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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

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Academic year: 2021

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1.OBJETIVO

Riscos de naturezas diversas são inerentes ao negócio do Mais Futuro, sendo assim, imprescindível a adoção de práticas de gerenciamento que contribuam para a mitigação e monitoramento daqueles que impactam nos objetivos estratégicos e no cumprimento do propósito da Entidade.

Nesse sentido, entre as boas práticas de governança corporativa está o desenvolvimento de uma cultura que enfatize e retrate a importância da Gestão de Riscos e Controles Internos nos diferentes processos e níveis hierárquicos da Entidade.

Ao encontro dessas práticas, a Política de Gestão de Riscos do Mais Futuro visa o desenvolvimento e implementação de metodologias e cultura organizacional que fortaleçam as melhores práticas de gerenciamento de riscos do Mais Futuro.

2.RESPONSABILIDADES

2.1.CONSELHO DELIBERATIVO

•Definir a estratégia da Entidade para atendimento de seus objetivos estratégicos;

•Aprovar o grau de apetite a riscos e decisão pela aceitação de riscos;

•Aprovar Política de Gestão de Riscos e suas revisões. 2.2.DIRETORIA EXECUTIVA

•Implementar as estratégias e diretrizes da entidade aprovadas pelo Conselho Deliberativo;

•Aprovar as normas específicas para a Gestão de Riscos;

•Auxiliar na identificação dos riscos aos quais a Entidade está exposta, na definição das medidas de redução do grau de exposição aos riscos e no monitoramento da implementação destas medidas;

•Propor o grau de apetite a riscos dos processos e as faixas de tolerância a desvios em relação aos níveis aceitáveis de riscos;

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2.3.ÁREA DE GESTÃO ESTRATÉGICA

•Elaborar e acompanhar a aplicação da metodologia e manutenção do processo de gestão de riscos na Entidade;

•Propor indicadores de risco da Entidade; 2.4.ÁREAS DE NEGÓCIO

•Gerenciar os riscos inerentes aos processos da área de sua responsabilidade;

•Cultivar ações de decisões baseadas na Gestão de Riscos e controles internos;

Todos os integrantes do quadro funcional do Mais Futuro, incluindo membros dos Órgãos Estatutários, têm consciência dos riscos inerentes às suas atividades – categorizados e detalhadas no Dicionário de Riscos da Entidade – e se responsabilizam pela adoção das melhores práticas de gestão aplicáveis.

3.ALINHAMENTO CORPORATIVO

O processo de Gestão de Riscos está integrado com o Direcionamento Estratégico e Sistema Normativo da Entidade. Trata-se de um processo interativo e cíclico, que contribui diretamente para o desenvolvimento contínuo do Mais Futuro.

A Política de Gestão de Riscos é executada de acordo com as normas externas e internas da Entidade, além de considerar o seu porte, complexidade e os riscos inerentes aos planos administrados.

4.GERENCIAMENTO DE RISCOS

O Gerenciamento de Riscos objetiva minimizar ou mesmo eliminar a possibilidade de impactos negativos sobre objetivos pretendidos, caso o risco venha a se concretizar. Para isso, o ciclo de gerenciamento de riscos é composto pelas seguintes etapas: identificação, análise, mitigação e monitoramento.

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4.1.AVALIAÇÃO DE RISCOS

Para identificação e análise dos riscos a Entidade realiza a cada dois anos, o processo de Avaliação de Riscos. A avaliação é realizada utilizando metodologias de mensuração quantitativa e qualitativa, na qual ocorre a identificação de eventos de risco e seus devidos impactos sobre as atividades do negócio e frequência de ocorrência.

O resultado da avaliação proporciona mecanismos para a priorização e direcionamento dos esforços, visando minimizar riscos mais significativos, além da melhoria contínua do gerenciamento de riscos a cada ciclo.

O uso combinado de impacto e frequência na avaliação, permite a construção gráfica da matriz de riscos que fornece uma rápida visualização comparativa de diferentes riscos, conforme apresenta a Figura 1.

Figura 1 – Matriz de Riscos

4.2.PLANO DE AÇÃO

Após conclusão da etapa de identificação de riscos e análise dos controles internos da Entidade, é gerado o Relatório de Avaliação de Riscos e Controles Internos que apresenta os resultados da avaliação, demonstrando os riscos originais e residuais por áreas e processos. O relatório contempla uma proposta

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e comunicados à diversas partes envolvidas. As propostas de planos de ação deverão ser apresentadas ao Conselho Deliberativo e à Diretoria Executiva, órgãos estatutários a quem competirá definir sobre o acolhimento das sugestões fornecidas pela consultoria responsável pela elaboração da Avaliação de Riscos, considerando os aspectos de gestão da entidade como: custo/benefício, planejamento estratégico, apetite de risco, entre outros.

Tratar os Riscos consiste em decidir entre aceitá-lo, eliminá-lo, reduzi-lo ou transferi-lo. A decisão depende do grau de apetite ao risco da Entidade e em caso da opção pela aceitação de riscos, a decisão deve ser submetida à aprovação de acordo com a alçada descrita a seguir:

Nível do Risco Proposta de Aceitação Alçada de Aceitação

Alto Diretoria Executiva Conselho Deliberativo

Médio Diretoria Diretoria Executiva

Baixo Gestor Responsável Respectiva Diretoria

Tabela 1 – Alçadas para aceitação de riscos

4.3.INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Entendendo-se a gestão de riscos como um processo de melhorias contínuas, a Área de Gestão Estratégica é responsável por reportar o panorama geral de riscos na Entidade, realizar o monitoramento dos riscos e o acompanhamento da execução de planos de ação propostos e que tenham sido previamente aprovados pelos órgãos estatutários competentes.

A Área deve:

•Emitir alertas quando ações corretivas se fizerem necessárias;

•Apontar áreas de risco que precisam de atenção;

•Compartilhar melhores práticas;

•Alertar as áreas sobre a necessidade de revisão nos controles internos;

•Monitorar a execução dos planos de ação, prazos e seus respectivos responsáveis e ser informado quando o prazo estabelecido não for cumprido.

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5.DISPOSIÇÕES GERAIS

Esta política deve ser acompanhada pelos Órgão Estatutários do Mais Futuro, no que tange à aplicação dos procedimentos, acompanhamento dos mesmos e ao controle de suas diretrizes.

Os colaboradores e prestadores de serviço devem assegurar que suas atividades e os riscos inerentes a elas estejam gerenciados.

As exceções, eventuais violações e casos omissos à Política de Gestão de Riscos devem ser submetidos à apreciação da Diretoria Executiva da Entidade.

6.REFERÊNCIAS LEGAIS E NORMATIVAS

•Resolução MPS/CGPC Nº 13, de 06/10/2004, que estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas entidades fechadas de previdência complementar – EFPC.

•Guia PREVIC de Melhores Práticas em Fundos de Pensão;

•Guia PREVIC de Melhores Práticas de Governança para Entidades Fechadas de Previdência Complementar;

•Manual de Controles Internos da ABRAPP, material atualizado em 2010 que visa contribuir para o processo e aprimoramento da competência e profissionalismo na gestão das entidades fechadas de previdência complementar – EFPC.

7.CONCEITOS

Risco: possibilidade de ocorrência de eventos externos ou internos, que possam afetar negativamente a

realização dos objetivos da Companhia ou de seus processos.

Risco Original: Risco que uma organização está exposta sem considerar quaisquer ações gerenciais que

possam reduzir a probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto.

Risco Residual: Risco que uma organização está exposta após a implementação de ações gerenciais para

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Apetite ao risco: grau de exposição a risco que a Entidade está disposta a aceitar para atingir seus

objetivos conforme estabelecido no estatuto social da Entidade.

Dicionário de Riscos: Documento com padronização de conceitos e categorias de riscos, aprovado pela

Diretoria Executiva e utilizado para evitar entendimentos distintos no processo de Gestão de Riscos.

Matriz de Risco: Ferramenta para classificar e apresentar riscos, definindo faixas para impacto e

Referências

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