Relatório Final
Mestrado Integrado em Medicina
6º Ano
Ano lectivo 2014/2015
Curso 2009-2015
Gustavo José de Sá Mendes
–
2009182
Índice
1. Introdução e Objetivos
2. Atividades Desenvolvidas
2.1.
Estágio Profissionalizante
………..
.3
2.1.1. Cirurgia………..……....3
2.1.2. Medicina Interna……….…….4
2.1.3. Ginecologia Obstetrícia……….……4
2.1.4. Saúde Mental………..…..5
2.1.5. Medicina Geral e Familiar………..…6
2.1.6. Pediatria………...6
2.1.7. Sessões em Estágios parcelares……....7
2.2.
Outras Unidades Curriculares
………
8
2.2.1. Preparação Prática Clínica…………..….8
2.2.2. Opcional- Hematologia Clínica………....8
2.3.
Atividades Extracurriculares
………
..
…..8
3. Reflexão Crítica
4. Anexos
4.1. Cirurgia………104.2. Medicina Interna………...………11
4.3. Ginecologia e Obstetrícia………..13
4.4. Saúde Mental………,,,… ……….15
4.5. Medicina Geral e Familiar………..17
4.6. Pediatria………..19
4.7. Actividades Extracurricular………...21
1.
Introdução e Objetivos
Este relatório tem como objetivo elaborar uma síntese reflexiva das atividades desenvolvidas
no estágio profissionalizante (EP) que integra o plano de estudos do 6º ano do Mestrado
Integrado em Medicina (MIM) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de
Lisboa (FCM-UNL). Assim, vendo este relatório como uma excelente oportunidade para
integrar o término deste mestrado, decidi iniciá-lo com a presente introdução, seguindo-se uma
descrição das atividades desenvolvidas no EP, noutras unidades curriculares, bem como em
atividades extracurriculares, terminando com uma reflexão crítica global. Disponibilizo, ainda,
em anexo alguns documentos que julgo representativos do trabalho realizado, deste ano, mas
também, do meu percurso durante o mestrado. Do EP fazem parte áreas médicas
consideradas estruturantes e essenciais para o médico recém-licenciado, das quais: Cirurgia e
Medicina Interna (8 semanas de duração) e Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Mental, Medicina
Geral e Familiar e Pediatria (4 semanas de duração). Como objetivos transversais do EP são
salientados competências sociais, nomeadamente, a comunicação correta com os doentes,
familiares, valorizando as suas perspetivas/ expectativas, e com os restantes profissionais de
saúde, valorizando-se a integração em equipa. Era, também, proposto assumir, com autonomia
e responsabilidade progressiva, a tomada de decisões nos âmbitos da prevenção, diagnóstico,
terapêutica e prognóstico, com base nos conhecimentos teóricos adquiridos nos cinco anos
precedentes. Para além destes dois pontos fulcrais era desejado adquirir competências
essenciais para a futura vida profissional como sejam: a colheita da anamnese; a execução de
procedimentos práticos e o aperfeiçoamento do raciocínio clínico. Não esquecendo estes
desígnios, que abracei como meus, quis enriquecer o meu percurso com: realização de
seminários, sistematização da prática clínica através de casuísticas, integração em diversas
atividades no Departamento de Anatomia e incessante preocupação em melhorar a minha
formação, tentando preencher as minhas lacunas de anos anteriores, participando em
2.
Atividades Desenvolvidas
2.1.
Estágio Profissionalizante
2.1.1. Cirurgia (15 de Setembro de 2014 a 7 de Novembro de 2014)
O estágio de Cirurgia realizado no Hospital Beatriz Ângelo (HBA), sob a orientação do Dr.
Paulo Oliveira e regência do Prof. Doutor Rui Maio, foi dividido em: 1 semana de sessões
teóricas e 7 semanas de ensino prático (4 de contacto direto com o orientador e 3 semanas de
contacto não direto- em urgências médicas /cirúrgicas e 2 semanas em Anestesiologia).
Apresentei, ainda, um caso clínico – Quisto hepático, no mini-congreso final de Cirurgia-
figura1. Este trabalho, onde obtive 17,33, foi útil para a minha formação médica pela
estruturação e raciocínio clínico do caso, bem como pela aprendizagem das técnicas
cirúrgicas. Realizei Cirurgia geral no 4º ano do MIM em programa de mobilidade- Hôpital
Antoine Béclere, durante 3 meses (anexo 4.9). Em Paris os “externe” são encarados como
médicos do serviço, tendo que cumprir as atividades rotineiras e participar ativamente nas
reuniões clínicas do serviço; quanto à preparação do bloco operatório, esta dependia de nós,
tal como, frequentemente, a 2ª ajuda e o encerramento da incisão. Perante este estágio com
uma forte componente prática em detrimento da teórica, ao invés da unidade curricular do 4 e
5º ano em Portugal, tive receio de não ter as bases necessárias para a autonomia que me seria
exigida no presente estágio, apesar do estudo individual. Na verdade, este medo foi infundado,
porque ao contrário do esperado, este estágio foi praticamente só observacional- tabela 1 e
gráfico 1, tendo denotado uma grande discrepância no ser aluno de cirurgia em França e em
Portugal. Como outras reflexões: 1) Julgo que as aulas teóricas deviam ser estruturadas, tendo
como pontos-chave: revisão teórica dos temas principais de cirurgia e das técnicas cirúrgicas,
grande lacuna científica do nosso curso; 2) ratio Aluno-tutor 3/1 aumentado, uma vez que é
impossível 3 alunos permanecerem no bloco operatório; 3) a semana de urgência, deveria
contemplar apenas a especialidade cirúrgica, de forma a melhorar a prática de pequena
2.1.2. Medicina Interna(10 de Novembro de 2014 até dia 19 de Janeiro de 2015)
O estágio de Medicina realizado no serviço de Medicina II no Hospital Egas Moniz- CHLO, sob
a regência do Prof. Doutor Fernando Nolasco e tutoria da Doutora Célia Gonçalves, durante 8
semanas, foi um dos estágios onde considero ter alcançado a maioria dos objetivos propostos
e aquele que contribuiu mais para a minha futura carreira médica. Para isto foi indispensável a
enorme integração por parte de todos os membros da equipa, possibilitando uma grande
autonomia e auto-confiança. Durante este estágio foram-me atribuídos doentes para que com a
recolha da anamnese, do exame físico e de eventuais exames complementares de diagnóstico,
utilizando raciocínio clínico conseguisse otimizar a terapêutica do doente e assim a sua
homeostasia. Apesar da autonomia dada, esta foi sempre supervisionada e discutida com
todos os membros da equipa de forma a expor as minhas incertezas e que algumas das
certezas aparentes fossem corrigidas. Em anexo- gráfico 2 e tabela 2 e 3 – demonstro, as
patologias mais representativas e o envelhecimento dos doentes de Medicina. A salientar,
ainda, a participação ativa nas visitas clínicas, onde pelo conhecimento dos vários
intervenientes a revisão teórica dos mais variados temas era sempre uma mais-valia. No
decorrer destas 8 semanas acompanhei a minha tutora nos bancos de 12/ 24horas, onde na
sua grande maioria fiquei responsável por salas de decisão clínica do SU do Hospital São
Francisco Xavier. Pelo facto de a minha tutora orientar alunos do 4º ano, tive, ainda, a
possibilidade de lhes transmitir alguns conhecimentos tanto práticos (gasimetrias, punção
venosa, exame objetivo) como teóricos, nomeadamente – Lesão renal aguda e
Tromboembolismo venoso. Realizei, ainda, um trabalho de revisão no serviço- Miocardiopatia –
figura 2. Por tudo isto considero, neste estágio ter evoluído não só em termos de competências
médicas, mas também pessoais.
2.1.3. Ginecologia e Obstetrícia (26 de Janeiro de 2015 a 20 de Fevereiro de 2015)
O estágio de Ginecologia e Obstetrícia, cuja regente Prof. Doutora Teresa Ventura, teve a
Ângelo (HBA). Para mim este estágio foi o mais proveitoso, tendo ultrapassado as minhas
expectativas. Para isso vários fatores foram contributivos: 1) ótima organização do estágio,
estando dividido em 2 semanas de Ginecologia e de Obstetrícia com contacto com diferentes
subespecialidades, tentando, contudo, manter a relação aluno/ tutor o mais próximo possível.
Apesar do horário estipulado, foi sempre disponibilizada a realização de mais atividades- tabela
4; 2) recetividade, capacidade de integração e de ensino, possibilitando, sempre que possível a
execução de manobras práticas ou explicação de determinados procedimentos; 3) esta opinião
talvez seja ligeiramente enviesada, uma vez que esta é um das minhas especialidades de
preferência; no 4º ano, tendo realizado maioritariamente Obstetrícia, faltava-me para a
confirmação desta preferência maior contacto com Ginecologia, ponto forte neste serviço, pelo
que foi essencial a realização deste estágio no HBA.
Realizei, ainda, revisão de um tema, Massas Anexiais na Gravidez- figura 3.
2.1.4.
Saúde Mental
(23 de Fevereiro de 2015 a 20 de Março de 2015)O estágio de Saúde Mental foi realizado no Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando
Fonseca, mais especificamente na Equipa de Psiquiatria Comunitária da Amadora sob tutoria
dos Psiquiatras Dr. José Flores e Dra. Raquel Ribeiro- tabela 5. As minhas expectativas para
este estágio eram reduzidas uma vez que, embora ache a teoria de Psiquiatria muito
interessante, a prática exige competências que não possuo. Apesar do estágio ter sido
maioritariamente observacional, este era o objetivo desta unidade, de forma a conseguir
categorizar melhor os diferentes traços exemplificativos de perturbação psiquiátrica, abordados
teoricamente no 5º ano. Considero essencial, independentemente da especialidade escolhida,
saber identificar estes traços, pois só baseados nas expectativas, crenças e perspetivas do
doente conseguimos interpretar a doença do doente e assim ajudá-lo. Outro ponto essencial
deste estágio foi a excelente relação médico-doente patente nos psiquiatras e que deveria ser
transversal à medicina, mas que às vezes é descurada. De certo modo, esta estadia em
doentes são pessoas “ditas normais”, com traços de personalidade próprios, mais ou menos
adaptativos; contudo, quando a evolução não é favorável pode se tornar muito
disfuncionalizante, tendo assistido vários casos- gráfico3 e 4, muitos dos quais em visitas
domiciliárias, estas que ampliaram a minha noção social e que que me fizeram perceber a
importância de encarar o doente como um todo e não, somente, no “aqui e agora” da consulta.
Realizei, em conjunto com a turma um trabalho de Reação Aguda ao Stress- figura 4.
2.1.5. Medicina Geral e Familiar (23 de Março de 2015 a 24 de Abril de 2015)
Realizei o estágio de Medicina Geral e Familiar na UCSP Quarteira sob tutoria do Dr. Rui
Lourenço e regência da Professora Dra. Isabel Santos. Candidatei-me para Quarteira porque
queria ter a oportunidade de realizar esta especialidade, onde temos contacto com as
necessidades primárias do doente, num local onde o acesso aos centros hospitalares fosse
mais difícil. Aqui reavivei um dos meus principais lemas- a transmissão do conhecimento na
ciência é um dever, mais do que uma obrigação. Neste estágio, não protocolado com FCM-
UNL, senti que todos os esforços foram feitos para que aprendesse o máximo possível do que
é ser Médico de Família. Acompanhei sempre o meu tutor em todas as suas consultas,
tendo-me sido proporcionada a realização de consultas dos seus doentes. Assisti, ainda a sessões de
Terapia Familiar, de forma extracurricular, algo que foi muito enriquecedor. Realizei, também,
autoscopias. Com a posterior visualização externa destas, juntamente com uma equipa
reflexiva, julgo ter melhorado muito o quão difícil é realizar uma consulta, tentando encontrar a
agenda do médico/doente. Este estágio muito á custa da exigência com a qual fui confrontado,
bem como pela realização de um Diário orientado por problema -tabela 6- exigiu muito
empenho, no entanto foi igualmente proveitoso.
2.1.6. Pediatria (27 de Abril de 2015 a 22 de Maio de 2015)
O estágio de pediatria foi realizado no Hospital Dona Estefânia (HDE) sob tutoria da Dra. Flora
Xavier, onde tive uma visão mais generalista de Pediatria, frequentando o internamento, o
berçário e o serviço de urgência; agora no 6º ano no HDE, sendo um hospital de referência, há
casos mais raros e específicos, onde nos deparamos com novas patologias diariamente. Fiquei
no Serviço de Infeciologia, tendo-me deparado com inúmeras patologias e microrganismos-
tabela 8-, sendo essencial para uma revisão teórica antes do término do curso. Sendo um dos
meus principais objetivos o contacto com a criança, tive oportunidade de colher dados
anamnésticos e observá-las de forma a avaliar a sua evolução e ponderar novas estratégias
diagnósticas ou terapêuticas. Queria salientar apenas a consulta de Imunodeficiências da
minha tutora, onde é notória a importância da relação estabelecida entre o médico e o doente-
tabela 9. Apresentei, ainda, um trabalho num seminário final – figura 5.
2.1.7. Sessões em Estágios Parcelares
Cirurgia- 1) Liderança e trabalho de equipa; 2) Princípios de gestão em cuidados de saúde; 3)
Risco clínico e performance em cirurgia; 4) Técnicas de comunicação; 5) Gestão do stress e
prevenção do burnout; 6) Regras de apresentação de trabalhos científicos; 7) Nutrição e
cirurgia e Transplantação e medicina regenerativa;
Medicina Interna- 8) Elastrografia- Gastroenterologia; 9) Cirurgia Bariátrica- Cirurgia Geral; 10)
Zostavax-Indústria Farmacêutica e Genetest - testes genéticos nas doenças Cardiovasculares;
11) Infecção e Sépsis, Estratificação da Sépsis; 12) Choque séptico e falência múltipla de
órgãos; 13) Fluidoterapia e ressuscitação de volume Insuficiência Respiratória Aguda;
14)Indicações de Ventilação Mecânica; 15) Decisões de Fim de Vida;
Ginecologia e Obstetrícia- 16) Datação ecográfica na gravidez; 17) Cordão umbilical;
18)Complicações da Adenomiose na Gravidez
Saúde Mental –19) O(s) dia(s) do Hospital de dia; 20) Perícias Psicológicas em sede de Direito
de Família;
Pediatria-21) Metabólicas- Diarreia, dor e febre recorrente- a importância do “ AWARENESS”
“Papel do Banco de Leite Humano na nutrição entérica dos RN muito prematuros- Impacto em
indicadores de morbilidade a curto e longo prazo; Papel na investigação”
2.2.
Outras Unidades Curriculares
2.2.1. Preparação para a Prática Clínica - Integração de Conhecimentos
Gostava apenas de deixar uma crítica bastante positiva a esta unidade curricular pelo facto de
investir no ensino baseado no raciocínio clínico. Iniciando-se as aulas em sintomas cardinais,
nomeadamente- Cansaço, Dor Abdominal, Dor torácica, Edemas, Febre e Síncope,
característicos de diversas patologias, que eram posteriormente discutidas, por vários
especialistas de diferentes áreas e os discentes presentes.
2.2.2. Hematologia Clínica
Escolhi esta como opcional porque durante o curso não tive a oportunidade de ter contacto
direto com esta especialidade, da qual sentia uma grande lacuna, tendo sido esta parcialmente
colmatada com este estágio realizado no Hospital dos Capuchos. Sendo este serviço,
essencialmente hemato-oncológico, foi difícil encarar a dura realidade de se esgotar
frequentemente a última linha de tratamento.
2.3.
Atividades Extracurriculares
Apesar de sobretudo focado em estudar o livro que serve de bibliografia à exigente Prova de
Seriação Nacional, que encaro como uma maratona para resistentes, tentei durante o ano,
para além do acima desenvolvido, realizar outras actividades que valorizassem a minha futura
carreira médica, entre as quais: Congressos (em anexo): 1) iMed Conference; 2) Workshop
iMed – Gynecologic Emergencies; 2)Jornadas de Infeciologia Neonatal;2) 2º Simposium de
Obstetrícia do Hospital da Luz; 3) Reunião Nacional de Comissões de Ética e Investigação
clínica em Portugal; 4); 5) Desafios na Autoimunidade e integração no Corpo docente do
Departamento de Anatomia, desde 2010/2011- monitor de Anatomia I e desde 2011/2012-
3.
Reflexão Crítica
Chegado ao fim, é com orgulho no trabalho desenvolvido e em todos aqueles que me
acolheram e ensinaram a um dia ser um deles que vejo a maioria dos objectivos a que me
propus serem atingidos. Assim, sendo verdade que desenvolvi o meu sentido e raciocínio
clínico, capacidade de tomar decisões mais autónomas, o espírito de trabalho em equipa,
também o é que em alguns domínios mais específicos, como a realização de certos
procedimentos práticos, a falta de oportunidade para os praticar me limitou. Isto traduz-se, por
exemplo, em - se para áreas médicas, pela forte aprendizagem, sei se tenho aptidões ou não,
infelizmente não sei se as tenho, pelo menos as mínimas iniciais para um dia vir a ser um bom
cirurgião. Por isto, acho que a integração do aluno de Medicina em Cirurgia devia ser mais
intrincada na aprendizagem de procedimentos básicos como: técnicas cirúrgicas e no essencial
de pequena cirurgia. Apesar de valioso a nível pessoal e profissional, gostaria de sugerir
algumas melhorias na estrutura do EP para benefício de todos: 1) a duração dos estágios de
Medicina e Cirurgia talvez seja excessiva, enquanto a dos restantes é insuficiente, pelo que a
redução de duas semanas nos primeiros e aumento de uma nos segundos teria todo o proveito
ou então a possibilidade de uma outra opcional; 2) re-estruturação de aulas teóricas sem
grande integração com a fase atual de estudos em aulas mais práticas com treino de técnicas
em modelos; 3) é urgente uniformizar os horários, os critérios de avaliação e a exigência entre
os vários estágios parcelares e respetivos locais; saliento, também a importância da discussão
com o aluno do relatório dos estágios parcelares, uma vez que exige bastante tempo
despendido em ano de preparação para a Prova Nacional de Seriação. Apesar de
compreender a organização de um curso difícil, penso que o que nos deve mover a nós como
discentes e a vós como docentes é – “Não se deve ir atrás de objetivos fáceis. É preciso
procurar o que só pode ser alcançado por meio de maiores esforços” –Albert Einsten.
Para terminar, mais uma vez, agradeço aos mestres que me acolheram nesta última curva do
4.
Anexos
4.1.
Cirurgia
Homens Mulher Total
Número 10 7 17
Idades médias (anos) 69.4 60.4 64.9
Taxa de mortalidade (%) 0 0 0
Tabela 1- Distribuição por género e idade Internamento Cirurgia HBA
Gráfico 1- Patologia / Intervenções Internamento Cirurgia HBA
Figura 1 - Trabalho- Um Caso Hepático - Mini congresso
2 12%
1 6%
5 29% 2
12% 2 12%
5 29%
Patologia /Intervenções
Pancreatite Aguda Litiásica
Apendicectomia Perfurada/Abcesso Hemicolectomia
Abcesso/Quisto hepático
Laparotomia exploradora
Pneumonia TBA ITU AVC IC descompensada Choque séptico LRA Ulcera de Pressão Exantema
TEP GEA Flutter
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Número de diagnósticos
Di ag n ó sti co s Pr in ci p ai s
Equipa Dr.ª Célia Novembro/2014 a Janeiro/2015
4.2.
Medicina Interna
Homens Mulheres Total
Internamentos 12 13 17
Readmissões 0 0 0
Casos Sociais 0 3 3
Idade média (anos) 81.9 72.3 77.1
Taxa de ocupação média (%) 99%* 105%* 103%*
Taxa de mortalidade (%) 0% 20% 10%
Tabela 2- Dados Epidemiológicos Internamento Medicina II- HEM
DIAGNÓSTICOS SECUNDÁRIOS HOMENS MULHERES TOTAL
Doenças circulatórias
28
HTA 5 7 12
FA 2 3 5
Insuficiência Cardíaca 3 7 10
Doença arterial periférica 1 1
Distúrbios endócrino-metabólicos
20Dislipidémia 5 4 9
Diabetes Mellitus 6 3 9
Outros 1 1 2
Doenças Nefro-urológicas
6Doença Renal Crónica 2 1 3
Doenças urológicas 3 3
Gráfico 2- Patologias Internamento Medicina Interna HEM - serviço II
Doenças Músculo-Esqueléticas
1 3 4Doenças do tracto Gastrointestinal
7 3 10Doença cerebro vascular 3 2 5
Sindrome Demencial 4 6 10
DPOC 4 4
Doenças da pele 1 1
Neoplasias 4 4
Anemia 1 1 2
Tabela 3- Patologia 2ª /comorbilidades Internamento Medicina II HEM
4.3.
Ginecologia e Obstetrícia
1ª semana
2ºf (26/01) 3ºf (27/01) 4ºf (28/01) 5ºf (29/01) 6ºf (30/01)
M
an
h
ã
Internamento (Drª Elsa Dias)
Reunião Obstetrícia
Sessão “Colheita
-Cordão Umbilical” Trabalho “Datação gravidez”
Ecografia Obstétrica (Dr. Pedro Rocha)
Internamento (Dr.ª Ana Figueiredo)
Consulta Obstetrícia (Dr.ª Sandra Barreto) Urgência Reunião Ginecologia Consulta Obstetrícia (Dr.ª Elsa Dias)
Ta
rd
e Biópsia Vilosidades Coriónicas (Dr.
Pedro Rocha)
Consulta Pat. Colo (Dr.ª Sandra
Barreto)
Urgência
2ª semana
2ºf (2/02) 3ºf (3/02) 4ºf (4/02) 5ºf (5/02) 6ºf (06/02)
M an h ã Urgência Reunião Obstetrícia Apresentação “Cordão Umbilical”
Trabalho “Datação
da Gravidez”
Ecografia Obstétrica (Dr. Pedro Rocha)
Consulta Obstetrícia (Dr.ª Bruna Abreu)
Consulta Obstetrícia (Dr.ª Sandra Barreto) Histeroscopia Reunião Ginecologia Bloco operatório Ta rd
e Urgência Bloco
operatório
3ª semana
2ºf (9/02) 3ºf (10/02) 4ºf (11/02) 5ºf (12/02) 6ºf (13/02)
M an h ã Urgência Reunião Obstetrícia
Consulta Pat. Colo (Dr.ª Sandra Barreto)
Ecografia
T
ard
e
Urgência Consulta Pat.
Colo (Dr.ª Sandra Barreto)
4ª semana
2ºf (16/02) 3ºf (17/02) 4ºf (18/02) 5ºf (19/02) 6ºf (20/02)
M an h ã Urgência Reunião Obstetrícia Trabalho ”Complicações da Adenomiose na gravidez”
Consulta HTA e gravidez gemelar (Dr.ª Elsa Dias)
Reunião Multidisciplinar Oncologia Consulta Obstetrícia (Dr.ª Sandra Barreto) Reunião Ginecologia Apresentação “ Massas Anexiais na Gravidez” Consulta Senologia (Dr.ª Isabel Riscado)
T
ard
e
Urgência Consulta
Ginecologia (Dr.ª Catarina Vasconcelos)
Bloco operatório
Tabela 4- Actividades desenvolvidas em Ginecologia Obstetricia
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Sd. Depressivo Unipolar
P. Bipolar P. Ansiedade Generalizada
Stress Pós traumático Psicose não orgânica Esquizofrenia P. Esquizotípica P. Esquizoafectiva P. Delirante P. Personalidade Outros*
Casuística da Patologia Psiquiátrica
Total
Tipo I ou II
Tipo IV
Sem sint. Psicoticos
Com sint. Psicóticos
4.4.
Saúde Mental
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
1ª Semana
--- FCM
-Sessão teórica
-Organização do estágio
HFF
-Sessão teórica
- Visita Serviço
- Reunião de equipa Consulta Externa --- (6º simposium de Psiquiatria)
2ª Semana Consulta externa Consulta Externa Consulta Externa
- Consulta Externa - Visita Domiciliária -Serv. Urgência - Consulta Externa - Colheita Vinheta Clínica
3ª Semana Consulta Externa
-Cuidados de Enfermagem
-Visita Domiciliária
HFF
- Sessão teórica
- Reunião de equipa
Consulta Externa Consulta Externa
4ª Semana Consulta Externa Consulta Externa
HFF
- Sessão teórica
- Reunião de equipa
Consulta Externa Discussão do Relatório
Tabela 5 - Actividades desenvolvidas em Saúde Mental
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Perturbações do Humor
Perturbações da Ansiedade
Perturbações Psicóticas
Perturbações da Personalidade
Outras
Distribuição da Patologia por género
Masculino
Feminino
Gráfico 4 - Distribuição da patologia por género
4.5.
Medicina Geral e Familiar
Tipo de
Consulta1 Data Nome
Idade e
Género Motivo da Consulta Problemas de Saúde ICPC-2
Vigilância
Materno-fetal 24/03 T.C ♀
, 36 A Avaliação global do estado de saúde: consulta de seguimento da gravidez 3ºT
Gravidez
Diabetes gestacional
W 78 W84
Vigilância
Materno-fetal 14/04 C.C ♀, 23A
Avaliação global do estado de saúde: consulta de seguimento da gravidez 1ºT
Gravidez
Abuso de Tabaco Depressão
W78 P17 P76 Vigilância
Infantil 7/04 S.S ♂, 3 A Avaliação do estado de saúde: consulta dos 3 A Medicina Preventiva A98 Vigilância
Planeamento
Familiar 9/04 A.T
♀, 24 A Mudança de método contraceptivo (implante, não desejado)
Atraso Mental Contracepção Obesidade P85 W14 T82 Projecto
MAPS 25/03 ?? ♀, 50 A
Rastreio DST (HIV) Rastreio Cancro colo útero Prevenção 1ª HBV
Prevenção 1ª DST
Medicina Preventiva/
Manutenção saúde A98
Seguimento
Adultos 26/03 D.B ♂, 80 A
-Mostrar Colonoscopia por perdas hemorrágicas abundantes pedida pelo Médico Assistente
- Obstipação
D. Diverticular Intestinal D. Cardíaca
isquémica, sem angina Alt. metabolismo dos lípidos
D92
K76
T93
Seguimento
Adultos 8/04 J.G ♂, 80 A Hematúria macroscópica isolada
Hematúria Medo de Cancro Hipertensão com complicações Retinopatia
A. Vascular Cerebral
U06 U26 K87 F83 K90 Seguimento
Adultos 25/03 M. A ♂, 56 A Pedido de Cédula Marítima
HTA sem complicações Erro de refracção
K86
F91
Seguimento
Adultos 17/04 M.S ♀, 68 A
Dor tipo choque eléctrico em toda a coluna, principalmente à flexão cervical Esclerose Múltipla Osteoporose Hipertensão sem complicações Problema relacional com familiares N86 L95 K86 Z20 Seguimento
Adultos 8/04 G.P ♀, 47 A Cotovelo de Tenista
Cotovelo de Tenista Hipertensão sem complicações
L93 K87
Seguimento
Adultos 26/03 A.F ♀, 59 A
Vem mostrar ecografia da tiróide-
“impressão à deglutição”, sem
disfagia, dispneia ou disfonia
Nódulo Tiróide Hipertensão sem complicações T81 K86 Seguimento
Adultos 25/03 J.C ♂, 40 A
Medo de cancro
História familiar com Pai e Avó paterna com CCR o mais novo diagnosticado aos 42ª
Medo de Cancro Obesidade
Alt. Metabolismo dos lípidos
D26 T82 T93
Seguimento
HTA 10/04 J.F ♂, 65 A
Controlo Hipertensão e INR - HTA desde 2002 controlada, actualmente instável com valor máximo 210/159 (sem sintomas)
Hipertensão com complicações Acidente vascular cerebral Fibrilhação auricular Impotência Pobreza
Problema por doença familiar K87 K90 K78 Y07 Z01 Z22
Diabetes Obesidade
Alt. metabolismo dos lípidos
T82 T93
Seguimento
Agudos 13/04 B.G. ♀, 9 A Azia associada a dor epigástrica
S. Sandifer - D. do Esófago - Epilepsia
Deformação adquirida da coluna
D84 N88 L85
4.6.
Pediatria
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
1ª S C.
Imuno-deficiências Internamento Pediatria Geral Sessões HDE C. Imunoalergologia Teórico-prática Asma e Materiais de
oxigenoterapia
SU
Internamento Infecto Reunião clínica de
serviço
2ª S Internamento
Infecto Consultas (VIH) Sessões HDE Internamento Infecto Teórico- prática Anafilaxia SU Internamento Infecto Reunião clínica de
serviço
3ª S Internamento
Infecto Consultas (VIH) Sessões HDE Internamento Infecto Cardiologia Pediátrica Internamento Infecto Reunião clínica de
serviço
4ª S Internamento
Infecto Consultas (VIH) Sessões HDE Internamento Infecto Enfermaria
Infecto Seminários
Tabela 7- actividades desenvolvidas em Pediatria
Sexo Idade Diagnóstico Diagnóstico Etiológico
♂
17 A Sd. Steven Johnson Iatrogénico vs Infeccioso ?♀
16 A Meningite CrónicaAgamaglobuminémia
Enterovírus + no LCR
Tropheryma whippleii nas fezes
♂
2 A Adenofleimão cervical♂
2 M +14 D Tosse ConvulsaInfecção respiratória Superior
B. Pertussis Coxsackie
♀
3 A Tumor da face Rabdiomiossarcoma vs T.Mesenquimatoso ?
♀
1 A Miosite / Abcesso perna Bacterioides Fragilis♂
14 A Celulite da PernaMalformação Veno-linfática
♀
9 A Nevrite óptica bilateral Neuromielite óptica vs EscleroseMúltipla
♂
5 A Alteração transitória docomportamento e do equilíbrio
?
♂
3 M Varicela + Tetralogia Fallot HHV3♀
6 A Neutropenia febrilColite Cirrose
Enteropatia NK ?
♂
2 M Abcesso Coxa direita♂
2 A Varicela Impetiginada HHV3 + Sthaphylococcus A.♀
5 A Pneumonia♀
14 A Osteossarcoma metastizado♂
13 A Pneumonia com abcesso e DerramePleural
♂
15 A Sinus Pilonidalis♀
10 A Lesão mínima- recidiva S. NefróticoVaricela
♂
12 D SepsisMeningite Enterovirus
♀
6 A DrepanocitoseArtrite Séptica ??
Tabela 8- Diagnósticos observados em Pediatria
Nome
(iniciais)
Idade Diagnóstico (transmissão)
CV CD4+ Vacinas Tratamento
E. N. 17A VIH 1 (vertical) <20 766 Abacavir + Lamivudina
Atazanavir
N. M. 16 A VIH 2 (vertical) 240 473
?
Abacavir + LamivudinaAtazanavir/ Ritonavir
V. L. 18 A VIH 1 (vertical) <20 1361 Emtricitabina, Darunavir
Tenofovir, ritonavir
F. L. 16 A VIH 1 (vertical)
- Encefalopatia 167 4683
Abacavir + Lamivudina Atazanavir
J. A. 16 A VIH 1 (vertical) -Encefalopatia - Surdez Neuros.
<20 908 Darunavir + Ritonavir
A. F. 12 A VIH 1F (vertical) <20 984 Abacavir + Lamivudina
Efavirenz
T. C. 17 A VIH 1 (vertical)
- Encefalopatia - Anemia causa?
<20 822
?
Emtricitabina, Tenofovir, Lopinavir, RitonavirE.M 15 A VIH 1 (vertical) VHB
<20 664 Prevnar 13 em atraso
Emtricitabina, Tenofovir, Atazanavir, Ritonavir
Q. S. 22 A VIH 1 (vertical)
Sopro congénito 59 4860
Abacavir + Lamivudina Ritonavir
G. J. 3 A Suspeita de
transmissão vertical VIH 1 Tabela 9- Consulta de Imunodeficiências em Pediatria
4.7.
Atividades Extracurriculares
Guarda
12 06 1991 Portuguesa
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12 06 1991 Portuguesa
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12 06 1991 Portuguesa
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Portuguesa 12 06 1991