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ENSINO DE CIÊNCIAS, RAÇA E RACISMO: UM OLHAR INTERDISCIPLINAR

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ENSINO DE CIÊNCIAS, RAÇA E RACISMO:

UM OLHAR INTERDISCIPLINAR

Fabíola de Carvalho Jardim

INTRODUÇÃO

O sistema educacional brasileiro vem avançando a passos lentos, mas se comparado com a sua trajetória histórica, podemos dizer que houve avanços em políticas públicas, mesmo que ainda, muitos direitos básicos são negligenciados. Por isso, questionar como educação se faz em sua prática diária escolar, é um exercício necessário e que deve ser feito frequentemente, principalmente no que se refere a reflexão de uma educação antirracista e pautada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana, bem como às diretrizes relativas aos Direitos Humanos e os artigos 3o, 26 § 9o e 26 A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96.

O ensino de ciências deve se pautar nos frequentes avanços científicos. A principal questão é, quais são as novas abordagens científicas que adentram os muros da escola. Por isso, esse texto, recorte da pesquisa de mestrado “Diferenças e o livro didático de ciências da natureza/ensino de Biologia: Ciência que estuda [qual] vida?”, é resultado de um dos objetivos, o de mapear as pesquisas sobre livros didáticos de ciências da natureza/biologia em relação à raça e racismo. O objeto do estudo da pesquisa de mestrado, é o livro didático de ciências da natureza/biologia do ensino médio do estado de São Paulo.

O referencial teórico entrecruza as ciências sociais com as ciências biológicas/naturais, dada a complexidade de se pensar no conceito de raça. Se fundamenta a partir da crítica da razão negra de Mbembe (2014), a leitura de raça de Munanga (2003) e Guimarães (2003). Partindo de uma concepção sobre o ensino de ciências de não limitar-se ao estudo da vida (biológica), mas também de como ela se configura socialmente, se pautando nas concepções sobre o ensino de ciências e relações étnico-raciais de Verrangia (2010).

Ensino de Ciências, Raça e Racismo

Na educação básica, o ensino de ciências começa a ser trabalhado nos anos iniciais, se estendendo não apenas no ensino fundamental como também no ensino médio. Uma das principais razões para se ensinar ciências é o progresso científico que tem crescido dia após dia e o

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desenvolvimento tecnológico que marca o século XXI, bem como, as consequências desse progresso que exige cada vez mais capacidade dos indivíduos para utilização dos recursos tecnológicos e também para lidar com todos os problemas decorrentes disso (inclusive os sociais).

O ensino de ciências poderia ter como um fim a alfabetização científica dos estudantes, onde fosse possível desenvolver cada vez mais a capacidade de ter opinião crítica e capacidade de observação em relação à ciência e tecnologia, dando sentido aos conceitos aprendidos, contrário a mera memorização (RUPPENTHAL; SCHETINGER, 2013).

Para Verrangia (2010), o ensino de Ciências não apenas pode, como deveria estar articulado com a educação das relações étnico-raciais voltado a uma formação para cidadania, conforme exposto no artigo 26A da LDB - Lei 9.394/1996 - (BRASIL, 1996), e pelo Parecer CNE/CP 003/04.

Abordar a educação para as relações étnico-raciais no ensino de ciências, implica em falar de raça e de racismo e as suas consequências nas relações sociais. O ensino de ciências/biologia, pode contribuir com as ações de combate ao preconceito e a discriminação, além de, também contribuir para desconstrução de estereótipos de inferioridade étnico-racial, valorizando a diversidade existente em nossa sociedade e principalmente no contexto escolar, o que torna necessário trazer para reflexão o conceito biológico de raças humanas (SANTOS; FERNANDES, 2010).

Critérios de classificação e o conceito de raça

A palavra “raça” tem pelo menos dois sentidos analíticos: um reivindicado pela biologia genética e outro pela sociologia” (GUIMARÃES, 2003, p.95). No início do século XX, com o avanço da genética a partir das teorias mendelianas, o conceito de "raça" foi sendo abandonado pela biologia, perdendo importância científica (GUIMARÃES, 2003). Para refletir a raça na perspectiva das ciências sociais, se faz necessário olhar para o mundo contemporâneo a partir da experiência negra. Sendo assim, é importante compreender a definição do negro como categoria social, uma vez que socialmente foi construída uma imagem de subalternidade, fazendo com que o conceito de raça e de escravo por vezes se confundisse (EUGENIO, 2015). O negro foi transformado em mercadoria no início do mercantilismo. O que chamado por Mbembe (2014) de

“alterocídio”, trata-se do movimento de coisificar a pessoa humana, não tratar o outro como semelhante, mas como um objeto de ameaça, onde é preciso destruí-lo, proteger-se. Assim, o negro seria um exemplo de "ser-outro". Consequentemente, olha-se para a África como um "não-lugar"

e não como um berço e território, orientados por uma visão eurocêntrica que desconsiderou as contribuições africanas e dos povos Ameríndios que foram apagadas e desconsideradas, enquanto a Europa era o centro da produção do saber e da civilização (MBEMBE, 2014). A escravidão no colonialismo (século XVI) foi construída a partir da ideia do lugar do negro enquanto pessoa, o inviabilizando, descaracterizando a sua cultura objetificando ao transforma-lo em mercadoria.

Processo que resultou em políticas de segregação racial e os mitos de superioridade racial (MBEMBE, 2014).

Dessa maneira, diante da construção histórica da sociedade brasileira, foi em 1978, que surgiu um importante ator político, crítico ao mito da "Democracia racial", o Movimento Negro Unificado (MNU) passou a reivindicar a origem e ancestralidade africana, reintroduzindo a ideia de raça para identificar os negros (MBEMBE, 2014). Tendo a categoria de "cor" orientada pela ideia de raça, pautada pela ideia de classificação das pessoas e que transmitem características a partir de uma origem ancestral, para o autor (2014), "cor" é uma categoria racial. Sendo assim, um dos

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principais desafios enquanto sociedade é o de se reconstruir uma identidade negra, a fim de superar a ideia escravista, dessa maneira pensar um futuro com cada vez menos desigualdades diante do racismo, “livre do peso da “raça” e, por conseguinte, do ressentimento, mas isso só seria possível por meio da justiça, da restituição e da reparação" (EUGENIO, 2015, p. 2).

Para Guimarães (2003), o racismo não existiria sem a ideia da divisão dos seres humanos em subespécies, raças com características distintas. Ideia que justificou a hierarquização das populações humanas, da sociedade fundamentando práticas pautadas numa ideia de raça, que justificou holocaustos e genocídios. No fim do terror da Segunda Guerra, diferentes cientistas como sociólogos, antropólogos e biólogos se esforçaram para banir a ideia de "raça" como categoria científica (GUIMARÃES, 2003). Passando a ser utilizado o conceito de "população" em substituição a "raça", principalmente para estudos biológicos sobre grupos isolados endogâmicos.

Para ele (2003), a construção de raças humanas que correspondam ao conceito nativo de raça, baseado no genótipo ou fenótipo não tem respaldo científico.

Em outras palavras, é possível perceber em Guimarães (2003) que, a ideia de raça é uma construção social, próprio das ciências sociais, uma vez que banida das ciências biológicas. O que demonstra como questões associadas ao ensino/educação e à raça vão além de uma área específica do conhecimento científico.

Livro didático e a interdisciplinaridade

No Brasil, a utilização dos livros didáticos nas escolas teve início por volta do ano de 1938, quando a implantação foi oficializada. O livro didático representa uma ferramenta, material que além de implementar as aulas, percorre os currículos (RUPPENTHAL; SCHETINGER, 2013). Desde então, a principal maneira de utilizar o livro didáticos pelos professores é como apoio as atividades, por meio de leitura dos textos e imagens, como também para realização de exercícios e como consulta bibliográfica, mas independente da maneira que o livro didático será utilizado, sempre será necessário e importante, questionar o seu conteúdo, porque a "análise dos livros didáticos permite avaliar os problemas e corrigi-los, evitando que erros conceituais continuem chegando às salas de aula" (RUPPENTHAL; SCHETINGER, 2013, p. 620).

O ensino de ciências da natureza (Biologia), mais precisamente no Ensino Médio, tem como intencionalidade promover discussões entre a juventude diante dos problemas reais que estão presentes na sociedade e assim contribuir com a formação integral dos futuros cidadãos (BRASIL, 2020). Por isso, o objeto da pesquisa de mestrado, os livros/materiais didáticos podem ser ferramentas para o debate das relações étnico-raciais a fim de questionar ainda mais, a construção das identidades e de estigmas que reforçam ideias sobre as representações sociais e humanas. Não limitando-se ao estudo da vida na sua complexidade biológica, mas também, refletir sobre a complexidade do ser social, sem invisibilizar o outro.

A vida em sua complexidade, não cabe nos livros de biologia, por isso a intenção de analisar o livro didático e observar o que cabe e está cabendo, com olhar atento ao que se refere a raça. A fim de favorecer uma formação de estudantes com uma visão global, com habilidades para

“articular, religar, contextualizar, situar-se num contexto e, se possível, globalizar, reunir os conhecimentos adquiridos” (Morin, 2002, p. 29). Partindo de uma concepção de interdisciplinaridade pautada na relação entre as partes e o todo, que se apoia na complexidade, na integração das disciplinas de maneira que cesse as fronteiras, devido a capacidade intrínseca que o ser humano possui para contextualizar, relacionar conhecimentos (AUGUSTO; 2004).

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PROBLEMA DE PESQUISA

Tendo em vista o exposto na introdução, nos interessa investigar: Como os materiais didáticos de ciências da natureza/biologia (livros didáticos, paradidáticos e/ou apostilas), do Ensino Médio do estado de São Paulo vem abordando as diferentes manifestações da vida a partir das diferentes maneiras de ser e estar nesta sociedade, observando as questões pertinentes a raça.

METODOLOGIA

Este texto é uma etapa da dissertação de mestrado, elaborada a partir de um mapeamento realizado no banco de dados da Biblioteca Nacional de Teses e Dissertações (BDTD) com propósito de levantar as pesquisas/produções realizadas nos últimos 5 anos (2015-2020), a fim de compreender o que se tem produzido sobre o ensino de ciências e a sua relação a raça. Bem como, coletar informações sobre "quem desenvolveu" o estudo (nome do pesquisador), "onde" o estado (local e o nome da instituição), "quando" (ano), "o que" (objetivo da pesquisa) e "como"

(metodologia).

O Estado da arte é um tipo de mapeamento que pode apontar caminhos e fornecer referências teóricas para novas pesquisas (BISPO, 2018). Neste estudo, o mapeamento fornece informações qualitativas que foram transformadas em dados quantitativos por representar a quantidade de publicações sobre o tema raça e o ensino de ciências, bem como, analisar como o tema está sendo abordado nas pesquisas.

RESULTADOSEANÁLISE

As palavras-chave definidas para o levantamento: Ensino de biologia e raça, Ensino de biologia e racismo, Ensino de biologia e as Relações étnicos-raciais, Ensino de ciências e raça, Ensino de ciências e racismo, Ensino de ciências e as Relações étnico-raciais.

Passamos a apresentar os resultados do mapeamento realizado. A tabela a seguir mostra o número de publicações localizadas, a partir das palavras-chave utilizadas e os trabalhos selecionados previamente para uma análise mais profunda posterior. Foram localizadas 836 pesquisas, entre teses e dissertações que possuíam alguma relação com as palavras-chave. Em seguida, foi realizada leitura flutuante dos títulos das pesquisas e selecionadas as que mais tinham relação com os objetivos de nossa pesquisa, resultando na seleção de 43 das publicações. A partir desta seleção foi realizada a leitura dos resumos, a fim de se aprofundar um pouco mais sobre os estudos e possibilitando identificar os trabalhos que de fato estabelecem conexão com o tema de interesse. Nesse sentido foram selecionados 5 trabalhos.

Tabela 1: Publicações na BDTD acerca das palavras-chave.

Palavras-chave Publicações na BDTD Selecionados

Ensino de biologia e raça 27 6

Ensino de biologia e racismo 15 3

Ensino de biologia e as Relações étnicos-raciais 9 3

Ensino de ciências e raça 468 22

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Ensino de ciências e racismo 196 6

Ensino de ciências e as Relações étnico-raciais 121 3

Total 836 43

Fonte: Nossa (2021).

Os 5 estudos foram selecionados a partir de uma leitura aprofundada, conforme sua relação com ensino de ciências, raça e racismo. Como mostra o quadro a seguir:

Tabela 2: Ensino de ciências/ biologia e a relação com raça e racismo

PESQUISA ANO AUTORES UNIV. TÍTULO

D 2014 Ellen Pereira

Lopes de Souza UFG Estudos sobre a formação de professores de ciências no contexto da lei 10.639/03

D 2015 Kelly Meneses

Fernandes UFRRJ O romper do silêncio histórico da questão racial no ensino superior de biologia

D 2018 Marco Antônio

Teotônio de

Castro UFSC A evolução humana na disciplina de Biologia e as relações étnico-raciais: aprendizagens a partir de uma intervenção educativa

D 2019 Michele das

Graças Pacheco

Gravina UFJF O ensino de genética como instrumento de combate à discriminação racial

D 2019 Ayslan

Sobral Rezende UFS

Os argumentos de licenciandos em Biologia sobre o uso do conceito de raça para seres humanos em uma sequência de ensino investigativa

*D – Dissertação Produção: Nossa, 2021.

Todas são dissertações de mestrado que percorrem as relações étnico-raciais e o ensino de ciências/biologia (CASTRO, 2018; FERNANDES, 2015; GRAVINA, 2019; SOUZA, 2014;

REZENDE, 2019). Cabe destacar que a pesquisa de Castro (2018) e Gravina (2019), ambos abordam questões relacionadas ao racismo científico e o papel do negro no desenvolvimento da ciência, apesar de não ser o principal foco da pesquisa. Após a leitura de todas as pesquisas selecionadas, como resultado parcial, pudemos perceber que os estudos apresentados percorrem temas como: a evolução humana na disciplina de biologia, o ensino de genética como estratégia de combate à discriminação racial, a questão racial e a formação de professores e o conceito de raça para seres humanos.

CONSIDERAÇÕES

Este texto, parte de uma pesquisa de mestrado, buscou analisar os dados que resultaram do levantamento bibliográfico sobre as pesquisas realizadas a respeito de livros didáticos de ciências/biologia e a abordagem de raça. Apresentamos como o conceito de "raça" se configura nas ciências naturais e sociais, e as concepções sobre o ensino de ciências e uma educação voltada para cidadania e educação das relações étnico-raciais.

Após o mapeamento realizado, é possível considerar que existem muitas possibilidades de investigação acerca do tema principal da pesquisa, que interage de maneira interdisciplinar com

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outras ciências, principalmente com as sociais. O que reforça como o ensino de ciências/biologia pode contribuir com combate à discriminação e preconceito racial, além de contribuir com discussões raciais e vão além das ciências naturais, de maneira interdisciplinar.

REFERÊNCIAS

AUGUSTO, Thaís Gimenez da Silva et al. Interdisciplinaridade: concepções de professores da área ciências da natureza em formação em serviço. Ciência & Educação (Bauru) [online]. 2004, v. 10, n. 2 [Acessado 23 Setembro 2021], pp. 277-289. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516- 73132004000200009>. Epub 31 Ago 2009. ISSN 1980-850X. https://doi.org/10.1590/S1516- 73132004000200009.

BRASIL. Lei nş. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Legislação, Brasília, DF, dez.1996. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: set. 2021.

BISPO, Agnes Gardênia Passos. Contextualização, escola quilombola, relações étnico-raciais : aproximações e distanciamentos no livro didático de ciências. 2018. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2018.

CASTRO, Marco Antonio Teotonio de. A evolução humana na disciplina de Biologia e as relações étnico- raciais: aprendizagens a partir de uma intervenção educativa. Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação - PPGPE, Câmpus São Carlos. 27 mar, 2018.

EUGENIO, Rodney William. RESENHA: Achille Mbembe. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Editora Antígona, 2014. Revista Nures, Ano XI. Número 31, setembro-dezembro de 2015. Disponível em

<https://revistas.pucsp.br/index.php/nures/article/view/28687> Acesso 25 jul, 2021.

FERNANDES, Kelly Meneses. O Romper do silêncio histórico da questão racial no ensino superior de biologia.

2015. 167 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação / Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2015.

GRAVINA, Michele das Graças Pacheco. O ensino de genética como instrumento de combate à discriminação racial. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). ICV - Instituto de Ciências da Vida. Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO. Jul, 2019.

GUIMARÃES, A.S.A. Como trabalhar com “raça” em sociologia. Educação & Pesquisa, São Paulo, v.

29, n. 1, p. 93-107, jun. 2003.

MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Lisboa: editora Antígona, 2014.

MORIN, E. Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 2002.

PINHEIRO, Patrícia Magalhães. Entre silenciamentos e resistências: educação das relações étnico-raciais nas narrativas de professoras/es de ciências biológicas da UFSC. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2020. Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219326>

Acesso 24/jul, 2021.

REZENDE, Ayslan Sobral. Os argumentos de licenciandos em Biologia sobre o uso do conceito de raça para seres humanos em uma sequência de ensino investigativa. 2019. 161 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2019.

RUPPENTHAL, Raquel e SCHETINGER, Maria Rosa Chitolina. O sistema respiratório nos livros didáticos de ciências das séries iniciais: uma análise do conteúdo, das imagens e atividades. Ciênc. educ. (Bauru) [online]., vol.19, n.3, pp. 617-632. 2013.

SANTOS, Sandro Padro; FERNANDES, Claudia Regina M. G. Racismo e o ensino Ciências escolar:

relações sociais. 23 jan 2010. Disponível em <https://www.geledes.org.br/racismo-ensino-ciencias- escolar-relacoes-sociais/>. Acesso 23 ago. 2020

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SOUZA, Ellen Pereira Lopes de. Estudos sobre a formação de professores de ciências no contexto da lei 10.639/03.2014. 142 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2014.

VERRANGIA, Douglas; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Cidadania, relações étnicoraciais e educação: desafios e potencialidades do ensino de ciências. Educ. Pesqui., São Paulo , v. 36, n. 3,

p. 705-718, Dez. 2010 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-

97022010000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso 23 Ago. 2020.

http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022010000300004.

Informações da autora Fabíola de Carvalho Jardim

Afiliação institucional: estudante de mestrado – Programa de Pós-graduação Estudos da Condição Humana – PPGECH. Universidade Federal de São Carlos – UFSCar - Sorocaba

E-mail: fabiolajardim@estudante.ufscar.br

Texto escrito sob a orientação da Prof.ª Dra. Rosana Batista Monteiro Docente do Programa Pós-Graduação em Estudos da Condição Humana, Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba. E-mail:

rosanabmonteiro@ufscar.br ORCID:

Link Lattes: http://lattes.cnpq.br/5469220237478548

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