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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

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Academic year: 2022

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Prof.ª Virginia Rozendo

Saúde Mental

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Segundo o Ministério da Saúde:

• Urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

• Emergência, por sua vez, seria a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico imediato

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EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Emergências psiquiátricas são definidas como uma condição em que há um distúrbio de pensamento, emoções ou comportamento, na qual um atendimento médico se faz necessário imediatamente, objetivando evitar maiores prejuízos à saúde psíquica, física e social do indivíduo ou eliminar possíveis riscos a sua vida ou a de outros.

URGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Manual de Regulação Médica de Urgências (BRASIL, 2006) gravidade do caso, tempo para início da intervenção, recursos necessários para o tratamento e valor social que envolve cada caso, como segue:

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CÁLCULO GRAU DE URGÊNCIA

URGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

•Nível 1: Urgência de prioridade absoluta: casos em que haja risco imediato de vida e/ou a existência de risco de perda funcional grave, imediata ou secundária.

•Nível 2: Urgência de prioridade moderada: casos em que há necessidade de atendimento médico, não necessariamente de imediato, mas dentro de poucas horas.

•Nível 3: Urgência de prioridade baixa: casos em que há necessidade de uma avaliação médica, mas não há risco de vida ou de perda de funções, podendo aguardar várias horas.

•Nível 4: Urgência de prioridade mínima: situações em que o médico regulador pode proceder a conselhos por telefone, orientar sobre o uso de medicamentos, cuidados gerais e outros encaminhamentos.

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EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Existe um descrédito generalizado das equipes a tudo que seja considerado psicológico, tanto o sofrimento físico quanto moral, fazendo notar a naturalização da não produção de vínculo e consequente desresponsabilizarão na integralidade do processo de produção de saúde.

CRISE PSIQUIÁTRICA

A palavra crise pode significar diferentes fenômenos. Sua relação com o conceito de urgências psiquiátricas faz-se a partir do reconhecimento de que se está falando de situações em que o denominador comum é o sofrimento psíquico grave, complicado ou não por comorbidades clínicas (SOUZA, 2008).

Sofrimento psíquico: Conjunto de mal-estares e dificuldades de conviver com a multiplicidade contraditória de significados oriundos do antagonismo subjetividade e objetividade. Caracteriza-se por dificuldade de operar planos e definir sentido da vida, aliada ao sentimento de impotência e vazio do eu, experimentado como coisa alheio.

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CRISE PSIQUIÁTRICA

A definição do que é Crise ou Urgência, apresenta dimensão fortemente subjetiva também na medida em que depende de como o profissional interpreta o comportamento do sujeito.

CRISE PSIQUIÁTRICA

As situações de crise são aquelas nas quais se identificam pelo menos três dos seguintes parâmetros:

•Grave sintomatologia psiquiátrica aguda;

•Ruptura de relações familiares e/ou sociais;

•Recusa das intervenções, mas aceitação do contato com a equipe;

•Recusa de qualquer forma de contato; e

•Situações emergenciais no contexto familiar e/ou social ou, ainda, impossibilidades pessoais de enfrentá-las.

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CRISE PSIQUIÁTRICA

Para Campos (2015), a abordagem das crises implica vários níveis de ação que estão inter-relacionados e que dizem respeito à articulação e especificidade de todos os pontos de atenção da RAPS e da RUE. Algumas diretrizes e condutas deveriam ser inerentes a determinados pontos de atenção em razão da sua função e particularidades de inserção na REDE.

CRISE PSIQUIÁTRICA

O primeiro núcleo de intervenções, na entrada em cena da equipe, é a realização de uma leitura da crise em termos de risco e vulnerabilidade. Em seguida, vêm as intervenções clássicas de qualquer abordagem de urgência: as avaliações clínicas do estado geral físico e mental, a sequência básica de verificação das funções vitais necessárias ao suporte da vida (o ABCD), os dados vitais, incluindo saturação de O2 e glicemia capilar em alguns casos. No final dessas duas operações, poderemos situar o nível de gravidade, urgência e prioridade clínica do caso e, se possível, efetuar um diagnóstico, mesmo que ele seja apenas voltado para o conjunto de sinais e sintomas predominantes, a síndrome clínica presente e não o transtorno em si.

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CRISE PSIQUIÁTRICA

Em segundo lugar, há um conjunto de ações que são agrupadas no conceito de Continência. São intervenções que, desde a entrada em cena visam modular, atenuar e reduzir o risco, a tensão, o conflito e o sofrimento ali presentes. O manejo dos aspectos verbais e não verbais da comunicação, a atenção e o manejo da delicada dimensão espaço temporal da crise e a utilização de táticas de resolução e gerenciamento de conflitos e problemas são os elementos básicos da Continência. As suas ações operam na contracorrente das ações de força e contenção, prevenindo intervenções de risco para o usuário e para a equipe. É necessário ressaltar que as medidas de contenção, na medida em que restringem espaço, movimento e liberdade, não importa se utilizados os meios físicos, mecânicos ou medicamentosos, são procedimentos de último recurso.

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Abordagem da crise: o A.C.E.N.A. na avaliação da Cena, Risco e Vulnerabilidade

Avaliação de cena é a análise imediata que se deve fazer em uma cena de urgência para detectar, pela leitura da composição e articulação de seus elementos, indícios do ocorrido e riscos ali presentes, inclusive para a equipe de abordagem.

Risco: num sentido mais amplo e adequado à realidade, não pode ser dissociado da vulnerabilidade da pessoa em sofrimento mental.

Vulnerabilidade nos remete ao campo de fatores relacionados à probabilidade de uma pessoa ser vitimizada (sofrer violência), abusada sexualmente, intimidada, assediada ou explorada pelos outros, segundo uma definição corrente.

ACENA

No campo da saúde mental, a avaliação da cena clássica deve ser complementada pela avaliação dos itens atinentes à particularidade da crise. O ACENA tem-se revelado um bom instrumento quando se aborda a crise, principalmente no domicílio ou em via pública, mostrando assim um potencial de utilidade para a prática de outros profissionais e serviços.

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ACENA

O primeiro A do ACENA é um componente comum da avaliação em todas as urgências clínicas e traumáticas. Seu objetivo é lembrar a equipe de avaliar os aspectos do Ambiente material, social e humano na crise, envolvendo o macro e microambiente, as variáveis demográficas e contextuais, que são elementos específicos de risco. Temos assim o Território, suas características materiais, sociais e políticas, suas vias de entrada e saída, seus fluxos materiais e humanos. Principalmente para as equipes e profissionais que realizam o atendimento domiciliar ou em via pública, o conhecimento do território é vital para a abordagem da crise.

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ACENA

O C do ACENA, nos lembrará Crise e Conflito no laço social e o fato de que os elementos da rede social e familiar são muito importantes para determinar os aspectos de urgência de uma crise, modulando o grau de gravidade, risco e vulnerabilidade e os resultados da crise. Aqui se inserem os graves e complexos problemas relativos ao circuito violência, agressividade, vitimização como destacamos anteriormente, mas não podemos nos esquecer de aspectos básicos ligados ao laço familiar. As relações familiares da pessoa em sofrimento mental, o nível de conflito, hostilidade e o padrão de envolvimento emocional são fatores determinantes, por exemplo, para taxa de crises, recaídas e hospitalização

ACENA

O E do ACENA nos remete à Entrada em Cena da Equipe. Ao entrar em cena, a equipe passa a fazer parte dela. É muito importante, desde a solicitação, analisar a estrutura da demanda, quem a formulou, as expectativas geradas. Esses aspectos vão determinar a forma e detalhes importantes para a entrada em cena da equipe, a qual passa a ser um elemento decisivo para o curso da crise e sua superação.

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ACENA

Na fase N do ACENA vamos observar, em primeiro lugar, o nível de consciência no sentido neuropsiquiátrico, ou seja, o estado de alerta e resposta ao meio, tais como avaliadas na Escala de Coma de Glasgow. Esse procedimento é algo já incorporado, por exemplo, na prática dos profissionais do SAMU e serviços de urgência que trabalham com Sistemas de Triagem e Classificação de Risco. Nesses ambientes, a alteração do nível de consciência é uma variável de primeira ordem para determinar o grau de urgência e a prioridade clínica

ACENA

A

A presença de Agressividade e violência sofridas ou cometidas A presença de Autoagressão na cena atual ou na história anterior A presença explícita ou indícios de Álcool e outras drogas

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ACENA

A presença de Agressividade e violência sofridas ou cometidas, seja atual, ocorrendo no momento da abordagem, ou na história anterior imediata ou no passado são aspectos determinantes para caracterizar risco e vulnerabilidade na cena da crise. Trata-se de um componente clássico da avaliação de risco, o qual tem que ser ampliado para as questões relativas à vitimização e vulnerabilidade por pessoas com sofrimento mental.

É muito importante, na avaliação da cena, saber que a agressividade que se observa tem uma história e, pode ser reativa a diversas formas de violência sofrida em momentos anteriores. Outros sintomas, como agitação, atividade alucinatória ou delirante, angústia, ansiedade, alterações do nível de consciência, podem estar presente, dependendo do quadro global e do transtorno.

ACENA

A presença de Autoagressão na cena atual ou na história anterior, manifesta na forma de suicidalidade (ideação, plano, atos preparatórios, tentativa e suicídio) ou lesões auto infligidas sem aparente ideação ou comportamento suicida, é um elemento fundamental para a detecção de risco e vulnerabilidade. É preciso lembrar que pessoas com sofrimento mental grave têm no suicídio a principal causa de morte e a sua prevalência é muito maior do que a da população geral.

As lesões auto infligidas, mesmo sem explícita ideação suicida, particularmente, as de repetição, as quais são objeto de negligência e até descaso nas urgências, devem ser tomadas a sério, na avaliação da cena e no seguimento, pois a consumação posterior de suicídio nesses sujeitos é bastante alta

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ACENA

A presença explícita ou indícios de Álcool e outras drogas (intoxicação, havendo dependência ou não, uso abusivo, dependência e abstinência) se correlacionam com aumento importante no risco e vulnerabilidade, seja para a urgência em saúde mental, seja para o âmbito da urgência em geral. A sua importância para a saúde pública e seu impacto nas crises no campo da saúde mental são hoje evidentes, em termos de prevalência e como um fator de incremento de fenômenos como violência, agressividade e suicídio na população em geral e por pessoas com sofrimento mental

CONTENÇÃO FÍSICA

Deve ser usada exclusivamente quando houver necessidade de proteger o paciente, a equipe e outras pessoas presentes, permitindo a avaliação clínica. Faz-se necessária quando a abordagem verbal não for suficiente ou quando o paciente persiste em atitude agressiva e resistente ao tratamento. Deve ser realizada por 5 pessoas da equipe do serviço, previamente treinada, que realizará a contenção no leito de observação de forma que permita as avaliações clínicas, medidas de higiene, alimentação e medicação. Deve durar um tempo limitado (máximo de doze horas) e exige reavaliações pelo menos de hora em hora.

Quando se obtiver a tranquilização deve-se suspender a contenção.

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(FUMARC-RESIDÊNCIA –ENF- 2014) Favorecendo a proposta de cuidar do sofrimento do outro estabelecendo vínculos saudáveis e construtivos todo profissional deve ter noções da importância do trabalho em equipe. Dessa forma NÃO é correto afirmar:

(A Equipe não pode organizar- se em torno do saber de uma determinada categoria profissional. Especialmente na Saúde Mental, o próprio diagnóstico e a condução do tratamento podem ser feitos tanto pelo psicólogo quanto pelo médico ou pelo terapeuta ocupacional. Isso valida que nessa lógica de cuidados, nenhum saber ocupa o centro.

(B) Equipe proporciona aos trabalhadores troca de saberes e experiências, mas especialmente, a construção de relações democráticas entre os trabalhadores, conferindo a todos eles, seja qual for a sua formação, o direito de voz e de voto.

(C) Equipe é constituída por um grupo de trabalhadores de diversas categorias que ordenam as distintas atribuições, aplicando as diferentes e privativas competências em defesa do bem comum. Neste campo, ter bem definidas as fronteiras de atuação de cada profissional conforme sua especialidade organiza o processo de trabalho de maneira clara. Esta modalidade de atuação dos profissionais é terapêutica, por garantir ao usuário a segurança da busca de ajuda técnico científica, salvaguardando o dos diversos problemas vividos e fortalecidos por ideias e valores de senso comum.

(D) Equipe é definida pela modalidade de trabalho em que as relações profissionais são marcadas por idênticos direitos e idêntico grau de responsabilidade de todos os trabalhadores, tanto diante do usuário quanto diante do projeto de trabalho. Os trabalhadores participam dos cuidados, das decisões cotidianas do serviço e da organização do trabalho. Essa dinâmica objetiva atender, da melhor maneira possível, a clientela da qual é responsável

(UNCISAL – RESIDÊNCIA- ENF – 2015) As emergências psiquiátricas caracterizam- se por situações de crise em que o funcionamento geral é gravemente prejudicado e o indivíduo se torna incompetente ou incapaz de assumir responsabilidades pessoais. Alguns chegam à emergência psiquiátrica agudamente agitados com risco eminente para si e para os outros. Nestas situações a contensão física é uma forma de tratamento utilizado como último recurso, a fim de evitar que o usuário coloque em risco sua integridade física ou de outras pessoas. Para realizar o procedimento de contenção com segurança ele deve ser feito com:

A) 4 pessoas (B) 5 pessoas (C) 6 pessoas (D) 2 pessoas (E) 3 pessoas

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(2012/UFMT/TJ-MT) Em relação à temática Saúde Mental, marque a afirmativa correta.

a)Para avaliar a gravidade do sofrimento psíquico de um sujeito, o único critério válido deve ser o de adaptação e desadaptação ao social.

b) As condições externas ao sujeito não são entendidas como determinantes ou desencadeadoras da doença mental ou promotoras da saúde mental.

c) A doença mental é considerada, prioritariamente, como produto da interação das condições de vida social (a trajetória específica do sujeito) e a sua estrutura psíquica.

d) O doente mental é perigoso para a sociedade.

(UNCISAL – RESIDÊNCIA- ENF – 2015) Ana, uma jovem de 20 anos, portadora de esquizofrenia, chegou à emergência psiquiátrica com comportamento violento e agressivo que, segundo a família, acontece quando ela está com sentimento de raiva, medo ou desesperança sobre uma situação. Quais as condutas mais apropriadas que a equipe de enfermagem deve realizar para neste caso?

(A)Determinar fatores de risco para violência, avaliar a hiperatividade, agressão ou raiva desproporcional ás circunstâncias, observar quando a paciente ganha confiança na equipe para então contê-la e garantir a assistência.

(B)Proteger a paciente contra heteroagressividade, manter equipe pronta para conter a usuária; estabelecer domínio verbal, oferecer equilíbrio situação e garantir a assistência.

(C)Proteger a paciente contra autoagressividade, manter equipe unida para própria proteção, estabelecer o controle, fornecer apoio emocional e garantir a assistência.

(D)Determinar fatores de risco para autoagressividade, avaliar condições de heteroagressividade, agressão ou raiva desproporcional às circunstâncias, observar quando a paciente ganha confiança na equipe para então contê-la e garantir a assistência.

(E)Dialogar com a usuária até observar quando a paciente ganha confiança na equipe para então contê-la e garantir sua assistência.

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(CESPE-EBSERH-ENF-2018) As emergências em saúde mental envolvem situações relacionadas às alterações agudas do pensamento, da sensopercepção, da consciência, do humor, do comportamento ou das relações sociais de pacientes que exigem uma intervenção imediata, devido à possibilidade de evolução rápida para um resultado deletério. Entre os possíveis desfechos negativos incluem-se sofrimento psíquico significativo, perda da autonomia, comprometimento do papel social e risco potencial ou evidente à integridade psíquica e física do indivíduo ou de outras pessoas.

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue os itens a seguir, a respeito da assistência de enfermagem às emergências em saúde mental.

O cuidado da enfermagem com paciente que tentou suicídio requer vigilância constante e discreta, a fim de evitar automutilações e novas tentativas de suicídio, devendo-se destinar maior atenção àqueles com transtorno depressivo, visto que, nesse caso, é mais provável que o ato seja novamente tentado do que a ideação se dissipe.

(CESPE-EBSERH-ENF-2018) As emergências em saúde mental envolvem situações relacionadas às alterações agudas do pensamento, da sensopercepção, da consciência, do humor, do comportamento ou das relações sociais de pacientes que exigem uma intervenção imediata, devido à possibilidade de evolução rápida para um resultado deletério. Entre os possíveis desfechos negativos incluem-se sofrimento psíquico significativo, perda da autonomia, comprometimento do papel social e risco potencial ou evidente à integridade psíquica e física do indivíduo ou de outras pessoas.

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue os itens a seguir, a respeito da assistência de enfermagem às emergências em saúde mental.

O delirium tremens é uma manifestação inicial da síndrome de abstinência do álcool (SAA) associada a tremores incontroláveis, decorrentes principalmente dos efeitos deletérios do álcool no sistema nervoso central e é facilmente tratado com glicose e vitamina B.

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(PREFEITURA DE FORTALEZA-2016) Você Técnico de Enfermagem de um Centro de Atenção Psicossocial, observa que um paciente está apresentando os seguintes sinais e sintomas: desorientação, ideação paranóide, delírios, ilusões, alucinações, sudorese, vômitos e tremores corporais, decorrente da abstinência alcoólica, que também é conhecida como:

(a) Ilusão mental

(b) Desorganização mental (c) Delirium tremens (d) Distimia

(COSEAC–UFF- 2014) Dentre as emergências relacionadas ao álcool, a intoxicação aguda é a causa mais frequente de atendimento no pronto- socorro. Uma das intervenções no caso de intoxicação alcoólica é:

(a) proceder à lavagem gástrica com carvão ativado.

(b)preparar material para biópsia para detectar grau de lesão hepática.

(c)administrar via intramuscular anticonvulsivante.

(d)observar e monitorar a febre, hipotensão ou hipertensão.

(e)realizar banho frio e conter no leito.

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(CESPE-EBSERH-ENF-2018) As emergências em saúde mental envolvem situações relacionadas às alterações agudas do pensamento, da sensopercepção, da consciência, do humor, do comportamento ou das relações sociais de pacientes que exigem uma intervenção imediata, devido à possibilidade de evolução rápida para um resultado deletério. Entre os possíveis desfechos negativos incluem-se sofrimento psíquico significativo, perda da autonomia, comprometimento do papel social e risco potencial ou evidente à integridade psíquica e física do indivíduo ou de outras pessoas.

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue os itens a seguir, a respeito da assistência de enfermagem às emergências em saúde mental.

Nos pacientes com síndrome de abstinência do álcool, as respostas homicidas e suicidas são, frequentemente, resultado de alucinações. Para minimizar esse quadro, a equipe de enfermagem deve, sempre que possível, manter o paciente na companhia de outra pessoa, em um ambiente calmo, com luminosidade e portas fechadas para evitar sombras.

(CESPE- ES (TJES/ES) 2011) Um senhor com 45 anos de idade que faz uso abusivo e diário de bebidas alcoólicas foi levado, contra a sua vontade, pela sua esposa a um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas. Ao ser atendido, o paciente disse ao enfermeiro que o atendeu no acolhimento que não tem nenhum problema e que pode parar de beber quando quiser. A esposa relatou que ele justifica o fato de beber dizendo que é a forma como encontra para lidar com a perseguição feita pelo chefe e por colegas no seu trabalho. A esposa relatou que ele tem apresentado alteração do comportamento, mostrando-se irritadiço, insone e violento e que a proíbe de conversar com qualquer outro homem ou de sair na rua sozinha. A esposa afirmou ainda que ele quase não se tem alimentado e queixa-se de mal-estar, além de ter faltado muito ao serviço. O paciente referiu que vem sentindo fortes dores musculares.

A partir da situação clínica apresentada acima, julgue os itens subsecutivos.

Os sintomas referidos pelo paciente e por sua esposa estão associados às síndromes de intoxicação alcoólica, um problema relevante para a saúde pública no Brasil, principalmente pela insuficiência de leitos em emergências e clínicas médicas dos

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(EBSERH-ENF- 2015)Um paciente dá entrada no pronto-socorro, trazido pelo SAMU, após tentativa de suicídio com ferimentos profundos em ambos os pulsos, realizados por faca de cozinha e com grande perda de sangue. Ele apresenta-se calmo, com afeto embotado, pouco comunicativo e sem manter contato visual.

Assinale a alternativa em que a assistência de enfermagem em situação de urgência psiquiátrica está descrita de maneira mais adequada.

(A) Monitorizar pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, avaliar o nível de consciência, manter comunicação frequente e manter objetos cortantes fora do alcance.

(B) Conversar com o paciente, a fim de identificar a permanência das ideias suicidas.

(C) Monitorizar os sinais vitais e nível de consciência, realizar curativo compressivo e contenção mecânica no leito.

(D) Realizar a contenção mecânica no leito e, somente após, colher a história do incidente.

(E) Monitorizar os sinais vitais, avaliar o nível de consciência, evitar manter contato ocular e garantir a segurança do paciente

Conforme Townsend (2002), existem mitos e fatos sobre a prática de suicídio. É correto afirmar como fato que:

(A) As pessoas que falam em suicídio não o cometem.

(B) As pessoas que querem se matar só apresentam tendências suicidas por um período limitado. Caso se recuperem dos sentimentos de autodestruição, elas passam a levar uma vida normal.

(C) Todos os indivíduos suicidas são doentes mentais, e o suicídio é o ato de uma pessoa psicótica.

(D) Não se pode impedir uma pessoa de cometer suicídio, pois sua mente está voltada para morrer.

(E) pessoas geralmente cometem suicídio tomando uma dose excessiva de drogas.

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(FCC- TRT- PSIQ- 2009) Com relação às emergências psiquiátricas é correto afirmar:

(A)O suicídio não constitui uma emergência em si, uma vez que o paciente na verdade não apresenta real intenção de morrer, principalmente utilizando-se de medidas de características histriônicas.

(B)Em casos de intoxicação exógena com clara intenção de suicídio, é fundamental que o psiquiatra avalie o paciente nas primeiras horas de entrada no hospital, mesmo que seu grau de consciência não esteja totalmente recuperado, pois o paciente poderá omitir a intenção de cometer suicídio com o passar dos dias.

(C)O quadro de agitação psicomotora deve ser tratado com altas doses de diazepam endovenoso, associado à clorpromazina e prometazina, independentemente da etiologia do quadro de agitação.

(D)A síndrome de abstinência alcoólica não se constitui num quadro de emergência, podendo ser atendida em regimeambulatorialespecializado em dependência química.

(E)Ao primeiro episódio de surto psicótico, é fundamental se descartar a existência de condições médicas gerais e o uso de substâncias psicoativas que possam justificar o quadro psiquiátrico.

(UFPE- COVEST-COPSET - PSIQUIATRA) Acerca do suicídio, é correto afirmar que:

(a)os homens cometem o suicídio em percentuais semelhantes aos das mulheres.

(b)o risco de suicídio não tem qualquer relação com o estado civil do indivíduo.

(c)o aumento da serotonina central desempenha importante papel no comportamento suicida.

(d)todos os pacientes com ideação suicida necessitam de internação.

(e)o comportamento “parassuicida” se refere aos pacientes que se ferem por automutilação, porém, em geral, não sentem o desejo de morte.

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INSTITUTO AOCP - EBSERH- 2016- PSIQUIATRA): A respeito do suicídio é correto afirmar:

(a)Os homens cometem mais suicídio do que as mulheres, em uma taxa que é estável nas idades. Entretanto, as mulheres têm mais probabilidade de tentar o suicídio do que os homens.

(b)A internação hospitalar psiquiátrica é uma medida que é sempre contraindicada nos casos de ideação suicida e tentativa de suicídio.

(c)São fatores que diminuem o risco de suicídio: ser solteiro, ser socialmente isolado e ter história familiar de suicídio.

(d)O risco para suicídio em pacientes psiquiátricos é 5 vezes menor que em pacientes saudáveis.

(e) Pessoas deprimidas que cometem suicídio raramente tinham tentado o suicídio anteriormente (menos de 1% delas).

Referências

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