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Rev. Bras. Cardiol. Invasiva vol.16 número2

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Academic year: 2018

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AbelinAP, et al. Fístula Coronária. Rev Bras Cardiol Invas. 2008;16(2):242-243.

Fístula Coronária

Rev Bras Cardiol Invas. 2008;16(2):242-243.

Anibal Pereira Abelin

1

, Rogério Sarmento-Leite

1

,

Alexandre Schaan de Quadros

1

, Carlos A. M. Gottschall

1

Imagem & Intervenção Cardiovascular

1 Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação

Univer-sitária de Cardiologia - Porto Alegre, RS.

Correspondência: Rogério SarmentoLeite. Av. Princesa Isabel, 395

-Setor de Hemodinâmica - Santana - Porto Alegre, RS - CEP 90620-001 - Tel.: (51) 3230-3626 • E-mail: sarmentoleite@terra.com.br Recebido em: 13/5/2008 • Aceito em: 19/5/2008

P

aciente do sexo feminino, com 80 anos de idade, internada com dor torácica associada a elevação de marcadores de injúria miocárdica. O

eletrocar-diograma evidenciou bloqueio de ramo esquerdo. Rea-lizada cineangiocoronariografia, que demonstrou: artéria descendente anterior (ADA) sem lesões graves, estenose

Figura 1 - A: Artéria coronária direita (ACD) vista em projeção oblíqua anterior direita, demonstrando fístula com origem em sua porção proximal,

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AbelinAP, et al. Fístula Coronária. Rev Bras Cardiol Invas. 2008;16(2):242-243.

significativa no óstio de ramo diagonal e lesões modera-das em ramo marginal. A artéria coronária direita (ACD) não apresentava estenoses significativas, mas observou-se fístula acentuada para o tronco da artéria pulmonar. O ventrículo esquerdo era normal. A paciente foi hos-pitalizada e evoluiu com estabilização clínica e desa-parecimento dos sintomas pela otimização do trata-mento com betabloqueadores, nitrato e ácido acetilsa-licílico.

As fístulas coronárias são anomalias congênitas encontradas em até 0,2% das cineangiocoronariogra-fias de rotina. Têm origem na ACD em 50% dos casos e em 42%, na ADA. Geralmente, a drenagem se faz para câmaras de baixa pressão, ventrículo direito (41%), átrio direito (26%) e artéria pulmonar (15% a 17%). A etiologia das fístulas coronárias é incerta. Sugere-se

que resultem da persistência de espaços intratrabeculares pelos quais o miocárdio é suprido na vida intra-uterina e que são reduzidos após o nascimento, tornando-se capilares ou vasos de Thebesius.

Imagem

Figura 1 - A: Artéria coronária direita (ACD) vista em projeção oblíqua anterior direita, demonstrando fístula com origem em sua porção proximal, com drenagem para a artéria pulmonar (AP)

Referências

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