Carlos Arruda Erika Barcellos Cleonir Tumelero
Centro de Referência em Inovação (CRI) Multinacionais
Incentivos governamentais (financiamentos e
Agenda
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Abertura e apresentação dos convidados
Painel com representantes do governo e empresas
•
Incentivos fiscais para inovação
Programação do CRI Multinacionais
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Data Tema
15 de Março
Lançamento do projeto; Brasil como plataforma para investimentos em PD&I: desafios e oportunidades; definição das principais questões a serem abordadas
no projeto.
22 de Maio
Por que o Brasil? Diferenciais competitivos do Brasil que poderiam/deveriam ser explorados por multinacionais para o desenvolvimento local de atividades de
PD&I.
28 de Junho Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no Brasil.
16 de Agosto
Por que não o Brasil? Questões legais e regulatórias para a gestão de centros de PD&I no Brasil: lições aprendidas e desafios a superar; Criação de canais rápidos e eficientes para tratar o tema PD&I com as diversas agências governamentais.
20 de Setembro
Implementação de uma estratégia de inovação aberta nos centros de PD&I das multinacionais no Brasil;
Cooperação e parceria com outras unidades de PD&I da companhia.
22 de Novembro
Desenvolvimento de educação técnica e científica para a operação de centros de PD&I no Brasil em parceria com autoridades locais, universidades e outras
Empresas Participantes do CRI Multinacionais
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Fonte: Pesquisa FDC com as empresas participantes do CRI Multinacionais
Algumas características das empresas pesquisadas
Possuem equipe interna para elaboração de projetos ou contratam consultoria
especializada
Possuem profissional/ departamento para acompanhar as ações
governamentais voltadas à inovação
13 projetos submetidos e 10 aprovados via FINEP, BNDES, FAPs e SENAI:
•Lei do Bem
•Subvenção Econômica
•Inova Brasil
6 130 332 552 635 875 130 300 460 542 639 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 2006 2007 2008 2009 2010
Evolução do número de empresas participantes e
classificadas
Participantes Classificadas
Fonte: MCTI – Relatório Anual da Utilização dos Incentivos Fiscais – Ano Base 2010
Fonte: MCTI – Relatório Anual da Utilização dos Incentivos Fiscais – Ano Base 2010 147 65 46 46 45 45 42 37 13 10 9 8 7 7 6 2 104
Distribuição da utilização da Lei do Bem em 2010 por setores
Os benefícios têm sido utilizados por diversos setores,
com predominância do setor de mecânica e transportes
Fonte: MCTI – Relatório Anual da Utilização dos Incentivos Fiscais – Ano Base 2010
A renúncia fiscal somou R$ 5,8 bi de 2006 a 2010
Total da renúncia fiscal da Lei do Bem (R$ mi)
229 884 1582 1383 1727 0 400 800 1200 1600 2000 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: OECD Science, Technology and Industry Scoreboard 2011:
Innovation and Growth in Knowledge Economies
% PIB 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 ZAF (2008) CZE ESP (2007) BRA TUR NOR USA (2008) JPN (2008) GBR AUS (2008) AUT (2007) HUN (2008) PRT (2008) DNK NLD SVN IRL (2008) BEL (2007) KOR (2008) CAN FRA (2008)
Apoio governamental indireto à P&D por meio de incentivos fiscais em 2009
O Brasil está entre os países que mais apoiam a inovação
por meio de incentivos fiscais
Como promover um aumento do uso da Lei
do Bem por multinacionais no Brasil?
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FONTE: FINEP – Perfil das empresas apoiadas pelo Programa de Subvenção Econômica 2006 a 2009 (2011)
* Empresas classificadas para a etapa de Homologação
Entre 2006 e 2009 foram contratados projetos de
subvenção econômica no valor total de R$ 1,3 bilhão...
$219 $259 $443 $390 $-$100 $200 $300 $400 $500 2006 2007 2008 2009
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FONTE: FINEP – Perfil das empresas apoiadas pelo Programa de Subvenção Econômica 2006 a 2009 (2011) e
Relação Final das Propostas Classificadas na Etapa de Análise Conclusiva (2010).
TICS 26% Social 14% Saúde 15% Outros 1% Nanotecnologia 3% Energia 7% Defesa e segurança pública 19% Biotecnologia 13% Bens de capital 2%
....em áreas como de TIC, defesa e segurança pública,
social, saúde e biotecnologia.
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FONTE: FINEP – Perfil das empresas apoiadas pelo Programa de Subvenção Econômica 2006 a 2009 (2011)
http://www.finep.gov.br/programas/subvencao_economica.asp
* Empresas classificadas para a etapa de Homologação
Apesar do crescimento de 2006 a 2008, o número de
projetos contratados diminuiu cerca de 45% de 2009 a 2010
104 131 193 192 102 0 50 100 150 200 250 2006 2007 2008 2009 2010
Número de projetos contratados de subvenção econômica
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A porcentagem dos recursos para grandes empresas
diminuiu de 39% para 8% de 2006 a 2009
FONTE: FINEP – Perfil das empresas apoiadas pelo Programa de Subvenção Econômica 2006 a 2009 (2011)
$85 $47 $26 $30 $134 $211 $417 $360 $-$50 $100 $150 $200 $250 $300 $350 $400 $450 2006 2007 2008 2009 Grandes Demais empresas
Valores contratados de subvenção econômica (R$ mi)
39%
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Governo destinará R$ 2 bilhões para inovação sustentável.
Empresas inovadoras podem receber incentivo tributário para abrir capital.
FINEP deve operar R$ 6 bi este ano.
“Se antes a demanda era menor que os recursos disponíveis, hoje ocorre o inverso”, disse Glauco Arbix.
Em breve, a Finep lançará um programa no qual, em vez de submeter projetos pontuais de inovação, as empresas terão uma conta corrente com dinheiro permanente para investir em atividades contínuas de inovação.
Diversas frentes de apoio à inovação no Brasil têm sido
divulgadas recentemente...
Jun/2012 Jun/2012 Fev/2012 Jun/2012 Jun/201216
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou em 2011 o total de R$ 2,6 bilhões para inovação, um valor recorde, 92% superior ao resultado de 2010, quando foi liberado R$ 1,3 bilhão. Os recursos para a área crescem progressivamente: em 2009, o valor foi de apenas R$ 563 milhões, 144% a menos que em 2010.
“Tanto o BNDES quanto a Finep têm uma carteira crescente de projetos para inovação. No ano passado, já tivemos um aumento significativo nas nossas carteiras, desembolsamos mais de R$ 3 bilhões em inovação. Neste ano, esperamos ultrapassar a marca de 4,5 bilhões”, disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Diversas frentes de apoio à inovação no Brasil têm sido
divulgadas recentemente...
Fev/2012
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Parceria entre Fapemig e Fiemg prevê investimentos de R$ 5 milhões na área de inovação.
FAPESP amplia apoio à pesquisa para inovação em empresas .
Com um investimento total de R$ 160 milhões, a Cemig, em parceria com a Fapemig, divulga o resultado dos projetos selecionados no Edital 11/2011.
BP e Fapesp fecham acordo na área de pesquisa em bioenergia com investimentos previstos de até 50 milhões.
Diversas frentes de apoio à inovação no Brasil têm sido
divulgadas recentemente...
Mai/2012
Mai/2012
Jan/2012
...entretanto, ainda são apontados importantes desafios.
"A Anpei acompanha com preocupação a redução dos valores de investimentos em inovação do governo e seus cortes nos últimos dois anos, 22 % só neste ano. A falta de um ambiente legal
totalmente previsível reforça a necessidade de continuar
construindo um contexto mais favorável à inovação tecnológica e com recursos previsíveis e regulares".
"É necessário ampliar a formação de recursos humanos em carreiras 'duras', como ciências e engenharias, buscando novos modelos
educacionais com foco em inovação, empreendedorismo e sustentabilidade."
ANPEI, Carta de Joinville, JUN/2012
ANPEI, Carta de Joinville, JUN/2012
"É preciso identificar vocações e incentivar iniciativas para garantir saltos qualitativos da inovação no Brasil"
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Debate
Como o apoio governamental à inovação
pode ser mais efetivo para alavancar os
investimentos em centros de PD&I de
multinacionais no Brasil?
Como as multinacionais podem utilizar
melhor os diversos instrumentos já
existentes de apoio governamental à
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Custos para ajustar sistemas e processos internos para a gestão dos projetos
são altos para multinacionais.
Geralmente, subsidiárias de multinacionais reportam para a corporação
global resultados operacionais, que não são afetados pelos benefícios fiscais
da Lei do Bem.
Por questão contábil, as renúncias fiscais favorecem as subsidiárias
brasileiras, mas não“retornam” aos centros de P&D (não são contabilizados
especificamente para os centros)
Renúncias fiscais são interessantes, mas o benefício para as multinacionais é
menor do que o obtido por empresas nacionais, que não precisam pagar
impostos fora do Brasil.
Participantes dos CRIs da FDC apontam limitações dos
instrumentos governamentais de apoio à inovação....
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Dificuldades nas parcerias com ICTs públicas (o que permitiria maior
utilização de incentivos)
Falta de continuidade de alguns editais
Falta de coordenação entre os agentes e sobreposição de editais
Dificuldade no entendimento do processo e dos subsídios
Complexidade para preenchimento do formulário e critérios de avaliação
Exigências incompatíveis (indicadores mercadológicos, legais e contratuais)
Falta de uniformidade sobre o conceito de inovação entre as agências de
fomento
O conceito de inovação ainda está muito restrito à inovação tecnológica
Morosidade em todo o processo e burocracia excessiva na prestação de
contas
Impostos elevados (acrescidos de 40%) para a contratação de pesquisadores
estrangeiros.
Participantes dos CRIs da FDC apontam dificuldades para a
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Agilizar a aprovação do projetos e a liberação dos recursos Implantar projetos de fluxo contínuo (balcão)
Reduzir a complexidade do formulário
Simplificação do processo e maior adequação às necessidades das empresas Extinção do valor mínimo
Facilitar a liberação de recursos e prestação de contas Oportunidade para discutir os projetos reprovados
Aplicar mais recursos para temas abertos e não específicos
Incluir instrumentos para facilitar a importação de equipamentos e materiais para pesquisa Substituir a contrapartida financeira por uma não financeira no aporte realizado por
empresas em ICT's
Utilizar como critério de avaliação o valor agregado pelo projeto (benefícios para o mercado, para a empresa, para o país e para a sociedade)
Possibilitar o financiamento de mão de obra especializada
Criação de uma legislação específica para trabalhadores de P&D
Legislação específica para projetos com empresas estatais (Lei 8666 dificulta a relação)
Programação do CRI Multinacionais
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Data Tema
15 de Março
Lançamento do projeto; Brasil como plataforma para investimentos em PD&I: desafios e oportunidades; definição das principais questões a serem abordadas
no projeto.
22 de Maio
Por que o Brasil? Diferenciais competitivos do Brasil que poderiam/deveriam ser explorados por multinacionais para o desenvolvimento local de atividades de
PD&I.
28 de Junho Incentivos governamentais (financiamentos e subsídios) para a inovação no
Brasil.
16 de Agosto
Por que não o Brasil? Questões legais e regulatórias para a gestão de centros de PD&I no Brasil: lições aprendidas e desafios a superar; Criação de canais rápidos e eficientes para tratar o tema PD&I com as diversas agências governamentais.
20 de Setembro
Implementação de uma estratégia de inovação aberta nos centros de PD&I das multinacionais no Brasil;
Cooperação e parceria com outras unidades de PD&I da companhia.
22 de Novembro
Desenvolvimento de educação técnica e científica para a operação de centros de PD&I no Brasil em parceria com autoridades locais, universidades e outras