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CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS Professor Ubenildo Ferreira PRONOMES

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Academic year: 2022

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(1)

PRONOMES

É a palavra que substitui ou pode substituir um nome.

Classificação: O pronome pode ser:

Pessoal Possessivo Demonstrativo Indefinido Interrogativo Relativo.

Do ponto de vista sintático, o pronome pode ser:

1. Adjunto adnominal 2. Núcleo do sujeito 3. Predicativo do sujeito 4. Objeto direto ou indireto 5. Complemento nominal 6. Agente da passiva 7. Adjunto adverbial 8. Aposto

9. Vocativo.

Pronome pessoal é o que, ao mesmo tempo, que substitui o nome de um ser, põe esse nome em relação com a pessoa gramatical.

O pronome pessoal pode ser:

Reto.

Oblíquo.

Tratamento.

Pronomes retos são os que têm por função representar o sujeito do verbo da oração;

são retos os pronomes eu, tu, ele (ou ela), nós, vós, eles ( ou elas). Os pronomes pessoais retos podem funcionar, às vezes, como predicativo do sujeito.

Eu sou eu mesmo.

(2)

Os pronomes tu e vós podem ser vocativos.

Ó tu, que vens de longe!

O pronome pode ser aposto:

Radegundes Tabaréu, eu mesmo, é uma pessoa muito calma.

Pronomes oblíquos são os que na frase exercem função complementar, isto é, são os que têm por função representar o complemento ou objeto. (muito raramente, sujeito).

Me, mim, comigo.

Te, ti, contigo.

O, a, lhe, se, si, consigo.

Nos, conosco.

Vos, convosco.

Os, as, lhes, se, si, consigo.

Preste atenção!

Pronome oblíquo tônico sempre vem acompanhado de preposição.

Pronome oblíquo átono vem sem preposição.

Essa é a razão por que não se deve dizer:

Este livro é para mim ler – porquanto o mim está exercendo função subjetiva, correta, assim deve ficar a construção: Este livro é para eu ler.

Função subjetiva = função de sujeito.

Observação:

No Brasil, até mesmo entre doutos, comete-se na conversão o comezinho erro de dar para o objeto direto o pronome do caso reto.

Peguei ele. (errado).

Peguei - o (certo).

Cuidado!

Os pronomes ele(s), ela(s) serão oblíquos se estiverem funcionando como complemento do verbo e, nesse caso, virão precedidos de preposição.

Nada diga a ele.

(3)

No entanto, se os pronomes retos estiverem acompanhados de todo(a), só(adjetivo) ou numeral, permite-se que sejam postos em posição de objeto direto.

Só não servirá para os pronome eu e tu.

Vi toda ela saindo do local.

Emprego dos pronomes pessoais.

Os pronomes pessoais retos ou subjetivos (porque funcionam quase sempre como sujeito) não devem aparecer depois de uma preposição.

Não há nada entre eu e tu. (errado) Não há nada entre mim e ti. (certo)

Antes de verbo só devemos usar eu e tu, jamais mim e ti.

Este livro é para eu ler.

Se não aparecer verbo, usaremos os pronomes oblíquos.

Deixaram tudo para mim.

Fique esperto!

Se o adjetivo estiver antes, usaremos o mim.

É fundamental para mim ter hábitos de estudo.

(fundamental é adjetivo)

Usamos entre si, e não entre eles, sempre que pudermos pospor o pronome mesmos.

Os primos discutiam entre si. = entre si mesmos.

Para esse uso, é necessário que o sujeito seja de terceira pessoa do plural; caso contrário, usaremos entre eles.

Nunca houve brigas entre eles.

O pronome oblíquo o(s) – a(s) adquirem a forma lo(s) - la(s) quando vem depois de formas verbais terminadas em r, s, z, depois da palavra eis, e das formas nos, vos.

Irei comprar a casa. Irei comprá-la.

Ei-lo aqui.

Só pode tirar a vida quem vo-la deu.

Se a forma verbal termina em som nasal, o pronome se transforma em no(s) - na(s), não desaparecendo nenhuma letra.

Eles compraram a moto. Eles compraram-na.

(4)

O pronome de tratamento deve trazer vossa quando nos dirigimos à pessoa; deve trazer sua quando nos referimos à pessoa.

a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem

"Vossa (s)" são empregados em relação à pessoa com quem falamos. Por exemplo:

Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.

Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. Por exemplo:

Todos os membros da CPI afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.

Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.

b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa. Por exemplo:

Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.

Com nós e com vós são formas usadas corretamente, desde que depois delas apareça alguma palavra reforçativa do tipo: mesmos, todos, outros ou numeral cardinal, ambos, aposto explicativo, oração adjetiva.

Os meninos vieram com nós mesmos.

(5)

Si e consigo são pronomes que se usam corretamente apenas e tão-somente como reflexivos, isto é, em referencia ao próprio sujeito.

Esse homem só sabe falar de si mesmo.

A mulher levou consigo todo o livro.

POSSESSIVO

Assim que se domina a palavra que traz ideia de posse. Indicando a pessoa a que pertence uma coisa.

Masculino. Meu(s), teu(s), seu(s), nosso(s), vosso(s), seu(s).

Feminino. Minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s), sua(s).

Da definição de possessivo facilmente se deduz que tais palavras, possuem duplo papel:

um de indicar a coisa possuída, outro de indicar a pessoa gramatical possuidora, quer dizer que os possessivos devem ser empregados de acordo com a pessoa gramatical; se tratarmos a pessoa com que falamos por vós, deveremos empregar, para indicar seres pertencentes a essa pessoa, os possessivos vosso, vossa, vossos, vossas; se a tratarmos por tu, deveremos empregar os possessivos teu, tua, teus, tuas.

Omite-se comumente o possessivo, quando se trata de partes do corpo ou faculdades do espírito referentes ao próprio sujeito da oração e também a palavra casa na acepção de moradia, lar, residência.

Manoel machucou a perna (certo).

Manoel machucou a sua perna (errado).

Vim de casa (certo).

Vim de minha casa (errado)

Fique esperto!

Os possessivos trazem significação diferente à expressão, conforme vierem colocados antes ou depois. ¨queremos notícias tuas¨ ( indica o mesmo que, queremos notícias sobre ti; se disséssemos: ¨queremos tuas notícias¨ (indica que, envie notícias sobre qualquer coisa).

O possessivo indica aproximação de cálculo:

(6)

Tinha meus trinta e seis anos.

Segundo Napoleão Mendes de Almeida:

Em certos casos, é possível e elegante a substituição do possessivo pelo correspondente pronome oblíquo.

Machucaram-lhe a cabeça (machucaram a cabeça dele)

● Preste atenção!

Segundo Napoleão Mendes de Almeida:

Os artigos podem exercer função pronominal substantiva:

O homem que você prendeu não é o que procuramos. (pronome substantivo, pois substitui a palavra homem)

Os numerais também se tornam pronomes quando desacompanhados de substantivo.

Eu tenho trinta e seis anos, você tem dez.

Demonstrativo.

Assim se denomina a palavra que localiza o substantivo ou identifica.

Este, esse, aquele, esta, essa, aquela, isto, isso, aquilo, mesmo, próprio, tal, própria, mesma, semelhante.

O, a, os, as são pronomes demonstrativos quando equivalem a isto, aquilo, aquele, aquela, aqueles, aquelas.

Exemplo: Leve o (=aquilo) que lhe pertence.

Mesmo e próprio são pronomes demonstrativos quando reforçam pronomes pessoais ou fazem referência a algo já expresso.

Exemplos:

-Eu mesmo vi o filme duas vezes.

-Os próprios estudantes foram até o diretor.

(7)

Cuidado!

Mesmo funciona como advérbio em casos como:

Radegundes não quer mesmo.

O demonstrativo tal pode funcionar como adjetivo quando depois do substantivo ou pronome.

Ele era um homem tal.

Emprego dos pronomes demonstrativos Em relação ao espaço:

Os pronomes este/ estes/ esta/ estas/ isto são usados para indicar que o objeto está perto de quem fala.

Ex: Este carro que está comigo é novo.

Os pronomes demonstrativos esse/ esses / essa /essas/ isso são usados para indicar que o objeto está perto de quem ouve.

Ex: Esse carro aí é seu?

Os pronomes demonstrativos aquele/ aqueles/ aquela/ aquelas/ aquilo são usados para indicar que o objeto está longe de quem fala e de quem ouve.

Ex: Aquela moça lá embaixo é sua amiga?

Em relação ao tempo:

Os pronomes este(s), esta(s), isto indicam o presente em relação ao emissor.

Jamais esquecerei este momento.

Os pronomes demonstrativos esse(s), essa(s), isso indicam o tempo e o passado ou futuro relativamente próximo ao momento em que o emissor fala:

Ontem festejei meus quinze anos. Jamais esquecerei esse momento.

Os pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam um tempo distante em relação ao momento em que o emissor fala:

Há vinte anos festejei meus quinze anos. Jamais esquecerei aquele momento.

(8)

Em relação à fala ou à escrita:

Os pronomes este(s), esta(s), isto indicam o que vai ser falado ou escrito: Os assuntos da próxima reunião são estes: indisciplina e evasão de alunos.

Os pronomes esse(s), essa(s), isso indicam o que já foi falado ou escrito:

Indisciplina e evasão de alunos: esses foram os assuntos da última reunião.

Os pronomes este(s) e aquele(s) referem-se a elementos já mencionados na fala ou na escrita.

Este indica o mais próximo; aquele, o mais distante.

Literatura e matemática me fascinam. Esta me desenvolve o raciocínio; aquela, a criatividade.

Indefinido.

Assim se chama a palavra que determina o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa. Algum, bastante, cada, certo, diferentes, diversos,

mais, menos, muito, nenhum, outro, pouco, qualquer, quanto, quem quer, tanto, todo, um, vários, uns.

Todo é também chamado coletivo universal; cada é chamado distributivo; os demais, partitivos (Napoleão Mendes de Almeida).

Todo pode funcionar como advérbio, quando modifica adjetivo ou verbo.

Manoel estava todo molhado (= totalmente).

Brígida molhou-se toda (= totalmente).

Todo, ao mesmo tempo que funciona com advérbio, conserva a propriedade de adjetivo, por isso pode flexionar-se, fenômeno a que se dá o nome flexão eufônica ou flexão por atração.

Todo possui a forma neutra tudo, a qual funciona ou como pronome substantivo, ou como pronome adjetivo, quando acompanha outra forma neutra.

Ramassés viu tudo (pronome substantivo).

Tudo isso (pronome adjetivo).

Todo no singular e junto de artigo, significa inteiro, sem artigo, significa qualquer.

(9)

Toda a casa ficou queimada. (a casa inteira).

Toda casa ficou queimada. (qualquer casa).

Algum pode significar nenhum, quando, empregado em orações de sentido negativo, vem depois ao substantivo.

Não aconteceu coisa alguma.

Certo é indefinido quando antecede substantivo:

Certo homem.

Certo é adjetivo quando vem depois de substantivo e indica que é verdadeiro ou infalível:

Cálculo certo.

Cuidado!

Tudo + pronome demonstrativo isso, isto, aquilo.

Não constituem locuções pronominais indefinidas, mas pronomes indefinidos.

Segundo Evanildo Bechara:

As duplas quem...quem, qual...qual, este...este, um...outro com sentido distributivo também são pronomes indefinidos.

Para Domingos Paschoal Cegalla, as palavras fulano, beltrano e sicrano, são pronomes indefinidos, para Napoleão Mendes de Almeida são de tratamento e para os dicionários são substantivos.

Relativo.

Sempre se relaciona com um termo antecedente e dão início a uma oração chamada adjetiva.

Existem pronomes relativos invariáveis e variáveis.

Invariáveis: que, quem, onde, como, quando.

Variáveis: o qual, a qual, quanto (depois de tudo, todo,tanto).

(10)

Que.

1. É invariável

2. Refere-se a pessoa ou coisa.

3. Conhecido como pronome relativo universal.

A mulher que passou é minha amiga.

O copo que quebrou era uma relíquia.

Concurseiros, Cuidado!

O que será sempre pronome relativo quando vier posposto dos pronomes demonstrativos o, a

Sou o que sou.

Atenção, povo bonito!

Que é o pronome relativo mais usado; só deve vir depois de preposição monossilábica.

O apartamento em que moro é muito grande.

Sem e sob, embora sejam preposições monossilábicas, usam-se com o qual.

O qual (e variações) se usa:

* Não conheço o tio da menina o qual se acidentou.

Se usássemos aí o relativo que, ficaríamos sem saber com certeza quem teria sofrido o acidente, se o tio ou a menina.

* Com palavras de duas ou mais sílabas.

Não irei a nenhuma casa para a qual não sou convidado.

Atenção!

Apenas sem e sob, das preposições monossilábicas, exigem o qual.

(11)

Quem, refere-se a pessoa ou coisa personificada e sempre vem precedido da preposição a, no caso de verbo transitivo direto.

O professor a quem mais admiro é o Dagoberto.

Não sendo transitivo direto o verbo, o pronome aparecerá antecedido da preposição exigida pelo verbo ou pelo nome.

A pessoa com quem mais simpatizei foi Margarida.

Recebe o nome de relativo indefinido quando aparece sem antecedente.

Cujo

1. É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois substantivos explícitos.

2. É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente.

3. Nunca vem precedido ou seguido de artigo.

4. Geralmente tem valor de posse.

Devemos ajudar Onerífero, cujo carro quebrou.

Vê-se claramente que o termo antecedente, isto é, o termo que vem antes do cujo, é sempre o possuidor, sendo o termo que vem depois do cujo, o termo consequente, a coisa possuída.

Cujo admite antes de si preposição, quando o verbo que lhe seguir exigir.

Salatiel cuja casa estivemos. Está errada a frase, pois quem está, está em casa.

Salatiel em cuja casa estivemos. Frase correta, pois o verbo pede a preposição em.

O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade.... (não há relação de posse, mas sim valor possessivo, por isso é classificado com complemento nominal).

Para alguns gramáticos, como: Macambira.

Quanto (ou variações) aparece depois os indefinidos tanto, todo e tudo.

Tudo quanto nasce morre.

Como tem sempre as palavras modo, maneira, forma e jeito como antecedente e equivale a pelo qual (ou variações).

Acertei com ele o modo como irei vê-lo.

(12)

Onde é pronome relativo quando puder ser substituído por em que.

Está é a casa onde morei.

Emprego dos Pronomes de Tratamento

Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) Do Poder Executivo;

Presidente da República;

Vice-Presidente da República;

Ministros de Estado;

Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

Oficiais-Generais das Forças Armadas;

Embaixadores;

Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

Prefeitos Municipais.

b) Do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores;

Ministro do Tribunal de Contas da União;

Deputados Estaduais e Distritais;

Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) Do Poder Judiciário:

Ministros dos Tribunais Superiores;

Membros de Tribunais;

Juízes;

(13)

Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor,

seguido do cargo respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador.

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares.

O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal, (...)

Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá- lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.

Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor, (...)

(14)

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:

Santíssimo Padre, (...)

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais.

Corresponde-lhe o vocativo:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (...)

Vossa Excelência Reverendíssima é usado e comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos;

Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa

Reverência é empregada para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

Observações gerais:

1) Esses pronomes são de 2ª pessoa, mas se usam com as formas verbais na 3ª pessoa.

Ex: Vossa Majestade conhece a fidelidade de seu reino.

(3ª pessoa do singular)

2) Quando se referirem a mais de uma pessoa, usa-se o pronome de tratamento no plural e, consequentemente, o verbo irá para a terceira pessoa

do plural.

Ex: Vossas Majestades conhecem a fidelidade de seus reinos. (3ª pessoa do plural)

Interrogativo.

São os indefinidos que, quem, qual, quanto, quanta, quantos, quantas, usados em frases interrogativas.

Existem frases interrogativas diretas e indiretas. As diretas têm os pronomes interrogativos no início e exige resposta imediata; terminam sempre por ponto de interrogação.

Que país é este?

(15)

As frases interrogativas indiretas trazem os pronomes depois dos verbos saber, perguntar, indagar, ignorar, verificar, ver, etc., e não exigem resposta imediata; terminam sempre por ponto final.

Veja que horas são.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Os pronomes oblíquos átonos são: me, nos, te, vos o, a, os, as, lhe, lhes, se.

Na frase, esses pronomes podem, dependendo de certos fatores, aparecer em três diferentes posições em relação ao verbo:

PRÓCLISE

Usa-se a próclise quando há palavras que ―atraem o pronome para antes do verbo. Tais palavras são principalmente:

Palavras de valor negativo (não, nada, nem, nunca etc.) Ex: Nada nos preocupará nesta prova.

Advérbios (hoje, aqui, sempre, talvez, muito etc.) Ex: Hoje me sinto melhor.

Atenção: Havendo pausa depois do advérbio ou locução adverbial, usa-se a ênclise:

Ex: Aqui, fabricam-se ótimos refrigerantes.

Conjunções subordinativas (que, quando, como, embora, se, para que etc.) Ex: Não sei se te esclareci as dúvidas.

Pronomes relativos (que, quem, qual, quais, onde etc.) Ex: Ficamos em uma colina de onde se avista o mar.

Pronomes indefinidos (alguém, muitos, todos, poucos etc.)

(16)

Ex: Todos me deram apoio.

Alguém me telefonou?

Pronomes demonstrativos (este, essa, aquele etc.) Ex: Aquilo lhe fez muito bem.

Isto me pertence.

Frases interrogativas, exclamativas e optativas (frases que exprimem desejo).

Ex: Quem lhe entregou o cartão?

Quanta mentira se disse a respeito dela!

Deus nos proteja daquele maluco!

Verbos no gerúndio precedidos de preposição EM:

Ex.: Em se tratando de política, preferiu silenciar.

Frases com preposição + infinitivo flexionado.

Ex: A situação levou-os a se posicionarem contra a greve.

MESÓCLISE

Será usada com verbos no futuro do presente e futuro do pretérito, desde que não haja expressão que motive a próclise:

Ex: Realizar-se-á a prova.

Não se realizará a prova.

Far-se-iam mudanças radicais.

Jamais se fariam mudanças radicais.

ÊNCLISE

Será usada principalmente nos seguintes casos:

Verbos que iniciam oração.

Ex: Entregou-me os documentos e dirigiu-se à secretaria.

Verbos no imperativo afirmativo.

(17)

Ex: Por favor, diga-nos o que aconteceu.

Verbo no gerúndio não precedido de preposição EM:

Ex.: Não ficaria em paz consigo mesmo, deixando-a partir.

Ênclise dos pronomes O, A, OS, AS

1. Verbos terminados em vogal – os pronomes o, a, os, as não se modificam.

Ex.: Encontrei + o = encontrei-o.

2. Verbos terminados em R, S, ou Z, perde a consoante e os pronomes O, A, OS, AS assumem a forma LO, LA, LOS, LAS.

Ex: Amar + o = amá-lo.

Refez + as = refê-las.

Encontramos + os = encontramo-los.

Observações

1. A última alteração vale também para mesóclise.

Ex: Encontrei + o = encontrei-o.

2. Verbos terminados em – mos, ela perde o s, se o pronome oblíquo for nos.

Ex: Encontramos + nos = encontramo-nos.

3. Verbos terminados em som nasal (-AM, -EM, AO etc.), os pronomes O, A, OS, AS assumem a forma NO, NA, NOS, NAS.

Ex: Criticam + o = criticam-no Dizem + as = dizem-nas Propõe + os = propõe-nos.

Referências

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