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Sandra de Mendonça Mallet Psicóloga - Pós-Graduada em Saúde Pública, Sexualidade e Reabilitação do Idoso contato -

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Teorias Psicológicas do

Envelhecimento

Sandra de Mendonça Mallet

Psicóloga - Pós-Graduada em Saúde Pública, Sexualidade e Reabilitação do

Idoso

(2)

Algumas reflexões sobre o

Envelhecimento

 A primeira reflexão é de que o

sujeito vê o seu envelhecimento, diríamos a sua velhice, pelo olhar do Outro ou ele se vê velho pela imagem que o Outro lhe devolve.

 Não existe para o sujeito algo

palpável sinalizando a sua velhice, pois “velho” é sempre o Outro

(3)

Envelhecer...

 “Se eu não repetisse continuamente para mim

mesmo minha idade, certamente não a sentiria. E, mesmo repetindo como uma lição a ser decorada; já passei dos 65 anos, tenho dificuldade em me convencer, minha alma permaneceu jovem, a tal ponto que me parece sempre que o septuagenário, que indubitavelmente sou, é um papel que

assumo; e as deficiências, as fraquezas que me lembram minha idade vêm, como se fossem um ponto de teatro, fazer-me lembrá-la, sempre que eu tender a esquecê-la.”

(4)

Novas reflexões sobre a Velhice

Proust, em O Tempo

Redescoberto, Beauvoir sinaliza

as impressões de um dos

personagens ao reencontrar, depois de muitos anos, alguns

amigos ou pessoas com as quais ele havia se relacionado na

(5)

Envelhecer...

No primeiro momento, não entendi porque hesitava

em reconhecer o chefe, os convidados, e por que todos “tinham composto uma cara”, geralmente empoada, e que os modificava completamente. Diziam-me um nome, e eu ficava estupefato ao pensar que este se aplicava ao mesmo tempo à loura valsista que eu conhecera outrora e à

deselegante senhora de cabelos brancos que

passava pesadamente perto de mim. Percebi, pela primeira vez, a partir das metamorfoses que se

haviam produzido em todas aquelas pessoas, o tempo que havia passado por elas, o que me

perturbou, pela revelação de que também para mim ele passara. Não víamos nosso próprio aspecto,

nossas próprias idades, mas cada um, com um espelho diante de si, via a idade do outro.

(6)

Teoria Psicanalítica e velhice

 Freud tinha uma visão bastante negativa quanto

às possibilidades de êxito da psicanálise com os idosos, queixando-se que as pessoas com mais de 40 anos não mais eram educáveis, e que a

massa de material com que lidar (todo o percurso de volta à infância) era simplesmente grande

demais.

 Karl Abraham discordou de Freud (1927) teve

vários pacientes com mais de 50 anos de idade e concluiu que seu tratamento era

surpreendentemente bem sucedido. Para ele o importante era a idade da neurose e não do

(7)

Psicanálise e Velhice

 Balier (1976) que a velhice provocaria uma

alteração importante no narcisismo e, concomitantemente, um sentimento de desvalorização.

Que a fonte das neuroses da senescência são de origem somática e não psíquica.

 Alguns psicanalistas: a análise só existe um

sujeito, o sujeito do inconsciente, e este não envelhece

(8)

Erik Erikson

 Elaborou cinco estágios de desenvolvimento,

desde o nascimento até a adolescência.

 Postulou três fases na adultidade: jovem

adultidade, meia-idade e velhice

 Concebeu a produtividade, através da carreira,

pelo trabalho voluntário, ou mesmo uma criação artística ou intelectual de valor duradouro.

 Integridade face ao desespero: aceitação da vida

em sua inteireza, face ao declínio físico, social e talvez até mesmo mental da velhice, e face ao prospecto da própria morte.

(9)

• A produtividade do estágio anterior deveria suavizar o

temor da morte , ao convencer o idoso de que uma parte dele sobreviverá após sua morte.

• O segredo para se ter uma velhice feliz é viver

significativamente os primeiros anos de vida, fazendo

contribuições duradouras. Os indivíduos que fracassaram em fazer tal coisa vêem-se envolvidos pelo desespero. Esse desespero pode ficar oculto por trás da aversão e do

desprezo pelos outros, ou pela geração futura, ou culpar os outros por seus fracassos na vida. A parte mais profunda e final do desespero é que agora seria tarde demais para

(10)

Gestalt Terapia - Kurt Lewin

 Desenvolveu ao mesmo tempo que a psicanálise  psique como uma unidade (um todo).

 Lewin dentro de uma perspectiva holística ao

estudo da motivação, tentou compreender a

motivação do sujeito por meio de um mapeamento complexo dos objetivos, meios e barreiras que

uma pessoa percebia a sua vida.

 Com idoso o terapeuta terá que compreender o

espaço existencial do paciente, conforme este o percebe. P/T - identificação dos objetivos

(remotivação), para encontrar meios (reabilitação) e para diminuir as barreiras (manipulação meio) .

(11)

Adler - Psicologia do Indivíduo

 Rompeu com Freud e estabeleceu uma escola

rival. Influenciado pela Gestalt criou a escola

Psicologia do Indivíduo. Psique unidade, indivisível

 Teoria do complexo de inferioridade - atribuiu

todas as neuroses a complexo de inferioridade, e todos os sentimentos de inferioridade a defeitos físicos.

 Identificou três alternativas saudáveis para a

compensação: amizade, família e carreira.

 Diretriz: interromper sentimentos de inferioridade,

(12)

Maslow

 Uma das teorias de Maslow é que as

necessidades mais inferiores têm prioridade sobre as superiores.

 Cinco níveis de necessidades.

Gratificação orgânica básica: alimento, abrigo, sono.

Necessidade de segurança: proteção contra forças que causam morte, danos ou dor.

Necessidade de status e de aceitação.

Necessidade de adequação e auto-estima.

(13)

Erich Fromm - Teoria da

Personalidade

 Fromm esboçou quatro níveis mais baixos de

relações interpessoais e produtivas:

mais baixo - receptivo (oral-dependente) - obter

passivamente, sem ter de dar.

Explorador (oral-agressivo) semelhante porém usando de força.

Acumulação (anal-retentivo) indivíduo procura construir uma muralha protetora e deseja trazer todas as riquezas para dentro dela.

Muitos idosos poderiam ser classificados de

Referências

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