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ATUALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

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Academic year: 2021

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ATUALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

Daniel Martins do Nascimento 2,3; Cristiane Alves Fonseca 1,3; Andréia Juliana Leite 1,4;

1 Pesquisador – Orientador

2 Voluntário Iniciação Científica PVIC/UEG

3 Curso de Bacharelado em Farmácia, Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, UEG

4Orientadora UnUCET/UEG; Aluna de pós- graduação/UFG/Doutorado/Agronomia/Genética e Melhoramento andreiajuliana@ueg.br

RESUMO

A compreensão da imunização surgiu com a criação da Teoria dos Germes por Louis Pasteur.

Edward Jenner foi o pioneiro no processo de criação da vacinação, observando a manifestação da doença em vacas (cowpox ou vaccínia) e propondo inocular pus das lesões de cowpox em pessoas, as quais não adoeciam posteriormente. Esta metodologia de prevenção à doença levou à prática da vacinação. A função do sistema imune é a defesa do organismo contra microorganismos infecciosos. As vacinas estimulam a produção destas defesas. Atua lmente acreditasse na possível descoberta de uma vacina anti-HIV. Certamente as primeiras vacinas anti-HIV serão parcialmente eficazes não prevenindo a Aids em todas as pessoas. Nos últimos anos apenas um conceito de vacina chegou à Fase III e três outras alcançaram a Fase II.

Devido a uma melhor compreensão das respostas imunitárias necessárias para controlar o HIV, vários grupos de pesquisa levam seus candidatos a vacina para ensaios em seres humanos. Um fator que contribui para este raciocínio é o caso de crianças que nascem de mães infectadas e não desenvolvem a doença. A abordagem primária mais o reforço é preferências dos pesquisadores.

Palavras-chave: AIDS, Vacinas anti-HIV,

INTRODUÇÃO

A compreensão da imunização e da proteção surgiu antes mesmo de se conhecer os microorganismos, quando foi criada por Louis Pasteur a Teoria dos Germes no final do século XIX. Com o surgimento da Imunologia permitiu à medicina mostrar e intervir no curso de

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uma doença (Abbas et. al., 2003). O médico Edward Jenner (1749-1823), foi o pioneiro no processo de criação da vacinação (Abbas et. al., 2003). As vacinas são suspensões de culturas de microrganismos mortos; vivos; atenuados ou toxóides e são utilizadas como antígenos a fim de produzir imunidade contra infecções devidas a um microorganismo em particular, induzem proteção contra a infecção estimulando o desenvolvimento das células efetoras de vida longa e das células de memória (Figura 1).

Figura 1: Processo de produção de anticorpos

Fonte: www_reckeweg_pt-circular-jun_2003-anticorpos_jpg

A imunização pode ser ativa (indivíduo não- imune adquire habilidade de longa duração para responder a um organismo ou a seus produtos tóxicos através da geração de mecanismos protetores próprios) ou passiva (transferência de ant icorpos específicos) (Abbas et. al., 2003;

Peakman et. al., 1999; Schaecter et. al., 2002). As vacinas estimulam o sistema imune a produzir defesas para proteger o organismo. Essa defesas podem se dar de duas maneiras:

através de anticorpos que nos protegem contra o vírus ou através de células infectadas pelos vírus. Os anticorpos são produzidos por células do sistema imune chamadas linfócitos B, encontrados no sangue, em secreções (saliva, sêmen, etc.) e nas mucosas. Muitas vacinas funcionam estimulando a produção de anticorpos. O linfócito B, estimulado pela vacina, produz anticorpos que se ligam ao vírus, impedindo sua penetração na célula CD4+. Além dos

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podem destruir outras células infectadas pelo vírus. Essas células, chamadas linfócitos T CD8+, produzem substâncias chamadas citocinas, que destroem outras células infectadas. Os linfócitos T podem ser treinados por uma vacina a reconhecer as células infectadas pelo HIV para destruí- las (www.crt.saude.sp.gov.br/vacinas/fases_desenvolvimento_vacinas.htm). Parte do sistema imune vem pronto desde o nascimento e recebe o nome de imunidade inata, a qual constitui a primeira linha de defesa do organismo. Mas essa parte não é suficiente para enfrentar os problemas do ambiente em permanente mudança em que os seres vivos habitam.

Em contrapartida, somos providos de um outro tipo de imunidade a qual tem capacidade de aprendizagem para reconhecer e gerar defesas contra os novos inimigos do organismo. Essa parte do sistema imunológico que complementa a imunidade inata é chamada imunidade adquirida, porque ela pode ser adquirida ao longo da vida através de vacinas ou mesmo com contato direto com microorganismos (www.vacinashiv.unifesp.br/vacina). Há um consenso de que o atual estágio do progresso científico que a descoberta de uma vacina anti-HIV seja um objetivo alcançável. Um grande número de vacinas tem se mostrado seguras na Fase I (Tabela 1) do ensaio e dão sinais de que poderão desencadear respostas imunitárias.

Tabela 1: Experimentações de Vacinas Preventivas do HIV

Nome

Data de Experiment

al

Fabricante

início

Locais Vacina Antígeno Clas se

Fase I: experimentações pequenas em populações de baixo risco

ANRS ANRS; 4 lipopetídeos que

VAC 16 Biovector As

jul/04 França Lipo-4T(LPHIV-

1) contêm epitopes de CLT

B

NIAID; B

VCR 006

GenVec

mai/04 Estados Unidos

VCR- HIVADV014-00-

VP

Poliproteina de gag/pol A,

B,C Fase II: experimentações em tamanho intermediário de populações com baixo e alto risco

ANRS

5 lipopeptideos que contêm

VAC 18

ANRS; Aventis set/04 França Lipo-5

de CLT

B

Fase III: experimentações em grande escala em populações de alto risco

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WRAIR,

AFRIMS, ALVAC Vcp1521 env (e), gag/pol B,E

RV144

MoH, Aventis, VaxGen

out/03 Tailândia

AIDSVAX B/E (B) env (B,E) B.E

Certamente as primeiras vacinas anti- HIV serão apenas parcialmente eficazes (www.giv.org.br/boletimvacinas04). A maioria dos ensaios clínicos estão sendo atualmente conduzidos em países em desenvolvimento. Nos últimos 15 anos mais de 30 vacinas candidatas foram testadas na Fase I dos ensaios. Entretanto, somente um conceito de vacina chegou à Fase III dos ensaios com eficácia e somente três outros conceitos alcançaram a Fase II (www.giv.org.br/boletimvacinas05). A capacidade de algumas pessoas em não se infectarem pelo vírus HIV tem sido vista pelos pesquisadores como uma possível forma de estudo que possa levar a produção de vacinas mais eficientes. Outro fator que contribui para este raciocínio é o caso de crianças que nascem de mães infectadas e não desenvolvem a doença. Em um número bem documentado de casos, crianças que nascem de mães infectadas têm um primeiro teste positivo, mas que fica negativo algum tempo depois. Como não existe ainda uma explicação definitiva para este assunto, muitos estudiosos tomam isso como a prova de que a recuperação após a infecção pelo HIV pode acontecer (www.giv.org.br/boletimvacinas09).

METODOLOGIA

Este artigo foi feito a partir de um levantamento bibliográfico em livros de imunologia (Microbiologia – Mecanismo das Doenças Infecciosas, Imunologia Básica e Clínica, Imunologia Celular e Molecular), e em diversos sites (www.giv.org.br/boletimvacinas04,www.giv.org.br/boletimvacinas05,

www.giv.org.br/boletimvacinas09, www.vacinashiv.unifesp.br/vacina), os quais estavam relacionados com o vírus HIV e seu tratamento medicamentoso.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Baseando-se na leitura de diversos artigos recentes encontrados na Internet é possível perceber que a grande maioria das pessoas não vem se preocupando ou até mesmo se

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provável cura, ou mesmo por acharem que não irá acontecer com ele, ou até mesmo por muitos terem deixado o assunto cair em esquecimento. É importante ressaltar que nos dias de hoje as vacinas estão em níveis muito superiores quando comparamos com as antigas; pois, hoje pessoas contaminadas pelo vírus HIV e que utilizam da medicação da maneira correta e tomam os devidos cuidados ela não sofrerá de certos sintomas que antigamente se tinha como por exemplo o emagrecimento quase que deformativo dos doentes e podendo até viver por um período de vida maior. Porém, isto também serve de alerta a todos porque, com a evolução da medicação da AIDS e as pessoas não apresentam os sintomas de forma tão acentuada como antigamente e existem muitas pessoas inconseqüentes que por motivos pessoais, como revolta, inconformação, querem transmitir o vírus ao maior número de pessoas possível. Desta forma é necessário uma conscientização destas pessoas e alertar a população quanto a prevenção e os cuidados a serem tomados para evitar o aumento no número de casos de AIDS.

O intuito do artigo é trazer a população informações recentes e como a maioria dos textos encontrados são escritos em outros idiomas, ocorre uma viabilização para leitores da língua portuguesa.

Todo o artigo é composto de assuntos recentes sobre o tema, tabelas das vacinas existentes e das que estão em estudo, e está sendo criado um site com intuito de facilitar o alcance deste estudo a todos, o qual é composto por diversos temas sobre o vírus HIV e o número de casos de AIDS em Goiás e em diversas regiões do Brasil.

CONCLUSÃO

A importância do artigo é conscientizar a população de que mesmo que o vírus HIV seja um assunto “antigo” ele ainda não tem cura. Pensando nisso e em quem é portador deste vírus o artigo foi escrito de uma forma simples, ilustrativa e dinâmica tornando-se possível a compreensão do assunto a todos; ver como se encontra o andamento das vacinas que foram e que estão sendo produzidas; possíveis caminhos em busca da cura; além de se poder atingir um maior número de pessoas com a criação de um site educativo que será constantemente atualizado podendo responder dúvidas e curiosidades de qualquer um que acessa-lo.

BIBLIOGRAFIA

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ABAAS, A. K.; LICHTMAN, H.; POBER, J. S. – Imunologia Celular e Molecular, 4ª edição, Rio de Janeiro, ED. REVINTER, 2003.

MOSELIO, S.; ENGLEBERG, N. C.; EINSENSTEI, B. I.; MEDOFF G. – Microbiologia – Mecanismo das Doenças Infecciosas,3ª edição, Rio de Janeiro, ED. GUANABARA KOOGAN, 2002.

PEAKMAN, M.; VERGANI, D. – Imunologia Básica e Clínica, Rio de Janeiro, ED.

GUANABARA KOOGAN, 1999.

(www.giv.org.br/boletimvacinas04 acesso em 24/09/2004).

(www.giv.org.br/boletimvacinas05 acesso em 24/09/2004).

(www.giv.org.br/boletimvacinas09 acesso em 24/09/2004).

(www.biomania.com.br/imunologia/historico.php acesso em 18/03/2005).

(www.vacinashiv.unifesp.br/vacina acesso em 23/08/2004 ).

Referências

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