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João Cleps Junior 2

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Academic year: 2022

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CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 – UFU 30 anos

TERRITORIALIZACAO DO CAPITAL E LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: UMA PESQUISA SOBRE OS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS NO TRIANGULO MINEIRO - PROJETO

DATALUTA – PERÍODO DE 2005 A 2007

Luciana Carvalho e Souza1

Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Laboratório de Geografia Agrária, Av. João Naves de Ávila, 2121 - Santa Mônica, 38.408-100, Bloco H, sala 02.

lulukaitba@gmail.com

João Cleps Junior2

jcleps@ufu.br

Resumo: No contexto da reforma agrária brasileira, Minas Gerais tem apresentado nesses últimos anos um grande crescimento do número de movimentos envolvidos nos conflitos e ocupações de terras, compreendendo atualmente (2007) mais de vinte organizações em todo o estado. O projeto constitui uma experiência de pesquisa e extensão no estudo da territorialização da luta pela terra.

A base de dados que o constitui é organizada em escala nacional, estadual e municipal e vem sendo desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Reforma Agrária – NERA da Unesp de Presidente Prudente. O DATALUTA Minas Gerais é resultado de um convênio de cooperação entre o NERA e o Laboratório de Geografia Agrária- LAGEA firmado em 2006. Os dados pesquisados no DATALUTA são referentes às ocupações, assentamentos rurais e movimentos socioterritoriais.

As informações são representadas em mapas, gráficos e tabelas, que são utilizadas para elaboração de projetos de políticas públicas, para projetos de pesquisas e pela impressa em geral.

Esta pesquisa vem reforçar a importância da metodologia utilizada pelo NERA e CPT desde o final da década de 1980, demonstrando sua eficácia para compreensão da dinâmica dos movimentos socioterritoriais, principalmente em relação aos dados oficialmente anunciados. A partir dos dados da pesquisa, será possível identificar e espacializar a ação dos movimentos sociais no Estado de Minas Gerais e Triângulo Mineiro e, por outro lado, compreender a problemática agrária e a intensificação dos conflitos no campo.

Palavras-chave: Banco de Dados da Luta pela Terra - DATALUTA; Reforma Agrária; Minas Gerais e Triângulo Mineiro.

1. INTRODUÇÃO

O presente tarbalho apresenta as principais atividades e resultados da pesquisa intitulada

“Territorialização do Capital e Luta pela Terra em Minas Gerais: Projeto DATALUTA”, desenvolvida pelo Laboratório de Geografia Agrária – LAGEA, do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Reforma Agrária (NERA) da UNESP, Campus de Presidente Prudente.

O LAGEA vem reunindo as informações sobre os movimentos socioterritoriais desde o ano de 2004, através do levantamento e pesquisa de fontes de informações em meios eletrônicos e impressos, quando iniciou o convênio de cooperação com o NERA.

1 Aluna do curso de graduação em Geografia, bolsista PIBIC/Fapemig

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Assim, a pesquisa se constitui na sistematização de um banco de dados sobre as principais situações que envolvem a problemática da luta pela terra, que são as ocupações, os assentamentos e os movimentos socioterritoriais.

A pesquisa objetiva estudar o processo de territorialização da luta pela terra em Minas Gerais, mais especificamente a região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. Basicamente, o trabalho envolve a sistematização de dados sobre as ocupações, assentamentos rurais, e estrutura fundiária. Outra questão importante retratada na pesquisa é a sistematização das informações sobre os movimentos de luta pela terra em Minas Gerais.

A justificativa do projeto se dá pelo fato de se obter dados sobre a reforma agrária, questão essa que continua recente na sociedade brasileira. Assim, o projeto coleta esses dados e sua importância estão justamente na sistematização dos dados, que é de extrema importância não só para os estudiosos do assunto, mais também para que se conheça a atual situação da questão agrária e a importância da atuação dos movimentos socioterritoriais no processo de luta pela terra.

2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral

Elaboração de metodologias de referência sobre os movimentos de luta pela terra em Minas Gerais, particularmente no Triângulo Mineiro, envolvendo a coleta e sistematização de dados sobre ocupações, movimentos socioterritoriais, assentamentos rurais e estrutura fundiária.

2.2. Objetivos Específicos

- Acompanhar e registrar, por meio de um banco de dados (DATALUTA), as ocupações, os acampamentos e os assentamentos rurais no Triângulo Mineiro e no Estado de Minas Gerais;

- Levantar grupos (formais e informais) que já estejam atuando em Minas Gerais, constituindo a rede de informações básicas;

- Criar uma rede, por meio de convênios e parcerias, de organizações relacionadas às pesquisas e às ações ligadas à problemática da terra em Minas Gerais;

- Elaborar e disponibilizar o conjunto de informações sistematizadas no banco de dados da luta pela terra (Dataluta) no site (Internet) do Laboratório de Geografia Agrária/ IG-UFU, para os estudiosos e organizações ligadas à problemática da Reforma Agrária.

3. METODOLOGIA DA PESQUISA

O projeto DATALUTA – Banco de Dados da Luta pela Terra, foi criado em 1998, com o objetivo de constituir um banco de dados das ocupações de terra, dos acampamentos e dos assentamentos rurais. É um projeto de pesquisa e extensão que se iniciou no NERA – Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária, vinculado ao Departamento de Geografia da FCT/UNESP – Campus de Presidente Prudente. A proposta do projeto nasceu a partir de um convênio com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST e o NERA.

A principal motivação para a criação e a realização do projeto se deu, principalmente, pelas dificuldades de acesso aos dados referentes à reforma agrária, especialmente nos dados referentes aos assentamentos rurais, uma vez que os dados existentes se encontravam dispersos e com formatos e estruturas diferenciadas. Assim, com a criação do banco de dados do projeto DATALUTA o acesso a essas informações ficou mais fácil e acessível a todos os interessados nesse tipo de informação.

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Assim, o projeto foi criado e a partir disso buscou-se aprimorar e adequar a metodologia às mudanças e as dificuldades que foram surgindo. Além disso, um dos principais objetivos do projeto é aumentar a rede DATALUTA, de forma que o projeto se estenda para outras regiões do país, para que se possa haver uma maior veracidade dos dados coletados pelo projeto.

Nesse sentido, o DATALUTA-MG surgiu de um convênio do Laboratório de Geografia Agrária - LAGEA do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia com o NERA, e teve como principal objetivo abranger a maior escala geográfica, estendendo o projeto a outras áreas, no caso o estado de Minas Gerais, estado que apresenta um elevado Índice de Gini.

No período de assinatura do convênio, ocorreram duas reuniões, uma em Uberlândia e outra em Presidente Prudente. As duas reuniões tiveram como pauta o acerto da metodologia a ser desenvolvido no projeto, bem como a normatização de tabelas e gráficos gerados pelo projeto.

Assim, a metodologia foi discutida, entretanto o DATALUTA – MG apresenta particularidades em relação ao DATALUTA – SP. O convênio foi assinado em 2006.

A importância do projeto está no fato desses dados serem referências importantes para a análise da ação dos movimentos socioterritoriais, bem como entender a espacialização e a territorialização da luta pela terra, além de contribuir para políticas governamentais. Assim, os dados do projeto constituem uma importante fonte de informações sobre o assunto, uma vez que o DATALUTA pode coletar dados que não são sistematizados pelos órgãos responsáveis, uma vez que os dados coletados são amplos, proporcionando assim uma maior veracidade e confiabilidade das informações.

No caso específico do Estado de Minas Gerais, a importância da coleta desses dados se dá pelo fato de no estado apenas 3 instituições documentam as ações dos movimentos socioterritoriais, que são elas: 1) Comissão Pastoral da Terra – CPT, 2) Ouvidoria Agrária, do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e 3) Pesquisa DATALUTA (LAGEA-UFU e NERA-UNESP).

Verifica-se, então, que o projeto DATALUTA, junto com outros órgãos, tem um papel importante na coleta e sistematização dos dados referentes a ocupações de terra, assentamentos e movimentos socioterritoriais.

Desde a sua criação até hoje (2008), o projeto DATALUTA sofreu modificações na sua metodologia e estrutura. Assim, algumas versões que antes eram trabalhadas hoje já não são mais adotadas, e outras foram incorporadas ao projeto.

O Projeto DATALUTA, tanto o DATALUTA-SP quanto o DATALUTA-MG trabalha com diferentes versões, que são elas: ocupações, assentamentos, estrutura fundiária e movimentos socioterritoriais. O DATALUTA-SP trabalha com a escala nacional, estadual e regional (Pontal do Paranapanema), já o DATALUTA-MG trabalha com a escala estadual e regional (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba).

Figura 1: Estrutura do DATALUTA

Como pode ser verificado no organograma do projeto, os dados de assentamentos são organizados a partir das fontes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA e a Associação Nacional de Órgãos Estaduais de Terra – ANOTER. Para os dados de ocupações de

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terra e de movimentos socioterritoriais são utilizadas como fontes a Comissão Pastoral da Terra – CPT; a Ouvidoria Agrária Nacional – OAN; e os dados do DATALUTA – NERA e do DATALUTA – LAGEA. Para a estrutura fundiária são utilizados os dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR.

Esses dados são utilizados posteriormente para a elaboração do relatório anual que é elaborado pelo NERA e divulgado, tanto em meio digital, quanto impresso. Os dados de ocupações que são utilizados pelo relatório são desde 1988, os de assentamento são registrados desde do ano de 1995 e os dados da estrutura fundiária são correspondem aos anos de 1992, 1998 e 2003.

Entretanto, esses dados são diferentes para o estado de Minas Gerais e para a região do Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba. Para o estado de minas gerais os dados de assentamentos são registrados desde 1984, os de ocupações de terras a partir de 1990 e os dados relativos aos movimentos socioterritoriais são registrados a partir de 2000.

A metodologia do projeto DATALUTA e as atividades principais desenvolvidas pelo bolsista de IC (Fapemig) consiste nas seguintes etapas:

Primeira Etapa: Coleta Diária de Informações

Nessa primeira etapa, realizada diariamente, são consultados cerca de 16 jornais que estão disponíveis na internet, bem como 3 informes de movimentos socioterritoriais. Além desses jornais on line, também é feita a consulta em dois jornais impressos, o jornal Correio, de Uberlândia, que possui abrangência na região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, e o jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte, que possui abrangência estadual. Essa consulta diária tem como finalidade coletar o maior número de informações divulgadas pela mídia, proporcionando assim uma maior veracidade aos dados obtidos pelo projeto.

As informações são registradas numa planilha para que se possa ter o controle da consulta.

Nesse quadro, o dado é registrado quando ocorre alguma informação na fonte consultada, sendo também anotado horário em que foi realizada a consulta.

Quando alguma informação relacionada ao projeto é encontrada, a página onde esta reportagem se encontra é salva, para que se possa ter a reportagem em formato digital. Além disso, essas reportagens são impressas e organizadas em pastas. As reportagens são salvas em pastas, no nome do arquivo são especificados a data da reportagem e o nome do jornal em que a reportagem foi encontrada.

Quando as reportagens são encontradas no jornal impresso, estas são recortadas e posteriormente digitalizadas (scanneadas). O objetivo de ter as reportagens em meio digital, é a organização de um CD, onde as reportagens estejam organizadas por mês, facilitando assim a busca por alguma informação. As reportagens digitalizadas são organizadas de acordo com o nome do jornal, data, título da reportagem e assunto.

As reportagens impressas são organizadas em pastas de acordo com o conteúdo da reportagem. As pastas são divididas em DATALUTA-MG, que contém as reportagens de ocupações e assentamentos de Minas Gerais, DATALUTA-BR, que possui informações de ocupações e assentamentos do resto do país, LAGEA-MG, que contém informações gerais sobre reforma agrária, agricultura, etc de Minas Gerais e LAGEA-BR que contém essas informações referentes ao resto do país.

Esta etapa de coleta e registro das informações tem como objetivo arquivar e manter todas as reportagens encontradas para que os dados estejam disponíveis e seja facilmente localizada.

Segunda Etapa: Confirmação dos Dados por Via Telefônica e/ou E-mail

Esta etapa é de extrema importância para a pesquisa Dataluta, uma vez que assim pode se confirmar a veracidade dos dados e, além disso, obter informações que não por algum motivo não foi noticiada pela mídia. Essa confirmação é feita com as sedes regionais dos movimentos socioterritoriais. Além das sedes dos movimentos, o projeto vem tentando criar uma rede de informações, com o principal objetivo de criar vínculos e parcerias com instituições ligadas a luta pela terra e pela reforma agrária.

Terceira Etapa: Sistematização dos Dados e Elaboração do Banco de Dados

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Nessa etapa, os dados são registrados e organizados em tabelas do programa Microsoft Excel. Os dados obtidos nas reportagens são transferidos para essas tabelas, sendo separados os dados de ocupações e assentamentos. Assim, esses dados são separados por data, nome do imóvel, área, número de famílias, além disso, são separadas pela escala geográfica, em nível estadual, microrregional e municipal.

O principal objetivo é ter o banco de dados com as informações já organizadas e disponíveis em meio digital, nas tabelas do Microsoft Excel, para uma melhor visualização e maior facilidade na disponibilidade desses dados.

Quarta Etapa: Representação Gráfica e Cartográfica

Como resultado, os dados são representados por meio gráficos, mapas, cartogramas e ilustrações chegando-se assim à espacialização da luta pela terra, assim representada de forma que possa ser mais bem visualizada e melhor compreendida.

Quinta Etapa: Tratamento e Análise dos Dados

Após os dados terem sido sistematizados, os mesmos são analisados para que se possa entender a dinâmica do meio rural, principalmente com relação à reforma agrária, bem como é possível obter a espacialização dos dados referentes a ocupações, assentamentos e movimentos socioterritoriais.

Sexta Etapa: Delimitação Espacial da Pesquisa

A delimitação geográfica utilizada pelo DATALUTA-MG são as regiões de planejamento realizado pela Fundação João Pinheiro, divisão esta que coincide com a divisão realizada pelo IBGE, em microrregiões geográficas. Dessa forma a região abrangente do projeto é a região do Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba, que contém 66 municípios.

A divisão territorial feita pela Fundação João Pinheiro, em 1992, divide o estado em dez regiões de planejamento. A região de planejamento do Triângulo Mineiro é composta por 35 municípios e a região do Alto Paranaíba por 31 municípios.

Já a divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas realizada pelo IBGE em 1990, divide o estado de Minas Gerais em 12 mesorregiões geográficas e em 66 microrregiões. A mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba é composta por 7 microrregiões, que são as seguintes: Ituiutaba, Uberlândia, Patrocínio, Patos de Minas, Frutal, Uberaba e Araxá.

Sétima Etapa: Principais Produtos da Pesquisa: O Relatório DATALUTA

Para divulgação dos dados e dos resultados da pesquisa, anualmente é elaborado o Relatório DATALUTA, referentes à luta pela terra e reforma agrária no Brasil. Nesse relatório, são apresentados os dados e as informações de ocupações de terra e de assentamentos rurais realizadas em todo o Brasil. Esses dados são apresentados em escalas geográficas diversificadas: escala nacional, estadual, microrregional e municipal. O relatório é disponibilizado em meio digital, no site do NERA, e em meio impresso.

4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com dados levantados pelo projeto DATALUTA, referentes às ocupações realizadas nos anos de 2005 e 2006 podemos concluir que o movimentos mais atuante em Minas Gerais é o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra.

Em 2005, por exemplo, das 33 ocupações realizadas, 19 foram realizadas pelo MST, o que corresponde a aproximadamente 57% do total.

Em 2005 outros movimentos que se destacaram foram os MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) e a FETAEMG (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais). O MTL realizou 4 ocupações, enquanto a FETAEMG realizou 2 ocupações.

No ano de 2006, foram realizadas 26 ocupações, sendo que destas 10 foram realizadas pelo MST, o que representa aproximadamente 38 % do total. Outro movimento que se destacou nesse ano foi o MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra), que realizou 6 ocupações. O MTL realizou 2 ocupações.

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Com as análises dos dados verificamos a importância dos movimentos socioterritoriais em Minas Gerais, particularmente do MST, uma vez que este movimento realizou 29 das 59 ocupações realizadas no ano de 2005 e 2006.

Verificamos, ainda, a importância de movimentos socioterritoriais menores e que possuem menor destaque no cenário nacional, mas que atuam de maneira efetiva, mesmo que não tendo uma constância, esses movimentos também têm um papel e uma atuação importante.

Portanto, por meio da sistematização e estudo das informações (quantitativas e qualitativas) do Banco de Dados da Luta pela Terra (DATALUTA) é possível representar e analisar a espacialização e a territorialização da luta pela nas diferentes regiões e localidades, além de entender a dinâmica dos movimentos socioterritoriais atuantes no estado de Minas Gerais.

5. AGRADECIMENTOS

Registro nesse presente trabalho o agradecimento a FAPEMIG pela concessão do auxílio pesquisa que muito incentivou a realização desta pesquisa através da bolsa de Iniciação Científica que motiva uma produção de qualidade voltada tanto para comunidade acadêmica quanto para a sociedade como um todo.

6. REFERÊNCIAS

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TERRITORIALISATION OF CAPITAL AND FIGHT FOR LAND IN MINAS GERAIS: A SEARCH ABOUT THE SOCIOTERRITORIAIS MOVEMENTS

IN TRIÂNGULO MINEIRO – DATALUTA PROJECT – PERIOD OF 2005 THE 2007

Luciana Carvalho e Souza

Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Geografia, Laboratório de Geografia Agrária, Av. João Naves de Ávila, 2121 - Santa Mônica, 38.408-100, Bloco H, sala 02.

lulukaitba@gmail.com

João Cleps Junior

jcleps@ufu.br

Abstract: In the context of agrarian reform Brazil's Minas Gerais has made in recent years a massive growth in the number of movements involved in conflicts and occupations of land, including today (2007) more than twenty organizations around the state. The project is an experiment, research and extension in the study of the territory's fight for land. The database is that it is organised on a national scale, state and local level and is being developed by the Center for Studies and Research on Agrarian Reform - NERA's Unesp of Presidente Prudente. The DATALUTA Minas Gerais is the result of an agreement of cooperation between the NERA Laboratory of Geography and Agricultural-LAGEA signed in 2006. The data are searched in DATALUTA for the occupation, settlements and rural movements socioterritoriais. The information is represented in maps, charts and tables, which are used for development of projects of public policies for projects in research and printed in general. This research reinforces the importance of the methodology used by NERA and CPT since the end of the decade of 1980, demonstrating its effectiveness for understanding the dynamics of the movement socioterritoriais, especially in relation to data officially announced. From the data of search, you can identify and espacializar the

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action of social movements in the State of Minas Gerais and Triângulo Mineiro and on the other hand, understand the problem and the intensification of the agrarian conflicts in the field.

Keywords: Database of the struggle for land - DATALUTA; Agrarian Reform; Minas Gerais and Triângulo Mineiro.

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