FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj EDITAL EDITAL PAEX 07/2015 PARTE I - IDENTIFICAÇÃO

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, CULTURA E COMUNIDADE

FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj

EDITAL EDITAL PAEX 07/2015

Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°:

SIGProj N°: 145847.1079.77481.21102015

PARTE I - IDENTIFICAÇÃO

TÍTULO: Arquivos marginais

TIPO DA PROPOSTA:

( )Bolsa de Extensão ( )Curso ( )Evento

( )Prestação de Serviços ( )Produto ( )Produção e Publicação

( X )Programa ( )Projeto

ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL:

( ) Comunicação ( X ) Cultura ( ) Direitos Humanos e Justiça ( )Educação ( ) Meio Ambiente ( ) Saúde ( ) Tecnologia e Produção ( ) Trabalho ( ) Desporto

COORDENADOR: Viviane Trindade Borges E-MAIL: borgesviviane@hotmail.com

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, CULTURA E COMUNIDADE

FORMULÁRIO DE CADASTRO DE PROGRAMA DE EXTENSÃO Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão

PROCESSO N°:

SIGProj N°: 145847.1079.77481.21102015

1. Introdução

1.1 Identificação da Ação

Título: Arquivos marginais

Coordenador: Viviane Trindade Borges / Docente

Tipo da Ação: Programa

Ações Vinculadas: Não existem ações vinculadas

Edital: EDITAL PAEX 07/2015

Faixa de Valor:

Instituição: UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina

Unidade Geral: FAED/PROEX - Centro de Ciências Humanas e da Educação

Unidade de Origem: DH - Departamento de História

Início Previsto: 01/03/2016

Término Previsto: 01/01/2017

Possui Recurso Financeiro: Sim

Gestor: Viviane Trindade Borges / Docente

Órgão Financeiro: Conta Única

1.2 Detalhes da Proposta

Carga Horária Total da Ação: 3888 horas

Justificativa da Carga Horária: O Programa exige envolvimento semanal junto aos acervos, o que justifica a carga horária.

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A Ação é Curricular? Não

Abrangência: Estadual

Tem Limite de Vagas? Não

Local de Realização: IPq - Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina

Penitenciaria do Estado de Santa Catarina LabPac/UDESC

IDCH/UDESC

Período de Realização: de 01/03/2016 à 31/01/2017

Tem Inscrição? Não

1.3 Público-Alvo

Estudantes do curso de graduação em História da UDESC, do curso de museologia da UFSC e demais graduandos, pesquisadores, pacientes e detentos do regime semi-aberto.

Nº Estimado de Público: 475

Discriminar Público-Alvo:

A B C D E Total

Público Interno da Universidade/Instituto 5 50 15 5 100 175

Instituições Governamentais Federais 20 60 60 10 150 300

Instituições Governamentais Estaduais 0 0 0 0 0 0

Instituições Governamentais Municipais 0 0 0 0 0 0

Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 0 0 0

Movimentos Sociais 0 0 0 0 0 0 Organizações Não-Governamentais (ONGs/OSCIPs) 0 0 0 0 0 0 Organizações Sindicais 0 0 0 0 0 0 Grupos Comunitários 0 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 0 Total 25 110 75 15 250 475 Legenda: (A) Docente (B) Discentes de Graduação (C) Discentes de Pós-Graduação (D) Técnico Administrativo (E) Outro 1.4 Parcerias

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Instituto de Psiquiatria

de Santa Catarina IPq Externa à IES

Instituição Governamental Estadual

Através do CEDOPE (Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Sant'Ana), as ações de organização do acervo ocorrerão neste espaço.

Memorial da

Penitenciaria PEN Externa à IES

Instituição Governamental Estadual Através do Memorial da Penitenciaria localizado dentro do complexo Penitenciário de Florianópolis, as ações de organização do acervo ocorrerão neste espaço.

Nucleo de Estudos da

Violencia NEV Externa à IES

Instituição Governamental Estadual

Apoio nas discussões ligadas a mapeamento de acervos ligados a instituições de isolamento social.

1.5 Caracterização da Ação

Área de Conhecimento: Ciências Humanas » História

Área Temática Principal: Cultura

Área Temática Secundária: Direitos Humanos e Justiça

Linha de Extensão: Patrimônio cultural, histórico, natural e imaterial

1.6 Descrição da Ação Resumo da Proposta:

O Programa proposto pretende é dar continuidade as atividades do Programa 'Memória, Patrimônio e Loucura', que desde 2012 atua no Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Sant’ana (CEDOPE/HCS). Serão realizadas ações que intencionam salvaguardar a documentação de dois acervos: do IPq e da Penitenciaria de Florianopolis.

Visando preservar e organizar a documentação histórica, bem como valorizar e difundir a memória destas instituições marginais, estimulando a integração entre a universidade, a comunidade em geral e tais espaços, além de incentivar estudos na área de saúde e segurança pública em Santa Catarina.

Para isso o Programa envolve três ações:

- Projeto: 'Arquivos Marginais: acervo CEDOPE' (com solicitação de 01 bolsista de extensão), prevendo atividades de salvaguarda do acervo documental do HCS - dando seqüência ao trabalho desenvolvido pelo CEDOPE: higienização de documentos textuais e tabulação de dados;

- Projeto 'Arquivos Marginais: acervo documental Penita' (solicitação de 2 bolsistas), prevendo a salvaguarda do acervo da Penitenciária de Florianópolis, o qual foi cedido temporariamente ao IDCH para realização deste trabalho. O projeto dará seqüência as atividades do programa de extensão de 2014, propondo a segunda etapa de higienização e acondicionamento (mais minuciosa), além da tabulação de

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dados.

- Um evento: V Jornada Catarinense de Patrimônio Cultural (que não solicitará bolsistas).

Palavras-Chave:

Arquivo, salvaguarda, crime, loucura

Informações Relevantes para Avaliação da Proposta:

Cabe salientar que a instituição do CEDOPE/HCS, através do projeto de extensão 'HCS, 70 anos', possibilitou a criação de um novo campo para a atuação dos alunos da discplina de Patrimônio Cultural I e II, bem como um novo campo de estágio para os alunos do curso de História da UDESC, possibilitado pela ampliação do Convênio Ipq - UDESC, além de promover a incursão de estudantes de outras áreas e da comunidade geral. O projeto teve continuidade em 2012.

O Memorial da Penitenciaria foi campo de estágio dos alunos da disciplina de Patrimônio Cultural I e II em 2012, o que possibilitou a descoberta de um rico acervo a respeito da história da segurança pública em SC. Através do presente Programa intensiona-se dar continuidade a esta parceria.

1.6.1 Justificativa

O trabalho realizado pelo CEDOPE/HCS está em pleno desenrolar, sendo sua continuidade uma necessidade que permitirá a ampliação das pesquisas sobre o tema no Estado. Nesta perspectiva, tornou-se necessário integrar às preocupações da extensão ao acervo de outra instituição, a Penienciária Estadual de Florianópolis, espaços de certa forma interligados. Até a década de 1970 àqueles tidos como loucos e que haviam cometido algum crime, eram enviado ao HCS ou para a Penitenciaria, pois ainda não existia um manicômio judiciário no Estado. Desta forma, é possível encontrar prontuários e processos crime da mesma pessoa nas duas instituições.

No HCS, as fontes que permitem contar essa história estão passando por um trabalho de higienização e organização, frutos do Programa de Extensão Memória, Patrimônio e Loucura', que contou com dois bolsistas de extensão. O estado da documentação da Penitenciaria é certamente o mais preocupante, os processos crime que datam desde a criação da mesma em 1926, estão em uma sala úmida, depositados em sacos de lixo, à mercê dos ratos. Através da inserção de um grupo da disciplina de Prática Curricular Patrimônio Cultural I e II, foi possível dar inicio a organização dos documentos, visando a exposição 'O tempo abre as portas a quem sabe esperar', bem como a organização de fotografias antigas.

Cabe citar ainda duas especificidades importantes. No caso da Penitenciária de Florianópolis, este é um momento crucial, visto que a mesma será transferida para outro município. Neste processo cabe a Universidade do Estado, ações que comprometidas com a preservação da documentação produzida pela instituição ao longo dos anos, a qual não pode correr riscos, pois é de inestimável valor para história. Assim, preservar tais acervos e disponibilizá-los à pesquisa permite novos estudos a respeito da temática ligados a diferentes àreas do conhecimento como a psiquiatria, a psicologia, a enfermagem, a história, o direito, etc.

Acredito que tais fatores que justificam o presente projeto, o qual garantirá a salvaguarda de importantes acervos para a história de Santa Catarina.

A organização do processo para o tombamento da Penitenciaria visa preservar uma área já considerada pelo Município como Área de Preservação Cultural (APP1, 2007), visando a preservação de um conjunto arquitetônico cuja construção remonta a dedada de 1930.

A respeito da V Jornada de Patrimônio Cultural, cabe destacar que as questões relacionadas ao patrimônio cultural tornam-se progressivamente mais presentes na sociedade contemporânea, multiplicando-se as práticas a elas relacionadas. O Laboratório de Patrimônio Cultural - LabPac, da UDESC, tem buscado ser um espaço de discussão e, em especial, de produção de informações e reflexões qualificadas.

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Em maio de 2011, o LabPac promoveu a primeira edição da Jornada Catarinense de Estudos sobre Patrimônio Cultural, evento bastante concorrido, de tal forma que fez-se necessária a sua transmissão on line para atender aos interessados que não conseguiram realizar suas inscrições. A Jornada foi concebida como um evento que possibilite, simultaneamente, a reunião de profissionais da área, a articulação de parcerias entre instituições afins, a apresentação das atividades e produções relacionadas ao LabPac e a interação entre profissionais da área e graduandos e pós-graduandos da UDESC. O evento proposto para 2015, portanto, pretende realizar essa integração, de modo a instituir-se como uma ação de extensão regular do Laboratório.

1.6.2 Fundamentação Teórica

Desde os anos 70, pelo menos, vem ocorrendo a “inclusão dos excluídos” na cena historiográfica e, com isso, também aos historiadores se interessaram por acervos ligados a instituições marginalizadas, como os hospitais psiquiátricos e penitenciarias, abrindo caminho para novas investigações. Não se trata mais de uma história onde a instituição merece apenas uma narrativa acrítica, pois, ou não apresenta um problema e sim apenas uma descrição quase literária, ou é tão burocrática que se torna desinteressante, levando o pesquisador a considerá-la simplesmente como fonte de dados.

Neste sentido, Ignatieff (1987, p. 187) afirma que, desde Foucault , tem-se uma “nova história das instituições”. Sob o olhar inquieto de tal perspectiva, o espaço institucional não é mais percebido como uma simples entidade burocrática e administrativa, mas sim como um sistema que possibilita o desenrolar de práticas sociais.

As instituições abordadas por este projeto são a Penitenciária de Florianópolis, o Hospital Colônia Sant'Ana (atual Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina) e o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), espaços que ao longo de suas histórias guardaram aqueles considerados inaptos ao convívio social por diferentes razões.

Tais espaços guardam arquivos marginais, que apreenderam e retrataram os miseráveis, os desviantes, os loucos, os bandidos. A descrição de Arlette Farge (2012, p. 13) sobre os arquivos policiais da Paris do século de XVIII parece traduzir os lugares em questão, pois tratam-se também de vestígios brutos 'de vidas que não pediram absolutamente para ser contadas dessa maneira, e que foram coagidas a isso porque um dia se confrontaram com as realidades da polícia e da repressão' e neste caso também poderíamos acrescentar, da psiquiatria.

Conforme Miranda (1998), os relatórios policiais de Florianópolis da década de 1920 apontam a intenção da constituição de um hospício, de institutos disciplinares para menores e uma penitenciária. O debate em torno da necessidade de construir uma Penitenciária no Estado teve início na década de 1920, em consonância com a proposta de remodelagem social e urbana da capital que inicia-se nesse período. Tal perspectiva, coaduna com o pensamento das autoridades locais em relação ao controle social dos pobres, além de atender aos preceitos higienistas. A construção do espaço teve inicio em 1926, durante o Governo de Adolpho Konder, e a então chamada Penitenciária Pedra Grande foi inaugurada em 21 de setembro de 1930. Durante o governo do interventor Nereu Ramos (de 1937 a 1945), é possível observar a criação de outras obras sanitaristas: a Penitenciaria do Estado sofreu uma reforma em suas instalações (1936), foi criado o Abrigo para Menores (1940), O Hospital Colônia Sant'Ana (1941), bem como o Leprosário Santa Tereza (1940) e o Hospital Nereu Ramos (1943), este último destinado aos tuberculosos e portadores de outras doenças infectocontagiosas.

Nesta perspectiva, o Hospital Colônia Sant'Ana foi criado em 11 de novembro de 1941, marcando o inicio da institucionalização da loucura dentro de uma perspectiva médico hospitalar de caráter científico em Santa Catarina. Localizado no município de São José (SC), a instituição surge para atender as políticas de saúde pública do período que visavam implantar um serviço de assistência à saúde mental no Estado. A instituição sempre sofreu com o problema da superlotação e com discussões que procuravam delimitar

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crime e loucura, visto que na ausência de um manicômio judiciário no Estado, os crimonosos considerados loucos eram enviados ao Hospital. Somente em 1971 Santa Catarina inaugura o Manicômio Estadual, o Hospital de Custória e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), construído no mesmo terreno da Penitenciária de Florianópolis.

Os dois espaços em questão abrigam em seus acervos parte da história da patologização dos comportamentos anti-sociais e dos considerados desviantes. Tais espaços marginalizados, guardam arquivos marginais, compostos por prontuários, processos crime, livros de ocorrência, ofícios, fotografias e objetos museológicos. Assim, ainda que ameaçadas pelas condições desfavoraveis, existe uma preocupação em relação a preservação da memória destes lugares, o que pode ser percebido através da criação do Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Sant'Ana e do Memorial da Penitenciária, ambos inaugurados em 2011. Desta forma, é possível perceber a patrimonialização de tais espaços, engendrados pela “obsessão pelo arquivo que marca o contemporâneo e que afeta, ao mesmo tempo, a preservação integral de todo o presente e a preservação integral de todo o passado” (NORA, p. 13 - 14), constituindo indícios de um presente obcecado com a memória (HARTOG, 2006, p. 270). A preservação da memória, elemento constitutivo da história do tempo presente (ROUSSO, p. 289), é sintoma da relação que determinada sociedade estabelece com seu passado, demonstrando uma vontade de agir sobre ele. Foi o contexto dessa mudança de relação com o passado ou de “regime de historicidade” (HARTOG, 2006, p. 263) que possibilitou que instituições de segregação fossem instituídas como lugares de memória. Neste trabalho empreendido pelo tempo e pela vontade dos homens (ENDERS, 1993, p.2), tais espaços e seus acervos foram instituídos como elementos simbólicos do patrimônio cultural ligado a história das prisões e da psiquiatria no Brasil. Nesta perspectiva, torna-se fundamental uma interlocução com HARTOG (2006), além da clássica discussão de lugar de memória feita por NORA (1993).

Visando a organização de tais acervos e sua disponibilização à pesquisa, será necessária a consulta de bibliografia específica, pensando nos conceitos e procedimentos básicos ligados as instalações, mobiliário para armazenamento e materiais para acondicionamento (BECK, 1995), bem como leituras relacionadas aos fundos em Arquivos Permanentes, e à metodologia que deve ser igualmente aplicada aos fundos que se encontram em Centros de Documentação (BELLOTTO, 1991) e (TESSITORE, 2003). Bem como uma interlocução com os estudiosos da área de acervos já mapeados por (GONÇALVES, 2004), (BORGES, 2003, 2012).

A este respeito serão fundamentais as discussões empreendidas na disciplina Patrimônio Cultural, cujas leituras subsidiam teórica e metodologicamente os participantes e se encontram arroladas na bibliografia. Cabe lembrar que as pesquisas ligadas a área da história devem estar atreladas aos momentos nos quais são produzidas. São as questões do tempo presente que nos fazem buscar no passado os sonhos realizados ou não, os projetos, as esperanças. (BENJAMIN, 1985, p. 224). Desta forma, certamente, este referencial teórico será acrescido ao longo do desenvolvimento do trabalho.

* A revisão bibliográfica contemplará, também, leituras de obras sobre o tema e sobre as instituições elencadas, disponibilizadas em nossas Bibliotecas e arroladas pela trajetória de pesquisa da proponente, ligada à história da loucura e dos espaços de exclusão.

1.6.3 Objetivos

- Atuar nas ações propostas pelo Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Sant'ana (CEDOPE/HCS), pelo Memorial da Penitenciária e IDCH.

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dos espaços de segregação no Estado, bem como da história das referidas instituições (pesquisa bibliográfica em livros, teses e dissertações nas bibliotecas da UDESC e UFSC).

- Realizar de identificação/levantamento da documentação arquivística e bibliográfica (livros de ocorrência, registros de óbitos, relatórios da instituição, correspondências, fotografias, prontuários, processos crime, relatórios do governo, teses médicas, artigos de jornais e revistas etc.) existentes nas referidas instituições.

- Levantar e catalogar de objetos museológicos passíveis de preservação nas Instituições.

- Higienizar e acondicionar adequadamente dos documentos arquivísticos e bibliográficos nos três diferentes espaços.

- Analisar de diferentes documentos arquivísticos com vistas à organização técnica do acervo, envolvendo elaboração de plano de classificação para os documentos, bem como realização de sua ordenação (por ano de produção, assunto/tema/autor);

- Descrever e catalogar documentos arquivísticos, com elaboração de guia do acervo. - Criar um banco de dados que facilite o acesso às informações contidas nos documentos; - Organizar o evento 'V Jornada Catarinense de Patrimônio Cultural'.

- Organizar o dossie para o tombamento da Penitenciaria de Florianópolis. 1.6.4 Metodologia e Avaliação

O presente Programa prevê algumas atividades que serão mantidas em bases permanentes, com ênfases diferenciadas, dependendo das exigências que irão sendo postas pelo próprio processo de pesquisar. A leitura de textos, a revisão bibliográfica, por exemplo, serão metas constantes que atravessam todo o estudo, tanto para apontar caminhos como para embasar a reflexão e análise do material empírico. De igual maneira, o contato com o acervo nas sedes das instituições torna-se fundamental e será realizado duas vezes por semana.

O acervo das referidas instituições é constituído principalmente por documentação textual, tanto aquela relacionada com os trâmites administrativos, visto que ao longo de sua história, tais espaços geraram uma grande quantidade de documentos oficiais que faziam parte da tramitação de diretrizes, normas internas, atividades profissionais etc.

Esta massa documental será organizada segundo sua origem e função dos documentos nela constantes. Os critérios para a guarda em caráter permanente serão definidos a partir da análise do valor histórico e informacional realizada por uma Comissão de Avaliação e Descarte, a ser constituída por funcionários da instituição e pesquisadores da UDESC e UFSC. Desta forma, intenciona-se catalogar os documentos de acordo com um quadro de arranjo, pensando em fundos e coleções ligadas as atividades da instituição, procurando respeitar a ordem interna dos documentos nas séries (BELLOTTO, 2005, p. 40).

Os prontuários, serão higienizados e acondicionados em caixas de arquivo, seguindo uma ordem cronológica. No intuito de disponibilizá-los a pesquisa (mediante apresentação de Projeto de Pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética Nacional), será criado um banco de dados com campos definidos de acordo com os principais aspectos apresentados por tais fontes, como nome, sexo, procedência, cor, religião, antecedentes biográficos, diagnóstico/crime, etc.

As referidas instituições possuem acervos fotográficos, na Penitenciária e no HCS, o mesmo já está recebendo higienização e acondicionamento adequados, bem como identificação. As fotografias serão

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catalogadas e acondicionadas, organizadas por fundo e por coleções pessoais (conjunto de fotografias doadas por moradores/usuários e funcionários). Entre os conjuntos mais relevantes destacam-se aqueles relativos às atividades do cotidiano, como bailes, inaugurações, procissões, casamentos, bem como imagens de estruturas arquitetônicas, etc. Nas três instituições as imagens cobrem, com algumas lacunas, o período de fundação até os dias de hoje. Intenciona-se buscar um acondicionamento que leve em consideração cartões de papel com PH neutro e climatizadores de ambiente. Fichas individuais serão produzidas para cada uma das imagens, objetivando a implantação de um banco de dados informatizado através da digitalização das fotografias.

Seguindo tais procedimentos intenciona-se consolidar espaços importantes para a preservação da memória ligada aos desviantes em Santa Catarina, preservando o que chamamos aqui de acervos marginais. A diversidade e a riqueza da documentação encontrada em tais espaços permite traduzir diferentes histórias de vida que se cruzaram e conviveram nestes universos multiformes e polifônicos. Espaços aparentemente homogêneos, marcados por histórias de esquecimento e exclusão, mas, se observado atentamente, demonstra quanto as diferentes experiências tornam estas instituições espaços repletos de pluralidades. Elas se encontram em cada recôndito, na organização da instituição, na definição dos espaços, nas relações de sociabilidade, que podem ser reveladas através dos documentos que invencionamos preservar.

1.6.5 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão

As ações visculadas ao presente programa englobam o trabalho de pesquisa e organização dos referidos acervos (higienização, acondicionamento, levamento e sistematização de dados). A proposta disponilizará fontes ainda pouco exploradas a respeito da História da segurança e da saúde públicas em Santa Catarina, auxiliando a desmistificar tabus relacionados a doença mental, incitando a reflexão a respeito da reinserção social de presos e internos, um trabalho que pode reverberar nas decisões político-administrativas ligadas ao tema.

Visando ações que integrem comunidade e tais espacos, como expocições e eventos, contribui-se para desmistificar antigos estigmas. Tais perspectivas atendem a demandas atuais ligadas aos direitos humanos e a reinserção social de detentos e pacientes psiquiátricos.

No caso de Santa Catarina, este é um momento crucial para garantir a preservação da documentação e das edificações referentes a antiga penitenciaria, visto que a mesma será transferida para outro município. Neste processo cabe a Universidade do Estado, ações que comprometidas com a manutenção do referido acervo e suas edificações históricas.

A respeito do HCS, a criação do CEDOPE/HCS e as ações propostas no presente Programa, possibilitarão o contato da universidade e da comunidade em geral, com questões polêmicas, como o tratamento destinado ao doente mental ao longo da história e o cotidiano dentro de espaços de segregação.

Tais questões devem ser colocas junto a comunidade acadêmica, possibilitando a reflexão dos alunos a respeito dos desviantes, dos espaços marginalizados e sobre a reinserção social daqueles que por diferentes razões foram confinados nestes espaços.

1.6.6 Avaliação Pelo Público

Através de questionário e reuniões com os membros da equipe. Pela Equipe

Será realizada a partir de reunião da equipe ao longo dos trabalhos, com base no acompanhamento das atividades, bem como dos questionamentos feitos ao longo das mesmas, em articulação com os comentários e observações presentes nos questionários de avaliação preenchidos pelos participantes. 1.6.7 Referências Bibliográficas

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BORGES, Viviane T. Loucos (nem sempre) mansos da estância: controle e resistência no quotidiano do Centro Agrícola de Reabilitação (Viamão/RS, 1972-1982). Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós Graduação em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Porto Alegre, UFRGS, 2006. BORGES, Viviane. As falas gravadas pelos outros: fontes orais, arquivos orais e arquivos sonoros, inquietações da história do tempo presente. Diálogos (Maringá. Online), v. 16, n.2, p. 663-676, mai.-ago./2012.

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ODA, A. M. G. R; DALGALARRONDO, P. História das primeiras instituições para alienados no Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 12, n. 3, p. 983-1010, set.-dez. 2005. PAULIN, Luiz F.; TURATO, Egberto R. Antecedentes da Reforma Psiquiátrica no Brasil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 11, n. 2, 2004, p. 241-258.

PAULIN, L. F. e TURATO, E. R.: ‘Antecedentes da reforma psiquiátrica no Brasil: as contradições dos anos 1970’. História, Ciências, Saúde — Manguinhos. vol. 11(2): 241-58, maio-ago. 2004.

PESAVENTO, Sandra. Visões do cárcere. Porto Alegre: Zouk, 2009.

PIAI, Aldecir José. A presença das Irmãs da Divina Providência no Hospital Colônia Santana de 1941 a 1992. Monografia apresentada á Escola de Estudos Sociais da Fundação Educacional de Brusque, Brusque, 1997. 64f.

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POLLAK, Michel. Memória, esquecimento e silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV, v.2, n.3, 1989.

PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente. Projeto história. São Paulo: PUC/SP, n.14, fevereiro de 1997.

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TESSITORE, Viviane. Como implantar centros de documentação. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa do Estado, 2005. (Como Fazer 9). P. 11 – 16.THOMPSON, Paul. A Voz do passado: história oral. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

VENÂNCIO, Ana. Da colônia agrícola ao hospital-colônia: configurações para a assistência psiquiátrica no Brasil na primeira metade do século XX. v.18, supl.1, dez. 2011, p.35-52.

(13)

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WADI, Yonissa Marmitt. Palácio para guardar doidos. Uma história das lutas pela construção do hospital de alienados e da psiquiatria no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2002.

WADI, Yonissa Marmitt. Louca pela vida: A história de Pierina. Tese (Doutorado em História Social), São Paulo: PUC/SP, 2002.

WADI, Yonissa Marmit. “Um lugar todo seu!?”: paradoxos do viver em uma instituição psiquiátrica. Revista Varia História. Belo Horizonte, n. 32, 2004.

WADI, Yonissa. UMA HISTÓRIA DA LOUCURA NO TEMPO PRESENTE: os caminhos da assistência e da reforma psiquiátrica no Estado do Paraná. Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 68 – 98, jan./jun. 2009.

1.6.8 Observações

O presente programa pretende dar continuidade as atividades do Programa Memória, Patrimônio e Loucura', um trabalho quem vem sendo feito desde 2012 e que atua nos acervos do IPQ e da Penitenciaria de Florianópolis. Salienta-se que para isso, dado ao volume de trabalho, faz-se necessário o trabalho de quatro bolsistas de extensão.

1.7 Divulgação/Certificados

Meios de Divulgação: Cartaz, Internet, Imprensa

Contato:

Emissão de Certificados: Participantes, Equipe de Execução

Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 120

Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 8

Total de Certificados: 128

Menção Mínima: MS

Frequência Mínima (%): 70

Justificativa de Certificados: Serão emitidos certificados aos Participantes da III Jornada de Patrimônio Cultural.

1.8 Outros Produtos Acadêmicos

Gera Produtos: Sim

Produtos: Artigo Completo

Outros Descrição/Tiragem:

(14)

Não há nenhum anexo

2. Equipe de Execução

2.1 Membros da Equipe de Execução Docentes da UDESC

Nome Regime - Contrato Instituição CH Total Funções

Bibiana Werle 40 horas UDESC 5 hrs Colaborador

Janice Gonçalves Dedicação exclusiva UDESC 4 hrs Colaborador

Maria Teresa Santos Cunha Tempo Integral UDESC 4 hrs Colaborador

Viviane Trindade Borges 40 horas UDESC 480 hrs

Coordenador da Ação, Gestor Discentes da UDESC

Nome Curso Instituição Carga Funções

Ana Terra de Leon da Silva História UDESC 110 hrs Voluntário,

Estudante voluntário

Beatriz Pereira da Silva Historia UDESC 5 hrs Colaborador

Bruna da Silveira Viana Curso de Graduação

Em História UDESC 110 hrs Voluntário

Carolina Wanderley Van Parys

de Wit Historia UDESC 55 hrs Estudante voluntário

Eduardo Müller Farias História UDESC 55 hrs Estudante voluntário

Elizabeth Katherine Riboli História UDESC 55 hrs Estudante voluntário

Jonas João do Nascimento História UDESC 114 hrs Voluntário,

Estudante voluntário

Marcos Viana de Araujo História UDESC 110 hrs Estudante voluntário

Murilo Maluche Schaefer Licenciatura Em

História UDESC 55 hrs Estudante voluntário

Paulo Gabriel Leonardi História (licenciatura) UDESC 55 hrs Estudante voluntário

Renato Dal Forno Bastos História UDESC 55 hrs Estudante voluntário

Técnico-administrativo da UDESC

Não existem Técnicos na sua atividade Outros membros externos a UDESC

Nome Instituição Carga Função

Eliani Costa Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa catarina 440 hrs Colaborador

Fernando Salla USP 22 hrs Colaborador

(15)

Ligia Ines Missio Penitenciaria de

Florianópolis 220 hrs Supervisor Membros da UDESC sem Tipo Institucional*

Nome Instituição Carga Função

Daniela Pistorello UDESC 40 hrs Colaborador

Coordenador:

Nome: Viviane Trindade Borges RGA:

CPF: 94695849020

Email: borgesviviane@hotmail.com Categoria: Professor Adjunto

Fone/Contato: 04832258798 / 04888246776

Gestor:

Nome: Viviane Trindade Borges RGA:

CPF: 94695849020

Email: borgesviviane@hotmail.com Categoria: Professor Adjunto

Fone/Contato: 04832258798 / 04888246776 2.2 Cronograma de Atividades

Atividade: - Atividades a serem realizadas nos acervos das duas instituições:

- Levantamento e catalogação de objetos museológicos passíveis de preservação.

- Realização de identificação/levantamento da documentação arquivística e bibliográfica(livros de ocorrência, registros de óbitos, relatórios da instituição, correspondências, fotografias, prontuários médicos, relatórios do governo, teses médicas, artigos de jornais e revistas etc.).

- Higienização e acondicionamento adequado dos documentos arquivísticos e bibliográficos.

- Análise de diferentes documentos arquivísticos com vistas à organização técnica dos acervos, envolvendo elaboração de plano de classificação para os documentos, bem como realização de sua ordenação (por ano de produção, assunto/tema/autor);

- Descrição dos documentos arquivísticos, com elaboração de guia do acervo. - Criação de um banco de dados on-line.

- Catalogação dos prontuários e processos visando sua inserção em um Banco de dados on-line.

- Dar início à realização de entrevistas de história oral.

- Levantamento e sistematização da história da saúde pública e dos espaços de segregação no Estado, bem como da história das instituições pesquisadas (pesquisa bibliográfica em livros, teses e dissertações nas bibliotecas da UDES e UFSC).

-

(16)

Somatório da carga horária dos membros: 182 Horas/Mês

Responsável: Viviane Trindade Borges (C.H. 40 horas/Mês)

Membros Vinculados: Jonas João do Nascimento (C.H. 10 horas/Mês)

Bruna da Silveira Viana (C.H. 10 horas/Mês) Ana Terra de Leon da Silva (C.H. 10 horas/Mês) Juliane Conceição Primon Serres (C.H. 10 horas/Mês) Eliani Costa (C.H. 40 horas/Mês)

Ligia Ines Missio (C.H. 20 horas/Mês) Murilo Maluche Schaefer (C.H. 5 horas/Mês)

Carolina Wanderley Van Parys de Wit (C.H. 5 horas/Mês) Renato Dal Forno Bastos (C.H. 5 horas/Mês)

Elizabeth Katherine Riboli (C.H. 5 horas/Mês) Marcos Viana de Araujo (C.H. 10 horas/Mês) Eduardo Müller Farias (C.H. 5 horas/Mês) Paulo Gabriel Leonardi (C.H. 5 horas/Mês) Fernando Salla (C.H. 2 horas/Mês)

Atividade: Atividades de organização da V Jornada Catarinense de Patrimônio Cultural.

Início: Mai/2016 Duração: 1 Mês

Somatório da carga horária dos membros: 102 Horas/Mês

Responsável: Viviane Trindade Borges (C.H. 40 horas/Mês)

Membros Vinculados: Janice Gonçalves (C.H. 4 horas/Mês)

Maria Teresa Santos Cunha (C.H. 4 horas/Mês) Jonas João do Nascimento (C.H. 4 horas/Mês) Daniela Pistorello (C.H. 40 horas/Mês)

Beatriz Pereira da Silva (C.H. 5 horas/Mês) Bibiana Werle (C.H. 5 horas/Mês)

Responsável Atividade 2016

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Viviane Trindade Borges - Atividades a serem realizadas nos acervos... - - X X X X X X X X X X Viviane Trindade Borges Atividades de organização da V Jornada Cata... - - - - X - - -

-Responsável Atividade 2017

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Viviane Trindade Borges - Atividades a serem realizadas nos acervos... X - - -

-3. Receita

3.1 Arrecadação Não há Arrecadação. 3.2 Recursos da IES (UDESC)

Bolsas Valor(R$)

Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) 0,00

(17)

Subtotal R$ 0,00

Rubricas Valor(R$)

Material de Consumo (3390-30) 0,00

Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) 3.100,00

Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 1.680,00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36) 0,00

Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

(3390-39) 1.450,00

Equipamento e Material Permanente (4490-52) 1.770,00

Encargos Patronais (3390-47) 0,00

Subtotal R$ 8.000,00

Total: R$ 8.000,00

3.3 Recursos de Terceiros Não há Recursos de Terceiros. 3.4 Receita Consolidada

Elementos da Receita (Com Bolsa) R$

Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00

Subtotal 2 (Recursos da IES (UDESC): Bolsas + Outras Rubricas) 8.000,00

Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00

Total 8.000,00

Elementos da Receita (Sem Bolsa) R$

Subtotal 1 (Arrecadação) 0,00

Subtotal 2 (Recursos da IES (UDESC): Rubricas) 8.000,00

Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 0,00

Total 8.000,00

4. Despesas

Elementos de Despesas Arrecadação (R$) IES

(UDESC)(R$) Terceiros (R$) Total (R$) Bolsa - Auxílio Financeiro a

Estudantes (3390-18) 0,00 0,00 0,00 0,00

Bolsa - Auxílio Financeiro a

Pesquisadores (3390-20) 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 1 0,00 0,00 0,00 0,00

Diárias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00 1.680,00 0,00 1.680,00

Material de Consumo (3390-30) 0,00 0,00 0,00 0,00

Passagens e Despesas com

(18)

Outros Serviços de Terceiros

-Pessoa Física (3390-36) 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros Serviços de Terceiros

-Pessoa Jurídica (3390-39) 0,00 1.450,00 0,00 1.450,00

Equipamento e Material Permanente

(4490-52) 0,00 1.770,00 0,00 1.770,00

Outras Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras Despesas (Impostos) 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 0,00 8.000,00 0,00 8.000,00

Total 0,00 8.000,00 0,00 8.000,00

Valor total solicitado em Reais: R$ 8.000,00 Oito Mil Reais

A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias - Pessoal Civil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoção, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e Outras Despesas. Nos respectivos quadros de despesas são apresentados itens específicos, sendo relevante destacar o campo “Fonte”. O campo “Fonte” refere-se à origem do recurso financeiro, podendo ser Arrecadação, Instituição e Terceiros.

4.1 Despesas - Diárias

Localidade Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total

Barbacena - MG - Brasil 5,0 R$ 140,00 IES (UDESC) R$ 700,00

Porto Alegre - RS - Brasil 2,0 R$ 140,00 IES (UDESC) R$ 280,00

Rio de Janeiro - RJ - Brasil 5,0 R$ 140,00 IES (UDESC) R$ 700,00

Total R$1.680,00

Observação: As diárias são necessárias para visita de estudos e reunião no Museu da Loucura (Barbacena) e Museu de Imagens do Inconsciente (RJ), bem como reunião com a Red Iberoamericana de Psiquiatria e no Memorial do Hospital Psiquiátrico São Pedro (RS).

4.2 Despesas - Material de Consumo Não há Material de Consumo.

4.3 Despesas - Passagens

Percurso Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total

Florianópolis » Belo Horizonte » Florianópolis 1 R$ 760,00 IES (UDESC) R$ 760,00 Florianópolis » Porto Alegre » Florianópolis 1 R$ 350,00 IES (UDESC) R$ 350,00

Florianópolis » Rio de Janeiro 1 R$ 450,00 IES (UDESC) R$ 450,00

Joinville » Florianópolis » Joinville 1 R$ 120,00 IES (UDESC) R$ 120,00

Pelotas » Porto Alegre » Pelotas 1 R$ 120,00 IES (UDESC) R$ 120,00

Porto Alegre » Florianópolis » Porto Alegre 1 R$ 350,00 IES (UDESC) R$ 350,00

Rio de Janeiro » Florianópolis » Rio de Janeiro 1 R$ 450,00 IES (UDESC) R$ 450,00

(19)

Total R$3.100,00 Observação: As passagens garantirão a presença dos conferencistas na III Jornada Catarinense de Patrimônio Cultural, bem como o deslocamento da proponente a reuniões, eventos e estudos de campo fundamentais à proposta de extensão.

4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Não há Serviço de Terceiros - Pessoa Física.

4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

Descrição Fonte Custo Total

Hospedagem em hotel IES (UDESC) R$ 1.300,00

Impressão de folders IES (UDESC) R$ 150,00

Total R$1.450,00

Observação: Necessario para garantir a presença dos conferencistas na III Jornada Catarinense de Patrimônio Cultural.

4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente

Descrição Qtde Custo Unitário Fonte Custo Total

HD externo 1 R$ 600,00 IES (UDESC) R$ 600,00

Note book 1 R$ 1.170,00 IES (UDESC) R$ 1.170,00

Total R$1.770,00

Observação: O deslocamento entre as instituições exige note books em função de sua praticidade - o Labpac não dispõe deste material e ele é imprescindível à este Programa.

Os livros ficarão disponíveis no Labpac.

4.7 Despesas - Bolsistas

Nome do Bolsista Início/Térm

ino Fonte Tipo Institucional Remuneração/M ês Custo Total [!] A ser selecionado 01/03/2016 01/01/2017 IES (UDESC) Discente de Graduação 0,00 0,00 [!] A ser selecionado 01/03/2016 01/01/2017 IES (UDESC) Discente de Graduação 0,00 0,00 [!] A ser selecionado 01/03/2016 01/01/2017 IES (UDESC) Discente de Graduação 0,00 0,00 Total R$0,00

Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s) [!] A ser selecionado

Carga Horária Semanal: 0 hora(s) Objetivos:

Desenvolver a capacidade de atuar em salvaguarda de acervos (higienizacao, organização, difusão), contribuindo para a formação de profissionais capacitados a trabalhar nestes espaços e que estimulem a implementação de políticas publicas de salvaguarda.

Atividades a serem desenvolvidas/Mês:

-Mapeamento aprofundado em sítios eletrônicos do material bibliográfico referente as instituições de controle no Brasil.

-Leitura dos documentos arquivísticos. -Levantamento e sistematização de dados.

-Inserção das informações levantadas em um banco de dados.

(20)

-Colaboração na organização de seminários e eventos.

-Apoio na criação de material didático (criação de e-books e oficinas para o ensino médio). -Elaboração de textos e participação em eventos para apresentação da pesquisa.

[!] A ser selecionado

-Colaboração na organização de seminários e eventos. -Apoio na criação de material didático

-Leitura dos documentos arquivísticos. -Levantamento e sistematização de dados. [!] A ser selecionado

-Mapeamento aprofundado em sítios eletrônicos do material bibliográfico referente as instituições de controle no Brasil.

-Leitura dos documentos arquivísticos. -Levantamento e sistematização de dados.

-Inserção das informações levantadas em um banco de dados.

4.8 Despesas - Outras Despesas

Descrição Fonte Custo Total

INSS - 0% Arrecadação R$ 0,00

ISS - 0% Arrecadação R$ 0,00

PATRONAL - 0% Arrecadação R$ 0,00

SubTotal 1 R$ 0,00

INSS - 0% IES (UDESC) R$ 0,00

ISS - 0% IES (UDESC) R$ 0,00

PATRONAL - 0% IES (UDESC) R$ 0,00

SubTotal 2 R$ 0,00 INSS - 0% Terceiros R$ 0,00 ISS - 0% Terceiros R$ 0,00 PATRONAL - 0% Terceiros R$ 0,00 SubTotal 3 R$ 0,00 Total R$0,00

4.9 Despesas - Resolução de Destinação Específica da IES (UDESC)

Discriminação R$

(21)

5. Critérios para Avaliação da Ação (Reservado à Comissão de Extensão)

Seleção no Centro Pontuação

1. Atuação transformadora e de impacto sobre questões regionais prioritárias. 2. Interação concreta com a comunidade e seus segmentos significativos. 3. Relevância social, ambiental, artístico, cultural, científica e/ou econômica. 4. Atendimento às áreas temáticas: comunicação, cultura, direitos humanos,

educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho.

5. Caráter interdisciplinar, interdepartamental, intercentros, interinstitucional. 6. Pertinência técnica e metodológica da ação.

7. Articulação entre ensino, pesquisa e produção artístico-cultural. 8. Divulgação do Curso, Centro e Instituição.

9. Compatibilidade entre os recursos solicitados e as exigências da atividade. 10. Possibilidade de impactos das ações do projeto, no processo de qualificação

social dos estudantes e dos cursos envolvidos na execução. Total

Cada item receberá pontuação até 1 (um).

Os itens acima deverão ser utilizados para a análise de cada atividade recebendo a pontuação adequada.

Parecer do Departamento:

Relator(a) Chefe do Departamento

Data de aprovação:

Parecer da Comissão de Extensão:

Relator(a) Presidente da Comissão

(22)

Parecer do Conselho de Centro:

Relator(a) Presidente do Conselho

Data de aprovação na unidade executora:

RESERVADO À PROEX: Data de Entrada: / / Aprovado em: / / Não Aprovado: ( ) Justificativa: Relator(a) , 24/02/2016

Local Viviane Trindade Borges