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PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO CAMPUS DO VALE

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO CAMPUS DO VALE

Porto Alegre, dezembro de 2019.

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Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Reitor

Rui Vicente Oppermann Vice-Reitora

Jane Fraga Tutikian Grupo de Trabalho Eveline Araujo Rodrigues Juliane Borba Minotto

Revisão

Giselle Reis Antunes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Superintendência de Infraestrutura

Avenida Bento Gonçalves, 9.500 – CAMPUS DO VALE Agronomia – CEP. 90.540/000

Fone - (051) 3308.6786 – Fax. (051) 3308.7310 Email – dmalic@ufrgs.br

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA

DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO

APRESENTAÇÃO

O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGRS–UFRGS) é documento obrigatório segundo a Lei nº 12.305/2010 e, por exigência da Licença de Operação nº 4978/2014, foi elaborado em 2015 para todos os prédios existentes no Campus do Vale. Em razão da renovação da referida licença, LO nº 03904/2019, este documento é uma atualização do PGIRS entregue em 2016 à Fundação Estadual de Proteção Ambiental - FEPAM (anexo 01).

A atualização do PGIRS do Campus do Vale foi coordenada pela técnica administrativa Engenheira Giselle Reis Antunes e contou com a participação de técnicos do Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento (DMALIC), vinculados à Superintendência de Infraestrutura (SUINFRA), e do Centro de Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos (CGTRQ), vinculado ao Instituto de Química (IQ), todos da UFRGS.

Neste documento será apresentada breve descrição do Campus do Vale da Universidade, diagnóstico dos resíduos sólidos gerados e seus respectivos destinos. Além disso, serão propostas medidas mitigadoras dos passivos existentes, propostas de gerenciamento dos diferentes resíduos e metas de redução de sua geração.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: campanha para redução do uso de copos plásticos. Fonte: elaboração própria. ... 22 Figura 2: segregação e acondicionamento dos resíduos comuns na UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 25 Figura 3: container de resíduos recicláveis – Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Fonte:

elaboração própria. ... 26 Figura 4: container de resíduos recicláveis – Colégio Aplicação. Fonte: elaboração própria. .. 27 Figura 5: container de resíduos recicláveis – Central de Resíduos da Faculdade de Veterinária.

Fonte: elaboração própria. ... 27 Figura 6: Container de resíduos recicláveis – bloco 4 – unidade principal de armazenamento.

Fonte: elaboração própria. ... 28 Figura 7: container de resíduos recicláveis de vidro para serem recolhidos pelo DMLU. O container está localizado no pátio do CGTRQ. Fonte: elaboração própria. ... 29 Figura 8: detalhe do conteúdo do container de resíduos recicláveis de vidro. Fonte: elaboração própria. ... 29 Figura 9: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas no Anel Viário. Fonte: elaboração própria. ... 30 Figura 10: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas no IPH.

Fonte: elaboração própria. ... 31 Figura 11: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas na FAVET e DEPATRI. Fonte: elaboração própria. ... 31 Figura 12: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas na FAGRO. Fonte: elaboração própria. ... 32 Figura 13: unidade de armazenamento 1 – Prefeitura Campus do Vale. Fonte: elaboração própria. ... 32 Figura 14: unidade de armazenamento 2 – Bloco 4. Fonte: elaboração própria. ... 33 Figura 15: unidade de armazenamento 3 – Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Fonte:

elaboração própria. ... 33 Figura 16: unidade de armazenamento 4 – Colégio de Aplicação. Fonte: elaboração própria. 34

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Figura 18: unidade de armazenamento 6 – Faculdade de Veterinária. Fonte: elaboração própria. ... 35 Figura 19: unidade de armazenamento 7 – Faculdade de Agronomia. Fonte: elaboração própria. ... 35 Figura 20: unidade de armazenamento 8 – Departamento de Patrimônio. Fonte: elaboração própria. ... 36 Figura 21: Exemplo de composteiras no Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 38 Figura 22: Bombonas de 120 litros para acondicionamento dos resíduos orgânicos presentes nos salões dos RUs do Campus do Vale da UFRGS (RU06). Fonte: elaboração própria. ... 42 Figura 23: acondicionamento dos RCCs adotada no Campus do Vale. Fonte: elaboração própria. ... 50 Figura 24: Localização da unidade de armazenamento de RCCs oriundos dos Serviços de Manutenção. Fonte: elaboração própria. ... 51 Figura 25: Unidade de armazenamento de RCCs oriundos dos Serviços de Manutenção. Fonte:

elaboração própria. ... 52 Figura 26: Unidade de armazenamento de RCCs oriundos dos Serviços de Manutenção (interior do container). Fonte: elaboração própria. ... 52 Figura 27: Localização da unidade de armazenamento de RCCs gerados na Marcenaria e no DEPATRI. Fonte: elaboração própria... 53 Figura 28: Unidade de armazenamento de RCCs gerados no DEPATRI. Fonte: elaboração própria. ... 54 Figura 29: Unidade de armazenamento de RCCs gerados na Marcenaria. Fonte: elaboração própria. ... 54 Figura 30: Unidade de armazenamento de RCCs gerados na Marcenaria (interior do container). Fonte: elaboração própria. ... 55 Figura 31: empresas responsáveis pela coleta e transporte dos RCCs na UFRGS, atualmente, e respectivos documentos de transporte. Fonte: elaboração própria. ... 56 Figura 32: Imagem do Centro de Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos da UFRGS.

Fonte: CGTRQ, 2016. ... 59

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Figura 33: Modelos de rótulo de identificação de resíduos químicos elaborado pelo CGTRQ.

Fonte: CGTRQ, 2016. ... 62 Figura 34: Exemplo de coletor para RSS do Grupo A. Fonte: elaboração própria. ... 72 Figura 35: Recipiente do tipo “Descarpack” para acondicionamento de resíduos do Grupo E (vermelho) em um dos laboratórios do Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria.

... 74 Figura 36: Local de armazenamento temporário do Instituto de Biociências no Campus do Vale, como exemplo de armazenamento externo. Fonte: elaboração própria. ... 79 Figura 37: Central de resíduos da Faculdade de Veterinária e Hospital de Clínicas Veterinária da UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 79 Figura 38: Recolhimento de bombonas contendo RSS dos Grupos A e E na Central de Resíduos da Faculdade de Veterinária da UFRGS pela empresa AMBSERV. Fonte: Elaboração própria. ... 80 Figura 39: Coletor de pilhas e baterias instalado na UFRGS. Fonte: UFRGS, 2017. ... 89 Figura 40: Atual local de armazenamento temporário de lâmpadas fluorescentes junto à Prefeitura do Campus do Vale. Essa imagem foi retirada antes do recolhimento de outubro de 2019. Fonte: elaboração própria. ... 91 Figura 41: Central de Resíduos da Faculdade de Veterinária. Fonte: elaboração própria. ... 96 Figura 42: Central de Resíduos da Faculdade de Veterinária. Fonte: elaboração própria. ... 96 Figura 43: Imagem interna da Central de Resíduos de RSS dos Grupos A e E do Ambulatório no Campus do Vale. Fonte: elaboração própria. ... 97 Figura 44: Centrais de Resíduos e áreas de armazenamento de RCC a serem implantadas no anel viário do Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 99 Figura 45: Central de resíduos a ser implantada na Faculdade de Agronomia, no Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 99 Figura 46: Central de resíduos a ser implantada no Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), no Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 100 Figura 47: Central de Resíduos e área de armazenamento de RCC a serem implantadas na área da marcenaria e do almoxarifado central, no Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria. ... 100

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Quantitativo de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017. ... 19 Tabela 2: Quantitativo de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018. ... 20 Tabela 3: Quantitativo de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019. ... 20 Tabela 4: Quantitativo de resíduos recicláveis (vidros) gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017. ... 20 Tabela 5: Quantitativo de resíduos recicláveis (vidros) gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018. ... 21 Tabela 6: Quantitativo de resíduos recicláveis (vidros) gerados no Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019. ... 21 Tabela 7: Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017. ... 22 Tabela 8: Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018. ... 23 Tabela 9: Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019. ... 24 Tabela 10: Quantitativo da coleta de resíduos orgânicos gerados nos RUs Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2017, considerando: Méd = média de bombonas recolhidas por dia; e N° = número de bombonas geradas por mês. ... 39 Tabela 11: Quantitativo da coleta de resíduos orgânicos gerados nos RUs Campus do Vale da UFRGS no segundo semestre de 2017, considerando: Méd = média de bombonas recolhidas por dia; e N° = número de bombonas geradas por mês. ... 39 Tabela 12: Quantitativo da coleta de resíduos orgânicos gerados nos RUs Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2018, considerando: Méd = média de bombonas recolhidas por dia; e N° = número de bombonas geradas por mês. ... 40 Tabela 13: Quantitativo da coleta de resíduos orgânicos gerados nos RUs Campus do Vale da UFRGS no segundo semestre de 2018, considerando: Méd = média de bombonas recolhidas por dia; e N° = número de bombonas geradas por mês. ... 40

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Tabela 14: Quantitativo da coleta de resíduos orgânicos gerados nos RUs Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019, considerando: Méd = média de bombonas geradas por dia; e N° = número de bombonas geradas por mês. ... 40 Tabela 15: RCCs das Classes A e B recolhidos no Campus do Vale da UFRGS durante o primeiro semestre de 2017. ... 45 Tabela 16: RCCs das Classes A, B e D gerados no Campus do Vale da UFRGS durante o segundo semestre de 2017. ... 46 Tabela 17: RCCs das Classes A e B recolhidos no Campus do Vale da UFRGS durante o ano de 2018. ... 46 Tabela 18: RCCs da Classe D recolhidos no Campus do Vale da UFRGS durante o ano de 2018. ... 46 Tabela 19: RCCs das Classes A e B recolhidos no Campus do Vale da UFRGS durante o primeiro semestre de 2019. ... 47 Tabela 20: RCCs da Classe D recolhidos no Campus do Vale da UFRGS durante o primeiro semestre de 2019. ... 47 Tabela 21: RCCs das Classes A, B e D oriundos das obras e reformas contratadas pela UFRGS e executadas no Campus do Vale durante o primeiro semestre de 2019. ... 49 Tabela 22: Quantidade bruta mensal média de resíduos químicos gerados na UFRGS. Fonte:

Banco de Dados CGTRQ (2018). ... 61 Tabela 23: Unidades geradoras de resíduos químicos na UFRGS. Fonte: Banco de Dados do CGTRQ (2019). ... 61 Tabela 24: Quantitativo da coleta de resíduos de serviços de saúde dos Grupos A e E nas Unidades do Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017. #B: Número de bombonas de 200 litros recolhidas no mês referente. Kg: Peso em quilograma (Kg) total das bombonas recolhidas no mês referente. ... 68 Tabela 25: Quantitativo da coleta de resíduos de serviços de saúde dos Grupos A e E nas Unidades do Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018. #B: Número de bombonas de 200 litros recolhidas no mês referente. Kg: Peso em quilograma (Kg) total das bombonas recolhidas no mês referente. ... 69 Tabela 26: Quantidade de pilhas e baterias recolhidas dos coletores do Campus do Vale em 2019. ... 90 Tabela 27: Quantidade de lâmpadas fluorescentes e reatores recolhidos em 2019 pela empresa Apliquim Brasil Recicle. ... 92

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Tabela 28: Quantidade de resíduos de podas destinados para disposição em aterro sanitário nos anos 2018 e 2019, por meio do contrato nº 060/2017 com a empresa Amato Paisagismo.

... 93

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: unidades de armazenamento de resíduos não recicláveis no Campus do Vale da

UFRGS. ... 30

Quadro 2: especificação dos itens estabelecidos no contrato 110/2017. ... 57

Quadro 3: Tratamento e destino de cada classe de resíduo químico gerado na UFRGS. ... 64

Quadro 4: Descrição dos símbolos identificativos dos diferentes grupos de RSS. ... 75

Quadro 5: cronograma de coleta das bombonas dos resíduos dos Grupos A e E no Campus do Vale da UFRGS ... 81

Quadro 6: Locais de armazenamento de resíduos sólidos existentes no Campus do Vale da UFRGS. ... 98

Quadro 7: Locais de armazenamento de resíduos sólidos existentes no Campus do Vale da UFRGS. ... 98

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária CBiot: Centro de Biotecnologia da UFRGS

CECLIMAR: Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos da UFRGS CGTRQ: Centro de Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos

CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente

CDPA: Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Patologia Aviária da UFRGS CREAL: Centro de Reprodução e Experimentação Animal da UFRGS CTR: Controle de Transporte de Resíduos

DEPATRI: Departamento de Patrimônio da UFRGS

DMALIC: Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento da UFRGS DMLU: Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre DSMT: Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho

Fagro: Faculdade de Agronomia da UFRGS FAVET: Faculdade de Veterinária da UFRGS

FEPAM: Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul HCV: Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS

IB: Instituto de Biociências da UFRGS

IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis ICTA: Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFRGS

MTR: Manifesto de Transporte de Resíduos

MTRCC-POA: Manifesto de Transporte de Resíduos de Construção Civil de Porto Alegre NBR: Norma Brasileira Regulamentadora

PGIRS: Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGRC: Plano de Gerenciamento de Resíduos Comuns

PGRCC: Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PGRE: Plano de Gerenciamento de Resíduos Especiais

PGRR: Plano de Gerenciamento de Resíduos Radioativos

PGRSS: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

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PGRQ: Plano de Gerenciamento de Resíduos Químicos PGR: Plano de Gestão da Radioproteção

PVALE: Prefeitura Universitária do Campus do Vale da UFRGS RDC: Resolução da Diretoria Colegiada

RU: Restaurante Universitário

SMAMS: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre - RS SUINFRA: Superintendência de Infraestrutura da UFRGS

UFRGS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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SUMÁRIO

1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ... 16

1.1. DADOS DA INSTITUIÇÃO ... 16

1.2. DADOS DA EQUIPE TÉCNICA ... 16

1.3. HISTÓRICO E DETALHES DA INSTITUIÇÃO ... 17

1.4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA UFRGS ... 17

1.5. APRESENTAÇÃO DO PGIRS ... 18

2. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS 19 2.1. DIAGNÓSTICO DE GERAÇÃO ... 19

2.2. ETAPAS DO GERENCIAMENTO ... 24

2.2.1. Segregação e Acondicionamento... 25

2.2.2. Armazenamento ... 26

2.2.3. Coleta e Transporte ... 36

2.2.4. Destinação Final ... 37

3. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS ... 38

3.1. DIAGNÓSTICO DE GERAÇÃO ... 39

3.2. ETAPAS DO GERENCIAMENTO ... 41

3.2.1. Segregação e Acondicionamento... 41

3.2.2. Armazenamento ... 42

3.2.3. Coleta e Transporte ... 42

3.2.4. Destinação Final ... 43

4. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC) ... 44

4.1. DIAGNÓSTICO DE GERAÇÃO ... 44

4.1.1. RCCs de Serviços de Manutenção ... 44

4.1.2. RCCs da Marcenaria e do Departamento de Patrimônio (DEPATRI) ... 47

4.1.3. RCCs dos Laboratórios de Engenharia ... 48

4.1.4. RCCs de Obras e Reformas Contratadas ... 48

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4.2. ETAPAS DO GERENCIAMENTO ... 49

4.2.1. Segregação e Acondicionamento... 49

4.2.2. Armazenamento ... 50

4.2.3. Coleta e Transporte ... 55

4.2.4. Destinação Final ... 58

5. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS QUÍMICOS (RQ) ... 59

5.1. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS QUÍMICOS ... 60

5.2. DIAGNÓSTICO DE GERAÇÃO ... 60

5.3. ETAPAS DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ... 62

5.3.1. Geração, segregação e rotulagem. ... 62

5.3.2. Recebimento e coleta ... 63

5.3.3. Triagem ... 63

5.3.4. Transvase e armazenamento ... 63

5.3.5. Transporte de resíduos ... 64

5.3.6. Tratamento e disposição final ... 64

5.4. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ... 65

5.5. MONITORAMENTO E AÇÕES FUTURAS ... 65

6. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) ... 66

6.1. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS RSS ... 66

6.2. DIAGNÓSTICO DE GERAÇÃO ... 67

6.3. ETAPAS DO GERENCIAMENTO ... 70

6.3.1. Segregação ... 70

6.3.2. Acondicionamento ... 71

6.3.3. Identificação ... 74

6.3.4. Coleta e Transporte Interno ... 76

6.3.5. Armazenamento temporário (externo) ... 77

6.3.6. Coleta e Transporte Externo ... 80

6.3.7. Destinação Final ... 83

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7. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS RADIOLÓGICOS ... 86

8. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ESPECIAIS (RE) ... 87

8.1. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS ... 87

8.1.1. Recolhimento e destinação final ... 88

8.2. PILHAS E BATERIAS ... 88

8.3. LÂMPADAS FLUORESCENTES USADAS EM OBRAS E ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO ... 90

8.3.1. Diagnóstico... 91

8.3.2. Gerenciamento ... 92

8.4. RESÍDUOS DE MANEJO DA VEGETAÇÃO (PODAS) ... 93

9. MONITORAMENTO E AÇÕES DE MELHORIA ... 95

9.1. IMPLANTAÇÃO DE CENTRAIS DE RESÍDUOS E DEMARCAÇÃO DE ÁREA 95 9.2. SUBSTITUIÇÃO DOS COLETORES DE RESÍDUOS ... 101

9.3. TREINAMENTO DA COMUNIDADE ACADÊMICA ... 102

9.4. ACOMPANHAMENTO DA DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS (RU) ... 103

9.5. DESTINAÇÃO DE EFLUENTES ... 103

9.6. CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS ... 104

9.7. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS EM CASO DE GERENCIAMENTO INCORRETO OU ACIDENTES ... 104

10. PASSIVOS AMBIENTAIS ... 106

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 107

REFERÊNCIAS ... 108

APÊNDICE 1 ... 110

APÊNDICE 2 ... 114

LISTA DE ANEXOS ... 117

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1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1.1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Empreendimento: Campus do Vale

Endereço: Av. Bento Gonçalves, 9500 – Bairro Agronomia – Porto Alegre / RS.

Telefone de contato: (51) 3308 6612 ou (51) 3308 6595 Email: dmalic@ufrgs.br

Nº de servidores (técnicos e docentes): 5.463 servidores 1 Nº de funcionários terceirizados: 1.652 terceirizados 2 Nº de alunos: 49.375 alunos 3

Área Construída (m²): 19.930 m² 4

Idade do campus: O Campus do Vale foi oficialmente inaugurado em 1977 (42 anos)

1.2. DADOS DA EQUIPE TÉCNICA

- Giselle Reis Antunes (Eng. Civil - Supervisora) – CREA-PI nº PI3521 - Juliane Borba Minotto (Bióloga) – CRBio nº 88226/03D

- Eveline Araujo Rodrigues (Eng. Ambiental) – CREA-RS nº 202150 - Eduardo Oliveira Rolin (Químico) – CRQ-V nº 05201875

- Greice Vanin de Oliveira (Química) – CRQ-V nº 05100661 - Edwin Barcelos Peitz (bolsista de engenharia civil)

1 Os dados aqui apresentados sobre o número de alunos e servidores foram publicados em 2018 na página da Universidade e correspondem ao total da instituição, independente do Campus.

2 O número de terceirizados contratados foi publicado em 2018 na página da UFRGS e corresponde ao total da instituição, independente do Campus.

3 O número de alunos inclui os matriculados no ensino básico, no ensino superior graduação e nos cursos de pós- graduação latu e strito sensu em todos os Campi ad UFRGS.

4 O dado de área construída foi retirado da licença de operação nº 3904/2019 fornecida para o Campus do Vale

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1.3. HISTÓRICO E DETALHES DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul é uma autarquia dotada de autonomia didático-científica, administrativa e financeira criada em 1934. A UFRGS tem sede na cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, e é composta por cinco campi e algumas unidades isoladas. Em Porto Alegre estão localizados os campi Centro, Olímpico, Saúde e Vale, além de unidades isoladas como a Escola de Administração e o Instituto de Artes. O quinto campus da UFRGS está localizado no município de Tramandaí, no litoral norte gaúcho, assim como o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR) e as colônias de férias da Universidade. Além disso, a UFRGS possui a Estação Experimental Agronômica, vinculada à Faculdade de Agronomia, localizada no município de Eldorado do Sul. A área total pertencente à Universidade corresponde a cerca de 22 milhões de metros quadrados, sendo que desses, aproximadamente 400.000 sejam de área edificada.

O Campus do Vale localiza-se no extremo leste do município de Porto Alegre na divisa com o município de Viamão. Diferente dos outros campi, o Campus do Vale possui em grande parte de sua área vegetação nativa preservada, a qual integra a região conhecida como Morro Santana. A gleba do Morro Santana corresponde a 94% do total pertencente à UFRGS e está inserida entre as Avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves.

As atividades cotidianas da UFRGS envolvem ensino básico e superior, pesquisa e extensão. Em 2018, a Universidade possuía 90 cursos de graduação presenciais, 81 programas de mestrado, 74 programas de doutorado e 168 cursos de especialização latu sensu, resultando em aproximadamente 50.000 alunos vinculados à UFRGS. Além disso, esta instituição apresenta cerca de sete mil servidores e funcionários terceirizados. Desta forma, estima-se que circulam diariamente pelos Campi da UFRGS cerca de 30.000 pessoas.

1.4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA UFRGS

As atividades de pesquisa, ensino e extensão na UFRGS geram diariamente grande variedade de resíduos comuns, químicos, resíduos de serviços de saúde e resíduos da construção civil. Com base na classificação estabelecida pela Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) nº 10.004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é possível exemplificar os resíduos gerados na UFRGS da seguinte forma:

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Classe II-A (resíduos não perigosos e não inertes, podendo ter como propriedades a biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água): resíduos recolhidos nos restaurantes e nos prédios com finalidades acadêmicas e administrativos, tais como, resíduos alimentares, detergentes ecológicos, folhas recolhidas nas áreas externas, e resíduos provenientes de banheiros.

Classe II-B (resíduos não perigosos e inertes): resíduos gerados principalmente nas reformas e na manutenção dos prédios existentes, sendo, na sua maioria, classificados como entulhos (tijolos, telhas, cerâmicas, areia, concreto, entre outros).

Classe I (resíduos perigosos, podendo ser tóxicos, patogênicos, reativos, corrosivos ou inflamáveis): resíduos químicos, infectantes (resíduos de serviços de saúde) e radiológicos gerados nos laboratórios de ensino e pesquisa. Além desses, resíduos como: lâmpadas fluorescentes usadas, pilhas, eletroeletrônicos e medicamentos são gerados nas atividades da Universidade.

1.5. APRESENTAÇÃO DO PGIRS

Os resíduos sólidos gerados no Campus do Vale da UFRGS são oriundos de diversas unidades acadêmicas, sendo que cada local gerador apresenta características muito singulares que refletem em seus resíduos, compondo a complexidade dos tipos de resíduos gerados na Universidade. Os volumes de geração que serão apresentados neste plano foram estimados com base nos dados de geração de resíduos sólidos nos anos de 2017 e 2018. Os termos técnicos necessários para entendimento do plano podem ser consultados no apêndice 1, assim como as normas aplicáveis estão compiladas no apêndice 2.

A fim de melhor detalhar a origem, o volume, as características e o gerenciamento da grande diversidade de resíduos sólidos da UFRGS, os resíduos aqui apresentados foram separados em sete categorias: Resíduos Comuns (recicláveis e não recicláveis); Resíduos Orgânicos; Resíduos da Construção Civil; Resíduos Químicos; Resíduos de Serviços de Saúde; Resíduos Radiológicos e Resíduos Especiais.

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2. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS

Em razão de sua natureza, a categoria de resíduos comuns pode ser equiparada aos resíduos domiciliares (BRASIL, 2010), subdividindo-se em: recicláveis, não recicláveis e orgânicos. Os resíduos recicláveis e os resíduos não recicláveis são aqueles provenientes das atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos estabelecimentos comerciais localizados dentro da Universidade.

Dessa forma, afirma-se que os resíduos recicláveis e não recicláveis são originários de todos os prédios e espaços de uso comum da comunidade acadêmica, enquanto que os resíduos orgânicos, efetivamente segregados dos demais não recicláveis, são oriundos apenas dos RUs. A seguir será apresentado o diagnóstico de geração dos resíduos recicláveis e não recicláveis e as etapas do sistema de gerenciamento atual.

2.1. DIAGNÓSTICO DE GERAÇÃO

Entre os principais resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale, estão os resíduos de papel, oriundos das atividades acadêmicas, e vidros provenientes dos diversos laboratórios de ensino e pesquisa da Universidade. Essas atividades também geram, em menor escala, resíduos de plásticos e metais, principalmente na forma de embalagens de alimentos, produtos de limpeza, entre outros. Nas tabelas apresentadas a seguir, estão discriminadas as gerações volumétricas aproximadas de resíduos recicláveis no Campus do Vale da UFRGS, referente aos anos de 2017; 2018 e primeiro semestre de 2019.

Tabela 1: Quantitativo de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017.

RESÍDUOS RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Primeiro semestre de 2017

Resíduo reciclável Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Total coletado no mês 108,00 72,00 108,00 96,00 108,00 96,00

Total Semestral (m³) 588,00

RESÍDUOS RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Segundo semestre de 2017

Resíduo reciclável Unidade JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Total coletado no mês 36,00 132,00 96,00 108,00 120,00 96,00

Total Semestral (m³) 588,00

Total Anual (m³) 1.176,00

Fonte: elaboração própria.

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Tabela 2: Quantitativo de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018.

RESÍDUOS RECICLÁVEIS - Campus do Vale – Primeiro semestre de 2018

Resíduo reciclável Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Total coletado no mês 97,00 98,00 100,00 94,00 96,00 85,00

Total Semestral (m³) 570,00

RESÍDUOS RECICLÁVEIS - Campus do Vale – Segundo semestre de 2018

Resíduo reciclável Unidade JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Total coletado no mês 108,00 108,00 96,00 108,00 96,00 88,00

Total Semestral (m³) 604,00

Total Anual (m³) 1.174,00

Fonte: elaboração própria.

Tabela 3: Quantitativo de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019.

RESÍDUOS RECICLÁVEIS - Campus do Vale – Primeiro semestre de 2019

Resíduo reciclável Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Total coletado no mês

96,00 96,00 108,00 96,00 108,00 96,00

Total Semestral (m³) 600,00

Fonte: elaboração própria.

Os resíduos de vidro limpo proveniente dos laboratórios de ensino e pesquisa, bem como provenientes das atividades de manutenção da Prefeitura Universitária são segregados e armazenados em container específico. Esse container fica localizado junto ao Centro de Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos (CGTRQ), também no Campus do Vale. Os resíduos de vidro são pesados antes de serem destinados. As gerações de resíduos recicláveis – exclusivamente vidros – referente aos anos de 2017; 2018 e primeiro semestre de 2019 são apresentados a seguir.

Tabela 4: Quantitativo de resíduos recicláveis (vidros) gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017.

RESÍDUOS DE VIDRO - Campus do Vale – Primeiro semestre de 2017

Resíduo de vidro Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Total coletado no mês Kg 145,89 213,29 170,15 440,48 489,59 718,26

Total Semestral (Kg) 2.177,66

RESÍDUOS DE VIDRO - Campus do Vale – Segundo semestre de 2017

Resíduo de vidro Unidade JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Total coletado no mês Kg 167,50 725,96 415,29 366,07 690,04 839,80

Total Semestral (Kg) 2.364,86

Total Anual (Kg) 4.542,52

Fonte: elaboração própria.

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Tabela 5: Quantitativo de resíduos recicláveis (vidros) gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018.

RESÍDUOS DE VIDRO - Campus do Vale – Primeiro semestre de 2018

Resíduo de vidro Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Total coletado no mês Kg 278,76 882,32 638,03 517,02 377,73 825,71

Total Semestral (Kg) 3519,57

RESÍDUOS DE VIDRO - Campus do Vale – Segundo semestre de 2018

Resíduo de vidro Unidade JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Total coletado no mês Kg 1104,71 390,47 258,62 1583,06 450,47 445,60

Total Semestral (Kg) 4.232,93

Total Anual (Kg) 7752,50

Fonte: elaboração própria.

Tabela 6: Quantitativo de resíduos recicláveis (vidros) gerados no Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019.

RESÍDUOS DE VIDRO - Campus do Vale – Primeiro semestre de 2019

Resíduo de vidro Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Total coletado no mês

Kg 937,36 461,06 332,85 740,04 476,99 850,33

Total Semestral (Kg) 3798,63

Fonte: elaboração própria.

Com base no exposto, verifica-se que a média mensal de resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale é de, aproximadamente, 98,00m³. Enquanto a média mensal de resíduos recicláveis - exclusivamente vidros - é de cerca de 550,00kg.

Entre as ações adotadas para redução desses resíduos nos últimos anos, destacam-se: o não fornecimento de copos descartáveis nos Restaurantes Universitários (RUs); as campanhas para substituição de copos descartáveis por canecas/copos nos setores administrativos; e a implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). O SEI foi implementado na UFRGS em 2014 e, desde então, os processos físicos foram gradualmente substituídos pelos processos digitais. Do ponto de vista da sustentabilidade ambiental e econômica, o sistema promoveu a redução de resíduos de papel de forma significativa, passando de 23.902 pacotes de papel branco e 3.104 pacotes de papel reciclado, no ano de 2014, para 11.718 pacotes de papel branco e 710 pacotes de papel reciclado, em 2018. Dessa forma, a ação representa uma diminuição de consumo de 51% de papel branco e 77% de papel reciclado. A figura 1ilustra modelos de cartazes utilizados para as campanhas de retirada de copos descartáveis nos RUs da UFRGS.

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Figura 1: campanha para redução do uso de copos plásticos. Fonte: elaboração própria.

Os resíduos sólidos comuns não recicláveis são gerados diariamente em todas as atividades desenvolvidas na UFRGS. Os principais constituintes desse grupo, quando efetuada a correta segregação dos resíduos comuns, são: papeis higiênicos, restos de varrição e limpeza, papeis e embalagens sujos com gordura, restos de alimentos consumidos nas áreas comuns, entre outros materiais não recicláveis. Em suma, os resíduos não recicláveis são compostos por rejeitos e resíduos orgânicos (excetuando aqueles gerados nos RUs).

Nas tabelas apresentadas a seguir, estão discriminadas as gerações volumétricas aproximadas de resíduos recicláveis no Campus do Vale da UFRGS, referente aos anos de 2017; 2018 e primeiro semestre de 2019.

Tabela 7: Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2017.

RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Primeiro semestre de 2017

Locais Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL

Setor 1 - Prefeitura 120 99 146 136 167 141 809

Setor 1 - Geral 73 71 107 97 107 89 544

Setor 4 - Campus do Vale 118 100 118 95 129 144 704

Setor 5 - IPH 25 21 45 33 41 39 204

Setor 6 - Colégio de Aplicação 21 14 34 27 27 30 153

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Setor 8 - Veterinária 55 51 68 52 69 68 363

Setor 9 - RU Agronomia 78 66 84 60 78 78 444

Departamento de Patrimônio 20 20 25 20 20 25 130

Casa de Desenvolvimento Tecnológico 4 4 5 4 4 5 26

Total Semestral (m³) 540 468 660 544 668 647 3.527

RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Segundo semestre de 2017

Locais Unidade JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Setor 1 - Prefeitura 142 156 133 144 140 136 851

Setor 1 - Geral 86 69 75 102 103 82 517

Setor 4 - Campus do Vale 146 160 133 144 140 139 862

Setor 5 - IPH 31 34 36 42 34 37 214

Setor 6 - Colégio de Aplicação 27 40 33 38 35 33 205

Setor 7 - Centro de Tecnologia 26 26 26 26 30 24 158

Setor 8 - Veterinária 68 57 62 67 73 62 389

Setor 9 - RU Agronomia 78 78 78 78 78 71 461

Departamento de Patrimônio 20 20 25 20 20 25 130

Casa de Desenvolvimento Tecnológico 4 4 5 4 4 5 26

Total Semestral (m³) 628 644 606 665 657 614 3.814

Total Anual (m³) 7.341

Fonte: elaboração própria.

Tabela 8: Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no ano de 2018.

RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Primeiro semestre de 2018

Locais Unidad

e

JAN FEV MA R

ABR MAI JUN TOTA L

Setor 1 - Prefeitura 135 101 136 140 130 129 771

Setor 1 - Geral 93 77 90 90 96 94 540

Setor 4 - Campus do Vale 149 119 145 146 131 132 822

Setor 5 - IPH 33 23 30 28 31 30 175

Setor 6 - Colégio de Aplicação 27 23 31 30 30 26 167

Setor 7 - Centro de Tecnologia 26 20 24 26 23 23 142

Setor 8 - Veterinária 59 45 60 56 49 46 315

Setor 9 - RU Agronomia 78 60 72 78 78 78 444

Departamento de Patrimônio 20 20 21 20 20 25 126

Casa de Desenvolvimento Tecnológico

5 4 9 4 4 5 31

Total Semestral (m³) 625 492 618 618 592 588 3533

RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Segundo semestre de 2018

Locais Unidad

e

JUL AG O

SET OUT NOV DEZ TOTA L

Setor 1 - Prefeitura 133 156 123 143 120 102 777

Setor 1 - Geral 97 91 85 99 92 91 555

Setor 4 - Campus do Vale 144 161 126 150 140 128 849

Setor 5 - IPH 28 27 24 27 27 19 152

Setor 6 - Colégio de Aplicação 28 37 29 36 34 33 197

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Setor 7 - Centro de Tecnologia 26 28 22 26 24 22 148

Setor 8 - Veterinária 49 52 40 49 42 40 272

Setor 9 - RU Agronomia 78 84 66 78 72 70 448

Departamento de Patrimônio 20 25 20 20 25 17 127

Casa de Desenvolvimento Tecnológico

5 5 4 4 5 5 28

Total Semestral (m³) 608,

0

666,0 539,0 632, 0

581, 0

527, 0

3553

Total Anual (m³) 7086

Fonte: elaboração própria.

Tabela 9: Quantitativo de resíduos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS no primeiro semestre de 2019.

RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS – Campus do Vale – Primeiro semestre de 2019

Locais Unidade JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTAL

Setor 1 - Prefeitura 110 96 127 141 151 130 755

Setor 1 - Geral 89 75 86 96 101 87 534

Setor 4 - Campus do Vale 135 118 127 147 154 133 814

Setor 5 - IPH 25 28 30 31 33 27 174

Setor 6 - Colégio de Aplicação 26 27 32 37 37 31 190

Setor 7 - Centro de Tecnologia 26 23 24 24 26 24 147

Setor 8 - Veterinária 42 38 47 49 54 46 276

Setor 9 - RU Agronomia 75 72 70 72 78 72 439

Departamento de Patrimônio 19 19 25 20 25 20 128

Casa de Desenvolvimento Tecnológico 5 4 5 4 5 4 27

Total Semestral (m³) 552 500 573 621 664 574 3484

Total Semestral (m³) 3484

Fonte: elaboração própria.

A partir dos relatórios apresentados, é possível constatar que houve uma pequena redução na geração de resíduos não recicláveis no Campus do Vale. A média mensal passou de 612 m³ em 2017 para 590 m³ e 581 m³ em 2018 e 2019, respectivamente.

2.2. ETAPAS DO GERENCIAMENTO

O gerenciamento dos resíduos recicláveis e não recicláveis é realizado conjuntamente pelas unidades geradoras e pela Superintendência de Infraestrutura, por meio da ação das prefeituras universitárias. A seguir serão detalhadas as ações que compõem as diferentes etapas do gerenciamento interno e externo desses resíduos.

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2.2.1. Segregação e Acondicionamento

Seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010) e o Decreto n°

5.940 de 2006 (BRASIL, 2006), os resíduos sólidos comuns – recicláveis e não recicláveis – gerados na UFRGS são segregados diretamente na fonte geradora. Para tanto, adotou-se a cor azul para os sacos e coletores de resíduos recicláveis e a cor preta para os sacos e coletores de resíduos não recicláveis, utilizados nesta Universidade.

Assim, os resíduos comuns gerados tanto nas áreas internas quanto externas são acondicionados em sacos/coletores de cores azul e preta, preferencialmente, identificados com adesivos da mesma cor (figura 2). Diariamente, os resíduos recicláveis e não recicláveis são recolhidos por equipes de limpeza (interna e externa) e encaminhados aos locais de armazenamento.

Figura 2: segregação e acondicionamento dos resíduos comuns na UFRGS. Fonte: elaboração própria.

(26)

2.2.2. Armazenamento

Após o devido acondicionamento em sacos padronizados da cor azul, os resíduos recicláveis são dispostos, temporariamente, em contêineres locados em pontos estratégicos (figuras 3 a 6), de forma a viabilizar as atividades de coleta e transporte interno. Essas atividades são realizadas pela equipe de limpeza externa sob-responsabilidade da Prefeitura Universitária do Campus. Na sequência, os resíduos recicláveis, coletados nesses pontos, são transportados até a unidade de armazenamento principal, localizada no Bloco 4.

Figura 3: container de resíduos recicláveis – Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Fonte: elaboração própria.

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Figura 4: container de resíduos recicláveis – Colégio Aplicação. Fonte: elaboração própria.

Figura 5: container de resíduos recicláveis – Central de Resíduos da Faculdade de Veterinária. Fonte:

elaboração própria.

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Figura 6: Container de resíduos recicláveis – bloco 4 – unidade principal de armazenamento. Fonte: elaboração própria.

Os resíduos recicláveis – exclusivamente vidro – são encaminhados para o Centro de Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos da UFRGS (CGTRQ) pelas unidades geradoras e pela Prefeitura Universitária. No CGTRQ, esses resíduos são pesados e armazenados em container específico fornecido pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre (figuras 7 e 8).

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Figura 7: container de resíduos recicláveis de vidro para serem recolhidos pelo DMLU. O container está localizado no pátio do CGTRQ. Fonte: elaboração própria.

Figura 8: detalhe do conteúdo do container de resíduos recicláveis de vidro. Fonte: elaboração própria.

Os resíduos não recicláveis, após o devido acondicionamento em sacos padronizados da cor preta, são dispostos em contêineres situados nas unidades de armazenamento. O quadro

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1 discrimina as atuais unidades de armazenamento de resíduos não recicláveis no Campus do Vale, bem como a periodicidade da coleta e os contêineres utilizados no armazenamento. As figuras 9 a 12 identificam a localização dessas unidades de armazenamento no Campus do Vale, bem como as figuras 13 a 20 ilustram a situação atual de armazenamento nesses locais.

Quadro 1: unidades de armazenamento de resíduos não recicláveis no Campus do Vale da UFRGS.

Unidade de

Armazenamento Local Endereço Periodicidade

da coleta Tipo de Depósito Tamanho do Depósito (m³)

Quantidade de Depósitos 1 Setor 1 - Prefeitura Campus do Vale Av. Bento Gonçalves, 9500 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Container UFRGS 7 1

2 Setor 4 - Campus do Vale Av. Bento Gonçalves, 9500 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Container UFRGS 7 1

3 Setor 5 - IPH - Instituto de Pesquisas Hidráulicas Av. Bento Gonçalves, 9500 3ª e 6ª Container UFRGS 7 1

4 Setor 6 - Colégio de Aplicação Av. Bento Gonçalves, 9500 3ª e 5ª Container UFRGS 7 1

5 Setor 7 - Centro de Tecnologia Av. Bento Gonçalves, 9500 2ª, 4ª e 6ª Container Contratada 1 2

6 Setor 8 - Veterinária Av. Bento Gonçalves, 9090 2ª, 4ª e 6ª Container UFRGS 7 1

7 Setor 9 - Restaurante Universitário - RU Agronomia Av. Bento Gonçalves, 7712 2ª, 4ª e 6ª Container Contratada 1 6

8 Departamento de Patrimônio Av. Bento Gonçalves, 8670 6ª Container Contratada 5 1

9 Casa de Desenvolvimento Tecnológico Av. Bento Gonçalves, 9500 6ª Container Contratada 1 1

Fonte: elaboração própria.

Figura 9: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas no Anel Viário. Fonte:

elaboração própria.

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Figura 10: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas no IPH. Fonte: elaboração própria.

Figura 11: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas na FAVET e DEPATRI.

Fonte: elaboração própria.

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Figura 12: unidades de armazenamento de resíduos comuns (não recicláveis) locadas na FAGRO. Fonte:

elaboração própria.

Figura 13: unidade de armazenamento 1 – Prefeitura Campus do Vale. Fonte: elaboração própria.

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Figura 14: unidade de armazenamento 2 – Bloco 4. Fonte: elaboração própria.

Figura 15: unidade de armazenamento 3 – Instituto de Pesquisas Hidráulicas. Fonte: elaboração própria.

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Figura 16: unidade de armazenamento 4 – Colégio de Aplicação. Fonte: elaboração própria.

Figura 17: unidade de armazenamento 5 – Centro de Tecnologia. Fonte: elaboração própria.

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Figura 18: unidade de armazenamento 6 – Faculdade de Veterinária. Fonte: elaboração própria.

Figura 19: unidade de armazenamento 7 – Faculdade de Agronomia. Fonte: elaboração própria.

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Figura 20: unidade de armazenamento 8 – Departamento de Patrimônio. Fonte: elaboração própria.

2.2.3. Coleta e Transporte

A etapa de coleta e transporte externo dos resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale é realizada pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) de Porto Alegre, em atendimento ao Convênio 03/2015 e ao Termo Aditivo 54/2019 (anexo 2). Tal convênio estabelece as diretrizes, condições e competências das partes (UFRGS e DMLU) para o recolhimento, transporte e destinação de resíduos sólidos recicláveis em prol do desenvolvimento sustentável para o abastecimento das unidades de triagem conveniadas ao DMLU. Para tanto, é realizada a coleta dos resíduos recicláveis com uma periodicidade de três vezes por semana e o transporte até as unidades de triagem do município. O coletor destinado exclusivamente para o acondicionamento de resíduos de vidros é recolhido, por demanda, pelo DMLU.

Em relação aos resíduos não recicláveis, a coleta e o transporte são realizados por empresa especializada contratada especificamente para a execução deste serviço. Os contratos possuem validade de 12 meses, com a possibilidade de prorrogação por até 60 meses, mediante termo aditivo. Atualmente a UFRGS possui o contrato nº 045/2016 com a empresa FRAGA SANCHEZ TRANSPORTES LTDA para o serviço de coleta, transporte e destinação

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final dos resíduos não recicláveis. A periodicidade da coleta nos locais de armazenamento do Campus do Vale é diária. A Declaração de Isenção de Licenciamento da empresa FRAGA SANCHEZ TRANSPORTES LTDA e o contrato com a UFRGS são apresentados no anexo 3.

2.2.4. Destinação Final

O Decreto Federal nº 5.940/2006, o qual institui a Coleta Seletiva Solidária, estabelece a obrigatoriedade de destino dos resíduos recicláveis gerados em Instituições Públicas para associações e cooperativas de catadores, a fim de promover o desenvolvimento social dessas comunidades. O Decreto prevê a realização de sorteio entre as associações existentes na região e o rodízio entre as mesmas. A Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através do DMLU, busca promover as associações e cooperativas de catadores da cidade, por meio de convênio e auxílio de custos. Assim, o DMLU destina os resíduos recicláveis oriundos da coleta seletiva de Porto Alegre para as Unidades de Triagens (UTs) conveniadas, buscando equilibrar a quantidade e qualidade dos resíduos distribuídos em cada local. As UTs de Porto Alegre são geridas e organizadas por cooperativas e associações de catadores. Atualmente existem 17 UTs conveniadas à Prefeitura de Porto Alegre.

Assim, os resíduos recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS são encaminhados às Unidades de Triagem (UTs) vinculadas à Prefeitura Municipal de Porto Alegre. De acordo com informações dos técnicos responsáveis pela coleta seletiva no DMLU, os resíduos recolhidos no Campus do Vale da UFRGS são destinados preferencialmente às UTs da região, a fim de reduzir o trajeto dos resíduos dentro da cidade de Porto Alegre.

Entretanto, busca-se a melhor distribuição dos resíduos entre as cooperativas, uma vez que o mesmo compõe a sua fonte principal de renda. Os resíduos sólidos não recicláveis gerados no Campus do Vale da UFRGS são transportados até a Unidade de Transbordo e Compostagem (UTC) da cidade de Porto Alegre, localizada no Bairro Lomba do Pinheiro. Nesse local, esses resíduos são dispostos juntamente com os domiciliares recolhidos na cidade de Porto Alegre.

Os resíduos são então transportados por caminhões especiais da prefeitura de Porto Alegre ao Aterro Sanitário Central de Resíduos do Recreio no município de Minas do Leão, RS, cuja operação é licenciada pela FEPAM, por meio da LO 07958/2019.

(38)

3. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS

Quanto aos resíduos orgânicos, são considerados neste PGRS, os resíduos desta categoria gerados pelos Restaurantes Universitários (RUs) 3, 4 e 6, em decorrência dos processos de preparo e fornecimento de refeições. A Universidade não possui, até o momento, logística para segregação dos resíduos orgânicos produzidos nos ambientes administrativos, de ensino e pesquisa e nas áreas externas, de modo que este resíduo é tratado como não reciclável. Ainda assim, alguns setores/departamentos possuem composteiras em suas unidades de trabalho, com o intuito de minimizar os impactos negativos relacionados à geração desses resíduos. Até o momento, 17 unidades aderiram essa prática na UFRGS, totalizando 21 microssistemas de compostagem.

Figura 21: Exemplo de composteiras no Campus do Vale da UFRGS. Fonte: elaboração própria.

Além disso, o resíduo orgânico gerado nos Restaurantes Universitários (RUs) é oficialmente segregado e destinado de forma diferenciada na UFRGS. Assim, neste item serão relatados, exclusivamente, os resíduos orgânicos provenientes dos RUs do Campus do Vale.

Logo, será apresentado a seguir, o diagnóstico desses resíduos e as etapas do sistema de gerenciamento atual.

Referências

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