fenómeno de Raynaud, hipotensão ortostática ou tromboangeíte obliterante. Bglau não foi estudado em doentes com insuficiência hepática ou renal; é necessário tomar precauções no tratamento deste tipo de doentes.

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População pediátrica

Crianças com idade igual ou superior a 2 anos, especialmente com idades compreendidas entre os 2-7 anos e/ou com peso ≤ 20 kg devem ser tratadas com precaução e cuidadosamente monitorizadas devido à elevada incidência e gravidade da sonolência (ver secção 4.8).

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação

Bglau está contraindicado em doentes em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO) e em doentes em terapia com antidepressivos que afetem a transmissão noradrenergica (ex. antidepressivos tricíclicos e mianserina) (ver secção 4.3).

Embora não tenham sido realizados estudos específicos sobre a interação do tartarato de brimonidina com outros medicamentos, deve ter-se em consideração a possibilidade de um efeito aditivo ou potenciador com depressores do SNC (álcool, barbitúricos, opiáceos, sedativos ou anestésicos).

Não há dados disponíveis sobre o nível de catecolaminas em circulação após a administração de tartarato de brimonidina. Contudo, é aconselhada precaução em doentes que estejam a tomar medicamentos que possam afetar o metabolismo e a captação de aminas em circulação, ex. clorpromazina, metilfenidato, reserpina.

Após a aplicação de tartarato de brimonidina registaram-se diminuições clinicamente não significativas na pressão arterial de alguns doentes. Aconselha-se precaução na utilização concomitante de medicamentos tais como anti-hipertensores e/ou glicosidos cardíacos e Bglau.

Aconselha-se precaução ao iniciar a administração concomitante (ou ao alterar a dose) de um agente sistémico (independentemente da forma farmacêutica) que possa interferir com os agonistas α-adrenérgicos ou com a sua atividade, por ex. agonistas ou antagonistas dos recetores adrenérgicos (ex. isoprenalina e prazosina).

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento Gravidez

Não foi estabelecida a segurança de utilização durante a gravidez humana. Em estudos animais, o tartarato de brimonidina não provocou quaisquer efeitos teratogénicos. No coelho, o tartarato de brimonidina, em concentrações plasmáticas superiores às alcançadas no homem durante o tratamento, mostrou causar um aumento da perda de pré-implantações e reduzir o desenvolvimento pós-natal.

Não é aconselhável a utilização de Bglau durante a gravidez. Bglau só deverá ser utilizado se o benefício potencial para a mãe ultrapassar o risco potencial para o feto.

Amamentação

Não se sabe se a brimonidina é excretada no leite humano. O composto é excretado no leite do rato fêmea em lactação. Bglau não deve ser usado em mulheres que estão a amamentar.

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Fertilidade

Não existem dados sobre a fertilidade.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os efeitos de Bglau sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são reduzidos. Bglau pode provocar fadiga e/ou sonolência que podem prejudicar a capacidade de conduzir ou de utilizar máquinas. Bglau pode provocar visão turva e/ou alterações da visão, que podem afetar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, especialmente à noite ou em situações de luminosidade reduzidas. O doente deve esperar até que esses sintomas desapareçam antes de conduzir ou utilizar máquinas.

4.8 Efeitos indesejáveis

Resumo do perfil de segurança

Os efeitos adversos reportados com maior frequência para o colírio de brimonidina com conservantes são secura da boca, hiperemia ocular e ardor/picadas que ocorreram em 22 a 25% dos doentes. Estes efeitos são geralmente transitórios e a gravidade raramente exigem descontinuação do tratamento.

Em ensaios clínicos, registaram-se sintomas de reações alérgicas oculares em cerca de 12,7% dos indivíduos (originando a descontinuação em 11,5% dos indivíduos) com início entre os 3 e 9 meses na maioria dos doentes.

Tabela resumida das reações adversas

Dentro de cada grupo de frequências, os efeitos adversos estão apresentados por ordem decrescente de frequência. Foram utilizadas as seguintes terminologias para classificar a frequência dos efeitos indesejáveis: Muito frequentes (≥1/10); Frequentes (≥1/100 e <1/10); Pouco Frequentes (≥ 1/1.000 e < 1/100); Raros (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); Muito raros (<1/10.000); Desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis). As seguintes reações adversas foram reportadas para um colírio de brimonidina contendo conservantes e também podem ocorrer para o Bglau 0.7 mg/ 0.35 ml colírio, solução (colírio sem conservantes).

Doenças cardíacas

Pouco frequentes: - Palpitações/arritmias (incluindo bradicardia e taquicardia)

Doenças do sistema nervoso

Muito frequentes: - Cefaleias, sonolência

Frequentes: - Tonturas, paladar anormal

Muito raros: - Sincope

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Muito frequentes: - Irritação ocular (hiperemia ocular, ardor/picadas, prurido ocular, sensação de corpos estranho, folículos conjuntivais)

- Visão turva

- Blefarite alérgica, blefaroconjuntivite alérgica, conjuntivite alérgica, reação ocular alérgica e conjuntivite folicular.

Frequentes: - Irritação local (hiperemia e edema da pálpebra, blefarite, edema conjuntival, exsudado conjuntival, dor ocular e lacrimação)

- Fotofobia

- Erosão e manchas da córnea - Secura ocular

- Branqueamento da conjuntiva - Visão anómala

- Conjuntivite

Muito raros: - Irite

- Miose

Frequência desconhecida:* - Iridociclite (uveíte anterior) - Prurido nas pálpebras Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino

Frequentes: - Sintomas do trato respiratório superior

Pouco frequentes: - Secura nasal

Raros: - Dispneia

Doenças gastrointestinais

Muito frequentes: - Secura da boca

Frequentes: - Sintomas gastrointestinais

Vasculopatias

Muito raros: - Hipertensão, hipotensão

Afeções da pele e dos tecidos subcutâneos

Frequência desconhecida: * -Reação cutânea incluindo eritema, edema da face, prurido, erupção cutânea e vasodilatação. Perturbações gerais e alterações no local de administração

Muito frequentes: - Fadiga

Frequentes: - Astenia

Doenças do sistema imunitário

Pouco frequentes: - Reações alérgicas sistémicas Perturbações do foro psiquiátrico

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Muito raros: - Insónia

* ver secção “Descrição de reações adversas selecionadas” Descrição de reações adversas selecionadas

Estas reações adversas foram identificadas durante a prática clínica, após comercialização de um colírio de brimonidina contendo conservantes. Uma vez que foram notificadas voluntariamente a partir de uma população de dimensão desconhecida, a sua frequência não pode ser calculada.

População Pediátrica

Foram notificados sintomas de sobredosagem por brimonidina tais como perda de consciência, letargia, sonolência, hipotensão, hipotonia, bradicardia, hipotermia, cianose, palidez, depressão respiratória e apneia em alguns recém-nascidos e crianças a receber brimonidina como parte do tratamento médico do glaucoma congénito (ver secção 4.3). Num estudo de fase 3 com duração de 3 meses, em crianças com glaucoma com idades compreendidas entre os 2-7 anos, inadequadamente controlado por beta bloqueadores, foi reportada uma elevada prevalência de sonolência (55%) com um colírio de brimonidina contendo conservantes, como tratamento adjuntivo. Em 8% das crianças, esta incidência foi grave, levando à descontinuação do tratamento em 13%. A incidência da sonolência diminuiu com o aumento da idade, sendo inferior no grupo de crianças com 7 anos de idade (25%) mas foi mais afetada pelo peso, ocorrendo mais frequentemente nas crianças com peso menor ou igual a 20 kg (63%) quando comparada com as crianças pesando mais de 20 kg (25%) (ver secção 4.4).

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas através:

INFARMED, I.P.

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa

Tel: +351 21 798 73 73

Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita) Fax: + 351 21 798 73 97

Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt

4.9 Sobredosagem

Sobredosagem oftálmica (adultos):

Nos casos recebidos, os efeitos da sobredosagem foram, de um modo geral idênticos aos já conhecidos como efeitos indesejáveis.

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Sobredosagem sistémica resultante de ingestão acidental (adultos):

A informação existente acerca da ingestão acidental de brimonidina em adultos é muito limitada. O único acontecimento adverso notificado até à data foi hipotensão. Foi notificado que o episódio de hipotensão foi seguido de hipertensão rebound.

O tratamento da sobredosagem por via oral inclui medidas de suporte e terapêutica sintomática; a desobstrução das vias aéreas deve ser mantida.

Existem relatos de sobredosagem por via oral de outros agonistas alfa-2 terem provocado sintomas tais como hipotensão, astenia, vómitos, letargia, sedação, bradicardia, arritmias, miose, apneia, hipotonia, hipotermia, depressão respiratória e convulsões.

População pediátrica:

Foram publicados ou reportados efeitos indesejáveis graves após ingestão inadvertida de um colírio de brimonidina, contendo conservantes, por sujeitos pediátricos. Os sujeitos experienciaram sintomas de depressão do SNC, coma tipicamente temporário ou perda de consciência de baixo nível, letargia, sonolência, hipotonia, bradicardia, hipotermia, palidez, depressão respiratória e apneia e necessitaram de internamento em unidades de cuidados intensivos com intubação, se aplicável. Foi reportada uma completa recuperação de todos os sujeitos, geralmente ao fim de 6-24 horas.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 15.4.2 Medicamentos usados em afeções oculares. Medicamentos usados no tratamento do glaucoma. Simpaticomiméticos.

Código ATC: S01EA05

A brimonidina é um agonista do recetor adrenérgico alfa-2 1000 vezes mais seletivo para o adrenoreceptor alfa-2 do que para o adrenoreceptor alfa-1.

Esta seletividade resulta na ausência de midríase e de vasoconstrição nos microvasos associados a xenoenxertos de retina em seres humanos.

A administração tópica de tartarato de brimonidina reduz a pressão intraocular (PIO) nos seres humanos com um efeito mínimo sobre os parâmetros cardiovasculares ou pulmonares. São limitados os dados disponíveis no que se refere a doentes com asma brônquica que não apresentam efeitos adversos.

O tartarato de brimonidina tem um início de ação rápido, com efeito hipotensor ocular máximo observado duas horas após a administração de um colírio de brimonidina contendo conservantes. Em dois estudos de 1 ano, o tartarato de brimonidina diminuiu a PIO para valores médios de aproximadamente 4-6 mm Hg.

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Estudos fluorofotométricos em animais e seres humanos sugerem que o tartarato de brimonidina tem um mecanismo de ação duplo. Pensa-se que o tartarato de brimonidina pode reduzir a PIO diminuindo a formação de humor aquoso e potenciando a descarga uveoescleral.

Ensaios clínicos demonstram que o tartarato de brimonidina é eficaz em combinação com betabloqueadores tópicos. Estudos de duração mais curta também sugerem que o tartarato de brimonidina tem um efeito aditivo clinicamente relevante em combinação com travopost (6 semanas) e latanoprost (3 meses).

Num ensaio clínico aleatório e controlado comparando a curva tonométrica, foi observada uma semelhante redução da pressão intraocular (PIO) após a administração de um colírio de tartarato de brimonidina a 2% com conservantes e outro sem conservantes. Neste estudo 16 doentes com glaucoma de ângulo aberto, com idades entre os 47 e os 70 anos, foram sujeitos a dois ciclos de tratamento. Os doentes foram tratados com uma formulação no primeiro ciclo e com a outra formulação no segundo ciclo, com um intervalo de duas semanas entre os dois ciclos. Durante a observação ao longo de 12 horas, a curva tonométrica não mostrou diferenças significativas entre a formulação com conservantes e a formulação sem conservantes. Ambas mostraram um comportamento equivalente no que respeita ao início de ação, intensidade do efeito a todos os tempos e duração.

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção

Após administração ocular de uma solução de brimonidina a 0,2%, contendo conservantes, duas vezes por dia, durante 10 dias, as concentrações plasmáticas eram baixas (Cmax média era de 0,06 ng/ml). Havia uma ligeira acumulação no sangue após instilações múltiplas (2 vezes por dia durante 10 dias). A área sob a curva de concentração plasmática-tempo ao longo de 12 horas em estado de equilíbrio (AUC0-12h) foi de 0,31 ng.h/ml, em comparação com 0,23 ng.h/ml após a primeira dose. A semivida média aparente na circulação sistémica, em seres humanos, foi de aproximadamente 3 horas após administração tópica.

Não foi observado grande desvio da proporcionalidade da dose na Cmáx plasmática e AUC após dose tópica única de uma formulação com conservantes a 0,08%, 0,2% e 0,5%. Num estudo em animais, foi comparada a AUC e Cmáx de uma solução de brimonidina a 2% com e sem conservante. Apesar da Cmáx média ter sido mais baixa na formulação sem conservante após administração de uma única dose nos olhos de coelhos, não foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa entre a AUC0-5h das formulações de tartarato de brimonidina a 2% com e sem conservante, tendo sido a AUC o principal determinante da extensão da absorção no humor aquoso. Neste estudo, as semividas e os tempos de residência médios da brimonidina no humor aquoso foram comparáveis entre ambas as formulações.

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Características em doentes idosos:

A Cmáx, a AUC e a semivida aparente da brimonidina são semelhantes nos idosos (indivíduos com 65 anos ou mais) após uma dose única, quando comparados com adultos jovens, indicando que a sua absorção e eliminação sistémicas não são afetadas pela idade. Com base nos dados de um estudo clínico de três meses, que incluiu doentes idosos, a exposição sistémica à brimonidina foi muito baixa.

Distribuição

A ligação da brimonidina às proteínas plasmáticas, após administração tópica em seres humanos, é de aproximadamente 29%.

A brimonidina liga-se de modo reversível à melanina dos tecidos oculares, in vitro e in vivo. Após duas semanas de instilações oculares, as concentrações de brimonidina na íris, corpo ciliar e retina-coroide foram de 3 a 17 vezes mais elevadas que as verificadas após uma dose única. Não ocorre acumulação na ausência de melanina. Não é claro o significado da ligação à melanina no homem. Contudo, não se verificou nenhuma reação ocular adversa significativa durante o exame biomicroscópio dos olhos em doente tratados com tartarato de brimonidina até um ano, nem se verificou toxicidade ocular significativa durante um estudo de segurança ocular de um ano em macacos, aos quais foi administrada aproximadamente quatro vezes a dose recomendada de tartarato de brimonidina.

Biotransformação e Eliminação

Após administração oral ao homem, a brimonidina é bem absorvida e rapidamente eliminada. A maior parte da dose (cerca de 75%) foi excretada como metabolitos na urina, dentro de cinco dias; não foi detetada na urina qualquer droga inalterada. Estudos in vitro, usando fígado animal e humano, indicam que o metabolismo é amplamente mediado pelo aldeído-oxidase e citocromo P450. Por isso, a eliminação parece ser principalmente por metabolismo hepático.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogénico e toxicidade reprodutiva.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista dos excipientes Álcool polivinílico Cloreto de sódio Citrato de sódio

Ácido cítrico mono-hidratado Água para preparações injetáveis

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Ácido clorídrico a 3.6% (para ajuste de pH) ou Hidróxido de sódio a 4% (para ajuste de pH). 6.2 Incompatibilidades

Não aplicável. 6.3 Prazo de validade

Embalagem fechada: 3 anos.

Após abertura da saqueta de alumínio (embalagem intermédia): 3 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação

Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

O conteúdo do recipiente unidose deve ser utilizado imediatamente após a sua abertura. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Bglau é apresentado em embalagens contendo 10, 30, 60 ou 120 recipientes unidose de polietileno de baixa densidade (LDPE). Conjuntos de 5 recipientes unidose são acondicionados numa saqueta de alumínio (embalagem intermédia).

Cada recipiente unidose contém 0,35 ml de colírio, solução. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Laboratório Edol - Produtos Farmacêuticos S.A.

Av. 25 de Abril, 6-6A 2795-225 Linda-a-Velha Portugal

8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO xxxxxxx – 10 recipientes unidose de 0.35 ml

xxxxxxx – 30 recipientes unidose de 0.35 ml 5694203 – 60 recipientes unidose de 0.35 ml xxxxxxx – 120 recipientes unidose de 0.35 ml

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9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira autorização: 25 de outubro de 2016 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

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