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ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA

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Academic year: 2021

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ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA

Lariça Cândido da Silva (NEPB-UFPB/Email: larissa-nv27@hotmail.com) Irany Carvalho da Silva (NEPB-UFPB/Email: iranycarvalho_jp@yahoo.com.br) Carla Braz Evangelista (NEPB-UFPB/Email: carlabrazevangelista@gmail.com) Jéssyka Cibelly Minervina da Costa Silva (NEPB-UFPB/Email: jessykacibelly@gmail.com) Leila de Cássia Tavares da Fonsêca (UFPB/Email: leilafonsecarr@hotmail.com)

Introdução: Os idosos constituem a parcela da população que mais cresce em todo

o mundo, e no Brasil o envelhecimento populacional tem ocorrido de forma rápida e acentuada1. Diante do aumento da expectativa de vida da população idosa, vários estudos estão sendo desenvolvidos de maneira a garantir uma melhor sobrevida para esta população, assim como para a melhoria da qualidade de vida2. A qualidade de vida tem sido aproximada do grau de satisfação em relação à vida familiar, amorosa, social e ao ambiente. Tal termo envolve diversos significados, que irão refletir no conhecimento, na experiência e nos valores individuais e coletivos3. Nesse contexto, destaca-se o envelhecimento ativo, ou seja, o envelhecer com qualidade de vida, como um desafio do homem do século XXI4. Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo, investigar a produção científica acerca da temática – Envelhecimento e Qualidade de Vida apontada em periódicos online na área de saúde no período compreendido entre 2008 e 2012. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada mediante o acesso a Biblioteca Virtual em Saúde. A coleta de dados foi realizada no mês de março de 2013 utilizando-se os seguintes descritores: envelhecimento, qualidade de vida e saúde do idoso. Para determinação da amostra dos estudos, foram adotados os seguintes critérios de

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inclusão: artigos na íntegra, no idioma português, que contemplassem a temática proposta e estivessem sido publicados no período compreendido entre 2008 e 2012. Após a busca, foram identificados 237 artigos. Desses, 42 fizeram parte da amostra. Para realizar a coleta de dados, foi elaborado um instrumento, contendo as seguintes variáveis: título dos artigos/ano; título do periódico/modalidade do artigo; objetivos; enfoque. Resultados e discussão: A maior parte dos artigos foi publicada no ano 2011 com 29% das publicações, seguido do ano de 2010 com 24%. As publicações de 2008 e 2009 apresentaram percentual equivalente a 17%, cada. O ano de 2012 foi o de menor publicação dos artigos (12%). Observou-se nos últimos anos, um crescimento na quantidade de artigos publicados acerca do tema Envelhecimento e Qualidade de Vida, com grande ascensão no número de publicações de 2009 a 2011, porém em 2012 houve um decréscimo de publicações acerca da temática com relação aos anos anteriores. Atualmente é perceptível a necessidade de maiores estudos relacionados à temática em questão, mantendo assim a frequência de produções científicas já alcançadas em 2011. Houve uma maior predominância de estudos publicados na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia (17%). A predominância de estudos nessa revista justifica-se pelo fato de ser um periódico que tem por objetivo disseminar produção científica no âmbito da geronto-geriatria e contribuir para o aprofundamento de questões que envolvem o envelhecimento humano. As revistas Ciência & Saúde Coletiva e O Mundo da Saúde apresentaram 7% das publicações, cada, seguidas das revistas Psicologia Reflexão e Critica, Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento, Psicologia em Estudo, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Revista Atenção Primária a Saúde (5%). A Revista Brasileira de Ciências da Saúde; Revista Mineira de Enfermagem; Revista Panamerica de Salud Publica; Einstein; Ciência, Cuidado e Saúde; Revista de Psiquiatria Clínica; Actas cihealthsci. Health Sciences; Revista da Escola de Enfermagem da USP; Saúde e Sociedade; ConScientiae Saúde; Fisioterapia em Movimento; Revista Brasileira de Enfermagem;

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Revista Brasileira de Clinica Médica; Revista Brasileira de Otorrinolaringologia; Cogitare Enfermagem; Revista de enfermagem UERJ, demonstraram o menor número de publicações acerca da temática (2%). Quanto à modalidade das publicações foi evidenciado uma maior produção de artigos originais (76%). E em menor percentual foram observados os artigos de revisão (24%). Não foi produzido nenhum artigo de reflexão. Diante esses dados é evidente a apresentação de resultados inéditos, que agregam valores à ciência, sendo derivados de investigações baseadas em dados empíricos e que se exige para a sua elaboração, o emprego rigoroso do método científico5, 6. Ao analisarmos as publicações acerca do tema proposto pelo estudo foi observado que alguns enfoques obtiveram maior destaque, dentre eles, os determinantes sociais da qualidade de vida de idosos, que vem englobar o convívio com a família, cuidador, amigos e profissionais da saúde e a relação de amor, compreensão e assistência estabelecidos entre esses grupos e o idoso7, 8. Outro ponto evidenciado foi a relação entre saúde do idoso e as patologias decorrentes do envelhecimento considerando a osteopatologia, problemas de equilíbrio e quedas, hipertensão arterial, incontinência urinária, surdez, entre outros, que acometem esse grupo de indivíduos devido a vulnerabilidade e alterações fisiopatológicas do próprio processo de envelhecimento9, 10, 11, 12. A institucionalização de idosos é mencionada entre os artigos da pesquisa como um agravante para o desequilíbrio da qualidade de vida. Os idosos quando residem em Instituição de Longa Permanência (ILPI) vivem em condições de vulnerabilidade por estar submetido à situação de abandono, falta de afetividade, solidão, dependência nas suas atividades da vida diária e diminuição da capacidade visual, auditiva, cognitiva e física. Tudo isso pode afetar sua qualidade de vida13, 14, 15, 16. Outro aspecto bastante abordado nos estudos acerca da qualidade de vida e envelhecimento está relacionado com a melhora da qualidade de vida por meio da atividade física, de exercícios terapêuticos e da mobilidade em geral, portanto esses métodos são de extrema relevância para promoção do bem estar e progresso da

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qualidade de vida dos idosos17, 18, 19. Considerações Finais: Diante dos dados apresentados foi possível constatar uma relevante produção acerca da temática “envelhecimento e qualidade de vida”, o que demonstra a preocupação que os estudiosos têm com assuntos que podem melhorar ou prejudicar a qualidade de vida dos idosos, por ser esta a população que mais cresce, e que por motivo merece uma maior atenção por parte dos profissionais de saúde. Sendo assim, o maior objetivo das pesquisas é intensificar o uso ou criar novos métodos para proporcionar o envelhecimento saudável.

Referências

1. Araújo LF, Lobo Filho J. Análise psicossocial da violência contra idosos. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2009; 22(1): 153-160.

2. Vecchia RD. Qualidade de vida na terceira idade: um conceito subjetivo. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2005; 8(3): 246-252.

3. Minayo CS, Hartz ZMA, Buss PM. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva. 2000; 5(1): 7-18.

5. World Health Organization. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília (DF): Organização Pan-Americana da Saúde; 2005.

6. Nogueira MF. Produção científica em bioética no campo da enfermagem: revisão integrativa da literatura [dissertação]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba; 2009. p. 124.

7. Inouye K, Pedrazzani EJBES, Pavarini SCI. Percepções de Suporte Familiar e Qualidade de Vida entre Idosos Segundo a Vulnerabilidade Social. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2010; 23(3): 582-592.

8. Silveira SC, Faro ACM. Contribuição da reabilitação na saúde e na qualidade de vida do idoso no Brasil: reflexões para a assistência multidisciplinar. Estudo interdisciplinar do envelhecimento. 2008; 13(1): 55-62.

9. Lopes RA, dias RC. O impacto das quedas na qualidade de vida dos idosos. Conscientiae Saúde. 2010; 9(3): 504-509.

10. Honório MO, santos SMA. Incontinência urinária e envelhecimento: Impacto no cotidiano e na Qualidade de Vida. Revista Brasileira de Enfermagem. 2009; 62(1):

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51-56.

11. Santos, NMF, Tavares DMS, Dias FA, Oliveira KF, Rodrigues LR. Qualidade de vida e capacidade funcional de idosos com osteoporose. Revista Mineira Enfermagem. 2012; 16(3): 330-338.

12. Arbex FS, Almeida EA. Qualidade de vida e hipertensão arterial no envelhecimento. Revista Brasileira de Clínica Médica. 2009; 7: 339-342.

13. Mozer NMS, Oliveira SG, Portella MR. Musicoterapia e exercícios terapêuticos na qualidade de vida de idosos institucionalizados. Estudo Interdisciplinar do Envelhecimento. 2011; 16(2): 229-244.

14. Peres M, Silveira E. Efeito da reabilitação vestibular em idosos: quanto ao equilíbrio, qualidade de vida e percepção. Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15(6): 2805-2814.

15. Oliveira ERA, Gomes MJ, Paiva KM. Institucionalização e qualidade de vida de idosos da região metropolitana de Vitória–ES. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. 2011; 15(3): 518-523.

16. Wachholz PA, Rodrigues SR, Yamane R. Estado nutricional e a qualidade de vida em homens idosos vivendo em instituição de longa permanência em Curitiba, PR. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2011; 14(4): 625-635

17. Prado RA, Egydio PRM, Teixeira ALC, Izzo P, Langa CJSO. A influência dos exercícios resistidos no equilíbrio, mobilidade funcional e na qualidade de vida de idosas. O Mundo da Saúde. 2010; 34(2): 183-191.

18. Toscano JJO, oliveira ACC. Qualidade de Vida em Idosos com distintos níveis de atividade Física. Revista Brasileira de Medicina e do Esporte. 2009; 15(3): 169-173. 19. Alencar NA, Aragão JCB, Ferreira MA, Dantas EHM. Avaliação da qualidade de vida em idosas residentes em ambientes urbano e rural. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2010; 13(1): 103-109.

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