5 MINUTOS PARA FALAR DE DESIGUALDADE RACIAL

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5 MINUTOS PARA FALAR DE DESIGUALDADE RACIAL

Ana Maria Bernardes Maciel ¹ AryanneTargino Mendes ¹ Eduarda Borges Pereira ¹ Gabriela Araújo Gratão ¹ Isabella Nair Rosa de Sousa ¹ Maria Julia Cotrim Soares Meirelles ¹ Milena Oliveira Brandão ¹ Monarko Nunes de Azevedo ² Ruberval Ferreira de Morais Júnior ² Everaldo José de Oliveira ² Luciana Carvalho Boggian ²

Resumo:

É notório que indivíduos pertencentes à cultura africana ainda sofrem dificuldades de integrarem -se de maneira equânime à sociedade brasileira. Isso é fruto de um processo histórico, demarcado pela segregação, preconceito e discriminação. Embora a lei Áurea, promulgada em 1888, extinguisse o tráfico negreiro de africanos, hodiernamente afro-descentes enfrentam desafios para garantirem seu espaço. Partindo desse pressuposto, é inquestionável que a inserção de Diretrizes Curriculares Nacionais para o Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana são um avanço para que haja a extirpação da intolerância a esses indivíduos. Dessa maneira, o presente estudo teve por finalidade primordial alertar sobre a prática do racismo nas instituições de ensino promovendo uma maior conscientização em massa e apresentando a Resolução n° 1, de 17 de junho de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Por conseguinte, a metodologia desenvolvida foi voltada a um questionário aplicado à uma informante chave de origem africana e, posteriormente, após coletado os dados têm-se, também, um vídeo em moldes de drawmylife, com duração de 5 minutos, para ilustrar a situação vivenciada pela entrevistada, o qual foi apresentado na V Mostra Cultural do Curso de Odontologia do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). O público alvo atingido foi composto por acadêm icos e docentes da Instituição que puderam assistir ao vídeo e, assim, refletirem sobre os rumos que o preconceito e a intolerância podem tomar mesmo dentro de um ambiente acadêmico o qual deve ser acolhedor, inclusivo e formador de profissionais de perfil mais humanista. Logo, conclui-se que reflexões como essa são imprescindíveis para que a população brasileira conheça sua miscigenada origem e que, consequente, o racismo no meio educacional seja retirado da conduta de indivíduos, para que a sociedade compreenda e

respeite a história e cultura afro-brasileira e africana.

Palavras-Chave: Cultura Afro-Brasileira. Cultura Indígena. Educação.

5 MINUTES TO SPEAK RACIAL INEQUALITY

Abstract:

It is notorious that individuals belonging to African culture still face difficulties in integrating themselves equitably into brazilian society. This is the result of a historical process, marked by segregation, prejudice and discrimination. Although the Áurea Law, enacted in 1888, extinguished the slave trade of Africans, today Afro- descendants face challenges to secure their space. Based on this assumption, it is unquestionable that the

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Acadêmicas do Curso de Odontologia do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Brasil. Email

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Mestre em Clínica Odontológica pela UFG; Professor Assistente da área de Ortodontia Preventiva do Curso de Odontologia do Centro Universitário

UniEVANGÉLICA, Brasil. monarckoazevedo@gmail.com

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insertion of National Curricular Guidelines for the Education of Ethnic Racial Relations and for the Teaching of Afro-Brazilian and African History and Culture are an advance for the extirpation of intolerance to these individuals. In this way, the main purpose of this study was to warn about the practice of racism in educational institutions, promoting a greater mass awareness and presenting Resolution n ° 1, of June 17, 2004, establishing the National Curricular Guidelines for Education Ethnic Racial Relations and for the Teaching of Afro-Brazilian and African History and Culture. Therefore, the methodology developed was based on a questionnaire applied to a key informant of African origin, and afterwards, after collecting the data, a 5 minute video draw my life video was also used to illustrate the situation experienced by the interviewee, which was presented at the 5th Cultural Exhibition of the Dentistry Course of the Centro Universitário deAnápolis (UniEVANGÉLICA). The target audience was composed of academics and teachers of the Institution who could watch the video and thus reflect on the paths that prejudice and intolerance can take even within an academic environment which should be welcoming, inclusive and professional trainers of a more humanistic profile. Therefore, it is concluded that reflections such as these are essential for the Brazilian population to know their mixed origins and consequently, racism in the educational environment be removed from the conduct of individuals, so that society understands and respects the history and culture of Afro- Brazilian and African.

Keywords:Afro-Brazilian Culture. Indigenous Culture. Education.

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Acadêmicas do Curso de Odontologia do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Brasil. Email

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Mestre em Clínica Odontológica pela UFG; Professor Assistente da área de Ortodontia Preventiva do Curso de Odontologia do Centro Universitário

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