• Nenhum resultado encontrado

QUEM É O SEGUNDO PROFESSOR? UMA ANÁLISE DOS EDITAIS DE CONTRATAÇÃO DOCENTE DA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "QUEM É O SEGUNDO PROFESSOR? UMA ANÁLISE DOS EDITAIS DE CONTRATAÇÃO DOCENTE DA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS."

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED

CURSO DE PEDAGOGIA

INDIANARA DA SILVA

QUEM É O SEGUNDO PROFESSOR? UMA ANÁLISE DOS

EDITAIS DE CONTRATAÇÃO DOCENTE DA REGIÃO DA

GRANDE FLORIANÓPOLIS.

FLORIANÓPOLIS – SC 2016

(2)

INDIANARA DA SILVA

QUEM É O SEGUNDO PROFESSOR? UMA ANÁLISE DOS EDITAIS DE CONTRATAÇÃO DOCENTE DA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS.

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia.

Orientadora: Profª. Drª. Geovana Mendonça Lunardi Mendes

FLORIANÓPOLIS - SC 2016

(3)

INDIANARA DA SILVA

QUEM É O SEGUNDO PROFESSOR? UMA ANÁLISE DOS EDITAIS DE CONTRATAÇÃO DOCENTE DA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS.

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como

requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia. Florianópolis, 06 de julho de 2016.

_______________________________________________________________

Prof. Dr. Jarbas José Cardoso Coordenador do Curso

(4)

“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas.

Pessoas transformam o mundo”. (Paulo Freire)

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a meus pais, Alécio e Jacinta, sem eles nada disso seria possível. À minha orientadora Geovana, pela paciência e incentivo que tornaram possível a conclusão desta pesquisa.

À meus avós Cândida e João que sempre me ajudaram nas vendas de rifas para que a formatura acontecesse. À meus irmãos, Laís, Jéssica e Henrique, à minhas primas e amigas Alessandra, Lilian, Fabiola e Amanda, sem me esquecer da amiga que a universidade me deu, obrigada Camila por estar sempre ao meu lado.

Ao meu namorado Douglas que sempre me incentivou e me compreendeu pelos tempos dedicados aos estudos.

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, minha sincera gratidão.

(6)

RESUMO

Este estudo tem como propósito discutir a função do segundo professor/professor auxiliar da educação especial. Como uma pesquisa qualitativa, busca-se identificar as reais funções do segundo professor/professor auxiliar da educação especial e professor do AEE (atendimento educacional especializado). Bem como, identificar as características desses profissionais de acordo com os editais de contratação docente de três municípios. Para tanto, fontes documentais como os últimos editais dos municípios de Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz e São José, foram utilizadas. Também estavam sob análise, a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, Diretrizes Nacionais Para

A Educação Especial Na Educação Básica, Orientações para implementação da

politica de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Estudos como os realizados por Schreiber (2012), Pimentel e Martins (2012), entre outros, serviram de referencial teórico, e as análises empreendidas mostraram que é possível identificar as dificuldades encontradas pelo professor em sua auto identificação. Quanto ao objetivo a intenção é apresentar as reais funções desse profissional a partir dos editais disponíveis nos sites das prefeituras. O interesse da pesquisa surgiu a partir dos estágios realizados na graduação, quando estávamos nas escolas percebia que o aluno deficiente era aquela criança que sempre estava sentada ao lado do segundo professor no fundo da sala. Os editais estudados ratificam esta situação, mostrando que são recentes tanto a contratação desses profissionais assim como a divulgação de suas funções, mostrando ser um tema recente e de pouco conhecimento.

Palavras-Chave: Educação Especial. Professor auxiliar da educação especial. Formação de professores.

(7)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Nomenclatura utilizada em cada município...18

Tabela 2 - Editais do município de Florianópolis para contratação do auxiliar de ensino da educação especial...18

Tabela 3 - Ultimo Edital do município de Santo Amaro da Imperatriz para contratação do segundo professor...19

Tabela 4 - Editais do município de São José dos últimos quatro anos para contratação do auxiliar de ensino da educação especial...19

Tabela 5 - Editais do município de Florianópolis para contratação do professor de educação especial (Atendimento Educacional Especializado)...21

Tabela 6 - Ultimo Edital do município de Santo Amaro da Imperatriz para contratação do professor de educação especial (SAED)...23

Tabela 7 - Editais do município de São José dos últimos quatro anos para contratação do Professor de educação especial, AEE (Atendimento Educacional Especializado)...23

(8)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 9

2 O SEGUNDO PROFESSOR: O QUE OS ESTUDOS E AS POLÍTICAS APONTAM ... 11

2.1QUEM É O PROFISSIONAL, AQUI, COMENTADO? ... 12

2.2O QUE AS POLÍTICAS ANUNCIAM SOBRE O SEGUNDO PROFESSOR. ... 14

3 O SEGUNDO PROFESSOR NOS EDITAIS: UMA ANÁLISE DO PERFIL E EXIGÊNCIAS DE FORMAÇÃO ... 16

3.1FLORIANÓPOLIS,SÃO JOSÉ E SANTO AMARO E A INCLUSÃO ESCOLAR ... 16

3.2O SEGUNDO PROFESSOR NOS EDITAIS PESQUISADOS ... 18

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34

(9)

9 1 INTRODUÇÃO

“[...] atender pessoas com deficiência não é questão de boa vontade ou de generosidade. É antes um trabalho técnico e cientifico que precisa ser realizado com critério, porque lidar com vidas humanas é uma responsabilidade muito grande.” (Dorina de Gouvêa Nowill)

O segundo professor é uma figura recente no contexto da sala de aula, é denominado de maneiras diferentes nas distintas redes de ensino. Porém o profissional contratado para auxiliar as turmas que contêm crianças com deficiência não apresenta apenas designação diversa, como também possui diferentes atribuições.

Por conta dessas distinções, muitas vezes sua função não é compreendida dentro das escolas. Além disso, a relação professor regente – professor auxiliar mostra-se bastante complexa. Quando questionados, os próprios demonstram a dificuldade que apresentam em definir quais as funções e atribuições que devem exercer.

Sendo assim esta pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender o que significa o segundo professor ou o professor auxiliar de educação especial, já que esses profissionais apresentam funções semelhantes e, ao mesmo tempo, muito diferentes do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE)1. Dessa forma, pretende-se contribuir para o esclarecimento desta função dentro das salas de aula, tendo como foco três municípios da grande Florianópolis: Florianópolis, São José e Santo Amaro.

A escolha pelo tema deu-se por perceber, dentro das escolas, a dificuldade de identificar a função do auxiliar de ensino da educação especial (segundo

1AEE – Atendimento Educacional especializado. Sala também conhecida como sala multimeios,

(10)

10 professor). Portanto, estabelece-se aqui uma reflexão: a de que o segundo professor não é aquele que se senta ao lado do aluno com deficiência e ali permanece adaptando atividades e possibilitando um atendimento especial, mas é um professor para toda a turma. Com quem se trabalha de forma integrada, atrelando-se a todas as crianças, afinal a educação tem de ser de inclusão e não de inserção.

Foi possível perceber a dificuldade de abordar esse tema, quando a autora desta pesquisa, participou do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência), A escola em que atuou é modelo em inclusão no município de São José. Já que, de acordo com o programa, as bolsistas permaneciam um semestre em cada turma, foi possível observar várias turmas do ensino fundamental, de primeiro ao quinto ano, podendo acompanhar por um semestre o trabalho realizado na sala do AEE e lecionando com projetos nas turmas do primeiro, segundo e quinto ano. Que continham alunos deficientes e a presença do auxiliar de ensino da educação especial. A partir dessas experiências, foram percebidas as dificuldades dos auxiliares de ensino de se identificar, e elaborar seus trabalhos, observou-se também que estes professores tinham dinâmicas de trabalho diferentes em cada sala.

Existe ainda muita confusão entre quais são as funções de cada professor, vejo que a questão ao mesmo tempo em que é pouco discutida nas escolas é recorrente no contexto universitário. No entanto, a discussão não pode ser exclusiva da academia, mas deve adentrar no contexto escolar, de forma ampla e contundente. Desse modo a proposta de pesquisa realizada definiu como problemática geradora a seguinte interrogação: quem é o segundo professor?

Com base nesta questão investigativa, o objetivo geral foi apresentar as legais funções desse profissional a partir dos editais disponíveis nos sites das prefeituras. Os propósitos específicos foram: reconhecer quem são os professores auxiliares de educação especial/segundo professor e divulgar suas reais atribuições. Configurando-se como uma pesquisa qualitativa, cujo propósito é identificar quais as funções dos segundos professores, professores auxiliares da educação especial e o professor do AEE, o estudo desenvolve-se a partir de uma análise documental. Para realizar a pesquisa foi realizado um levantamento das fontes

(11)

11 documentais disponíveis nos sites das prefeituras envolvidas e secretarias da Educação, identificando por município as fontes documentais. Os editais dos municípios de Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz e São José, e alguns documentos que estão disponibilizados nos sites das Prefeituras possibilitaram esta análise. Além dos últimos editais dos concursos dos municípios, foram utilizadas as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

Na estrutura deste trabalho apresentam-se: na primeiro sessão, a introdução, momento essencial para a compreensão da abrangência deste estudo; na segunda, as bases teóricas norteadoras da pesquisa; na terceira, a situação do segundo professor de acordo com os editais dos municípios de Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz e São José e por fim apresenta-se a conclusão do estudo.

2 O SEGUNDO PROFESSOR: O QUE OS ESTUDOS E AS POLÍTICAS APONTAM

“Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”.

(Paulo Freire)

Discutir quem é o professor de Educação Especial não é tarefa fácil. Especialmente neste trabalho, o foco é ainda mais complexo, pois se trata de buscar entender o perfil, a identidade e as características do trabalho de um sujeito que é participante do processo de inclusão escolar: o segundo professor ou auxiliar de sala.

Para tanto, neste capítulo pretende-se discutir, o que se encontra, na literatura, sobre o segundo professor, bem como o que foi possível identificar nas políticas educacionais sobre este sujeito.

(12)

12

2.1 Quem é o profissional, aqui, comentado?

O processo de inclusão na escola comum está caminhando a passos curtos, podemos perceber isso ao ver o despreparo da escola em relação aos alunos deficientes. Os professores na sua maioria, não têm formação para trabalhar com essa demanda, poucos são os professores auxiliares da educação especial que possuem formação adequada para trabalhar com esses alunos, assim como os professores regentes. Podemos perceber o despreparo do professor a partir de diferentes estudos realizados, entre eles destacamos o trabalho de Pimentel e Martins (2012), quando os próprios professores se denominam incapazes de lecionar para alunos deficientes, mostrando que no processo formativo não há um devido cuidado, um olhar para com a educação especial.

Aliada a essa dificuldade, apesar de ter suma importância nesse processo de inclusão, não é pré-requisito que o professor auxiliar de educação especial, tenha formação ou especialização em educação especial. Diferente do professor do AEE, que de acordo com a Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2007) o professor do AEE, “deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimento específicos da área”. Desta forma os professores que se aprimoram na área da educação especial acabam por exercer a docência no AEE.

Conforme a Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2007) cabe ao sistema de ensino:

[...] organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/interprete de Libras e guia-intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos alunos com necessidades de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxilio constante no cotidiano escolar. (PNEEPEI, 2007 S/N)

Ao monitor ou cuidador citado a cima, são as mesmas responsabilidades que encontramos nos editais para os professores auxiliares de educação especial, segundo professor, auxiliar de ensino educação especial, como exemplo podemos analisar a portaria Nº007/2014 de Florianópolis que tem por

(13)

13 atribuições ao professor auxiliar de educação especial as seguintes finalidades. Fica sobre responsabilidade do professor auxiliar da educação especial:

I. Realizar atividades de locomoção, cuidados pessoais e alimentação dos estudantes com deficiência em articulação com as atividades escolares e pedagógicas, garantindo a participação desses estudantes com os demais colegas;

III. Auxiliar os estudantes com deficiência ou com transtorno do espectro autista na resolução de tarefas funcionais, ampliando suas habilidades em busca de uma vida independente e autônoma;

V. Conduzir o estudante, juntamente com o professor de Educação Física e a turma, para as aulas de Educação Física de modo a envolve-lo nas atividades coletivas, planejadas pelo professor de Educação Física. VI. Trabalhar em parceria e de forma articulada com o professor de sala de aula multimeios, sem que assuma atividades de Escolarização ou de Atendimento Educacional Especializado. (Portaria Nº 007/2014, S/N)

Conforme indica Schreiber (2012), podemos perceber que é com suporte do professor auxiliar de educação especial que a ponte da inclusão nas salas de aula é feita, mas segundo a autora “se pode perceber que o trabalho docente articulado com a Educação Especial ainda é um objeto de estudo pouco explorado”. Tanto na área da pesquisa, quanto na sala de aula, ou seja, ainda não há uma ligação entre professor regente e professor auxiliar de educação especial, os dois profissionais estão trabalhando juntos, com as mesmas crianças, dentro da mesma sala de aula, mas com propostas diferentes. Nas escolas a educação dos alunos deficientes não está recebendo a devida atenção, o que acontece na maioria das vezes é o professor auxiliar elaborar diferentes atividades para o aluno em questão. Conforme apontam os resultados de pesquisa de SCHREIBER (2012, p. 202), afirma-se que:

“Ao considerar que a Educação Especial é uma modalidade complementar ou suplementar à escolarização que ocorre no ensino regular, partiu-se do pressuposto de que o trabalho do(s) professor(es) da classe comum deve ser necessariamente objeto de reflexão das políticas dessa área, de modo que seja oportunizado, a esse(s) docente(s), condições adequadas para o desenvolvimento do trabalho pedagógico com os alunos da modalidade Educação Especial. Tal hipótese foi desconstruída no decorrer do presente trabalho, pois constatou-se que as ações das políticas de ―perspectiva inclusiva estão direcionadas para os serviços e profissionais da Educação Especial. Isso denota uma incoerência, pois tais políticas, ao mesmo tempo em que objetivam matricular os alunos da modalidade Educação Especial nas classes comuns, não se propõem a refletir sobre o trabalho realizado nesse lugar pelo professor regente.”

(14)

14 Reiterando-se a educação especial como uma inserção de alunos deficientes nas escolas, e não um processo de inclusão quando todos têm direitos a uma educação igualitária, de acordo com o que podemos encontrar nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (DNEEEB p.17), deve-se pensar em “uma pedagogia centralizada na criança, respeitando tanto a dignidade como as diferenças de todos os alunos”.

2.2 O que as políticas anunciam sobre o segundo professor.

Pensando nas politicas Nacionais é possível encontrar em alguns documentos a necessidade do acompanhamento de um segundo professor dentro do ensino regular para que possam dar suporte para os alunos deficientes. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, o professor auxiliar da educação especial é aquele que vai auxiliar o professor regente no desenvolvimento das atividades, também é possível encontrar a solicitação de um professor auxiliar da educação especial em seu art. 59:

“Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;” (BRASIL, 1996).

Já na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), não há nada específico quanto às funções e/ou importância do professor auxiliar da educação especial nas salas de aula do ensino regular. Portanto ao professor do AEE é requisitado que “para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área.”

Nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica é possível compreender a importância da formação dos professores para com o modelo de inclusão. É necessária uma formação capaz de atender a todos os públicos e não somente um tipo de deficiência, podendo, desta forma, incluir todos

(15)

15 os alunos numa mesma atividade pedagógica, sem que haja a necessidade de seguir um roteiro diferenciado para o aluno deficiente. Outra questão que cabe ressaltar é a responsabilidade para com o aluno deficiente. Que assim como qualquer outro aluno é responsabilidade de todo o corpo docente, e não apenas do professor auxiliar de ensino da educação especial ou do professor do AEE. Cabe aqui frisar que é necessário um modelo de aprendizado que beneficie e inclua a todos os alunos sem que haja dissemelhanças em seus planejamentos, criando desafios para que seja possível obter escolas integradoras, pensando em uma pedagogia onde se incluam todos os deficientes inclusive aqueles que têm deficiências graves.

É importante lembrar que em 2004 o Ministério Público Federal publicou o documento “O Acesso de Alunos com Deficiência as Escolas e Classes Comuns da Rede Regular”, com o propósito de ratificar o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular. Por fim, é possível encontrar na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação que no:

“Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recurso multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Beneficio de Prestação Continuada – BPC.” (PNEEPEI S/N)

Para que o PDE fosse implantado foi publicado o decreto nº 6.094/2007, que determina a defesa do acesso e permanência no ensino regular e o apoio às necessidades educacionais especiais dos alunos, nas diretrizes do “Compromisso Todos pela Educação”.

Quanto à formação de professores, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001) estabelecem que “[...] o corpo docente, e não cada professor, deverá partilhar a responsabilidade do ensino ministrado a criança com necessidades especiais”, ou seja, não é dever do professor auxiliar da educação especial, do segundo professor nem tampouco do professor do AEE a

(16)

16 exclusividade do ensino desses alunos, mas da escola, do corpo docente como um todo.

Acredita-se que o espaço escolar deve de ser heterogêneo, conseguindo atender e ofertar uma educação de qualidade para todos, independente de suas dificuldades, afinal “quem quer, arranja maneiras; quem não quer, arranja desculpas”.

3 O SEGUNDO PROFESSOR NOS EDITAIS: UMA ANÁLISE DO PERFIL E EXIGÊNCIAS DE FORMAÇÃO

“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhado, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.” (Paulo Freire)

Podemos perceber dissemelhanças quando falamos do mesmo assunto em lugares diferentes. Na educação especial inclusiva não é diferente. É perceptível o uso da mesma nomenclatura, mas com funções diferenciadas quando é falado em professor auxiliar da educação especial.

Sendo assim, é possível, a partir deste capitulo compreender as diferentes nomenclaturas encontradas nos editais pesquisados, assim como suas determinadas atribuições.

3.1 Florianópolis, São José e Santo Amaro e a Inclusão Escolar

Conforme já explicitado, a pesquisa foi realizada em três municípios: Florianópolis, São José e Santo Amaro.

Segundo os dados do IBGE (2012), a cidade de Florianópolis possui oitenta e três creches, oitenta delas são municipais, duas estaduais e uma federal, atendendo um total de 5.940 crianças. Quanto às escolas de ensino fundamental são setenta e

(17)

17 uma instituições, destas trinta e quatro são estaduais, trinta e seis municipais e uma federal, atendendo um total de 32.696 alunos.

De acordo com a politica da educação especial de Florianópolis, a rede municipal de ensino trabalha com polos de AEE, ou seja, há 23 salas multimeios, para atender toda a demanda de alunos deficientes das escolas do município. Em cada sala de Atendimento Educacional Especializado, dependendo da demanda de alunos com surdez, há um professor de LIBRAS, e em todas elas há dois professores de educação especial.

A cidade de Santo Amaro da Imperatriz segundo o IBGE (2012) conta com quinze creches municipais, atendendo um numero de 348 crianças, e treze escolas de ensino fundamental, dessas nove são municipais e quatro estaduais, atendendo um total de 1.359 alunos no ensino fundamental. Santo Amaro segue as políticas do

estado, desta forma não há AEE no município, apenas um SAEDE2 na escola

estadual Nereu Ramos, localizada no centro do município, não foi possível identificar se o SAEDE atende a todo o município ou apenas as escolas estaduais.

Já o município de São José de acordo com o IBGE (2012) dispõe de vinte e nove creches municipais, atendendo um total de 3.110 crianças. Já com relação ao ensino fundamental são quarenta instituições, dentre elas dezoito são estaduais e vinte e três municipais, atendendo um total de 19.213 alunos. Assim como no município de Florianópolis em São José os atendimentos são feitos por polos, mas não foi possível encontrar documentos que indicassem sobre a quantidade de polos do AEE no município.

2

SAEDE – Serviço de Atendimento Educacional Especializado é a nomenclatura utilizada pela secretaria de estado de educação de Santa Catarina. O serviço é semelhante ao AEE, mas o estado de Santa diferente da politica proposta pelo MEC atende alunos com TDAH

(Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e a politica no MEC não beneficia o aluno

(18)

18

3.2 O segundo professor nos Editais pesquisados

Ao analisar os editais dos municípios abordados, pode-se observar que cada município possui uma política diferente quando se trata do professor auxiliar de educação especial e do segundo professor.

Do município de Florianópolis foram levantados os editais de 2010, 2014 e 2016. O Edital 011/2010 foi aberto com o intuito de contratação temporária para o ano letivo de 2011. No Edital 011/2014 a contratação também foi para professor substituto para o ano seguinte. Já o ultimo Edital 004/2016 foi aberto para cadastro reserva de professor substituto para o mesmo ano letivo de 2016.

Em Santo Amaro da Imperatriz o único Edital disponível é o 10/2015, que foi aberto com o intuito de contratação de caráter temporário para o ano letivo de 2016.

No município de São José foi possível encontrar os editais dos últimos quatro anos. O Edital 005/2012 tinha por objetivo a contratação de caráter temporário para o ano de 2013. Edital 001/2013 era de caráter emergencial, mas com o mesmo intuito do anterior, contratação temporária para o ano letivo de 2013, este Edital foi aberto apenas para professores auxiliares de ensino e de sala. Edital 004/2013, aberto à contratação temporária, para o ano letivo de 2014. Concurso 001/2014 tem como intuito a contratação temporária, de caráter emergencial para o ano de 2014. Edital 008/2015 teve por propósito a contratação de professor temporário para o ano de 2016.

Com base nestas fontes documentais, os dados foram analisados e importantes aspectos percebidos serão destacados ao longo do texto.

Nos editais é possível encontrar o que é exigido para assumir o cargo, assim como as funções que o profissional deve desempenhar, com exceção do município de Santo Amaro da Imperatriz, que em seu único Edital disponível, não especifica a função do segundo professor. A prefeitura de Santo Amaro, conforme explicitamos, segue as políticas propostas pelo estado de Santa Catarina, portanto não há AEE no município e sim SAED (Serviço de Apoio ao Estudante com deficiência). Quanto ao

(19)

19 Edital com relação ao SAED, também não possui uma descrição sobre a função do professor do SAED.

Dentre os três municípios encontram-se diferentes nomenclaturas para o segundo professor, como é possível identificar na tabela abaixo:

Tabela 1 – Nomenclatura utilizada em cada município.

Município Nomenclatura

Florianópolis Professor auxiliar de educação especial

Santo Amaro da Imperatriz Segundo professor de turma

São José Auxiliar de ensino, educação especial

Fonte: Tabela elaborada pela autora

Com relação aos demais munícipios, é possível perceber, a partir dos editais, um aperfeiçoamento no decorrer dos anos. No quadro de cargos e habilitação mínima exigida, identifica-se que no município de São José, para os candidatos dos cargos não habilitados, antes era exigido que estivessem cursando a partir da segunda fase do curso de pedagogia ou formado no magistério, hoje é solicitado que estejam, no mínimo, na quarta fase da graduação em pedagogia ou que possuam formação no magistério. Em Florianópolis é solicitado que o candidato esteja cursando, no mínimo, a quinta fase do curso de graduação em pedagogia, conforme se evidencia nas tabelas a seguir:

Tabela 2 – Editais do município de Florianópolis para contratação do auxiliar de ensino da educação especial:

EDITAL CARGO/O QUE É EXIGIDO

Edital 011/2010 Auxiliar de ensino de educação especial: é solicitado que o candidato tenha formação no ensino médio em Magistério, ou graduado ou estudante da 5ª fase em diante dos cursos de graduação em licenciaturas.

Edital 011/2014 Professor auxiliar de educação especial: é solicitado que o candidato tenha formação no ensino médio em Magistério; ou Licenciatura em Pedagogia; ou Graduado ou estudante da 5ª fase em diante dos cursos de Licenciaturas.

(20)

20 Edital 004/2016 Professor auxiliar de educação especial: é solicitado

que o candidato tenha Formação no ensino médio em Magistério; ou Licenciatura em Pedagogia; ou Graduado ou estudante da 5ª fase em diante dos cursos de Licenciaturas.

Fonte: Tabela elaborada pela autora.

Tabela 3 – Último Edital do município de Santo Amaro da Imperatriz para

contratação do segundo professor:

EDITAL CARGO/O QUE É EXIGIDO

Edital 10/2015 Professor de Educação Especial – Segundo Professor de Turma: é solicitado que o professor habilitado com nível superior, tenha Licenciatura em Educação Especial ou Pedagogia com Complementação em Educação Especial. Já o candidato que não possui formação é solicitado que esteja Cursando a partir da 1ª Fase de Licenciatura em Educação Especial ou Pedagogia completa ou Cursando Licenciatura em Pedagogia.

Fonte: Tabela elaborada pela autora.

Tabela 4 – Editais do município de São José, dos últimos quatro anos para contratação do auxiliar de ensino da educação especial:

EDITAL CARGO/O QUE É EXIGIDO

Edital 005/2012 Auxiliar de ensino: é solicitado que o candidato tenha licenciatura de Graduação Plena em Pedagogia com Habilitação em Educação Especial; ou Graduação Plena em Pedagogia.

Edital 001/2013 Auxiliar de ensino, educação especial: é solicitado que o candidato esteja ao menos na 2ª fase da graduação em pedagogia ou cursando o magistério.

Edital 004/2013 Auxiliar de ensino, educação especial: é solicitado que o candidato esteja ao menos na 2ª fase da graduação em pedagogia.

Edital 001/2014 Não há contratação do auxiliar de ensino, educação especial.

Edital 008/2015 Auxiliar de ensino, educação especial: é solicitado que o candidato esteja ao menos na 4ª fase da graduação em pedagogia e tenha certificado de curso de formação continuada em Educação Especial com, no mínimo, 40 horas.

(21)

21 Diante dos itens demonstrados, é possível analisar a evolução da exigência em relação ao nível de escolaridade, para a contratação. No município de Florianópolis, desde o início, a exigência foi de que os candidatos tivessem no mínimo a 5ª fase do curso de pedagogia, para os graduados a formação deve ser em pedagogia, ou magistério. Em Santo Amaro a contratação não é tão criteriosa, o candidato que esteja cursando a 1ª fase do curso de pedagogia já pode assumir o cargo, por mais que não possua experiência nem tampouco tenha formação teórica para assumir tal responsabilidade. Quanto ao município de São José percebe-se que, em quatro anos houve um desenvolvimento com relação às especialidades, em 2012 era exigido que o candidato estivesse cursando a partir da segunda fase do curso de pedagogia, hoje ele precisa estar no mínimo na quarta fase e tem de possuir um curso de no mínimo 40 horas na área da educação especial. Apesar de ainda parecer pouco, é perceptível que houve um avanço nesses quatro anos no município de São José. Assim os professores que atuam com alunos deficientes tem que ter ao menos uma base, entender sobre suas especificações, para assim realizar um trabalho de qualidade.

Percebe-se que alguns municípios ainda estão “atrasados” com relação à inclusão, há uma falta de comprometimento com a educação especial inclusiva como. No município de Santo Amaro é nítida a carência de informações para a contratação dos professores, assim como também não foi possível fazer um acompanhamento no decorrer dos anos com relação a suas contratações pelos editais passados não estarem disponível, com relação aos outros municípios podemos ver o desenvolvimento no decorrer dos anos, com a preparação e os requerimentos dos professores auxiliares da educação especial. É possível perceber a partir dos editais analisados a falta de informação para os segundo professores. É possível encontrar nos editais, a partir do ano de 2010 pela prefeitura de Florianópolis e 2015 pela prefeitura de São José, as funções que serão exercidas pelos professores auxiliares de educação especial. Já na prefeitura de Santo Amaro da Imperatriz, não é possível encontrar esse dado.

No município de São José, ao professor auxiliar da educação especial também é atribuída a função de substituir o professor regente quando ausente.

(22)

22 Segundo o Edital 008/2015 do município de Florianópolis, o professor auxiliar da educação especial deverá, “trabalhar em parceria e de forma articulada com o professor de sala de aula e professor da sala multimeios”, quanto ao município de Santo Amaro da Imperatriz não é possível saber quais as atribuições do segundo professor, já que no Edital do concurso do município não há especificações do cargo. Pode-se perceber que apesar de a nomenclatura ser parecida nos municípios de Florianópolis e São José as atividades atribuídas a esses profissionais são diferentes.

Quanto ao professor de AEE, nos municípios de Florianópolis e São José este profissional tem suas funções especificadas, e aqui também a situação de Santo Amaro é adversa, pois apesar de ser SAEDE, não há especificações quanto ao cargo a exercer. Como podemos constatar nas tabelas elaboradas a baixo:

Tabela 5 – Editais do município de Florianópolis para contratação do professor de educação especial (Atendimento Educacional Especializado):

EDITAL CARGO/O QUE É EXIGIDO FUNÇÃO

Edital 011/2010

Professor de educação

especial, AEE: é solicitado

que o candidato seja

graduado ou estudante da 5ª fase em diante do curso de Licenciatura em Educação Especial; ou Licenciatura em Pedagogia, com habilitação em Educação Especial; ou Licenciatura em Pedagogia, com especialização em Educação Especial ou Atendimento Educacional Especializado.

Atuação no Atendimento Educacional Especializado para as deficiências,

Transtornos Globais do

Desenvolvimento e Altas

Habilidades/Superdotação, produção de materiais e acompanhamento do uso destes e de outros recursos para alunos com deficiência na sala de aula do ensino regular, orientação às famílias e aos professores; assumir uma postura ética e respeitosa com os alunos, pais e os demais profissionais; participar das

discussões educativas/pedagógicas

propostas pela unidade educativa. Edital

011/2014

Professor de educação

especial, AEE: é solicitado

que o candidato tenha

graduado ou estudante da 5ª fase em diante do curso de Licenciatura em Educação Especial; ou - Anteriores a Resolução CNE/CP nº 1, de

Elaborar planos de trabalho específicos aos grupos, turmas ou estudantes de

atendimento; elaborar relatórios

periódicos sobre as atividades

desenvolvidas e as metas e objetivos alcançados; participar de reuniões de planejamento, reuniões pedagógicas, grupos de formação continuada em

(23)

23

15 de maio de 2006:

Licenciatura em Pedagogia,

com habilitação em

Educação Especial; ou - Com base na Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006: Licenciatura em Pedagogia com especialização em Atendimento Educacional Especializado.

serviço, colegiados de classe,

assembleias de pais dentre outros eventos de caráter político-pedagógico e

coletivos; atuar no Atendimento

Educacional Especializado destinado

aos estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento

e alta habilidades/superdotação,

identificando, elaborando e organizando recursos pedagógicos de acessibilidade para a plena participação desses

estudantes, considerando suas

necessidades específicas; realizar

estudo de caso e elaborar Plano de Atendimento Educacional Especializado para realizar atendimento ao estudante, produzir materiais acessíveis, orientar a comunidade escolar, acompanhar o uso dos recursos em sala de aula; participar das discussões educativas/pedagógicas

propostas pela unidade educativa;

assumir uma postura ética e respeitosa com os estudantes, pais e profissionais da comunidade escolar; zelar pela aprendizagem dos estudantes.

Edital 004/2016

Professor de educação

especial, AEE: é solicitado

que o candidato seja

graduado ou estudante da 5ª fase em diante do curso de Licenciatura em Educação Especial; ou - Anteriores a Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006: Licenciatura em Pedagogia, com habilitação em Educação Especial; ou - Com base na Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006: Licenciatura em Pedagogia com especialização em Atendimento Educacional Especializado

Caberá a atuação no Atendimento

Educacional Especializado – AEE para

estudantes com deficiência, transtorno

do espectro autista e altas

habilidades/superdotação,

desempenhando as seguintes

atividades: elaboração de estudo de caso, identificando as necessidades específicas e as habilidades desses estudantes; elaboração e execução do

Plano de AEE; atendimento ao

estudante, organizando o tipo e a frequência de atendimentos por semana da unidade educativa polo e das unidades educativas de abrangência; produção de materiais e recursos acessíveis; indicação de materiais para aquisição; acompanhamento do uso dos recursos em sala de aula; orientação às famílias, professores e colegas de turma

(24)

24 estudante; articulação com o professor de sala de aula, profissionais da área

clínica, com profissionais das

instituições especializadas conveniadas,

visando informações que

complementam o AEE e

assessoramento e acompanhamento às unidades educativas de abrangência; assumir uma postura ética e respeitosa com os estudantes, pais e os demais profissionais e participar das discussões educativas/pedagógicas propostas pela unidade educativa e pela Secretaria Municipal de Educação. Considerando as particularidades de atuação deste profissional, caberá ter conhecimento das noções básicas de informática.

Fonte: Tabela elaborada pela autora.

Tabela 6 – Último Edital do município de Santo Amaro da Imperatriz para

contratação do professor de educação especial (SAED).

EDITAL CARGO/O QUE É EXIGIDO FUNÇÃO

Edital 10/2015 Professor de Educação

Especial – Segundo Professor

de Turma: é solicitado que o professor habilitado com nível superior, tenha Licenciatura em Educação Especial ou

Pedagogia com

Complementação em

Educação Especial. Já o

candidato que não possui formação é solicitado que esteja Cursando a partir da 1ª

Fase de Licenciatura em

Educação.

Não há esclarecimentos sobre sua função;

(25)

25 Tabelas 7 – Editais do município de São José, dos últimos quatro anos para contratação do Professor de educação especial, AEE (Atendimento Educacional Especializado).

EDITAL CARGO/O QUE É EXIGIDO FUNÇÃO

Edital 005/2012

Professor de educação especial, AEE: é solicitado que o candidato tenha Licenciatura de Graduação

Plena em Pedagogia com

Habilitação em Educação

Especial; ou Graduação Plena Pedagogia com ou cursando pós-graduação em Educação Especial; ou Licenciatura em Pedagogia com certificação de frequência em

curso de

complementação/aprofundamento em Educação Especial.

Não há esclarecimentos

sobre sua função;

Edital 001/2013

Professor de educação especial, AEE: é solicitado que o candidato tenha Licenciatura de Graduação

Plena em Pedagogia com

Habilitação em Educação

Especial; ou Graduação Plena Pedagogia com ou cursando pós-graduação em Educação Especial; ou Licenciatura em Pedagogia com certificação de frequência em

curso de

complementação/aprofundamento em Educação Especial.

Não há esclarecimentos

sobre sua função;

Edital 004/2013

Professor de educação especial, AEE: é solicitado que o candidato

tenha Diploma de conclusão de

curso superior de licenciatura

plena em Pedagogia com

habilitação em Educação Especial; ou conclusão de curso superior de plena em Pedagogia com ou

cursando pósgraduação em

Educação Especial; diploma de

conclusão de graduação em

licenciatura plena em Pedagogia com certificado de frequência em

curso de

complementação/aprofundamento

Não há esclarecimentos

(26)

26 em Educação Especial.

Edital 001/2014

Professor de educação especial, AEE: é solicitado que o candidato tenha diploma de conclusão de curso superior de licenciatura

plena em Pedagogia com

habilitação em Educação Especial; ou conclusão de curso superior de licenciatura plena em Pedagogia com ou cursando pós-graduação em Educação Especial; diploma de conclusão de curso superior de licenciatura plena em Pedagogia com certificado de frequência em

curso de

complementação/aprofundamento em Educação Especial; certidão de frequência a partir da 6ª fase em curso superior de licenciatura

plena em Pedagogia com

habilitação em Educação Especial; certidão de frequência a partir da 6ª fase em curso superior de licenciatura plena em Pedagogia com certificado de frequência de, no mínimo, 80 horas em curso de complementação/aprofundamento em Educação Especial.

Não há esclarecimentos

sobre sua função;

Edital 004/2015

Professor de educação especial, AEE: é solicitado que o candidato tenha licenciatura em Educação

Especial ou Anteriores à

Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006: Licenciatura plena em Pedagogia com habilitação em Educação Especial ou Licenciatura plena em Curso Normal Superior com habilitação em Educação Especial. Com base na Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006: Licenciatura em Pedagogia, com especialização em Atendimento Educacional Especializado. Atuar no Atendimento Educacional Especializado – AEE para alunos com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação, desempenhando as seguintes atividades: elaboração de estudo de caso, identificando as necessidades específicas e as habilidades desses

alunos. Elaborar e executar

o Plano de AEE

(Atendimento Educacional

Especializado). Atender ao aluno organizando o tipo e a frequência de atendimentos

(27)

27 por semana da unidade

educativa polo e das

unidades educativas de

abrangência. Produzir

materiais e recursos

acessíveis. Indicar os

materiais para aquisição, acompanhar o uso dos recursos em sala de aula.

Orientar as famílias,

professores e colegas de turma quanto ao recurso

utilizado pelo aluno.

Articular com o professor de sala de aula, profissionais

da área clínica, com

profissionais das instituições especializadas conveniadas, visando informações que complementam o AEE e assessoramento e acompanhamento às unidades educativas de abrangência. O Professor de Educação Especial

deverá assumir uma postura ética e respeitosa com os alunos, pais e os demais profissionais e participar das discussões

educativas/pedagógicas

propostas pela unidade

educativa e pela Secretaria

Municipal de Educação.

Considerando as

particularidades de atuação deste profissional, caberá

ter conhecimento das

noções básicas de

informática. Na ausência do atendimento especializado, deverá auxiliar na sala de aula, quando solicitado, no

desenvolvimento de

(28)

28 na manutenção geral da disciplina.

Edital 008/2015

Professor de educação especial, AEE: é solicitado que o candidato tenha diploma de Conclusão de

licenciatura em Educação

Especial; Diploma de conclusão de curso superior de licenciatura

plena em Pedagogia com

habilitação em Educação Especial; ou Diploma de conclusão de curso superior de licenciatura plena em Pedagogia e diploma de curso de

pós-graduação em Educação

Especial; ou Diploma de conclusão de curso superior de licenciatura

plena em Pedagogia com

certificado de frequência em curso de pós-graduação em Educação Especial; ou Diploma de conclusão de curso superior de licenciatura

plena em Pedagogia com

certificado de frequência em curso de

complementação/aprofundamento em Educação Especial.

Atuar no Atendimento

Educacional Especializado – AEE para alunos com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação, desempenhando as seguintes atividades: elaboração de estudo de caso, identificando as necessidades específicas e as habilidades desses

alunos. Elaborar e executar

o Plano de AEE

(Atendimento Educacional

Especializado). Atender ao aluno organizando o tipo e a frequência de atendimentos por semana da unidade

educativa pólo e das

unidades educativas de

abrangência. Produzir

materiais e recursos

acessíveis. Indicar os

materiais para aquisição, acompanhar o uso dos recursos em sala de aula.

Orientar as famílias,

professores e colegas de turma quanto ao recurso

utilizado pelo aluno.

Articular com o professor de sala de aula, profissionais

da área clínica, com

profissionais das instituições especializadas conveniadas, visando informações que complementam o AEE e assessoramento e acompanhamento às unidades educativas de abrangência. O Professor de Educação Especial

(29)

29 deverá assumir uma postura ética e respeitosa com os alunos, pais e os demais profissionais e participar das discussões

educativas/pedagógicas

propostas pela unidade

educativa e pela Secretaria

Municipal de Educação.

Considerando as

particularidades de atuação deste profissional, caberá

ter conhecimento das

noções básicas de

informática. Na ausência do atendimento especializado, deverá auxiliar na sala de aula, quando solicitado, no

desenvolvimento de

atividades em sala. Auxiliar na manutenção geral da disciplina.

Fonte: Tabela elaborada pela autora.

Como podemos observar, a contratação do professor do AEE é muito mais rigorosa, para poder lecionar no AEE o professor tem que ser formado, tendo alguma especialização em educação especial, ou ter sua licenciatura com ênfase em educação especial, com exceção da prefeitura de Santo Amaro que a partir da primeira fase do curso de educação especial o candidato já pode lecionar na sala multimeios. De acordo com Pimentel (2012, p.140) “a inclusão educacional requer professores preparados para atuar na diversidade, compreendendo as diferenças e valorizando as potencialidades de cada estudante de modo que o ensino favoreça a aprendizagem de todos”. Pensa-se que não apenas o professor do AEE, mas todos os professores deveriam de ter formação específica para poder exercer a docência. Assim haveria uma educação de qualidade, com profissionais capacitados.

No Edital 004/2015 de São José constata-se que o professor do AEE na “ausência do atendimento especializado, deverá auxiliar na sala de aula, quando solicitado”, em alguns casos é feita uma análise errônea quanto ao Edital. Os

(30)

30 professores do Atendimento Educacional Especializado são vistos muitas vezes na escola, como os responsáveis pelos alunos deficientes, portanto sempre que há algum empecilho, ou ocorre um acidente com o aluno deficiente o professor do AEE é solicitado, como se o aluno fosse de responsabilidade apenas daquele profissional, quando se sabe que a responsabilidade do corpo docente é sobre todo e qualquer aluno. Conforme o decreto nº 7611, o AEE deve integrar a proposta pedagógica, afim de “complementar ou suplementar” a formação no ensino regular. Podemos observar então que o AEE não é um reforço como muitas vezes é pensado pela população, mas sim um apoio aos alunos deficientes. Como citado por Costa (2012):

As atividade desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (COSTA. 2012, p.101)

Conforme previsto no Decreto Nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 são objetivos do atendimento educacional especializado:

I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;

II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;

III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino. (BRASIL, 2011).

Pensando que o professor do AEE é aquele que auxilia no desenvolvimento do aluno a partir de sua deficiência, percebe-se o quanto esta é uma situação complexa para a educação inclusiva.

Os professores não conseguem distinguir suas funções e as funções de seus colegas. Existe, ainda, muita falta de informação no ambiente escolar, o que faz pensar se essa questão está ligada também com a formação inicial dos professores. Vê-se que há carência de conhecimentos sobre a educação especial. Defende-se, portanto, que a pedagogia não tem a obrigatoriedade de formar

(31)

31 professores capazes de trabalhar em uma sala de AEE, mas sim professores capazes de integrar e planejar para um aluno com deficiência. Há evidencias de que a formação de professores precisa melhorar muito, para que supra as dificuldades existentes na docência dos professores a sujeitos com deficiências.

De acordo com Martins (2012) a inclusão se trata de um processo complicado, e deve de ser respeitado, atendido e não reduzido. No relato de Schreiber (2012) é possível perceber que alguns professores regentes não veem os alunos com deficiência como seus alunos, mas alunos dos segundos professores.

“Uma das situações presenciadas durante os estágios ocorreu numa sala de aula de uma escola pública municipal que contava com um aluno diagnosticado com Síndrome de Down e outro com a mesma síndrome e deficiência mental associada. Para este, o professor regente e o auxiliar de ensino de Educação Especial apresentavam propostas de atividades que se diferenciavam daquelas realizadas com os demais integrantes da classe. Enquanto o aluno da modalidade Educação Especial se limitava à execução de atividades envolvendo desenho e pintura, os outros copiavam os exercícios repassados no quadro.” (SCHREIBER. 2012, p.33)

Percebe-se assim que os planejamentos dos professores regentes não são para os alunos deficientes, assim, quando o segundo professor falta, o professor

regente fica “desnorteado”, sem saber como atender aquele aluno. Nesses casos é

nítida a falta de informação dos professores perante a educação inclusiva. A maneira precária como são ofertadas as disciplinas de educação especial inclusiva é alarmante, os professores carecem de formação específica, que lhes propiciem observar as problemáticas que seus alunos apresentam. A ausência de conhecimento sobre as características das deficiências acabam levando o processo de educação a uma grande barreira na inclusão, assim como afirma Pimentel:

[...] O não reconhecimento das potencialidades destes estudantes e a não flexibilização do currículo podem ser considerados fatores determinantes para barreiras atitudinais, práticas pedagógicas distanciadas das necessidades reais dos educandos e resistência com relação à inclusão. (PIMENTEL. 2012, p.139).

(32)

32 A inclusão em classes comuns requer que a escolar se disponha a conceder oportunidades objetivas de aprendizagem a todos os alunos, especialmente aos alunos deficientes. Mas a inexperiência e a falta de informação dos professores para com a inclusão nos leva ao que Pimentel (2012 p.140) chama de “o esquecimento do aluno deficiente nas classes escolares”, quando não há “interação que possibilite avanço cognitivo e o desenvolvimento desse sujeito”. Os professores optam por “abandoná-los”. Acredita-se que o abandono aconteça por falta de informação dos professores, de “impotência” por não saberem como exercer a docência, como fazer um planejamento, diante de uma criança deficiente. Portanto é importante frisar que o professor tem de se atentar à sua turma para que consiga elaborar um planejamento inclusivo, independente de possuir ou não um aluno deficiente.

Pensando em um planejamento inclusivo, o “co-teaching” é exemplo, modelo utilizado nos Estados Unidos desde a década de sessenta. O papel do co-teaching surgiu a partir da necessidade de remodelar o ensino, considerando a heterogeneidade dos alunos, segundo Farnocchi (2012 p.5) “quando duas ou mais pessoas compartilham a responsabilidade do planejamento e avaliação do ensino no mesmo espaço físico”, fazendo com que o trabalho recíproco, e de forma coletiva, predomine entre os profissionais. De acordo com as ideologias do co-teaching:

“Os dois professores não devem ensinar assuntos distintos, nem tampouco separar as responsabilidades de ensinar enquanto o segundo professor prepara e organiza materiais. O collaborative teaching também não se configura quando um professor conduz o ensino enquanto o segundo assume a função tutor, ou quando as ideias de um prevalece sobre o outro. [...] os professores devem atuar de forma a atingir um mesmo objetivo, compartilhando os mesmos ideais.” (FARNOCCHI. 2012, p.6)

O modelo co-teaching seria de grande valia para os municípios estudados, desta forma os trabalhos desenvolvidos nas escolas seriam mais eficientes, não apenas para alunos deficientes, mas todos os alunos que necessitassem de auxílio.

Assim uma educação de qualidade para todos seria construída, e os alunos deficientes não seriam excluídos das classes como citado acima, quando o professor regente não vê esse aluno como de sua responsabilidade, deixando-o à margem do planejamento. Percebe-se também que a partir desse modelo o

(33)

33 professor consegue atender às necessidades de todos os alunos, afinal, cada criança é um ser único, portanto, possuem em suas singularidades um tempo de aprendizagem que diverge das demais.

(34)

34 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de tudo o que foi dito, observa-se o quão recente é a temática da educação especial inclusiva. Esta afirmação é possível frente aos documentos utilizados no decorrer da pesquisa, percebe-se que a Lei de Diretrizes de Base (LDB) e a Politica Nacional De Educação Especial Na Perspectiva Da Educação Inclusiva (PNEEPEI) são documentos elaborados após conferências importantes como a Declaração Mundial sobre Educação para todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994), todas debatidas na década de noventa. Desta forma, dificuldades encontradas pelos professores em identificarem suas atribuições são passíveis de compreensão. Visto que resultam do pouco tempo de discussão sobre o assunto.

Para elaboração da pesquisa o procedimento metodológico adotado foi a análise dos editais. Os editais foram analisados e optados por serem apresentados em tabelas para melhor compreensão. Os municípios aqui discutidos foram Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz e São José, bem como estudos dos documentos das políticas voltadas para educação especial e documentos de legislação educacional.

No primeiro capítulo a tentativa de definir quem é o segundo professor foi apresentada, da mesma forma a formação e quais as legais funções que exerce, de contrastando com o que é encontrado sobre esta figura nos documentos educacionais como LDB (1996) e PNEEPEI (2008) e a realidade. Já no segundo capítulo, as análises de dados dos municípios estudados, e as políticas adotadas em cada município foram situadas. Ainda nesta seção encontram-se as análises dos editais sobre o segundo professor, assim como as diferenças entre o segundo professor e o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE).

A partir da pesquisa foi possível afirmar que o segundo professor é aquele profissional que tem por função auxiliar na realização das atividades, zelar pelos cuidados pessoais e alimentação dos alunos, bem como prestar assistência aos estudantes que possuem dificuldades na realização das atividades, ampliando suas habilidades e incentivando-os a conquistar uma vida independente. É de extrema

(35)

35 importância que trabalhe em união com o professor de sala de aula e o professor da sala multimeios. Assim como colaborar na confecção de materiais didático-pedagógicos.

O estudo possibilitou a percepção da diferença entre os professores do AEE e os segundo professores, a começar pelas contratações e especificações dos editais analisados. Vê-se pela exigência entre as funções, e a partir das contratações, a falta de informação para os segundos professores. Desta forma, é justificável afirmar que a dificuldade encontrada na auto identificação do professor auxiliar se dá através da escassez de esclarecimentos sobre as funções deste profissional, em alguns casos disponibilizadas nos editais.

Por fim, considerando que a contratação do segundo professor é deveras recente, este profissional, que exerce papel fundamental no processo formativo, como mediador de interação entre diferenças, não é compreendido dentro do contexto escolar, e pior, não recebe o devido reconhecimento.

(36)

36 REFERÊNCIAS

FARNOCCHI, Nathalia Galo. “O professor de apoio e as Decorrências para a Organização do Trabalho na Escola: análise de orientações legais em diferentes redes de ensino”. Disponível em:

http:www.anpae.org.br/iberamericano2012/Trabalhos/NathaliaGaloFarnocchi_res_int _GT8.pdf. Acesso em 20 de Jun. de 2016.

MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. “Reflexões sobre a formação de professores

com vistas à educação inclusiva”. Disponível em:

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/conteudo_referencia/o-professor-e-a-educacao-inclusiva.pdf. Acesso em: 04 de abr. de 2016

NOWILL, Dorina de Gouveia. Fundação Dorina Nowill para cegos. Disponível em: http://www.fundacaodorina.org.br/. Acesso em 14 de jul. de 2016

PIMENTEL, Susana Couto. “Formação de professores para a inclusão: saberes

necessários e percursos formativos”. Disponível em:

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/conteudo_referencia/o-professor-e-a-educacao-inclusiva.pdf. Acesso em: 04 de abr. de 2016

ROPOLI, Edilene Aparecida. “A educação especial na perspectiva da inclusão escolas: a escola comum inclusiva”. In: Portal do Ministério da Educação e Cultura. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7103 -fasciculo-1-pdf&Itemid=30192. Acesso em 30 de mai. De 2016.

SANCHES, Isabel. “Do „aprender para fazer‟ ao „aprender fazendo‟: as práticas de educação inclusiva na escola”. In: Revista Lusófona de Educação, 2011. Disponível em:

http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/2846/2163. Acesso em: 30 de mai. de 2016

SILVA, Kelly Cristina Brandão da. “Educação Inclusiva: para todos ou para cada um? Alguns paradoxos (in)convenientes”. In: Pro-Posições, Campinas, v. 21, n. 1 (61), p. 163-178, jan./abr. 2010. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/pp/v21n1/v21n1a11.pdf. Acesso em: 30 de mai. de 2016. SCHREIBER,DayanaValeriaFolsterAntonio. “Política Educacional, Trabalho Docent e E Alunos Damodalidade Educação Especial: Um Estudo Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental”. 2012. Disponível em:

(37)

37 DOCUMENTOS MUNICIPAIS

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de

Educação. “Edital 011/2010: Processo seletivo de substitutos”. Disponível em:

http://educapmf.fepese.ufsc.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae1943307 c4&Edital=11. Acesso em: 02 de jun. de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal De

Educação. “Edital 011/2014: Processo seletivo de substitutos”. Disponível em: http://educapmf.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae1943307 c4&Edital=11. Acesso em: 02 de jun. de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal De

Educação. “Edital 004/2016: Processo seletivo emergencial de substitutos.”

Disponível em:

http://emergencialeduca.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae1 943307c4&Edital=4. Acesso em: 02 de jun. de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal da

Educação. “Política da Educação Especial”. Disponível em:

http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/educa/index.php?cms=politica+da+educacao+es pecial&menu=12 Acesso em: 09 de jun. de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO AMARO DA IMPERATRIZ. Secretaria

Municipal De Educação. “EDITAL 10/2015: Processo seletivo para professores”..

Disponível em: http://click.listaeditais.com.br/Edital-encerrado/423/processo-seletivo-prefeitura-municipal-de-santo-amaro-da-imperatriz-102015-professores. Acesso em: 02 de jun. de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria Municipal De Educação. “EDITAL 005/ 2012: Processo seletivo para contratação de docentes”. Disponível em:

http://2012educasaojose.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae 1943307c4&Edital=5. Acessado em: 30 de mai. de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria Municipal De Educação. “EDITAL 001/2013:Processo seletivo emergencial simplificado, emergencial para contratação de docentes”. Disponível em:

http://educasaojose2013.ed1.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112c cae1943307c4. Acessado em: 30 de mai. de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria Municipal De Educação. “EDITAL 004/2013: Processo seletivo público para admissão em caráter temporário para o quadro do magistério”. Disponível em:

(38)

38 http://educasaojose2013.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae 1943307c4&Edital=4. Acessado em: 30 de mai. de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria Municipal De Educação. “EDITAL 001/2014: Processo seletivo emergencial simplificado para admissão em caráter temporário para o magistério municipal”. Disponível em:

http://2014educasaojose.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae 1943307c4&Edital=1. Acessado em: 30 de mai. de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria Municipal De Educação. “EDITAL 004/2015: Segundo termo aditivo de retificação”. Disponível em: http://educasaojose.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae1943 307c4&Edital=4. Acessado em: 30 de mai. de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Secretaria Municipal De Educação. “EDITAL 008/2015: Processo Seletivo Público Para Admissão Em Caráter Temporário Para O Quadro Do Magistério”. Disponível em:

http://educasaojose.fepese.org.br/?go=Edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae1943 307c4&Edital=8. Acessado em: 30 de mai. de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ. Setor Pedagógico. Proposta Curricular Do Município de São José. Disponível em:

http://www.saojose.sc.gov.br/images/uploads/publicacoes/Proposta-Curricular-de-Sao-Jose.pdf. Acessado em: 09 de mai. de 2016.

DOCUMENTOS NACIONAIS

BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. “Decreto Nº 7611/

Presidência da Republica”. Disponível em:

https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/UrlPublicasAction.php?acao=abrirAtoPublic o&sgl_tipo=DEC&num_ato=00007611&seq_ato=000&vlr_ano=2011&sgl_orgao=NI. Acessado em: 09 de mai. de 2016.

BRASIL. Diretrizes Nacionais Para A Educação Especial Na Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em 30 de mai. de 2016.

BRASIL. “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 02 de jun. de 2016.

BRASIL. “Política Nacional De Educação Especial Na Perspectiva Da Educação Inclusiva”. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1669 0-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acesso em: 30 de mai. de 2016.

(39)

39 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. São José. “Dados do Município de Florianópolis segundo o IBGE 2012”. Disponível em:

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=420540&idtema=117&se arch=santa-catarina|florianopolis|ensino-matriculas-docentes-e-rede-escolar-2012. Acesso em: 09 de jun. de 2016

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Santo Amaro da Imperatriz. “Dados do Município de Santo Amaro da Imperatriz segundo o IBGE 2012”. Disponível: em:

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=421570&idtema=117&se arch=santa-catarina|santo-amaro-da-imperatriz|ensino-matriculas-docentes-e-rede-escolar-2012. Acesso em: 09 de jun. de 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. São José. “Dados do Município de São José segundo o IBGE 2012”. Disponível em:

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=421660&idtema=117&se arch=santa-catarina|sao-jose|ensino-matriculas-docentes-e-rede-escolar-2012. Acesso em: 09 de jun. de 2016

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. “Declaração de Salamanca”.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acessado em: 30 de mai. de 2016.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. “Orientações para implementação da politica de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.”

Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1723 7-secadi-documento-subsidiario-2015&Itemid=30192. Acesso em: 30 de mai. de 2016.

Referências

Documentos relacionados

Esta pesquisa discorre de uma situação pontual recorrente de um processo produtivo, onde se verifica as técnicas padronizadas e estudo dos indicadores em uma observação sistêmica

O presente trabalho foi realizado em duas regiões da bacia do Rio Cubango, Cusseque e Caiúndo, no âmbito do projeto TFO (The Future Okavango 2010-2015, TFO 2010) e

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Portanto, mesmo percebendo a presença da música em diferentes situações no ambiente de educação infantil, percebe-se que as atividades relacionadas ao fazer musical ainda são

O objetivo desse trabalho ´e a construc¸ ˜ao de um dispositivo embarcado que pode ser acoplado entre a fonte de alimentac¸ ˜ao e a carga de teste (monof ´asica) capaz de calcular

O setor de energia é muito explorado por Rifkin, que desenvolveu o tema numa obra específica de 2004, denominada The Hydrogen Economy (RIFKIN, 2004). Em nenhuma outra área

Declaro que fiz a correção linguística de Português da dissertação de Romualdo Portella Neto, intitulada A Percepção dos Gestores sobre a Gestão de Resíduos da Suinocultura:

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação