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RESOLUÇÃO Nº. / SES

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RESOLUÇÃO Nº. / SES - 2014

Dispõe sobre a fiscalização sanitária nas clínicas e hospitais Veterinários.

A SECRETÁRIA DA SAÚDE do Estado de Goiás, no uso de suas

atribuições legais e tendo em vista o que consta no artigo 115, §1º, inciso II, alíneas “c” e “p” combinado com artigo 117 da Lei Estadual nº 16.140, de 02 de outubro de 2007;

Considerando que o controle sanitário dos estabelecimentos de assistência à saúde animal é campo de interesse da saúde coletiva;

Considerando a necessidade de aprimorar as ações de vigilância sanitária com vistas a regulamentar e fiscalizar as atividades dos estabelecimentos de assistência à saúde animal;

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Para efeitos desta Resolução, são estabelecidos as definições e os

requisitos:

I - AMBIENTES PARA REALIZAÇÃO DE ANÁLISES CLÍNICAS:

a) Sala de coleta: destinado à coleta de material para análise laboratorial. Sua área

mínima é de 4,00m², sendo a largura mínima de 2,00m.

b) Seções de Bioquímica, Hematologia e Imunologia: podem funcionar no

mesmo ambiente, com área mínima de 5,00m² por seção quando separados fisicamente, sendo a largura mínima de 2,50m ou 10,00m² quando integrados e separados tecnicamente.

c) Seção de Microbiologia: deve possuir área mínima de 5,00m² e largura mínima

de 2,50m.

d) Seção de Parasitologia e Uranálise: deve possuir área mínima de 5,00m² e

largura mínima de 2,00m.

e) Seção de lavagem de materiais e esterilização: deve possuir área mínima de

5,00m² e largura mínima de 2,00m.

f) Sala de preparo de reagentes: deve possuir área mínima de 5,00m² e largura

mínima de 2,00m.

g) Seção de Micologia: deve possuir área mínima de 5,00m² e largura mínima de

2,00m.

h) Seção de Virologia: deve possuir área mínima de 5,00m² e largura mínima de

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

i) Seção de Anatomia Patológica e Citopatologia: deve possuir área mínima de

5,00m² e largura mínima de 2,00m, obedecendo ainda dimensão compatível com o tamanho dos animais, equipamentos, exames e técnicas a serem realizados. As especificações de proteção ambiental e individual devem obedecer à legislação vigente.

II - AMBULATÓRIO VETERINÁRIO - dependência de estabelecimento industrial, de

lazer, de ensino e ou de pesquisa, com acesso independente, onde são atendidos os animais pertencentes exclusivamente ao mesmo ou sob sua guarda, para exames clínicos e curativos.

III - ÁREA DE PARA FRACIONAMENTO DE ALIMENTOS: destina-se ao

fracionamento de rações, sementes e similares para consumo animal para venda a granel. As embalagens abertas para atendimento da demanda deve permanecer em local protegido e devidamente identificado.Deve ter área mínima de 4,00m² e largura mínima de 2,00m.

IV - ÁREA PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS E INSTRUMENTAIS: ambiente exclusivo do salão de banho. Sua área mínima é de

2,00m² com largura mínima de 1,50m.

V - BLOCO CIRÚRGICO: constitui-se em um setor do estabelecimento destinado

aos atos relacionados aos procedimentos cirúrgicos, sendo composto pelos seguintes ambientes:

a) Sala de preparo de animais: destina-se aos procedimentos que antecedem o ato

cirúrgico, devendo ser independente com acesso ao hall cirúrgico. Sua área mínima é de 4,00 m², e largura mínima de 2,00m.

Em se tratando de ambulatórios e clínicas veterinárias, está atividade poderá ser realizada área de tosa ou enfermaria desde que sejam estabelecidas barreiras técnicas e que o local a ser realizada a atividade seja compatível ao estado clínico do animal.

b) Vestiário: destina-se à paramentação dos profissionais. Deve ser independente,

com acesso direto ao hall cirúrgico através de barreira (h= 40cm), com área mínima de 3,00 m² e largura mínima de 1,50m.

c) Área para escovação: destina-se à lavagem e antissepsia de antebraços e mãos

Sua área mínima deverá ser 2,00m² e largura mínima de 1,50m.

d) Hall cirúrgico: área destinada à circulação, permitindo o acesso direto aos

demais ambientes do bloco cirúrgico, com área mínima de 3,00m² e largura mínima de 2,00m.

e) Sala de cirurgia: destina-se à realização do ato cirúrgico, com área mínima de

7,50m² e largura mínima de 2,50m. O acesso deve ser direto e exclusivo pelo hall cirúrgico. Não é permitida a existência de ralos e pontos de água. As janelas, quando existentes, devem ser lacradas.

f) Sala de recuperação: destina-se a permanência dos animais para recuperação

pós-cirúrgica, com área mínima de 3,00m² e largura mínima de 1,50m.

g) Área/sala de apoio: destina -se à guarda de medicamentos, equipamentos,

material estéril e rouparia com espaço compatível com as dimensões do armário.

h) Depósito de Material de Limpeza (DML): destina-se à limpeza, lavagem e

guarda de utensílios e material de limpeza do Bloco Cirúrgico, em sala independente. Sua área mínima deverá ser de 1,50m² e largura mínima de 1,00 m.

i) Central de Material Esterilizado (CME): destina-se à lavagem, descontaminação,

esterilização e guarda de materiais, equipamentos e instrumentais. É composta pelos seguintes ambientes: sala de lavagem e descontaminação (expurgo) e sala de

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esterilização (área limpa). Deve possuir área mínima de 4,80m² e largura mínina de 1,80m, cada uma.

Quando integrada ao bloco cirúrgico, o acesso dos profissionais deverá ser realizado pelo hall cirúrgico. A entrada de materiais sujos do bloco cirúrgico para o expurgo deverá ser feita por guichê e a saída de materiais limpos da sala de esterilização para o bloco cirúrgico deverá ser realizada por porta. A entrada de materiais externos limpos para serem esterilizados deverá ser realizada através de guichê. Quando não integrada ao bloco cirúrgico, o acesso dos profissionais à área limpa deverá ser realizado por vestiário/sanitário anexo a esta área. A entrada e saída de materiais da sala de esterilização deverá ser realizada por guichê. Em ambos os casos a comunicação entre o expurgo e a sala de esterilização somente poderá ser realizada por guichês. A esterilização química, quando realizada, deverá ser feita em área exclusiva.

VI - BARREIRA (contra contaminação) - bloqueio físico obrigatório nos locais de acesso à área onde seja exigida assepsia e somente permitida a entrada de pessoas com paramentação apropriada.

VII - CANIL E GATIL: ambiente e ou estabelecimento onde permanecem animais,

destinados à internação e comercialização, devendo ser individuais, possuindo área compatível com o tamanho dos animais que abriga, e área suficiente para movimentação dos animais, respeitando área mínima de 2,00m² e largura mínima de 1,50m por animal. Em estabelecimentos destinados ao tratamento de saúde animal poderá ser adotado o canil de metal inoxidável ou com pintura antiferruginosa, com piso removível. O escoamento das águas servidas deverá ser realizado através de ralos individualizados com tampas escamoteáveis. Os canis e gatis de isolamento são destinados exclusivamente a animais portadores de doenças infecto-contagiosas.

Canil de hospedagem deve ser em área separada da clínica veterinária e possuir

acesso independente, bem como não deve possuir comunicação com os canis de isolamento e internação. Os mesmos devem ser individuais e o escoamento das águas servidas deverá ser realizado através de ralos individualizados com tampas escamoteáveis.

Deverá haver local para animais se movimentarem no período noturno de forma a garantir o bem estar animal.

Em estabelecimentos destinados ao adestramento e/ou pensão deverá ser adotado o canil com solário, com área mínima de 2,00m², sendo o solário totalmente cercado por tela de arame resistente, inclusive na parte superior

Os estabelecimentos que comercializam animais devem dispor de local para animais se movimentarem no período noturno de forma a garantir o bem estar animal.

No que se refere ao barulho causado pelos latidos dos animais serão aplicadas as normas ambientais de saúde e postura, bem como outras aplicáveis, no que couber, quando objeto de reclamações de incômodo ao sossego da polução vizinha.

.

VIII - CANIS DE ADESTRAMENTO – estabelecimentos onde são recebidos animais

para treinamento.

IX - CLÍNICA VETERINÁRIA - estabelecimento destinado ao atendimento de

animais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter internação.

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

X - CONSULTÓRIO VETERINÁRIO - estabelecimento destinado ao ato básico de

consulta clínica, curativos, vacinações de animais, coleta de material para diagnóstico, sendo vedada a internação e a realização de cirurgias.

XI - COPA: ambiente destinado ao preparo e consumo de lanches rápidos dos

funcionários. Deve ter área mínima de 5,00m² e largura mínima de 2,50. Deve ser afastada da área técnica.

XII - COZINHA: ambiente destinado ao pré-preparo preparo, distribuição e

exposição de alimentos prontos para o consumo dos funcionários, devendo ser projetada de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O acesso às instalações deve ser controlado e independente, não comum a outros usos. Deve seguir as recomendações da legislação específica.

XIII – DEPÓSITO/ALMOXARIFADO: ambiente destinado ao armazenamento de

produtos para a venda, troca e/ou consumo do próprio estabelecimento. Sua dimensão deve permitir a disposição adequada das mercadorias, bem como a circulação de funcionários, garantindo iluminação e ventilação adequadas.

XIV - DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA (DML): destina-se à guarda de

utensílios e material de limpeza em área independente, com área mínima de 2,00m².

XV - HOTEL PARA ANIMAIS - estabelecimento onde são recebidos animais

exclusivamente para estadia.

XVI - HOSPITAL VETERINÁRIO - estabelecimento destinado ao atendimento de

animais para consultas, internação e tratamentos clínico - cirúrgicos, de funcionamento obrigatório em período integral (24 horas).

XVII - LABORATÓRIO VETERINÁRIO - estabelecimento destinado a realização de

análises clínicas e/ou diagnósticas referentes à veterinária.

XVIII - LAVANDERIA: ambiente destinado à lavagem de panos cirúrgicos, toalhas,

compressas e vestimentas, com área mínima de 4,00m² área suja e 6,00m² área limpa , sendo que a área limpa deve possuir lavatório. Este ambiente poderá ser dispensado quando não houver roupas para lavagem ou for terceirizada.

XIX – PET - SHOP COM BANHO E TOSA – estabelecimento destinado à prática de

tosa e banho de animais de estimação, à venda de produtos e à atividades correlatas, sob a responsabilidade técnica de médico veterinário.

XX - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRONIZADO – POP - procedimento

escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações técnicas rotineiras e específicas.

XXI - REGISTRO - consiste de anotação em planilha e/ou documento, apresentando

data e identificação do funcionário responsável pelo seu preenchimento. Deve ser arquivado no estabelecimento

XXII - SALA DE APOIO ADMINISTRATIVO: destina-se às atividades

administrativas e contábeis do estabelecimento. Deve ter área mínima de 4,00m² e largura mínima de 2,00m.

XXIII - SALA DE BANHO: destina-se ao banho dos animais. O escoamento das águas servidas deve ser ligado diretamente à rede de esgoto, sendo o da banheira provido de caixa de sedimentação. A área mínima é de 12,00m² sendo a largura mínima de 3,00m. As áreas de banho e tosa poderão ser integradas, desde que separadas tecnicamente, com área total mínima de 20,00m². Animais de médio e grande porte poderão ser lavados em área externa específica para este fim, desde

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que coberta, delimitada e tenha piso antiderrapante, com ligação à rede de esgoto e caixa de sedimentação. Deve dispor de água aquecida.

XXIV - SALA DE CONSULTA E AMBULATÓRIO: ambientes destinados à consulta

clínica de animais, com área mínima de 6,00m², e largura mínima de 2,00m.

XXV – SALA DE DESCANSO DO PLANTONISTA: ambiente destinado ao repouso

do plantonista. Sua área mínima é de 7,50m², sendo a largura mínima de 2,50m.

XXVI - SALA DE FLUIDOTERAPIA: ambiente destinado à aplicação de

medicamentos injetáveis. Sua área mínima é de 7,50m², sendo a largura mínima de 2,50m.

XXVII - SALA PARA LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS: ambiente destinado ao processamento de materiais/instrumentais do

ambulatório e consultório, com área mínima de 3,00m² e largura mínima de 1,50m.

XXVIII – SALA DE PROCEDIMENTOS: ambiente destinado à realização de

pequenos procedimentos invasivos ou não, tais como curativos, suturas, drenagens, com área mínima de 6,00m², e largura mínima de 2,00m.

XXIX - SALA DE RECEPÇÃO E ESPERA: ambiente destinado à permanência de

animais e seus proprietários enquanto aguardam o atendimento, com área mínima de 6,00m², sendo a largura mínima não inferior a 2,00m, devendo dispor de sanitários separados por sexo e atendendo as normas específicas que contemplam os Portadores de Necessidades Especiais.

XXX - SALA DE TOSA: destina-se ao corte de pêlos, secagem e penteado dos

animais, com área mínima de 12,00m²,e largura mínima de 3,00m.

XXXI - SALA DE VACINAÇÃO: ambiente destinado ao armazenamento e aplicação

de imunobiológicos, com área mínima de 6,00m², e largura mínima de 2,00m.

XXXII – LOJA DE VENDAS: ambiente destinado à exposição de produtos para

venda direta ao consumidor. Sua dimensão deve permitir a disposição adequada das mercadorias, bem como a circulação de clientes e funcionários.

XXXIII – SETOR DE APOIO DIAGNÓSTICO: deve ter dimensão compatível com o

tamanho dos animais, equipamentos, técnicas e exames a serem realizados. As especificações de proteção ambiental e individual devem obedecer à legislação vigente.

XXXIV - SETOR DE ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS E DROGAS:

ambiente destinado à guarda de medicamentos controlados ou não, com área mínima de 4,00m² e largura mínima de 2,00m.

XXXV – UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ANIMAL: ambiente exclusivo,

cuja finalidade é o preparo e porcionamento de alimentos destinados ao consumo dos animais internados e/ou alojados no estabelecimento. Deve ter área mínima de 4,00m² e largura mínima de 2,00m.

XXXVI - UNIDADE MÓVEL DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO: destina-se ao

transporte e atendimentos de urgência e emergência de animais, sendo vedada a realização de procedimentos cirúrgicos no seu interior. Deve estar acompanhado do alvará sanitário expedido pela autoridade sanitária competente. O seu interior deve ser revestido de material liso, impermeável, resistente à limpeza e desinfecção, com ventilação adequada ao bem estar e conforto do animal. Deve ser isolado da cabine do motorista, com sistema de drenagem para higienização e equipamentos de primeiros socorros (oxigenoterapia, maca de contenção e outros equipamentos necessários).

XXXVII - UNIDADE DE TRANSPORTE VETERINÁRIO – veículo utilitário vinculado

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

de animais, sendo neste vedada a realização de consulta, vacinação ou quaisquer outros procedimentos médico-veterinários. Seu interior deve ser revestido de material liso, impermeável, resistente à limpeza e desinfecção. A segurança do animal deve ser garantida e a ventilação adequada ao seu bem estar. Deve estar acompanhada do alvará sanitário.

XXXIX – UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): é um ambiente opcional e

destinada ao abrigo de animais que necessitem de assistência médico-veterinária ininterrupta. Sua área mínima é de 12,00m² e largura mínima de 3,00m.

CAPÍTULO II DO FUNCIONAMENTO

Art. 2º. Os estabelecimentos de que trata esta Resolução somente funcionarão mediante Alvará Sanitário expedido pelo órgão de Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal, conforme pactuações estabelecidas, cuja concessão fica condicionada ao cumprimento dos requisitos técnicos previstos nesta Resolução.

Art. 3º. Os estabelecimentos terão o projeto arquitetônico, memorial descritivo de

atividades e memorial descritivo da obra aprovados pelo órgão de Vigilância Sanitária competente, previamente ao início da obra a que se refere o projeto.

Parágrafo único: Para as atividades que sejam potencialmente poluidoras,

deverão juntar cópia da licença ambiental como integrante da documentação exigida para obter a alvará sanitário.

Art. 4º. O alvará sanitário destinado a construções novas, áreas a serem ampliadas

e ou reformadas de estabelecimentos já existentes e dos anteriormente não destinados a estabelecimentos veterinários, fica condicionado ao cumprimento das disposições contidas nesta Resolução.

Art. 5º. Os estabelecimentos deverão apresentar no momento da aprovação do

projeto arquitetônico o projeto hidrossanitário.

Art. 6º. Todos os estabelecimentos objeto desta Resolução devem atender ao

disposto na legislação municipal referente à edificação e ocupação do solo e demais legislação pertinentes.

Art. 7º. Os estabelecimentos de que se trata esta Resolução devem garantir a

acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, incluindo os trabalhadores, deve estar de acordo com a legislação específica em vigência.

Art. 8º. Os estabelecimentos deverão ter localização conveniente, sob o aspecto

sanitário, bem como possuir instalações e acesso independentes e equipamentos que satisfaçam aos requisitos técnicos adequados.

CAPÍTULO III

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Art. 9º. Os estabelecimentos devem implantar ações do plano de gerenciamento de

resíduos e apresentar ao órgão sanitário competente, sendo os resíduos de Saúde (PGRSS), atendendo aos requisitos da legislação em vigor.

Parágrafo único: No manejo de resíduos líquidos deve ser obedecido o

seguinte:

I – nos locais onde exista Rede Coletora e Sistema de Tratamento de Esgoto, os estabelecimentos deverão solicitar da Concessionária responsável pelo Sistema autorização para lançamento de efluentes na Rede Coletora ou documento similar;

II- nos locais onde não existam Rede Coletora e Sistema de Tratamento de Esgotos, obrigatoriamente, deverão ser tratados conforme a classe de resíduos gerados, antes de serem lançados no sistema der esgoto.

Art. 10. O escoamento das águas residuais deve se realizados por meio de ralos

devem ser sifonados e estes devem possuir tampas escamoteáveis, além de ter dimensão adequada ao eficiente escoamento das águas de lavagem.

CAPÍTULO IV

DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Art. 11º. Todo estabelecimento veterinário somente funcionará com a presença do responsável técnico médico veterinário, com contrato de Responsabilidade Técnica e devidamente regularizado junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV.

CAPÍTULO V DA ESTRUTURA FÍSICA

Art. 12º. Os estabelecimentos licenciados de acorda com esta Resolução deverão ser instalados em locais próprios, sem ligação direta com residências.

Art. 13º. Os estabelecimentos veterinários deverão obedecer às condições mínimas para o funcionamento, conforme descrito nesta norma.

Art. 14º. O pet-shop com banho e tosa deverá ter: 14.1. Área de recepção ou espera:

a) bebedouro e copos descartáveis b) mobiliário

14.2. Sala de tosa:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) exaustor com ventilação forçada com potência compatível com o tamanho do ambiente, provido de filtro de retenção de partículas e instalado em local próximo à mesa de tosa

c) aberturas providas de telas milimétricas

d) armário para guarda de toalhas e equipamentos

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE 14.3. Sala de banho:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) tanque com revestimento liso, impermeável, de fácil higienização, de cor clara, em adequado estado de conservação, dotado de ralo com tampa escamoteável e ralo sifonado, para banho dos animais

c) chuveiro dotado de água corrente quente e fria

14.3.1. A sala de banho poderá ser compartilhada com a tosa, desde que haja separação e identificação das áreas e os equipamentos e instrumentais sejam exclusivos às atividades executadas.

14.4. Área para limpeza e desinfecção de materiais/instrumentais: a) pia exclusiva com bancada

b) armário para guarda da solução desinfetante c) Autoclave

14.5. Lavanderia com as seguintes áreas: 14.5.1. Área suja:

a) área para recepção e lavagem das toalhas

b) equipamento/tanque exclusivos para lavagem das toalhas c) lavatório para higienização das mãos

14.5.2. Área limpa: a) área para secagem

b) área para guarda e distribuição das toalhas com armários

14.5.3. O serviço poderá ser terceirizado para lavanderia especializada e devidamente autorizada pala vigilância sanitária. Neste caso deverá ser apresentado documento comprobatório à fiscalização.

14.6. Sala para exposição de produtos para comercialização (loja de vendas):

a) área para fracionamento de alimentos com bancada exclusiva, no caso de comercialização de rações fracionadas

b) depósito de insumos/ração conforme a capacidade com estrados de 20cm de altura e afastados da parede, quando for o caso

c) mobiliário para exposição de produtos 14.7. Abrigo para resíduos sólidos.

14.8. Depósito de Material de Limpeza (DML) com tanque provido de água corrente e armário.

14.9. Área para Animais expostos a venda

a) gaiolas compatíveis com tamanho dos animais de forma a permitir movimentação dos mesmos, devendo possuir área para descanso dos animais no período noturno.

b) tanque exclusivo para higienização de comedouros, bebedouros e bandejas

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c) lavatório para higienização de mãos

14.10. Copa provida de pia com bancada e água corrente e janelas teladas. 14.11. Sanitários/vestiários masculino e feminino.

14.12. Instalações sanitárias adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais, conforme legislação específica.

Art. 15º. O salão de banho e tosa deverá ter: 15.1. Sala de recepção ou espera:

a) bebedouro e copos descartáveis b) mobiliário

15. 2. Sala de tosa:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) exaustor com ventilação forçada com potência compatível com o tamanho do ambiente, provido de filtro de retenção de partículas e instalado em local próximo à mesa de tosa

c) aberturas providas de telas milimétricas

d) armário para guarda de toalhas e equipamentos

e) mesas de apoio com tampo antiderrapante para tosa e secagem 15.3. Sala de banho:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) tanque com revestimento liso, impermeável, de fácil higienização, de cor clara, em adequado estado de conservação, dotado de ralo com tampa escamoteável e ralo sifonado, para banho dos animais

c) chuveiro dotado de água corrente quente e fria

15.3.1. A sala de banho poderá ser compartilhada com a tosa, dede que haja separação e identificação das áreas e os equipamentos e instrumentais sejam exclusivos às atividades executadas.

15.4. Sala para limpeza, desinfecção de materiais com as seguintes áreas: 9.4.1. Área para limpeza e desinfecção de materiais/instrumentais: a) pia exclusiva com bancada

b) armário c) Autoclave

15.5. Lavanderia com as seguintes áreas: 15.5.1. Área suja:

a) área para recepção e lavagem das toalhas

b) equipamento/tanque exclusivos para lavagem das toalhas c) lavatório para higienização de mãos

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

15.5.2. Área limpa: a) área para secagem

b) área para guarda e distribuição das toalhas com armários

15.5.3. O serviço poderá ser terceirizado para lavanderia especializada e devidamente autorizada pala vigilância sanitária. Neste caso deverá ser apresentado documento comprobatório à fiscalização.

15.6. Abrigo para resíduos sólidos.

15.7. Depósito de Material de Limpeza (DML) com tanque provido de água corrente e armário.

15.8. Copa provida de pia com bancada e água corrente e janelas teladas. 15.9. Sanitários/vestiários masculino e feminino.

15.10. Instalações sanitárias adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais, conforme legislação específica.

Art. 16º. O ambulatório e o consultório veterinário deverão ter: 16.1. Sala de recepção ou espera:

a) bebedouro e copos descartáveis b) mobiliário

16.2. Sala de consulta:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) mesa para atendimento em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

c) armário 16.3. Sala de vacinas:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) refrigerador exclusivo para imunobiológicos com termômetro de máxima e mínima para manutenção exclusiva de vacinas, antígenos e outros produtos biológicos

c) mesa de apoio em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

d) armário

16.3.1. As temperaturas dos refrigeradores devem ser monitoradas no mínimo duas vezes ao dia e a atividade registrada em mapa específico, devendo ser disponibilizados termômetros pontual e de máxima e mínima.

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

16.4. Sala de procedimentos:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) mesa para procedimentos em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

16.4.1. A sala de procedimentos poderá ser compartilhada com a sala de consulta, desde que os procedimentos de higienização e desinfecção sejam executados e os equipamentos e instrumentais sejam exclusivos às atividades realizadas.

16.5. Sala para limpeza, desinfecção e esterilização de materiais com as seguintes áreas:

a) área suja: destinada à recepção e lavagem dos instrumentais, dotada de pia exclusiva com bancada e cone de despejo.

b) área limpa: destinada à esterilização dos instrumentais com estufa/autoclave e armário para guarda dos instrumentais limpos.

16.5.1. Consultórios isolados podem possuir somente equipamentos de esterilização dentro do mesmo, desde que estabelecidas rotinas de assepsia e manuseio de materiais a serem esterilizados e haja pia com bancada específica para esse fim.

16.6. Setor de armazenamento de medicamentos e drogas: a) armário com chave;

b) deve dispor de ventilação e iluminação adequadas, sem incidência direta da luz solar e temperatura recomendada para os medicamentos e materiais armazenados.

16.7. Abrigos separados para lixo comum e infectante segundo legislação vigente. 16.8. Depósito de Material de Limpeza (DML) com tanque provido de água corrente e armário.

16.9. Sanitários/vestiários masculino e feminino.

16.10. Instalações sanitárias adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais, conforme legislação específica.

16. 11. Copa provida de pia com bancada e água corrente e janelas teladas.

Art. 17. A clínica veterinária deverá ter:

17.1. Salas de recepção ou espera: a) bebedouro e copos descartáveis b) mobiliário

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) mesa para atendimento em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

c) armário 17.3. Sala de vacinas:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) refrigerador exclusivo para imunobiológicos com termômetro de máxima e mínima para manutenção exclusiva de vacinas, antígenos e outros produtos biológicos

c) mesa de apoio mesa em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

d) armário

17.3.1. As temperaturas dos refrigeradores devem ser monitoradas no mínimo duas vezes ao dia e a atividade registrada em mapa específico, devendo ser disponibilizados termômetros pontual e de máxima e mínima.

17.3.2. As salas de consulta e de vacinas podem ser compartilhadas. 17.4. Sala de procedimentos:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) mesa para procedimentos em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

17.4.1. A sala de procedimentos poderá ser compartilhada com a sala de consulta, desde que os procedimentos de higienização e desinfecção sejam executados e os equipamentos e instrumentais sejam exclusivos às atividades realizadas.

17.5. Sala de coleta:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos b) bancada

c) armário

d) mesa de apoio

17.5.1. A sala de coleta é opcional, podendo ser compartilhada com consultório/sala de procedimentos.

17.6. Bloco Cirúrgico:

a) sala de preparo do animal com lavatório, bancada com cuba, mesa de apoio e armário

b) vestiário de barreira (h=40cm) com banheiro e armário para a guarda de equipamentos de proteção individual e cabides

c) área de escovação com tanque ou cuba profunda, dotada de torneira que permita seu acionamento sem a utilização das mãos. Deve dispor ainda de

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

dispensador para sabão líquido e desinfetante, papeleira com papel toalha não reciclado e lixeira com tampa e acionamento não manual provida com saco plástico.

d) hall cirúrgico

e) sala de cirurgia com:

- mesa em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização,

- equipamento para anestesia inalatória, com ventiladores mecânicos, - desfibrilador,

- foco- cirúrgico,

- instrumental para cirurgia, em qualidade e quantidade adequada à rotina;

- bombas de infusão, - aspirador cirúrgico, - mesas auxiliares

- sistema de iluminação de emergência e sistema de climatização, f) sala de recuperação pós-cirúrgica com lavatório, macas ou gaiolas, sistema de aquecimento e monitorização, sistema de provisão de oxigênio e ventilação mecânica.

g) área/sala de apoio para guarda de medicamentos, equipamentos, material estéril e rouparia em armários fechados ou sala individualizada

h) depósito de material de limpeza (DML.), com tanque provido de água corrente e armário

17.7. Central de Material Esterilizado (CME) :

17.7.1. Sala de lavagem e descontaminação (expurgo): a) pia com bancada

b) Cone de despejo, destinada ao descarte de secreções, acoplada à bancada, dotada de tampa e válvula de descarga e tubulação de esgoto de 75 mm no mínimo

17.7.2. Sala de esterilização (área limpa):

a) local para armazenamento e distribuição dos materiais limpos b) estufa/autoclave

c) armário para guarda de material esterilizado 17.8. Sala de fluidoterapia:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) gaiolas, canis ou mesas individuais. As mesas devem ser em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

17.9. Canis e gatis:

a) de isolamento dos animais com lavatório para higienização de mãos e tanque exclusivo para higienização de comedouros e bebedouros

b) de internação com lavatório para higienização de mãos, tanque exclusivo para higienização de comedouros e bebedouros e mesa de apoio

c) de hospedagem com lavatório para higienização de mãos e tanque exclusivo para higienização de comedouros, bebedouros e bandejas. Este deve possuir acesso independente da clínica veterinária.

(14)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

17.9.1. O canil/gatil de isolamento pode ser opcional, desde que esta atividade não seja realizada no estabelecimento.

17.10. Lavanderia:

11.10.1. Área suja:

a) área para recepção das roupas com bancada de apoio b) área para lavagem das roupas com tanque e/ou máquina c) banheiro de barreira

17.10.2. Área limpa:

a) área para secagem com varais e/ou equipamento

b) área para guarda e distribuição das roupas com armário

17.10.3. Os itens a e b podem ser compartilhados, desde que a área suja e limpa não estejam no mesmo ambiente.

17.10.4. A lavanderia da clínica veterinária e do banho e tosa pode ser compartilhadas desde que o tanque/equipamentos de lavagem sejam exclusivos para cada atividade e devidamente identificados.

17.10.5. O serviço poderá ser terceirizado para lavanderia especializada e devidamente autorizada pala vigilância sanitária. Neste caso deverá ser apresentado documento comprobatório à fiscalização.

17.11. Depósito/almoxarifado:

a) prateleiras ou armário em quantidade suficiente para guarda de materiais 17.12. Setor de armazenamento de medicamentos e drogas:

a) armário com chave;

b) deve dispor de ventilação e iluminação adequadas, sem incidência direta da luz solar e temperatura recomendada para os medicamentos e materiais armazenados.

17.13. Abrigos separados para lixo comum e infectante segundo legislação vigente. 17.14. Depósito de Material de Limpeza (DML) com tanque provido de água corrente e armário.

17.15. Unidade de Alimentação e Nutrição Animal:

a) área para depósito de insumos com armários, prateleiras ou estrados b) área de porcionamento de rações com bancadas

c) pia para higiene de utensílios

d) lavatório para higienização de mãos 17.16. Cozinha:

(15)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE a) área de recepção de insumos/matérias- primas

b) áreas para depósito de insumos (temperatura controlada e temperatura ambiente)

c) áreas de pré–preparo com bancadas e cubas específicas para hortifrutícolas, carnes, cereais e apoio

d) área de cocção

e) área de apoio à cocção f) distribuição/refeitório

17.16.1. Se não houver preparo de alimentos, deverá existir no estabelecimento copa provida de pia com água corrente e janelas teladas.

17.17. Sala para descanso do plantonista.

17.18. Sanitários/vestiários masculino e feminino para funcionários. 17.19. Sanitário masculino e feminino para o público.

17.20. Instalações sanitárias adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais, conforme legislação específica.

17.21. Equipamento de refrigeração exclusivo e de tamanho adequado para conservação de animais mortos e restos de tecidos.

17.22. Sala de apoio administrativo.

Art. 18. O hospital veterinário deverá ter: 18.1. Salas de recepção ou espera:

a) bebedouro e copos descartáveis b) mobiliário

18.2. Sala de consulta:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos b) mesa para atendimento

c) armário 18.3. Sala de vacinas:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) refrigerador exclusivo para imunobiológicos com termômetro de máxima e mínima para manutenção exclusiva de vacinas, antígenos e outros produtos biológicos

c) mesa de apoio em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

(16)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

18.3.1. As temperaturas dos refrigeradores devem ser monitoradas no mínimo duas vezes ao dia e a atividade registrada em mapa específico, devendo ser disponibilizados termômetros pontual e de máxima e mínima.

18.3.2. As salas de consulta e de vacinas podem ser compartilhadas. 18.4. Sala de procedimentos:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) mesa para procedimentos em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

18.4.1. A sala de procedimentos poderá ser compartilhada com a sala de consulta, desde que os procedimentos de higienização e desinfecção sejam executados e os equipamentos e instrumentais sejam exclusivos às atividades realizadas.

18.5. Sala de coleta:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos b) bancada

c) armário

d) mesa de apoio

18.5.1. A sala de coleta é opcional, podendo ser compartilhada com consultório/sala de procedimentos.

18.6. Bloco Cirúrgico:

a) sala de preparo do animal com lavatório, bancada com cuba, mesa de apoio e armário

b) vestiário de barreira (h=40cm) com banheiro e armário para a guarda de equipamentos de proteção individual e cabides

c) área de escovação com tanque ou cuba profunda, dotada de torneira que permita seu acionamento sem a utilização das mãos. Deve dispor ainda de dispensador para sabão líquido e desinfetante, papeleira com papel toalha não reciclado e lixeira com tampa e acionamento não manual provida com saco plástico.

d) hall cirúrgico

e) sala de cirurgia com:

- mesa em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização,

- equipamento para anestesia inalatória, com ventiladores mecânicos, - desfibrilador,

- foco- cirúrgico,

- instrumental para cirurgia, em qualidade e quantidade adequada à rotina;

- bombas de infusão, - aspirador cirúrgico, - mesas auxiliares

(17)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

f) sala de recuperação pós-cirúrgica com lavatório, macas ou gaiolas, sistema de aquecimento e monitorização, sistema de provisão de oxigênio e ventilação mecânica.

g) área/sala de apoio para guarda de medicamentos, equipamentos, material estéril e rouparia em armários fechados ou sala individualizada

h) depósito de material de limpeza (DML), com tanque provido de água corrente e armário para acondicionar material

18.7. Central de Material Esterilizado (CME):

18.7.1. Sala de lavagem e descontaminação (expurgo): a) pia com bancada

b) Cone de despejo, destinada ao descarte de secreções, acoplada à bancada, dotada de tampa e válvula de descarga e tubulação de esgoto de 75 mm no mínimo

18.7.2. Sala de esterilização (área limpa):

a) local para armazenamento e distribuição dos materiais limpos b) estufa/autoclave

c) armário para guarda de material esterilizado 18.8. Unidade de Terapia Intensiva (UTI):

a) oxigenioterapia

b) equipamentos para monitoração cardíaca e respiratória c) ventilador pulmonar manual

d) iluminação de emergência

e) armário para medicamentos de emergência 18.9. Sala de fluidoterapia:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos

b) gaiolas, canis ou mesas individuais. As mesas devem ser em aço inoxidável, com bordas e dispositivo de drenagem e de fácil higienização

18.10. Canis e gatis:

a) de isolamento dos animais com lavatório para higienização de mãos e tanque exclusivo para higienização de comedouros e bebedouros;

b) de internação com lavatório para higienização de mãos, tanque exclusivo para higienização de comedouros e bebedouros e mesa de apoio

c) de hospedagem com lavatório para higienização de mãos e tanque exclusivo para higienização de comedouros, bebedouros e bandejas. Este deve possuir acesso independente do Hospital.

18.10.1. O canil/gatil de isolamento pode ser opcional, desde que esta atividade não seja realizada no estabelecimento.

18.11. Lavanderia:

(18)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE a) área para recepção das roupas com bancada de apoio b) área para lavagem das roupas com tanque e/ou máquina c) banheiro de barreira

18.11.2. Área limpa:

a) área para secagem com varais e/ou equipamento

b) área para guarda e distribuição das roupas com armário

18.11.3. Os itens a e b podem ser compartilhados, desde que as área suja e limpa não estejam no mesmo ambiente.

18.11.4. A lavanderia do hospital veterinário e do banho e tosa pode ser compartilhada desde que o tanque/equipamentos de lavagem seja exclusivos para cada atividade e devidamente identificados.

18.11.5. O serviço poderá ser terceirizado para lavanderia especializada e devidamente autorizada pala vigilância sanitária. Neste caso deverá ser apresentado documento comprobatório à fiscalização.

18.12. Depósito/almoxarifado:

a) prateleiras ou armário em quantidade suficiente para guarda de materiais 18.13. Setor de armazenamento de medicamentos e drogas:

a) armário com chave;

b) deve dispor de ventilação e iluminação adequadas, sem incidência direta da luz solar e temperatura recomendada para os medicamentos e materiais armazenados.

18.14. Abrigos separados para lixo comum e infectante segundo legislação vigente. 18.15. Depósito de Material de Limpeza (DML.) com tanque provido de água corrente e armário.

18.16. Unidade de Alimentação e Nutrição Animal:

a) área para depósito de insumos com armários, prateleiras ou estrados b) área de porcionamento de rações com bancadas

c) pia para higiene de utensílios

d) lavatório para higienização de mãos 18.17. Cozinha:

a) área de recepção de insumos/matérias- primas

b) áreas para depósito de insumos (temperatura controlada e temperatura ambiente)

c) áreas de pré–preparo com bancadas e cubas específicas para hortifrutícolas, carnes, cereais e apoio

d) área de cocção

e) área de apoio à cocção f) distribuição/refeitório

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

18.17.1. Se não houver preparo de alimentos, deverá existir no estabelecimento copa provida de pia com bancada, água corrente e janelas teladas. 18.18. Sala para descanso do plantonista.

18.19. Sanitários/vestiários masculino e feminino para funcionários. 18.20. Sanitário masculino e feminino para o público.

18.21. Instalações sanitárias adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais, conforme legislação específica.

18.22. Equipamento de refrigeração exclusivo e de tamanho adequado para conservação de animais mortos e restos de tecidos.

18.23. Sala de apoio administrativo.

Art. 19. O laboratório de análises clínicas e diagnóstico veterinário deverá ter: 19.1. Salas de recepção ou espera:

a) bebedouro e copos descartáveis b) mobiliário

19.2. Sala de coleta:

a) lavatório exclusivo para higienização de mãos b) bancada

c) armário

d) mesa de apoio

19.3. Salas para realização de análises clínicas:

a) seção de Bioquímica, Hematologia e Imunologia b) seção de Microbiologia

c) seção de Parasitologia e Uranálise com bacia sanitária para descarte, sistema de exaustão forçada e aberturas teladas

d) seção de lavagem de materiais e esterilização com aberturas teladas e sistema de exaustão, autoclave para prévio processamento das secreções e posterior descarte

e) sala de preparo de reagentes f) seção de Micologia

g) seção de Virologia

h) seção de Anatomia Patológica e Citopatologia 19.3.1. As seções deverão possuir:

a) pias com bancadas separadas

c) lavatório exclusivo para higienização de mãos d) armários

(20)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

e) geladeiras para acondicionamento dos kits e reagentes separadas daquelas destinadas ao acondicionamento de amostras biológicas

f) equipamentos em quantidade suficiente para atender a demanda e necessários à execução das análises e a proteção dos profissionais

19.3.2. As temperaturas dos refrigeradores e equipamentos de banho-maria devem ser monitoradas e registradas em planilhas específicas no mínimo duas vezes ao dia.

19.3.3. Todos os equipamentos devem ser periodicamente aferidos e estar com manutenção atualizada, comprovadas por contrato e controle internos da empresa.

13.3.4. As seções de análises clínicas deverão ser providas de ducha e lava olhos.

19.3.5. Além das exigências citadas nessa norma, deverão ser observadas aquelas contidas na legislação vigente específica.

19.4. Sala para abrigo dos animais, quando houver a realização de testes biológicos, conforme legislação específica.

19.5. Abrigos separados para lixo comum e infectante segundo legislação vigente. 19.6. Sala para limpeza, desinfecção e esterilização de materiais com as seguintes áreas:

a) área para lavagem e secagem de materiais

b) área para esterilização de meios de cultura (Microbiologia)

c) autoclave para prévio processamento das secreções e posterior descarte d) bancadas de trabalho com pia

e) lavatório para higienização de mãos

19.7 Depósito de Material de Limpeza (DML.) com tanque provido de água corrente e armário.

19.8 Copa provida de pia com água corrente e janelas teladas. 19.9. Sanitários/vestiários masculino e feminino para funcionários. 19.10. Sanitário masculino e feminino para o público.

19.11. Instalações sanitárias adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais, conforme legislação específica.

19.12. Sala de apoio administrativo.

(21)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

20.1. Deverá haver salas individualizadas para cada tipo de equipamento a ser utilizado no estabelecimento, obedecendo à legislação específica em vigor. O uso dos raios-x diagnósticos, bem como qualquer técnica que venha utilizar radiação ionizante, deverá obedecer às diretrizes de proteção estabelecidas em regulamentos próprios.

CAPÍTULO VI DOS EQUIPAMENTOS

Art. 21. Os equipamentos destinados ao atendimento animal devem atender às

necessidades específicas do estabelecimento, bem como ser de material apropriado e possuírem características adequadas a sua utilização.

Art. 22. Os estabelecimentos veterinários destinados ao atendimento

clínico-cirúrgico poderão manter e utilizar equipamentos emissores de radiação ionizante desde que obedecidas às disposições legais vigentes.

Art. 23. É vedada a manutenção e uso de aparelhos de raios-x diagnósticos nos

estabelecimentos veterinários comerciais e industriais.

Art. 24. Os aparelhos de raios-x diagnósticos fixos ou portáteis utilizados na clínica

médica e cirúrgica de animais deverão ter alvará sanitário para seu uso.

Art. 25. Todos os equipamentos devem ser periodicamente aferidos e estar com

manutenção atualizada, comprovadas por contrato e controle internos da empresa.

Art. 26. Os profissionais expostos aos equipamentos de raios-x em estabelecimento

veterinário deverão fazer uso de equipamentos de proteção radiológica conforme legislação em vigor.

CAPÍTULO VII

DO USO DE DROGAS SOB CONTROLE ESPECIAL

Art. 27. Os estabelecimentos veterinários destinados a tratamento de saúde,

inclusive os ambulatórios e serviços veterinários de escolas de veterinária, dos haras, das hípicas, dos hipódromos, dos cinódromos e congêneres podem adquirir e utilizar drogas sob controle especial, desde que devidamente legalizadas e reconhecidas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária e pela autoridade sanitária competente.

Parágrafo único: os medicamentos sujeito a controle, é obrigatória a sua

escrituração em livro apropriado, de guarda do Médico veterinário responsável e devidamente registro na Vigilância Sanitária

Art. 28. A aquisição, prescrição e uso das referidas drogas deverão obedecer às

(22)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Art. 29. As drogarias veterinárias deverão obedecer ao disposto na legislação

pertinente em vigor.

CAPÍTULO VIII

DO CONTROLE DE ZOONOSES

Art. 30. A ocorrência de zoonoses de notificação compulsória em animais deve ser

comunicada às autoridades competentes, conforme legislação vigente.

Art. 31. O diagnóstico de zoonoses deve ser acompanhado de isolamento do

animal, procedimentos de desinfecção de utensílios e materiais utilizados.

Art. 32. Todo proprietário ou possuidor de animais, a qualquer título, deverá

observar as disposições legais e regulamentares pertinentes e adotar as medidas indicadas pelas autoridades de saúde para evitar a transmissão de zoonoses

CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 33. Os estabelecimentos que realizarem procedimentos cirúrgicos deverão

possuir aparelhagem necessária para reanimação e manutenção das condições vitais (equipamento para manutenção cardíaca e respiratória).

Art. 34. Todas as áreas descritas neste regulamento devem possuir teto, piso e

paredes revestidas de material liso, impermeável, resistente à desinfecção, de cor clara e em adequado estado de higiene e conservação.

Art. 35. Todo mobiliário deverá ser de material impermeável, resistente à

desinfecção e estar em adequado estado de higiene e conservação.

Art. 36. Todos os lavatórios destinados a higienização das mãos deverão ser

providos de dispensadores de sabonete líquido, papeleira com papel toalha não reciclado e lixeira com tampa acionada por pedal e revestida de saco plástico.

Art. 37. Todos os ambientes/áreas deverão ser devidamente identificados.

Art. 38. Os ambientes providos de ar condicionado devem obedecer à legislação

vigente no que se refere ao funcionamento, manutenção, limpeza e trocas de filtros.

Art. 39. Os ambientes dos estabelecimentos referidos neste regulamento devem

possuir iluminação e ventilação adequadas.

Art. 40. Não é permitido o uso de ventiladores e similares em áreas técnicas.

Art. 41. Todos os acessos aos ambientes dos estabelecimentos deverão ser

(23)

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Art. 42. Nenhum ambiente técnico poderá servir de corredor de acesso a outro. Art. 43. Nos casos em houver concomitantemente as atividades de comércio e/ou

banho e tosa e/ou pet shop deverá ser garantido o acesso independente e exclusivo para a área de atendimento médico-veterinário.

Art. 44. Quando houver a prestação de serviços na sobreloja, a acessibilidade deve

ser garantida atendendo as exigências da legislação específica em vigor.

Art. 45. Somente serão permitidos criatórios de animais com fins comerciais quando

constituída pessoa jurídica, sendo vedada esta atividade em residências.

Art. 46. Todo estabelecimento deve elaborar e implementar os Procedimentos

Operacionais Padronizados – POPs - contemplando todas as atividades executadas.

Parágrafo único. Todos os POPs devem ser escritos e estar à disposição dos

profissionais e autoridades sanitárias. Toda a equipe multiprofissonal deverá estar envolvida na implementação das rotinas estabelecidas pelos procedimentos.

Art. 47. Os trabalhadores de que se trata esta resolução devem receber capacitação

inicial e continuada em conformidades com as atividades desenvolvidas sobre as rotinas de trabalho, manuseio de produtos químicos, segurança dos trabalhadores e prevenção de acidentes

Art.48. Os estabelecimentos devem manter livro de ocorrência para anotações de acidentes relacionados ao trabalho e proceder notificação aos órgãos competentes por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho.

Art. 49. O controle de saúde dos trabalhadores deve estar atualizado, sendo necessária a vacinação das doenças consideradas risco a atividade, sem prejuízo de outra que forem necessárias.

Art. 50. O não cumprimento do estabelecido nesta Resolução constituirá infração à

legislação sanitária vigente e à Lei Estadual nº 16.140, de 02 de outubro de 2007 ou outra que vier substituí-la, sujeitando o infrator às penalidades previstas nesse diploma legal.

Art. 51. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE, DÊ-SE CIÊNCIA E CUMPRA-SE.

GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE aos dias do mês de de 2014.

Referências

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