• Nenhum resultado encontrado

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO"

Copied!
59
0
0

Texto

(1)

LEGALE – PÓS GRADUAÇÃO ONLINE

DIREITO DO TRABALHO

Aspectos Práticos da Audiência Trabalhista

Professor: Rogério Martir

Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado Especializado em Direito Empresarial e Direito do

Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação, MBA e de Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica Empresarial e para o Terceiro Setor (www.martir.com.br).

(2)

BLOCO I

(3)

FORMATO DA AUDIÊNCIA

(4)

FORMATO DA AUDIÊNCIA

• UNA – Conciliação, Instrução e Julgamento

• INICIAL – Conciliação e Recebimento da Defesa • INSTRUÇÃO – Oitiva das Partes e Testemunhas • JULGAMENTO - Sentença

(5)

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA

E POSTURA DO ADVOGADO

(6)

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• Diante do histórico dos Juízes Classistas na Justiça do Trabalho os advogados, em face da parte que estão representando, possuem lugar certo na

mesa de audiência.

• O advogado do Reclamante ira sentar-se sempre do lado esquerdo do Juiz (lado do coração) e a

Reclamada do lado direito, ou ainda, invertendo a visão, ao adentrar a sala de audiência a esquerda da mesa estará o advogado da Reclamada e a

direita de quem olha para a mesa o advogado do Reclamante.

(7)

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO • O primeiro momento da audiência é a fase

conciliatória que estaremos estudando com maior profundidade nos próximos apontamentos, onde o advogado deverá usar todas as suas armas caso o objetivo seja um acordo (técnica).

• Vencida a fase conciliatória é o momento do interrogatório das partes, onde o Juiz de ofício poderá dar início, ou ainda consultar as partes. • Neste momento o Juiz poderá interrogar a parte

diretamente e posteriormente ofertar a palavra ao advogado contrário, ou ainda já inicialmente

adotar esta postura, deixando o advogado realizar o interrogatório (importante estar preparado).

(8)

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• No interrogatório das partes o advogado da parte que está sendo interrogada não tem direito a

palavra.

• Posteriormente inicia-se a oitiva das testemunhas, primeiramente as do Reclamante e

posteriormente as da Reclamada, isso se o Juiz diante do ônus probatório não inverter a ordem. • O Advogado jamais poderá perguntar diretamente

a parte ou testemunha, todos os questionamentos deverão ser realizados ao Juiz que decidirá por

(9)

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO • Os advogados poderão sempre que necessário

fazer uso da expressão “pela ordem” caso a

condução do interrogatório ou mesmo oitiva da testemunha fugir ao contexto fático e legal.

• Importante observar ainda a correta transcrição de tudo que foi verbalizado pelas partes e

testemunhas na ata de audiência, solicitando as inclusões quando necessário.

• Toda vez que for indeferida uma pergunta ou praticado qualquer ato contrário a ordem

processual e ofensivo a princípios e direitos importante fazer consignar os “protestos”

(10)

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• Antes de encerrar a instrução processual ainda é possível formular requerimentos e após encerrada a mesma as partes poderão fazer uso do prazo

para alegações finais, o que estaremos abordando nos tópicos que seguem.

• De máxima importância conhecer o processo a legislação que envolve o caso e a audiência,

sempre transparecendo segurança e calma, lembrando sempre que até o último minuto é

possível reverter a situação em uma audiência e, estando tranquilo, tudo fluirá melhor.

(11)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE

CONCILIATÓRIA

(12)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA • A estratégia para um bom acordo nasce no

momento que se tem uma boa tese a ser

sustentada, e um bom argumento em face da parte contrária, porém, ainda existem riscos na instrução processual.

• O primeiro adversário na negociação é o próprio cliente, para o mesmo o acordo tem que ser um bom negócio, ou seja perderia mais com uma

sentença desfavorável do que com os valores que estão sendo objeto do acordo.

(13)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• Nenhum cliente gosta de falar de acordo antes de entender os riscos do caso e se convencer das

reais chances.

• O acordo sugerido pelo advogado ao cliente deve ser sempre com uma razoável margem para maior ou menor dependendo do lado em que se

encontra (estratégia),assim, consolidado o mesmo sempre dará um ar de vitória a conciliação.

(14)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• Conforme relatado anteriormente o advogado deve apresentar ao cliente um verdadeiro “RAIO X” do caso, expondo os riscos em face de cada tese sustentada, assim o acordo passa a ser estratégia no processo e não prejuízo.

• No tocante a parte contrária o acordo deve ser oferecido em um valor inicial, aguardando,

sempre, uma contraproposta ou ainda sugestão do Juiz. O Reclamante deve estar preparado para

descer e a Reclamada para subir os valores ali negociados.

(15)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• Jamais ofereça em juízo o seu teto ou piso para acordo, sempre deixe uma margem para aumenta ou descer a proposta se necessário, isso tem uma ação psicológica sobre o Magistrado e parte

contrária que se sentiram donos da situação.

• Para fins de acordo importante conquistar o Juiz nos primeiros momentos da audiência

demonstrando as falhas da parte contrária no processo e demonstrando o interesse no acordo.

(16)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA • Na maioria das vezes, conforme estudado

inicialmente os Juízes pré-julgam o caso e adoram um acordo, mesmo sem ter acesso aos detalhes do processo, assim como, o advogado da parte

contrária pode estar em audiência sem conhecer profundamente o caso, apenas para realizar a

audiência, importante explorar esta situação!! • O acordo é um verdadeiro jogo de pressão e

persuasão, onde aqueles que dominam o contexto do caso conseguem bons resultados, por isso,

imprescindível se preparar muito bem para esta fase da audiência.

(17)

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• Leia sempre a ata de audiência antes de assinar a homologação do acordo, muitas vezes o Juiz inclui situações que podem não ser favoráveis ao

contexto do acordo e que não foram combinadas entre as partes.

• Importante constar a quitação total do contrato de trabalho e relação jurídica.

• Atenção a incidência do INSS sobre as verbas salariais e inclusive sobre o acordo (20%)

(18)

ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

(19)

ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

• A audiência poderá ser adiada quando uma

testemunha convidada não comparecer isso diante da necessária continuidade da instrução

processual, nos termos do Art. 825 da CLT em seu parágrafo único que relata que:

“Art. 825 - As testemunhas comparecerão à

audiência independentemente de notificação ou intimação.

Parágrafo único - As que não comparecerem

serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva,

além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.”

(20)

ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

• No rito sumaríssimo é necessário o convite escrito em face da testemunha

Art. 852 – G, § 3º - Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a

testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.

• Ainda poderá ser sustentado o “caso fortuito” e a “força maior”, tudo devidamente comprovado.

(21)

BLOCO II

(22)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM

AUDIÊNCIA

(23)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• Este momento processual em audiência sofreu consideráveis modificações, inclusive alterando entendimento pacificado no TST em sede de Orientação Jurisprudencial (OJ) e Súmula. • Assim sendo a melhor forma de estudar a

representação das partes em audiência e seus efeito é através do texto legal, que segue com o

que não foi alterado e as alterações e inclusões em negrito:

(24)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão

estar presentes o reclamante e o reclamado,

independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.

(25)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir

pelo gerente, ou qualquer outro preposto que

tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.

• § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo

poderoso, devidamente comprovado, não for

possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu

(26)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 3o O preposto a que se refere o § 1o deste

artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.” (NR)

(27)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à

audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

• § 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova

(28)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este

será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta

Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo

legalmente justificável.

• § 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova

(29)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:

• I - havendo pluralidade de reclamados, algum

deles contestar a ação;

(30)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• III - a petição inicial não estiver acompanhada de

instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

• IV - as alegações de fato formuladas pelo

reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.

(31)

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o

advogado na audiência, serão aceitos a

contestação e os documentos eventualmente apresentados.

(32)

DEPOIMENTO PESSOAL

(33)

DEPOIMENTO PESSOAL

• As partes devem estar preparadas para o

depoimento pessoal, conhecendo muito bem a tese sustentada por seus patronos nos autos do processo.

• O depoimento pessoal das partes possui uma única finalidade, a constatação do alegado na

inicial e respectiva defesa com o condão de extrair a confissão.

• O advogado deve estar preparado para interrogar a parte contrária levando sempre questões pré-formuladas.

(34)

DEPOIMENTO PESSOAL

• Importante conversar com o cliente e testemunhas antes da audiência buscando informações sobre os bastidores do caso, elementos surpresas que

possam conduzir a uma confissão caso a parte esteja sustentando um tese inverídica.

• Se a tese do cliente for frágil pode ser negócio dispensar o depoimento da parte contrária que provavelmente irá depor com convicção tendo ao seu lado a verdade dos fatos, isso pode ser

percebido pelo Juiz e iniciar um princípio de convencimento.

(35)

PROVA ORAL - TESTEMUNHAS

(36)

PROVA ORAL - TESTEMUNHAS

• Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). (Art. 821)

• No Rito Sumaríssimo (Art. 852 H, § 2º) as

testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação, sendo que só será deferida intimação de

testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer.

(37)

PROVA ORAL - TESTEMUNHAS

• As testemunhas não poderão sofrer qualquer

desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando

devidamente arroladas ou convocadas. (Art. 822) • Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e

tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para

comparecer à audiência marcada. (Art. 823) • O juiz ou presidente providenciará para que o

depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo. (Art. 824).

(38)

PROVA ORAL - TESTEMUNHAS

• O reclamante e o reclamado comparecerão à

audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas. (Art. 845), regra geral que Já iniciamos o estudo. • Testemunha boa (forte) é a que viu os fatos

acontecerem, a testemunha ocular.

• Testemunha que apenas ouviu dizer não faz prova contundente.

(39)

BLOCO III

(40)

CONTRADITA DAS TESTEMUNHAS

(41)

CONTRADITA DAS TESTEMUNHAS

• Nos termos do art. 829 da CLT não poderá prestar compromisso como testemunha nos autos o

parente até terceiro grau, amigo intimo ou inimigo de qualquer das partes.

• Em uma interpretação extensiva ainda não

poderão ser ouvidas sob compromisso as pessoas onde impere a incapacidade, o impedimento ou a suspeição (cargo de confiança / troca de favores). • No entanto, a requerimento da parte interessada

as testemunhas impugnadas poderão ser ouvidas como informantes a critério do Juiz, porém sem qualquer valor de prova.

(42)

CONTRADITA DAS TESTEMUNHAS

• A contradita poderá ser arguida pelo advogado da parte contrária em audiência logo após a

qualificação da pretensa testemunha e antes da mesma ser advertida pelo Juiz (compromisso

legal).

• O Juiz cientificado dos argumentos da contradita irá interrogar a testemunha neste sentido,

inclusive, dando a palavra a parte impugnante para perguntas.

• Confesso o motivo da contradita pela testemunha o Juiz irá reconhece-la e dispensar a testemunha, ou ainda ouvi-la como informante.

(43)

CONTRADITA DAS TESTEMUNHAS

• Caso o motivo da contradita seja negado pela

testemunha a parte impugnante poderá produzir prova escrita ou ainda testemunhal quanto ao sustentado, o que poderá ser em audiência ou ainda mediante prazo devidamente justificado. • Provada a contradita a testemunha será proibida

de depor mediante compromisso, não provada o Juiz irá rejeita-la.

• A contradita é uma fantástica arma quando a parte impugnante não é detentora do ônus probatório, muitas vezes decide o processo.

(44)

OITIVA DAS TESTEMUNHAS

(45)

OITIVA DAS TESTEMUNHAS

• Importante conhecer o ônus probatório que envolve o caso e saber exatamente qual a

obrigação de provar da parte que o advogado está representando e, também, da parte

contrária, refletindo de igual forma sobre a contraprova.

• A contraprova é utilizadas pela parte que não possui o ônus probatório, mas uma vez feita a prova pela parte contrária poderá se contrapor a mesma quebrando a sua força ou mesmo

(46)

OITIVA DAS TESTEMUNHAS

• O ideal é sempre levar as perguntas já formuladas para a audiência (anotadas), divididas por assunto focando a prova ou ainda contraprova.

• As testemunhas devem estar cientes do que vai ser perguntado e se possível cientes das

respostas a serem ofertadas.

• Procure sempre explicar o procedimento do Juiz em audiência quanto a oitiva das testemunhas (compromisso / falso testemunho / contradita / possível pressão), evitando surpresas!!

(47)

OITIVA DAS TESTEMUNHAS

• Importante orientar as testemunhas a

responderem exclusivamente o que o Juiz

perguntar, não estender as respostas ou tentar explicar o relatado!!

• Por outro lado, no tocante a prova principal evitar qualquer eventual dúvida por parte do Juiz

quanto ao relatado, orientando a própria testemunha a corrigir eventual equívoco.

• No tocante as suas testemunhas orientar sobre a possível tentativa da parte contrária em

confundir o depoimento ou forçar uma situação comprometedora, por isso, importante que a testemunha conheça o contexto da prova.

(48)

OITIVA DAS TESTEMUNHAS

• Por sua vez, estando pela parte contrária procure realizar perguntas que tirem a credibilidade da testemunha que está sendo ouvida, faça uso do elemento surpresa.

• Sendo os depoimentos contraditórios é possível solicitar a acareação das testemunhas, que serão colocadas frente à frente e instigadas pelo Juiz a confirmar todo o relatado em seus depoimentos. • Entendendo o Juiz pela existência de indício de

crime de falso testemunho o mesmo poderá

expedir ofício a Delegacia da Polícia Federal para abertura de inquérito neste sentido.

(49)

OITIVA DAS TESTEMUNHAS

• O Juiz somente poderá decretar a prisão da

testemunha em audiência por desacato, prática de crimes diversos, ou ainda se existir flagrante quanto ao crime de falso testemunho (absoluta certeza).

• Decretada a prisão da testemunha em audiência de forma ilegal o remédio jurídico é o “Habeas Corpus” a ser impetrado no TRT.

• Com base nas peças ofertadas no início da aula vamos realizar um exercício prático na

preparação para a oitiva das testemunhas e questões a serem formuladas:

(50)

REGISTRO NOS AUTOS DO PROTESTO

REGISTRO NOS AUTOS DO

PROTESTO

(51)

51

REGISTRO NOS AUTOS PROTESTOS

• O que não existe nos autos não existe no

mundo.

• É dever e obrigação do bom advogado fazer

constar todas as ocorrências nos autos

registrando tudo que acontece,

principalmente em uma audiência.

• Isso é crucial diante da inexistência de

(52)

52

REGISTRO NOS AUTOS PROTESTOS

Tal direito está expresso no art. 817 da CLT:

• Art. 817. O registro das audiências será

feito em livro próprio, constando de cada

registro os processos apreciados e a

respectiva solução, bem como as

ocorrências eventuais.

(53)

53

REGISTRO NOS AUTOS ROTESTOS

A figura dos PROTESTOS tem seu escopo na

indignação da parte em face de algo que

ocorreu.

• Temos ainda o argumento de que as

nulidades devem ser arguidas na primeira

oportunidade (art. 795 da CLT)

(54)

54

POSSIBILIDADE DE GRAVAR A

AUDIÊNCIA – UM DIREITO

Gravação da Audiência (NCPC):

Art. 367. O servidor lavrará, sob ditado do juiz,

termo que conterá, em resumo, o ocorrido na

audiência, bem como, por extenso, os

despachos, as decisões e a sentença, se

proferida no ato.

(55)

55

POSSIBILIDADE DE GRAVAR A

AUDIÊNCIA – UM DIREITO

§ 5

o

A audiência poderá ser integralmente

gravada em imagem e em áudio, em meio

digital ou analógico, desde que assegure o

rápido acesso das partes e dos órgãos

(56)

56

POSSIBILIDADE DE GRAVAR A

AUDIÊNCIA – UM DIREITO

§ 6

o

A gravação a que se refere o § 5

o

também

pode ser realizada diretamente por qualquer

das partes, independentemente de autorização

judicial.

(57)

57

REQUERIMENTOS ANTES DE ENCERRAR A

AUDIÊNCIA

• Antes de ser encerrada a audiência e ainda a instrução processual as partes poderão realizar requerimentos com o intuito de instruir o processo (provas).

• Estes requerimentos podem ser materializados por eventuais diligências, ofícios ou ainda obrigação de juntar documentos em face da parte contrária e ainda outros que se fizerem necessários.

• Poderá ainda ser determinado pelo Juiz a oitiva de

pessoa referenciadas na prova produzida como sendo testemunha do Juízo o que poderá ser sugestionado pelas partes.

(58)

58

RAZÕES FINAIS

• Conforme estudado anteriormente as Alegações

Finais por força de lei serão em 10 minutos, verbais e em audiência, porém, em Rito Ordinário poderá ser solicitado prazo para apresentação das mesmas de forma escrita.

• O ideal é que a parte pontue o ônus probatório e decline ao Juiz que a prova produzida é suficiente para a condenação ou ainda absolvição da parte,

referenciado os pontos mais importantes e fechando a tese sustentada.

• Trata-se de um verdadeiro resumo da instrução processual valorizando os interesses da parte.

(59)

59

RAZÕES FINAIS

• Por cautela, diante de alguns entendimentos isolados, dada a oportunidade de falar em alegações finais,

importante ratificar todos os protestos realizados no decorrer da audiência, além dos demais

Referências

Documentos relacionados

Basta tocar com o seu smartphone ou tablet com- patível com NFC no Sistema de cinema em casa para reproduzir música automaticamente através de Bluetooth®. Transmissão de música sem

(b) À medida que não haja nenhuma ação que possibilite à população ter uma visão mais ampla do problema e se adaptar às situações críticas trazidas pelo clima, essas pessoas

Marque a alternativa CORRETA: a) Nenhuma afirmativa está correta. e) Todas as afirmativas estão corretas. As Fundações são entidades desprovidas de patrimônio próprio.

Os resultados do presente estudo fornecem evidências adicionais de que o IGT é um instrumento válido para a avaliação da aversão ao risco na tomada de decisão (Bechara,

Neste capítulo, discutir-se-á os resultados obtidos no capítulo anterior, comparando as previsões obtidas pelo método de Box-Jenkins com aquelas resultantes do método

O produto cumpre a legislação aplicável relativa aos limites máximos de certos contaminantes nos géneros alimentícios na União Europeia.. O produto não contém nem está composto

A Seção Especial Temática “Histórias de Escolarização: reformas, currículos, disciplinas e práticas” tem o propósito de contribuir para a expansão da reflexão sobre

Somavert® (pegvisomanto) é indicado para o tratamento da acromegalia (doença causada por aumento da produção do hormônio de crescimento - GH) em pacientes que