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O LETRAMENTO E O PAPEL DO PROFESSOR NUM PROCESSO INTERDISCIPLINAR DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS

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Academic year: 2021

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Ana Lúcia Silva Vargas1 Ana Maria Lara Lopes2 Resumo

A aprendizagem de crianças de 7 a 10 anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental faz parte de um contexto complexo de construção de conhecimentos devido à imensa gama de fatores que possibilitam o desenvolvimento sociocognitivo dos alunos em idade escolar e suas especificidades. Nesse processo, a atuação do professor é parte essencial no que se refere à mediação e planejamento da ação pedagógica. Em atividades que respeitem os conhecimentos prévios, os níveis de representação e faixa etária, o professor com uma proposta de letramento pode promover a criação de Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDPs) em que as crianças, em interação, fazem trocas significativas em um ambiente alegre e prazeroso. A ação pedagógica, que utiliza portadores de textos diferenciados e leitura e escrita em uso real, proporciona a interação social necessária para construção de conhecimentos. Nesse sentido, os projetos interdisciplinares são excelentes instrumentos de produção de conteúdos significativos, coerentes e promotores de cidadania.

Palavras-chave: Construção do Conhecimento. Letramento. Projetos Interdisciplinares

Este artigo tece algumas considerações acerca do que realmente é importante no processo de construção de conhecimentos em crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental, na faixa etária de 7 a 10 anos.

A aprendizagem é o produto de um processo complexo, em que vários fatores, em interação, corroboram para sua eficácia e sucesso. Nesse processo, o professor é o mediador das interações, tão fundamentais entre ele e as crianças e entre elas mesmas, nunca desprezando seus conhecimentos prévios e o contexto sociocultural e cognitivo onde estão inseridas. Essa interação social realiza-se através de trocas significativas entre os iguais, quando criada uma ZDP e que tem no professor a supervisão e o cuidado do processo de ensino e aprendizagem.

1 Professora das Séries Iniciais da Rede Pública Estadual e Municipal, Graduanda de Pedagogia – URCAMP/Alegrete.

2 Professora das Séries Iniciais da Rede Pública Estadual, Municipal e Privada, Especialista em Organzação Escolar e professora do Curso de Pedagogia URCAMP/Alegrete.

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A fim de favorecer o desenvolvimento da inteligência e aprendizagem, é necessário que os educadores compreendam os modos próprios das crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem e construírem seus conhecimentos.

De acordo com a visão piagetiana, a aprendizagem é provocada por situações externas e o desenvolvimento pode ser chamado de aprendizagem em sentido amplo. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre de forma igual para todas as crianças, mas isto não significa que as suas estruturas cognitivas não tenham relação com o meio.

Essas estruturas cognitivas têm sua origem na maturação de cada criança, sua hereditariedade e também seus aspectos neurológicos e sensoriais, e essa maturação depende também dos estímulos ambientais em cada fase da vida. A aprendizagem é construída pelos sujeitos em uma relação de diálogo e interação com os conteúdos, sempre considerando as estruturas mentais cognitivas.

Além dos aspectos cognitivos, os aspectos sociais e emocionais influenciam a aprendizagem. Tanto Vygotsky como Wallon valorizam esses aspectos constantes no desenvolvimento da cognição da criança. Os dois apontam para a importância de se ver a criança como alguém que interage com os outros e com o meio e, assim, constrói seus conhecimentos.

No âmbito escolar, o professor, para atingir a eficácia de sua atuação, precisa lançar mão de propostas que respeitem essas particularidades, com o objetivo de atender às necessidades das crianças. O letramento é uma dessas propostas, pois respeita a criança em seu contexto e lhe proporciona condições para construir sua interpretação de mundo, bem como sua inserção no mesmo.

O LETRAMENTO E O PAPEL DO PROFESSOR NUM PROCESSO INTERDISCIPLINAR DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS

Tanto Vygotsky como Wallon destacam o desenvolvimento da criança como um processo pautado por conflitos, sendo vivenciado na totalidade e não isoladamente, no fortalecimento da inteligência. Os dois autores vêem esse desenvolvimento dentro de uma

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dimensão histórica, social e cultural, diferentemente da base racionalista do pensamento piagetiano.

Pensando nas aprendizagens, é necessário que o professor considere, em termos de organização de seu trabalho, a interação entre as crianças, os conhecimentos anteriores, de qualquer natureza, a individualidade, a heterogeneidade, o nível de desafios apresentados pelas atividades e as conquistas possíveis.

O professor é mediador entre seus alunos e os objetos do conhecimento, que organiza e propicia espaços e situações de aprendizagem, em que são articulados os recursos afetivos, emocionais, sociais e cognitivos de cada criança aos conhecimentos prévios em cada área. É ao professor que cabe a tarefa de singularizar as situações de aprendizagem, considerando todas as suas capacidades e potencialidades e planejar as condições de aprendência, com base em necessidades e ritmos individuais e características próprias.

Os educadores precisam levar em conta o pensamento e a linguagem de seus alunos, bem como seus conhecimentos prévios e interesse naquele assunto, organizando situações de aprendizagem, nas quais novas experiências possam ser vivenciadas, acomodadas às já existentes. Essas experiências promoverão o crescimento e a equilibração necessários para que aconteça a aprendizagem. Ele deve proporcionar situações de conflito, que causem desequilíbrio nas estruturas cognitivas do aluno que precisa buscar sua reequilibração.

No processo de construção de conhecimentos, as crianças utilizam-se das mais variadas linguagens, a partir de interações que estabelecem com outras pessoas e com o seu meio. Cada faixa etária permite construções diferentes de aprendizagens significativas com conexões relevantes em relação aos conteúdos do cotidiano.

A atividade de construção do conhecimento é mediada pela cultura, tendo por base os conhecimentos adquiridos pelos alunos anteriormente e os conteúdos escolares organizados e planejados pelo professor, que deve ser estimulador da participação e expressão de todos e motivador de novas aprendizagens.

A criança é um ser social, que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, que interage e que aprende com o meio, ampliando suas relações e formas de

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comunicação para manifestar-se livremente em suas percepções, trocas e compreensão da realidade.

A interação social é uma das estratégias fundamentais dos educadores para a construção da aprendizagem pelas crianças. Uma maneira de conduzir essa interação para os objetivos do professor é a socialização das descobertas e novas aprendizagens. Pode ser destacada, nesse processo, uma gama de experiências e construção de conhecimentos dentro do âmbito social, em que as crianças podem ajudar e serem ajudadas para avançar em termos de aprendência em que têm mais dificuldades.

A interação entre as crianças e entre elas e o professor é a origem fundamental da ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal) no ambiente de sala de aula, onde o uso da linguagem auxilie as crianças a reestruturarem e reorganizarem sua aprendizagem. A ZDP proporciona formas de ajuda por colegas mais competentes em alguma área.

Através dela, é possível avançar pela interação concreta entre os alunos e aqueles que estão mais maduros em determinado ponto do processo de aprendizagem , ou ainda, já superaram as mesmas dificuldades e têm, portanto, mais condições de ajudar os colegas.. Nessa interação, o professor é o principal responsável, embora sem a participação efetiva das crianças não seja possível a criação de uma ZDP. Em todas as fases do desenvolvimento da criança, o trabalho em grupo deve ser valorizado, pois favorece a cooperação, a solidariedade e ajuda que a troca de conhecimentos e saberes promove.

Um sujeito que aprende é aquele que deseja compreender, interpretar e atuar no mundo, refletindo sobre suas ações e, assim, construir e reconstruir seus conhecimentos em interação com o meio. Também é importante ressaltar a organização de um clima agradável, afetivo, de relacionamentos adequados e a utilização de recursos e ajudas que motivem a construção de estratégias e habilidades para uma aprendizagem autônoma e eficaz.

Um ambiente alfabetizador tem como característica um espaço de leituras e escritas, com atividades interessantes e significativas. Exemplos disso são os rótulos, etiquetas, livros de histórias, revistas, combinados, abecedários, jornais, etc, que devem ser colocados à disposição das crianças com a finalidade de proporcionar o acesso e a compreensão do

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universo letrado e assim, construir progressivamente sua própria leitura e escrita, bem como o gosto pelo ato de ler.

O processo de construção de conhecimentos não é simplesmente transmissão e assimilação de informações e sim de resolução de problemas com a formulação de hipóteses individuais e coletivas. Em um ambiente propício a isso, a criança faz progressos nessa construção, a partir de sistemas de interpretação, em que ela pode pensar, refletir e inventar possibilidades de compreensão da escrita como objeto social.

A ação pedagógica precisa reconhecer que cada criança possui processos próprios e respeitá-los, trabalhando as dificuldades para que vençam as etapas em seu desenvolvimento. O professor facilitador ajuda e confronta seus alunos no processo de superação de conflitos. Nesse sentido, deve ter bem claro que, para estruturar sua intervenção, é essencial distinguir o nível de desenvolvimento real em que a criança se encontra para que na ZDP ele possa agir e promover a interação necessária e adequada entre as crianças.

A escola exerce papel de grande responsabilidade ao ensinar a língua materna para as crianças, pois são esses saberes que garantem o exercício da cidadania. Responsabilidade que diz respeito ao grau de letramento dos lugares onde vivem seus alunos e a partir deste, participar da ampliação de seu nível de conhecimentos socialmente organizados e historicamente aceitos.

O professor comprometido com uma alfabetização para a cidadania precisa construir seu planejamento, sua atuação, avaliação e reorganização de seu trabalho, levando sempre em consideração tudo o que seu aluno já sabe ou já conhece, em relação afetiva e de confiança recíproca. O trabalho deve ser continuado e a avaliação participativa, em busca da transformação da escola através da modificação do ato educativo, do processo de reformulação do currículo e a procura da coerência pedagógica sob a visão da escola como espaço de construção de conhecimentos e vivências, aportes de múltiplas teorias.

A prática pedagógica do professor compromissado com o processo implica: [...] na vivência do espírito de parceria, de integração entre teoria e prática, conteúdo e realidade, objetividade e subjetividade, ensino e avaliação, reflexão e ação, dentre muitos dos múltiplos fatores interagentes do processo pedagógico (LUCK, 1994, p.54).

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A aprendizagem é um processo autônomo, que precisa ser estimulado sob o prisma de projetos referentes à vida das pessoas. Na organização de boas atividades escolares, as crianças transformam-se em leitoras e produtoras de textos, tanto individualmente como coletivamente.

A linguagem é uma habilidade muito importante na organização da aprendizagem como aptidão necessária nas relações entre professor e alunos. Também a afetividade é essencial como fator de intervenção e base para as experiências em sala de aula, sendo que, para isso, os professores precisam compreender a criança e seu universo sociocultural, emocional e cognitivo.

É de fundamental importância que, no processo de aprendizagem, sejam renovadas as metodologias para priorizar a construção de conhecimentos e a descoberta de potencialidades, competências e habilidades, principalmente em trabalho coletivo, estimulando a participação, a autonomia e a segurança em suas capacidades. A relevância do uso da linguagem é determinada historicamente pelas necessidades de cada momento, dependendo também das exigências e demandas da sociedade contemporânea.

Enquanto somente compreendida no aspecto restrito da construção da escrita alfabética, a alfabetização precisa ocorrer dentro de um processo com mais amplitude da aprendizagem da língua nativa. Uma concepção sobre aprendizagem inicial da leitura é a decodificação, Isto é, transformar letras e sons e a escola tem se mostrado eficiente em formar leitores com capacidade de decodificação, mas não de interpretação de um escrito.

O ato de ler tem cunho social e deve ser considerado como um meio e nunca um fim. A leitura precisa responder a um objetivo e a uma necessidade de cada pessoa.

Ler é “questionar algo escrito como tal, a partir de uma expectativa real, numa verdadeira situação de vida. Questionar um texto é fazer hipóteses de sentido, a partir de indícios levantados e verificar essas hipóteses” (JOLIBERT, 1994, p.15).

O termo alfabetização sofreu, ao longo dos anos uma transformação conceitual, passando a ser entendido como o processo em que a criança compreende os mecanismos da

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leitura e da escrita, desenvolvendo habilidades de uso social. A alfabetização é um processo de construção pessoal, mas socialmente mediatizada.

Lê-se para “responder à necessidade de viver com os outros, na sala de aula e na escola. Para se comunicar com o exterior, para descobrir as informações das quais se necessita [...] para alimentar e estimular o imaginário” (JOLIBERT,1994, p.31).

A aprendizagem é um processo social interativo, cujo foco são as experiências diárias e de representação. A alfabetização, na verdade, é um processo que começa antes da escola, por meio das leituras de mundo que a criança vai construindo e que leva para a aula como conhecimentos prévios. A escrita aparece nesse processo de construção como objeto social e, assim, como a leitura se consolida pela necessidade de comunicação e expressão.

A linguagem compreende a aquisição da leitura e da escrita, na perspectiva em que é mediadora da relação e interação entre os sujeitos em seu meio e para isso:

[...] o domínio da língua oral e escrita é fundamental para a participação social efetiva [...] pois é, por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento (PCNs, 1997, vol.2, p.23).

A conquista da compreensão do esquema de escrita alfabética não dá garantia aos alunos de produção de textos ou ainda da capacidade de ler e de interpretar. Essa aprendizagem necessita de um trabalho pedagógico sistemático e abrangente para ser eficaz. Os usos que a sociedade faz do sistema de escrita devem estar presentes no ambiente de aula de maneira viva e concreta, em que haja significado real e sejam respeitados os vários níveis da psicogênese da leitura e da escrita.

Por letramento entende-se o produto da participação em atividades sociais que utilizam a escrita como sistema simbólico. Na escola, a leitura vem sendo objeto de estudo e para que seja significativo para o aluno precisa constituir-se também de objeto de aprendizagem. Para tanto, a escola deve ter práticas de leitura em diversidade textual, com portadores com informações relevantes para cada criança.

Para aprender a ler, portanto, é preciso interagir com a diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que os leitores fazem deles e participar de atos de leitura de fato: é preciso negociar o conhecimento que já se tem e o que é

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apresentado pelo texto, o que está atrás e diante dos olhos, recebendo incentivo e ajuda de leitores experientes (PCNs, 1997, vol.2, p.56).

O trabalho interdisciplinar compreende a realidade escolar visando a mudanças na concepção dos conceitos de leitura e escrita em vivências concretas. Propõe-se a acabar com a fragmentação conceitual que rompeu com a simplicidade e para isso é preciso reaprender a aprender.

O conhecimento é produzido em polarizações competitivas, disciplinas dissociadas da realidade concreta e dos conteúdos fechados. As novas demandas sociais tornam necessária a superação e reorganização do conhecimento por disciplinas.

A interdisciplinaridade é uma tentativa dessa reorganização e do modo de produção e elaboração do conhecimento como uma unidade integradora que privilegia a interação social e a mediação do professor. A construção do conhecimento faz parte de um processo dinâmico, aberto e interativo. A prática pedagógica interdisciplinar baseia-se em muitas reflexões e leituras, pois não se pode fazê-la aleatória e impunemente.

O objetivo da interdisciplinaridade é, portanto, o de promover a superação da visão restrita de mundo e a compreensão da complexidade da realidade, ao mesmo tempo resgatando a centralidade do homem na realidade e na produção do conhecimento, de modo a permitir, ao mesmo tempo, uma melhor compreensão da realidade e do homem como o ser determinante e determinado (LUCK, 1994, p.60).

A interdisciplinaridade tem por base a orientação de superar a dicotomia pedagógica e epistemológica de enfrentamento da ambigüidade e contradição da concepção linear de mundo. A proposta metodológica por área de conhecimento com as disciplinas estanques traz o sujeito cognoscente, perdido em conceitos separados da realidade. Conhecimento útil é todo aquele que interliga conteúdo e realidade e faz uma apropriação crítica e inteligente do ensino e da aprendizagem.

Os pressupostos da ótica interdisciplinar são a realidade dinâmica construída socialmente, a verdade na ótica cognoscente e o método. A construção dos conhecimentos interdisciplinares se processa por níveis ou etapas de maturação da consciência.

A construção da aprendizagem acontece por meio de trocas significativas, linguagens acessíveis e diferenciadas e promoção da identidade da criança. A sociedade

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contemporânea articula-se em novas demandas, lançando mão de possibilidades múltiplas na relação pedagógica. A autonomia pretendida nas salas de aula precisa ter ressonância com o ideário de um novo paradigma epistemológico, no qual o sujeito participa e constrói sua aprendizagem em interação.

A tônica de um projeto interdisciplinar é a integração das diferentes áreas do conhecimento em cooperação e troca, diálogo e planejamento não fragmentado e compartimentado e um dos seus objetivos é a integração das disciplinas e dos diferentes saberes das várias áreas do conhecimento. Os conteúdos de formação estimulam a construção de competências e habilidades no processo de aprendizagem, onde acontece a multiplicidade de ajudas e desenvolve a autonomia das crianças.

Trabalhar com projetos define-se como um conjunto de interações, ações e intenções concernentes ao dia-a-dia e os “objetivos de aprendizado [...] se constroem em grande parte durante os projetos referentes à vida cotidiana” (JOLIBERT, 1994, p.23). Os projetos didáticos partem de questões concretas ou situações reais que realmente interessem aos alunos para que a aprendizagem tenha sentido.

CONCLUSÃO

Para que a aprendizagem tenha sentido na vida das crianças e faça parte de seu mundo real, é necessário que o conhecimento seja construído e não transmitido e assimilado. Uma escola que respeita os níveis de desenvolvimento dos alunos parte de seus conhecimentos anteriores e leva em conta seu contexto. Um professor competente se preocupa com sua integração de conteúdos e com a contextualização e busca formas atuais e abrangentes de transformar o seu ensino em aprendizagem de seus alunos. Para isso, a pedagogia de projetos interdisciplinares tem se mostrado eficaz e capaz de atender às exigências cognitivas das crianças.

Também a interação social é fator fundamental na participação coletiva de construção de conhecimentos e a criação de ZDPs proporciona as ajudas necessárias nesse processo que tem como finalidade primordial inserir o sujeito em uma sociedade letrada.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Produtoras de Textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

LUCK, Heloisa. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos Teóricos e Metodológicos. Petrópolis: Vozes, 1999.

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