RELATÓRIO ANUAL 2019 de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

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RELATÓRIO ANUAL 2019

de Responsabilidade Socioambiental

das Empresas de Energia Elétrica

RELATÓRIO ANUAL 2019

de Responsabilidade Socioambiental

das Empresas de Energia Elétrica

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RELATÓRIO ANUAL 2019

de Responsabilidade Socioambiental

das Empresas de Energia Elétrica

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O ano de 2019 foi uma prova excepcional para a gestão da TSLE. Sofremos 3 emergências que mobilizaram as energias da empresa praticamente o ano todo. Em 11 de fevereiro de 2019 ocorreu a queda de 4 torres e danos em outras 3 torres na LT PVN/NSR, na proximidade da SE de Povo Novo. Foram mobilizados mais de 120 profissionais para o atendimento do evento dentro do prazo de franquia estabelecido pelo agente regulador.

Algumas horas antes da conclusão dos trabalhos de recuperação da Emergência 01/2019, novo evento em direção ao sul, no município de Santa Vitoria do Palmar, provocou danos em 8 torres, sendo 4 totalmente ao chão, 3 com quedas parciais e 1 com dano na pontina do para-raios. Este evento localizado aproximadamente a 120 km ao sul da Subestação de Povo Novo, necessitou a mobilização de aproximadamente 180 pessoas entre máquinas e equipamentos.

Nos dois casos a mobilização necessária para restabelecer a linha, dentro dos prazos da ANEEL, foi incomum dadas as características da região: terras baixas, de várzea, com lavoura de arroz próxima da colheita, portanto, toda inundada. Dessa forma, para acessar as torres foi preciso preparar o terreno usando material tipo rachão, cascalho, etc, trazido de fora, e construir os acessos com equipamentos pesados, tipo PCs, Motoniveladoras, carretas para o

transporte do material.

Para compreender melhor a natureza das dificuldades enfrentadas nestas emergências, é necessário considerar a localização da LT da TSLE. A linha inicia no extremo sul do Brasil, onde para uns o País termina ou começa para outros. É uma região com pouca urbanização, baixa densidade demográfica e economia baseada na pecuária e agricultura. Santa Vitória do Palmar tem 29.676 habitantes segundo estimativa do IBGE. O Chuí, que é um desmembramento de SVP,

fronteira com o Uruguay, tem 5.917 habitantes. É recente a construção de parques eólicos na região, que foi o que deu origem a necessidade da LT da TSLE, para transportar a energia gerada por estes. Hoje o maior parque eólico da América Latina está em SVP, o Campos Neutrais. No médio prazo, a existência destes e de novos parques, irão mudar a economia da região. No entanto, no presente, estes

municípios contam com recursos escassos para emergências especialmente de grande porte.

Para eventos desta natureza, a ANEEL disponibiliza uma franquia de 20 horas para mobilização e 40h por torre para a recomposição do sinistro, caso o prazo não seja cumprido é aplicada uma penalidade ao Concessionário pela indisponibilidade do sistema, neste caso para a TSLE chegaria na ordem de 3 milhões de reais por dia indisponível, Contudo, nestas duas emergências conseguimos restabelecer a linha dentro dos prazos concedidos pela ANEEL, portanto, sem perda de receita para a TSLE.

Ainda concluindo o trabalho de rescaldo na emergência 02/2019, sofremos nova ocorrência com queda de torres, desta vez quase no fim da LT PNO/NSR, no município de Triunfo, região metropolitana de Porto Alegre, às 22h09min do dia 04 de abril. Como ainda não tínhamos desmobilizado completamente o atendimento da emergência anterior, conseguimos responder com rapidez mais esta ocorrência. Além do mais, estando na região metropolitana da Capital gaúcha, podemos contar com mais facilidade de recursos.

No entanto, neste caso já não dispúnhamos de torres sobressalentes. As duas ocorrências anteriores haviam consumido nosso estoque. Adotamos uma estratégia diferente, construindo uma variante provisória com o uso de torres de emergência para restabelecer o sistema no prazo fixado pela ANEEL. Da franquia de 380 horas disponíveis para este evento, foram consumidos apenas 332h, de forma que ficamos com um saldo de 48h para ser utilizada quando da instalação das torres definitivas e retirada do circuito de emergência.

Posteriormente, realizamos processo de aquisição de materiais, cabos torres e assessórios e entregamos o trecho de linha reconstituído em janeiro do corrente ano, dentro do saldo de horas disponível.

Obviamente que se instalou uma interrogação na Diretoria da TSLE: nossa linha tem um defeito de origem, estrutural, ou estamos diante de eventos climáticos novos, não previstos? Contratamos uma perícia que pudesse responder esta interrogação. Coordenada por uma pessoa com notório saber e experiência

na área, foi montada uma equipe de especialistas para avaliar as ocorrências e chegar a uma conclusão que permita a TSLE tomar medidas preventivas e também encontrar a causa dos fenômenos. Este trabalho deverá estar concluído no primeiro semestre de 2020. Então deveremos tomar as medidas necessárias. Necessário destacar o enorme custo para a TSLE dessas 3 emergências; cerca de 25 milhões de reais. Por ter um caixa robusto, a empresa conseguiu fazer frente a esse gasto sem necessidade de aporte dos acionistas.

Evidentemente que estes acontecimentos acima narrados foram marcantes no ano de 2019 para a TSLE. Mas, não foram os únicos. Concluímos a obra da oficina de Manutenção da Subestação de Marmeleiro e, em novembro de 2019 fomos autorizados pela ANEEL a implantação de um reforço na Subestação de Santa Vitória do Palmar no prazo de até 30 meses com consequente incremento de receita.

Além da obra concluída tivemos mais uma notícia positiva que merece destaque. É que mesmo com todas essas ocorrências extraordinárias a TSLE teve seu rating AAA (bra) confirmado em 2019 com Perspectiva Estável. Esse anúncio foi tornado público pela FitchRatings em 16 de dezembro de 2019. O que demonstra a solidez do empreendimento TSLE para fazer frente a seus credores, BNDES e debenturistas.

Por fim, cabe mencionar que o ano de 2019 foi de crescimento do setor elétrico brasileiro. Na região sul, onde está localizada nossa linha, grandes investimentos em novas LTs e SEs estão sendo iniciados, destacando-se uma nova LT paralela a nossa que permitirá o aumento na geração eólica da região. O impacto na economia regional do extremo sul brasileiro será sentido fortemente ao longo dos próximos anos.

A Direção

MENSAGEM

DA DIRETORIA

RELATÓRIO ANUAL2019 de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica RELATÓRIO ANUAL2019 de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Torre Transmissão Ramal Alimentador Parques Eólicos

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DIMENSÃO

GERAL

DIMENSÃO

AMBIENTAL

DIMENSÃO GOVERNANÇA

CORPORATIVA

DECLARAÇÃO DE

VALIDAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

DIMENSÃO ECONÔMICO-

FINANCEIRA

DIMENSÃO SOCIAL

E SETORIAL

1. SUMÁRIO

5.

2.

6.

7.

3.

4. 1.1 - A Empresa

1.1.1 - Perfil

1.1.2 - Identidade organizacional

1.1.3 - Linha do Tempo

1.2 - Responsabilidade com Partes Interessadas

1.3 - Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade

1.4 - Capacidade de Atendimento de Emergência

1.5 - P&D Pesquisa e Desenvolvimento

10

11

12

15

17

20

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61

65

25

29

35

52

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30

31

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38

39

45

46

49 2.1 - Estrutura Administrativa

2.2 - Auditoria Independente

2.3 - Organograma

5.1 - Indicadores Ambientais

5.2 - Licenças ambientais

5.3 - Programas Ambientais

5.3.1 - Programas encerrados

5.3.2 - Programas em andamento

3.1 - Demonstração do Valor Adicionado

3.2 - Resultado Econômico-Financeiro

3.3 - Reforço Santa Vitória do Palmar

4.1 - Indicadores Sociais internos

4.2 - Outras informações sociais relevantes

4.2.1 - Clientes/Consumidores

4.2.2 - Mapa da região abrangida pela Linhas

de Transmissão e Subestações

4.2.2.1 - Breve perfil dos 16 municípios

4.2.3 - Importância e benefícios do empreendimento

4.2.4 - Geração eólica e o papel integrador

das Linhas de Transmissão

4.2.5 - Relação com os proprietários de terras

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DIMENSÃO

GERAL

1.

RELATÓRIO ANUAL

2019

de Responsabilidade Socioambiental

das Empresas de Energia Elétrica

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1.1 - A Empresa

1.1.1 - Perfil

- Linha de Transmissão Nova Santa Rita -

Povo Novo, em 525 kV circuito simples, com

extensão de 268 km, com origem na SE Nova

Santa Rita e término na SE Povo Novo;

- Linha de Transmissão Povo Novo –

Marmeleiro 2 , em 525 kV circuito simples, com

extensão de 152 km, com origem na SE Povo

Novo e término na SE Marmeleiro 2, sendo 15

km em circuito duplo, localizados no entorno

da estação Ecológica do Taim, com 16 das 28

torres da linha dentro da Lagoa Mirim;

- Linha de Transmissão Marmeleiro 2 - Santa

Vitória do Palmar 2, em 525 kV circuito simples,

com extensão de 48 km, com origem na SE

Marmeleiro 2 e término na SE Santa Vitória do

Palmar 2;

- Subestação 525/230 kV Povo Novo (PNO)

com dois bancos de autotransformadores de

672 MVA, totalizando 1344 MVA;

- Subestação 525 kV Marmeleiro 2 (MRO2),

com dois compensadores síncronos de 100

Mvar, totalizando 200 MVAr;

- Subestação 525/138 kV Santa Vitória do

Palmar 2 (SPA2) com um transformador

trifásico de 75 MVA, incluindo os módulos de

conexões de duas linhas de distribuição 138

kV da CEEE-D (Marmeleiro e Santa Vitória do

Palmar);

- Subestação Nova Santa Rita 525 kV (NSR),

um módulo de conexão da saída da LT 525kV

para Povo Novo.

Na renovação do licenciamento ambiental de Operação – LO 8009/2018 (emitida pela FEPAM em 14/12/2014 e válida até 14/12/2023), todos empreendimentos da TSLE (LT 525kV NSR-PNO, LT 525kV SPA2 – MRO2 – PNO; subestações: SPA2, MRO2 e SPA2; e deposito de materiais de Gravataí/RS) foram unificados no “Sistema de Transmissão da TSLE”.

DIMENSÃO

GERAL

1. A TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. constituída em 10 de julho de 2012 com

o propósito específico de construção, operação e manutenção das instalações de transmissão

caracterizadas no Anexo 6 do Edital do Leilão nº 05/2012 – Agência Nacional de Energia Elétrica

(ANEEL). A empresa tem seu capital social formado em 51% por ações da Companhia de Geração

e Trans. de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul) e 49% pela Companhia Estadual de

Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE - GT).

As instalações da TSLE são compostas por:

1.1.2 - Identidade Organizacional

Missão

Ser referência entre as transmissoras de

energia elétrica do sul do Brasil.

Visão

Estimular o desenvolvimento regional através

da transmissão de energia elétrica de forma

sustentável e perene.

Valores

- Acionistas: atender com agilidade, qualidade

e transparência.

- Colaboradores e parceiros: valorização,

qualificação e segurança.

- Ética: valores morais que orientam o

comportamento humano em sociedade.

- Sustentabilidade: compromisso social,

econômico e ambiental.

Abreviaturas

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

EIA/RIMA – Estudo e Relatório de Impacto

Ambiental

FEPAM/RS – Fundação Estadual de Proteção

Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS

LO – Licença Ambiental de Operação

LI – Licença Ambiental de Instalação

LP – Licença Ambiental Prévia

LT – Linha de Transmissão

MRO2 – Marmeleiro 2

NSR – Nova Santa Rita

PNO – Porto Novo

SPA2 – Santa Vitória do Palmar 2

RAS – Relatório Ambiental Simplificado

SE – Subestação

TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A.

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1.1.3 - Linha do tempo

DIMENSÃO

GERAL

1.

- Criação da Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. – TSLE.

- Assinatura do contrato de concessão ANEEL nº 020/2012, lote A do leilão ANEEL 005/2012.

- Abertura de processo junto à FEPAM/ RS para solicitação da LP do Trecho Norte da LT (Nova Santa Rita – Povo Novo), processo RAS e da LP do Trecho Sul da LT (Povo Novo – Marmeleiro e Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar), processo de EIA/RIMA com entrega dos Estudos Ambientais.

- Recebimento da Autorização Geral das SE PNO, MRO2 e SPA2.

- Realização das Audiências Públicas para a comunidade.

- Recebimento da FEPAM das Licenças Ambientais Prévias: LP 123/2013 (LT Trecho Norte) e LP 227/2013 (Trecho Sul).

- Início das indenizações (faixa de servidão/subestações).

- Recebimento da FEPAM das

Autorizações Gerais das Subestações: Povo Novo (PNO), Marmeleiro (MRO2), Santa Vitória do Palmar (SPA2) e Nova Santa Rita (Ampliação G).

- Recebimento das Licenças Ambientais de Instalação: LI 784/2013-DL (LT Trecho Norte) e LI 814/2013-DL (LT Trecho Sul). - Início das obras / Programas

Ambientais nas Subestações e nas Linhas de Transmissão.

- Recebimento da Renovação das Autorizações Gerais (emitidas pela FEPAM)

das subestações Santa Vitoria do Palmar 2 (nº 459/2014-DL); Marmeleiro 2 (nº 460/2014-DL) e Povo Novo (nº 461/2014-DL).

- Recebimento da FEPAM da

“retificação” da Licença Ambiental de Instalação da LT Trecho Norte (LI nº. 896/2014).

- Realização dos Testes Pré-operacionais da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar2 entre 08 e 12/ dezembro/2014.

- Recebimento da FEPAM da Licença Ambiental de Operação (LO 7181/2014) da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar2 (15/12/2014). Entrou em operação comercial em 19/12/2014. - Conclusão das obras das subestações PNO, SPA2 e MRO2 e Ampliação G da SE-NSR (Nova Santa Rita).

- Recebimento da Resolução Autorizativa ANEEL nº 4.916/2014, de 19/11/2014 para execução do reforço de transmissão do 2º banco de autotransformadores 525/230 kV, 672 MVA e suas conexões da Subestação Povo Novo.

- Solicitação à FEPAM da Licença Ambiental de Operação (LO) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo.

- Realização dos Testes Pré-operacionais da LT 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo.

- Recebimento da FEPAM da Licença Ambiental de Operação da LT 525 kV Nova Santa Rita - Povo Novo (LO 1464/2015-DL).

- Recebimento da FEPAM da Autorização Geral da “Ampliação B” da Subestação Povo Novo. (AutGer nº 389/2015).

- Transferência dos Ativos do

“Seccionamento da LT 230 kV Camaquã 3 – Quinta” à Transmissora Sul Brasileira de Energia S.A. (TSBE), através do Termo de Transferência TSLE nº. 01/2015 (de 30/09/2015).

PRIMEIRO

ANO

SEGUNDO

ANO

TERCEIRO

ANO

QUARTO

ANO

2012

2013

2014

2015

- Atendimento das Condicionantes da Licença Ambiental de Operação (LO 1464/2015-DL) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (LT Trecho Norte). - Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 7181/2014-DL da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2 (LT Trecho Sul).

- FEPAM emite Autorização Geral nº 387 / 2016-DL permitindo a instalação da “Ampliação B” da Subestação Povo Novo.

- Atendimento das Condicionantes da Licença Ambiental de Operação (LO 1464/2015-DL) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (LT Trecho Norte). - Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 7181/2014-DL da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2 (LT Trecho Sul).

- Realização das obras da Ampliação B da Subestação Povo Novo, da instalação do 2º banco de autotransformadores 525/230 kV – 3 x 224 MVA e conexões.

- Atendimento das Condicionantes Ambientais da Licença de Operação do Sistema de Transmissão TSLE – LO nº. 08009/2018 (válida até 14/12/2023). O sistema de transmissão inclui as Linhas de transmissão (LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo e LT 525kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2); as Subestações (Povo Novo, Marmeleiro 2 e Santa Vitória do Palmar 2); e o Deposito de Equipamentos (Almoxarifado localizado em Gravataí/RS).

- ANEEL emitiu Nota Técnica nº. 724 / 2019 autorizando a instação do 2º Transformador 525/138-13,8 kV, 75 MVA e conexões associadas na Subestação Santa Vitória do Palmar 2 (SE-SPA2). - Conclusão das obras / início da

operação da Ampliação B da Subestação Povo Novo (instalação do 2º banco de autotransformadores 525/230 kV – 3 x 224 MVA e conexões).

- Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 1464/2015-DL) da LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo (LT Trecho Norte).

- Atendimento das Condicionantes Ambientais da LO 7181/2014-DL da LT Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2 (LT Trecho Sul).

- Solicitação da “Renovação da Licença de Operação” dos empreendimentos da TSLE.

- FEPAM emite a renovação da Licença de Operação do Sistema de Transmissão TSLE – LO nº. 08009/2018 (válida até 14/12/2023). O sistema de transmissão inclui as Linhas de transmissão (LT 525 kV Nova Santa Rita – Povo Novo e LT 525kV Povo Novo – Marmeleiro 2 – Santa Vitoria do Palmar 2; as Subestações Povo Novo, Marmeleiro 2 e Santa Vitória do Palmar 2; e o Deposito de Equipamentos (Almoxarifado nº. 430) localizado em Gravataí/RS.

QUINTO

ANO

SÉTIMO

ANO

OITAVO

ANO

SEXTO

ANO

2016

2018

2019

2017

(8)

1.2 - Responsabilidade com Partes Interessadas

PARTES INTERESSADAS

DETALHAMENTO

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

ACIONISTAS E INVESTIDORES

- Companhia de Ger. e Trans. de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul) - Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE - GT

A Comuniação é feita entre os representantes da Diretoria, por meio de reuniões, telefonemas, e-mails e oficios.

CLIENTES A concessionária atende ao SIN - Sistema Integrado Nacional, gerenciado pela

ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Website com informações institucionais, disponibilização de faturas e campos para contato por email ou telefone.

FORNECEDORES

- Companhia de Ger. e Trans. de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul) - Elecnor do Brasil Ltda.

- Consórcio Alstom/Weg/Santa Rita – Marmeleiro e Santa Vitória do Palmar - Cotesa Engenharia Ltda

Reuniões, correspondências, e-mail, telefone.

EMPREGADOS, COLABORADORES, ESTAGIÁRIOS, PARCEIROS

A empresa não possui funcionários próprios. São todos tercerizados.

São realizadas reuniões semanais ou quando houver necessidade. A comunicação é permanente, direta ou via e-mail.

ÓRGÃOS E PROGRAMAS PÚBLICOS

- ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. - ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. - MME - Ministério de Minas e Energia.

- BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

O relacionamento é formal, por meio de correspondência protocolada. Em alguns casos utiliza-se e-mail e, em seguida, as dúvidas ou comunicações são formalizadas por documento oficial.

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, AMBIENTAIS E COMUNIDADES

Não há nenhum compromisso direto com associações ou ONGs. Os contratos são feitos especificamente para o desenvolvimento de alguns projetos, visando atender às condicionantes ambientais da LO - Licença de Operação.

Ofícios, e-mails, reuniões esporádicas, de acordo com o desenvolvimento do projeto. Entrega dos documentos necessários para a obtenção e manutenção das licenças ambientais.

SEGURADORAS Seguro Patrimonial Tokio Marine. Ofícios e outros documentos.

ENTIDADES DE PESQUISA P&D - INERGE - Instituto de Estudos e Gestão Energética (Parceria com a

Eletrosul para a elaboração e execução de projetos de pesquisa) Reuniões, e-mail, ofícios, documentos necessários para a execução dos projetos.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E AGENTES

- BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A

- ABC Brasil S.A / - Banco Santander (Brasil) S.A / - Banco Bradesco S.A - Banco BTG Pactual S.A / - Pentágono S.A. / - Fitch Ratings

FORNECEDORES O&M E EMERGÊNCIAS

Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul) / - Cotesa Engenharia Ltda. / - Kurita do Brasil Ltda

- Wiecheteck Engenharia Elétrica Ltda / - Kajá Transportes

AUDITORIA PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes - PWC A Comuniação é feita entre os representantes da Diretoria, por meio de reuniões, telefonemas, e-mails e oficios.

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1.3 - Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade

INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE

DADOD TÉCNICOS

(insumos, capacidade, deprodução, vendas, perdas) 2019 2018 2017 2016 2015 2014

NÚMERO DE EMPREGADOS PRÓPRIOS

2

2 -

-

-NÚMERO DE EMPREGADOS TERCEIRIZADOS

31

30

104

42

500

4.200

NÚMERO DE ESCRITÓRIOS COMERCIAIS

4

SUBESTAÇÕES (em unidades)

3

EM CONSTRUÇÃO

-

-EM AMPLIAÇÃO

-

1 -

-

-CONSTRUÍDAS

3

AMPLIADAS

2

21

1

COM AUTORIZAÇÃO DE AMPLIAÇÃO

1 -

-

1

CAPACIDADE INSTALADA (MVA)

3.350

3.300

LINHAS DE TRANSMISSÃO (KM)

468

LINHAS DE TRANSMISSÃO CONSTRUÍDAS

468

200

LINHAS DE TRANSMISSÃO EM CONSTRUÇÃO

2 -

-

268 Linha de Transmissão do Trecho Norte,

Nova Santa Rita - Povo Novo

525 kV circuito simples, com extensão de 268 km, origem na Subestação Nova Santa Rita e término na Subestação Povo Novo. Atravessa os municípios de Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, Mariana Pimentel, Barão do Triunfo, Cerro

Grande do Sul, Camaquã, Chuvisca,

Cristal, São Lourenço do Sul, Pelotas, Capão do Leão e Rio Grande, todos no Estado do Rio Grande do Sul. As obras da Linha iniciaram em novembro de 2013 e sua conclusão ocorreu em fevereiro/2015. Entrou em operação comercial em 13 de abril de 2015.

Linha de Transmissão do Trecho Sul,

Povo Novo – Marmeleiro

525 kV circuito simples, com extensão de 152 km, origem na Subestação Povo Novo e término na Subestação Marmeleiro 2, sendo os 15 km nas proximidades da Estação Ecológica do Taim, em circuito duplo. Abrange os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. A linha teve as obras iniciadas em outubro de 2013 e sua conclusão ocorreu em dezembro de 2014. Entrou em operação comercial em 19 de dezembro de 2014.

Linha de Transmissão do Trecho Sul Marmeleiro

2 - Santa Vitória do Palmar 2

525 kV circuito simples, com extensão de 48 km, com origem na Subestação Marmeleiro 2 e término na Subestação Santa Vitória do Palmar 2. Situa-se integralmente no município de Santa Vitória do Palmar. A linha teve as obras iniciadas em outubro de 2013 e sua conclusão ocorreu em dezembro de 2014. Entrou em operação comercial em 19 de dezembro de 2014.

As instalações de transmissão do empreendimento são compostas por:

Subestação Povo Novo.

(10)

As Subestações do empreendimento são compostas por:

Pátio de 525kV com dois bancos de autotransformadores de 672 MVA, totalizando 1344 MVA, no arranjo disjuntor e meio, com seis vãos para conexão; da LT para Nova Santa Rita com reator 150 MVAr, da LT para Marmeleiro 2 com reator manobrável de 50 MVAr e duas interligações de barras; pátio de 230kV, no arranjo barra dupla a quatro chaves, com cinco vãos para conexões; da LT Camaquã 3, da LT Quinta, dos dois banco de autotransformadores e para interligação de barras. Localiza-se no município de Rio Grande. Suas obras foram iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014.

Pátio de 525kV no arranjo disjuntor e meio, com seis vão para conexão; da LT para Povo Novo com reator 100 MVAr, da LT para Santa Vitória do Palmar 2, do reator de barra de 100 MVAr e do banco de transformadores 525/15kV, a TSLE MVAr, para conexão de dois compensadores síncronos, cada um com 100 MVAr. A subestação localiza-se no munícipio de Santa Vitória do Palmar. Suas obras foram iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014, sendo que os testes dos compensadores síncronos foram concluídos em março/2015.

Subestação 525/230 kV

Povo Novo

Subestação 525kV

Marmeleiro 2

DIMENSÃO

GERAL

1.

Com pátio de 525kV no arranjo disjuntor e meio, com três vão para conexão; da LT para Marmeleiro 2 com reator manobrável 50 MVAr, do transformador trifásico 525/138kV de 75 MVA e de interligação de barras, e do pátio 138kV no arranjo barra dupla a quatro chaves, com quatro vãos para conexão; do transformador trifásico, da interligação de barras e duas saídas para as LTs 138kV Santa Vitória do Palmar e Marmeleiro da CEEE-D. Teve as obras iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014.

Eletrosul (Ampliação G) - no pátio de 525kV em arranjo disjuntor e meio, com conexão; da LT Povo Novo com reator de 50 MVAr. A subestação localizada no munícipio de Nova Santa Rita teve as obras iniciadas em março de 2013 e concluídas em dezembro de 2014.

Subestação 525/138kV

Santa Vitória do Palmar 2

Subestação 525kV

Nova Santa Rita

(11)

1.4 - Capacidade de Atendimento de Emergência

DIMENSÃO

GERAL

1. Emergencia 01/2019

Emergencia 02/2019

NÚMERO

TORRE

MODELO

TIPO

DANO

CONDUTOR

OPGW

1 601 ES2-31,6 ESTAIADA FORA DO PRUMO DANOS DANOS

2 602 ES2-42,1 ESTAIADA TRECHO 1, 2 E 3 DA PARTE

SUPERIOR COMUM DANOS DANOS

5 605 SL2-12+12,0 AUTOPORTANTE TORRE COMPLETA DANOS DANOS

NÚMERO

TORRE

MODELO

TIPO

DANO

CONDUTOR

OPGW

1 129 SR8-6+9,0 AUTOPORTANTE PONTINA - SUPORTE DO

PARA-RÁIOS PERDA TOTAL PERDA TOTAL

2 130 SL2-12+9,0 AUTOPORTANTE TRECHO 1, 2 E 3 DA PARTE

COMUM PERDA TOTAL PERDA TOTAL

3 131 SL2-6+4,5 AUTOPORTANTE TRECHO 1 E 2 DA PARTE

4 132 SL2-12,10,5 AUTOPORTANTE PERDA TOTAL PERDA TOTAL PERDA TOTAL

5 133 SL2-12+10,5 AUTOPORTANTE PERDA TOTAL PERDA TOTAL PERDA TOTAL

8 136 SL2-12+10,5 AUTOPORTANTE TRECHO 1 E 2 DA PARTE

O desligamento ocorreu às 16h01min do dia 11/02/19 na LT 525KV

NOVA SANTA RITA POVO NOVO devido à queda e danos em 7 torres,

incluindo danos em cabos, cadeias de isoladores e acessórios das

torres da linha de transmissão, provocados por fortes vendavais nas

proximidades da subestação Povo Novo, município de Rio Grande / RS.

O desligamento ocorreu à 01h35min do dia 24/02/2019 na LT 525KV

MARMELEIRO 2 – POVO NOVO devido à queda e danos em 8 torres,

incluindo danos em cabos, cadeias de isoladores e acessórios das

torres da linha de transmissão.

Semelhantemente ao primeiro desligamento, este desligamento

também foi provocado por fortes vendavais nas proximidades da

estação ecológica ESEC do Taim, no município de Santa Vitória do

Palmar / RS.

Em virtude desta ocorrência houve limitação na geração dos parques

eólicos da região de Santa Vitória do Palmar e Chuí. A LT 525KV NOVA

SANTA RITA – POVO NOVO foi entregue ao ONS às 03h30min do dia

24/02/19 e integrada ao SIN às 04h02min deste mesmo dia.

A LT 525KV MARMELEIRO 2 – POVO NOVO foi entregue ao ONS às

18h20min do dia 09/03/19 e integrada ao SIN às 22h24min deste

mesmo dia.

Em virtude desta ocorrência houve a interrupção do fornecimento de

energia elétrica nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí bem

como interrupção total da geração de energia dos parques eólicos da

região que dependem exclusivamente desta linha de transmissão.

(12)

DIMENSÃO

GERAL

1. Emergencia 03/2019

NÚMERO

TORRE

MODELO

TIPO

DANO

CONDUTOR

OPGW

1 38 ES2X-43,8 ESTAIADA EMPENO E AFROUXAMENTO

DE ESTAIOS PERDA TOTAL PERDA TOTAL

2 39 ES2-42,1 ESTAIADA TRECHO 1 E 2, PARTE

SUPERIOR COMUM PERDA TOTAL PERDA TOTAL

3 40 ES2-42,1 ESTAIADA TRECHO 1, 2 E 3, PARTE

5 42 ES2-40,6 ESTAIADA PERDA TOTAL PERDA TOTAL PERDA TOTAL

7 44 SR8-6+6,0 AUTOPORTANTE PONTINA DO PARA RAIOS

LADO OPGW PERDA TOTAL PERDA TOTAL

9 46 ES2-40,6 ESTAIADA EMPENO E AFROUXAMENTO

DE ESTAIOS PERDA TOTAL PERDA TOTAL

O desligamento ocorreu às 22h09min do dia 04/04/2019 novamente

na LT 525kV NOVA SANTA RITA – POVO NOVO provocado por uma

forte chuva acompanhado por rajadas de vento de até 180km/h na

cidade de Triunfo, região metropolitana de Porto Alegre / RS. Além

da queda e de danos em torres, ocorreram também danos em cabos,

cadeias de isoladores e acessórios deste trecho da linha de transmissão.

A LT 525kV NOVA SANTA RITA – POVO NOVO foi entregue ao ONS às

17h14min do dia 18/04/19 e integrada ao SIN às 22h10min deste mesmo

dia.

Em virtude desta ocorrência houve corte da geração dos parques

eólicos da região de Santa Vitória do Palmar e Chuí.

1.5 - P&D Pesquisa e Desenvolvimento

Em conformidade com a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, alterada pelas Leis n o 10.438, de 26 de abril de 2002, no 10.848, de 15 de março de 2004, n o 11.465, de 28 de março de 2007, n o 12.111, de 09 de dezembro de 2009, e n o 12.212, de 20 de janeiro de 2010, as concessionárias de serviços públicos de distribuição, transmissão ou geração de energia elétrica, as permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica e as autorizadas à produção independente de energia elétrica, excluindo-se aquelas que geram energia exclusivamente a partir de instalações eólica, solar, biomassa, cogeração qualificada e pequenas centrais hidrelétricas, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua receita operacional líquida – ROL em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica – P&D, segundo regulamentos estabelecidos pela ANEEL. Dessa maneira, para cumprir a obrigação de investir em P&D, a TSLE em dezembro de 2017 realizou a seleção e contratação de um instituto de pesquisa

que atendessem aos requisistos da regulamentação da ANEEL, dentre os projetos apresentados

foi selecionado o

DESENVOLVIMENTO DE

METODOLOGIA E SISTEMA INTELIGENTE

DE INSPEÇÃO AUTOMÁTICA DE LINHAS DE

TRANSMISSÃO EM 525KV

, apresentado pelo INERGE – Instituto de Estudos e Gestão Energética. Os objetivos do projeto são:

- Pesquisar, desenvolver e implementar um

SISTEMA DE TRATAMENTO DE IMAGENS

capaz de realizar reconhecimento de componentes de interesse e identificação de inconformidades em imagens obtidas em linhas e redes de transmissão e distribuição de energia, provenientes de sensores de imagem visual, térmico ou multiespectral (5 bandas). - Pesquisar, desenvolver e implementar

PROCESSOS DE ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO

de componentes de linhas de transmissão e distribuição, utilizando técnicas de aprendizado

de máquina, em especial aquelas baseadas em Redes Neurais de Camada Profunda, de forma a detectar anomalias e defeitos com alto grau de acurácia, integrando as fases de seleção e edição de imagens para treinamento do sistema, propiciando a incorporação de novos componentes e

inconformidades de forma facilitada e tecnicamente transparente ao operador.

- Desenvolver e implementar os diversos

MÓDULOS COMPUTACIONAIS

integrantes do sistema em um ambiente gráfico de fácil utilização pelos diversos usuários, locais e mídias definidos pela empresa;

-

INTEGRAR, TESTAR E VALIDAR

individual e globalmente cada um dos módulos computacionais; - Efetuar a

CAPACITAÇÃO

(teórica e prática) das equipes da empresa que irão operar o sistema (equipes de campo e do Centro de Operações);

As imagens coletadas em campo, serão processadas automaticamente em um sistema treinado com Inteligencia Artificial, sendo capaz de reconhecer defeitos em torres e linhas de transmissão, o projeto encontra em sua fase final de desenvolvimento, tendo sua previsão de conclusão em Abril de 2020.

Figura:

(13)

DIMENSÃO

GOVERNANÇA

CORPORATIVA

2.

RELATÓRIO ANUAL

2019

de Responsabilidade Socioambiental

das Empresas de Energia Elétrica

Energia eólica produzida em Santa Vitoria do Palmar

(14)

2.1 - Estrutura Administrativa

2.2 - Auditoria

Independente

DIMENSÃO GOVERNANÇA

CORPORATIVA

2. Conselho de Administração

O Conselho de Administração é composto por quatro membros efetivos e quatro suplentes, eleitos na Assembleia Geral, com mandato de três anos, admitida a reeleição por igual período. Terminado o prazo do mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão nos cargos até a posse dos sucessores.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal integra a sociedade em caráter permanente, o qual exercerá as atribuições impostas por lei. É composto por quatro membros efetivos e quatro suplentes, sendo admitida a reeleição. A escolha do seu Presidente dar-se-á pela maioria de seus membros, não cabendo a quaisquer dos conselheiros voto de qualidade.

A auditoria independente é selecionada anualmente por meio de cotações e mediante a escolha da melhor proposta. O auditor que atestou a fidedignidade das Demonstrações Contábeis da TSLE, no ano de 2019, foi a Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes.

CAPITAL SOCIAL

ACIONISTA AÇÕES ORDINÁRIAS

SUBSCRITAS R$ %

COMPANHIA DE GER. E TRANS. DE ENERGIA ELÉTRICA DO SUL DO BRASIL (CGT ELETROSUL) 193.729.000 193.729.000,00 51 COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - CEEE / GT 186.132.000 186.132.000,00 49 TOTAL 379.861.000 379.861.000,00 100

2.3 - Organograma

Diretoria

A Diretoria é composta por dois membros, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, residentes no País, sendo um Diretor Administrativo/Financeiro e um Diretor Técnico. O mandato dos membros da Diretoria é de três anos, sendo admitida a reeleição. A TSLE S/A possui a seguinte estrutura administrativa: Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria.

A TSLE é uma sociedade anônima de capital fechado, composta integralmente por ações ordinárias nominativas subscritas pelos referidos acionistas, tendo como acionista majoritária a Eletrosul Centrais Elétricas S.A., como demonstrado no quadro a seguir.

DIRETORIA TÉCNICA DIRETORIA ADM/FINANCEIRA SECRETARIA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL SECRETARIA DE GOVERNANÇA ASSEMBLEIA DE ACIONISTAS COORDENAÇÃO DE O&M COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA COORDENAÇÃO AMBIENTAL

ADMINISTRATIVO FINANCEIRO COMPRAS/LICITAÇÕES CONTABILIDADE ASSESSORIA JURÍDICA OPERAÇÃO ELETROSUL MANUTENÇÃO COTESA COORDENAÇÃO ADM / FINANCEIRA

(15)

DIMENSÃO

ECONÔMICO-FINANCEIRA

.

RELATÓRIO ANUAL

2019

de Responsabilidade Socioambiental

das Empresas de Energia Elétrica

3

Linha de Transmissão TSLE.

(16)

3.1 - Demonstrativo do Valor Adicionado

DIMENSÃO GOVERNANÇA

CORPORATIVA

3. INDICADORES ECONÔMICO - FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA

GERAÇÃO DE RIQUEZA (em milhares de reais) 2019 2018 2017 2016

RECEITA OPERACIONAL

(receita bruta de vendas de energia e serviços) 94.397 116.987 131.066 117.976

RECEITA DE O&M 55.419 63.085 13.395 11.101

RECEITA COM ATIVO FINANCEIRO - - 92.686 97.494

RECEITA COM ATIVO CONTRATUAL 38.978 42.768 -

-RECEITA DE CONSTRUÇÃO - 11.134 24.985 9.381

(-) INSUMOS (insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material,

serviços de terceiros, etc.) 42.812 17.939 38.425 7.819

RESULTADO NÃO OPERACIONAL

= VALOR ADICIONADO BRUTO 51.585 99.048 92.641 110.157

(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização)

= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 51.585 99.048 92.641 110.157

+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (receitas financeiras) 2.375 3.325 6.602 3.222

= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 53.960 102.373 99.243 113.379

DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA - POR PARTES INTERESSADAS 2019 2018 2017 2016

PESSOAL 1.077 992 936 850

GOVERNO (impostos, taxas, contribuições e encargos setoriais) 12.069 7.653 17.281 32.688

FINANCIADORES 51.587 57.842 64.654 68.980

ACIONISTAS (10.773) 35.886 16.372 10.861

= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (total) 53.960 102.373 99.243 113.379

A partir de 2018, a Companhia decidiu, em razão das características dos seus contratos de transmissão de energia elétrica, contabilizar os ativos originados por esses contratos com base no CPC 47 – Receita de Contrato de Cliente, vigente a partir de 01/01/2018, deixando com isso de contabilizar seguindo o que é determinado pelo ICPC 01/OCPC 05 – Contratos de Concessão, visando o atendimento das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS (Internacional Financial Reporting Standards), conforme as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09.

Conforme Contrato de Concessão, a prestação do servido de transmissão se dá mediante o pagamento de Receita Anual Permitida (RAP), reajustado anualmente no mês de julho de cada ano, pelo IPCA.

A Demonstração do Valor Adicionado tem como principal atribuição a identificação e divulgação do valor da riqueza gerada por uma entidade, e como essa riqueza foi distribuída entre os diversos elementos/setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração, como uma remuneração aos esforços dos empregados pelo fornecimento da mão-de-obra, dos investidores pelo fornecimento do capital, dos financiadores pelo empréstimo dos recursos e do governo pelo fornecimento da lei e da ordem, infraestrutura

A TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. apresentou no exercício de 2019 um Resultado Operacional Líquido de R$ (13.903).

socioeconômica e serviços de apoio.

Constitui-se, portanto, em uma fonte rica em informações, permitindo vislumbrar as relações intersociais e apontar como determinada entidade agrega valor a economia do país ou da região onde está inserida

(17)

DIMENSÃO GOVERNANÇA

CORPORATIVA

3. 3.3 - Reforço na Subestação de

Santa Vitória do Palmar

Em novembro de 2019 obtida a autorização para implantação do segundo Transformador 525/138/13,8 kV - 75 MVA na subestação de Santa Vitoria do Palmar 2, para reforço do sistema elétrico da região. A resolução autorizativa determina que a implantação seja concluída em 30 meses, com valor estimado em 39milhoes de reais, gerando receita adicional de aproximadamente 4milhoes de reais por ano para a TSLE.

Torre Autoportante de Ancoragem linha de transmissão TSLE.

(18)

DIMENSÃO

SOCIAL E

SETORIAL

.

RELATÓRIO ANUAL

2019

de Responsabilidade Socioambiental

4

Lagoa Mirim

(Proxima da Linha de Transmissão TSLE).

(19)

4.1 - Indicadores Sociais internos

DIMENSÃO SOCIAL

E SETORIAL

4.

Os seguintes itens da tabela padrão da ANEEL sobre “Indicadores Sociais Internos” não estão contemplados, a seguir, porque as respectivas informações não se aplicam no que concerne à TSLE: a) Informações gerais, b) Remuneração, benefícios e carreira, c) Participação nos resultados, e) Saúde e segurança no trabalho, f) Desenvolvimento profissional, g) Comportamento frente a demissões e h) Preparação para aposentadoria. A empresa TSLE não tem funcionários próprios, são todos terceirizados, por meio de contratos nos setores de Manutenção, Apoio à Operação Administrativo/Financeiro/Contábil e Ambiental.

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

b) Remuneração, benefícios e carreira 2019 2018 2017 2016

REMUNERAÇÃO

Folha de Pagamento Bruta (2 Diretores) 45.088 45.089 44.476 34.784 Encargos Sociais Compulsórios 12.023 9.018 8.895 6.957

BENEFÍCIOS 76.518 22.544 22.238 17.392 Auxílio Alimentação 1.750 - - -Auxílio Moradia 3.600 - - -Plano de Saúde 2.978 - - -Seguro de Vida 234 - - -Previdência Complementar 3.833 FGTS 4.008 Gratificação Férias 15.028 Gratificação Natalina 45.088 22.544 22.238 17.392

No ano de 2019, as linhas de transmissão da TSLE apresentaram índice médio final de 99,98% de disponibilidade de transmissão de energia. Os transformadores e reatores das subestações da TSLE

obtiveram, respectivamente, índices de 99,96% e 99,99% de disponibilidade junto ao Sistema Nacional. E os compensadores síncronos 15kV registraram disponibilidade média anual de 99,82%.

Os dados demonstram os esforços realizados pela equipe de manutenção e operação dos empreendimentos da TSLE no sentido de assegurar elevadas taxas de disponibilidade aos clientes nos serviços de transmissão de energia elétrica, conforme demonstrado no quadro abaixo.

4.2 - Outras informações sociais relevantes

4.2.1 - Clientes / Consumidores

ÍNDICES DE DISPONIBILIDADE - SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA TSLE

TSLE - OPERACIONAL (considerando o critério Eletrobras / SCOP)

TIPO DE FT ANO

2016 2017 2018 2019

TOTAL LINHAS 525 KV 99,93 100 99,98 99,93

TOTAL TRANSFORMADOR 525 KV 99,79 99,96 99,96 100

TOTAL REATORES 525 KV 99,83 99,99 99,99 99,98

TOTAL COMPENSADORES SÍNCRONOS 15 KV 99,95 99,94 99,82 99,95

Índices de disponibilidade Sistema de Transmissão TSLE

continua

Lagoa Mirim - Comunidade Local.

36 37

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de

empregados em cada faixa de salário Faixas (R$) 2019 2018 2017 2016 Até R$ 1.000,00

De R$ 1.000,01 a R$ 2.000,00 De R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00 Acima de R$ 3.000,00

Por categorias (salário médio no ano corrente) - R$

Cargos de diretoria 22.544 22.544 22.238

Cargos gerenciais Cargos administrativos Cargos de produção

(20)

4.2.2 - Mapa da região abrangida pela Linha de Transmissão e Subestações

DIMENSÃO SOCIAL

E SETORIAL

4.

A Linha de Transmissão e as Subestações da TSLE estão localizadas nos seguintes municípios (16): Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, Mariana Pimentel, Barão do Triunfo, Cerro Grande do Sul, Camaquã, Chuvisca, Cristal, São Lourenço do Sul, Pelotas, Capão do Leão, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.

4.2.2.1 - Breve perfil dos 16 municípios

Barão do Triunfo

Camaquã

Capão do Leão

Apresenta-se a seguir uma sinopse dos 16 municípios abrangidos pelos empreendimentos da TSLE. As informações e fotos foram consultadas em fontes oficiais como: sites e mídias sóciais das Prefeituras dos respectivos municípios, Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de outras fontes como o Instituto Riograndense Arroz (IRGA), a Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul e a Wikipédia.

A cidade foi de Barão do Triunfo foi fundada em 1889. Com uma população estimada de 7.487 pessoas (IBGE/2019), o PIB do município totalizava R$ 114.2 milhões em 2017 e seu IDH é 0,610

(IBGE/2010).

O cultivo da uva é uma das atividades agrícolas mais antigas de Barão do Triunfo, tendo surgido com os imigrantes italianos que colonizaram a região, em 1889, e tornaram a viticultura uma das principais alternativas de renda para a população.

Para celebrar a tradição, o município realiza anualmente uma Festa da Uva. Embora a maior parte dos produtores agrícolas, atualmente,

dedique-se ao cultivo do fumo, Barão do Triunfo tem incentivado a produção de outras culturas

para fortalecimento da renda.

O município foi criado em 3 de maio de 1982, pela Lei nº 7647, após plebiscito para emancipar-se de Pelotas. O município tem uma população estimada de 25.354 pessoas (IBGE/2019), o PIB em 2017 era de R$ 542.2 milhões. Seu IDH é 0,637 (IBGE/2010). Sua economia de base é a agricultura, seguida do extrativismo mineral em geral, do comércio, da indústria (de pequeno, médio e grande porte) e da prestação de serviços.

Na agricultura, sobressaem as plantações de arroz, soja, milho, melancia, sorgo, batatas, feijão, e fumo, seguidas pelos cultivares de laranjas e tangerinas, noz e pêssego. A pecuária abrange a criação de bovinos, equinos, bubalinos, caprinos, ovinos e galinhas; na piscicultura, destaca-se a criação de carpas; registra-se ainda a produção de mel e lã. Criado em 19 de abril de 1864, com o nome de São

João Batista de Camaquã, integra a mesorregião metropolitana de Porto Alegre. Sua população estimada é de 66.261 pessoas (IBGE/2019) e seu IDH é 0,697 (2010). O PIB em 2017, era de R$ 2.027 bilhões

Cortado pela BR 116, possui duas áreas de topografias distintas: a zona da várzea, onde predominam as grandes e médias propriedades, dedicadas à pecuária e às lavouras de arroz e soja; e a zona da serra, onde predominam as pequenas e médias propriedades dedicadas ao plantio da soja, milho, feijão, fumo e mandioca.

Camaquã é um dos três municípios beneficiados por projetos sociais da TSLE.

Nova Santa Rita Triunfo Charqueadas Eldorado do Sul Guaíba Mariana Pimentel Barão do Triunfo Cerro Grande do Sul Camaquã

Chuvisca Cristal

São Lourenço do Sul Pelotas

Capão do Leão Rio Grande

(21)

DIMENSÃO SOCIAL

E SETORIAL

4. Cerro Grande do Sul

Charqueadas

Chuvisca

Cerro Grande Sul foi criado em 12 de maio de 1988, e era originalmente vinculado ao município de Tapes. com IDH de 0,660 (IBGE/2010). Seu PIB, em 2017, era de R$ 167.6 milhões. A população estimada é de 12.058 pessoas (IBGE/ 2019).

Está localizado na região das Serras de Sudeste, a 117 km de Porto Alegre. Sua economia tem como principal pilar a agropecuária.

A origem étnica do município é bastante

diversificada, com uma população composta por cerca de: 40% de portugueses, 20% de alemães, 10% de negros, 10% de italianos, 10% de espanhóis, 5% de poloneses e 5% entre franceses, austríacos, suecos, russos.

O município foi criado em 28 de dezembro de 1995, através da Lei Estadual nº 10.637, e instalado no dia 1º/01/1997, tendo como município de origem Camaquã. Seu IDH é 0,616 (IBGE/2010). A população estimada é de 5.441 pessoas (IBGE/2019). O PIB, em 2017, era de R$ 103.8 milhões.

Sua economia está baseada na agricultura familiar, e cerca de 95% da população é composta por agricultores. A principal fonte de renda é a produção de tabaco. As culturas do milho, feijão, mandioca e batata são produzidas para a subsistência da família e servem de alimento para pequenos animais. Novas alternativas de geração de renda e investimentos têm sido feitos também na cultura do trigo, da uva, da cana-de-açúcar e do girassol.

Na localidade da Costa do Sutil, foi implantada a Estância de Água Mineral. É outro dos três municípios beneficiados por projetos sociais da TSLE.

O município emancipou-se de São Jerônimo em 1982. O nome tem origem ligada na principal atividade econômica dos colonizadores da região. Na época, o charque (carne bovina seca e salgada) que era produzido no local até o final do século XIX e início do século XX, e que foi durante muito tempo a fonte econômica da região.

Na década de 1950, a localidade passou a explorar novas atividades produtivas, destacando-se a extração de carvão mineral.

A mineração, portanto, promoveu o povoamento mais acelerado de Triunfo, inaugurando um novo ciclo econômico que evoluiu para a siderurgia e a implantação de um polo metalmecânico. Seu IDH é 0,747 (IBGE/2010). A população estimada é de 40.789 pessoas (2019). O PIB, em 2017 era de R$ 1.050 bilhão.

Cristal

Eldorado do Sul

Guaíba

A instalação oficial de Cristal ocorreu no dia 1º/01/1989. É um município às margens do rio Camaquã, com uma população estimada de 8.009 pessoas (IBGE/2019). Seu PIB foi de R$ 197.7 milhões em 2017 e seu IDH é de 0,644 (IBGE/2010).

As principais atividades são a agricultura, sendo que as pequenas propriedades constituem a base da economia do município, além de algumas outras propriedades de grande extensão, onde, no conjunto, cultivam-se grãos como o arroz irrigado, milho, soja e feijão, além da batata inglesa, do fumo e da laranja. Na pecuária, Cristal conta com rebanho de gado, ovinos, suínos e aves.

É o terceiro dos três municípios beneficiados por projetos sociais da TSLE.

Guaíba foi criado em 14 de outubro de 1926, emancipando-se do então Nono Distrito de Porto Alegre – Pedras Brancas. Seu IDH é 0,730 (2010). A população estimada é de 98.143 pessoas (IBGE/2019). Seu PIB, em 2017, foi de R$ 5,6 bilhões. O município tem condições singulares de logística para empreendimentos que visam atender aos mercados do Mercosul com produtos e serviços de qualidade internacional. Localizado na margem direita do Guaíba um lago em que cinco rios desembocam daí para o Oceano Atlântico, após passar pela Lagoa dos Patos, é ponto de encontro das duas rodovias federais que ligam o Brasil à Argentina e ao Uruguai.

Conta com ampla infraestrutura de energia, serviços de comunicação, rede de ensino e serviços de saúde, complementados por adequada disponibilidade de mão-de-obra qualificada e a presença de importante indústrias exportadoras certificadas pelas normas ISO 9000 e 14000.

O município foi criado em 8 de junho de 1988. Seu IDH é 0,717 (2010). A população estimada é de 41.285 pessoas (IBGE/2019) e o PIB foi de R$ 1.5 bilhão em 2017.

Situado a 12 km de Porto Alegre, Eldorado do Sul integra a área de preservação ambiental do Delta do Jacuí e apresenta uma vocação natural para o turismo, especialmente o rural, com a presença de fazendas, pousadas, sítios e parques.

Também tem atraído empreendimentos no setor imobiliário, pois alia as facilidades decorrentes de sua proximidade com a Capital, Porto Alegre, a fatores como tranquilidade e qualidade de vida. No setor primário, destacam-se o cultivo do arroz e a pecuária, além da produção de hortifrutigranjeiros.

(22)

DIMENSÃO SOCIAL

E SETORIAL

4. Mariana Pimentel

Nova Santa Rita

Pelotas

Situada num pequeno vale e circundada por morros e encostas, a vila foi criada em 31 de março de 1938, através do Decreto n.º 7199. Seu IDH é 0,701 (IBGE/2010). A população estimada é de 3.885 pessoas (IBGE/2019) e seu PIB era de R$ 67.3 milhões em 2017.

Localizada a 18km da BR 116, com área de 338km, seus habitantes descendem preponderantemente de poloneses, italianos e alemães. Mariana Pimentel é um município voltado para a produção agropecuária e turística. Entre seus atrativos, incluem-se cascatas, cachoeiras e o Cerro Negro, o ponto culminante do município, com 341 metros de altura, cobertura vegetal exuberante e cavernas.

A Freguesia de São Francisco de Paula, fundada em 7 de julho de 1812, por iniciativa do padre Pedro Pereira de Mesquita, foi elevada à categoria de Vila em 7 de abril de 1832. Três anos depois, em 1835, a Vila é elevada à condição de cidade, com o nome de Pelotas.

O município está situado às margens do Canal São Gonçalo e sua população estimada é de 342.405 pessoas (IBGE/2019), e seu PIB totalizava R$ 8.5 bilhões em 2017. Seu IDH é 0,739 (IBGE/2010). A região liga as Lagoas dos Patos e Mirim, as maiores do Brasil. As bacias contribuintes de ambas recebem 70% do volume de águas fluviais do Rio Grande do Sul. Esta localização tem importantes reflexos sobre aspectos físicos e econômicos de Pelotas, que é uma referência econômica e cultural no sul do País.

Fundada em 20 de março de 1992. Seu IDH é 0,718 (IBGE/2010). A população estimada é de 29.300 pessoas (IBGE/2019). Seu PIB, em 2017, era de R$ 1,1 bilhão.

A indústria do município destaca-se pela produção de cimento, alto-falantes, móveis vergados e tecidos. Na pecuária, o destaque é a criação de bovinos, suínos e frangos. Na produção agrícola, é o maior produtor de melão do Rio Grande do Sul, além de cultivar também arroz, melancia, mandioca e verduras.

Nova Santa Rita abriga também o Velopark, um dos maiores autódromos da América Latina, onde se realizam competições de nível internacional.

Rio Grande

O município, em suas origens, absorveu a cultura

europeia devido ao constante contato possibilitado pela exportação do charque. A grande expansão das charqueadas fez com que Pelotas fosse considerada a capital econômica da província de São Pedro do Sul, vindo a se envolver, também, em todas as grandes causas cívicas.

O título de Capital Nacional do Doce veio

posteriormente, e provém da influência portuguesa, além de outras etnias. A região é a maior produtora de pêssego para a indústria de conservas do País, além de outros produtos como aspargo, pepino, figo e morango.

O município responde por aproximadamente 28% da produção de arroz beneficiado do Estado, 10% da produção de grãos, 16% do rebanho bovino de corte, e detém a maior bacia leiteira, com a produção de 30 milhões de litro/ano, além de possuir expressiva criação de cavalos e ovelhas (28% do rebanho e equinos e 30% da produção de lãs).

Na indústria, o destaque são os serviços avançados de montagem de estruturas, transporte e logística. A diversidade da matriz econômica também se dá pela presença da indústria têxtil, metal mecânica, curtimento de couro e de pele, panificação e muitas outras. Possui 7.507 estabelecimentos comerciais e de serviços.

Sua população estimada é de 211.005 pessoas (IBGE/ 2019). Seu PIB totalizava R$ 9.2 bilhões em 2017 e seu IDH é 0,744 (IBGE/2010). Colonizado pelos portugueses, Rio Grande foi fundado pelo brigadeiro José da Silva Paes em 19 de fevereiro de 1737, sendo o município mais antigo do Rio Grande do Sul, e tendo sido elevado à categoria de cidade em 1835.

Está situado no extremo sul do Estado, entre a Lagoa Mirim, a Lagoa dos Patos (a maior laguna do Brasil) e o Oceano Atlântico. Devido à sua posição geográfica estratégica, consolidou-se como único porto marítimo do Estado, por onde passavam todos os imigrantes e, ainda hoje, todo o comércio internacional. Daí o seu destaque com polo naval do Rio Grande do Sul.

A riqueza pesqueira e agropecuária da região atraiu

os colonizadores europeus e definiu as bases da economia atual: atividades portuárias e pesqueiras, refinação de petróleo, indústria, comércio, turismo e serviços.

Em Rio Grande estão localizados a Estação de Apoio Antártico, a atual Refinaria de Petróleo Riograndense (antiga Ipiranga) e um moderno e movimentado porto internacional de águas profundas (o segundo em movimentação de cargas do Brasil), com importantíssimo papel no Mercosul. A Estação Ecológica do Taim tem 30% de sua área dentro do município. O município é considerado o principal polo turístico da metade sul do Estado.

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DIMENSÃO SOCIAL

E SETORIAL

4. São Lourenço do Sul

Triunfo

Santa Vitória do Palmar

Sua população estimada é de 43.582 pessoas (IBGE/2019). Seu PIB totalizava R$ 1.1 bilhões em 2017. Seu IDH é 0,687 (2010).

Fundado em 26 de abril de 1884, o município foi colonizado por alemães, que ocuparam as terras do interior, dedicando-se à agricultura, enquanto os portugueses permaneceram no povoado,

O município foi fundado em 11 de março de 1754. Seu IDH é 0,733 (IBGE/2010). A população estimada é de 29.538 pessoas (2019). Seu PIB, em 2015, era de R$ 8.8 bilhões.

O município é sede do Polo Petroquímico do Sul, que se constitui num empreendimento econômico e tecnológico de destaque no Rio Grande do Sul. O Polo é responsável por cerca de 95% do total da riqueza gerada em Triunfo e 3,5% da riqueza do Estado. Sua implementação no extremo sul do Brasil ocorreu no início da década de 1980, e tinha como objetivo a retomada da industrialização no RS. O Polo é formado por empresas de primeira geração, segunda geração e gases industriais. Sua população estimada é de 29.676 pessoas (2019),

e o seu PIB era de R$ 960.5 milhões em 2017. Foi fundada em 19 de dezembro de 1855 e emancipada em 30 de outubro de 1872. Seu IDH é 0,712 (2010). É banhada por duas grandes lagoas, a Mirim e a Mangueira, além de outras lagoas de pequeno porte. Estas duas, somadas à Lagoa dos Patos e ao Lago Guaíba, compõem o maior complexo lagunar da América Latina. Localizado no extremo sul do Brasil, na fronteira com Uruguai.

Junto com o município de Rio Grande, abriga a mais importante estação ecológica do Estado, a do Taim, que tem 70% de sua área em Santa Vitória do Palmar. Conjuntamente ao município de Chuí, abriga o Complexo Eólico Campos Neutrais, para cujas empresas a TSLE faz a transmissão de energia limpa e renovável ao Sistema Integrado Nacional (SIN). O termo “Campos Neutrais” origina-se dos

desenvolvendo as atividades de comércio.

A localidade tem várias praias de água doce, à beira da Lagoa dos Patos, com belas paisagens que se tornaram reconhecido foco de atração turística. Sua economia sustenta-se também na agricultura e na pesca, além de um setor terciário bem desenvolvido no comércio e nos serviços.

conflitos históricos entre Portugal e Espanha, no tempo do Brasil Colônia, na luta para definir a posse dos territórios da região. As atividades econômicas mais importantes no município são a pecuária bovina de corte, a pecuária ovina de lã e o plantio de arroz, maior responsável pelo desenvolvimento e arrecadação. Santa Vitória do Palmar foi o segundo maior produtor de arroz no Estado na safra

2015/2016, abaixo apenas de Uruguaiana, segundo o Instituto Riograndense Arroz (IRGA).

A região sudeste do Estado do Rio Grande do Sul apresenta um potencial eólico de grande magnitude, notadamente nos municípios de Chuí, Santa Vitória do Palmar e Rio Grande. Essa região é sensível do ponto de vista ambiental e apresenta desafios para a integração dos potenciais eólicos existentes abrangendo ecossistemas de grande expressão ambiental do extremo sul do Brasil.

Neste ambiente, a TSLE implantou um conjunto de obras de Linhas de Transmissão e Subestações de grande importância para o transporte de grandes blocos de energia elétrica gerados pelos parques eólicos de Santa Vitória do Palmar, Chuí e Rio Grande, que já estão em operação comercial, e também para os futuros parque eólicos da região. Tais realizações permitem o aumento do intercâmbio eletroenergético entre as regiões Sul–Sudeste do Brasil e contribuem para a melhoria da qualidade do abastecimento de energia elétrica nos referidos municípios.

Nas Linhas de Transmissão da TSLE, passa atualmente a energia eólica produzida pelo

“Complexo Eólico Campos Neutrais” (Geribatu, Chuí e Hermenegildo) e pelo “Complexo Atlantic” (Aura Mirim e Aura Mangueira), localizados nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí.

No ano 2018, as principais atividades da TSLE estiveram relacionadas com a manutenção, a operação, os programas ambientais e fundiários do empreendimento, atividades estas que exigiram profissionais, técnicos e engenheiros com diferentes habilitações e competências. O infograma abaixo ilustra a integração dos parques eólicos ao sistema de transmissão da TSLE.

4.2.3 - Importância e benefícios do empreedimento

48km EOL Atlantic 210MW SE SANTA VITÓRIA DO PALMAR 2 525/138kV, 75MVA SE MARMELEIRO 2, 525/15kV, 210MVA + 2 compensadores Síncronos 100MVAr, cada LT 525kV MRO2-SPA2 EOL Hermenegildo 181MW EOL Geribatú 258MW Eólicas Chuí 162MW

ETE Rio Grande 12 EOL CEEE-GT 5 LT 525kV MRO2-PNO 268km 152km 48km SE POVO NOVO 525/230kV,

SE NOVA SANTA RITA 525 kV (Eletrosul)

DADOS GERAIS DAS LINHAS

EXTENSÃO TOTAL: 468 KM QUANTIDADE DE TORRES: 1.042 PESO DAS TORES: 12.000T CABOS CONDUTORES: 5.800 KM PESO DOS CABOS: 8.000 T CABOS CONDUTORES: CAL 993MCM CAPACIDADE DA LT 525 kV: 3.300MVA

1.344 MVA

EOL Atlantic 210MW

SE SANTA VITÓRIA DO PALMAR 2 525/138kV, 75MVA

SE MARMELEIRO 2, 525/15kV, 210MVA ETE Rio Grande 1250MW (2021) EOL CEEE-GT 52MW (2029)

LT 525kV MRO2-PNO LT 525kV NSR-PNO

+ 2 compensadores Síncronos 100MVAr, cada LT 525kV MRO2-SPA2 EOL Hermenegildo 181MW EOL Geribatú 258MW Eólicas Chuí 162MW 525kV 230kV 138kV