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Amazônia Colonial: fronteiras e forças militares (segunda metade do século XVIII)

Christiane Figueiredo Pagano de Mello* Introdução

Este texto pretende esboçar, de forma introdutória, alguns aspectos no âmbito da defesa na região amazônica. Ao falar de defesa e militarização nas áreas de fronteira ao norte da América Portuguesa durante a segunda metade do século XVIII, particularmente as fronteiras com a Guiana Francesa e a América Espanhola, deve-se conceber este espaço como imensa área da Amazônia colonial marcada por disputas econômicas, coloniais e geopolíticas (NUNES, 2008:1-3). A necessidade de manter controle sobre a região parece ter sido a principal motivação da Coroa Portuguesa em promover diversos projetos de construção de fortificações, de estabelecimento de vilas, de criação e organização de tropas militares: auxiliares, ordenanças e regulares; o que se por um lado, promovia a ocupação, a conquista e a militarização desse espaço, por outro, deveria garantir a expansão do aparato estatal português, redefinindo os limites territoriais e assegurando a soberania de Portugal na Amazônia. Analisar as ações da Coroa Portuguesa na Amazônia para promover a ordenação das áreas de fronteira, considerando os discursos e práticas em torno da defesa e da militarização da região durante a segunda metade do século XVIII constituem a nossa proposta de trabalho.

Tratados e Tensões

Durante a segunda metade do século XVIII, a busca do governo português por uma maior centralização político-administrativa provocou mudanças nas instituições políticas e militares outrora dotadas de certa autonomia1. Essa política régia se estendeu pelos domínios ultramarinos portugueses e foi implementada por seus representantes: Vice-Rei, Capitães-Generais e Governadores das Capitanias.

*Doutora em História pela UFF; Professora adjunta do departamento de história da UFOP.

1 Para a abordagem da política pombalina, um trabalho clássico é FALCON, Francisco José Calazans. A época

pombalina. São Paulo: Ática, 1982.Além deste, ver. Maxwell, K. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

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O Estado do Grão-Pará e Maranhão, fundado em 1751 e que compreende hoje em dia os estados da federação brasileira do Pará, Maranhão, Piauí, Roraima, Amapá e Amazonas, foi uma das áreas de grande tensão ao longo do século XVIII, visto que os limites eram manifestamente indefinidos. Zona estratégica de primordial importância, como assinala Maria Isabel da Silva, o Estado dava acesso, através da bacia hidrográfica do Amazonas, as minas existentes na colônia que importava defender; e representava uma fonte de recursos naturais que pareciam proporcionais à sua grandeza (RODRIGUES, 1997:3).

Como lembra Elis Miranda, as terras a oeste da Amazônia, segundo o Tratado de Tordesilhas (1494) eram de domínio da Espanha e o Tratado de Madri em 1750 veio legitimar a expansão portuguesa para as terras a oeste do tratado anterior, pois o Tratado de Madri era baseado na ocupação efetiva do território, coisa que o Estado Português já praticava desde o século XVII (MIRANDA, 2005:3).

Em 1761, devido aos problemas de aplicação do Tratado de Madri, é assinado o Tratado de El Pardo cancelando o primeiro. Essa situação colocou as regiões de fronteira da Amazônia com as colônias de Espanha em estado de risco, de disputa. Além disso, a Guerra dos Sete Anos na Europa iria acirrar ainda mais a tensão entre as duas Coroas. Era necessário Portugal preparar devidamente suas defesas em caso de prováveis ataques espanhóis na região.

No que se refere às fronteiras entre os domínios coloniais portugueses e franceses na América do Sul, o Tratado de Utrecht (1713) definiu os limites entre a Guiana francesa e a Capitania do Cabo Norte, pertencente a Portugal. Entretanto, a partir de meados de 1720 os franceses passaram a questionar tais limites e a reivindicar a posse da região do Cabo Norte. O problema da posse da região permaneceria pendente nas relações entre as duas Cortes trazendo inquietação constante com a defesa do território.

Defesa e Ocupação

Para pôr em prática seu projeto na Amazônia, Pombal nomeou, para Governador e Capitão-General do Estado do Grão-Pará e Maranhão, seu irmão Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1758). Inúmeras medidas foram adotadas: o levantamento cartográfico e formação de comissões de demarcação de limites, a mudança da sede do governo para Belém do Pará, a organização das capitanias subalternas ao Grão-Pará e Maranhão, a criação da Capitania de São José do Rio Negro; a construção de fortalezas, a

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criação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, a introdução de negros na região, a expulsão dos jesuítas.

No que diz respeito à política territorial, de acordo com Christian Púrpura em “Formas de existência em áreas de fronteira” (PÚRPURA, 2006:6), o governo de Francisco Xavier Mendonça Furtado, nos anos 50 do século XVIII, não operou uma ruptura tão radical com os governos anteriores, como quer uma corrente interpretativa bastante aceita na historiografia. Segundo o autor, mesmo antes de Mendonça Furtado, a formação de uma rede de fortificações foi uma medida importante de afirmação da autoridade portuguesa no interior da Amazônia. Sobretudo, nos últimos anos do século XVII. Nesse sentido, são importantes as pesquisas de Arthur Cezar Ferreira Reis em que as fortalezas são entendidas como “afirmações de soberania” e “marcavam a fronteira” (REIS, 1956:40). As fortalezas foram instrumentos para a construção de um território político.

Entretanto, além das fortalezas, Mendonça Furtado e outros governantes da época pombalina viam no povoamento uma das grandes armas de defesa do território. Nesse sentido, Renata Malcher Araújo entende que, os principais critérios da gestão do território, na ótica pombalina, foram fundamentados na criação de uma linha de defesa por meio das fortificações e na ocupação da terra pela fundação de povoações. Com a atividade fortificatória, assegurava-se o controle dos limites exteriores do território e por meio da estratégia interior, investia-se na ocupação efetiva do domínio colonial (ARAÚJO, 1998:24).

Praticamente toda a Amazônia foi “cercada” por povoações e fortificações. No noroeste foi construído o Forte Príncipe da Beira-Rondônia-, em frente à atual Bolívia, no Amapá foi construída a Fortaleza de São José de Macapá, além da Vila de Macapá, a Vila Nova de Mazagão e a Vila Vistosa da Madre de Deus.

Acevedo Marin observa que, além da defesa militar ocorrida através das construções de fortes e fortalezas, ocorreu também a projeção da estrutura agrária e camponesa, que tinha como finalidade o controle da população da região e a defesa das fronteiras contra os inimigos externos (ACEVEDO, 1998:53-44). A autora desenvolve uma análise bastante interessante sobre o cultivo do arroz como projeto de ocupação e aproveitamento da região do Macapá. Observa que a região necessitava ser protegida das ameaças francesas; na condição de fronteira, era necessário que o Macapá se tornasse uma área de destaque agrícola, haja vista, que a França perdera, em 1763, a região em litígio para o Brasil. Nesse projeto de colonização do Macapá que, ao mesmo tempo, era militar e agrícola, o colono, assume, assim, a dupla

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função de colono e soldado. Dessa forma, de acordo com a autora, a agricultura no Macapá representou muito mais do que uma simples tentativa do cultivo de um produto agrícola em uma região primordial para a garantia do controle de fronteira.

Nesse sentido, vale destacar que, muitos estudos, ainda hoje, enfatizam apenas a economia extrativista na região Amazônica. A autora demonstra a importância do historiador que evita cair nos grandes ciclos econômicos e critica a história tradicional que estuda as regiões a partir de modelos pré-elaborados que fogem à própria historicidade, no caso, a Amazônia. Há, portanto, a preocupação em situar a região em suas particularidades para poder depois compreendê-la num contexto macro. É essa escrita histórica que permite não se fazer história a partir de concepções que apresentam a região como área periférica (CARDOSO, 1999:4)

Assim, a organização da sociedade colonial na região amazônica, no contexto das demarcações, deu-se em torno da comercialização dos produtos da natureza, em sua forma extrativista e, também, contando com uma produção agrícola considerável, como por exemplo, o cacau, argumento defendido por Dauril Alden (ALDEN, 1974:26).

Nesse mesmo sentido, José Ubiratan Rosário, também recusando a concepção de uma economia colonial amazônica reduzida ao extrativismo, afirmou que o cultivo próspero do cacau na região teria sido responsável por orientar algumas das políticas pombalinas de reforço das fronteiras e da construção do Diretório dos Índios, objetivando garantir mão-de-obra e defesa das plantações2 (ROSÁRIO, 1986:54).

Em termos gerais, como destaca Flavio Gomes, paulatinamente, a ocupação da região Amazônica foi ganhando forma, e a característica marcante foi a militarização da região, especialmente no século XVIII. Colônia agrícola e guarnição militar, faces contraditórias e, ao mesmo tempo, complementares da ocupação portuguesa. Nesse contexto, destaca-se o papel dos colonos-soldados destinados a estas praças estratégicas, onde se encontravam em regime de disponibilidade compulsória para servir como militares (GOMES, 1999:14). O que, vale destacar, provocou uma intensa deserção por parte de vários destes colonos-soldados.

As origens e as motivações das freqüentes deserções de soldados no Grão-Pará colonial podiam ser muitas. Índios, brancos pobres e negros – de maneira geral – fugiam do

2 Sobre esse debate, ver: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da Colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). São Paulo: Universidade de São Paulo, Tese de Doutorado, 2005, pp. 98-100.

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recrutamento militar e do trabalho compulsório3 nas fortalezas e vilas. Como observa Flavio Gomes, os desertores e fugidos procuravam proteção nas áreas de fronteiras de ocupações coloniais. Mais do que a floresta propriamente dita, era a região da fronteira o lugar seguro para fugitivos. A busca de apoios, de alianças e de solidariedades nesta região não tinha, literalmente, limites territoriais. Nesse contexto, os fugitivos

“negros, índios e soldados desertores – foram protagonistas de uma original

aventura, na qual reinterpretaram os sentidos da colonização. Com suas próprias ações, reinventaram significados e construíram visões sobre escravidão, liberdade, ocupação, posse, fronteiras e domínios coloniais. Inventaram a geografia de suas ações. Mais do que isto, marcaram as experiências da colonização e ocupação de vastas regiões amazônicas, principalmente aquelas das fronteiras coloniais internacionais”. (QUEIROZ & GOMES, 2002:2)

Como afirma Almir Diniz, as fronteiras da colônia portuguesa na Amazônia se entrelaçavam numa rede complexa formada por inúmeros atores: indígenas, brancos, negros e mestiços de variadas matizes. A constituição deste espaço de convivência deu-se através do fluxo de seu movimento contínuo e da dinâmica das negociações. (CARVALHO JÚNIOR, 2011:1-2).

Índios e Militares

O historiador português, José Manuel Azevedo e Silva em “O Modelo Pombalino de Colonização da Amazônia”, observa que a maior parte dos jovens soldados recrutados em todo o Reino de Portugal para formarem e renovarem os três regimentos criados em 1753, no Pará e Maranhão, eram dadas terras de sesmarias e concedidos outros privilégios no caso de casarem com as índias. Como destaca o autor, “é a convicção política de que a defesa do território, para ser eficaz, deveria ser feita pela articulação das forças militares com a fixação efetiva de colonizadores” (AZEVEDO E SILVA, s/d:2).

De acordo com Ângela Domingues, o processo legislativo relacionado ao casamento entre os vassalos naturais e os reinóis no Grão-Pará e Maranhão e na Índia e em Macau era similar. “A intenção era semelhante: formar um grupo de indivíduos que fizessem a ligação

3 Sobre a escravidão africana na Amazônia Ver: SALLES, Vicente. O Negro no Pará. Brasília: Ministério da Cultura; Belém: Secretaria de Estado da Cultura, 1988. [1971]; VIRGOLINO-HENRY,Anaiza & FIGUEIREDO, Napoleão. A Presença africana na Amazônia colonial: uma notícia histórica. Belém: Arquivo Público do Pará, 1990. ACEVEDO MARIN, Rosa & CASTRO, Edna. Negros do Trombetas. Guardiães das matas e rios. Belém: Cejup, 1998. FUNES, Eurípedes. Nasci nas matas, nunca tive senhor. História e memória dos mocambos do Baixo Amazonas. São Paulo, 1995. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, entre outros.

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entre as duas sociedades, a colonial e a indígena, tanto pelo nascimento, quanto pela formação” (DOMINGUES, 2000:40). É bom lembrar que, o início desse processo é muito anterior a esse período, pois dele faz parte, também, aquilo que então se denominava “casamento pela lei da natureza” ou, dito de outro modo, concubinato ou mancebia, que talvez seja a sua verdadeira gênese.

Vale lembrar que, na aplicação das novas disposições da política pombalina, ganhou importância estratégica a secularização das missões e a declaração da lei de “Liberdade dos Índios” em 1755. E, também a aplicação de um instrumento tutelar das populações indígenas aldeadas: o “Diretório que se deve observar nas Povoações dos Índios do Pará e Maranhão”, implementado em 1757.

Com base na releitura que se faz hoje sobre as questões da Colônia, é válido afirmar que as leis de 1755 concebidas em Portugal para a Amazônia sofreram adaptações no contexto colonial, até tomarem a forma do Diretório dos Índios de 1757. Como afirma Mauro Coelho: “o Diretório dos índios é uma lei nascida na Colônia, formulada em resposta aos conflitos vividos durante o governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado” (COELHO, 2005:36-37). Segundo Patrícia Sampaio, essa legislação interferiu nos mais diferentes níveis da vida sócio-econômica, cultural e política das populações amazônicas (SAMPAIO, 2003:7).

Ao longo de todo o período de vigência do Diretório dos Índios, as populações indígenas foram incorporadas à sociedade colonial, por meio da inclusão nas forças militares, na condição de ajudantes, alferes, sargentos mores, capitães e mestres de campo. Alguns poucos índios exerceram as ocupações de Meirinho e Diretor. Essas incorporações representaram, em vários casos, uma chance de mobilidade, para os índios aldeados (Coelho, 2006:126).

A Defesa e a Companhia Geral de Comércio

No contexto da reorganização do sistema de defesa dos territórios amazônicos na segunda metade do século XVIII, deve-se destacar, ainda, o importante papel da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Foi uma empresa privilegiada, de caráter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal, destinada a controlar e promover a atividade comercial do Estado do Grão-Pará e Maranhão. Kenneth Maxwell destaca que a Companhia fora criada para atender os anseios tanto de ordem econômica, como militar: de vigilância das fronteiras com o Império Colonial Espanhol. A Companhia teve grande importância no campo

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da defesa do território do Estado do Grão Pará e Maranhão, uma área que necessitava de constante vigilância em razão do assédio de: ingleses, franceses, espanhóis e holandeses (MAXWELL, 1996:34).

Assim, a Companhia ao defender o seu patrimônio, acabou por colaborar com a defesa do patrimônio da Coroa portuguesa. Não tendo condições financeiras para defender suas colônias, Portugal contou com a ajuda financeira e militar da Companhia para preservar suas conquistas.

A Companhia construiu fortalezas e foi responsável pelo pagamento da folha militar e secular. Embora não exercesse a administração do Estado do Grão-Pará e Maranhão, forneceu assistência financeira e ficou incumbida de montar e manter uma rede militar permanente. Segundo Nunes Dias, a Companhia ajudou o Estado português a manter o domínio político sobre tais territórios, tornando-se assim, uma instituição vital para a monarquia (DIAS, 1971:20).

Finalizando, como afirma Patrícia Melo Sampaio, os esforços da administração portuguesa, ao longo segunda metade do século XVIII, na região passariam pelo reforço militar às áreas de “soberania duvidosa”, pelas inúmeras tentativas de consolidar tanto a produção de alimentos quanto a coleta de drogas do sertão, pelo estabelecimento das populações indígenas através dos descimentos nas povoações, garantindo as fronteiras e a necessária mão-de-obra à sustentação da economia colonial (SAMPAIO,2003:8).

Bibliografia:

ALDEN, Dauril. O Significado da produção de cacau na região amazônica no fim do período colonial:um ensaio de história econômica comparada. Belém: UFPA; NAEA, 1974.

ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth. A escrita da história paraense. Belém: Universidade Federal do Pará, 1998.

ARAÚJO, Renata Malcher. As cidades da Amazônia no século XVIII. Belém, Macapá e Mazagão. Porto, Faup publicações, 1998.

AZEVEDO E SILVA, José Manuel.O modelo pombalino de Colonização da Amazônia. Universidade de Coimbra. Disponível em http://www.uc.pt/chsc/rhsc/rhsc_texto.pdf Acesso em 10/04/2010

CARDOSO, Francinete. Resenha: “Acevedo Marin, Rosa Elizabeth. A escrita da história paraense.Belém, NAEA-UFPA, 1998”, Novos Cadernos NAEA vol. 2, nº 2 - dezembro 1999.

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CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz de, “A magia do novo. Índios cristãos nas fronteiras da Amazônia colonial” In: Nuevo Mundo Mundos Nuevos, Debates, 2011.

COELHO, Mauro Cezar. Do Sertão para o Mar – Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da Colônia: o caso do Diretório dos índios (1750-1798). Tese (Doutorado) - São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005.

_____, O Diretório dos Índios e as Chefias indígenas: uma inflexão. Revista Campos, n.7(1),2006.

DIAS, Manuel Nunes. Fomento e mercantilismo: a companhia geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Pará: Universidade Federal do Pará, 1971.

DOMINGUES, Ângela. Quando os índios eram vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: CNCDP, 2000.

GOMES, Flávio dos Santos. (Org.) Nas terras do Cabo Norte:fronteiras, colonização e escravidão na Guiana brasileira, séculos XVIII-XIX. Belém, Editora Universitária, 1999. HEMMING, J. Fronteira amazônica: a derrota dos índios brasileiros. São Paulo: Edusp, 2009.

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