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PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS PARA O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS (PRH-ANP/MME/MCT) PRH-ANP/ 04

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PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS PARA O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS (PRH-ANP/MME/MCT)

PRH-ANP/ 04

PIPGE / IEE / USP

Programa Interunidades de Pós-graduação em Energia Instituto de Eletrotécnica e Energia

Universidade de São Paulo

PROJETO DE PESQUISA

Orientador:

Prof. Murilo Tadeu Werneck Fagá Aluna::

Vanessa Meloni Massara Bolsa DSc I

(2)

SUMÁRIO

RESUMO 1

INTRODUÇÃO 2

Título Objetivo Motivação Desafio

Benefícios sociais e econômicos Resultados Esperados

Aplicabilidade Tese e Hipóteses

Justificativa para o estudo de caso

METODOLOGIA 9

ESTRUTURA PROPOSTA PARA A TESE (capítulos) 14

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INICIAL 15

CRONOGRAMA 20

LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS NESTE PROJETO

COGEP CONVIAS CSPE EMBRAESP EMPLASA IBGE SEADE SEMPLA SMF

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RESUMO

No processo de tomada de decisão para construção e ampliação das redes de infra-estrutura, diferentes fatores devem ser considerados para a priorização do atendimento a áreas que constituirão um mercado consumidor potencial para o serviço em questão. Neste trabalho, focaliza-se a importância do perfil urbano de cada bairro como base para verificação de estimativas de mercado, custos e técnicas mais apropriadas para a ampliação da infra-estrutura de distribuição canalizada de gás natural. Objetiva-se propor uma metodologia de estudo que integre a dinâmica das cidades ao desenvolvimento de novas fontes energéticas, com uma aplicação específica para a questão do avanço do gás natural nos mercados paulistanos.

ABSTRACT

In the decision - making process for the construction and expansion of network infrastructure, different factors must be considered to priorise areas with high market potential for the given service. On this work, the urban profile in each district is focused as an important variable for assessing the market esteems, the costs and the most appropriate techniques for expanding the natural gas distribution infrastructure. The aim is to propose an analytical methodology that will integrate the aspects of city dinamics and new energy source development, taking the advance of natural gas in São Paulo as a specific case study.

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INTRODUÇÃO

Em continuidade ao trabalho elaborado no mestrado1 , propusemos o tema “rede de distribuição de GN” , com base na argumentação dos itens a seguir:

TÍTULO

Influência das características urbanas na expansão da rede de distribuição de Gás Natural – Estudo de caso nos distritos

paulistanos

OBJETIVO GERAL DO TRABALHO (análise teórica)

Associar o desenvolvimento da tese a três grupos de conhecimento:

1. Planejamento urbano: uso do solo, mapeamento de áreas com gás canalizado, plano diretor, demanda e política urbana de investimentos em infra-estrutura (concessionárias x administração pública).

2. Engenharia Civil (infra-estrutura): custos de implantação; conflitos com redes subterrâneas, movimento de terra, re-asfaltamento de vias, desenvolvimento tecnológico na implantação dos dutos.

3. Energia: as vantagens do gás natural para usos residencial, comercial e industrial.

A figura 1 resume esta proposta:

Figura 1. Resumo da Análise Teórica- Agentes envolvidos na implantação e adensamento das redes de distribuição. Elaboração: MASSARA, V.M., 2003.

1 Dissertação de Mestrado: “O Perfil da infra-estrutura no Município de São Paulo e sua relação com as transformações de uso do solo: o centro expandido e a região de São Miguel Paulista”, defendida em 2002 na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Construção Civil e Urbana, na Linha de Pesquisa:

Infra- Estrutura Urbana. Texto disponível na Biblioteca Digital da USP. Endereço:

Planejamento urbano Custos e transtornos da implantação

Utilização de

nova fonte de energia

Expansão da Densidade demográfica Distribuição de renda

infra-estrutura Densidade construída (possibilidades de consumo e alteração das inst. prediais/

conversão de aparelhos) Plano diretor

Usos e ocupação do solo

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OBJETIVO ESPECÍFICO DO TRABALHO (análise prática)

• Escolher um Município e para cada bairro que o compõe, estudar a dinâmica da expansão da rede de distribuição de gás natural através da relação: custo da implantação dos dutos x projeções de consumo x características urbanas dos distritos, através das relações entre:

• Custo da obra civil para expansão da rede de distribuição de GN x restrições do plano diretor da cidade;

• Renda familiar x possibilidade de consumo;

• Possibilidade de consumo x custo de expansão da rede x distância ao centro já servido;

• Verticalização x densidade demográfica x tipo de uso do solo x possibilidade de consumo;

• Mercado imobiliário x plano diretor x possibilidade de incremento no consumo.

• Definir o “potencial de adensamento” da rede já implantada.

• Através da elaboração de uma matriz utilizando conceitos da Teoria dos conjuntos e Sistemas Lineares, definir o Índice de Atratividade à rede de GN ou seu Potencial de Adensamento.

Índice de Atratividade à expansão da rede

ou

Potencial de Adensamento CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO

DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

PLANEJAMENTO URBANO DINÂMICA URBANA

CONSUMO PROJETADO PARA CONVERSÃO DE OUTRAS

FONTES DE ENERGIA PARA GÁS NATURAL

Figura 2. Resumo da Análise Prática – Os quatro grupos de estudo nos distritos Paulistanos:

Dinâmica Urbana, Projeção de Consumo, Custos de Implantação e Planejamento Urbano Elaboração: MASSARA, V.M., 2004.

MOTIVAÇÃO

Possibilidade de incrementar a utilização da crescente produção de gás natural no Brasil, em usos urbanos do cotidiano através do desenvolvimento de metodologia

(6)

envolvendo a demanda por energia de bairros centrais e periféricos com diferentes características sócio-econômicas. Exemplo: os 96 distritos do Município de São Paulo.

DESAFIO

• Compatibilização dos dados entre os diversos órgãos envolvidos e o tempo necessário para sua atualização;

• Estudar meios de interação das informações (por exemplo: Lógica Fuzzy ou Sistemas Lineares), que permitam a criação de um programa facilitando a utilização da metodologia em qualquer região;

BENEFÍCIOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DO TRABALHO

Com o avanço do mercado, incentivar a indústria voltada ao gás natural:

desenvolvimento tecnológico, geração de empregos, utilização de recurso nacional abundante e melhoria em aspectos gerais da qualidade de vida da população no âmbito dos serviços de infra-estrutura.

RESULTADOS ESPERADOS

• Definição de um ranking que classifique os distritos ainda não servidos por gás natural canalizado, através de um índice de atratividade, partindo de um conjunto de informações urbanas para cada bairro da cidade em estudo;

• Análise o potencial de adensamento de áreas já servidas por gás natural canalizado e atualmente subutilizadas;

• Para o estudo de caso, mapear a atratividade à expansão e ao adensamento das redes de distribuição de GN na Cidade de São Paulo, através da metodologia baseada nas “características urbanas”;

• Criação de um programa para determinação de atratividade à rede de gás natural por distritos, que possa ser utilizado em qualquer região, bastando fornecer os dados numéricos.

APLICABILIDADE

A qualquer localidade que disponha de arquivos com os dados pertinentes à metodologia.

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TESE E HIPÓTESES

Partindo da relação entre a evolução urbana e as questões de oferta e demanda por novas fontes de energia, o objetivo desta proposta está baseado na tese de que os usos residencial, comercial/serviços e industrial, devem fomentar o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do gás natural, incentivando a geração de empregos na construção civil, seja na implantação da rede ou nas modificações necessárias às instalações prediais, seja no desenvolvimento industrial de equipamentos domésticos adaptados ao gás natural, ou na socialização de outra fonte energética para regiões periféricas das cidades:

E tem como respaldo as hipóteses:

a) O processo da obra civil, vem evoluindo, facilitando a expansão da rede mesmo em áreas urbanas já consolidadas, diminuindo o transtorno da interdição e recapeamento das vias de tráfego e com isso, barateando sua execução;

b) A canalização já implantada pode estar sendo subutilizada, pois embora o código de obras determine a previsão de instalações à gás na construção de novos edifícios, é pequeno o número de condomínios (residenciais, comerciais e de prestação de serviços) que utiliza o gás canalizado, ao invés da energia elétrica e do GLP, indicando que existe grande mercado a ser explorado, mesmo nas áreas já servidas há alguns anos;

c) Considerando vários parâmetros em conjunto além do custo/km, existe viabilidade técnica e financeira para ampliação da rede na direção periférica da cidade, levando em conta problemas de intercepção com outras tubulações subterrâneas, topografia e conseqüente mudanças no plano diretor do Município, desde que haja demanda para tal (densidade demográfica e concentração industrial).

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JUSTIFICATIVA para escolha do Município de São Paulo como Estudo de Caso

A justificativa está ancorada em dois pontos básicos:

1. Adensamento de uso da rede já instalada

O aumento do fator de utilização da infra implantada no centro expandido, além de ampliar o mercado consumidor pode alavancar o financiamento de expansão da rede. Conforme menciona SANTOS et alli (p. 162, 2002): "No município de São Paulo, ao longo das avenidas marginais dos rios Tietê e Pinheiros, concentra-se uma das maiores áreas comerciais do país, com vários shopping centers e grandes edifícios de escritórios. Estão todos localizados a menos de 2km do anel de alta pressão da Comgás, mas raramente o consomem".2

2. Expansão da infra-estrutura para distritos periféricos em áreas urbanas já consolidadas e em desenvolvimento.

É notório que a ampliação da malha de dutos é onerosa e provavelmente não justificável na periferia extrema da cidade, porém nos distritos mais próximos da área já suprida, parece, em análise superficial, ser viável, tanto considerando a distância de prolongamento das tubulações, quanto aspectos de demanda e renda da população. O ponto de maior conflito está na abertura de valas em ruas de tráfego intenso e totalmente urbanizadas, bem como, na falta de mapeamento subterrâneo indicando o posicionamento de outras infra como energia elétrica, água e esgoto, cabo ótico e telefonia, como confirma MORAES (p. 98, 2003): "A falta de infra- estrutura para levar o gás aos clientes é uma das barreiras para o maior crescimento da participação do gás natural na matriz energética de São Paulo (estado). Dentro da cidade, a situação é um pouco mais complicada, pois envolve o CONVIAS e Administrações regionais, entre outras entidades".3

2 SANTOS, Edmilson Moutinho dos; FAGÁ, Murilo Tadeu Werneck; VILLANUEVA Luz Dondero; ZAMALLOA, Guido.

coord.) Gás natural: estratégias para uma nova energia no Brasil. Editora Anamblume, 2002.

3 MORAES, Suzy Elaine Gasparini de. O mercado do gás natural no Estado de São Paulo. Dissertação, Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo, 2003.

Figura 3. Mapa do Município de São Paulo, seus 96 bairros e a área já servida por rede de GN. Fonte: SEMPLA, 2004.

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Desta forma, levando em conta os dois aspectos mencionados e o entrosamento entre concessionária e governo pretendemos elencar os pró e contra do crescimento do mercado nos âmbitos social, técnico, econômico e sua influência na dinâmica urbana da cidade.

METODOLOGIA

A Tese está formulada em duas etapas: A Análise Teórica e a Análise Prática.

1. ANÁLISE TEÓRICA

• Infra-estrutura e Planejamento Urbano: Inovações no processo da obra civil;

interdição de vias, conflitos subterrâneos;

• Definição do custo da rede/km conforme o perfil do bairro: diâmetro da tubulação x pressão x densidade demográfica x tipo de uso do solo;

• Peso Fatores Sociais x Peso Fatores Técnicos x Peso Fatores Econômicos.

Entrosamento das variáveis de estudo com os órgãos detentores de material para a análise prática e CENTROS de pesquisa

1. Dados sobre implantação da rede: Combinação entre informações da COMGÁS, CONVIAS, SEMPLA, Secretaria Municipal de infra-estrutura urbana, Secretaria estadual do meio ambiente, ANP, Ministério das Minas e Energia, CSPE

2. Dados sobre a política urbana do município com relação a instalação de redes em áreas urbanas; a interdição de vias e outros aspectos da abertura de valas para assentamento dos dutos: SEMPLA, COGEP, CONVIAS, CSPE

3. Análise da questão: interesse da concessionária na expansão periférica do município versus condição de renda desses distritos: IBGE, SEADE

4. Dados sobre a obrigatoriedade de inclusão da instalação de gás nos edifícios da cidade: Código de obras, Secretaria municipal de infra-estrutura urbana

5. Dados sobre disponibilidade de renda, consumo de energia por distritos: SEADE, EMPLASA, SEMPLA

6. Dados sobre o traçado da rede existente: COMGÁS, CONVIAS, CSPE

(10)

7. Dados sobre uso do solo (comercial, residencial e industrial), densidade demográfica, densidade construída; análise da demanda (georeferenciamento dos potenciais do mercado consumidor) utilizando planejamento urbano: TCPL- Geolog4/ SEMPLA.

8.

9.

10.

2. ANÁLISE PRÁTICA

• Demonstrar através de “dados urbanos”, a atratividade de cada bairro como futuro mercado consumidor de gás natural utilizando “características urbanas”

como base para modelos de expansão da infra-estrutura de gás natural;

• Através da criação de “Bancos de Dados” elaborar matriz para os 96 bairros e suas diversas características, visando a criação de um programa através de Sistemas Lineares, para determinação do índice de atratividade/adensamento da rede de GN em qualquer região do país;

Para a criação de modelos que formulem cenários que permitam priorizar investimentos na expansão do mercado de gás natural nos segmentos residencial, comercial e industrial de grandes cidades, sugerimos a caracterização dos bairros conforme seus diferentes níveis de adensamento populacional, renda familiar, verticalização, concentração industrial e perspectivas de expansão em distritos não servidos, visando a obtenção de parâmetros que atribuam diferentes pesos às vantagens urbanas de cada área e possam distinguir bairros com maior capacidade de consumo, localizando-os em mapa a ser comparado com informações gráficas sobre a rede atual, mostrando pontos subutilizados em locais já servidos, outros passíveis de receber a infra-estrutura convencional e, por fim, outros, que pela distância e menor densidade do mercado, devam ser servidos não de forma

4 O TCPL é o cadastro territorial predial do município produzido anualmente pela prefeitura (desde 1938), que indica as características de uso do solo por quadras fiscais. Geolog é o mapeamento das ruas, através de geoprocessamento, que combinado ao TCPL, caracteriza o tipo de ocupação por quadras.

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tradicional, via tubulação subterrânea, mas por meio da utilização de outras opções ( por exemplo, gás natural comprimido - GNC -, ou gás natural liquefeito – GNL).

CARACTERÍSTICAS URBANAS – DINÂMICA URBANA – BANCO DE DADOS 1 DENSIDADE DEMOGRÁFICA

Representa a principal característica do fator demanda, sendo expressa pela relação entre o número de habitantes e a área de um bairro fornecendo o índice de concentração populacional, EMPLASA (2002).

DENSIDADE CONSTRUÍDA

A densidade construída SEMPLA (2001), é um índice expresso pela relação entre a área construída e a área do lote. Áreas com grande verticalização apresentam taxas superiores a três ou quatro unidades.

Este fator está diretamente relacionado a locais predominantemente residenciais e comerciais com grande desenvolvimento urbano e dificilmente expressam proporcionalidade quando comparados ao agrupamento populacional ou seja, nem sempre o local com maior número de prédios é àquele em que vive o maior número de pessoas.

Esta relação está em geral vinculada ao poder aquisitivo de um bairro, quanto maior a renda maior a densidade o que acaba por constituir grande atrativo na seleção de potenciais consumidores.

USO DO SOLO

Esta definição, SEMPLA (2001) implica na possibilidade da estimativa por faixas de consumo oriunda da característica de cada bairro em concentrar indústrias, comércio, prédios, casas ou uso misto.

Através do mapeamento da distribuição espacial dos usos, formulamos uma primeira hipótese de potenciais consumidores, associando tipo de ocupação a propensão ao gasto de energia, conforme parâmetros da concessionária de gás e EMPLASA.

RENDA FAMILIAR

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Tendo em vista a proporcionalidade entre renda familiar e consumo, vide SEMPLA (2001), esta variável incide diretamente nas considerações sobre o mercado de energia dirigido ao uso residencial e na priorização de áreas que recebem os serviços conforme mostra o relatório de ROLNIK et alli (1991).

INFLUÊNCIA DO MERCADO IMOBILIÁRIO

Esta variável mostra a dinâmica da cidade com base no número de lançamentos imobiliários residenciais e de prestação de serviços, conforme relatório da EMBRAESP (2003), apontando vetores de crescimento populacional inter relacionados com o tipo de construção em função da renda familiar do bairro e que indiretamente nos remete a todas as variáveis já mencionadas.

Cenários de demanda podem ser estabelecidos com base no acompanhamento do ranking do número de unidades lançadas por mês e por ano, principalmente no tocante a distritos que vêm ganhando espaço no mercado imobiliário antes dominado pelo centro expandido. Exemplos dessa teoria são os bairros do Tatuapé, Itaquera e Vila Prudente. Essas regiões ainda apresentam uma tímida expansão em relação aos bairros tradicionalmente explorados pelas construtoras, mas mostram potencial para sofisticação de usos, respaldado pela intenção do novo Plano Diretor (2002) de intensificar a ocupação de distritos periféricos, melhorando sua qualidade de vida e indiretamente gerando empregos e renda. Principalmente no tocante a áreas periféricas, ou seja, aquelas fora do perímetro definido como “centro expandido”, o acompanhamento dos investimentos imobiliários se torna fundamental para enfatizar a necessidade de expandir o serviço para bairros fora da área de cobertura atual.

PROJEÇÃO DE CONSUMO – BANCO DE DADOS 2

Número de domicílios, estabelecimentos comerciais e de serviços, indústrias e armazéns

Com informações obtidas junto a SEMPLA, IBGE e EMPLASA, definiremos o número de residências do distrito, bem como o número de estabelecimentos comerciais, divididos em padarias, lojas, supermercados, hipermercados e restaurantes, o

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número de estabelecimentos de prestação de serviços, divididos em shoppings, prédios de escritórios, escolas, postos, bancos, pronto socorros e hospitais, e da mesma forma para o uso industrial e de armazéns, separando os vários tipos de indústria por ramo de atividade, como transformação, construção civil, entre outras, a fim de relacionar cada tipo de uso e atividade específica ao consumo médio esperado determinado pela concessionária de gás.

Através do número de instalações residenciais, comerciais e industriais por distrito, faremos a estimativa:

Figura 4. Exemplo de cálculo da estimativa de consumo.

Elaboração: MASSARA, V.M., 2003.

CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DOS DUTOS – BANCO DE DADOS 3

Combinando custo da obra civil (através de consulta a construtoras) com parâmetros da distribuição e ocupação de para cada bairro, será levado em conta:

Mudanças no diâmetro, pressão e tipo de material do duto, conforme a concentração de uso do solo (bairros estritamente residenciais, mistos ou industriais); bem como a distância euclidiana do bairro a servir do último já servido e o somatório da extensão total das ruas do bairro, de forma estimar por quilômetrosm, o gasto na extensão da rede e na distribuição interna do distrito.

PLANEJAMENTO URBANO – BANCO DE DADOS 4 Zoneamento na projeção de mercados futuros

Conforme definido pelo Plano Diretor Estratégico (2002), além das diretrizes para ocupação do uso do solo conforme legislação sobre o zoneamento do Município, a determinação de “macrozonas” mostra o que pode ser sofisticado nos próximos anos e os limites de crescimento para cada um dos distritos. Combinado aos relatórios da expansão imobiliária, forma um perfil de evolução urbana das várias regiões da

= *

Somatória da estimativa do Consumo de GN obtido através da renda familiar (residencial) ou por média ponderada por atividade (com./serv./ind./armazéns) por distrito

Número de instalações por tipo de

uso por

distrito

consumo estimado pela concessionária com base na renda familiar (residencial) ou por média ponderada por atividade (com./serv./ind./armazéns)

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cidade apontando zonas passíveis de reestruturação e requalificação onde a infra- estrutura deverá ser reorganizada e adaptada ao desenvolvimento recente.

Com todas as variáveis expressas em valores numéricos, montaremos a matriz com 96 linhas (os bairros) e 35 colunas (os elementos dos quatro bancos de dados) e resolvendo o sistema, definiremos a classificação dos distritos, bem como o adensamento da área com rede já implantada. A seguir, partiremos para a generalização da matriz, com o objetivo de tornar viável sua utilização para qualquer cidade brasileira, mesmo àquelas que não possuam todos os dados elencados anteriormente (pois os “bancos de dados” terão interpretação individual).

ESTRUTURA PROPOSTA PARA A TESE (capítulos)

1. Introdução

Tese – Hipóteses - Objetivos - Aspectos metodológicos - Estado da Arte ANÁLISE TEÓRICA

2. Como funciona a rede de distribuição - aspectos da obra civil/dados da distribuidora

- profundidade necessária; mudança de material, diâmetro e pressão;

- conflito com as outras redes subterrâneas (a falta de geoprocessamento do que existe no subsolo);

- interdição de vias para assentamento das tubulações (plano de interdição da malha viária);

- movimento de terra e re - asfaltamento das vias (como funciona a pavimentação, composição das camadas, espessura e importância desta fase na abertura das valas);

- mapeamento "rua a rua" das áreas já servidas no Município e sua real utilização;

- demanda x eficiência da tubulação: a importância de aumentar o mercado consumidor para retorno do investimento na infra-estrutura através do aumento do transporte de gás aproveitando melhor a capacidade da canalização.

3. Fatores sociais, técnicos e econômicos da implantação de infra- estruturas

- densidade Demográfica, Distribuição de renda, Distância ao Centro, Consumo esperado, Uso do Solo, Mercado Imobiliário;

- relação distribuição de renda x consumo x tarifa: até onde é interessante prolongar a rede já existente?

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- tipos de uso do solo que oferecem maior possibilidade de expansão da rede (em regiões ainda não servidas pela canalização).

4. Política urbana de implantação de redes em áreas já consolidadas - zoneamento, plano diretor e as consequências na cidade.

5. Projeção de consumo e custo de implantação - custo por km conforme a área a servir;

- consumo por tipo de uso do solo por porte e tipo de domicílio e atividade econômica.

ANÁLISE PRÁTICA

6. Estudo de caso: os 96 distritos paulistanos - caracterização de cada bairro;

- formação dos bancos de dados;

- resolução da matriz linear: índice de atratividade/adensamento.

7. Programa Genérico de resolução dos bancos de dados - métodos e possibilidades

8. Conclusões

- sobre a análise teórica;

- sobre a análise prática;

- sobre o programa genérico.

9. Bibliografia

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INICIAL

GRUPOS DE REFERÊNCIA

1. Gás Natural: aspectos técnicos, políticos, ambientais e financeiros da expansão de usos

GOMES, Ilda Correia. Análise do mercado e do preço competitivo do gás natural em São Paulo. Dissertação, Instituto de Eletrotécnica e Energia, 1996.

MENDES, Antonio Carlos Tobias. Estudos dos usos do gás natural no Estado de São Paulo, considerando-se a implantação do gasoduto Brasil-Bolívia.

Dissertação, Instituto de Eletrotécnica e Energia, 1996.

(16)

MORAES, Suzy Elaine Gasparini de. O mercado do gás natural no Estado de São Paulo. Dissertação, Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo, 2003.

SANTOS, Edmilson Moutinho dos; FAGÁ, Murilo Tadeu Werneck; VILLANUEVA Luz Dondero; ZAMALLOA, Guido. Gás natural: estratégias para uma nova energia no Brasil. Editora Anamblume, 2002

_________________. Opção certa para o gás. Artigo, 2001.

_________________. A matriz energética brasileira pede reformas. Artigo, 2001

SAUER, Ildo Luis. O programa de massificação de uso do gás natural no Brasil. Palestra, Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo, Outubro/2003.

SCHWYTER, Anton Altino. A regulação de distribuição de gás natural em São Paulo: questões e desafios. Dissertação, Instituto de Eletrotécnica e Energia, Universidade de São Paulo, 2001.

TELLES, Luiz Henrique Engracia. Impactos da conversão de indústrias ao gás natural na região metropolitana de São Paulo. Dissertação, Instituto de Eletrotécnica e Energia, 1997.

VILLANUEVA, Luz Zoraida Dondero. Uso de gás natural em veículos leves e mecanismo de desenvolvimento limpo no contexto brasileiro. Tese, Instituto de Eletrotécnica e Energia, 2002.

2.Custos de implantação de infra-estrutura: relação com a densidade demográfica, densidade construída, distância ao centro da cidade, distribuição de renda, dados históricos. Subsídios para análise de investimentos em infra-estrutura na periferia.

MARQUES, Eduardo, Cesar. Investimentos públicos, infra-estrutura urbana e produção da periferia em São Paulo. Artigo, 2001.

MASCARÓ, Juan Luis. Desenho urbano e custos de urbanização. Ministério da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente, 1992.

MASSARA, V.M.; FAGÁ, M.T.W.; SANTOS, E.M..

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________________.

________________. Custos de infra-estrutura: um ponto de partida para o desenvolvimento econômico urbano. Tese, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 1979.

PRODAM. Informações urbanas, 2000/2002.

SILVA, João Luiz Máximo da. O impacto do gás e da eletricidade na casa paulistana (1870-1930): estudos de cultura material no espaço doméstico.

Dissertação, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Depto. História, Universidade de São Paulo, 2002.

TOLEDO SILVA, Ricardo. A conectividade das redes de infra-estrutura e o espaço urbano de São Paulo. Artigo, 2000.

_____________.O plano diretor do Município de São Paulo e a oferta de infra-estrutura urbana. Artigo, 2001.

ZMITROWICZ, Witold (org.). Meio ambiente: custos e limites de urbanização, 1992.

3.Relatórios técnicos sobre a expansão da rede (mapas da distribuição terrritorial da canalização e dados numéricos)

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Anuário estatístico do petróleo e do gás natural. ANP, 2000/2003.

_________________. Boletim Mensal do gás natural. ANP, 2000/2003.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO. Anuário estatístico do consumo de energia elétrica e gás canalizado no Estado de São Paulo, 1995/2001.

COMGÁS. Gás natural: mais energia para São Paulo. Apostila, 1997.

_________. Gás em evolução. Apostila, 1998

EMPLASA. Sumário de Dados da Grande São Paulo, 1997/2001.

FOSSA, A.J.; PIEROBON NETO, E.; CHARUI, J.J.. Substituição da energia elétrica pelo gás natural nas maiores demandas de uso residencial e comercial.

Artigo, 2000.

FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS. Pesquisa municipal

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IBGE. Censo 2000. Indicadores sócio-econômicos, 2001.

MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Balanço energético nacional de 2000.

PMSP. Plano Urbanístico Básico. Vol. 5: Infra-estrutura urbana, 1968.

POULALLION, Paul. Manual do gás natural, 1996.

RODRIGUÉZ, Cleide. Comgás planeja triplicar receita nos próximos três anos.

Artigo, 1999.

SEMPLA. São Paulo: crise e mudança, 1991.

____________. Administrações regionais. 16 Volumes, 1975.

____________. Diagnóstico regionalizado do Município de São Paulo, 1983.

____________. Perfil sócio-econômico do Município de São Paulo, 2000/2001 YOSHINAGA, Mário. Vias estratégicas urbanas: o compartilhamento da rede básica de infra-estrutura urbana. Tese, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2003.

4. Planos diretores e infra-estrutura- análise preliminar

SEMPLA. Plano diretor do Município de São Paulo 1985-2000, 1985.

SEMPLA. Plano diretor estratégico do município de São Paulo 2002-2012, 2002.

5. Resolução de Matrizes por Sistemas Lineares

6. Resolução de Matrizes por Lógica Fuzzy

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CRONOGRAMA

O cronograma considera o desenvolvimento da tese para alunos bolsistas (48 meses) dividido em etapas de cumprimento do regulamento do IEE:

Etapa 1: Primeiro ano de matrícula Set 2003 a Ago 2004

- Créditos em disciplinas:

Set/Dez 2003: ENE 5713, 5718, 5723, Início do acompanhamento de Seminário Geral

Mar/Set 2004: ENE 5701 ENE 5703 ENE 5704(obrigatórios), ene 5801 Ensaios Pedagógicos, ENE 5721, ENE 5722

- Fechamento das diretrizes para início da pesquisa - Proficiência em inglês

- Início da organização da revisão bibliográfica e de informações sobre gás no Município oriundas da pesquisa de Mestrado

Etapa 2: Segundo ano de matrícula Set 2004 a Ago 2005

- Pesquisa básica para composição dos capítulos apresentados no item "Objetivos- Estruturação proposta para a tese"

- Organização dos dados e elaboração de pré texto visando a coerência da proposta aos dados já obtidos na concessionária e nos órgãos públicos

- Exame de Qualificação

Etapa 3: Terceiro ano de matrícula Set 2005 a Ago 2006

- Composição de tabelas, gráficos e mapas referentes a infra-estrutura: custo de implantação;

possibilidades de expansão periférica em relação aos usos do solo, considerando renda da população, densidade demográfica e densidade construída; real utilização da rede do centro expandido; política urbana e implantação da infra-estrutura; financiamento e expectativas do mercado consumidor; entraves na construção e na aprovação do projeto.

Etapa 4: Quarto ano de matrícula Set 2006 a Ago 2007

- Organização de aspectos referentes a instalação predial (projeções- item de menor ênfase):

código de obras; custo de conversão de edificações antigas x distribuição de renda; custo de aquisição de equipamento e possibilidades de financiamento.

- Redação final e conclusões

- Defesa

Referências

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