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CAIQUE RIBEIRO BERNARDO CRESCIMENTO INICIAL DE CULTIVARES DE PIMENTÃO SOB ESTRESSE SALINO

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

CAIQUE RIBEIRO BERNARDO

CRESCIMENTO INICIAL DE CULTIVARES DE PIMENTÃO SOB

ESTRESSE SALINO

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CAIQUE RIBEIRO BERNARDO

CRESCIMENTO INICIAL DE CULTIVARES DE PIMENTÃO SOB

ESTRESSE SALINO

Monografia apresentada a Universidade Federal do Ceará – UFC, Departamento de Fitotecnia para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Orientador: Professor Renato Innecco

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CRESCIMENTO INICIAL DE CULTIVARES DE PIMENTÃO SOB

ESTRESSE SALINO

Monografia apresentada ao Departamento de Fitotecnia para a obtenção do título de

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais Regina Célia Ribeiro Lotffi e Antonio Bernardo Neto pelo incentivo e presença em minha vida, me proporcionando uma boa educação, formação para alcançar esse objetivo;

A minha irmã Poena Ribeiro Bernardo pelo eterno laço de amizade;

Um agradecimento especial a alguns amigos da graduação que foram fundamentais em todos os momentos da faculdade, colaborando nas horas mais difíceis com companheirismo e incentivando a alcançar esse objetivo;

A minha amiga Luana Vanessa que me apoiou, incentivou e deu vários conselhos para alcançar esse objetivo;

A Universidade Federal do Ceará - UFC pela aprendizagem;

A banca examinadora, o professor Renato Innecco pela orientação e grande oportunidade, aos doutorandos Wallace Edelky de Souza Freitas e Maria Lucilania Bezerra Almeida e a doutora Aurilene Araújo Vasconcelos pelo incentivo, confiança, ideias, acima de tudo pelo apoio e estarem sempre solícitos, que foi de suma importância em minha formação;

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“O homem que tenha em si a capacidade vital contida numa gota d’água será capaz, até,

de fazer florir nas pedras.”

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RESUMO

Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento inicial de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação. Um experimento foi conduzido no período de março a abril de 2015, na casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará – UFC, Fortaleza, CE. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com cinco repetições, no qual a unidade experimental era constituída por um vaso com capacidade para 1L com duas plantas. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro cultivares de pimentão (All Big, Casca Dura, Quadrado Vermelho e Yolo Wonder), com 5 níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-¹). A aplicação dos tratamentos com estresse salino teve início aos vinte dias após a semeadura. Aos 43 dias após a semeadura as plantas foram coletadas, cortando-se ao nível da superfície do solo, separadas raiz e parte aérea e acondicionadas em sacolas plásticas devidamente identificadas e transportadas para o Laboratório do Departamento de Fitotecnia, onde foram analisadas. As avaliações realizadas foram: altura da planta, diâmetro do caule, área foliar, número de folhas, comprimento da raiz, fotossíntese, massa seca da parte aérea, da raiz e total das plantas. Todas as cultivares tiveram o crescimento inicial e fotossíntese afetados pelo o aumento dos níveis de salinidade da água de irrigação. Apesar de algumas cultivares terem apresentado diferenças entre elas de acordo com cada nível de salinidade para algumas variáveis, de modo geral não houve nenhuma que se destacasse com relação as demais quando submetidas ao estresse salino.

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ABSTRACT

This work aimed to evaluate the initial growth of different cultivars of pepper under salt stress of irrigation water. An experiment was carried out from March to April 2015 in Plant Science Department of the greenhouse at the Federal University of Ceará - UFC, located in Fortaleza, CE. The experimental design was completely randomized in a factorial 4 x 5, with five replications, where the experimental unit consisted of a plastic vessel with a capacity of 1 L with two plants. The treatments resulted from the combination of four pepper cultivars (All Big, Casca Dura, Quadrado Vermelho e Yolo Wonder) with 5 irrigation water salinity levels (0.5, 2.0, 4.0, 6.0; 8.0 dS m-1). The application of treatments with salt stress began at twenty days after sowing. At 43 days after sowing the plants were collected by cutting flush to the soil surface and packed in plastic bags properly identified and transported to the Laboratory of the Department of Plant Science, for analysis. The evaluations carried out were: plant height, stem diameter, leaf area, leaf number, root length, photosynthesis, dry weight of shoot, root and total plant. It was observed for all cultivars that initial growth and photosynthesis were adversely affected with increasing salinity levels of irrigation water. Although some cultivars have shown differences between them according to each level of salinity for some variables, in general there was none that stand out regarding other when subjected to salt stress.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Altura de plantas de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação...22

Figura 2 – Diâmetro do caule de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação...23

Figura 3 – Comprimento da raiz de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação...24

Figura 4 – Número de folhas de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação...25

Figura 5 – Matéria seca da parte aérea (A), da raiz (B) e total (C) de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação...26

Figura 6 – Área foliar total de cultivares de pimentões submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação...27

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Resumo das análises de variância dos dados de altura da planta (ALT), diâmetro do caule (DIAM), comprimento da raiz (COMPR), número de folhas (NR) de diferentes cultivares de pimentão submetidas ao estresse salino...21

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...13

2 REVISÃO DE LITERATURA...15

2.1 PIMENTÃO...15

2.2 ESTRESSE SALINO...16

2.3 CULTIVARES DE PIMENTÃO...17

2.3.1 Yolo Wonder...17

2.3.2 Casca Dura...17

2.3.3 All Big...18

2.3.4 Quadrado Vermelho...18

3 MATERIAL E MÉTODOS...19

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...21

5 CONCLUSÕES...29

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1 INTRODUÇÃO

O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma hortaliça originária do continente americano, podendo ser produzida o ano todo em regiões de clima quente, encontrando, assim, ótimas condições de cultivo no Nordeste brasileiro (MONTEIRO et al., 2009). Do ponto de vista econômico, encontra-se entre as dez hortaliças mais importantes do mercado nacional, sendo uma cultura de retorno rápido aos investimentos pelo curto período para o início da produção, daí ser largamente explorada por pequenos e médios horticultores (ALBUQUERQUE et al., 2011).

No nordeste, onde predomina principalmente a região semiárida, o pimentão é produzido em áreas de agricultura familiar, em que o manejo de irrigação nem sempre é o adequado. Além dessa limitação, na maioria dos casos, as fontes de água possuem níveis elevados de sais, afetando o cultivo irrigado (CAVALCANTE; CAVALCANTE, 2006). A absorção de água pelas plantas é reduzida com o excesso de sais no solo e na água de irrigação, a ponto de afetar o rendimento da cultura e a qualidade da produção. Processos fisiológicos como germinação, crescimento, desenvolvimento foliar, acúmulo de fitomassa, tamanho e maturação do fruto são afetados diretamente pelos efeitos osmóticos e iônicos ocasionados pelo excesso de sais, interferindo consequentemente em todo o ciclo da cultura.

O uso de água salina na irrigação pode ser considerado uma alternativa importante, desde que seja feito de um manejo cuidadoso, para evitar grandes impactos nas áreas irrigadas (VENGOSH, 2007). No entanto, as culturas respondem de forma diferentes à salinidade, algumas conseguem produzir rendimentos economicamente viáveis em diferentes níveis de salinidade considerados elevados (AYERS; WESTCOT, 1999; CORREIA et al., 2009). A cultura do pimentão é considerada moderadamente sensível à salinidade e tolera condutividade elétrica (CE) de até 1,5 dS.m-1. Um acréscimo

a cada unidade de CE reduz a produção em 14% (MASS; HOLFMAN, 1977).

O estresse salino na cultura do pimentão causa distúrbios na permeabilidade das membranas celulares e alterações na condutância estomática, fotossíntese e balanço iônico, inibindo o crescimento das plantas (AKTAS et al., 2006). Lycoskoufis et al. (2005) observaram que a fotossíntese de plantas de pimentão cultivadas em solução nutritiva com CE de 8 dS.m-1 foi reduzida devido à inibição da atividade dos cloroplastos,

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 PIMENTÃO

O pimentão (Capsicum Annuum L.) pertence a família das Solanaceas, é cultivado em todo território nacional. É tipicamente de origem americana, ocorrendo formas silvestres desde o sul dos EUA até o norte do Chile (FILGUEIRA, 2008).

A produção brasileira de pimentão em 2010 foi de aproximadamente 249 mil toneladas, concentrando-se principalmente nas regiões Sudeste com 44%, Nordeste com 31%, Sul com 15% e Norte 1%, com produtividade média de até 200 ton/ha, sendo a região Sudeste a maior consumidora (IBGE, 2012). Na região Nordeste os principais estados produtores são os estados do Ceará, Bahia e Pernambuco. No estado do Rio Grande do Norte a produção ainda é pouco expressiva em nível nacional, com participação percentual de apenas 1,11%, ficando na sétima colocação na região Nordeste, acima apenas dos estados do Piaui e do Maranhão (IBGE, 2012).

Possuem elevados teores de vitaminas A, C e E, sais minerais, cálcio, sódio, fósforo e ferro. Possuem, ainda, cerca de 48 calorias por 100g de produto; são utilizados na fabricação de corantes naturais, condimentos, conservas e molhos (REIFSCHNEIDER, 2000)

O Pimentão apresenta caule ramificado, ereto e folhas lanceoladas, verdes e brilhantes, com nervuras bem marcadas. As flores são brancas a arroxeadas. Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, profundo, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. O pimentão responde a adubações semanais durante o crescimento e floração e adubações quinzenais durante a frutificação. Não tolera estiagem, encharcamento, frio ou geadas. A colheita inicia-se de 90 a 110 dias após o plantio. (CADERNO TÉCNICO CULTIVAR HF, 2007)

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É uma cultura que propicia retorno rápido dos investimentos, visto o curto período para o início da produção; por isto é largamente explorada por pequenos e médios horticultores (MARCUSSI; VILLAS BOAS, 2003).

O pimentão vem se destacando como uma das oleráceas mais consumidas no Brasil, com aumento da produção nos últimos anos, principalmente em ambiente protegido, comparado a outras culturas (MELO, 1997).

O cultivo protegido e a fertirrigação, quando bem dimensionados, são ferramentas efetivas para o aumento da produtividade em espécies oleráceas. Além disso, esta forma de cultivo garante proteção contra intempéries, além de reduzir o ataque de pragas e o consumo de água de irrigação por unidade produzida.

2.2 ESTRESSE SALINO

A salinidade da água é uma das limitações mais importantes na produção de alimentos, em áreas irrigadas de regiões áridas e semiáridas (MUNNS, 2002). Esta limitação acontece, pois, em condições de salinidade, ocorre redução na disponibilidade de água às plantas em razão da redução no potencial osmótico da solução do solo e, assim, a planta depende mais de energia para absorver íons nutrientes (LEONARDO et al., 2003). O aumento do potencial salino do solo, é possível por meio da aplicação excessiva de fertilizantes e o manejo do solo e da irrigação, assim esses fatores devem ser bem dimensionados, a fim de evitar o processo de salinização (SILVA et al., 1999).

A irrigação assume papel importante, uma vez que, em muitas regiões, a disponibilidade de água de boa qualidade é limitada, devendo por isso, ser considerado o uso de água salina na irrigação (RHOADES et al., 1992).

Em virtude da condição de salinização do solo, podem ocorrer desordens nutricionais, induzindo relações antagônicas entre nutrientes na planta, o que reduz significativamente os rendimentos das culturas (GRATTANS; GRIEVE, 1993). Fato, observado devido as propriedades químicas e físicas dos solos salinizados restringirem a disponibilidade de nutrientes para as plantas (SANTOS; MURAOKA 1997). Para absorção, os nutrientes tornam-se disponíveis para as plantas quando estão na forma solúvel e com balanço iônico adequado na solução do solo (MARFÁ, 1987).

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diminuição do alongamento e suberização, o que afeta a absorção de água e nutrientes, com a conseqüente redução da produtividade. (CRUCIANI, 1987)

A cultura do pimentão é considerada moderadamente sensível à salinidade do solo. As concentrações de sais que restringem o crescimento da planta variam amplamente entre espécies, e dependem não apenas do tipo de sal, mas do tempo de exposição e do estádio de desenvolvimento da planta. (MUNNS, 2005)

O estresse salino em plantas de pimentão provoca distúrbios na permeabilidade das membranas celulares e alterações na condutância estomática, fotossíntese e balanço iônico, os quais acarretam redução no desenvolvimento das plantas. Nesse sentido, a redução na fotossíntese e na produção de biomassa em plantas de pimentão cultivadas em solução nutritiva com condutividade elétrica de 8 dS m-1, isto foi atribuído à inibição da

produção de cloroplastos, devida às altas concentrações de sais no apoplasto das células foliares. (LYCOSKOUFIS et al., 2005)

A adaptação de um vegetal ao meio ambiente pode ser estudada de forma adequada por meio da análise de crescimento, ferramenta bastante utilizada por pesquisadores da área agrícola. Esta análise baseia-se no fato de que cerca de 90%, em média, da massa seca acumulada pelas plantas, ao longo do seu crescimento, resultam da atividade fotossintética, e o restante da absorção de nutrientes minerais. (BENINCASA, 2003).

2.3 CULTIVARES DE PIMENTÃO

2.3.1 YOLO WONDER

O início da colheita ocorre aproximadamente, aos 55 dias após o transplantio, com ciclo de 90 a 120 dias. Esta cultivar apresenta plantas vigorosas de coloração verde. Produz frutos quadrados, adocicados, de polpa espessa, grandes, predominantemente com quatro lóculos, de coloração verde-escura, tornando-se vermelhos quando maduros. Apresentam peso médio entre 120 e 140 g, rendimento de 40 a 80 ton/ha e dimensões (Manual Técnico – Cultivo de Hortaliças 2011/Catálogo Hortivale).

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O início da colheita ocorre aproximadamente, aos 60 dias após o transplantio, com ciclo de 90 a 120 dias. As plantas são vigorosas de coloração verde-escura e com boa cobertura foliar. Produz frutos cônicos, grandes, predominantemente com dois lóculos, de coloração verde-escura, tornando-se vermelhos quando maduros, com peso médio entre 120 e 140g, rendimento de 40 a 80 ton/ha e dimensões médias de 13 x 7 cm. Essa cultivar apresenta boa adaptação às diversas regiões produtoras do Brasil (Manual Técnico – Cultivo de Hortaliças 2011/Catálogo Hortivale).

2.3.3 ALL BIG

O início da colheita também ocorre aproximadamente, aos 60 dias após o transplantio, com ciclo de 90 a 120 dias. Planta vigorosa de coloração verde-escura e boa proteção dos frutos da incidência direta dos raios solares. Produz frutos carnosos retangulares, grandes, predominantemente com quatro lóculos, de coloração verde-escura, tornando-se vermelhos quando maduros. Esta variedade caracteriza-se pela alta produtividade, com peso médio entre 140 e 150 g, rendimento de 40 a 80 ton/ha e dimensões médias de 13 x 8 cm. Apresenta boa adaptação às regiões de clima tropical, especialmente o Nordeste do Brasil (Manual Técnico – Cultivo de Hortaliças 2011/Catálogo Hortivale).

2.3.4 QUADRADO VERMELHO

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3 MATERIAL E METÓDOS

O experimento foi conduzido no período de março a abril de 2015, na casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará – UFC, localizada no município de Fortaleza, CE.

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com cinco repetições, no qual a unidade experimental era constituída por um vaso com capacidade para 1 L, com duas plantas. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro cultivares de pimentão (All Big da Topseed sementes, Casca Dura da Topseed sementes, Quadrado Vermelho da Topseed sementese Yolo Wonder da Isla sementes), com 5 níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS/m). As águas utilizadas foram coletadas do abastecimento urbano, com Condutividade Elétrica (CE) em torno de 0,5 dS m-1, e posteriormente realizou-se a mistura com cloreto

de sódio, cloreto de cálcio e cloreto de magnésio, na proporção de 7:2:1, para obter-se as diferentes CE. A escolha destes níveis de salinidade tomou por base a variação em condutividade elétrica das águas utilizada para irrigação na região (MEDEIROS et al., 2003; OLIVEIRA; MAIA, 1998). Durante a condução do experimento a temperatura

mínima variou de 23

ºC

a 30ºC, a temperatura máxima de 31ºC a 39ºC, umidade relativa mínima de 41% a 59% e a umidade relativa máxima de 60% a 91%. O plantio foi realizado através de sementes, colocando-se quatro sementes por vaso, estes continham substrato comercial. Aos quinze dias após a semeadura realizou-se o desbaste, deixando apenas duas plantas por vaso. As irrigações foram realizadas diariamente com a aplicação de volume de água suficiente para elevar a umidade do solo à capacidade de campo, de acordo com o monitoramento da umidade do solo, através das pesagem dos vasos. Os tratamentos com os níveis de salinidade teve início aos vinte dias após a semeadura, prolongando-se por um período de vinte e três dias. A adubação, para todos os tratamentos, foi realizada semanalmente, sendo a aplicação via foliar, utilizando-se o fertilizante foliar Biofert (Nitrogênio - 0,6 g/L, Fósforo - 0,4 g/L, Potássio - 0,4 g/L, Magnésio - 0,05 g/L, Enxofre - 0,1 g/L, Boro - 0,002 g/L, Cloro - 0,03 g/L, Cobalto - 0,002 g/L, Cobre - 0,005 g/L, Ferro - 0,01 g/L, Manganês - 0,005 g/L, Molibdênio - 0,001 g/L, Zinco - 0,01 g/L).

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sacolas plásticas devidamente identificadas e transportadas para o Laboratório do Departamento de Fitotecnia, onde foram analisadas.

Realizou-se a avaliação das seguintes variáveis: altura da planta, medindo-se da base do colo até o ápice da folha com auxílio de régua graduada em centímetros; diâmetro do caule, por meio de paquímetro digital, expresso em milímetros; área foliar, por meio de um integrador de área (marca LI-COR, modelo LI-3100); número de folhas, contabilizando as folhas que apresentaram nervura principal com comprimento mínimo de 3 cm; comprimento da raiz com auxílio de régua graduada em centímetros; massa seca da parte aérea, da raiz e total das plantas, após as plantas terem sido secas em estufa a 65 º C até peso constante; e fotossíntese, determinada pela parte da manhã (nove horas) no dia anterior a coleta das plantas, as leituras foram realizadas por meio de um analisador de gás infra-vermelho (IRGA) (LI-COR 6400).

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Houve interação significativa entre os fatores estudados para todas as variáveis analisadas, exceto para o número de folhas, em que se verificou-se apenas efeito para os níveis de salinidade (Tabela 1 e 2).

Tabela 1. Resumo das análises de variância dos dados de altura da planta (ALT), diâmetro do caule (DIAM), comprimento da raiz (COMPR), número de folhas (NR) de diferentes cultivares de pimentão submetidas ao estresse salino1.

Causa da variação

Quadrados médios

GL ALT DIAM COMPR NF

Salinidade 4 170,03572** 3,28910** 111,38162** 29,91997**

Cultivar 3 1,19879ns 0,65891** 10,76131** 2,63780ns

Sal x Cul 12 9,14136* 0,15792** 9,40202** 1,08651ns

Erro 80 4,50372 0,04551 3,70920 0,81641

CV (%) 9,22 5,96 8,12 9,93

1:ns; *; **: não significativo; significativo a 5% e significativo a 1%, respectivamente,

pelo teste F.

Tabela 2. Resumo das análises de variância dos dados de matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca da raiz (MSR), matéria seca total (MST), área foliar (AF) e fotossíntese (A) de diferentes cultivares de pimentão submetidas ao estresse salino1.

Causa da variação

Quadrados médios G

L MSPA MSR MST AF A

Salinidad

e 4

1,35123* * 0,08833* * 2,12319* * 41282,14548* * 47,39291* *

Cultivar 3 0,07317*

*

0,02991*

* 0,05667

ns 10836,47302*

*

10,42644* *

Sal x Cul 12 0,14330*

*

0,00749* *

0,18613*

* 5826,31785**

16,93269* *

Erro 80 0,02215 0,00138 0,02532 1412,02954 0,94311

CV (%) 16,36 16,00 14,61 19,01 10,83

1:ns; *; **: não significativo; significativo a 5% e significativo a 1%, respectivamente,

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Observou-se redução linear para a altura das plantas das cultivares Casca Dura e Yolo Wonder com o aumento dos níveis de salinidade da água de irrigação. Já para as cultivares All Big e Quadrado Vermelho, houve um ajuste cúbico, havendo um pequeno incremento na altura destas até 2,0 dS/m, seguido de uma redução com o aumento do estresse salino (Figura 1). Em plantas da mesma espécie, foram encontrados resultados semelhantes, onde se observou uma diminuição considerável nas taxas de crescimento com o aumento dos níveis de salinidade (RAMESHWARAN et al., 2016).

Em condições de estresse salino a redução no crescimento, ocorre provavelmente devido as plantas fecharem seus estômatos para reduzir a transpiração, tendo como consequência uma redução da taxa fotossintética, como pode-se ver na Figura 9, podendo ser esta alteração morfofisiológica uma das principais limitações de desenvolvimento nestas condições (FLOWERS, 2004).

Figura 1 – Altura de plantas de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação

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tratamento controle e o maior nível de estresse. Já nas demais cultivares essa redução foi menor, variando de 9,3% a 20% para cultivares All Big e Yolo Wonder, respectivamente (Figura 2).

Efeitos negativos da salinidade do solo sobre a altura e diâmetro das plantas é também observado em meloeiro, sendo mais severo durante o desenvolvimento vegetativo inicial (DIAS, 2004). Sendo observado ainda efeito negativo do incremento de sais na água de irrigação no crescimento em altura e diâmetro do caule das plantas de pimentão e tomate (OLIVEIRA et al., 2007; ELOI et al., 2007).

O aumento da salinidade no solo reduz a quantidade de água disponível para planta, fazendo com que esta gaste mais energia para absorver água e se desenvolver, implicando na inibição ou retardamento do crescimento, inclusive o diâmetro caulinar (LEONARDO et al., 2007).

Figura 2 – Diâmetro do caule de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação

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cultivar All Big foi a que demonstrou ser menos afetada pelo aumento do estresse salino, apresentando um maior comprimento de raiz em relação às demais (Figura 3).

O efeito da salinidade sobre o desenvolvimento das raízes, pode estar relacionado, em parte, ao fato das mesmas ficarem em contato com os sais do meio (GUIMARÃES et al., 2013). Outro fator importante que pode ter favorecido a inibição do crescimento radicular, é a restrição à absorção de água que é causada pelo aumento nas concentrações de sais, o que promove o estresse hídrico e, consequentemente, inibe o alongamento das raízes (COSTA et al., 2013)

Figura 3 – Comprimento da raiz de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação

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Os efeitos danosos nas folhas são mais intensos no processo fotossintético, uma vez que o aumento dos sais reduz a produção, acumulação e distribuição de fotoassimilados vitais às plantas (TAIZ; ZEIGER, 2006).

Figura 4 – Número de folhas de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação

Para a matéria seca da parte aérea e a matéria seca total, foi constatado que o aumento da salinidade afetou negativamente todas as cultivares. As cultivares Casca Dura e All Big apresentaram-se menos afetadas com relação as demais até o nível de salinidade 4 dS/m. A cultivar Quadrado Vermelho foi a mais afetada pelo estresse salino (Figura 5A e C). A matéria seca da raiz reduziu linearmente com aumento dos níveis de salinidade, para todas as cultivares, exceto para a cultivar Casca Dura, que apresentou ajuste de equação cúbica e menor massa de matéria seca. Pode-se observar que a cultivar Quadrado Vermelho apresentou uma maior redução à medida que se aumentava a concentração de sais na água de irrigação (Figura 5B).

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A área foliar total reduziu em todas as cultivares com o aumento dos níveis de salinidade. As cultivares All Big e Yolo Wonder apresentaram efeito linear e as Quadrado Vermelho e Casca Dura efeito quadrático. Observa-se que a cultivar Yolo Wonder foi a que mostrou menor redução da área foliar total com o aumento dos níveis de salinidade. Contrário as outras variáveis, a cultivar All Big foi a mais afetada com o aumento da salinidade (Figura 6).

A redução da área foliar é o primeiro efeito direto do déficit hídrico nas plantas (TAIZ; ZEIGER, 2006), ou seja, primeira reação dos mecanismos de defesa, enquanto que a redução no alongamento das células e a formação da parede celular secundária determinam o tamanho definitivo das folhas (RAVEN et al., 2001). Outros estudos relatam redução em área foliar sob efeito da salinidade em pepino (FOLEGATTI; BLANCO 2000), e na cultura do meloeiro (PORTO FILHO et al., 2006).

Figura 6 – Área foliar total de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de salinidade da água de irrigação

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quais apresentaram um incremento na taxa fotossintética até o nível de 4 dS/m, havendo em seguida uma acentuada redução até o maior nível de salinidade. A cultivar Yolo Wonder foi a que mais sofreu os efeitos da salinidade (Figura 7). Um dos fatores que pode ter afetado a fotossíntese é a exposição prolongada aos sais, já que esses íons podem se acumular nos tecidos das folhas, afetando a atividade fotoquímica (SILVA et al., 2010).

A redução da área foliar e da fotossíntese são algumas maneiras das plantas tentarem se adaptar as condições salinas, de maneira que essa redução de área foliar em função da salinidade pode ser um mecanismo de sobrevivência permitindo a conservação de água pela menor área transpiratória das plantas (SULTANA et al., 2002).

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5 CONCLUSÃO

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6 REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, F. S. Ê. SILVA, F. de F.; SOUZA, A. E. R.; ROLIM, M. M. Lixiviação de potássio em um cultivo de pimentão sob lâminas de irrigação e doses de potássio. Revista Caatinga, Mossoró, v. 24, n. 3, p. 135-144, 2011.

AKTAS, H.; ABAK, K.; CAKMAK, I. Genotypic variation in the response of pepper to salinity. Scientiae Horticulturae, v.110, n.3, p.260-266, 2009.

AYERS, R. S.; WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. Campina Grande: UFPB, 1999. 218p.

BENINCASA, M. M. P. Análise de crescimento de plantas (noções básicas). 2ed Jaboticabal: FUNEP, 41 p. 2003.

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Tabela  2.  Resumo  das  análises  de  variância  dos dados  de  matéria  seca  da  parte  aérea  (MSPA),  matéria  seca  da  raiz  (MSR),  matéria  seca  total  (MST),  área  foliar  (AF)  e  fotossíntese (A) de diferentes cultivares de pimentão submetida
Figura 1  –  Altura de plantas de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de  salinidade da água de irrigação
Figura 2  –  Diâmetro do caule de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis de  salinidade da água de irrigação
Figura 3 – Comprimento da raiz de cultivares de pimentão submetidos a diferentes níveis  de salinidade da água de irrigação
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