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PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

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PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA DA ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR: Dr. Fabio Vizeu Ferreira

I. Objetivos

Objetivo Geral: Compreender por meio da reflexão-crítica os pressupostos das diversas abordagens epistemologias e como elas estão presentes nos estudos da administração, identificando possibilidades e limitações na área.

Em termos específicos, pretende-se levar o participante do curso, mediante envolvimento ativo com a matéria, a:

a) Entender a relação entre filosofia, ciência, teoria do conhecimento e epistemologia;

b) Conhecer os fundamentos das linhas epistemológicas existentes;

c) Compreender as abordagens epistemológicas e suas derivações nas pesquisas em administração;

d) Analisar, em textos acadêmico da área de Administração e afins, aspectos epistemológicos explicitados ou mesmo implícitos, identificando sua relação com as dimensões teórica e metodológica enunciadas nos trabalhos;

e) Avaliar a coerência e consistência epistemológica de trabalhos acadêmicos da área de administração e afins.

Como resultados práticos, a formação na disciplina de epistemologia pretende qualificar o estudante do curso de doutorado a desenvolver trabalhos acadêmicos e a proceder com pareceres técnicos científicos tendo em conta a diversidade epistemológica presente no campo da Administração. Em adição, entende-se que a formação em Epistemologia permite ao doutorando posicionar-se criticamente quanto a contribuição da prática acadêmico-científica para a sociedade de modo geral, tendo em conta a complexidade de problemas sociais e a necessidade de se reconhecer diferentes abordagens acadêmicas para dar conta das nuances da realidade humana/social.

II. Ementa

Correntes epistemológicas. Teoria do Conhecimento. Epistemologia na Administração. Análise de aspectos epistemológicos. Coerência Epistemológica entre teorias e metodologias. Os objetivos da prática científica. Pesquisa Aplicada e Pesquisa Pura.

III. Metodologia e atividades de Ensino e Aprendizagem

O programa será desenvolvido com base em aulas dialogadas, apresentações e debates. A interação e a troca de ideias entre os participantes da disciplina são consideradas especialmente relevantes. A cada aula serão discutidos os respectivos temas, que serão articulados em atividades dirigidas.

O objetivo pedagógico da disciplina é promover o pensamento da crítica à ciência e a prática de pesquisa acadêmico- científica, por meio do estudo da epistemologia e sua aplicabilidade na área de Administração. Isto posto, teremos como premissa metodológica fundamental a dialogicidade entre os participantes do curso, onde o professor atua como facilitador deste processo coletivo de argumentação e pensamento coletivo. A dinâmica será a da construção coletiva de argumentos, sínteses, constatações, propositivas, entre outras formas objetivas de expressão discursiva aplicada à problemas reais da realidade social, de modo geral, e da realidade acadêmica, de forma mais específica.

Considerando o material de apoio, ainda temos os textos acadêmicos como principal instrumento de trabalho. A

bibliografia básica consiste na leitura obrigatória de todos os alunos. A leitura complementar deve ser considerada

material de apoio para a compreensão da leitura básica ou complemento de conteúdo para aprofundar a compreensão da

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temática específica. Eventualmente os professores podem solicitar para a turma em geral, ou alunos específicos, a apresentação dos conteúdos relacionados à bibliografia da leitura complementar nas aulas.

Os alunos receberão previamente (pelo menos uma semana antes da aula) uma lista com questões que servirão de roteiro de estudo da bibliografia básica. No início de cada aula será solicitado para os alunos à realização de texto dissertativo sintético que responda uma ou mais questões elaboradas pelos professores.

Na sequência, o professor fará uma rápida exposição dos pontos centrais. Após a fala do professor, se iniciará entre os alunos o debate argumentativo do conteúdo da leitura da bibliografia básica (e complementar quando necessário). Os debates ocorrerão de forma a promover a participação ativa dos alunos nas temáticas propostas para cada semana.

A final de cada aula poderá ser proposto uma atividade de cunho mais prático, tendo como referência a apreciação de fontes públicas de informação e ou opinião de atores do contexto profissional das organizações e/ou de atores do campo social acadêmico da Administração e áreas afins. Nestas atividades práticas, serão organizados grupos menores (dois, três ou quatro alunos) para um debate mais intenso, sendo necessária a produção de alguma forma de material informativo ou analítico com potencial de divulgação em meios acadêmicos ou profissionais da área.

De forma mais clara, podemos considerar que o curso terá como objetivo avaliativo a realização de cinco diferentes tipos de atividades, a serem desenvolvidas, avaliadas e registradas como produtos acadêmicos do processo de ensino- aprendizagem da disciplina de Epistemologia:

1. Mapas conceituais/mentais

2. Problematização (aplicação prática de aspectos e discussões teóricas da literatura de EORs) 3. Diagnósticos de contextos organizacionais

4. Análise de caso

Leituras e participação nos debates: Para cada aula, espera-se que os alunos façam a leitura prévia dos textos indicados, com prioridade para aqueles indicados como leitura obrigatória. A cada aula, um grupo de alunos poderá ser escolhido para apresentar e comentar os textos indicados como leitura recomendada. A participação nos debates é critério de avaliação e dela depende a qualidade da aula.

Tarefas em classe: Para todas as aulas, os alunos deverão responder a uma questão colocada pelo professor durante aula.

Para esta atividade, será atribuído o tempo de 5 a 10 minutos.

Seminários (aula 05, 06, 07 e 08): Os alunos serão divididos em grupos para apresentação de temas em aulas específicas.

Cada apresentação deverá ter duração média de 90 minutos. Nesta ocasião, os grupos serão responsáveis por: (i) fazer

uma exposição organizada dos aspectos centrais do tema, consolidados a partir de literatura especializada; (ii) atender às

questões orientadoras quando demandadas pelo professor; (iii) promover questionamentos que incentivem o debate em

sala e, (iv) indicar outros trabalhos de natureza teórico-empírica sobre o respectivo tema. Instruções mais detalhadas serão

informadas no decorrer do curso.

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IV. Plano de Aulas

Os alunos deverão providenciar a leitura prévia de todos os textos indicados para a respectiva aula. Recomenda-se que, para o melhor aproveitamento dos debates e atividades em sala, ela seja realizada com o máximo de atenção, tornando-o apto a discutir as informações lidas.

PARTE 1 – FILOSOFIA, CIÊNCIA E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO

Aula 01: Introdução à Epistemologia

Introdução ao estudo do Pensamento Filosófico

História do Conhecimento

Crítica a Ciência Moderna

Preparação para a aula:

Escute o vídeo 1 antes de ler os textos obrigatórios. Reflita sobre quais são as limitações na caracterização de ciência do autor do vídeo.

A partir deste exercício e da leitura dos textos, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

- O que é ciência? Quando essa forma de saber surgiu?

- Quais as especificidades da Ciência Moderna?

- Qual o papel da ciência moderna na cultura da Modernidade?

Atividade prática:

Analisar textos cotidianos para reconhecer a presença da ciência moderna como forma de conhecimento hegemônico de nosso tempo.

Leituras Obrigatórias:

MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13 ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 2001. Capítulo 1 (O surgimento da filosofia na Grécia Antiga).

SOUSA SANTOS, Boaventura. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, vol. 2, n. 2, p. 46-71, 1988. (apenas a primeira parte do texto, da página 46 até a 59).

Leituras Complementares:

RUSSELL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental: Livro 3 – a Filosofia Moderna. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. Apenas o capítulo 6 “O surgimento da Ciência”.

Vídeos/Podcasts/Links:

Vídeo 1: Senso comum e conhecimento científico: https://www.youtube.com/watch?v=gbBPnh3wI-c Vídeo 2: As bases da ciência moderna: https://www.youtube.com/watch?v=x7_gwzRajr0

Aula 02: O que é Epistemologia

Definições de Epistemologia

Relação entre Epistemologia, Filosofia e Ciência

Utilidade da Epistemologia

Preparação para a aula:

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Antes de ler os textos obrigatórios, consulte da forma que julgar mais fácil os seguintes termos – “Filosofia”;

“Epistemologia” e “Ontologia”. Busque na internet (wikipedia; youtube; etc.) formas simples de explicação destes termos, até que você considere que já tem uma ideia prévia sobre o seu significado.

A partir deste exercício e da leitura dos textos, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

- Para que serve a Epistemologia?

- Qual a relação entre Epistemologia, Ciência e Filosofia?

Atividade prática:

Selecionar um artigo acadêmico-científico e tentar identificar quais são as premissas epistemológicas explicitadas ou implícitas no texto. Apresentar sua apreciação no fim da aula.

Leituras Obrigatórias:

HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo. Martins Fontes, 2000. (p. 6-89). (1ª Parte)

Leituras Complementares:

BACHELARD, Gaston. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2006.

NORRIS, Christopher. Epistemologia: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007.

JAPIASSU, Hilton. Introdução ao pensamento epistemológico. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

Vídeos/Podcasts/links:

Vídeo 1: O que é Ontologia? https://www.youtube.com/watch?v=sVR71qrLRZ8 Vídeo 2: O que é Epistemologia? https://www.youtube.com/watch?v=Y3ZmE0j4XxU

Aula 03: O debate entre o Racionalismo e o Empirismo Inglês

O Racionalismo como nascimento da Filosofia Moderna e os Fundamentos do pensamento cartesiano

O empirismo inglês e sua contraposição ao Racionalismo

A síntese do Kantismo em “Crítica da Razão Pura”

Preparação para a aula:

Antes de ler os textos obrigatórios, ler a descrição geral nos links da wikipedia dos três filósofos centrais na aula – Descartes, Hume e Kant, entendendo particularmente a relação entre os três.

A partir deste exercício e da leitura dos textos, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

- Os fundamentos do Racionalismo, do Empirismo e do Criticismo

- Contraposição entre Racionalismo e Empirismo e sua implicação para a produção do conhecimento

- A síntese de Kant sobre a disputa epistemológica entre Racionalismo e Empirismo e a sistematização do fazer científico moderno (Dedutivismo hipotético e indutivismo).

Atividade prática:

Produzir sínteses autorais a serem apresentadas a iniciantes sobre o Cartesianismo, o empirismo e o Criticismo.

Descrever o método indutivo e o método dedutivo a partir das visões dos filósofos-tema da aula.

Leituras Obrigatórias:

MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13 ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 2001. Parte III, apenas excertos descritos a seguir:

Capítulo 2 “Descartes e a filosofia do Cogito”, apenas itens B e C;

Capítulo 3 “A tradição empirista a experiência como guia”, apenas itens C e D;

Capítulo 6 “Kant e a filosofia crítica”, apenas item B.

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Leituras Complementares:

DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 33-90. Coleção Os Pensadores. V.15.

(p. 39-73) da 1ª a 4ª Parte.

DESCARTES, René. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 91-150. Coleção Os Pensadores. V.15. (p. 117- 136) 1ª e 2ª Meditação.

HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores.

V.23. (p. 13-27) Seções IV, V, VI e VII.

KANT, Imannuel. Crítica da razão pura. (p. 29-83). Prefácio da Primeira Edição, Prefácio da Segunda Edição e Introdução. 5. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001.

LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. (Introdução, Capítulo I e II) São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Coleção Os Pensadores. V.28. (p. 18-69) Livros I e II

Vídeos/Podcasts/links:

Wikipedia: René Descartes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes David Hume: https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Hume

Immanuel Kant: https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant

Aula 04: Fórum sobre as contribuições da Pesquisa em Administração para a Sociedade Brasileira

Ciência Básica e Ciência Aplicada

A política pública de ciência e tecnologia

Desafios da Pesquisa em Administração

Preparação para a aula:

Antes da leitura do texto, reflita nas seguintes questões: Qual o papel da Pesquisa em Administração para a sociedade no Brasil? Quem ganha com a pesquisa de Administração? Quais os indícios do impacto da Pesquisa em Administração da prática organizacional e gerencial?

A partir desta reflexão e da leitura dos textos, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

- Seguindo a proposta do “Quadrante de Pasteur” (Stokes, 1997), qual a posição das Pesquisas no campo da Administração e das Ciências Sociais?

Atividade prática:

Debate a partir da entrevista/participação do convidado na disciplina.

Leituras Obrigatórias:

ALCADIPANI, R. Idéias em debate: "Academia e a fábrica de sardinhas". Organizações & Sociedade, v. 18, n. 57, p.

345-348, 2011.

STOKES, D. E. O Quadrante de Pasteur: a ciência básica e a inovação tecnológica. Campinas-SP: Editora Unicamp, 2005. – Ler a Apresentação, o Prefácio; o capítulo 1 da página 15-26; e o capítulo 3.

Leituras Complementares:

OLIVEIRA, M. B. A crise e o ensino das ciências (Debates) Educação & Sociedade, vol. 19, n. 62, Abr/1998.

https://doi.org/10.1590/S0101-73301998000100008

IPIRANGA, A. S. R.; ALMEIDA, P. C. H. O tipo de pesquisa e a cooperação universidade, empresa e governo: uma análise na rede nordeste de biotecnologia. Organização & Sociedade, vol. 19, n. 60, Mar/2012, p. 17-34.

https://doi.org/10.1590/S1984-92302012000100002

Vídeos/Podcasts/links:

Vídeo 1: “Como a qualidade a pesquisa científica em Administração afeta o desenvolvimento do país?” prof. Ely Paiva

https://www.youtube.com/watch?v=_uSQikW18LQ

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Vídeo 2: “O curso de Administração pode ser extinto até 2030” https://www.youtube.com/watch?v=VSuV9W4uM4o

PARTE 2 – PRINCIPAIS LINHAS EPISTEMOLÓGICAS E SUAS DERIVAÇÕES TEMAS DOS SEMINÁRIOS

Aula 05: Seminário sobre Positivismo, Círculo de Viena e Neo-Positivismo

O que é o Positivismo oitocentista

Os fundamentos do Positivismo na Pesquisa em Administração

As críticas ao Positivismo oitocentista, o círculo de Viena e o neo-positivismo de Popper

Diretriz para o seminário:

Construir uma apresentação sintética de sessenta minutos, com os seguintes elementos:

História e fundamentos do Positivismo Oitocentista

Traços do Positivismo na pesquisa em Administração

Críticas ao Positivismo Oitocentista (sem antecipação de seminários seguintes)

O círculo de Viena e o Neo-Positivismo de Popper

Finalizar a apreciação das correntes epistemológicas tema da aula propondo uma reflexão original para a turma os considerando os estudos Organizacionais e de gestão

Leituras Obrigatórias:

ABAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Verbetes: ‘Positivismo’ (787- 788).

LACERDA, G. B. Augusto Comte e o Positivismo Redescoberto. Revista de Sociologia Política, Curitiba, v. 17, n. 34, p. 319-343, out. 2009.

NASCIMENTO JUNIOR, A. F. Fragmentos da construção histórica do pensamento neo-empirista. Revista Ciência &

Educação, (Bauru) vol. 5, n. 1, p. 37-54, 1998.

Leituras Complementares:

Definida pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Vídeos/Podcasts/links:

Definido pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Aula 06: Seminário sobre Funcionalismo, Estruturalismo e o nascimento da Sociologia e da Antropologia

O método sociológico de Durkheim

O método Funcionalista na Antropologia

O Estruturalismo do antropólogo Claude-Levi-Strauss

Diretriz para o seminário:

Construir uma apresentação sintética de sessenta minutos, com os seguintes elementos:

História e fundamentos da Sociologia e da Antropologia funcionalista

As diferenças entre o Funcionalismo e o Estruturalismo em Ciências Sociais

O funcionalismo como um Paradigma na Pesquisa em Administração e Estudos Organizacionais

Finalizar a apreciação das correntes epistemológicas tema da aula propondo uma reflexão original para a turma os

considerando os estudos Organizacionais e de gestão

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Leituras Obrigatórias:

CABRAL, A.A sociologia funcionalista nos estudos organizacionais: foco em Durkheim. Cadernos EBAPE.BR, v. 2, n. 2, p. 1-15, 2004.

CHERQUES, H. R. T.O primeiro estruturalismo: método de pesquisa para as ciências da gestão. Revista de Administração Contemporânea, v. 10, n. 2, p. 137-156, 2006.

Leituras Complementares:

Definida pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Vídeos/Podcasts/links:

Definido pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Aula 07: Seminário sobre Pragmatismo, Hermenêutica e O método Fenomenológico de Hursserl

O pragmatismo de James, Peirce e Dewey

A Fenomenologia de Hursserl e de Schutz

A Hermenêutica de Gadamer

Diretriz para o seminário:

Construir uma apresentação sintética de sessenta minutos, com os seguintes elementos:

História e Fundamentos das correntes filosóficas ‘Pragmatismo’, ‘Hermenêutica’ e ‘Fenomenologia’

O sentido da ‘virada pragmática’ e ‘virada linguística’ nas Pesquisas de Administração e Organizações

Finalizar a apreciação das correntes epistemológicas tema da aula propondo uma reflexão original para a turma os considerando os estudos Organizacionais e de gestão

Leituras Obrigatórias:

ABAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Verbetes: ‘Fenomenologia’ (p.

437-439); e ‘Pragmatismo’ (784-785).

BOAVA, D. L. T.; MACEDO, F. M. F. Contribuições da fenomenologia para os estudos organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, v. 9, n. Ed. Especial, art. 2, p. 469-487, 2011. Apenas itens 2, 3 e 4.

MATARAZZO, G.; SERVA, M. Reflexões sobre o Pragmatismo Clássico enquanto Postura Epistemológica nos Estudos Organizacionais: Evidências e Perspectivas. Anais do Enanpad, 2017. Apenas o item “Pragmatismo Clássico”

PAULA, R. J.; ANDRADE, J. A. P. A fenomenologia de schutz nos estudos organizacionais: o caso da estratégia empresarial. Revista Brasileira de Estratégia, v. 4, n. 2, p. 155-168, 2011.

STEIN, E. Dialética e Hermenêutica: uma controvérsia sobre o método em Filosofia. In: Dialética e Hermenêutica (Jurgen Habermas). São Paulo: L&PM, 1987, p. 98-134. (apenas item 7, “O núcleo da Hermenêutica Filosófica de Gadamer”). Solicitar ao professor.

LARA, Luiz Gustavo. Sobre a atualidade da Hermenêutica filosófica de Hans-George Gadamer em tempos de extremismos. Nuevo Blog, 08 Jun. 2020. Disponível em: https://nuevoblog.com/2020/06/08/sobre-a-atualidade-da- hermeneutica-filosofica-de-hans-george-gadamer-em-tempos-de-extremismos/

Leituras Complementares:

Definida pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Vídeos/Podcasts/links:

Definido pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Aula 08: Seminário sobre Marxismo, Teoria Crítica, Pós Modernismo e Pós Estruturalismo

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Noções gerais sobre as correntes críticas nas ciências sociais e em estudos Organizacionais e de Gestão

Diretriz para o seminário:

Construir uma apresentação sintética de sessenta minutos, com os seguintes elementos:

História e fundamentos do pensamento crítico em ciências sociais

Materialismo Histórico, Dialética e Ideologia

Diferenças entre a Ontologia do Trabalho/realista e o pluralismo ontológico da Teoria Crítica

Crise da Modernidade e Pós Modernismo como Epistemologia Crítica ao pensamento modernista

Outros “pós”: notícia sobre o pós-estruturalismo

Finalizar a apreciação das correntes epistemológicas tema da aula propondo uma reflexão original para a turma os considerando os estudos Organizacionais e de gestão

Leituras Obrigatórias:

LARA, L. G. A.; VIZEU, F. O Potencial da Frankfurtianidade de Habermas em Estudos Organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, v. 17, n. 1, p. 1-11, 2019. Apenas o subitem “Marco histórico fundador da escola de Frankfurt e os fundamentos da Teoria Crítica”.

PALHARES, T. Max Horkheimer: Teoria Crítica entre o Nazismo e o Capitalismo Tardio. In: NOBRE, M. (org). Curso Livre de Teoria Crítica. Campinas: Papirus, 2008, p. 35-52. (apenas o capítulo de Max Horkheimer).

FARIA, J. H. O Materialismo Histórico e as pesquisas em Administração: uma proposição. Anais do Enanpad, 2011.

Somente itens 3, 4 e 5 (“Dialética”; “Dialética e o Materialismo Histórico” e “Dialética e a relação Sujeito-Objeto: da investigação a exposição”).

Leituras Complementares:

Definida pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

Vídeos/Podcasts/links:

Definido pelos alunos responsáveis pelo seminário, entregues até uma semana antes da aula.

PARTE 3 – EXERCITANDO A VISÃO EPISTEMOLÓGICA

Aula 09: Análise de Aspectos Epistemológicos em Textos e Pesquisas Acadêmicas

Esquemas de análise epistemológica em Estudos Organizacionais e de Gestão

Relação entre Epistemologia, Ontologia, Teoria e Metodologia na Pesquisa de Administração

Consciência dos pressupostos epistemológicos nas pesquisas em Administração

Preparação para a aula:

Aula prática, sem obrigatoriedade na preparação para as leituras obrigatórias. Contudo, o exercício prático será avaliado a partir da capacidade do

Atividade prática:

Cada aluno irá trazer para a aula dois artigos de um campo de gestão de seu interesse (por exemplo, RH ou Finanças).

Um dos textos deverá fazer alguma apreciação de cunho epistemológico explicitamente (por exemplo, “análise epistemológica no campo do Marketing”); o outro texto, não poderá tratar de epistemologia explicitamente.

O exercício consiste no preparo de um texto analítico sobre as questões epistemológicas em cada um dos dois textos.

No primeiro, uma avaliação da análise empreendida pelos autores (concordância, discordância ou complementação).

No segundo texto, uma apreciação sobre as premissas epistemológicas implícitas nas escolhas teóricas e metodológicas

dos autores, verificando sua coerência e potencialidade.

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Leituras Obrigatórias:

BURRELL, G.; MORGAN, G. Sociological paradigms and organizational analisys. London: Heinemann, 1979. Apenas a parte 1 (os três primeiros capítulos)

SERVA, M. O Surgimento e o Desenvolvimento da Epistemologia da Administração– inferências sobre a contribuição ao aperfeiçoamento da teoria administrativa. Anais do Enanpad, 2012. Somente item 3.

Leituras Complementares:

BURRELL, G. Ciência normal, paradigmas, metáforas, discursos e genealogia da análise. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. R. (Orgs.). Handbook de estudos organizacionais. Modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2006. v. 1, p. 439-462.

VERGARA, S. C.; CALDAS, M. P. Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990. Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 4, p. 66-72, out./dez. 2005.

Vídeos/Podcasts/links:

Chamada de trabalhos para o Colóquio de Epistemologia: https://redeord.org/2021/06/08/vii-coloquio-de-epistemologia- e-sociologia-da-ciencia-da-administracao/

Aula 10: Fechamento do Curso

A ser definida ao longo do curso pelo professor.

V. Avaliação

A avaliação será realizada com base nos seguintes elementos:

a) Atividades realizadas em sala, individuais e em grupo, que sejam indicadas no transcorrer da disciplina;

b) Apresentação dos seminários (aulas 05, 06, 07 e 08);

c) Atividade final da disciplina;

d) Presença em aula e contribuição efetiva aos debates e discussões.

Para fins de atribuição dos conceitos, o item a) terá peso 3,0; o item b) terá peso 3,0; o item c) terá peso 4,0 e o item d) será considerado como parâmetro de arredondamento de nota, se for o caso. Todas as avaliações terão como parâmetro a consistência do conteúdo quanto aos aspectos tratados na disciplina. Não haverá atividade substitutiva para o seminário ou para a avaliação final.

VI. Bibliografia Associada

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. Ed. Lisboa: Presença, 2001.

ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985.

ADORNO, Theodor W. Actualidad de la filosofía. Colección Pensamiento Contemporáneo. España, Barcelona:

Ediciones Piados, 1991.

ADORNO, Theodor W. Dialecta Negativa. Madrid, España: Taurus, 1986.

ALTHUSSER, Louis; BADIOU, Alain. Materialismo histórico e materialismo dialético. São Paulo: Global, 1986.

ALTHUSSER, Louis. Análise crítica da teoria marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

ARANA, Hermas Gonçalves. Positivismo: reabrindo o debate. Campinas: Autores Associados, 2007.

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Cap. 6.

BACHELARD, Gaston. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 2006.

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BACON, Francis. Novum organum. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores. V.13.

BADCOCK, C.R. Lévi Strauss: estruturalismo e teoria sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. 134p.

BASTIDE, R. Introdução ao estudo do têrmo “Estrutura”. In.: BASTIDE, R. (org.) Usos e sentidos do têrmo “estrutura”

nas ciências humanas e sociais. São Paulo: Herder, Editora da Universidade de São Paulo, 1971.

BATISTA, M. Hermenêutica filosófica e o debate Gadamer-Habermas. Crítica e Sociedade: revista de cultura política, v. 2, n. 1, jan./jun. 2012.

BLANCHÉ, Robert. A epistemologia. 4ª. Ed. Lisboa: Presença, 1988.

COMTE, Auguste. Curso de filosofia positiva. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os Pensadores). (p. 33-113) COMTE, Auguste. Discurso preliminar sobre o conjunto do positivismo. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção Os pensadores).

CRUBELLATE, J. M. Três contribuições conceituais neofuncionalistas à teoria institucional em organizações. Revista de Administração Contemporânea, v. 11, n. 1, p. 199-222, 2007.

CUPANI, Alberto. A crítica do positivismo e o futuro da filosofia. Florianópolis; Editora da UFSC, 1985.

DELEUZE, GILLES. Para ler Kant. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976

DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 33-90. Coleção Os Pensadores. V.15. (p.

39-73) da 1ª a 4ª Parte.

DESCARTES, René. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1973. pp. 91-150. Coleção Os Pensadores. V.15. (p. 117- 136) 1ª e 2ª Meditação.

DEWEY, John. A arte como experiência. São Paulo: Abril Cultural, 1974. pp. 245-263. (Coleção Os Pensadores). V.40.

DILTHEY, W. Introduction to the human sciences: an attempt to lay and foundation for the study of society and history.

Detroit: Wayne State University Press, 1988.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Abril Cultural, 1978. Coleção (Os Pensadores).

DURKHEIM, Émile. Objeto e método. In: DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. (Coleção Grandes Cientistas Sociais).

FROM, Erich. O materialismo histórico de Marx. In.: FROM, Erich. Conceito Marxista do Homem Conceito Marxista do Homem. 7. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1979, pp. 19-28 .

GADAMER, G. Hermenêutica em retrospectiva. Petropolis: Vozes, 2007.

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Referências

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