• Nenhum resultado encontrado

Morre o advogado Antônio Celso Nogueira Leiria

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Morre o advogado Antônio Celso Nogueira Leiria"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Sábado, 29 de Abril de 2017

Segmento: PUCRS

29/04/2017 | Felipe Vieira | felipevieira.com.br | Geral

Morre o advogado Antônio Celso Nogueira Leiria

http://felipevieira.com.br/site/morre-o-advogado-antonio-celso-nogueira-leiria/

Está sendo velado no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre, o corpo do advogado Antônio Celso Nogueira Leiria, formado em 1982. Especialista em Direito Penal, Direito da Economia e da Empresa pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Homem de ideias fortes e convicções foi fonte da imprensa em diferentes assuntos ligados ao direito, se destacou como participante do programa Atividade, comandado por José Silvas, na TVU. Leiria, lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS) de 1994 a 2003. Lecionou no Curso de Especialização em Direito de Trânsito e no Curso sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal na Fundação Irmão José Otão (PUC-RS).

Autor de diversos trabalhos jurídicos publicados em revistas especializadas. Escreveu o livro Lei da Responsabilidade Fiscal- Comentários a Lei Complementar nº 101/2000 e Lei 10.028/2000. Em 2001 Antônio Celso Nogueira Leiria foi o primeiro autor no Estado do Rio Grande do Sul a publicar trabalho sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101/2000 e a Lei nº 10.028/2000. O livro foi adotado em todo o país como uma das referências doutrinárias diante das regras impostas pela lei.

A cerimônia de cremação acontece às 16hs.

29/04/2017 | Felipe Vieira | felipevieira.com.br | Geral

Morre Holmes Aquino, um homem de fala mansa e ouvido apurado

http://felipevieira.com.br/site/morre-holmes-aquino-um-homem-de-fala-mansa-e-ouvido-apurado/

Tive o prazer de conviver com Holmes Aquino durante 10 anos. Nunca esqueci dele me dizer: “Tua voz modula muito alto. Cuida bem como vais falar no microfone. Observa os outros e nunca fala alto demais.” Esta foi a primeira de muitas dicas que recebi do grande Holmes Aquino, ao longo da década que convivemos foram várias e sempre positivas. Homem de fala mansa e ouvido apurado, Seu Holmes, nos deixou hoje e levou junto uma bela parte da história do rádio gaúcho. Chefe de Operações da Gaúcha, o holmes10profissional acompanhou toda a evolução tecnológica dos últimos 50 anos, desde a válvula até a era digital. Como técnico de externas, atuou em grandes coberturas internacionais, incluindo todas as Copas do Mundo, desde o mundial do Chile, em 1962.

Participou das coberturas no México, Itália e Espanha, entre outras, transmitindo diretamente dos países sede do evento ou nos estúdios da emissora.

Em sua página no Facebook, o professor Luiz Artur Ferrareto, um historiador do rádio gaúcho, escreveu: Faleceu Holmes Aquino, responsável por milhares de transmissões da Gaúcha. Era a memória da emissora. Começou nos tempos do espetáculo do Programa Mauricio Sobrinho e ajudou a Gaúcha a se transformar na marca mais forte da comunicação do Rio Grande do Sul. Em algum lugar, neste instante, Seu Holmes deve estar, fone de baquelite nos ouvidos, ajustando o som de coros angelicais com o Mauricio preparando-se para exclamar: “E estamos iniciando mais um programa na esperança de que seja do agrado dos senhoras e das senhores”.

Para o grande José Alberto Andrade, repórter da Gaúcha, “Foi-se um gênio do rádio. Faleceu Holmes Aquino. Dos tempos da galena

à era digital, um entusiasta do bom som. Alguém capaz de dar soluções aos mais complexos problemas com simples orientações

com sua inconfundível fala mansa e ponderada. Só aumentava a modulação da voz ao se empolgar por alguma inovação tecnológica

(2)

capaz de melhorar a qualidade das transmissões. Um mestre, um cavalheiro, um amigo, agora uma saudade. Obrigado, Seu Holmes.

Vai com Deus.”

Rudinei Raugust, uma “cria da Escola Holmes Aquino de Técnicos de Rádio”, relembra emocionado nas redes sociais a relação dos dois: “Esse homem foi mais do que um amigo. Um professor. Foi quase um pai. O conheci quando tinha 14 anos. Lá se vão quase quarenta anos. Trabalhei com ele nos shows do seu irmão, Hermes Aquino ( Nuvem Passageira), juntamente com o Lenine, outro irmão dele. Convivi com seus familiares. Tive esse privilégio.Foi meu chefe aqui na rádio Gaúcha. Foi meu amigo, conselheiro. O meu ombro amigo, quando perdi meu pai.Vá em paz seu Holmes, sentiremos saudades das suas histórias. Estou triste…muito triste.

Outro dia, vi uma frase no whats da minha filha, que dizia o seguinte e que cabe nesse momento.”Quando a saudade não cabe no peito, ela escorre pelos olhos.” E é o que está acontecendo nesse momento, Holmes amigo…..”

Já Claudio Moretto, ex-coordenador de Jornalismo da Rádio Gaúcha, recorda de uma célebre frase criada em momentos tensos:

“Quando o problema técnico parecia insolúvel, se apelava para o Holmes e tudo se resolvia. Por isso, o slogan : Com Holmes Aquino não tem pepino.” Moretto, exemplifica o “slogan” muito bem em outro post com uma história: “Lembro da epopeia da Eleição de 1982. O candidato Pedro Simon votou e foi para a casa de veraneio em Rainha do Mar. Naquela época, eram enormes as dificuldades de comunicação para qualquer parte do estado, especialmente para o litoral. Não havia telefone em Rainha do Mar. Foi quando Chicão Bisogno e Holmes Aquino tiveram a ideia de colocar uma antena no telhado de um hotel em Xangri La que recebia a onda de um radiotransmissor instalado numa unidade móvel da Gaúcha. E da antena o som ingressava numa linha telefonica fixa que chegava na Central Técnica da rádio em Porto Alegre. Foi através desta invenção do Holmes e do Chicão que o repórter Jalmo Fornari entrevistou o candidato Pedro Simon que admitiu a derrota muito antes do tempo devido.”

Gaúcho, nascido em Pinheiro Machado, no dia 06 de novembro de 1928. Seu Holmes, como é conhecido no meio do rádio, começou num serviço de alto-falantes na cidade de Rio Grande, que ficava instalado na praça Xavier Ferreira. Além de notícias, esse serviço dava recados e até tocava músicas. Logo após, Holmes passou dois anos na rádio Cultura, também de Rio Grande, uma emissora que praticamente passava dedicatórias para músicas o dia inteiro. O primeiro grande trabalho veio em 1950, ainda em Rio Grande, na rádio Minuano. Holmes, nesta passagem, viveu momentos importantes e outros nem tanto, mas alguns foram muito curiosos.

Em 1958, transferiu-se para a rádio Camaquense, de Camaquã, onde participou da retransmissão da Copa do Mundo acontecida na Suécia naquele ano. Em 26 de maio, Holmes veio para Porto Alegre trabalhar na empresa da qual se orgulha de trabalhar até hoje.

Ele tinha 57 anos de trabalho na Rádio Gaúcha, do grupo RBS. Por sinal, no dia 26 de maio de 2010, quando completou 50 anos atividades na Rádio Gaúcha, Holmes Aquino, o colaborador mais antigo do Grupo RBS ainda em atividade, recebeu uma homenagem dos colegas, dos comunicadores e da direção da empresa. A partir daquela quarta-feira, 26, a Central Técnica da rádio passa a denominar-se Central Técnica Holmes Aquino. Uma justa homenagem a quem ensinou gerações de técnicos e homens de microfone a não gritar. A tristeza toma conta do meu coração e eu fã dele que nunca foi homem de microfone, mas que conhecia como poucos o veículo rádio, só posso dizer OBRIGADO, SEU HOLMES.

Confira o programa VOZES DO RÁDIO/FAMECOS-PUC, com HOLMES AQUINO.

(Felipe Vieira com informações do site Coletiva, Vozes do Rádio, Famecos/PUC e lembranças dos amigos nas redes sociais)

29/04/2017 | Gazeta do Povo | gazetadopovo.com.br | Geral

Curitiba tem lançamentos de minifoguetes que alcançam 1 km de altura

http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/curitiba-tem-lancamentos-de-minifoguetes-que-alcancam-1-km-de-altura-2tgy7aiiu9q7iheefpid7vevo?ref=

aba-ultimas

Festival Brasileiro de Minifoguetes da UFPR reúne estudantes de diversos estados apaixonados por Ciência

Foram meses de testes e estudos até que a equipe composta por Wesley Dias de Almeida, Patrícia de Oliveira, André Borio e Rafael

Garcia, estudantes de Ciências Exatas e Licenciatura em Computação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de Palotina,

(3)

chegasse à sua obra-prima. Fita, papelão, cartolina, grampeador e combustível foram os materiais necessários para projetar seu minifoguete, com alcance de até 50 metros de altitude.

Os quatro estudantes inscreveram dois minifoguetes no 4.º Festival Brasileiro de Minifoguetes da UFPR, cujos lançamentos ocorrem nos dias 29 e 30 de abril. "Ficamos tão animados com o Festival que, a partir dele, decidimos criar um grupo de estudos sobre foguetes em Palotina", conta a professora Mara Fernanda Parisoto, orientadora do grupo. Após 12 horas de viagem, a grande expectativa era se os foguetes subiriam com sucesso no campo de futebol do Centro Politécnico da UFPR, na manhã deste sábado (29). E foram felizes no resultado.

A quarta edição do evento contou com 39 equipes, vindas de 11 estados brasileiros. Outras universidades também estão envolvidas na organização, como a Universidade Positivo e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os três dias de evento propõem uma programação intensa para os apaixonados pela ciência dos foguetes.

No festival, os inscritos participam de categorias de acordo com a altura em que o foguete alcança. Pode ser pela Altura Máxima, ou seja, ganha quem sobe mais alto, e Altura Específica, que pode chegar a 50, 100, 500 e 1000 metros. Montagem de um dos minifoguetes: de papelão a PVC diversos materiais podem ser utilizadas na construção. Crédito: Anna Sens

Mas a principal novidade deste ano foi a inclusão de estudantes do Ensino Médio na competição. Após passarem por dois semestres de estudos em uma disciplina isolada de Engenharia da UFPR, doze alunos do Colégio Estadual do Paraná participaram do campeonato com seus próprios foguetes. "Eles nem dormiram essa noite, ansiosos para mostrar o que aprenderam no último ano", conta o professor do Observatório Astronômico e Planetário do CEP, Paulo Lagos. O projeto de inserção dos secundaristas na universidade segue sendo desenvolvido e terá uma nova turma este ano. A proposta é incentivar o interesse por áreas exatas e a continuidade dos estudos. Murilo Specht e Leandro Giacomazzi da PUCRS que participaram do evento. Crédito: Anna Sens A maioria dos participantes do Festival de Minifoguetes chegou animada para a competição. Mas para o estudante Leandro Giacomazzi, de Engenharia Elétrica da PUCRS, de Porto Alegre, o evento vai muito além disso. "O campeonato é secundário. O mais importante é a experiência, essa confraternização entre pessoas de todos os lugares", explica. Participando pela segunda vez do Festival, Leandro faz parte da ECSEF (Equipe Cruzeiro do Sul de Engenharia de Foguetes) ao lado de Murilo Specht, estudante de Engenharia Mecânica da mesma universidade, e começou a estudar foguetes para construir e projetar microgravidade.

Outra equipe participante do Festival traz a Curitiba 17 membros do Grupo de Foguetes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Para o presidente do grupo e mestrando em Matemática, Ronaldo Matos, o mais importante do evento é a multidisciplinaridade. O coordenador do Festival, Carlos Marchi, concorda. "Trabalhar com foguetes é ser multidisciplinar, pois envolve física, matemática, química, engenharia e muitos outros conhecimentos", diz.

Grupo de foguetes do Rio de Janeiro. Crédito: Anna Sens Programação

No domingo (30), a partir das 9h, o lançamento de foguetes se repete, mas na Fazenda do Canguiri, em Pinhais, exclusivo para participantes e com foco em foguetes maiores. Já na segunda, os vencedores de cada categoria serão premiados, e terá início uma exposição de minifoguetes e fotografias no Setor de Tecnologia da UFPR.

29/04/2017 | Pioneiro GZH | gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro | Geral

Noblesse - Sociedade por João Pulita

http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-tendencias/noticia/2017/04/sociedade-por-joao-pulita-9781749.html

O médico e presidente da Aliança Francesa de Caxias do Sul, Fabrizzio Macagnan promove, dia 5, no auditório da instituição um bate papo com o professor Marcelo Caon.

O palestrante que é pós-graduado e licenciado em História pela UCS e mestre e doutor pela PUCRS na Área de Concentração em

História das Sociedades Ibérica e Americanas abordará, na ocasião, o tema A França da metade do século XIX: um tour entre os

(4)

Napoleões. Foto: Eliane Martello / Divulgação

29/04/2017 | Rádio Gaúcha | gaucha.clicrbs.com.br | Geral

Correspondente Ipiranga - 8h

http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/correspondente-ipiranga---8h-194247.html

- Bandidos atiram contra posto e ônibus da Brigada Militar na zona sul de Porto Alegre.

- Temer vai demitir aliados de deputados que votaram contra reforma trabalhista.

- Contas de luz terão cobrança extra pelo segundo mês seguido.

- Receita Federal afirma ter recebido 28,52 milhões de formulários do Imposto de Renda.

- Aeroporto de Berlim na Alemanha está fechado por suspeita de bomba.

- Juiz federal Sérgio Moro determinou que 21 objetos que eram de posse do ex-presidente Lula e foram apreendidos na Operação Lava Jato sejam incorporados ao Patrimônio da União.

- Governo do estado já quitou 76% da folha de pagamento de abril.

- Feira de Hannover termina consolidando a chamada Indústria 4.0, lançada em 2011, que otimiza processos e reduz custos.

- Contas de luz vão permanecer com a bandeira vermelha em maio, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica.

- Michel Temer gravou um pronunciamento para o Primeiro de Maio em que fez uma defesa das reformas trabalhista e da Previdência.

- Terminou em violência e vandalismo a série de manifestações realizada nesta sexta-feira(28) no Rio de Janeiro e São Paulo.

- Em Porto Alegre, o momento mais tenso dos protestos ocorreu no início da noite de sexta-feira(28) no bairro Cidade Baixa.

- Presidente Michel Temer se manifestou em nota sobre as protestos contra as reformas propostas pelo Governo Federal.

- Temer vai demitir aliados de 25 parlamentares que votaram contra o governo na proposta de mudança da legislação trabalhista.

- Mais uma madrugada fria no estado. Fez 1,7ºC em Serafina Correa, segundo o Inmet.

- Informações do trânsito neste início de sábado(29) com transporte normalizado.

- Pessoas que faltaram a consultas médicas em função da greve da sexta-feira(28) devem reagendar os procedimentos nos Hospitais de Clínicas, Santa Casa, Ernesto Dornelles e São Lucas.

- Bandido foge enquanto estava sob custódia em uma viatura da Brigada Militar em Alvorada.

- Posto da Brigada Militar foi atacado por pelo menos 20 tiros no início da manhã na Vila Cruzeiro, zona Sul de Porto Alegre.

29/04/2017 | Sul 21 | sul21.com.br | Geral

(5)

Lei Kandir e crise fiscal

http://www.sul21.com.br/jornal/lei-kandir-e-crise-fiscal/

abril 29, 2017

Cecilia Rutkoski Hoff

Enquanto os serviços públicos do Rio Grande do Sul colapsam e o plano de recuperação fiscal proposto pelo governo federal caminha a passos lentos, os créditos volumosos que o Estado possui contra a União, oriundos das compensações atrasadas da Lei Kandir, voltaram ao debate como uma possível solução para a crise fiscal. O governo federal está impondo pesadas contrapartidas no processo de renegociação das dívidas estaduais, que violam flagrantemente a autonomia federativa, sem considerar que parte da crise que os Estados enfrentam resulta justamente da queda das receitas provocada por decisões de política econômica tomadas no âmbito nacional. Em Minas Gerais, o governo estadual já solicitou um encontro de contas, na expectativa de tornar-se credor da União. No Rio Grande do Sul, os créditos são estimados em mais de R$ 40 bilhões e representam uma parcela significativa da dívida de cerca de R$ 60 bilhões. Ainda que o resgate de todo esse valor seja pouco provável, a profundidade da crise fiscal que o Estado atravessa torna a sua cobrança tão obrigatória quanto a denúncia do desequilíbrio de forças implícito no plano de recuperação fiscal.

A Lei Kandir (Lei Complementar nº 87, de 1996) desonerou as exportações de produtos básicos e semielaborados da cobrança de ICMS. Pouco se fala da sua relação com a conjuntura econômica da segunda metade dos anos 1990, isto é, da necessidade de gerar divisas para fechar as contas externas. A ancoragem cambial do Plano Real, apesar de exitosa para debelar a inflação, teve como consequência o aumento da vulnerabilidade externa da economia brasileira. Em 1998, o déficit em transações correntes do balanço de pagamentos alcançou cerca de 4,0% do PIB - atualmente esse déficit representa 1,0% do PIB. Tal cenário, combinado com uma conjuntura internacional instável (com as crises mexicana, asiática e russa), que se traduzia na instabilidade dos fluxos de financiamento, contaminava o desemprenho da economia brasileira, que precisava manter os juros altos para atrair capitais e conter as importações que poderiam ampliar o déficit. A Lei Kandir, ao estimular a geração de divisas com exportações, respondia a esse contexto.

Fora o objetivo de gerar divisas, os benefícios econômicos da Lei Kandir eram e ainda são controversos. Principalmente porque, à medida que as exportações de bens primários são estimuladas, reduzem-se os incentivos para a agregação interna de valor. A Lei também acabou afetando o precário equilíbrio federativo: os Estados de base exportadora foram privados de parte de suas receitas, enquanto as obrigações do pacto federativo com relação aos serviços públicos (sobretudo com educação e segurança) permaneceram.

Para evitar esse problema, previu-se uma compensação financeira aos Estados exportadores. Nos primeiros anos, os repasses ocorreram com alguma regularidade, mas com o tempo foram ficando cada vez menores e incertos. Há uma explicação econômica para a redução gradativa dos repasses, o fato de que a própria Lei estimula as exportações e que os Estados acabam se beneficiando indiretamente. Essa parece ser a justificativa para que a as compensações não sejam integrais. Mas a falta de um regramento para os repasses, mesmo que parciais, acabou ampliando a discricionariedade do governo federal e os Estados se tornaram pedintes de recursos aos quais têm direito.

Em resposta a uma ação proposta originalmente pelo governo do Pará, da qual o Rio Grande do Sul é parte desde 2010, o STF determinou que a regramento para as compensações seja regulamentado até novembro deste ano. Não há, contudo, garantias de que o resultado será favorável aos Estados. Ainda é necessário evitar que a regulamentação apenas chancele a política atual e que as compensações acabem se resumindo a valores simbólicos.

.oOo.

Cecilia Rutkoski Hoff é professora da Escola de Negócios da PUCRS.

29/04/2017 | Zero Hora | zh.clicrbs.com.br | Geral

Os jornalistas do futuro

http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/editor-zh/noticia/2017/04/os-jornalistas-do-futuro-9782793.html

É uma onda de renovação para editores e repórteres de ZH: ouvir dos estudantes seus anseios e contar um pouco do que fazemos há 53 anos

(6)

Na próxima quinta-feira, dia 4 de maio, Zero Hora completará 53 anos. Como jornalista, gosto especialmente desta semana, por duas outras razões, além da data especial da nossa querida ZH. A primeira é que dia 3 de maio é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, quando todos os jornalistas do planeta costumam fazer uma reflexão sobre o tema: o direito de profissionais de comunicação investigarem e publicarem informações de forma livre, sem interferência do Estado, sem censura, com pluralidade de opiniões, na busca da verdade - não perca reportagem sobre o assunto na próxima quarta-feira!

A segunda razão é também muito especial: é a época em que começamos nosso périplo por todos os 26 cursos de Comunicação do Estado, em 15 cidades, para conversar com estudantes e professores de Jornalismo.

Há nove anos, no aniversário do jornal, o então diretor de Redação, Ricardo Stefanelli, inaugurou essa atividade. Listamos os cursos de Jornalismo do Rio Grande do Sul, de Frederico Westphalen a Pelotas, de Caxias a São Borja. Todo ano há um novo! A novidade deste ano é o curso de Jornalismo da Fadergs, em Porto Alegre. A Lúcia Pires, agitadora-mor da Redação, faz a agenda, entra em contato com os coordenadores de curso, define os temas. É uma onda de renovação para editores e repórteres de ZH: ouvir dos estudantes seus anseios e contar um pouco do que fazemos por aqui há 53 anos, sempre tentando renovar o jornalismo, atender melhor ao nosso leitor e fortalecer o trabalho jornalístico com liberdade e pluralidade.

Confira a agenda de palestras Dia 8

UPF (Passo Fundo) - Cláudia Laitano - "A curadoria no jornalismo cultural"

Dia 9

UFRGS (Porto Alegre) - Ticiano Osório e Carlos Rollsing - "Caderno DOC e a investigação jornalística em ZH"

ESPM (Porto Alegre) - Paulo Germano - "Jornalismo fora da curva e senso de humor na política"

UCPel / UFPel (Pelotas) - Raquel Saliba - "Jornalismo multimídia: as mudanças na produção de imagens em uma redação digital"

Unifra (Santa Maria) - Rodrigo Müzell - "Cante a sua aldeia - como o conteúdo local pode ajudar a salvar o jornalismo"

UniRitter (Fapa-POA) - Debora Pradella - "Apps Colorado e Gremista: cinco tendências digitais na palma da mão"

Dia 10

UFSM (Santa Maria) - Rodrigo Müzell - "Cante a sua aldeia - como o conteúdo local pode ajudar a salvar o jornalismo"

UniRitter (Porto Alegre) - Rosane de Oliveira - "Informação exclusiva e opinião no jornalismo político"

Unipampa (São Borja) - Léo Gerchmann - "A América Latina na pauta jornalística"

Dia 11

Unicruz (Cruz Alta) - Jefferson Botega - "Todo jornalista é um profissional de imagem"

IPA (Porto Alegre) - Diego Araujo - "A cobertura esportiva em ZH"

Unifin (Porto Alegre) - Nilson Vargas - "Os desafios dos novos jornalistas no mercado em transformação"

Dia 15

Feevale (Novo Hamburgo) - Rodrigo Lopes - "Jornalismo transmídia em zonas de guerra e de catástrofe"

Fadergs (Porto Alegre) - Marta Sfredo - "O dia a dia do jornalismo econômico em um país em transformação"

Dia 16

Univates (Lajeado) - Juliana Bublitz - "O jornalismo de dados na reportagem diária"

Dia 17

Unijuí (Ijuí) - Humberto Trezzi - "O jornalismo investigativo"

UFSM (Frederico Westphalen) - Ticiano Osório - "O caderno DOC e a edição de reportagens especiais"

Unisinos (São Leopoldo) - Nilson Vargas - "Os desafios dos novos jornalistas no mercado em transformação"

Unisinos (Porto Alegre) - Tulio Milman - "Multimídia e os novos parâmetros da comunicação"

PUCRS (Porto Alegre) - Carlos Etchichury e Adriana Irion - "A investigação jornalística - os bastidores do Grupo de Investigação

(GDI) do Grupo RBS"

(7)

Dia 18

Unisc (Santa Cruz do Sul) - Dione Kuhn - "A cobertura da crise política do Brasil em ZH"

Dia 22

Ulbra (Canoas) - Nathalie Córdova - "Como ZH se tornou o veículo campeão em engajamento nas redes sociais brasileiras"

UCS (Caxias do Sul) - Diogo Olivier - "O desafio do jornalista multimídia"

Urcamp (Bagé) - Bruno Alencastro - "Fotojornalismo em tempos de convergência"

Dia 24

FSG (Caxias do Sul) - Marta Gleich - "A investigação jornalística - os bastidores do Grupo de Investigação (GDI) do Grupo RBS"

Leia as últimas notícias

Segmento: Outras Universidades

29/04/2017 | Blog do Sandro | blogdosandro.com | Geral

Ser Alvorada estreia na Série Prata neste sábado, 29/04

http://www.blogdosandro.com/noticias/view/id/2860/ser-alvorada-estreia-na-serie-prata-neste-sabado-2.html

29 de Abril de 2017 - Série Prata

Finalmente chegou o tão esperado momento da temporada para Ser Alvorada. Neste sábado, 29/04, às 20h, vai rolar a bola para a estreia da equipe no Campeonato Gaúcho de Futsal - Série Prata 2017. O adversário será a ACBF Cerro Branco, no Ginásio Municipal de Cerro Branco, cidade localizada no centro do estado. Com o objetivo de subir para a elite do futsal gaúcho, os alvoradenses viajam em busca de pelo menos um empate.

Pregando respeito ao adversário, o técnico Fabiano Ventura prevê dificuldades no confronto contra um bom time. "Eles tem um pivô de muita qualidade. É uma quadra pequena, mais curta que a nossa, isso facilita muito o chute. Quando se joga numa quadra com dimensões menores, time que tem dois bons chutadores e um bom pivô dá muito trabalho. Para nós podermos ganhar o jogo temos que começar pela marcação. Não podemos dar espaço, a bola não pode entrar toda hora no pivô", alerta. Em um amistoso de pré-temporada, a ACBF perdeu para a ALAF, de Lajeado, por 7 a 2. Mesmo assim, o empate é considerado um ótimo resultado longe de casa. "É um jogo de paciência. Sabemos dos nossos defeitos. Vamos para lá com o intuito de fazer pelo menos um ponto", avalia o técnico que terá todos os atletas à disposição.

Ventura explica que não tem time titular e reserva e que trabalha com quartetos que jogam cinco minutos cada um. "Procuramos fazer quartetos equilibrados para o nível de preparação física não cair", fala. A equipe já treina há um mês no ginásio da Escola São Marcos. O treinador afirma que já foi trabalhado fortemente a marcação e o trabalho de passe e que na fase final da preparação está dando atenção especial às jogadas ensaiadas e de bola parada. "Vamos dar uma cara de equipe mais organizada", define.

E como não poderia ser diferente, a ansiedade se faz presente no grupo de jogadores. O próprio Ventura admite estar ansioso para a estreia. "Mesmo eu que já joguei em vários lugares do mundo tenho essa preocupação de estrear bem, de dificultar o máximo para o Cerro Branco. O grupo todo é muito jovem. Tentamos tirar a ansiedade com cobrança, se espelhando nos mais velhos", diz o técnico. A equipe viaja neste sábado, às 14h para Cerro Branco.

Copa dos campeões

O jogo que ocorreria nesta sexta-feira, 28/04, contra a UJR Feevale, de Novo Hamburgo, pela Copa dos Campeões, foi adiado para terça-feira, 23/05, por conta da greve geral em todo o país contra as reformas do governo Temer.

Fonte: Jornal a Semana Tweetar

(8)

29/04/2017 | Correio do Povo | correiodopovo.com.br | Geral

Projeto "Cozinha Criativa" desafia estudantes de gastronomia

http://correiodopovo.com.br/ArteAgenda/Variedades/Gastronomia/2017/04/616430/Projeto-Cozinha-Criativa-desafia-estudantes-de-gastronomia-

Em sua primeira edição, o projeto Cozinha Criativa está colocando alunos do curso de Gastronomia da Unisinos à prova. Em parceria com o Work+Hotel, situado em frente ao campus de São Leopoldo, a iniciativa consiste em um desafio: os universitários precisam preparar um jantar temático com entrada, prato principal e sobremesa, além de combinar música ambiente com a decoração do espaço.

"A ideia surgiu há menos de um ano, quando eu provei alguns pratos dos alunos. Me apaixonei pelo sabor e trabalho deles e pensei em criar algo onde o público pudesse ter acesso a essa comida", explica Felipe Picoli Morsch, gerente do hotel. Depois de criar o projeto, ele passou pelas salas de aula apresentando a iniciativa. "Tivemos muitos inscritos, foi bem bacana ter o apoio da reitoria da Unisinos."

Seis duplas participam do Cozinha Criativa, que ocorre até junho. Os primeiros concorrentes, que prepararam o jantar "Outono no Rio Grande do Sul", foram Lucas Ostjen, que já trabalha como cozinheiro na Casa Matriz de Diaconistas, um lar de idosos em São Leopoldo, e Vinicius Ataides, que trabalha na Aromatic Spices do Brasil, produzindo temperos especiais. "É o nosso maior desafio até agora durante o curso. Participamos de eventos nos quais cozinhamos pra outras pessoas, mas nunca é um número tão grande ou com cardápio totalmente nosso", afirma Lucas, destacando que o jantar é para até 50 pessoas.

O cardápio escolhido teve ingredientes gaúchos. "Fizemos um ceviche de tainha com bergamota, chips de moranga cabotiá e um cheesecake com cobertura de abóbora, que modéstia a parte, é um dos destaques", afirma Vinícius. A coordenadora do curso de Gastronomia, Flávia da Silveira Silva, lembra que os jurados são os próprios participantes. "É a oportunidade de eles apresentarem o que aprenderam nos cinco semestres do curso. Quem compra um ingresso para o jantar fica responsável pela avaliação dos pratos."

29/04/2017 | Difusora AM 890 | difusora890.com.br | Geral

Ibravin promove workshop sobre destinação e reciclagem de resíduos sólidos

http://difusora890.com.br/ibravin-promove-workshop-sobre-destinacao-e-reciclagem-de-residuos-solidos/

Compreender as responsabilidades e as oportunidades geradas para o setor vitivinícola a partir da logística reversa de embalagens é o objetivo do workshop sobre o tema, que ocorre no próximo dia 9, das 9h às 12h, no Auditório do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves. Serão apresentados os principais itens da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que destaca a responsabilidade compartilhada pela destinação dos materiais que integram as diferentes cadeias produtivas. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceria com o Conselho de Agroindústria da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

As engenheiras Juliana Matos Seibel e Tânia Cristina Sette falarão sobre projetos de redução do impacto ambiental, a importância da reciclagem dos materiais e de que maneira a PNRS pode ajudar a aumentar a competividade do setor.

O diretor Técnico do Ibravin, Leocir Bottega, explica que o workshop servirá para informar as empresas sobre a necessidade de se adequarem à legislação brasileira sobre o tema. "Boa parte dos materiais gerados pela indústria vitivinícola, em especial o vidro e o papelão, tem grande valor para a reciclagem e muitas empresas já fazem essa destinação correta. O que precisamos é organizar e sistematizar essas informações de acordo com a lei", propõe.

Profissionais do setor vitivinícola interessados em participar devem se inscrever até a próxima sexta-feira (5 de maio), pelo e-mail [email protected] ou através do telefone (54) 3455.1806. As vagas são limitadas.

O que é logística reversa

Logística reversa pode ser definida como o conjunto de atribuições dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e dos

(9)

próprios consumidores para minimizar o volume de resíduos e rejeitos no meio ambiente. Ela é um dos itens da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), previstos na lei nº 12.305/10, e inclui a prevenção e a redução na geração de sobras da indústria, estimula hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e a reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

Sobre as palestrantes

Juliana Matos Seidel é graduada em Engenheira Química pela Unicamp, mestre em Tecnologia Ambiental no IPT-SP e doutora em Ambiente e Sociedade também pela Unicamp. Atualmente, é gerente de Desenvolvimento Ambiental da Tetra Pak, atuando principalmente em projetos de redução de impacto ambiental na cadeia de valor. Tem experiência consolidada em atividades de incentivo à gestão pós-consumo, incluindo apoio a coleta seletiva, reciclagem de embalagens cartonadas e educação ambiental.

Tânia Cristina Campanhol Sette é graduada em Engenharia de Alimentos e mestre em Engenharia de Produção e Sistemas, ambas pela Unisinos. Atualmente, é coordenadora Técnica do Conselho da Agroindústria da Fiergs, atuando principalmente em projetos e ações para melhorar a competitividade do setor agroindustrial, bem como nos elos que compõem suas cadeias.

SERVIÇO

Workshop de Logística Reversa Quando: 9 de maio (terça-feira) Horário: das 9h às 12h

Local: Auditório do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves (Alameda Fenavinho, 481) Inscrições: até o dia 5 de maio, pelo e-mail [email protected] ou através do telefone (54) 3455.1806. Vagas limitadas PROGRAMAÇÃO:

9h - Abertura

9h15min - Política Nacional de Resíduos Sólidos, Logística Reversa e Experiências da Tetra Pak. Palestrante: Juliana Seidel, gerente de Desenvolvimento Ambiental da Tetra Pak

10h15min - Associação de Logística Reversa de Embalagens (Aslore). Palestrante: Tânia Cristina Campanhol Setle, coordenadora técnica do Conselho da Agroindústria da Fiergs (Conagro)

11h15min - Mesa redonda e encaminhamentos Foto: Gilmar Gomes

Fonte: Ibravin

29/04/2017 | Governo do Rio Grande do Sul | estado.rs.gov.br | Cultura

Primeiro concerto da Ospa da Série Araújo Viana é neste domingo

http://www.rs.gov.br/conteudo/257394/primeiro-concerto-da-ospa-da-serie-araujo-viana-e-neste-domingo

O primeiro concerto do ano da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) será neste domingo (30) no Auditório Araújo Vianna, às 18h. O tema será a música de dança, com a participação de dois convidados especiais: os Irmãos Machado. A dupla formada por Eduardo (16 anos) e Thomas (9 anos) Machado, faz sua estreia com uma orquestra. Thomas é o vencedor da mais recente edição do programa The Voice Kids. A entrada é franca mediante doação de um quilo de alimento não-perecível que será doado ao Banco de Alimentos de Porto Alegre. As senhas serão distribuídas da seguinte forma:

Distribuição de senhas:

Sábado (29), das 9h às 17h, na bilheteria do Auditório Domingo (30), das 9h às 18h, na bilheteria do Auditório Cada pessoa poderá retirar duas senhas.

O concerto integra a Série Araújo Vianna da Ospa, patrocinada pelo Banrisul, e terá a regência de Evandro Matté, maestro e diretor

(10)

artístico da orquestra. A Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre é parceira na promoção da Série.

Programa

"Selecionamos algumas das composições mais brilhantes do repertório sinfônico, inspiradas em ritmos de dança, incluindo obras que trazem elementos folclóricos", afirma o maestro Evandro Matté. A 'Dança Eslava nº 8' de Antonín Dvorák (1841-1904), a 'Valsa do Imperador' de Johann Strauss II (1825- 1899), a 'Dança Húngara nº 5' de Johannes Brahms (1833-1897), a 'Dança Brasileira nº 1' de Camargo Guarnieri (1907-1993) e a 'Dança do Sabre' de Aram Khachaturian (1903-1978) formam o mosaico sonoro de culturas no início da apresentação.

Depois, os Irmãos Machado sobem ao palco para interpretar peças conhecidas dos gaúchos: 'Céu, Sol, Sul', de Leonardo (1938-2010) e 'Querência Amada', de Teixeirinha (1927-1985). A brasilidade também está no repertório dos jovens músicos. Com a orquestra, eles tocam ainda 'Asa Branca' de Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979).

Por fim, a mais prestigiada obra de Maurice Ravel (1875-1937) será interpretada. O 'Bolero', originalmente composto para balé, é caracterizado pela melodia que, a cada repetição, vai ganhando novos jogos de timbres e instrumentos.

Série Araújo Vianna 2017

Lançada em 2015, a série resulta de uma parceria entre a Fundação Ospa e as secretarias Municipal de Cultura e Estadual de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. O propósito é apresentar nomes da música popular gaúcha e nacional em parceria com a Ospa, dando assim continuidade a um histórico de apresentações da orquestra no Auditório Araújo Vianna iniciado em 1954 pelo próprio fundador da Ospa, o maestro Pablo Komlós. O Banrisul é o apresentador oficial da Série.

Maestro

Evandro Matté é diretor artístico e maestro da Ospa; diretor artístico do Festival Internacional SESC de Música, que acontece em Pelotas; e diretor artístico e maestro da Orquestra Unisinos Anchieta. Realizou sua formação musical na Universidade Federal do RS, na University of Georgia (EUA) e no Conservatoire de Bordeaux (FRA). Trompetista da Ospa desde 1990, é também coordenador cultural da UNISINOS e pós-graduado em Gestão Empresarial. Esteve à frente de orquestras do Uruguai, Argentina, China, República Checa e Alemanha. É coordenador do projeto social Vida com Arte, que atende 250 crianças, proporcionando inclusão social através da música.

Solistas - Irmãos Machado

No dia a dia, são crianças como todas as outras: estudam, gostam de jogar bola e andar de bicicleta. Mas, entre as atividades prediletas de Thomas, 9 anos, e de Eduardo, 16 anos, está a de brincar de ser gaiteiro.

Os dois já subiram ao palco com o conjunto Os Monarcas, e desde então foram apadrinhados pelo mestre Gildinho, que apaixonado pelo talento dos irmãos, vem incentivando o dueto a tocar e cantar as músicas que falam do Rio Grande.

Texto: Ascom Ospa Edição: Léa Aragón/ Secom

29/04/2017 | Pioneiro GZH | gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro | Geral

Hábitos - Sociedade por João Pulita

http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-tendencias/noticia/2017/04/sociedade-por-joao-pulita-9781749.html

A psicóloga Marina Carlin Brisotto, com formação em Terapia Cognitiva Comportamental pelo instituto WP e mestranda em Psicologia Clinica pela Unisinos, faz mais.

Ela reunirá até este sábado 12 mulheres para o projeto Donas de Si, um programa que ensina a ter controle sobre a fome emocional.

No Bulls Brasil, Patrícia e Cesar Teles Foto: Roberto Lima / Divulgação

(11)

29/04/2017 | Sul 21 | sul21.com.br | Geral

Uma greve geral e um 1º de maio precedidos por outra chacina de camponeses (por Jacques Távora Alfonsin)

http://www.sul21.com.br/jornal/uma-greve-geral-e-um-1-de-maio-precedidas-por-outra-chacina-de-camponeses-por-jacques-tavora-alfonsin/

abril 29, 2017

Os assassinatos praticados contra agricultoras/es sem terra, acampadas/os ou assentadas/os no Brasil, mesmo repetidos com tanta violência e aumento progressivo do número das suas vítimas, não provocam nos Poderes Públicos responsáveis pela segurança das pessoas, nem na maior parte da mídia, a repercussão que toda violação do direito à vida poderia e deveria suscitar. Divulgação:

Secretaria de Cultura do MT

Faz prova disso mais uma chacina praticada contra agricultoras/es no noroeste do Estado de Mato Grosso. Como resumiu El Pais em sua edição de 25 deste abril, tanto as vítimas, os mandantes, os executores e a motivação deste crime parece não serem muito diferentes tudo quanto a Comissão Pastoral da Terra denuncia, há mais de 30 anos, em suas publicações relativas aos permanentes conflitos fundiários acontecidos no Brasil, sem que providências efetivas sejam tomadas pelos Poderes Públicos:

Na última quarta-feira, nove homens foram mortos com sinais de tortura no vilarejo de Taquaruçu do Norte, uma área rural de difícil acesso, distante 250 km por uma estrada de terra do centro do município de Colniza, a maior cidade da região. Segundo a Polícia Civil, testemunhas afirmam que eles foram alvejados enquanto trabalhavam na terra por homens encapuzados. A área era ocupada por cerca de 100 famílias desde os anos 2000, segundo a CPT. Elas já plantavam arroz, feijão, criavam galinha e porco e havia uma pequena vila, com uma mercearia. Segundo a Pastoral da Terra, no domingo os moradores do local sofreram novas ameaças e começaram a abandonar a terra. {...} Segundo o relatório da CPT, que há 32 anos documenta os conflitos e violências no campo, no ano passado 61 pessoas foram assassinadas no país em áreas rurais neste contexto de disputa de terra, 11 a mais do que no ano anterior. Também houve um aumento de 86% nas ameaças de morte e de 68% nas tentativas de assassinato. Entre 1985 e 2016 1.834 pessoas perderam a vida em conflitos no campo, mas apenas 31 mandantes desses assassinatos foram condenados. A maior parte dos conflitos, de acordo com a instituição, acontecem na Amazônia legal.

A nota de repúdio ao crime, contudo, assinada pela Prelazia de São Felix do Araguaia, preocupou-se em não deixar dúvidas sobre o contexto político responsável pela indiferença e pela apatia com que barbaridades como essas seguem ocorrendo no país a revelia de enfrentamento condizente. Por sua extraordinária avaliação do contexto passado e atual dessa responsabilidade, entendemos conveniente transcrevê-la na íntegra:

"A Prelazia de São Félix do Araguaia, em reunião com suas/seus agentes de pastoral, seu bispo dom Adriano Ciocca Vasino e o bispo emérito dom Pedro Casaldáliga, na cidade de São Félix do Araguaia - MT, manifesta sua dor, indignação e solidariedade com as famílias assassinadas na Gleba Taquaruçu, município de Colniza - MT, no dia 20 de abril. Este massacre acontece num momento histórico de usurpação do poder político através de um golpe institucional, com avanços tão graves na perda de direitos fundamentais para o povo brasileiro que coloca o governo do atual presidente Temer numa posição de guerra contra os pobres, isso refletido de forma concreta nos projetos, como as Medidas Provisórias 215 e 759, que violam direitos dos povos do campo e comunidades tradicionais, como também no acirramento do cenário de violações contra as/os defensores de direitos humanos.

Diversos políticos expõem abertamente seus discursos de ódio e incitação à violência contra as comunidades que lutam pelos seus direitos. Vivemos um clima de "Terra sem lei", uma verdadeira guerra civil em nosso país.

Como consequência, o ano de 2016 foi o mais violento dos últimos 13 anos, apontando para uma perspectiva desoladora no campo.

E esta situação de Colniza, onde assassinaram inclusive crianças, nos expõe diante dos objetivos de ruralistas que não temem nada para conseguir as terras que buscam.

As famílias de agricultores da Gleba Taquaruçu vêm sofrendo violência desde o ano de 2004. Neste período, em decisão judicial, a

Cooperativa Agrícola Mista de Produção Roosevelt ganha reintegração de posse concedida pelo juiz de Direito da Comarca de

Colniza, como anunciada na Nota da Comissão Pastoral da Terra, de 20 de abril deste ano. Em 2007, ao menos 10 trabalhadores

foram vítimas de tortura e cárcere privado e, neste mesmo ano, três agricultores foram assassinados.Como estão, neste momento, as

famílias que vivem em Colniza? O município já foi considerado o mais violento do país. Sabemos que na região existem outros

conflitos de extrema gravidade, como o da fazenda Magali, desde o ano 2000, e o conflito na Gleba Terra Roxa, desde o ano de

(12)

2004. A população teme que outros massacres possam acontecer.

Clamamos justiça e que os autores desses crimes sejam processados e punidos. A conseqüente impunidade no campo, fruto da omissão dos órgãos públicos, perpetua a violência. Na semana em que lamentamos o massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1997, que vitimou 19 lutadoras e lutadores do povo, somos surpreendidos por outro massacre no campo, que quer amedrontar, calar as vozes e submeter a dignidade do povo brasileiro. Temos a certeza que o massacre ocorrido jamais roubará os sonhos e as esperanças do povo. E jamais calará a voz das comunidades que lutam. O sangue dos mártires será sempre semente de JUSTIÇA e VIDA!

Pouco importa que a nota tenha identificado a PEC 215 (projeto de emenda constitucional) como se ela se constituísse medida provisória. O efeito que mais interessa extrair-se dessa oportuna e conveniente manifestação é a adequação e a coragem ali expressas para dizer o que, de fato, precisa ser dito: a chacina se insere em ambiente no qual está "havendo usurpação do poder político através de um golpe institucional", refletido concretamente na perda de direitos fundamentais do povo, colocando o governo do presidente Temer "numa posição de guerra contra os pobres", abrindo chance aos discursos de ódio contra "comunidades que lutam pelos seus direitos." Por que o Ministério da Justiça e, ou, o dos Direitos Humanos não têm nada a dizer sobre isso?

A pauta de reivindicações inspiradora da greve geral de sexta-feira que vem, e das comemorações de 1º de maio deste, tem de inscrever mais esse ponto de lamentável lembrança: são indispensáveis e urgentes as medidas a serem tomadas pelo Estado e a sociedade civil para se barrar o crescimento progressivo, no Brasil, dos crimes de ameaça e de violações dos direitos humanos fundamentais do povo trabalhador e pobre, que estão retirando da Constituição e das leis - de todos os seus efeitos, consequentemente - conquistas históricas deste mesmo povo.

Contra os poderes políticos e econômicos hoje voltados contra elas, ainda não são suficientes mobilizações massivas como as planejadas para o dia 28 deste mês e 1º de maio. Com a ressalva de melhor juízo sobre nossa realidade atual, urge um esforço diuturno de conscientização e ação da população vítima desses poderes, organizando e reunindo força ético-política bastante para barrar-lhes a macabra modalidade da sua ação a serviço da morte, até aqui impune, como costumeiramente acontece no Brasil. Que o custo do sangue e de vidas como as dos agricultores assassinados em Colniza, não nos amedronte, não nos cale, nem submeta a nossa dignidade, como diz muito bem a nota da Prelazia de São Felix do Araguaia.

.oOo.

Jacques Távora Alfonsin é Procurador do Estado aposentado, Mestre em Direito pela Unisinos, advogado e assessor jurídico de

movimentos populares. O Sul21 reserva este espaço para seus leitores. Envie sua colaboração para o e-mail op@sul21.com.br, com

nome e profissão. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus

autores.

Referências

Documentos relacionados

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

Tal será possível através do fornecimento de evidências de que a relação entre educação inclusiva e inclusão social é pertinente para a qualidade dos recursos de

A prova do ENADE/2011, aplicada aos estudantes da Área de Tecnologia em Redes de Computadores, com duração total de 4 horas, apresentou questões discursivas e de múltipla

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Apothéloz (2003) também aponta concepção semelhante ao afirmar que a anáfora associativa é constituída, em geral, por sintagmas nominais definidos dotados de certa

A abertura de inscrições para o Processo Seletivo de provas e títulos para contratação e/ou formação de cadastro de reserva para PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma