Página 1 de 28 Países onde o Afrobarometer está presente!
A equipa da Ovilongwa – estudos de opinião pública sente-se honrada por fazer parte desta grande família do Afrobarometer e colocar Angola no mapa dos estudos de opinião pública de qualidade e fiabilidade científica testadas ao longo dos 21 anos de existência do Afrobarometer…
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Ficha de informação técnica
Universo: Cidadãos Angolanos com 18 anos de idade ou mais
Desenho da amostra: amostra probabilística, nacionalmente representativa, aleatória, estratificada e multi-etápica (extraída da base de dados da população no Instituto Nacional de Estatística de Angola)
Estratificação: Províncias e zonas urbanas e rurais
Etapas: Secção censitária(mapas fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola), ponto de partida, agregados familiares, respondentes
Selecção da secção censitária: Probabilidade proporcional ao tamanho da população (PPPS)
Tamanho do Cluster: 8 agregados familiares em cada secção censitária Selecção do agregado familiar: Selecção aleatória do ponto de partida, seguida pelo
passo padrão com o intervalo 5/10
Selecção do Respondente: a quota do género é assegurada pela alternância dos respondentes entre homens e mulheres; os respondentes do género apropriado são registados no tablet e de forma aleatória o tablet seleciona a pessoa a ser entrevistada
Ponderação: a ponderação é feita de acordo com a selecção probabilística do indivíduo
Margem de erro: +/-2 pontos percentuais a um nível de confiança de 95%
Realização do trabalho de campo: Ovilongwa – Estudos de Opinião Pública
Línguas usadas: Português, Umbundu, Kimbundu, Kikongo, Tchokwe, Otchikwanhama, Nganguela, Nhaneka, Ibinda/Fiote
Investigadores principais: Carlos Pacatolo e David Boio
Datas do trabalho de campo: 27de Novembro a 27 de Dezembro 2019 Tamanho da amostra: 2,400
Fonte do desenho da amostra: projecção da população adulta para 2019 feita pelo INE com base no Recenseamento Geral da
População e da Habitação de Angola de 2014 Taxa de substituição das secções censitárias: 8/300 = 2.67%
Taxa de resultados: Taxa de contacto: 89%
Taxa de cooperação: 89%
Taxa de recusa: 3%
Taxa de resposta: 80%
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13 de Julho 2020
Iª Conferência de disseminação
Tema :“Situação de Pobreza e desigualdade de género em Angola” - Síntese Executiva
A Ovilongwa – Estudos de Opinião Pública, parceira angolana do Afrobarometer, realizou a conferência sobre “Pobreza e Desigualdade de Género em Angola”, no dia 13 de Julho de 2020, as 18h00. Nesta conferência, a Ovilongwa fez apresentação pública dos primeiros resultados do inquérito do Afrobarometer sobre “A pobreza e as percepções da
desigualdade de género em Angola 2019”.
Foram oradores do evento:
a) Dra. Ana Celeste Januário, Secretária de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania b) Dr. Sérgio Calundungo, OPSA
c) Dra. Indira Monteiro Félix, Assistente Social e Pesquisadora d) Professor Elísio Macamo, Universidade de Basileia (Skype)
e) Carlos Pacatolo, Ovilongwa – Estudos de opinião pública (Skype) f) David Boio, Ovilongwa – Estudos de opinião pública
Os dados do estudo de opinião pública indicam que:
1. Mais de um terço (35%) dos angolanos viveu em situação de “pobreza extrema”
durante o ano de 2018, i. é, ficaram “frequentemente” ou “sempre” privados de alimentos, água potável, assistência médica e medicamentosa, combustível para cozinhar e salários ou outros rendimentos. A mesma situação foi mais crítica nas zonas rurais (46%, contra 30% nas zonas urbanas), nas regiões Leste (51%) e Sul (41%).
2. Mais de um quinto (21%) dos angolanos ficou “muitas vezes/sempre” sem comida em 2018. No meio rural a fome atingiu 27% dos angolanos e no Leste de Angola 36%.
3. A maioria dos angolanos em situação de “pobreza extrema”, privados dos direitos sociais de cidadania, enfrentam mais dificuldades comparativamente aos outros
“sem pobreza” para ter acesso aos serviços públicos:
a) Assistência policial: pobreza extrema (68%) vs. Sem pobreza (51%)
b) Atendimento médico e medicamentoso: pobreza extrema (65%) vs. Sem pobreza (48%)
c) Emissão de documento de identificação pessoal: pobreza extrema (65%) vs. sem pobreza (44%)
d) serviços da escola pública: pobreza extrema (55%) vs. sem pobreza (40%)
4. Angolanos em situação de “pobreza extrema”, privados dos direitos sociais de cidadania, pagam mais “gasosa/suborno” comparativamente aos outros “sem pobreza” para ter acesso aos serviços públicos:
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a) Pagar gasosa pela assistência policial: pobreza extrema (45%) vs. sem pobreza (42%)
b) Pagar gasosa para evitar problemas com a polícia: pobreza extrema (43%) vs.
sem pobreza (36%)
c) Pagar gasosa pelos serviços da escola pública: pobreza extrema (41%) vs. sem pobreza (28%)
d) Pagar gasosa pela assistência médica e medicamentosa: pobreza extrema (34%) vs. sem pobreza (33%)
5. Apenas um em cada 10 angolanos residentes nas zonas rurais (15%) tem acesso a energia eléctrica da rede pública contra 74% dos residentes das zonas urbanas. Na região leste, a ligação beneficia apenas 37% da população contra 54% a nível nacional.
a) Apenas 45% dos angolanos em situação de “pobreza extrema” residem em habitações com ligação à rede pública de energia eléctrica, contra 60% dos angolanos “sem pobreza”.
6. 52% dos angolanos têm a “maioria das vezes/sempre” energia eléctrica da rede pública nas suas residências. A regularidade do fornecimento da energia eléctrica da rede pública cai para 22% na zona rural, 29% na região Centro, 32% no Sul, 36%
em Cabinda, 44 no Norte e 48% no Leste.
a) Os angolanos em situação de “pobreza extrema” (48%) estão em desvantagem comparativamente aos “sem pobreza” (56%) no acesso regular à energia eléctrica
7. Mais de 1/3 dos angolanos (34%) ficou “muitas vezes/sempre” sem água suficiente para o consumo doméstico. A situação é mais crítica no Leste do país, onde 44%
ficaram "muitas vezes/sempre” sem o precioso líquido, 40% no Centro Norte, Norte e zona rural.
a) Apenas 20% dos angolanos em situação de “pobreza extrema” têm água canalizada em casa ou no quintal contra 43% dos outros em “sem pobreza”.
b) Apenas 49% dos angolanos em situação de “pobreza extrema” possui casa de banho ou latrina em casa ou no quintal contra 62% dos outros “sem pobreza”.
c)
8. A maioria das mulheres angolanas não tem educação formal (24%) ou tem apenas o Ensino primário (32%).
9. Apenas 27% das mulheres angolanas têm poder de decisão financeira sobre os gastos da família.
10. A maioria das mulheres angolanas têm menos interesse pelas questões políticas e apresentam menos predisposição para participar em actividades cívicas do que os homens.
11. A maioria das mulheres estão em desvantagem na posse de alguns bens comparativamente aos homens.
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Figura 1: Nível de pobreza | por região1 e zona de residência| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Durante o ano passado, com que frequência, se alguma vez, você ou alguém da sua família ficou sem: A. Comida suficiente para comer; B. Água limpa suficiente para uso doméstico? C. Medicamentos ou tratamento medico? D. Combustível suficiente para cozinhar a comida? E. Sem salário ou outro rendimento? (O índice de pobreza do Afrobarometer calcula a media de respostas a estas questões; a “pobreza extrema”
corresponde a uma falta frequente de satisfação dessas necessidades básicas
1De acordo com o Instituto Nacional de Estatística as regiões de Angola agrupam as seguintes províncias: Norte (Cabinda, Uíge, Zaire), Centro Norte (Bengo, Cuanza Norte, Malange), Centro (Benguela, Bié, Cuanza Sul, Huambo), Leste (Cuando Cubango, Lunda Sul, Lunda Norte, Moxico), Sul (Cunene, Huíla, Namibe) e Luanda. Os resultados da província de Cabinda, incluídos na média da Região Norte, também são analisados separadamente.
41%
44%
29%
21%
27%
27%
34%
36%
38%
41%
50%
30%
46%
35%
33%
32%
37%
31%
39%
35%
39%
31%
30%
41%
28%
37%
28%
34%
20%
18%
27%
34%
29%
29%
19%
26%
23%
11%
18%
25%
19%
23%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Sem Educação formal Ensino Primário Ensino Secundário Ensino Universitário Cabinda só Luanda Centro Norte Centro Norte Sul Leste Urbano
Rural País
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem Pobreza
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Figura 2: Ficar sem comida | por região e zona de residência| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Durante o ano passado, com que frequência, se alguma vez, você ou alguém da sua família ficou sem: A. Comida suficiente para comer?
Figura 3: Dificuldade de obter assistência policial | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Até que ponto foi fácil ou difícil obter a assistência que precisava da polícia?
21%
15%
20%
20%
21%
21%
36%
17%
27%
21%
53%
49%
49%
50%
41%
46%
41%
50%
38%
46%
25%
36%
31%
29%
33%
26%
22%
32%
30%
31%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Cabinda só Luanda Norte Centro Norte Centro Sul Leste Urbano Rural País
Muitas vezes/sempre Uma ou duas vezes/várias vezes
Nunca Recusou/Não sabe
68%
57%
44%
51%
57%
32%
43%
55%
49%
43%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Difícil/muito difícil Fácil/muito fácil Não sabe
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Figura 4: Dificuldade de obter atendimento médico e medicamentoso | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Quão fácil ou difícil foi obter os cuidados médicos necessários
Figura 5: Dificuldade de obter documento de identificação pessoal | por nível de pobreza|
Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Quão fácil ou difícil foi obter o documento de identificação pessoal que você precisava?
65%
54%
45%
48%
56%
34%
45%
54%
51%
44%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Difícil/muito difícil Fácil/muito fácil Não sabe
65%
58%
43%
44%
55%
35%
41%
56%
55%
44%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Difícil/muito difícil Fácil/muito fácil Não sabe
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Figura 6: Dificuldade de obter serviços da escola pública | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Quão fácil ou difícil foi obter os serviços necessários de professores ou funcionários da escola pública?
Figura 7: Pagar gasosa pela assistência policial | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência, se alguma vez, você teve pagar uma gasosa/micha, dar um presente, ou fazer um favor a um agente da polícia, afim de obter a assistência que precisava?
55%
50%
40%
40%
49%
45%
50%
59%
60%
51%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Difícil/muito difícil Fácil/muito fácil Não sabe
45%
45%
32%
42%
42%
54%
55%
66%
58%
58%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Uma ou duas vezes/poucas vezes/frequentemente Nunca Recusou/não sabe
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Figura 8: Pagar gasosa para evitar problemas com a polícia| por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência, se alguma vez, você teve de dar uma gasosa/micha, dar um presente, ou fazer um favor a um polícia para evitar um problema durante uma operação policial?
Figura 9: Pagar gasosa pela obtenção de documento de identificação pessoal | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência, se alguma vez, você teve de pagar uma gasosa/micha, dar um presente, ou fazer um favor a um funcionário do governo para obter o documento de identificação que precisava?
43%
47%
35%
36%
42%
55%
52%
64%
59%
56%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Uma ou duas vezes/poucas vezes/frequentemente Nunca Recusou/não sabe
46%
38%
33%
32%
39%
53%
61%
67%
67%
61%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Uma ou duas vezes/poucas vezes/frequentemente Nunca Recusou/não sabe
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Figura 10: Pagar gasosa pelos serviços da escola pública | por nível de pobreza| Angola
| 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência, se alguma vez, você teve de pagar uma gasosa/micha, dar um presente, ou fazer um favor a um professor ou funcionário da escola pública a fim de obter os serviços que você precisava da escola?
Figura 11: Pagar gasosa pela assistência médica e medicamentosa | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência, se alguma vez, você teve de pagar uma gasosa/micha, dar um presente, ou fazer um favor a um profissional da saúde ou funcionário do centro de saúde ou hospital público para receber os cuidados médicos que você precisava?
41%
41%
36%
28%
39%
58%
58%
64%
69%
60%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Uma ou duas vezes/poucas vezes/frequentemente Nunca Recusou/não sabe
34%
34%
32%
25%
33%
65%
66%
67%
75%
67%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Uma ou duas vezes/poucas vezes/frequentemente Nunca Recusou/não sabe
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Figura 12: Ligação eléctrica domiciliar à rede pública | por regiões e zona de residência|
Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Você tem uma ligação eléctrica em sua casa a partir da rede eléctrica pública?
Figura 13: Ligação eléctrica domiciliar à rede pública | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Você tem uma ligação eléctrica em sua casa a partir da rede eléctrica pública?
83%
37%
38%
38%
45%
54%
84%
15%
74%
54%
17%
62%
57%
61%
54%
45%
14%
81%
25%
44%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Cabinda só Leste Sul Centro Centro Norte Norte Luanda Rural Urbano Angola
Tem ligação Não tem ligação Recusou/não sabe
45%
63%
61%
60%
54%
54%
35%
37%
36%
44%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Baixo nível de pobreza Pobreza moderada Sem pobreza Angola
Tem ligação Não tem ligação Recusou/não sabe
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Figura 14: Regularidade do fornecimento da energia eléctrica da rede pública | por regiões e zonas de residência| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência a energia eléctrica da rede pública está realmente disponível?
Figura 15: Regularidade do fornecimento da energia eléctrica da rede pública | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Com que frequência a energia eléctrica da rede pública está realmente disponível?
36%
29%
32%
44%
48%
67%
71%
22%
56%
52%
15%
11%
17%
14%
11%
11%
14%
21%
11%
12%
44%
35%
38%
37%
30%
18%
14%
36%
25%
26%
5%
24%
12%
5%
11%
4%
0%
20%
8%
9%
Cabinda só Centro Sul Norte Leste Luanda Centro Norte Rural Urbano País
Maioria das vezes/sempre metade do tempo Ocasionalmente Nunca Não sabe
48%
51%
56%
56%
52%
14%
13%
11%
1%
12%
30%
27%
24%
24%
27%
7%
8%
9%
19%
9%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza Angola
Maioria das vezes/sempre metade do tempo Ocasionalmente Nunca Não sabe
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Figura 16: Ficar sem água suficiente para o consumo doméstico | por regiões e zonas de residência| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Durante o ano passado, com que frequência, se alguma vez, você ou alguém da sua família ficou sem: B. Água limpa suficiente para uso doméstico?
Figura 17: Fonte de água para uso doméstico | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Qual é a sua principal fonte de água para uso doméstico?
32%
29%
32%
35%
40%
40%
44%
31%
40%
34%
40%
40%
32%
37%
30%
37%
31%
39%
29%
35%
28%
30%
34%
21%
30%
22%
25%
29%
28%
29%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Cabinda só Luanda Centro Sul Norte Centro Norte Leste Urbano Rural País
Muitas vezes/sempre Uma ou duas vezes/várias vezes Nunca Recusou/Não sabe
11%
21%
24%
32%
19%
9%
12%
14%
11%
11%
17%
12%
12%
9%
14%
14%
12%
11%
12%
12%
4%
4%
4%
4%
4%
6%
5%
2%
4%
4%
38%
33%
31%
26%
34%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de
pobreza Sem pobreza
País
Água canalizada na habitação Água canalizada no quintal
Chafariz Poço com tubo ou manivela
Poço protegido Poço desprotegido
Outras Recusou/Não sabe
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Figura 18: Localização da casa de banho ou latrina | por nível de pobreza| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Você tem uma casa de banho ou latrina para seu uso pessoal ou familiar? Está dentro de sua casa, dentro de seu quintal, ou for a do quintal, ou não existe nenhuma disponível?
16%
25%
32%
40%
25%
33%
40%
34%
22%
35%
27%
18%
15%
12%
20%
23%
15%
17%
20%
19%
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Pobreza extrema Pobreza moderada Baixo nível de pobreza Sem pobreza País
Sim, dentro de casa Sim, dentro do quintal Sim, fora do quintal Não, nenhuma disponivel Recusou/não sabe
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Figura 19: Nível de escolaridade | por género| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Qual é o seu maior nível de escolaridade?
24%
32%
34%
8%
2%
Mulher
Sem Educação Formal Ensino Primário Ensino Secundário Ensino Universitário Não Sabe
19%
38% 31%
11%
3%
Homem
Sem Educação Formal Ensino Primário Ensino Secundário Ensino Universitário Não Sabe
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Figura 20: Decisão financeira sobre os gastos da família | por género| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Qual é a principal forma de tomar decisão sobre como usar o dinheiro que você tem ou ganha, por exemplo, de um emprego, um negócio, vendendo coisas ou outras actividades?
36%
14%
39%
5% 6%
Homem
Toma as decisões por si mesmo (a) Seu esposo (a) toma as decisões
Toma decisão com seu esposo (a)/outros membros da família Outros membros da família decidem
Recusou/não sabe
27%
41% 21%
4% 6%
Mulher
Toma as decisões por si mesmo (a) Seu esposo (a) toma as decisões
Toma decisão com seu esposo (a)/outros membros da família Outros membros da família decidem
Recusou/não sabe
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Figura 21: Participação política e engajamento cívico | por género| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: A. Quando você se reúne com os seus amigos ou família, discutem
assuntos políticos? (% respondeu “frequentemente/ocasionalmente”)B1. Participou de uma reunião da comunidade? B2. Se reuniu com outras pessoas para levantar uma questão? B3. Participou de uma manifestação ou marcha de protesto?(% que respondeu « uma ou duas vezes/várias
vezes/frequentemente ») C1. Com que frequência você contactou um deputado à Assembleia Nacional? C2. Um funcionário de Partido politico? (% que respondeu « uma vez/algumas
vezes/frequentemente »)D. Você votou nas Eleições de 2017 ou era jovem demais para votar?(% que respondeu, « sim votei » E1. Você participou de um comício de campanha? E2. Você trabalhou para um candidato ou Partido politico?(% que respondeu « sim »).
11%
18%
19%
23%
24%
45%
46%
49%
62%
13%
22%
23%
27%
29%
52%
56%
57%
65%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
contactou um deputada à Assembleia Nacional
Trabalhou para um candidato/partido político nas eleições de 2017 Contactou um funcionário de partido
político
Participou de manifestação/marcha de protesto
Participou de comício de campanha em 2017
Participou de reunião da comunidade Discutiu assuntos políticos Juntar-se aos outros para apresentar
uma reclamação
Votou nas eleições de 2017
Homens Mulheres
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Figura 22: Posse de alguns bens | por género| Angola | 2019
Pergunta aos entrevistados: Quantas destas coisas você possui?(sim, possuo.)
21%
22%
37%
45%
52%
58%
60%
14%
16%
30%
36%
49%
53%
45%
Veículo a motor…
Computador Telemóvel com internet Conta bancária TV Telemóvel Rádio
Homens Mulheres
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Afrobarometer 8ª Ronda
O Afrobarometer, uma organização sem fins lucrativos sedeada no Ghana, é uma rede de pesquisa pan-africana e não-partidária que fornece dados quantitativos fiáveis sobre a vivência e avaliação dos africanos da democracia, da governação e da qualidade de vida. Foram realizadas sete rondas de pesquisas de opinião pública em 38 países, entre 1999 e 2018. A 8ª Ronda está prevista em 35 países africanos, entre 2019/2020. O Afrobarometer realiza entrevistas face-a-face na língua da escolha do entrevistado, com uma amostra nacional representativa.
A coordenação regional dos parceiros nacionais em cerca de 35 países é assegurada pelo the Ghana Center for Democratic Development (CDD-Ghana), the Institute for Justice and Reconciliation (IJR) in South Africa, e the Institute for Development Studies (IDS) at the
University of Nairobi in Kenya. O suporte técnico da rede do Afrobarometer é providenciado pela Michigan State University (MSU) e the University of Cape Town (UCT).
O Parceiro Nacional do Afrobarometer em Angola, Ovilongwa – Estudos de Opinião Pública, entrevistou uma amostra nacionalmente representativa de 2,400 angolanos adultos,
seleccionados de forma aleatória e estratificada, entre 27 de Novembro e 27 de Dezembro de 2019. Uma amostra deste tamanho produz resultados nacionais com uma margem de erro de +/- 2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. O Institute for Justice and Reconciliation (IJR) providenciou o apoio técnico para a realização da pesquisa de opinião pública.
O apoio financeiro para a 8ª Ronda do Afrobarometer foi garantido pela Sweden via the Swedish International Development Cooperation Agency (SIDA), the Mo Ibrahim Foundation, the Open Society Foundations, the William and Flora Hewlett Foundation, e the U.S. Agency for International Development (USAID) via the U.S. Institute of Peace.
Para mais informação, favor contactar:
Ovilongwa – Estudos de Opinião Pública Carlos Pacatolo e David Boio
Telefone: +244 924942499; +244 939733227
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ANEXO I – IMAGENS
Dra Ana Celeste Januário, Secretário de Estado para os Direitos Humanos e Cidadania do Ministério da Justiça e Direitos Humanos da República de Angola
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Dr. Sérgio Calundungo, Observatório Político e Social de Angola (OPSA)
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Dra Indira Monteiro Félix, Assistente Social e Pesquisadora
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Professor Elísio Macamo, Carlos Pacatolo, Ovilongwa - Universidade de Basileia Estudos de opinião pública
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Página 27 de 28 David Boio, Ovilongwa – estudos de opinião pública
Página 28 de 28 Oito mil e trezentas visualizações (8.300).
Agradecimentos:
CamundaNews pela organização e transmissão online da conferência Rádio mais – Luanda pela transmissão directa da conferência
IASED – Instituto Angolano de Sistemas Eleitorais e Democracia pela cedência de 25 tablets para recolha de dados
Director Geral do INE – Instituto Nacional de Estatística de Angola, Dr. Camilo Ceita, por todo apoio pessoal e institucional (desenho da amostra, elaboração dos mapas das secções censitárias e cedência de sala de trabalho com equipamentos)
Secretária de Estado para os Direitos Humanos e Cidadania do Ministério da Justiça e Direitos Humanos, Dra Ana Celeste Januário, por todo apoio pessoal e institucional A tod@s que tornaram possível a concretização deste projecto!