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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE

PAPEL E CELULOSE NO BRASIL

Por: Ana Gloria Alves dos Santos

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE

PAPEL E CELULOSE NO BRASIL

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Engenharia da Produção.

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AGRADECIMENTOS

....aos amigos e parentes, ao Bruno, meu irmão e aos colegas de trabalho.

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DEDICATÓRIA

...

Dedico este trabalho a toda a minha família, especialmente aos meus pais que sempre acreditaram em mim.

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RESUMO

Este estudo descreve a relevância do meio ambiente no ambiente empresarial, especificamente no setor brasileiro de papel e celulose, destacando a importância que gerenciamento ambiental vem adquirindo no últimos tempos adequando o relacionamento entre obtenção lucro e preservação ambiental baseado na dinâmica de uma das industriais que mais contribui para o aumento da poluição.

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METODOLOGIA

O presente estudo foi elaborado através de pesquisa bibliográfica e utilização de materiais disponíveis na Internet. Após pesquisa na Web, em sites que apresentam dados do setor da indústria de papel e celulose, foi utilizada bibliografia especializada na no estudo da gestão ambiental.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I - O Setor de Papel e Celulose no Brasil 9

CAPÍTULO II -As Diretrizes de Proteção ao Meio Ambiente 16

CAPÍTULO III –O Planejamento Ambiental empresarial e social. 26

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA 40

ÍNDICE 42

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INTRODUÇÃO

Este trabalho visa mostrar a importância da administração no setor de papel baseado na dinâmica da indústria de papel e celulose. O crescimento econômico e a qualidade ambiental podem se realizar simultaneamente, de forma complementar, desenvolvendo uma produção sustentável.

Ao contrário das idéias tradicionais que sugerem que políticas ambientais são entraves ao setor produtivo, a gestão ambiental preconiza uma forma de maior produtividade preservando o meio ambiente, com a utilização com responsabilidade dos recursos naturais, evitando os desperdícios e reduzindo conseqüentemente os custos.

Na primeira parte do estudo analisa-se a dinâmica do setor de papel celulose no Brasil e o impacto de sua produção para a sociedade e para o meio ambiente. No segundo capítulo, destacam-se as inovações das idéias ambientalistas em geral. É verificado como as inovações do aspecto ambiental têm se destacado no mundo empresarial.

E finalmente, a terceira parte refere-se à gestão ambiental em si e as conseqüências do planejamento ambiental nas empresas em geral, principalmente nas indústrias de papel e celulose.

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CAPÍTULO I

A DINÂMICA DO SETOR DE PAPEL

Diante do crescente consumo de papel nos últimos anos, é difícil acreditar que a trajetória desta produção cause tantos problemas à saúde do planeta. Mas os impactos da produção já são conhecidos pelas indústrias e tão desastrosos que a solução para os países desenvolvidos está na terceirização do setor. Para os países em desenvolvimento, onde a fragilidade das leis ambientais, a carência por postos de trabalho e a necessidade de gerar divisas representaram, e ainda representam uma boa oportunidade de crescimento econômico através de uma das mais impactantes indústrias do planeta.

Para se produzir uma determinada quantidade de papel é necessária uma quantidade ainda maior de madeira, disponibilidade de litros de água e alto nível de energia. A indústria do papel e celulose é uma das que mais utiliza destes recursos para a sua produção. O uso de produtos químicos altamente tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa um sério risco á saúde humana e para meio ambiente – comprometendo a qualidade da água, do solo e dos alimentos.

O alto consumo de papel e seus métodos de produção insustentáveis endossam a lista das atividades humanas mais nocivas ao planeta. O consumo mundial vem crescendo cada vez mais e como conseqüência do alto consumo de papel destaca-se o aumento do volume de lixo, que é outro sério problema em todos os centros urbanos. (IDEC, 2009)

Para contornar a situação algumas saídas têm sido apontadas, como a utilização de madeira de reflorestamento, para frear a derrubada nas poucas áreas sobreviventes de matas nativas, a redução do emprego de cloro nos processos de fabricação e a reciclagem do papel. Porém, mesmo com essas medidas, e ao contrário do que as indústrias procuram estampar nos rótulos de seus produtos, a meta de produção limpa e sustentável ainda está muito longe de ser alcançada.

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A matéria prima básica do papel, a celulose é um material fibroso presente na madeira e nos vegetais em geral. No processo de fabricação, primeiro a madeira e descascada e picada em lascas ou cavacos, depois é cozida com produtos químicos, para separar a celulose da lignia e demais componentes vegetais, o líquido resultante do cozimento, chamado licor negro, é armazenado em lagoas de decantação, onde recebe tratamento antes de retornar aos corpos d água. (IDEC, 2009).

A etapa seguinte, a mais crítica de todas, é o branqueamento da celulose, um processo que envolve várias lavagens para retirar impurezas e clarear a pasta que será usada para fazer o papel. Durante muito tempo, nesta fase da produção era utilizado cloro para minimizar a formação de dioxinas, que são compostos organoclorados resultantes da associação de matéria orgânica e cloro. Embora essa mudança tenha ajudado a reduzir a contaminação, ela não elimina completamente as dioxinas. Segundo a agência ambiental norte americana (EPA), tais compostos são classificados como o mais potente e cancerígeno já testado em laboratórios, também estão associados a várias doenças do sistema endócrino, reprodutivo, nervoso e imunológico. (IDEC, 2009).

Mesmo com o tratamento de efluentes na fábrica, as dioxinas que permanecem são lançadas nos rios, contaminando a água, o solo e conseqüentemente a vegetação e os animais.

A negligencia com as medidas de segurança, as indústrias de papel também ficam vulneráveis a acidentes ambientais graves, como ocorreu no ano de 2003 na Fábrica de Cataguazes de Papel, em Cataguazes (MG). O rompimento de uma lagoa de tratamento de efluentes provocou o derramamento de cerca de 1,2 bilhões de litros de resíduos tóxicos no Córrego Cágados, que logo chegaram aos rios Pomba e Paraíba do Sul. A contaminação atingiu oito municípios e deixou cerca de 600 mil habitantes sem água. Com a morte dos peixes, pescadores e populações ribeirinhas ficaram sem o seu principal meio de subsistência. (ANDREIA VIALLI, JORNAL DO BRASIL, 07/04/2003)

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1.1 - A competitividade do Brasil no setor de papel

O Brasil é referência internacional nesse setor de papel e está entre os principais produtores mundiais de celulose e papel, por suas práticas sustentáveis. Segundo a Associação Brasileira de Papel e Celulose – BRACELPA, o principal diferencial competitivo é que 100% da produção de celulose e papel no País vêm de florestas plantadas, que são recursos renováveis. Isso coloca o Brasil em níveis superiores de competitividade em relação aos maiores produtores globais, uma vez que eles ainda fazem uso de florestas naturais para produzir celulose e papel. De forma semelhante à agricultura, que cultiva e colhe soja, café, milho, entre outros produtos, o setor cultiva florestas, plantando e colhendo duas espécies de árvores – o pínus e eucalipto – a fim de obter a celulose, matéria prima para produção do papel.

A celulose é uma fibra encontrada em praticamente todos os vegetais e industrialmente, no Brasil, é obtida a partir da madeira. A celulose de fibra longa (produzida a partir do pínus) é usada para produzir papéis mais resistentes, ideais para embalagens. Por sua vez, a celulose de fibra curta (produzida a partir do eucalipto), é utilizada na produção de papeis finos como guardanapos, papel toalha, papel higiênico, papéis para imprimir e escrever, papéis especiais, entre outros.

As florestas plantadas pelo setor de celulose e papel do Brasil são as mais produtivas do mundo. Atualmente, as plantações de eucalipto produzem uma média anual de 41m³ de madeira por hectare (Bracelpa, 2005); em relação às plantações de pínus, a produtividade média anual é de 35m³ por hectare (Bracelpa, 2005). Os altos níveis alcançados são resultados de 30 anos de pesquisa em melhoramento genético das espécies que, por meio do cruzamento de diferentes variedades, geram plantas mais resistentes a pragas, com maior crescimento, melhor qualidade e maior quantidade de fibras. Tudo isso, somado ao clima favorável e aos avanços nos tratos culturais levam à maior produtividade. Assim, enquanto no Brasil são necessários cerca de 100 mil hectares para obter produção anual de um milhão de toneladas de celulose, os países da

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Escandinávia e da Península Ibérica precisam de uma área de 720 mil e 300 mil hectares, respectivamente, para produzir o mesmo volume anual de celulose. (Bracelpa, 2005).

Atualmente há 5,5 milhões de hectares de florestas plantadas do Brasil, dos quais 1,7 milhão de hectares são destinados à produção de celulose e papel (Bracelpa, 2005). Essa área equivale a apenas 0,2% das terras agricultáveis do País. (Bracelpa, 2005).

O setor de celulose e papel preserva e mantém intactas áreas de

preservação permanente, reservas florestais e trechos de Mata Atlântica, num total de 2,8 milhões de hectares de matas nativas(Bracelpa, 2005), superior ao que é exigido pela Legislação Ambiental brasileira. Ao preservar a mata nativa, o setor garante a manutenção da biodiversidade regional e, também, o crescimento saudável das espécies cultivadas. Além disso, as florestas plantadas são importantes colaboradores no combate ao aquecimento global, uma vez que absorvem grandes volumes de gás carbônico da atmosfera e são fontes de energia limpa e renovável.

Desde a década de 80, o consumo e a produção de papel vêm crescendo de forme exponencial. As maiores taxas de crescimento verificadas vêm do tipo de impressão e escrever devido ao uso cada vez mais intensivo de propaganda, além de tecnologias desenvolvidas para escritórios como fax, copiadores, impressoras e outros. A redução do custo de impressão, também é um dos motivos do alto nível de consumo de papel, pois possibilitou uma diversidade de livros, revistas e periódicos.

Segundo os dados da Associação Brasileira de Papel e Celulose, no Brasil, existem hoje 200 empresas em 450 municípios, localizados em 17 estados e nas cinco regiões. O Brasil ocupa o 11° ligar entre os países produtores e o 12° entre os consumidores de papel. (BRACELPA,2009)

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Com projeção de um total de 12,85 milhões de toneladas, o Brasil conquistou em 2008 o quarto lugar no ranking dos produtores mundiais de celulose. Segundo dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o País deverá superar a Finlândia (12,5 milhões de toneladas) e a Suécia (12,4 milhões de toneladas), que, respectivamente, ocuparão a quinta e a sexta posições. Enquanto o País subirá da sexta para a quarta colocação, os outros dois produtores perderão uma colocação em relação aos resultados do ano passado. O crescimento projetado da produção nacional é da ordem de 7,1% em relação a 2007, quando as empresas do setor totalizaram 12 milhões de toneladas de celulose. (BRACELPA, 2009).

1.2 – A evolução do setor de papel e celulose no Brasil

No Brasil, como em muitos outros países, estabeleceu-se o antagonismo entre crescimento econômico e preservação ambiental. A ocupação das áreas rurais e o processo de industrialização basearam-se em padrões tecnológicos de uso intensivo de recursos naturais e energia. Isso causou problemas de perda da habitats e biodiversidade, poluição em nível global (aumento do efeito estufa e degradação da camada de ozônio), externo (como as chuvas ácidas) e interno (degradação da qualidade dos solos, das águas e da atmosfera). Esse processo esteve associado à forma pela qual a economia brasileira se inseriu globalmente, especializada na exportação de produtos intensivos em recursos naturais, entre eles o papel.

Assim, para se obter uma produção de baixo valor agregado, passou-se a conviver com níveis elevados de pressão ambiental. Este processo instalou dupla exclusão. A primeira vem da distribuição desigual dos seus frutos: as camadas mais abastadas ficam com a maior parte da renda e da riqueza geradas, e ainda têm um padrão de consumo mais elevado e mais intensivo em emissões (Young e Lustosa, 2003,149p). A segunda é a ambiental: as camadas excluídas são as que mais sofrem os efeitos da perda de qualidade ambiental: no campo, comunidades tradicionais se vêm desprovidas da base de recursos naturais sobre as quais seu

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sustento é baseado, e nas cidades as populações da periferia são obrigadas a viver em ambientes degradados pela poluição do ar, falta de saneamento e outras necessidades básicas por falta de investimentos em infra-estrutura.

A perda de áreas florestadas está historicamente relacionada à forma de ocupação territorial e ao modo de produção estabelecidos no Brasil rural desde o início da era colonial (Young, 2004). Apesar da alternância da mercadoria geradora da dinâmica da economia colonial e, posteriormente, imperial e republicana, percebe-se um padrão de “altos e baixos” a partir da exploração direta ou indireta dos recursos naturais encontrados: a abundância do recurso em questão induz à sua rápida exploração predatória, o que por sua vez leva ao declínio de longo prazo, seja por escassez crescente do que antes era farto, ou seja, porque o aumento abrupto de oferta da mercadoria em questão resulta em uma tendência de depreciação contínua do seu preço nos mercados doméstico e internacional.

Desde o fim da segunda guerra o Brasil presenciou um grande crescimento nas produções de papel e celulose. Os fatores que levaram a esse crescimento foram, primeiramente, a apoio institucional dado pelo governo federal, através de incentivos fiscais e cambiais concedidos no processo de substituição de importações e através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), concedendo crédito subsidiado e participação acionária nas empresas de celulose e papel, o crescimento da demanda internacional por celulose e papel, e no primeiro período desta expansão, a existência de grande oferta de madeira oriunda de matas nativas. O Brasil passou a ser um importante produtor e exportador.

Uma das vantagens comparativas de custos no Brasil para a industria de papel e celulose foi, inicialmente, abundância das matas nativas, principalmente de araucária. Contudo, essas matas sofreram um rápido processo de destruição nas nos últimos cinqüenta anos (Bacha, 1995). Diante deste cenário e da necessidade de ser ter uma fonte segura e padronização da matéria prima

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florestal, as empresas de celulose e papel passaram a investir em reflorestamentos em terras próprias e em áreas fomentadas.

O elemento que atuou como impulsionador do crescimento das empresas de celulose e papel, foi o rápido ciclo de crescimento de árvores plantadas dos gêneros eucaliptos e pinus, enquanto as matas nativas se extinguiam.

Em parte, as vantagens comparativas do Brasil na obtenção de madeira de matas plantadas levaram grandes empresas estrangeiras a estabelecerem contados com as empresas brasileiras, formando grandes projetos industriais deste produto.

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CAPÍTULO II

AS ÚLTIMAS TEDÊNCIAS AMBIENTALISTAS

A crescente preocupação com o meio ambiente e o aumento no número de eventos e acordos internacionais com este tema tem se apresentado como uma característica significativa da política internacional desde os anos 80. A proteção ambiental vem conquistando uma posição de destaque e de extrema importância para a economia mundial.

No caso do Brasil, a constituição federal de 1988 criou condições para a descentralização da formulação de políticas nas questões ambientais locais e regionais. Iniciou-se a formulação de políticas e programas mais adaptados à realidade econômica e institucional de cada estado, permitindo maior integração entre as diversas esferas governamentais e os agentes econômicos. Alguns estados se destacaram mais que outros e demonstraram ter maior consciência da necessidade de conservar seus recursos naturais, certamente devido ao agravamento dos seus problemas ambientais.

Atualmente, a palavra chave para preservação ambiental está no conceito de sustentabilidade. A sustentabilidade ambiental vem chamando atenção das empresas e do governo para a quantidade de resíduo deixado pelas industrias. O planeta está chegando num ponto cada vez mais crítico, observando-se que não pode ser mantida a lógica prevalecente de aumento constante do consumo, pois já se verificam os seus impactos no plano ecológico global. A crescente exploração de recursos naturais de maneira desregrada coloca em risco as condições de vida físicas na Terra, a medida que a economia capitalista exige um nível e tipo de produção e consumo que são ambientalmente insustentáveis.

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A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

O planejamento e o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos é considerado o caminho para que se verifique o desenvolvimento sustentável. Esse conceito representa uma nova forma de desenvolvimento econômico e a conservação do meio ambiente.

Freqüentemente, o conceito de crescimento econômico é confundido com desenvolvimento. O crescimento depende do consumo crescente de energias e recursos naturais e tende a ser insustentável devido ao esgotamento destes recursos. As empresas são encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato a qualidade em vez de quantidade com redução do

uso de matérias primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem. Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido

marcados por disparidades. Os países desenvolvidos são os que mais utilizam os recursos finitos como madeira, energia e metais, apesar de possuírem uma pequena parte da população mundial.

Para os países mais pobres o desenvolvimento sustentável é vital, porém não poderiam aderir às mesmas medidas adotadas pelos países industrializados. Caso isso ocorresse, haveria aumento significativo da quantidade consumida de combustíveis fósseis e de utilização de recursos naturais. Para as organizações ambientais, uma opção melhor seria a redução de níveis observados nos países desenvolvidos ao invés de aumentar o consumo nos países menos desenvolvidos.

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No caso do papel, entre as novas tendências de preservação ambiental está o consumo sustentável, ou seja, o consumo de papel reciclado. A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado. A reciclagem do papel é de extrema importância para o meio ambiente. Como já foi mencionado, o papel é produzido através da celulose de determinados tipos de árvores. Quando ocorre a reciclagem do papel ou consumo de papel reciclado, constata-se a contribuição com o meio ambiente, pois árvores deixaram de ser cortadas. Não se esquecer também, que a reciclagem de papel gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de papel.

Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de papel é a separação e coleta seletiva do papel. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de papel. Os tipos de papel que podem ser reciclados são o papel sulfite, papelão, caixas de embalagens de produtos, papel de presente, folhas de caderno, entre outros.

Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as para pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as para pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.

A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. No Brasil, os papéis reciclados chegavam a custar 40% a mais que o papel virgem em 2001. Em 2004, os preços estavam quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem média de lucro. (Bracelpa,2009). Devido a eficiência da coleta seletiva, o papel reciclado em escala industrial chega a custar menos que o papel virgem nos países

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A idéia de que o papel reciclado representa o símbolo do “economicamente correto” está ultrapassado. Aos poucos, o seu uso está sendo substituído por papéis com outros selos de sustentabilidade, como o FSC, que atesta que o produto vem de florestas plantadas, e o Carbon Footprint – que informa o consumo o total de carbono que o produto emite na atmosfera.

A mudança é resultado da redução de custo por parte dos grandes consumidores de papel além da melhora dos padrões ambientais da industria papeleira, por exigência de consumidores internacionais.

2.1 Legislação e Licenciamento Ambiental

O Licenciamento Ambiental é um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, e que possam ser consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. Com este instrumento busca-se garantir que as medidas preventivas e de controle adotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável, baseado em três princípios básicos: eficiência econômica, eqüidade social e qualidade ambiental.

A Política Nacional de Meio Ambiente, que foi instituída por meio da Lei Federal nº 6.938/81 estabeleceu mecanismos de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente visando assegurar em nosso país o desenvolvimento sócio econômico e o respeito à dignidade humana. O Licenciamento é um desses mecanismos; ele promove a interface entre o empreendedor, cuja atividade pode vir a interferir na estrutura do meio ambiente, e o Estado, que garante a conformidade com os objetivos dispostos na política estabelecida.

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2.2 Aspectos importantes da legislação ambiental Brasileira

Houve um desenvolvimento significativo de legislação ambiental brasileira. Na história desta evolução são citados como importantes marcos: a Lei 6.938 de 31 de agosto e 1.981, a constituição de 1.988 e a Lei n º 9.605 ou a Lei de crimes ambientais, sancionada em 12 de fevereiro de 1998. A partir da constituição de 1988, passou a existir no Brasil instrumentos jurídicos para qualquer cidadão inferir no processo de degradação ambiental, confirmando a tendência à maior regulamentação ambiental para o funcionamento das empresas.

A Lei de crimes ambientais sistematizou adequadamente, numa só ordenação, as normas de direito penal ambiental, possibilitando o seu conhecimento e a sua execução pelos órgãos estatais, ou seja, expondo a responsabilidade e penalidades para atos em desfavor do meio ambiente, esta lei ainda estabeleceu penas e multas tanto para pessoa jurídica quanto para pessoa física responsável pela degradação ambiental estabelecida em seu escopo.

A nova Lei de crimes ambientais, sancionada em 12 de fevereiro de 1998, pelo presidente da República, responsabiliza pelos crimes contra o meio ambiente a pessoa jurídica e a pessoa física responsável. Propõe penalidades mais severas; variando de penas restritivas de direitos para a pessoa jurídica, tais como suspensão parcial ou total, interdição temporária, etc.

É necessário ressaltar que imperfeições são visíveis tanto na forma da legislação quanto em seu mecanismo de aplicação, que representa os interesses conflitantes de grupos que formam a sociedade brasileira atual. Entretanto a motivação para criação e melhora da legislação é um fator concreto que deve ser estimulado se houver interesse em se construir um futuro sustentável.

2,3 Certificação Ambiental

A certificação ambiental representa outra novidade no avanço das idéias ambientalistas. A certificação florestal deve garantir que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma

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ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável, e no cumprimento de todas as leis vigentes.

A certificação é uma garantia de origem que serve também para orientar o comprador atacadista ou varejista a escolher um produto diferenciado e com valor agregado, capaz de conquistar um público mais exigente e, assim, abrir novos mercados. Simultaneamente, permite ao consumidor consciente a optação de um produto que não degrada o meio ambiente e contribui para o desenvolvimento social e econômico das comunidades florestais. Para isso, o processo de certificação deve assegurar a manutenção da floresta, bem como o emprego e a atividade econômica relacionada com a mesma.

Os principais processos de certificação em vigor no Brasil são o Cerflor, o FSC, a ISO 140001 e o PEFC. O Cerflor e o FSC visam à promoção do manejo florestal sustentável dos recursos florestais. A ISO 14001 está relacionada ao cumprimento de normas de gestão ambiental do processo produtivo.

2.4 Certificação Florestal (CERFLOR)

O Cerflor - Programa Brasileiro de Certificação Florestal, foi desenvolvido pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC implantado e gerenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro. Esse programa, estruturado com a participação da SBS, ABNT, empresas florestais, universidades, instituições de pesquisa e órgãos governamentais, originou-se para atender uma demanda do setor produtivo florestal do país e dos produtores brasileiros pela certificação florestal, impulsionados por crescente preocupação com a conservação dos recursos naturais.

O Cerflor é a comprovação da existência de manejo florestal que atende a requisitos da norma NBR 14789 – Manejo Florestal - Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações Florestais.

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É um conjunto de normas nacionais voltadas para a certificação de florestas, sendo:NBR 14789 –Manejo Florestal: Princípios, Critérios e Indicadores.-NBR 1479; Manejo Florestal: Cadeia de Custódia.-NBR 14791; Diretrizes para Auditoria Florestal: Princípios Gerais.-NBR 14792 e Diretrizes para Auditoria Florestal: Procedimentos de Auditoria de Manejo Florestal.8. As normas certificáveis são a NBR 14789 e NBR 14790.

A norma 14789 apresenta uma série de requisitos referentes ao cumprimento da legislação (ambiental, florestal, trabalhista, previdenciária e social); uso racional dos recursos florestais a médio e longo prazo; respeito a diversidade biológica nas áreas de manejo; o cuidado na utilização da água, do solo e do ar e o desenvolvimento ambiental, econômico e social nas regiões onde há o cultivo de florestas. O certificado Cerflor tem validade de cinco anos renovável por igual período.

A certificação CERFLOR é reconhecida pelo Sistema Brasileiro de Certificação através do INMETRO. A certificação CERFLOR com acreditação INMETRO também têm o reconhecimento internacional do PEFC -Programmeforthe Endorsementof ForestCertification Schmes, organização não governamental e sem fins lucrativos com sede em Luxemburgo -um dos países membros da Comunidade Européia.

2.5 A Norma ISO 14001

ISO (International Organization for Standardization) ou Organização Internacional para Padronização é uma entidade que atualmente agrega os grêmios de normalização de 170 países. (www.wkipedia.org)

Fundada em 23 de Fevereiro de 1947, em Genebra, na Suíça, a ISO aprova normas internacionais em todos os campos técnicos, exceto na electricidade e eletrônica, cuja responsabilidade é da International Electrotechnical Commission (IEC), fundada em 1906.

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A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental. A norma reconhece que organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com a gestão de impactos ambientais. A ISO 14001 integra estes dois motivos e provê uma metodologia altamente amigável para conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo. Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e disposição de recursos. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho.

Não se trata de uma norma que fica limitada a teoria. Ela requer um comprometimento de toda a organização, já que os benefícios ambientais se destacam e os lucros empresariais aumentam. A prática da norma traz benefícios tanto corporativos quanto financeiros, desde a melhoria do relacionamento das partes interessadas até a obtenção de custos reduzidos através do uso responsável de materiais e práticas ambientalmente sensíveis sempre que possível.

2.6 O Certificado FSC

O FSC é hoje o selo verde mais reconhecido em todo o mundo, com presença em mais de 75 países e todos os continentes. Atualmente, os negócios com produtos certificados geram negócios da ordem de 5 bilhões de dólares por ano em todo o globo. FSC é uma sigla em inglês para a palavra Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal, em português. (Fundação WWW-F Brasil)

Este conselho foi criado como o resultado de uma iniciativa para a conservação ambiental e desenvolvimento sustentável das florestas do mundo inteiro. Seu objetivo é difundir o uso racional da floresta, garantindo sua existência no longo prazo. Para atingir este objetivo, o FSC criou um conjunto de regras reconhecidas internacionalmente, chamadas Princípios e Critérios, que conciliam as salvaguardas ecológicas com os benefícios sociais e a viabilidade econômica. Esses princípios são os mesmo para o mundo todo.

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O FSC atua desenvolvendo os princípios e critérios universais para a certificação; concede o credenciamento para organizações certificadoras especializadas e independentes; e apóia desenvolvimentos de padrões nacionais e regionais de manejo florestal, que sevem para orientar na execução dos princípios e critérios, de acordo com cada tipo de floresta.

Um exemplo de empresa brasileira que obterá o FSC é o da Votorantim Celulose e Papel (VCP). Visando à demanda por papel de selo verde, o grupo Votorantim fez o mapeamento dos gases de efeito estufa do processo de produção de sua fábrica em Jacareí (SP) e será a primeira no País a ostentar o selo Carbon Footprint - além dela, só a fabricante norueguesa Sodra possui a certificação. (Andrea Viali,2009, O Estado de S. Paulo)

Para a obtenção da certificação FSC é necessário que a operação florestal em determinada área seja feita de maneira ecologicamente correta, utilizando técnicas que imitam o ciclo natural da floresta e causem o mínimo de impacto, permitindo sua renovação e permanência, bem como da biodiversidade que abriga. Por exemplo, a floresta é provedora da matéria prima da Indústria papeleira - se não houver floresta, não é possível oferecer o mesmo produto nem na mesma quantidade. E o papel é um bem essencial na sociedade moderna. A propriedade de uma área florestal e toda a atividade precisa ser legalizada, o que significa pagar todos os tributos e respeitar todos os direitos trabalhistas, inclusive no item segurança do trabalho. Além disso, o processo de certificação FSC é transparente, o que permite sua fiscalização por qualquer entidade ou indivíduo da sociedade civil. Finalmente, os princípios e critérios do FSC são decididos com a participação igualitária dos três setores: ambiental, social e econômico.

As técnicas de manejo florestal requeridas pelo FSC aumentam a produtividade da floresta, garantem a durabilidade dos investimentos, e agregam valor ao produto. O selo FSC no produto já é uma demanda do mercado para o qual ainda não há suficiente oferta, e isso significa que um produto com o selo FSC garante a permanência no mercado e abre novos mercados.

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A adesão da indústria papeleira do Brasil à certificação FSC significa sua permanência no mercado, a oportunidade de introduzir novos produtos no mercado, e um passaporte para a modernidade e para a economia globalizada. Significa, também, a durabilidade do empreendimento e sua permanência no mesmo local, mantendo os empregos da comunidade e viabilizando os investimentos.

Outro fator relevante, no Brasil, é o fato de a certificação melhorar a imagem dos empresários do setor. Ela distingue os que operam de forma correta daqueles que estão na ilegalidade, que agem de forma predatória ao destruir a floresta e sua biodiversidade, o que os obriga a buscar sempre novas florestas, mudando constantemente de lugar, sem benefício para a comunidade local, utilizam trabalho infantil, mantém empregados sem carteira assinada e sem equipamentos de segurança, não pagam impostos, e assim por diante.

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CAPÍTULO III

A GESTÃO AMBIENTAL PARA OS NEGÓCIOS.

A gestão ambiental no mundo empresarial é um assunto relativamente novo, mas que vem conquistando o respeito dos empresários. Trata-se de um fenômeno relativamente novo, que dificilmente poderíamos fazer referência senão a partir da década de 1980, mesmo nas economias mais desenvolvidas.

Em face do novo ambiente de negócios e da consciência de que são parte de um todo, as empresas reforçam seu compromisso com a ética e a transparência e se empenham no aperfeiçoamento das relações com os diversos públicos ou partes interessadas.

Por se tratar de uma abordagem nova, em torno deste assunto gravitam opiniões bastante diversas, até mesmo divergentes, por isso é fundamental definir o que é gestão ambiental.

A gestão ambiental consiste em um conjunto de iniciativas da administração das empresas, que buscam integrar considerações de natureza ética, social e ambiental às suas interações com clientes, colaboradores, fornecedores, concorrentes, acionistas, governos e comunidades. Em outras palavras, aa gestão ambiental prioriza o desenvolvimento de negócios sustentáveis, tanto do ponto de vista social e ambiental; focalizadas na dimensão ética de suas relações com a sociedade, bem como na qualidade dos impactos da empresa sobre o meio ambiente.

Com estas medidas as empresas estão, ao mesmo tempo, pavimentando o caminho para a sua competitividade, na medida em que todos os aspectos passam a caracterizar a exigência cada vez mais importante do próprio ambiente de negócios.

Para a grande maioria das empresas – especialmente aquelas de pequeno e médio porte – a inclusão de demandas e expectativas ambientais no planejamento

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de suas atividades é algo que pode soar um pouco distante dos desafios concretos com os quais elas estiveram lidando até o presente momento.

Contudo, é cada vez maior o número de empresas, especialmente de grande porte, no Brasil e no exterior, que passam a levar em consideração, na escolha de seus fornecedores, critérios relacionados às condições de trabalho, ao cumprimento das leis e ao respeito ao meio ambiente.

O mesmo pode ser dito em relação a várias instituições financeiras, que já incluem entre os seus critérios para a concessão de crédito, aspectos relacionados à responsabilidade socioambiental das empresas.

Na mesma direção, caberia ainda citar o chamado “consumo consciente”, que expressa uma tendência segundo a qual os consumidores passam a selecionar marcas e produtos a partir da responsabilidade socioambiental das empresas. O planejamento ambiental é benéfico para os negócios de qualquer porte: significa oportunidades para as empresas construírem diferenciais competitivos, reduzirem custos e aprimorarem seus níveis de eficiência e desempenho.

A primeira condição para que as empresas possam continuar gerando valor para a sociedade em bases sustentáveis é que elas sejam rentáveis. Sem essa condição essencial, estarão condenadas ao desaparecimento.

Este é o primeiro passo em direção à sustentabilidade. As empresas, para ser sustentáveis, precisam ser, antes de tudo, Economicamente Responsáveis, zelando por sua eficiência, produtividade e, conseqüentemente, por sua rentabilidade.

Contudo, para que possam cumprir suas respectivas missões, as empresas não trabalham sozinhas. Elas interagem, durante todo o tempo, com outras organizações, governos e, principalmente, com pessoas.

Para viabilizar essas inúmeras interações, elas estabelecem relações contratuais, em que as partes se obrigam a cumprir o que foi combinado entre elas, sob determinadas condições. E essas relações contratuais são, por sua vez, regidas por leis.

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Assim, para garantir a sustentabilidade dessa complexa rede de interações, sem a qual todo o progresso e desenvolvimento humano seriam impensáveis, é fundamental que as empresas sejam também Legalmente Responsáveis. É essencial que todas as suas relações contratuais sejam estabelecidas em conformidade com a lei, e que esses contratos sejam rigorosamente cumpridos. Contratos, por melhor que seja a sua elaboração, não conseguem prever todos os eventos possíveis. A legislação trabalhista, ambiental, ou ainda o código de defesa do consumidor – por mais abrangentes que sejam – são incapazes de estabelecer regras e padrões para todas as interações que ocorrem, diariamente, entre uma empresa e seus colaboradores, entre uma empresa e o meio ambiente, ou, ainda, entre uma empresa e seus clientes, consumidores ou concorrentes. E como toda atividade realizada por uma empresa essas novas diretrizes também requerem um novo conjunto de conhecimentos e de competências. Trilhar os primeiros passos em direção à Responsabilidade Social Empresarial significa preparar a empresa para lidar com o futuro.

Um trabalho que – além de essencial para a sustentabilidade da própria empresa – estará também contribuindo para a sustentabilidade ambiental e para a qualidade de vida das pessoas da atual e das próximas gerações.

A principal motivação das empresas na busca do desenvolvimento de práticas social e ambientalmente responsáveis é o aprimoramento do seu desempenho e a melhoria dos seus resultados econômicos. Essas empresas identificam nessas práticas oportunidades de crescimento e de construção de diferenciais competitivos.

Entre os principais benefícios econômicos resultantes de práticas responsáveis por parte das empresas pode-se destacar a conquista e fidelização dos clientes, pois a transparência da empresas em todo os seus processos conquistam a confiança e a fidelidade do consumidor.

Os consumidores atribuem hoje um valor importante aos produtos e serviços de empresas que apóiam as causas ambientais, pois sabem que, ao consumi-los, estarão também contribuindo para tornar o mundo melhor.

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As Grandes empresas passam a utilizar cada vez mais, entre os critérios para seleção de seus fornecedores, aqueles relacionados à sustentabilidade, optando por empresas que zelem pelo meio ambiente, e que cumpram com rigor suas obrigações trabalhistas e fiscais.

Outro benefício relacionado ao planejamento ambiental é o controle e redução de custos. Empresas eficientes transformam seus insumos em produtos, com o mínimo de perda de energia e de materiais. A gestão ambiental, ao estimular as organizações a reverem seus padrões de eficiência na utilização de energia, assim como na reutilização e reciclagem de materiais, contribui de forma fundamental para o controle e a redução de custos e, conseqüentemente, para os níveis de produtividade e competitividade das empresas.

A gestão ambiental garantirá também maior participação das empresas no mercado internacional. A Responsabilidade Socioambiental será, cada vez mais, uma condição essencial para o acesso aos mercados internacionais, especialmente os mercados dos países mais desenvolvidos.

Estima-se, por exemplo, que, dentro de cinco anos, os mercados internacionais estarão simplesmente vetados para empresas que não forem capazes de conduzir suas atividades com respeito pelo meio ambiente.

Da mesma forma que hoje as exportações de setores sobre os quais pesam suspeitas de utilização de mão-de-obra infantil, ou de trabalho escravo, já enfrentam restrições severas em todo o mundo.

Acredita-se também que o acesso ao crédito torna-se mais fácil para as empresas que adotam a administração ambiental. No Brasil, um número crescente de instituições financeiras já leva em conta, em seus processos de decisão de crédito, fatores de risco relacionados à gestão sustentável das empresas. E aqui os motivos são éticos e econômicos. Essas instituições sabem que empresas desatentas a essas novas exigências tendem também a negligenciar outros aspectos igualmente importantes em sua gestão, caracterizando-se assim como empresas de risco mais elevado.

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Portanto, a sustentabilidade – além de ser boa para a sociedade e para o meio ambiente – é também uma opção rentável para os negócios, significando oportunidades para as empresas construírem diferenciais competitivos, reduzirem custos e aprimorarem seus níveis de eficiência e desempenho.

Por envolver conceitos e práticas ainda relativamente recentes, e por ter sido inaugurada por grandes empresas nos países mais desenvolvidos, o gerenciamento ambiental das Empresas está ainda envolta em alguns mitos. O maior desses mitos é o de que os custos envolvidos no planejamento das Empresas são elevados. Empresas socialmente responsáveis incorporam a ética e a transparência em todas as suas interações, seja com clientes, fornecedores, colaboradores, governos ou comunidades. Aqui, certamente, não seria apropriado pensar em termos de “custos”, mas sim de esforços voltados à construção de relações de confiança, as quais constituem, no longo prazo, a base de toda e qualquer iniciativa de sucesso.

A experiência tem demonstrado que a gestão ambiental, ao reduzir as perdas e o desperdício de energia e de materiais, significa não apenas um passo extremamente importante para a preservação da qualidade de vida em nosso planeta, mas também para o controle e a redução de custo dentro das próprias empresas.

Por último, é importante também considerar quanto pode custar a uma empresa, no longo prazo, a decisão de não considerar o ambiente a sua volta. O acesso de uma organização aos mercados interno e externo, ao crédito, às parcerias com empresas de grande porte, aos melhores profissionais do mercado e a uma série de outros fatores essenciais ao seu desempenho é algo que dependerá cada vez mais da qualidade de suas interações com todos os seus públicos relevantes e com o próprio meio ambiente.

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Em outras palavras, muito mais do que sob a ótica dos custos, é sob a ótica dos investimentos e das ações estratégicas que as empresas devem pensar e avaliar suas iniciativas no campo da gestão ambiental.

O planejamento ambiental na produção pode ser aplicado em empresas de qualquer porte. As grandes organizações, não apenas por estarem sob permanente atenção da mídia, mas também por enxergarem nas práticas de Responsabilidade Social oportunidades importantes para a construção de diferenciais competitivos, foram as primeiras empresas a implementar os conceitos de sustentabilidade em suas atividades.

Contudo, exatamente por sua representatividade na economia brasileira (cerca de 80% do total de negócios em atividades no Brasil segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), as pequenas e médias empresas podem representar uma expressiva influência na difusão dos conceitos e práticas da Responsabilidade Socioambiental. Além disso, por sua simplicidade operacional e tamanho, acabam reunindo outras condições que tornam mais fácil e mais simples o exercício da gestão responsável.

O último mito que impede a adoção da gestão ambiental nas empresas é aquele em que as empreses assumem o papel que deveria ser do governo na preservação do meio ambiente. O papel fundamental das empresas é gerar riqueza. O desempenho eficaz desse papel é essencial para o desenvolvimento econômico e social de qualquer sociedade. A empresa socialmente responsável reconhece que a maneira como essa riqueza é gerada é igualmente importante. Não, necessariamente, porque “o governo não faz a parte dele”, e sim porque a existência da empresa, a longo prazo, depende disso. Esse é o principal incentivo para que a empresa leve em conta os impactos sociais e ambientais de suas operações.

O papel do governo é estabelecer e fazer a cumprir as leis e criar e manter um clima propício ao desenvolvimento econômico e social. É responsabilidade do governo investir no bem-estar dos indivíduos e oferecer educação, saúde, cidadania. As ações sociais voluntárias das empresas têm muitas vezes um

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caráter complementar importante às ações do governo, mas os papéis não se confundem.

Os primeiros passos para o controle ambiental estão intimamente

relacionados ao conjunto de suas relações das empresas com a sociedade. Dessa forma, cada setor é um caso a parte, já que cada empresa apresentará um conjunto específico de medidas que precisam ser consideradas na implantação de uma estratégia em direção a sustentabilidade.

Dois princípios que estão, invariavelmente, presentes em todas as experiências bem-sucedidas de gestão responsável são a sustentabilidade e o processo de mudança.

O primeiro deles diz respeito à maneira como essas organizações abordam os desafios da sustentabilidade. Para elas, o objetivo último da responsabilidade social é fazer com que o desenvolvimento dos negócios e o desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas possam caminhar juntos, numa mesma direção. Ou seja, elas partem do princípio de que a sustentabilidade de seu negócio dependerá, cada vez mais, de sua capacidade em estabelecer relações sustentáveis em todas as esferas de sua atuação. (FERNANDOALMEIDA,2002,20p)

O segundo princípio, também abraçado por essas empresas, relaciona-se à maneira como elas abordam os processos de mudança. Para elas, a busca da sustentabilidade é algo que envolve, necessariamente, uma transformação de mentalidade dentro da empresa. Se as pessoas não modificam a sua maneira de ver, compreender, sentir e agir dentro da organização, a empresa não transforma a sua maneira de fazer negócios. Todo o processo de mudança em direção à sustentabilidade deve ter como ponto de partida as pessoas, suas crenças e seus valores. É a partir dessa transformação cultural que emerge – dentro da organização – um novo conjunto de atitudes e comportamentos essenciais à gestão responsável do negócio. (FERNANDOALMEIDA,2002,20p).

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3.1 A administração ambiental

O aparecimento da economia mundial globalizada e suas conseqüências vem trazendo às empresas oportunidades de expansão e aquelas que conseguem perceber esta nova tendência mundial, poderão criar mercados cada vez maiores, graças as novas tecnologias da comunicação e seus produtos poderão alcançar consumidores de outros países com menos esforço.

A nova orientação para os empresários e as empresas é desenvolver uma nova filosofia e adequar seus parques industriais e seus produtos a um fator cada vez mais importante na comercialização: o fator ambiental.

O motivo do aparecimento deste novo fator na competitividade comercial é a conscientização dos problemas ambientais que a poluição crescente vem trazendo, tendo efeito com que o consumidor fique mais exigente quanto a qualidade do produto que adquirem. Segundo estudos ambientais recentes, cresce o número de consumidores que exigem regras ambientais corretas na produção e nos serviços.

Assim, o fator ambiental vem mostrando a necessidade de adaptação das empresas e conseqüentemente direciona novos caminhos na sua expansão. As empresas devem mudar seus paradigmas, mudando sua visão empresarial, objetivos, estratégia de investimentos e de marketing, tudo voltado para o aprimoramento de seu produto, adaptando-o a nova realidade do mercado global e corretamente ecológico. Prova desta necessidade de melhoria da qualidade ambiental global é o crescente número de empresas que passaram a adotar as normas da série ISO 14.000, que tratam da qualidade ambiental da produção e do produto em si, bem como o crescente número de empresas em vários setores que passaram a adotar os selos de qualidade para que os consumidores possam identificar os produtos corretos ecologicamente.

A globalização, a expansão das indústrias e a sua necessária adaptação ao referido fator ambiental para que haja menor agressão ao ambiente, exige do administrador de empresas moderno uma nova visão de trabalho e conseqüentemente uma nova forma de administração: a administração ambiental.

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Dentre as atividades da necessária administração ambiental podemos sugerir que as empresas tentem: minimizar o impacto dos resíduos da produção no ambiente; reciclar e reutilizar produtos, bem como elaborar sua contabilidade ambiental colocando no ativo o imobilizado referente aos equipamentos adquiridos visando à eliminação ou redução de agentes poluidores com vida útil de um ano; os gastos com pesquisas e desenvolvimento de tecnologias a médio e longo prazos; os estoques relacionados com o processo de eliminação dos níveis de poluição; creches, empregos gerados, áreas verdes etc. e no passivo toda agressão que se pratica ou praticou contra o Meio Ambiente; o valor dos investimentos para reabilitá-lo; as multas; indenização; gastos com projetos e licenças ambientais; restrições a empréstimos, entre outros, conforme normas da Ibracon- Instituto Brasileiro de Contabilidade (NP 11 ).

As empresa deverão também executar programas internos de educação ambiental visando conscientizar seus empregados das novas diretrizes, sem o que dificilmente conseguirá obter sucesso neste empreendimento. Deve-se, ainda, ter sempre em mente que a exigência ambiental têm propiciado o surgimento a nível planetário do“ecobusiness”, ou seja, de negócios e produtos ecologicamente corretos, principalmente nos países ricos, de sorte que se as indústrias nacionais não se adaptarem a estas novas exigências do mercado começarão a perder espaço na comercialização.

3.2 A contabilidade Ambiental

Em vista da conscientização da grande extensão da problemática ambiental principalmente após a Conferência sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, a Rio-92, a temática ambiental passou a se integrar em quase todas as áreas do conhecimento humano e a Agenda 21 vem fomentando tentativas de melhoria de vida com práticas e ações, modificando as perspectivas e o comportamento das pessoas.

As exigências mercadológicas preservacionistas passaram a exigir das indústrias maior adaptação aos novos modelos ambientais, fazendo com que produzam cada vez mais “produtos limpos”, bem como adesão as normas da ISO

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14000, que visam maior excelência ambiental dos produtos, inclusive no setor de papel.

Esta conscientização aumentou as ações protecionistas do meio ambiente e conseqüentemente as ações judiciais ambientais, nas quais as indústrias muitas vezes são responsabilizadas por danos ao meio ambiente e condenadas a pagar indenizações, multas ou ter obras embargadas, o que pode ser considerado como fatores de depreciação patrimonial ou seja referente ao seu passivo. Por sua vez, os equipamentos relacionados aos problemas ambientais são aquisições que vêm acrescentar em seu patrimônio, de forma que podem ser enquadrados como ativo. Em vista disto, bem como das implicações econômicas que as questões ambientais têm gerado, muitas empresas e industrias já vêm contabilizando estes fatores nos seus balanços contábeis, o que é oportuno, principalmente pela excelência ambiental que as empresas vêm buscando na corrida gerada pela concorrência mercadológica, tanto que o Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON) estabeleceu a Norma de Procedimento de Auditoria conhecida por NPA 11- Balanço e Ecologia que apresenta um roteiro a ser observado pelos Contadores contábeis nos casos de implicações com o Meio Ambiente. (IBRACON, 2009).

3.3 Ativos ambientais

A referida NPA 11 estabeleceu que são componentes dos Ativos Ambientais, entre outros: o imobilizado, referente aos equipamentos adquiridos visando à eliminação ou redução de agentes poluidores, com vida útil de um ano; os gastos com pesquisas e desenvolvimento de tecnologias a médio e longo prazos; os estoques relacionados com o processo de eliminação dos níveis de poluição; a construção de creches;empregos gerados e preservação de áreas verdes.

3.4 Passivos ambientais

Quanto ao Passivo Ambiental, conceitua-se como toda a agressão que se pratica ou praticou contra o Meio Ambiente, que podem ser entre outros o valor dos investimentos para reabilitá-los; as multas, indenização; os gastos com projetos e licenças ambientais e as restrições a empréstimos.

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A contabilidade ambiental ainda não é obrigatória legalmente e, portanto, poderá ser realizada paralelamente ao balanço das empresas, pois como já foi mencionado é fundamental nesta era de globalização que exige harmonização e postura correta na questão ambiental.

Portanto, atualmente é cada vez mais importante que as empresas e indústrias em geral adotem o levantamento de sua posição ambiental através da administração ambiental, em especial as potencialmente poluidoras,caso da indústria papeleira, para que possam estar em sintonia com os novos anseios ambientais e consequentemente obter maior sucesso mercadológico, colaborando também para a obtenção do almejado desenvolvimento sustentável e garantir o direito de todos terem um meio ambiente equilibrado e sadio (art.225, da Const.Federal).

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CONCLUSÃO

As empresas afetam e são afetadas pelo meio ambiente. Elas influenciam o ambiente pela maneira como utilizam o espaço físico das áreas onde se instalam; pelo uso de matérias primas de insumo e produção; pelo consumo de água energia e combustível; com a movimentação de cargas e pessoas da empresa e para empresa; através do uso dos seus produtos ou serviços e principalmente pela geração de resíduos e despejos industriais.

As indústrias são afetadas pelas exigências dos consumidores, por meio das legislações ambientais, por exigências de órgãos ambientais. A escassez de matéria prima e recursos também afetam fortemente o desempenho produtivo das empresas, juntamente com os custos de investimentos de controle ambientais. No caso dos fabricantes de papel e celulose, foi demonstrado que esta produção afeta profundamente o ambiente onde está inserida e, atualmente, está começando a ser influenciada por exigências dos seus consumidores, por outras empresas, através dos contratos comerciais incluindo causas ambientais; e pelo governo através das leis e diretrizes ambientes vigentes.

As diretrizes e normas de instituições nacionais ou internacionais estão exercendo maior pressão para minimização da emissão de gases poluentes e preservação de florestas nativas, além da adoção de medidas preventivas ante-poluidoras.

Constata-se que a indústria de papel deve melhorar seu desempenho ambiental para obter melhor imagem empresarial e pela melhor satisfação dos consumidores e fidelização destes. Em conseqüência disto, novos mercados seriam conquistados favorecendo a obtenção de lucro simultaneamente com a preservação do meio ambiente.

A redução de desperdícios pelo uso racional dos recursos e energias e análise do processo de produção é também um benefício trazido pela administração considerando o meio ambiente.

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As empresas ainda estão estudando a proposta de adoção inclusão do aspecto ambiental na sua administração. Trata-se de um assunto relativamente novo, mas as primeiras experiências estão demonstrando resultados positivos. A inclusão da gestão ambiental nas empresas de papel e celulose melhoria o desempenho da produtividade através de ações gerenciais e treinamento, adequando gestão ambiental e gestão de qualidade. Dentro das possibilidades da gestão responsável teríamos a redução de riscos com menores possibilidades de acidentes.

É fundamental evitar o falso dogma de que meio ambiente e crescimento econômico são incompatíveis. Tampouco que a ação dos setores público e privado tem que ser antagônica: uma maior participação empresarial na gestão ambiental significa menor necessidade de ação pública nessa área. Nada garante que o mercado, por si só, irá eleger os mais eficientes do ponto de vista ambiental. Deve-se pensar formas de incentivar a adoção de melhores práticas no setor produtivo papeleiro. Políticas de compra do consumidor e de outras empresas que privilegiem empresas com certificação e excluam as firmas que não atendem os requisitos legais mínimos podem acelerar a pretendida modificação de perspectiva do setor empresarial de papel em relação a metas de desenvolvimento sustentável.

As empresas do ramo de papel e celulose que investem diretamente em conservação da biodiversidade devem perceber benefícios diretos advindos desses investimentos. Mercados devem assimilar as assimetrias entre comportamento ambientalmente correto e incorreto e expressá-las nos mecanismos de preços e governos estarem atentos para a necessidade de correção e adequação das falhas de mercado para promover cada vez mais a produção e o consumo mais limpos, justos e sustentáveis, econômica, social e ambientalmente.

Dessa forma, as empresas teriam sua imagem beneficiadas não só junto aos clientes, mas também junto às financiadoras e ao governo, o que facilitaria respectivamente, na obtenção de financiamentos e incentivos fiscais. Também

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facilita na obtenção das certificações que comprovam a qualidade de muitos produtos. A gestão ambiental ajuda a garantir um ambiente saudável para a geração presente e a geração futura.

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BIBLIOGRAFIA

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GARCIA, Bruno Gaspar; SAAD, Camila Schahin; CARVALHO, Carolina Dutra. Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo: Peirópolis, 2002, 406 p.

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www.wikipédia.org.br, ícone busca, ISO 14000 e ISO 14001, Rio de Janeiro, Wikipédia a enciclopédia livre, acesso em 2/06/2009.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A DINÂMICA DO SETOR DE PAPEL 09

1.1 - A competitividade do Brasil no setor de papel 11

1.2 – A evolução do setor de papel e celulose no Brasil 15

CAPÍTULO II AS ÚLTIMAS TEDÊNCIAS AMBIENTALISTAS 16

2.1 - Legislação e Licenciamento Ambiental 19

2.2 - Aspectos importantes da legislação ambiental Brasileira 20

2.3 - Certificação Ambiental 20

2.4 - Certificação Florestal (CERFLOR) 21

2.5 - A Norma ISO 14001 22

2.6 - O Certificado FSC 23

CAPÍTULO III A GESTÃO AMBIENTAL PARA OS NEGÓCIOS 26

3.1 - A administração ambiental 33

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3.3 - Ativos ambientais 35 3.4 - Passivos ambientais 35 CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40 BIBLIOGRAFIA CITADA 40 ÍNDICE 42

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Título da Monografia: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL

Autor: ANA GLORIA ALVES DOS SANTOS

Data da entrega: 11/08/2009

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