POLÍMEROS PLÁSTICOS
Profª. Cecília Dantas Vicente
Polímeros
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Termoplásticos > > embalar alimentos
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Peso molecular elevado
!
Formados por moléculas pequenas e iguais (monômeros) HOMOPOLÍMEROS
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Diferentes (comonômeros) HETEROPOLÍMEROS
COPOLÍMEROS RAMIFICADOS – CADEIAS PRINCIPAIS HOMO E HETEROPOLIMÉRICA
Polímeros
!
Homopolímeros (uma unidade básica).
!
Copolímeros (duas ou mais unidades básicas).
Polímeros
!
Misturas de moléculas com pesos moleculares
variados, estatisticamente distribuídos em torno de um valor médio.
!
Ligações covalentes entre os átomos.
!
Grau de polimerização
!
Pesos moleculares entre 10³ e 10
6.
!
Naturais: celulose, amido, proteínas.
!
Sintéticos: plásticos.
Polímeros
Polímeros
!
Termofixos: têm suas propriedades alteradas após aquecimento ou cura.
! Polímeros em que as ramificações da cadeia apresentam ligações cruzadas que se alteram irreversivelmente com o calor (cura).
! A cura pode ser induzida à frio.
! Uso em embalagens: revestimentos para latas - epóxi.
! Uso industrial: vasos sem pressão e revestimentos anti- corrosivos.
Polímeros - Uso industrial
!
Vantagens:
! Menor peso
! Alta resistência à corrosão
! COF muito baixo
! Superfícies internas lisas
! Baixa condutividade térmica
! Isolantes elétrico
! Elaboração de filmes multicamadas (mono ou multicamadas)
! Incorporar outros materiais (plásticos, papel, metais)
Polímeros - Uso industrial
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Vantagens:
! Facilidade de manuseio e fabricação
! Dispensa pintura
! Transparentes / translúcidos
! Absorvem vibrações, choques, ruídos
! Custo menor
! Inúmeras possibilidades melhorar o desempenho pela mistura de polímeros
Polímeros - Uso industrial
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Desvantagens:
! Baixa resistência térmica - 100°C
! Baixa resistência mecânica
! Pouca estabilidade dimensional
! Combustíveis
! Acumulam eletricidade estática
Polímeros
!
Deterioração:
! Reação química com o meio
! Dissolução no meio
! Efeito da luz e oxigênio / ozônio
Plásticos Quebra lenta
das cadeias
Luz UV O2 / O3
Polímeros
!
Processos de fabricação:
! Adição: utilizando catalisadores específicos.
" Semelhante à oxidação de gorduras - radicais livres.
" PE, PP, PVC.
n(M)
catalizador(M)n
Polímeros
!
Processos de fabricação:
! Condensação: dois reagentes geram o polímero, liberando composto secundário:
" PET, náilon
M1 + M2 M1M2 + xy
catalizador
Polímeros
! Processos de fabricação:
! Copolimerização: polimerização por adição de dois monômeros diferentes, resultando em material com propriedades diferentes daquelas que seriam obtidas pela simples mistura:
" PET, náilon
M1 + M2
catalizadorM1xM2y
Polímeros - tipos de cadeias
!
Lineares (representação esquemática):
Ligações covalentes típicas:
C-C C-H
Polímeros - tipos de cadeias
!
Com ramificações (representação esquemática):
Polímeros - tipos de cadeias
!
Com ligações cruzadas (representação esquemática):
Polímeros
!
Aditivos
! Plastificantes:
" abaixa a T de amolecimento / moldagem;
! Carga:
" diluentes - CaCO3 em PP;
" reforço - fibras de vidro ou carbono;
! Corantes:
" materiais orgânicos que dissolvem-se nos polímeros;
Polímeros
!
Aditivos
! Pigmentos:
" materiais inorgânicos que dispersam-se nos polímeros;
! Antioxidantes
! Estabilizadores:
" absorvem luz UV e re-irradiam em outro comprimento de onda;
! Lubrificantes:
" Ajudam na retirada dos moldes;
Polímeros
!
Aditivos
! Catalisadores:
" positivos - aceleradores de reações;
" negativos: retardadores de reações;
! Agentes de cura
" participam da reação de cura (não são catalizadores)
! Agentes de esponjamento
! Retardantes de chama:
" apenas reduzem o risco de combustão (trióxido de antimônio)
Polímeros
!
Aditivos
! Antiestáticos
" são ”levemente” incompatíveis com o polímero e migram para a a superfície;
! Deslizantes
Aditivos
Polímeros - cristalinidade
! Estrutura molecular:
! Amorfa (PVC e PS);
! Cristalina; PEBD cristalinidade 55 a 70%
! Cristalina orientada. PEAD 75 a 90%
Polímeros - cristalinidade
!
Acima do ponto de amolecimento todas as resinas são amorfas.
! Estruturas enoveladas aleatoriamente;
! Maior elasticidade, maciez, flexibilidade e transparência.
amorfo cristalino
Polímeros - cristalinidade
!
Cristalinidade aumenta quando a temperatura é reduzida:
! Cristais: arranjo ordenado de moléculas;
! Maior resistência mecânica e térmica;
! Índice de cristalinidade: % volume de cristais.
!
Quanto mais cristalino menos transparente.
Polímeros - cristalinidade
!
Cristalinidade orientada: aumenta a resistência ao deslizamento das moléculas numa direção:
! Aumenta a resistência nessa direção;
! Náilon orientado.
Polímeros - propriedades térmicas
T°C
Tempo Tg - mobilidade
Rígido, quebradiço, semelhante ao vidro
Tm - amolecimento (moldagem)
Temperaturas de transição
! Três temperaturas de transição importantes:
! transição vítrea (Tg), temperatura permite que as cadeias poliméricas da fase amorfa adquiram mobilidade
! fusão cristalina (Tm) Temperatura é o valor médio da faixa de temperatura em que, durante o aquecimento, desaparecem as regiões cristalinas com a fusão dos cristalitos (m do inglês "melt')
! cristalização (Tc):temperatura baixa o suficiente para que, em um dado ponto dentro da massa polimérica fundida, um número grande de cadeias poliméricas se organize espacialmente de forma regular.
Termograma do Polietilenotereftalato
(PET)
Polímeros - propriedades térmicas
!
Temperatura de transição vítrea (Tg):
! Característica de cada polímero;
! As moléculas do polímero se afastam e adquirem “mobilidade”.
! Materiais com baixa Tg são flexíveis à temperatura ambiente - polietileno de baixa densidade.
! Materiais com alta Tg são quebradiços à temperatura ambiente.
Polímeros - propriedades térmicas
!
Temperatura de fusão cristalina (Tm):
! Plástico fundido - comporta-se como vidro, amorfo, transparente.
! Acima de Tm pode-se moldar o polímero.
!
Temperatura de distorção:
! O material deforma-se com o próprio peso
Polímeros - propriedades térmicas Temperatura de uso dos polímeros
! A temperatura máxima de uso de uma dada peça de plástico é determinada pela sua temperatura de amolecimento, que, para polímeros pouco cristalinos e amorfos, é próxima e abaixo de Tg, e para polímeros altamente cristalinos é próxima e abaixo de Tm.
! Esta classificação pode ser refinada considerando-se as várias subdivisões:
! Elastômeros Tuso > Tg , apresentam Tg muito abaixo da temperatura ambiente, pois possuem alta mobilidade das cadeias e elasticidade. Como exemplo, têm-se as borrachas vulcanizadas BV
! Polímeros estruturais amorfos Tuso > Tg são rígidos e vítreos à temperatura ambiente. Exemplos: PS, PMMA, PC, etc
Temperatura de uso dos polímeros
! Polímeros fortes com comportamento couráceo Tuso ~ Tg - aceitam alguma deformação e têm aspecto de couro. Exemplo: PVC plastificado (PVC).
! Polímeros altamente cristalinos e polímeros orientados Tuso<<Tm podendo ser usado a temperaturas de no máximo 100°C abaixo de Tm. Temperaturas maiores já iniciam a fusão de cristais pequenos, instabilizando dimensionalmente a peça. Neste caso, a Tg não é importante, pois a fração volumétrica amorfa é pequena. Ex.: náilon, PET, PAN.
! Polímeros com cristalinidade média (%C ~ 50%): Tg < Tuso < Tm , rigidez e resistência mecânica moderadas. Ex.: HDPE, LDPE, LLDPE.
Polímeros
!
Propriedades mecânicas
! Tensão
! Deformação
! Fluência (creep)
! Resistência ao impacto
! Fadiga
Polímeros - propriedades mecânicas
!
Gráfico tensão vs. deformação a diferentes temperaturas.
Tensão de ruptura
-25C
0C
25C 50C
Polímeros - propriedades mecânicas
!
Gráfico tensão vs. deformação comparativa de materiais.
Tensão de ruptura
Fibra
Plástico
Borracha
Polímeros - propriedades mecânicas
!
Fluência (creep)
! Esforço contínuo de longa duração
Tempo Alongamento
Carga
Remoção da carga
Deformação permanente
Polímeros
!
Processos de transformação:
! Extrusão
"
Filmes e chapas
!
Coextrusão
"
Filmes e chapas
!
Injeção
"
Frascos, potes, peças diversas
!
Processos de transformação:
!
Sopro
"
Frascos, garrafas
!
Termoformagem
"
Vácuo, pressão, molde macho-fêmea
"
Potes
!
Rotomoldagem
"
Tanques, containeres
Polímeros Polietileno
PEAD – polietileno de alta densidade (embalagens
Polímeros - Polietileno
!
Polímero do etileno - (-CH2-CH2-)n
!
Descoberto em 1930
!
Termoplástico
!
Inodoro, insípido, atóxico, inerte
!
Transparente (PEBD) a translúcido (PEAD)
!
Deterioração:
! Sensível à luz UV - descora / quebradiço
! Stress-cracking (fissuramento sob tensão)
! Hot tack (soldagem a quente)
!
Transformação:
!
Extrusão: filmes e chapas
!
Injeção: frascos e peças diversas
!
Sopro: frascos e bombonas
!
Termoformagem: potes
!
Rotomoldagem: containers
Polímeros - Polietileno
!
Polietileno de Baixa Densidade - PEBD:
! Densidade: 0,910 a 0,925 g/cm3
" 100 a 1000 átomos / molécula
! Baixo ponto de derretimento >> facilita a selagem
! Polimerização por adição (alta pressão)
! Cristalinidade: 55 a 70%
! Ponto de fusão: 110 a 115°C
! Flexível
! TPO2 típica para filme 100 µm - 1,5 l/m2.dia
! TPVA típica para filme 100 µm - 1 g/m2.dia
Polímeros - PLBD
!
O PELBD (linear) em relação ao PEBD:
!
Mesclas de até 30% sem alterar equipamentos.
!
Aumenta produtividade e reduz perdas em envasadoras (quadro comparativo)
!
Facas de corte com maior dureza e perfil especial
!
Propriedades óticas inferiores ao PEBD
!
Maior resistência ao envase a quente.
!
Menores ciclos de injeção e sopro
!
Uso crescente em projeções até 2005
Polímeros - PLBD
!
PEBD / PELBD
!
Substituição PEBD por PELBD.
!
Catalisadores metalocênicos
"
Filmes PEBD com TPVA e TP gases “sob medida”.
"
Maior resistência à perfuração.
"
Maior hot tack.
Polímeros - PLBD
!
High-Density PolyEthylene (HDPE)
!
Linear Low-Density PolyEthylene (LLDPE)
!
Very-low-density polyethylene (VLDPE)
!
Medium-density polyethylene (MDPE)
!
Ultra-high-molecular-weightpolyethylene (UHMWPE)
Polímeros - Polietileno
Características dos polietilenos Polipropileno
Polipropileno biorientado
Polipropileno translúcido
!
Polímero do propileno - ((-CH2-CH2-)-CH2)n
!
Termoplástico - soldagem mais difícil que PE
!
Inodoro, insípido, atóxico, inerte
!
Orientável – OPP (orientado) e BOPP (biorientado)
!
Obtido por estiramento
!
Seguido de aquecimento >> relaxar tensões
!
Transparente e com alto brilho
!
Quebradiço / baixa resistência ao impacto
Polipropileno
!
Reciclagem:
!
Queima
!
Pode ser pigmentado
!
Impressão após tratamento corona
Polipropileno
!
Polipropileno - PP:
! Polimerização por adição (alta pressão)
! Estruturas:
" Atática: ao acaso >> sem valor comercial (borrachudo)
" Isostática: ordenada hélice / cristalinidade máx = 70%
" Estereostática: ordenada com inversões periódicas
Polipropileno Polipropileno
!
Polipropileno - PP:
!
Densidade: 0,900 g/cm
3!
Ponto de fusão: 150°C
!
Boa resistência a óleos e gorduras
!
Acumula eletricidade estática
!
Flexível
!
TPO
2típica para filme 70 µm - 1,0 l/m
2.dia
!
TPVA típica para filme 70 µm - 1 g/m
2.dia (25°C / 75% UR)
Polipropileno
!
Características do filme:
!
BOPP rasga com facilidade - embalagem para biscoitos
!
Amassa
!
Baixa resistência ao choque a frio
!
Degrada-se UV
Polipropileno
!
Aplicações do material:
!
Injeção:
" Potes, baldes e tampas
" Peças com dobradiça
" Tampas
!
Sopro:
" Garrafas: vinagre, água, detergente
" Frascos: random com boa transparência de contato
" Utensílios domésticos
!
Termoformagem:
" Potes e tampas
Polipropileno Polietileno tereftalato - PET
Embalagem de refrigerante PET Embalagens PET
!
Polimerização por condensação
!
Etileno glicol + ácido tereftálico (ou di-metil-tereftalato)
!
Termoplástico
!
Inodoro, insípido, atóxico, inerte
!
Odor - acetaldeído
!
Transparência e brilho
Polietileno tereftalato - PET
!
Densidade: 1,29 a 1,40 g/cm
3!
Boas propriedades de barreira
!
Alta resistência à tração e abrasão
!
Alta resistência a gorduras
Polietileno tereftalato - PET
!
Aplicações do material:
!
Extrusão:
" Filmes bi-orientados
" Baixo TPO2 E TPVA
" Queijos e carnes
!
Extrusão - injeção - sopro:
" pré-forma soprada com biorientação
" Uso em refrigerante
" Mais leves e adaptáveis às linhas velozes
Polietileno tereftalato - PET Polietileno naftalato - PEN
!
Polimerização por condensação (etileno glicol e ácido 2,6- naftaleno-dicarboxílico)
!
Termoplástico
!
Inodoro, insípido, atóxico, inerte
!
Transparência e brilho semelhantes ao PET
!
Propriedades de barreia melhores que o PET
!
Permite envase a quente
!
Usado em mesclas com PET
Polietileno naftalato - PEN Poliamidas - náilon - PA
Embalagens de PA para produtos cárneos embalados à vácuo
!
Polimerização por condensação
!
Náilon 6,6 e náilon 6 são os mais comercializados
!
Náilon 6,6:
!
Hexametileno di-amina (6C) + ácido adípico (6C)
!
Náilon 6,10:
!
Hexametileno di-amina (6C) + ácido sebácico (10C)
Poliamidas - náilon - PA
!
Náilon 6:
!
Ácido w-amino-capróico (6C)
!
Náilon 11:
!
Ácido w-amino-undecanóico (11C)
!
Outros tipos de náilon:
!
6,9; 6,10; 6,12; 12 e outros
Poliamidas - náilon - PA
!
Termoplástico semi-cristalino
!
Alta resistência à tração e abrasão
!
Alta resistência à gorduras
!
Faixa de trabalho: -60°C a 110°C
!
Modificável por aditivação e reforço (ex: fibras de vidro)
!
Autolubrificável
Poliamidas - náilon - PA
!
Limitações:
!
Higroscópico - alterações dimensionais
!
Alta contração na moldagem
!
Ponto de fusão: 185°C a 215°C
!
Dá “corpo” ao material laminado
!
Densidade: 1,05 a 1,14 g/cm
3Poliamidas - náilon - PA
!
Aplicações do material:
!
Extrusão:
" Filmes com baixa TPO2
" Laminados
!
Fibras - filamentos - tipos 6, 11 ou 6,6:
" Fibras têxteis
" Linhas de pescar
" Escovas
!
Plásticos de engenharia:
" Engrenagens
Poliamidas - náilon - PA Poliestireno
Copos de poliestireno
Embalagem para sandwich de poliestireno
Embalagem torta de PS Outras
Embalagens De PS
!
Polímero do estireno - ((-CH2-CH2-)-benzeno)n
!
Termoplástico
!
Cristal claro, quebradiço, brilhante como o vidro
!
Acumula eletricidade estática
!
Solúveis em solventes clorados e aromáticos
!
Densidade: 1,04 a 1,06 g/cm
3Poliestireno
!
Aplicações do material:
!
Extrusão:
" Filmes e chapas
!
Expansão:
" Isopor
!
Termoformagem:
" Potes e blisters
Poliestireno
!
Aplicações do material:
!
Injeção:
" Seringas
" Caneta BIC
!
Copolimerização:
" Acrilonitrila: EAN
" Acrilonitrila + butadieno: ABS
Poliestireno Policloreto de vinila - PVC
Filme de PVC Filme de PVC
!
Polímero do cloreto de vinila ((-CH2-CH2-)-Cl)n
!
Termoplástico
!
Estrutura amorfa
!
Necessita aditivos para transformação:
!
plastificantes, estabilizantes, lubrificantes, antioxidantes
!
Propriedades dependem da formulação
!
Densidade: 1,14 a 1,80 g/cm
3Policloreto de vinila - PVC
!
Resistente, barato, pode ser processado facilmente
!
Material polar que interage com solventes polares
!
Pode ser pigmentado
!
Boa resistência a óleos e gorduras
!
Reciclável e não incinerável
!
Problemas ao redor do mundo Policloreto de vinila - PVC
!
Polimerização por adição:
!
Suspensão (VCM em água)
!
Emulsão
!
Produção de cloreto de vinila:
!
Acetileno + HCl
!
Cloração do etileno Policloreto de vinila - PVC
!
Aplicações do material:
!
Extrusão:
" Tubos rígidos e mangueiras
" Tubos e sacos para sangue
!
Extrusão - sopro:
" Frascos e garrafas
!
Calandragem:
" Filmes laminados e chapas
!
Termoformagem:
" Potes e blisters
Policloreto de vinila - PVC
!
Aplicações do material:
!
Injeção:
" Solados e chinelos
!
Revestimentos por imersão:
" em plastisol / segue secagem
!
Moldagem rotacional:
" bonecas
Policloreto de vinila - PVC
!
Pastas:
!
Dispersões de polímero em líquidos não aquosos
!
Plastissóis: misturas 100% sólidas de polímeros plastificados e ingredientes de composição
!
Organossóis:misturas de baixa viscosidade com 60 a 80% de sólidos
Policloreto de vinila - PVC
Policloreto de vinilideno - PVdC
!
Polímero do cloreto de vinilideno
!
((-CH=CH-)-Cl)n
!
Termoplástico
!
Estrutura amorfa
!
Baixa TPVA e TPO
2!
Usado em laminados para embalagem à vácuo
!
Produto comercial: saran
Policloreto de vinilideno - PVdC
Polímeros - Fluoroplásticos
!
Polímero do tetra flúor etileno - (-CF
2-CF
2-)n
!
Termoplástico
!
Temperatura de trabalho - -270°C a +255°C
!
Alta resistência química e mecânica
!
Boa resistência à abrasão
!
Alto coeficiente de atrito
!
Teflon (marca DuPont)
Policarbonatos
!
Baixa permeabilidade a gorduras
!
Transparente ou translúcido
!
Boa resistência à chama - auto extinguível
!
Excelente resistência ao calor - mamadeiras
!
Laxon - GE
Policarbonatos Polímeros - Poliuretanos
!
Isolantes térmicos
!
Absorvedores de impacto
!
Excepcional resistência a solventes orgânicos
Polímeros - termofixos - epóxi
!
Revestimentos de equipamentos - anticorrosivo
!
Revestimento interno de latas
!
Resiste a 135° em uso contínuo
!
Boa estabilidade dimensional
!
Construção civil - reforçado com fibras de vidro
Polímeros - termofixos -fenólicos
!
Resistências térmica, química e mecânica superior à do epóxi
!
Revestimento interno de latas
!
Utilizados em laminados reforçados com fibras de vidro
Polímeros - Propriedades Polímeros - Aplicações
Reciclagem Química
! Transforma plásticos em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias ou centrais petroquímicas, para a obtenção de produtos nobres de elevada qualidade.
! Recuperação dos componentes químicos individuais para serem reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.
! Essa reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção.
! Além disso, permite produzir plásticos novos com a mesma qualidade de um polímero original.
Reciclagem Química
Reciclagem Química
! HIDROGENAÇÃO As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias. )
! GASEIFICAÇÃO Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.
! QUIMÓLISE Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de glicol/metanol e água.
! PIRÓLISE É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de
hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinarias.
Reciclagem Mecânica
! Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. Estima-se que no Brasil sejam reciclados mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo.
! Etapas básicas:
! Sistema de coleta dos descartes (coleta seletiva, coleta municipal, catadores);
! Separação e triagem dos diferentes tipos de plásticos;
! Limpeza para retirada de sujeiras e restos de conteúdos;
! Revalorização (produção do plástico granulado).
Reciclagem Mecânica Reciclagem Mecânica
! Etapas da Reciclagem Mecânica:
! SEPARAÇÃO: Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de materiais diferentes, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc. Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam esta tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva é mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.
Reciclagem Mecânica
! MOAGEM: Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
! LAVAGEM: Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes.
É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
!
Reciclagem Mecânica
! AGLUTINAÇÃO: Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos - como cargas, pigmentos e lubrificantes.
! EXTRUSÃO: A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete"
contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformado em pellet (grãos plásticos).
Reciclagem energética
!
Geração de Energia a partir do lixo urbano.
!
A Reciclagem Energética é hoje uma realidade e uma importante alternativa no gerenciamento do lixo urbano.
!
É a tecnologia que transforma lixo urbano em energia elétrica e térmica, um processo amplamente utilizado no exterior e que aproveita o alto poder calorífico contido nos plásticos para uso como combustível.
Reciclagem energética
Reciclagem energética
! Vantagens
! soluciona o problema dos lixões e aterros sanitários que já não são capazes de atender às necessidades dos centros urbanos;
! é a solução para a destinação final de lixo urbano não reciclável recomendado pelo IPCC/ONU;
! reduz a emissão de gases dos aterros sanitários;
! ajuda a preservar os leitos dos rios;
Reciclagem energética
! possiblita a recuperação energética dos materiais plásticos;
! tecnologia que pode ser implantada próxima aos centros urbanos, reduzindo os custos de coleta e transporte do lixo para os distantes aterros sanitários;
! a área necessária para a implantação de uma usina de Reciclagem Energética é muito inferior à exigida pelos aterros sanitários.
Reciclagem energética
! A Reciclagem Energética é um processo praticado em todo o mundo há mais de 20 anos.
! Atualmente, mais de 150 milhões de toneladas de lixo urbano são tratados por ano em cerca de 750 usinas de Reciclagem Energética implantadas em 35 países, gerando mais de 10.000MW de energia elétrica e térmica.
! As usinas de Reciclagem Energética utilizam todo tipo de plástico como combustível e são adotadas largamente em
países como EUA, Japão, China, Coreia do Sul, Malásia, Itália, França, Suíça, entre outros.
! Só no Japão existem 249 usinas. Na Suíça, 27.
! No Brasil, nenhuma.
Reciclagem energética
! http://www.plastivida.org.br/2009/videos/
ReciclagemEnergetica_Web2.wmv