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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

AIMPORTÂNCIADEJOGOSEBRINCADEIRASNAEDUCAÇÃOINFANTIL

LIDYANE BUENO SANTOS lidyane-buenos@hotmail.com

ORIENTADOR: PROF. DR. ILSO FERNANDES DO CARMO

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AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

AIMPORTÂNCIADEJOGOSEBRINCADEIRASNAEDUCAÇÃOINFANTIL

LIDYANE BUENO SANTOS.

ORIENTADOR: PROF. DR. ILSO FERNANDES DO CARMO

“Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Psicopedagogia e Educação Infantil.”

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AGRADECIMENTOS

Eu agradeço em primeiro lugar ao meu poderoso e soberano Deus por ter me dado à vida e por esta sempre comigo. Aos meus filhos poder entender as minhas decisões. E sempre estar ao meu lado. Ao meu esposo por ser um grande amigo e conselheiro e estar sempre ao meu lado. Aos meus pais que são muito importantes na minha vida. E agradeço a todos da AJES e aos professores etc.

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“Uma criança que, domina o mundo que a cerca é a criança que se esforça para agir neste mundo. Para tanto, utiliza, objetos. substitutos aos quais confere significados diferentes daqueles que normalmente possuem. O brinquedo simbólico, o pensamento, está separado dos objetos e ação surge das ideias e não das coisas”. (VYGOTSKY, 1998).

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RESUMO

O presente estudo dessa monografia, com o título “A IMPORTÂNCIA DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, tem o intuito de aprofundar na importância do lúdico na Educação Infantil. O motivo da escolha desse tema foi diante da necessidade de trabalhar o lúdico em sala de aula, aos poucos percebendo a grande importância de se trabalhar com jogos e brincadeiras. Que através das pesquisas bibliográficas fundamentada na reflexão de leitura de livros, artigos, revistas e sites, bem como pesquisa de grandes autores referente a este tema. Desta forma, este estudo proporcionou um conhecimento mais consciente acerca da importância do brincar na vida do ser humano, e, em especial na vida da criança.

A brincadeira é uma ação intrínseca a vida infantil, por isso pode ser um instrumento eficiente para ser utilizado no processo educacional de criança. Se movimentando, brincando, jogando, enfim, as crianças estão auxiliando no seu pleno desenvolvimento. A criança enquanto brinca, pensa, cria, resolve, ordena se expressa, age, interage, se movimenta desenvolvendo-se física, intelectual e emocionalmente, sendo assim não é somente o brincar por brincar, mas sim o brincar com objetivos a serem alcançados. As brincadeiras e jogos infantis têm as suas características e evolução, vão desenvolvendo-se de acordo com a fase do desenvolvimento inserida a criança e as suas vivências com o meio.

Porém os resultados bibliográficos foram satisfatórios, através de muitas leituras foi possível perceber os níveis de desenvolvimento das crianças bem como, os tipos de brincadeiras e jogos, o que torna o trabalho pedagógico valioso, a professores e alunos, tendo a visão do todo como primordial.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 06

CAPÍTULO I - COMO ERA PERCEBIDO O BRINCAR? ... 07

CAPÍTULO II – A IMPORTÂNCIA DO BRINQUEDO NO DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ... 14

CAPÍTULO III– ENSINO-APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA... 17

CAPÍTULO IV – A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR E O LÚDICO ... 22

CAPÍTULO V - A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO UNIVERSO LÚDICO ... 27

CONCLUSÃO... 28

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INTRODUÇÃO

Na busca pelo estudo deste assunto, o presente trabalho trás como tema “A IMPORTÂNCIA DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL”. Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar “A Importância de Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil”, pois, segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.

Esta pesquisa está composta por cinco capítulos:

O primeiro capítulo vem falando “como era percebido o brinca?”. O segundo capítulo fala da “importância do brinquedo no desenvolvimento na educação infantil”. O terceiro capítulo nos mostra como é o “ensino-aprendizagem através de brincadeiras na infância”. O quarto capítulo fala da grande importância do educador e o lúdico. O quinto e último capítulo nos apresenta “a importância do brincar no universo lúdico”.

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CAPÍTULO I - COMO ERA PERCEBIDO O BRINCAR?

Os humanistas do Renascimento perceberam as possibilidades educativas dos jogos e passaram a utilizá-los. Passou-se a considerar as brincadeiras e jogos como uma forma de preservar a moralidade dos "miniadultos", proibindo-se os jogos considerados "maus" e aconselhando-se aqueles considerados "bons" (WAJSKOP, 1995, p. 63).

É teoria correta que as crianças aprendem brincando, assim como também não resta dúvidas de que elas sejam consciente ou inconscientemente com todo e qualquer tipo de experiência. Contudo, há uma delicada diferença sobre a natureza da aprendizagem ao longo do desenvolvimento infantil.

O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos.

Segundo CARVALHO (1992, p.14) afirma que:

(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção às atividades vivenciadas naquele instante.

CARVALHO (1992, p.28), acrescenta, mais adiante:

(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.

De acordo com CARVALHO (1992), quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.

Segundo ANTUNES (2003), leciona que as crianças até três anos de idade, quando jogam, não percebem nessa ação qualquer diferença com o que os adultos

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consideram trabalho. Vivem a fase que PIAGET chamava de anomia e, dessa forma, não podem compreender regras. Assim adoram ajudar a mãe a varrer a casa ou fazer bolos não porque exista valor ou utilidade nessas ações, mas porque são essas atividades interessantes e divertidas. Essa forma de pensar, entretanto, modifica-se e já a partir dos quatro a cinco anos é que buscam benefícios através do jogo, mesmo que estes sejam a elogio por sua ação.

A partir dessa idade, como Piaget sugere, o jogo pode contribuir para desenvolver formas mais complexas de pensamento na medida em que são levadas a se empenharem em refletir sobre seu procedimento. (ANTUNES, 2003, p. 30).

De acordo com ANTUNES, por esse motivo é que o jogo deve ser seguido de uma reflexão acerca de suas regras, acerca do que é ou não permitido para as pessoas que dele estão participando. É nesse ínterim que se insere a figura do educador infantil, que se transforma num elo entre a brincadeira e o seu significado, não perdendo a chance de atuar alguém que facilita o debate entre os jogadores, que em grupo obterão sua aprendizagem. Um bom exemplo é um teatrinho com fantoches, que ao abordar valores como amizade, solidariedade, bondade, tem imensa influência ao ser assistido, mas maior poder ainda ao se discutir sobre o mesmo, e sob o que se quis transmitir.

Neste contexto com ANTUNES (2003, p. 31):

Essa relação entre os jogos e a aprendizagem significativa destacar que a boa escola não é necessariamente aquela que possui uma quantidade enorme de caríssimos brinquedos eletrônicos ou jogos ditos educativos, mas que disponha de uma equipe de educadores que saiba como utilizar a reflexão que o jogo desperta, saiba fazer de simples objetos naturais uma oportunidade de descoberta e exploração imaginativa.

O jogo se torna importante instrumento para o ensino, ao passo que desperta o interesse do aluno, auxilia no seu processo de desenvolvimento, tanto pessoal quanto social. Ele é compreendido como uma atividade cujo objetivo é desvendar os segredos da vida e construir um instante de empolgação e felicidade na difícil tarefa da aprendizagem e evolução biológica humana. Portanto, brincar nada mais é do que extrair da vida nenhum outro objetivo que não seja ela mesma.

Antigamente, as crianças participavam das mesmas brincadeiras dos adultos. Toda a comunidade participava das festas e brincadeiras, com a finalidade de estreitar os laços afetivos.

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Os humanistas do Renascimento perceberam as possibilidades educativas dos jogos e passaram a utilizá-los. Passou-se a considerar as brincadeiras e jogos como uma forma de preservar a moralidade dos "miniadultos", proibindo-se os jogos considerados "maus" e aconselhando-se aqueles considerados "bons". (1995, p. 63).

Foi com a ruptura do pensamento romântico que se deixou de ver a brincadeira apenas como um ato lúdico. Ela passou a ser valorizada no espaço educativo.

Segundo KISHIMOTO, citado por SANTOS (1999, p. 30), no Brasil:

Os jardins de infância froebelianos penetram nas instituições particulares, como inovação pedagógica, destinadas à elite da época, como forma de mostrar a modernidade da escola, que oferece um curso semelhante ao divulgado no então modelar sistema educacional americano.

Porém a criança, quando entra na educação infantil, começa a interagir com os ambientes, que nem sempre são condizentes com aquele que ela faz parte. Está inserida num ambiente diferente, com ritmos diferentes, com objetos, ações e relações ainda desconhecidos. Esta diversidade e heterogeneidade são elementos primordiais para o enriquecimento das crianças.

De acordo MACHADO, citado por OLIVEIRA (2000, p. 27), nos diz que: "... a criança é um ser social, o que significa dizer que seu desenvolvimento se dá entre outros seres humanos, em um espaço e tempo determinados."

É através da interação social, a criança se utilizará de instrumentos mediadores, a fim de transformar-se. Os problemas que lhe são apresentados, desde o nascimento, faz com que busque soluções imediatas.

A aquisição desses conceitos permite que as experiências vividas pela criança sejam diferentes de meras experiências imediatas e que permaneçam e sejam utilizadas na constituição e desenvolvimento dos seres humanos. Para isso, MACHADO, citado por OLIVEIRA (2000, p. 37) esclarece que: “A elaboração de conceitos pela criança irá depender da diversidade, não só quantitativa, mas, especialmente, qualitativa, das experiências interacionais que vivenciará nos espaços institucionais nos quais se encontrar”.

Portanto, a função do adulto perante a criança não é apenas cuidar e proteger, mas, principalmente a de torná-la gradativamente independente, com valores, crenças, hábitos, etc.

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Para que isso possa ser concretizado, se faz necessário que se possibilite situações lúdicas. MACHADO, citado por OLIVEIRA (2000, p. 41) afirma ser necessário que:

... o fato de o jogo se manifestar sempre em uma situação de interação; do envolvimento dos parceiros se dar, necessariamente, por iniciativa dos mesmos; da orientação para o prazer, nas atividades realizadas; do esforço necessário, em contrapartida, para superar os desafios surgidos; da presença da regra, mesmo quando expressa como simples repetição de movimentos; do descompromisso com os objetivos aparentes do jogo; do caráter inédito e imprevisível de seu desenrolar; da associação imaginação/realismo nas atitudes e ações.

Uma pessoa adulta interfere nas atividades lúdicas para impedir situações de perigo, de risco, age também para garantir a continuidade da brincadeira, fornecendo um conhecimento que as crianças ainda não atingiram.

Porém a brincadeira é uma atividade onde as crianças assimilam e recriam as experiências dos adultos.

WAJSKOP (1999, p. 32), afirma que "Do ponto de vista do desenvolvimento da criança, a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas."

O brinquedo possibilita mudanças no que se refere às necessidades e à consciência da criança. A criança, com o brinquedo, pode colocar hipóteses, desafios, além de construir relações, com regras e limites impostos pelos adultos.

A valorização do brinquedo criou a brinquedoteca nos anos 60 na Europa, e no Brasil surgiu nos anos 80. A superlotação das pré-escolas particulares e o espaço físico limitado fizeram com que aumentasse a procura pelas brinquedotecas.

Segundo CUNHA (1994, p. 13), nos esclarece que: Brinquedoteca é um espaço criado para favorecer a brincadeira. A mesma é um espaço aonde as crianças (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo à manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. Muitos brinquedos, jogos variados e diversos materiais que permitem a expressão da criatividade.

Mesmo que os brinquedos sejam a atração principal de uma Brinquedoteca, ela pode existir até mesmo sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados.

O importante da brincadeira faz com que a criança construa a sua realidade, e perceba a possibilidade de mudança da sociedade, na qual ela faz parte. Existe uma compreensão do mundo e das atitudes humanas.

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Para VYGOTSKY, citado por WAJSKOP (1999, p. 35):

... A brincadeira cria para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal" que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de

desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver

independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz.

Portanto, no processo da educação infantil, o papel do professor é primordial, pois é aquele que cria espaços, oferece os materiais e participa das brincadeiras, ou seja, media a construção do conhecimento. O professor é mediador, fazendo parte da brincadeira, ele terá oportunidade de transmitir valores e a cultura da sociedade. O professor estará possibilitando a aprendizagem da maneira mais criativa e social possível.

Segundo o Referencial curricular nacional para a educação infantil (BRASIL,1998), que serve como guia para as creches e escolas de educação infantil, apresentando objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de zero a seis anos, contempla a importância do brincar para a construção do conhecimento, nos dizendo que:

Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros etc. A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes se encontram, ainda, fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações. (p. 27).

A importância dos jogos, com regras determinadas, não permitem que a criança se expresse e repense, requer apenas a repetição de atitudes condicionadas.

De acordo com KISHIMOTO, citado por SANTOS (1999, p. 24) "... um dos objetivos do brinquedo é dar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los." Desta forma, o brinquedo é visto como a representação das experiências, da realidade que a criança faz parte.

Além de tudo isso, o brinquedo também pode ser visto como fruto da imaginação. É através dele que a criança pode representar o mundo imaginário que ela criou.

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LINS (1999, p. 41), diz que:

Partimos da hipótese de que pela brincadeira a criança realiza atividades essenciais para o seu desenvolvimento e que por meio deste brincar ela alcança as formas superiores mentais ao mesmo tempo em que se torna participante efetiva de seu meio sócio-cultural.

O brincar é insubstituível, desde a primeira fase, para a aquisição de habilidades e hábitos sociais.

A brincadeira possibilita à criança a criar uma situação imaginária no brinquedo. Desta forma, o brinquedo proporciona a criação por parte da criança, e também é fruto da sua imaginação.

Uma das partes importante do brinquedo é a motivação que ele proporciona para a criação do mundo imaginário vital para o desenvolvimento global do ser humano. É a partir do brinquedo que a criança aprende a agir.

VYGOSTSKY (1989), afirma que:

É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança... É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos. (p. 109). De acordo com os estudiosos, durante muito tempo, o aluno foi um agente passivo e o professor um transmissor de conteúdos. Hoje, aprendemos que a construção do conhecimento deve partir sempre do aluno. Dessa forma, o aluno passou a ser um desafio ao professor e ao contexto escolar, de um modo geral.

Antunes, citado por SANTOS (2000, p. 37), nos diz que:

Seu interesse passou a ser a força que comanda o processo da aprendizagem, suas experiências e descobertas o motor de seu progresso e o professor um gerador de situações estimuladoras e eficazes. É nesse contexto que o jogo ganha espaço, como a ferramenta ideal de aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno, desenvolve níveis diferentes de sua experiência pessoal e social, ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.

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CAPÍTULO II – A IMPORTÂNCIA DO BRINQUEDO NO DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O valor do brincar, o brinquedo possibilita que a criança construa suas relações com objeto, relações de posse, de utilização, de abandono, de perda e de desestruturação que constituem os esquemas que ela relaciona-se com outros objetivos na vida futura, sendo que o brinquedo possui várias características e de modo especial, de ser um objeto que possui vários significados, é dotado com um forte valor cultural.

A brincadeira não intenta alcançar objetivos pré-definidos, a diversão. Não negando que a brincadeira acontece à aprendizagem; mas, o jogo, engloba a brincadeira e, no ato de jogar é que existe o brincar.

“[...]. o brincar em qualquer tempo, não é trivial é altamente serio e de profunda significação.” (FROBEL, apud, KISHIMOTO, 1999, p. 23).

Para a criança a brincadeira é uma forma privilegiada de interação com outros sujeitos, adulta e crianças, e com os objetos e a natureza à sua volta. Brincando, elas se apropriam criativamente de forma de ação social tipicamente humana e de práticas sociais específicas dos grupos aos quais pertencem, aprendendo sobre se mesmas e sobre o mundo em que vivem. O brincar, tanto para educadores como para as crianças, constitui uma atividade humana promotora de muita aprendizagem e experiências de cultura.

Brincar é muito importante porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina os hábitos necessários ao seu crescimento. O brincar é fazer em si, um fazer que requere tempo e espaços próprios; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros. (WINNICOTT, 1975, p. 63).

Porém os jogos e brincadeiras no trabalho psicopedagógico muito podem contribuir na prática pedagógica, atingindo diferentes faixas etárias. Variando desde brincadeiras já conhecidas da criança até a criação de novos jogos.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,

[...] brincar é uma das atividades mais importantes para o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças [...]”, além de [...] “desenvolver habilidades importantes como a atenção, a imitação, a memória e a imaginação, o aluno também amadurece a capacidade de socialização por

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meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22).

Porém, quando a criança cria um jogo ou o confecciona, a motivação é sempre maior, fazendo com que ela se sinta valorizada, principalmente as tímidas e com baixa estima.

Vale afirmar que os recursos possibilitam às crianças manifestarem curiosidades sobre os conhecimentos já adquiridos, bem como a exploração de vários materiais que são colocados a sua disposição, pois jogando e brincando, a criança assimila conhecimentos, experiências e valores, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo.

Segundo ARAÚJO (1992, p. 14),

É de fundamental importância o jogo na vida da criança, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade e satisfação pelo que faz, dando, portanto, real valor e atenção às atividades vivenciadas naquele instante.

Valorizando o valor educativo contido nos jogos e brincadeiras, o educador poderá alcançar um desenvolvimento globalizado, atingindo necessidades de seu aprendiz, de forma que este seja um sujeito ativo na construção de seu conhecimento, pois o encanto natural das crianças de todas as idades e realidades sociais pelo brincar, nos fez pensar na importância dos jogos e brincadeiras como parceiros do processo de ensino-aprendizagem.

“Os brinquedos são suporte para a mediação do professor que desafia o raciocínio das crianças, tornando possível que o aprender-descobrindo aconteça dentro de um contexto.” (CHÂTEAU, 1996, p. 7).

É importante que as crianças brinquem, transformando os brinquedos, reelaborando-os criativamente. Combinando os dados da própria experiência, elas constroem uma nova realidade e quando as crianças brincam entre si, ou sozinhas, não estão “perdendo tempo”, mas sim construindo uma série de conhecimentos e de habilidades importantíssimas, ao mesmo tempo em que podem reviver e resolver uma série de conflitos emocionais, brincando na presença de adultos que se interessam por seus jogos. (RISCHBIETER, 2000, p.98)

É preciso valorizar o ato de brincar, jogar, criar e imitar, pois é um meio para que as crianças se apropriem da cultura corporal na qual estão inseridas,

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contribuindo assim para o desenvolvimento de relações interpessoais na sala de aula e fora dela. Em um ambiente organizado os jogos e brincadeiras auxiliam as interações, o desenvolvimento cognitivo e a autonomia das crianças.

De acordo com MOYLES,

O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança… [e esta] gradualmente desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular. (2002, p.37).

É importante brincar, a brincadeira leva naturalmente à criatividade, porque em todos os níveis do brincar as crianças precisam usar habilidades e processos que proporcionam oportunidades de ser criativo.

Então,

É preciso que os profissionais de educação infantil tenham acesso ao conhecimento produzido na área de Educação Infantil em geral, para repensarem sua prática, se reconstituir enquanto cidadãos e atuarem enquanto sujeitos da produção, para que possam mais do que “implantar” currículos ou “aplicar” propostas à realidade da creche/ pré-escola em que atuam, para participar da sua concepção, construção e consolidação.” (KRAMER apud CAMPOS, 1996, p. 19).

Portanto o educador deve ser o articulador dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, orientando, mediando, propondo desafios, estimulando a curiosidade, a criatividade e o raciocínio da criança. Deve ainda criar atividades que promovam a interação da criança com objetos e com outras crianças para que ocorra o desenvolvimento infantil. Tudo isso deve acontecer de forma lúdica, pois além de divertir, as brincadeiras são excelentes aliadas no processo de aprendizagem.

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CAPÍTULO III– ENSINO-APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA

Quando referimos a educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil o brincar é um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social.

A valorização de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para crianças como para os jovens.

OLIVEIRA (1997, p. 57) acrescenta o fato que a:

Aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. (...) o conceito em Vygotsky tem um significado mais abrangente, sempre envolvendo interação social.

Com tudo isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento.

Diante dessas ideias associamos nossas convicções sobre o brincar como prática pedagógica, sendo um recurso que pode contribuir não só para o desenvolvimento infantil, como também para o cultural. Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em um espaço com ou sem brinquedos e sim um momento que podemos ensinar e aprender muito com elas. A atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida, entre o mundo físico e social. Observamos, deste modo que a vida da criança gira em torno do brincar, é por essa razão que pedagogos têm utilizado a brincadeira na educação, por ser uma peça importante na formação da personalidade, tornando-se uma forma de construção de conhecimento.

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De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01):

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

O Referencial Curricular aponta ainda que:

Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. (BRASIL, 1998, p. 30).

E continua sobre o papel importante do educador na educação infantil, dizendo que,

O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas. (BRASIL, 1998, p.30).

Podemos dizer que educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são necessários para a educação.

Porém a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil. O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades.

Ainda SANTOS (2002, p. 12), relata sobre a ludicidade como sendo:

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(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.

Cabe ao educador criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças. Criar atividades que proporcionam conceitos que preparam para a leitura, para os números, conceitos de lógica que envolve classificação, ordenação, dentre outros. Motivar os alunos a trabalhar em equipe na resolução de problemas, aprendendo assim expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro.

OLIVEIRA (1997, p. 61) afirma que:

A implicação dessa concepção de Vygotsky para o ensino escolar é imediata. Se o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, então a escola tem um papel essencial na construção do ser psicológico adulto dos indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. Mas o desempenho desse papel só se dará adequadamente quando, conhecendo o nível de desenvolvimento dos alunos, a escola dirigir o ensino não para as etapas de desenvolvimento ainda não incorporadas pelos alunos, funcionando realmente como um motor de novas conquistas psicológicas. Para a criança que freqüenta a escola, o aprendizado escolar é elemento central no seu desenvolvimento.

Diante da leitura desses autores podemos verificar que a ludicidade, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos são meios que a criança utiliza para se relacionar com o ambiente físico e social de onde vive, despertando sua curiosidade e ampliando seus conhecimentos e suas habilidades, nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, e assim, temos os fundamentos teóricos para deduzirmos a importância que deve ser dada à experiência da educação infantil.

Para KISHIMOTO (1998, p. 109), “o jogo está na gênese do pensamento, da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar de criar e transformar o mundo.” Partindo do pressuposto que a Educação Infantil é direcionada à promoção da infância e que o aprendizado começa a ser construído desde o nascimento, torna-se essencial integrar ao ensino infantil características lúdicas que possibilitem à criança uma integração e socialização mais prazerosa dentro da escola, e ainda promovam a criatividade e as descobertas que, muitas vezes, ficam implícitas no interior do aluno.

Portanto o ensinar na Educação Infantil deve ser sempre acompanhado da ideia de aprender, ou seja, quando um educador, em conjunto com os colaboradores da escola, compreende que a educação é uma troca e que, portanto, é necessário

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que haja sempre inovação, a partir daí surgem contextos e situações diferenciadas e atrativas para ambos, aluno e professor.

Segundo MOYLES,

Crianças de todas as capacidades e idades ficam mais dispostas a compartilhar e discutir uma atividade escolhida e estruturada por elas quando têm tempo para explorar uma área de interesse. É nesse estágio da educação que as crianças precisam ter tempo para se dedicar por longos períodos às suas próprias investigações. As atividades lúdicas permitem que elas comecem por aquilo que já sabem, procurem estruturas entre ideias e explorem e deem status às ideias intuitivas e imaginativas. (2006, p.163).

Concordando com MOYLES, pode-se inferir que o lúdico é um estímulo ao aprendizado espontâneo. As brincadeiras, jogos, músicas e brinquedos assumem uma postura de estimuladores do conhecimento e não simples estratégias para manter os educandos comportados na sala de aula.

Para MOYLES (2006, p. 162), “O adulto estará na posição de oferecer atividades de aprendizagem cuidadosamente planejadas que ajudarão a criança a questionar, desenvolver e refletir sobre suas ideias.”

Assim a criança, por sua vez, precisa ser respeitada, ter a oportunidade de expor suas emoções e sentimentos em qualquer ambiente, principalmente na escola que é um lugar que favorece as descobertas e o seu envolvimento com outras crianças e que diariamente é acompanhada e direcionada por adultos.

Conforme SANTOS,

Independente da época, cultura e classe social, os jogos e brincadeiras fazem parte da vida da criança, pois elas vivem num mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos, onde realidade e faz de conta se confundem. O jogo está na gênese do pensamento, da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar de criar e de transformar o mundo. (2000, p. 9).

Brincar faz parte do desenvolvimento motor da criança é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais. (LOPES, 2006, p. 110)

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É importante pensar no lúdico como um meio de comunicação no cotidiano escolar e consequentemente como fonte de informação é possibilitar que a criança se relacione com o meio que a cerca e isso deve ser um pensamento unificado nos sistemas de ensino e uma meta entre os que regem a educação.

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CAPÍTULO IV – A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR E O LÚDICO

Diante da à importância dos jogos no desenvolvimento e na formação da criança, pretende-se com esse capítulo enfatizar sobre o lúdico na educação e a prática do educador no processo ensino aprendizagem, demonstrando queatravés do jogo a criança se socializa, encontra prazer, desenvolve a motricidade, o intelecto, criando e reconstruindo a realidade à sua volta.

Segundo Nunes de Almeida (2003), é uma tarefa muito difícil formar professores para uma plena e inteira introdução do lúdico na escola. Somente se o educador estiver bem preparado para realizar uma educação lúdica é que ela terá um sentido real, verdadeiro, funcional.

De acordo com MAKARENKO, apud ALMEIDA (2003, p. 65), “A tarefa é difícil, mas possível”. A realidade pode tornar-se a base e a própria fonte do prazer ao mostrar a contradição entre o dever, à alegria presente ea aspiração de buscar e aprender sempre.

“Frente a isso, é preciso recuperar o verdadeiro sentido da palavra escola: lugar de alegria, prazer intelectual, satisfação.”

De acordo com FAZENDA, apud PINTO (2003, p.106):

O professor precisa ser o condutor do processo, mas é necessário adquirir a sabedoria da espera, o saber ver no aluno aquilo que nem o próprio aluno havia lido nele mesmo, ou em suas produções. A alegria, o afeto, o aconchego, a troca, próprios de uma relação primal, urobórica não podem pedir demissão da escola; sua ausência poderia criar um mundo sem colorido, sem brinquedo, sem lúdico, sem criança, sem felicidade.

É importante e necessário repensar a formação do professor para que estes tornem sua prática reflexiva e sejam cada vez mais competentes, alimentando o desejo de aprender de seus alunos e transformando a realidade.

Segundo MACEDO (2005, p. 17),

Escola obrigatória que não é lúdica não segura os alunos, pois eles não sabem nem têm recursos cognitivos para, em sua perspectiva, pensar na escola como algo que será bom em um futuro remoto. [...] Em jogos e brincadeiras, as tarefas ou atividades não são meios para outros fins, são fins em si mesmos. Na perspectiva das crianças, não se joga ou brinca para ficar mais inteligente. [...] joga-se e brinca-se porque isso é divertido, desafiador [...].

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O professor sozinho pode tornar um espaço, ainda que pobre de recursos, em um rico ambiente educativo; no entanto, um rico espaço pode ser também um paupérrimo ambiente educativo. Material sozinho não funciona. Ele precisa ser humanizado. Ele precisa vir para dentro da vida do conhecimento de busca.

Porém, a educação precisa-se de educadores mais comprometidos com a educação lúdica e saberes lúdicos, para o êxito das crianças, principalmente na educação infantil. O lúdico aplicado à prática pedagógica não apenas contribuem para a aprendizagem da criança, como possibilita ao educador s aulas mais dinâmicas e prazerosas.

Diante de todo esse estudo, brinquedos não devem ser explorados somente como lazer, mas também como elementos bastante enriquecedores para promover a aprendizagem.

Os educadores precisam estar cientes de que a brincadeira para o educando é necessária e que ela traz enormes contribuições no desenvolvimento da habilidade de aprender a pensar.

SANTOS (1997, p.14), afirma que, “quanto mais o adulto vivenciar sua ludicidade, maior será a chance de este profissional trabalhar com a criança de forma prazerosa.” Desta maneira, o jogo e a brincadeira são experiências vivenciais prazerosas. Assim também a experiência da aprendizagem tende a se constituir em um processo vivenciado prazerosamente.

A escola, ao valorizar as atividades lúdicas, ajuda a criança a formar um bom conceito de mundo, em que a afetividade é acolhida, a sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos da criança respeitados. Para CAMPAGNE, citado por KISHIMOTO (1994, p.113), “a atuação do professor incide sobre a valorização das características e das possibilidades dos brinquedos e sobre possíveis estratégias de exploração.”

Nesse sentido, os educadores podem oferecer informações sobre diferentes formas de utilização dos brinquedos, ampliando o referencial infantil. É importante que os brinquedos oferecidos às crianças reconheçam e valorizem os aspectos culturais da própria região, explorando suas origens, seus materiais, sua estética e sua história.

De acordo com SANTOS (1997, p.38), ”a formação lúdica valoriza a criatividade, o cultivo da sensibilidade e a busca da afetividade”, o adulto que

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vivencia atividades lúdicas revive e resgata com prazer à alegria do brincar, potencializando a transposição dessa experiência para o campo da educação, por meio do jogo.

No entanto, para que isso aconteça é necessário que ele busque resgatar a ludicidade, os momentos lúdicos que com certeza permearam seu caminho.

Vale a pena ressaltar que os jogos, ao serem utilizados pelo educador no espaço escolar, devem ser devidamente planejados.

Neste enfoque, ANTUNES (1998, p.37), destaca que:

Jamais pense em usar os jogos pedagógicos sem um rigoroso e cuidadoso planejamento, marcado por etapas muito nítidas e que efetivamente acompanhem o progresso dos alunos, e jamais avalie qualidade de professor pela quantidade de jogos que emprega, e sim pela qualidade dos jogos que se preocupou em pesquisar e selecionar.

No planejamento de uma atividade, o professor deve antes adequar o tipo de jogo ao seu público e o conteúdo a ser trabalhado, para que os resultados venham ser satisfatórios e os objetivos alcançados.

É nessa perspectiva que o lúdico é um importante recurso pedagógico para a definição de ações pedagógicas adequadas a serem estudadas em cursos de formação de professores. Com efeito, a utilização de jogos e brincadeiras em diferentes situações educacionais é um meio para estimular as aprendizagens específicas dos alunos.

É importante o professor deixar que a criatividade seja sua aliada no exercer da ludicidade no ambiente escolar.

O professor é o grande agente do processo educacional. A alma de qualquer instituição de ensino é o professor. Por mais que seja investido na equipagem das escolas, em laboratórios, bibliotecas, anfiteatros, quadras esportivas, piscinas, campos de futebol, tudo isso não se figura mais do que aspectos matérias se comparados ao papel e a importância do professor. (ANTUNES, 2002, p. 40).

A compreensão e o afeto devem sempre ser praticados em qualquer ação educativa e estar interligados à função e ao exercício do magistério de qualquer profissional da educação.

É preciso reconhecer que o aluno é o foco principal dentro do ambiente escolar e que, portanto, precisa estar constantemente envolvido na construção do ensino e ainda ser valorizado a partir das suas características, atitudes e valores, sejam elas, sociais, individuais ou coletivas, é importantíssimo para que haja

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realmente um aprendizado mais construtivo. Nesse contexto, o lúdico propõe a diversificação e o senso de continuidade nas aulas, dando sentido e garantia de que o mundo infantil prevaleça e que o educador não se limite a conteúdos que, muitas vezes, estão relacionados somente aos seus objetivos e até mesmo de muitos pais que compreendem que a escola deve ser apenas um lugar de aprender a ler e escrever, ou um espaço para que a criança permaneça enquanto os responsáveis trabalham.

Nesse sentido, o educador é a grande ênfase, o mediador em todo o processo de aprendizagem e de ludicidade, sendo ele o responsável pela modificação, tornando possível que a criança seja ela mesma na escola. Assim, o professor influencia o brincar ao mesmo tempo em que auxilia na manutenção da disciplina e integração no momento das brincadeiras.

O papel do educador infantil, antes limitado pelo seu próprio olhar e pelo olhar da sociedade em geral (ironicamente, em tempos idos, chamado algumas vezes de babá de luxo), hoje se redimensiona. Ele passa a ser o indispensável mediador da aprendizagem, o conciliador de conflitos entre as crianças e entre os pais, o modelo de curiosidade, de comportamentos saudáveis e de espírito crítico. (SIMÕES, 2004, p. 255).

Portanto, é preciso que além de conhecimento sobre o assunto, o professor tenha o olhar, a sensibilidade e a percepção de que atuar na Educação Infantil é acima de qualquer conceito uma questão de vivenciar e sentir que a educação é responsabilidade de todos que a escolhem não só como trabalho, mas como algo que faz parte do processo de transformação do indivíduo a partir da infância.

Vale ressaltar que muitos brinquedos podem ser construídos pelo professor em conjunto com o aluno. Um professor desenvolve um ensino motivador e explora as linhas de uma aprendizagem significativa na análise de matemática, ciências ou história, é possível que todos os alunos aprendam, mas se promove um jogo que ressalte a percepção sobre o autoconhecimento ou sobre a empatia, ainda que seja possível que todos percebam essa finalidade, alguns mudarão seu comportamento emocional e outros não devido à persistência necessária. (ANTUNES, 2002, p. 10.11). A ludicidade é acima de tudo a oportunidade de aproximação e valorização do trabalho do professor que em, meio a uma função tão importante, muitas vezes 18passa por muita discriminação tanto no âmbito salarial quanto na relação com os pais ou até mesmos dos colaboradores do contexto escolar, por isso é comum encontrar educadores desmotivados, fechados ao novo, ao senso de mudança.

No processo de ensino do sistema de conhecimentos, ensina-se a criança o que ela não tem diante dos olhos, o que vai além dos limites de sua experiência imediata. Pode-se dizer que a assimilação dos conceitos

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elaborados no processo da própria experiência da criança (VYGOTSKY, 2001, p. 269).

Nesse sentido, o professor acolhe, resgata e transmite ao aluno tudo que advém em favor de dar maior qualidade e estabilidade à criança. Assim, inserir, vivenciar e tornar acessível o lúdico no cotidiano escolar depende da interferência e conscientização do professor que ganha maior reforço nas aulas e ainda se diverte quando brinca, joga ou canta com as crianças.

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CAPÍTULO V - A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO UNIVERSO LÚDICO

O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Como podemos perceber, o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, CARVALHO (1992, p.14), afirma que:

(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.

CARVALHO (1992, p.28) acrescenta, mais adiante:

(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.

É importante focar que brincando também a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar.

Segundo ZANLUCHI (2005, p.91), afirma que: “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.

Segundo VYGOTSKY (1998, p. 137) ainda afirma: “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”.

SANTOS (2002, p. 90) relata que: “(...) os jogos simbólicos, também chamados brincadeira simbólica ou faz-de-conta, são jogos através dos quais a criança expressa capacidade de representar dramaticamente.”

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Neste brincar a criança age em um mundo imaginário, regido por regras semelhantes ao mundo adulto real, sendo a submissão às regras de comportamento e normas sociais a razão do prazer que ela experimenta no brincar.

A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do significado dessa situação,

Diante de VYGOTSKY (1998, p.127), relata que:

No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora. A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê.

No brincar, a criança consegue separar pensamento, ou seja, significado de uma palavra de objetos, e a ação surge das ideias, não das coisas.

Conforme afirma OLIVEIRA (2000, p. 19):

O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.

Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida social.

Segundo VYGOTSKY, LURIA & LEONTIEV (1998, p. 125), o brinquedo “(...) surge a partir de sua necessidade de agir em relação não apenas ao mundo mais amplo dos adultos.”, entretanto, a ação passa a ser guiada pela maneira como a criança observa os outros agirem ou de como lhe disseram, e assim por diante. À medida que cresce, sustentada pelas imagens mentais que já se formou, a criança utiliza-se do jogo simbólico para criar significados para objetos e espaços.

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CONCLUSÃO

Diante dos estudos realizados a respeito do tema foi possível perceber da importância de se trabalhar brincadeiras e jogos na educação infantil. O trabalho com educação infantil é muito delicado por se tratar do início da vida escolar e também o início da formação de crianças.

Na educação infantil se busca muito mais do que apenas aplicação de conteúdos, já que as crianças precisam se preparar para inúmeras situações da vida e a escola é uma dos ambientes que deve proporcionar a entrada desses pequenos seres na jornada da vida. A brincadeira é uma ação natural da vida infantil, no momento em que brinca a criança trabalha com diversos aspectos como, físico, motor, emocional, social e cognitivo, se constituindo um importante elemento no processo de desenvolvimento e aprendizagem. Portanto podemos ressaltar que o lúdico como uma dimensão significativa a ser explorada pelos profissionais que atuam na educação infantil.

As atividades lúdicas são importantes no processo de desenvolvimento e aprendizagem. No mundo do imaginário tudo pode acontecer, a simbolização de elementos que não estão fisicamente presentes na brincadeira. Embora o imaginário possua presença constante no cotidiano infantil, tudo que é criado e imaginado possui ligação com o contexto de vida das crianças, e se torna a base de toda a ação dos momentos vivenciados e/ ou observados por ela.

É importante destacar que a aprendizagem proporcionada pelo lúdico não acontece somente nos momentos em que este está aliado a atividades educacionais, no momento em que a crianças brinca de forma livre e natural, sem a influência ou direcionamento do profissional de educação ou de um adulto também existem inúmeras aprendizagens proporcionadas pela brincadeira. Reconhecido o papel de cada criança no grupo, do professor como mediador do trabalho pedagógico, pressupõe um aspecto de respeito mútuo, onde é por meio das diversidades e divergências que cada ser irá projetar-se no mundo como um indivíduo que desde a Educação Infantil tem o seu espaço reconhecido e sabe que são portadores de direitos e deveres para uma sociedade tão carente de valores inerentes a nossa vida.

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