• Nenhum resultado encontrado

Rev. Assoc. Med. Bras. vol.49 número2

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Assoc. Med. Bras. vol.49 número2"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Rev Assoc Med Bras 2003; 49(2): 117-36

126

À

À

À

À

À

beira do leito

beira do leito

beira do leito

beira do leito

beira do leito

outros agentes (Neisseria meningitidis e ou-tros agentes) não houve diferença estatistica-mente significante. O tratamento com dexa-metasona não aumentou o risco de hiper-glicemia e complicações gastrointestinais.

Devemos prestar atenção que neste es-tudo, 72% das meningites eram causadas por Streptococcus pneumoniae, todos sen-síveis à penicilina, com concentração inibitó-ria mínima menor do que 0,1 µg/mL. Esse é um padrão de sensibilidade diferente do nosso meio em que temos pneumococos com resistência completa ou resistência in-termediária à penicilina. Podemos necessi-tar, nestes casos, de cefalosporinas de tercei-ra getercei-ração ou até de associação com vancomicina e podemos ter problemas com a penetração dessa droga pela barreira hemato-encefálica com o uso do corticóide.

ALEXANDRE MARRA

LUIZ FERNANDO ARANHA CAMARGO Referência

Gans J, Van de Beek D, for the European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexametha-sone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med 2002;347(20):1549-56.

Obstetrícia Obstetrícia Obstetrícia Obstetrícia Obstetrícia

AAAAA

SSSSS

REPERCUSSÕES

REPERCUSSÕES

REPERCUSSÕES

REPERCUSSÕES

REPERCUSSÕES

DO

DO

DO

DO

DO

DIABETES

DIABETES

DIABETES

DIABETES

DIABETES

MELIT

MELIT

MELIT

MELIT

MELITO

OO

OO

NO

NO

NO

NO

NO

FET

FET

FET

FET

FETO

OO

OO

AL

AL

AL

AL

ALTERAM

TERAM

TERAM

TERAM

TERAM

OO

OO

O

SEU

SEU

SEU

SEU

SEU

PROGNÓSTICO

PROGNÓSTICO

PROGNÓSTICO

PROGNÓSTICO

PROGNÓSTICO

AAAAA

LLLLLONGO

ONGO

ONGO

ONGO

ONGO

PRAZO

PRAZO

PRAZO

PRAZO

PRAZO

?????

O diabetes melito diagnosticado antes ou durante a gestação cursa com pior prognósti-co materno e fetal, principalmente pelo incre-mento das taxas de abortaincre-mento espontâneo, malformações congênitas, óbito fetal, ma-crossomia, prematuridade, distúrbios meta-bólicos e respiratórios do neonato. No entan-to, estudos demonstram que a exposição do feto ao descontrole metabólico materno pode evoluir com implicações no desenvolvi-mento físico e intelectual dessa criança. Os filhos de mães diabéticas apresentam, a longo prazo, anormalidades relacionadas ao des-controle glicêmico a que foram submetidos durante a gestação. Recém-nascidos grandes

para a idade gestacional têm maior risco para obesidade na infância e adolescência. Em estu-do realizaestu-do por Silverman1, o crescimento

dos filhos de mães diabéticas permanece se-melhante à população geral até os 12 meses, apesar da maior incidência de macrossomia ao nascimento. Entretanto, o peso dessas crian-ças aumenta de forma significativa após os cinco anos de vida, sendo que 50% delas tornam-se obesas aos oito anos de idade. Não se pode, entretanto, afirmar que essa incidên-cia aumentada de obesidade se deva exclusi-vamente a fatores da vida intra-uterina, e não a questões ambientais1. São relatadas

anorma-lidades no metabolismo da glicose nos des-cendentes de mães diabéticas, de forma que a intolerância à glicose na adolescência associa-se à maior concentração de insulina no líquido amniótico2,3. Outra alteração descrita

refere-se a maiores valores de pressão arterial entre a infância e a idade adulta4. O

desenvolvimen-to do diabetes tipo 1 resulta da combinação de fatores como: susceptibilidade genética, des-truição auto-imune crônica das células b e eventos desencadeantes desconhecidos. A in-cidência de diabetes nos descendentes de mães diabéticas varia entre 2% e 6%, poden-do apresentar, em até 30% poden-dos casos, a into-lerância à glicose1. A susceptibilidade genética

ao diabetes insulino-dependente parece ser poligênica, com maior transmissão parental pelo pai que pela mãe (4,1% a 6% versus 1,3% a 1,7%)1. Já em relação ao

desenvolvi-mento mental, os dados são ainda confli-tantes. Enquanto alguns autores não encon-traram anormalidades no desenvolvimento de tais crianças, alguns estudos demonstram piora da performance intelectual, relacionada com a presença de cetonúria, ácidos graxos livres e b-hidroxibutirato3. Desta maneira, a

melhora do controle metabólico durante a gestação pode ser importante não só para redução da morbidade neonatal a curto-pra-zo, mas também para favorecer desenvolvi-mento físico e mental adequados em longo prazo4. Os efeitos do diabetes sobre o

produ-to conceptual é resultado de alterações meta-bólicas fetais desencadeadas pelos fenômenos hiperglicemiantes, principalmente naquelas com descontrole metabólico evidente. O adequado controle glicêmico, tanto no perío-do periconcepcional, como durante toda

a gravidez, é fator decisivo para um resultado perinatal adequado, que se assemelhe ao observado em gestações normais.

ROSELI MIEKO YAMAMOTO NOMURA

CARLOS ALBERTO MAGANHA

MARCELO ZUGAIB Referências

1. Silverman BL, Rizzo T, Green OC, Cho NH, Winter RJ, Ogata ES, et al. Long-term prospective evaluation of offspring of diabetic mothers. Diabetes 1991;40 (Suppl 2):121-5. 2. Silverman BL, Metzger BE, Cho NH, Loeb CA. Impaired glucose tolerance in adolescent offspring of diabetic mothers. Relationship to fetal hyperinsulinism. Diabetes Care 1995;18:611-7.

3. Rizzo T, Metzger BE, Burns WJ, Burns K. Correlations between antepartum maternal metabolism and intelligence of offspring. N Engl J Med 1991; 325:911-6.

4. Cho NH, Silverman BL, Bernard L, Rizzo TA, Metzger BE. Correlations between the intrauterine metabolic environment and blood pressure in adolescent offspring of diabetic mothers. J Pediatr 2000;136:587-92.

Pediatria PediatriaPediatria Pediatria Pediatria

A

A

A

A

A

VIDEO

VIDEO

VIDEO

VIDEO

VIDEOTTTTTORASCOSCOPIA

ORASCOSCOPIA

ORASCOSCOPIA

ORASCOSCOPIA

ORASCOSCOPIA

TEM

TEM

TEM

TEM

TEM

INDICAÇÃO

INDICAÇÃO

INDICAÇÃO

INDICAÇÃO

INDICAÇÃO

NO

NO

NO

NO

NO

TRA

TRATTTTTAMENT

TRA

TRA

TRA

AMENT

AMENT

AMENTO

AMENT

OO

OO

DO

DO

DO

DO

DO

EMPIEMA

EMPIEMA

EMPIEMA

EMPIEMA

EMPIEMA

PLEURAL

PLEURAL

PLEURAL

PLEURAL

PLEURAL

NA

NA

NA

NA

NA

CRIANÇA

CRIANÇA

CRIANÇA

CRIANÇA

CRIANÇA

?????

Referências

Documentos relacionados

estudaram em 80 crianças saudáveis (5-17 anos de idade) os níveis de epinefrina e metabólitos, DHEA-S, E 2 , T, leptina e insulina e concluíram que estes hormônios, inclusive os

estudaram em 80 crianças saudáveis (5-17 anos de idade) os níveis de epinefrina e metabólitos, DHEA-S, E 2 , T, leptina e insulina e concluíram que estes hormônios, inclusive os

Esta conduta pode ser acompanhada de recorrência da úlcera em cer- ca de dois terços dos doentes e metade deles vai precisar de outra operação para o tratamen- to definitivo da

Esta conduta pode ser acompanhada de recorrência da úlcera em cer- ca de dois terços dos doentes e metade deles vai precisar de outra operação para o tratamen- to definitivo da

Outra vantagem da utilização deste mar- cador está na avaliação da morbidade da insu- ficiência cardíaca: os pacientes que evoluíram satisfatoriamente após compensação

Outra vantagem da utilização deste mar- cador está na avaliação da morbidade da insu- ficiência cardíaca: os pacientes que evoluíram satisfatoriamente após compensação

Na cetoacidose diabética e na descom- pensação hiperosmolar deve-se continuar usando insulina regular intravenosa ou intra- muscular, e somente após a compensação ini- cial, quando

melhora do controle metabólico durante a gestação pode ser importante não só para redução da morbidade neonatal a curto-pra- zo, mas também para favorecer desenvolvi- mento físico