Informativo Assessoria Econômica
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Atenção ao desfecho do ciclo
Com base no ganho de tração da economia, o Boletim Focus revisou mais uma vez as estimativas para o PIB ao fim de 2019 de 1,10% para 1,12%, elevando ainda em 0,01 p.p. a projeção do PIB para 2020 (2,25%). No que tange às expectativas inflacionárias, as do mês de dez/2019 subiram 0,02 p.p. para 0,72%, enquanto as para jan/2020 permaneceram em 0,40%. Assim, as projeções de inflação para 2019 subiram 0,02 p.p.
passando de 3,84% para 3,86%, com a perspectiva de inflação mantendo-se em 3,60% a.a. para 2020. Por sua vez, a inflação implícita de um ano nas negociações dos títulos públicos recuou (0,07 p.p) de 4,43% a.a. na semana anterior para 4,36% nesta semana. A mediana das estimativas do câmbio, permaneceu estável em R$/US$ 4,15 (2019) e em R$/US$ 4,10 (2020). Com redução da taxa básica de juros de 5,00% para 4,50% a.a., as projeções para a Selic mantiveram-se em 4,50% a.a. para 2019 e 2020.
Expectativas
Com a redução da Selic em 0,50 p.p. para 4,50% a.a. houve sinalização de que o ciclo de flexibilização monetária se aproxima do seu término, ainda que as expectativas inflacionárias estejam amplamente ancoradas. Apesar da depreciação do real, a mensagem do Copom indicou uma ligeira redução das projeções inflacionárias em relação à reunião anterior. Provavelmente, a queda advém de estimativas do comportamento futuro dos preços administrados e da nova ponderação do IPCA. Assim, as projeções proporcionariam alguma chance de um novo corte da meta Selic, a despeito dos choques de oferta. O IBC-Br avançou 0,17% em outubro (série dessazonalizada), acumulando alta de 1,01% em 12 meses (+0,96% em set/19). Em outubro, as vendas no varejo e o volume de serviços cresceram acima das expectativas, com uma ampla disseminação entre os diversos setores. No Boletim Focus, as projeções para crescimento do PIB para 2019 e 2020 foram revistas para 1,12% (+0,02 p.p.) e 2,25% (+0,01 p.p.), respectivamente. Acompanhado pela revisão na perspectiva de rating pela S&P, o prêmio do risco soberano brasileiro medido pelo CDS de cinco anos recuou expressivos 17,1 pts. ao menor nível em 9 anos (100,9 pts.).
Fonte: BCB/Focus. Elaboração ABBC Fonte: BCB/Focus. Elaboração ABBC
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IPCA (%) Mediana - agregado
13/12/2019 Há 1 semana Há 4 semanas
dez/19 0,72 0,70 0,35
jan/20 0,40 0,40 0,38
2019 3,86 3,84 3,33
2020 3,60 3,60 3,60
0,92% 1,10% 1,12%
2,17% 2,24% 2,25%
15/11/2019 06/12/2019 13/12/2019
PIB - Mediana das Projeções
Variação anual
2019 2020
4,36%
2,7%
3,1%
3,5%
3,9%
4,3%
4,7%
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
Inflação Implícita
Em 12 meses
Fonte: BCB/Focus. Elaboração ABBC
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Copom – dez/19
Com redução de 0,50 p.p., o Copom baixou a Meta Selic para 4,50% a.a., mantendo-se em terreno estimulativo. Em sua avaliação, o balanço de risco para a inflação é compatível com a convergência da inflação para a meta. A partir do 2T19, a atividade econômica ganhou tração, porém a recuperação ainda se manifesta de forma gradual. No cenário externo, a profusão de estímulos monetários pelos Bancos Centrais, em um contexto de baixa inflação e desaceleração, propicia um ambiente relativamente favorável para os emergentes. As medidas de inflação subjacentes permanecem em níveis confortáveis. O elevado nível de ociosidade e o risco de deterioração do cenário externo também contribuem positivamente para a ancoragem da inflação. O cenário híbrido que considera uma taxa de câmbio constante em R$ 4,20 e a trajetória de juros da pesquisa Focus projeta uma inflação de 3,70% para 2020 e 2021. Os números apresentados sugerem um eventual corte adicional na taxa básica. Como pressão, a mensagem assinala os impactos das transformações na intermediação financeira na trajetória de inflação no horizonte relevante para a política monetária. Por fim, apesar do processo de reformas e ajustes necessários ter avançado, há ênfase na perseverança para que se permita a consolidação da queda da taxa de juros estrutural e a recuperação sustentável da economia.
Elaboração ABBC
Cenário Básico Projeções de Inflação do Copom
2019 2020 2021 2019 2020 2021
Cenário Focus Câmbio e Juros (Boletim Focus)
Cenário Hibrido
Câmbio R$/US$
R$ 4,15 R$ 4,10 R$ 4,00 R$ 4,20 R$ 4,20 R$ 4,20
Selic %
R$ 0,05 R$ 0,05 R$ 0,06 R$ 0,05 R$ 0,05 R$ 0,06
Inflação
R$ 0,04 R$ 0,04 R$ 0,03 R$ 0,04 R$ 0,04 R$ 0,04
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Taxa de Juros
Na última semana, no mercado futuro de juros, a taxa pré-fixada 5 anos sofreu elevação de 0,03 p.p., alcançando 6,42%. Com a possibilidade de novos cortes na meta Selic, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias fechou a semana em baixa de 0,09 p.p. em 4,47% a.a.. No vértice de dois anos, a taxa reduziu-se em 0,03 p.p., atingindo o patamar de 5,17% a.a., enquanto que a do vértice de três anos manteve-se estável em 5,73% a.a.. Com a redução da inflação esperada para os próximos 12 meses em 0,01 p.p. (3,89%), a taxa real de juros ex-ante recuou 0,08 p.p., fechando em 0,56% a.a.. A outra medida de risco calculada pelo spread das taxas de juros subiu 0,06 p.p. alcançando 1,22%.
Fonte: B3. Elaboração ABBC Fonte: B3. Elaboração ABBC
Fonte: B3. Elaboração ABBC
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0,56%
0,3%
0,8%
1,3%
1,8%
2,3%
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
a.a.
Taxa Real de Juros
Ex- ante
4,47%
4,1%
4,4%
4,7%
5,0%
5,3%
5,6%
5,9%
6,2%
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
a.a.
Swap DI Pré - 360
4,2%
4,7%
5,2%
5,7%
6,2%
6,7%
hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48
Meses
Estrutura a Termo das Taxas de Juros
13/12/2019 06/12/2019 14/11/2019 a.a
.
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Câmbio
A semana foi de depreciação do dólar frente às principais moedas mundiais em um contexto de menor preocupação com o crescimento global e o aceno da conclusão da 1ª fase do acordo entre China e EUA. Ante o real, o dólar fechou em baixa de 0,75%, vendido a R$ 4,11. Em dezembro, a divisa norte- americana recua 3,05% perante o real. No curto prazo, os sinais mais consistentes de retomada da economia associados ao cenário de juros baixos nos EUA e à expectativa de fluxo sazonais no começo de janeiro podem levar a novas apreciações. O BC Para a manteve a rolagem dos swaps cambiais com vencimento 03/02/20. Similarmente, o índice que mede o comportamento de uma cesta de moedas emergentes em relação ao dólar subiu 0,83% para 61,00 pts.. Em sentido oposto, o Dollar Index, que mensura o comportamento da divisa dos EUA frente às principais moedas de países desenvolvidos, recuou 0,54% para 97,17 pts.
Fonte: Bloomberg. Elaboração ABBC Fonte: J.P.Morgan. Elaboração ABBC
Fonte: Bloomberg. Elaboração ABBC
*Cesta de Moedas:
Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
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97,17
95,0 96,0 97,0 98,0 99,0 100,0
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
Dollar Index
61,00
59,0 60,0 61,0 62,0 63,0 64,0
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
Índice Emergentes*
4,11
3,7 3,8 3,9 4,0 4,1 4,2 4,3
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
Real/US$
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Aversão ao Risco
A semana foi marcada pelo clima de menor aversão ao risco. Foram vetores o progresso nas negociações entre os Estados Unidos e a China e o resultado da eleição no Parlamento Britânico, que reduziu as chances de uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia. Neste cenário, o prêmio ao risco soberano brasileiro medido pelo CDS de cinco anos recuou expressivos 17,1 pts. para 100,9 pts.., impactado, sobretudo, pela revisão da perspectiva do rating brasileiro pela agência de classificação de risco S&P.
No mercado de juros norte-americanos, o retorno da
T-note de dez anos caiu 0,02 p.p. em relação aofechamento da semana anterior, para 1,82% a.a..
No mercado de commodities, o petróleo tipo Brent fechou em alta de 1,29%, cotado a US$ 65,22, sustentado pelo recuo do dólar (ao tornar o óleo mais barato aos investidores estrangeiros) e também pelos menores temores com a guerra comercial e possíveis impactos sobre a demanda.
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Fonte: Bloomberg. Elaboração ABBC Fonte: Bloomberg. Elaboração ABBC
Fonte: Bloomberg. Elaboração ABBC 100,90
85,0 105,0 125,0 145,0 165,0 185,0
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
Credit Default Swap (CDS)
Pontos-base
1,82
1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
T-Note 10 anos
(% a.a.)65,22
55,0 60,0 65,0 70,0
jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19
Petróleo
Brent última cotação US$
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
IGP-DI – nov 2019
Em novembro, o IGP-DI subiu 0,85% após avançar 0,55% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 5,85% no ano e de 5,38% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,11% em novembro. Por estágio de processamento, avançaram na margem os grupos Bens Finais (0,40% para 1,74%) e Matérias-Primas Brutas (0,82% para 1,90%), enquanto o grupo Bens Intermediários registrou variação negativa (de 1,30%
para -0,20%). O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,49%. Sete das oito classes de despesa que compõem o índice registraram elevação no mês: Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para 0,59%), Habitação (-0,40% para 0,50%), Alimentação (-0,28% para 0,42%), Transportes (0,20% para 0,33%), Vestuário (0,13% para 0,26%), Comunicação (-0,09% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,38% para 3,14%). Apenas Saúde e Cuidados Pessoais registrou decréscimo na taxa de variação (0,29% para 0,26%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou aumento de 0,04% na margem.
Fonte: FGV. Elaboração ABBC Fonte: FGV. Elaboração ABBC
Fonte: FGV. Elaboração ABBC
1,7%
1,7%
-0,2%
0,2%
1,9%
0,4%
0,5%
1,3%
0,6%
0,8%
BENS FINAIS BENS FINAIS (EX) BENS INTERMEDIÁRIOS BENS INTERMEDIÁRIOS (EX) MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS
Variação Mensal
Abertura IPA
out/19 nov/19 0,85%
-1,5%
-1,0%
-0,5%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
nov/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19
Variação Mensal
0,85%
1,11%
0,49%
0,04%
0,55%
0,84%
-0,09%
0,18%
IGP-DI IPA IPC INCC
Variação Mensal
out/19 nov/19
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
IBC-Br – outubro/19
Em outubro o índice de atividade econômica (IBC-BR) apresentou ligeiro aumento de 0,17% na série dessazonalizada, ante 0,48% no mês anterior. A média móvel de três meses dessa série desacelerou de 0,82% para 0,74% de setembro para outubro. A série dessazonalizada encerrou em 139,66 pontos em outubro ante 139,42 pts. em set/19.
Utilizado como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira, o índice de atividade acumula alta de 0,95% de crescimento no ano em relação ao mesmo período de 2018. Em 12 meses, houve alta de 0,96% (1,01% em set/19). O resultado sinaliza o ritmo lento de recuperação, em linha com a última projeção do BC para a atividade doméstica em 2019 (1,12%) e distante da expectativa apontada no início do ano (2,50%).
Fonte: BCB. Elaboração: ABBC Fonte: BCB. Elaboração: ABBC
Fonte: BCB. Elaboração: ABBC 0,35%
0,48%
0,17%
out/18 nov/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19
Variação Mensal
Com ajuste sazonal
-3,14%
-4,68%
0,47%
1,12% 0,95%
2015 2016 2017 2018 2019
Acumulado no Ano
Até outubro
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0,96%
-7%
-5%
-3%
-1%
1%
3%
nov/16 mar/17 jul/17 nov/17 mar/18 jul/18 nov/18 mar/19 jul/19 nov/19
Acumulado em 12 meses
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
PMC – out/19
Em outubro, o volume de vendas no varejo restrito recuou 0,1% ante 0,84% do mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com o sexto resultado positivo consecutivo, o índice acumula alta de 1,6% em 2019 e de 1,8% em 12 meses. Dentre os destaques do mês na série dessazonalizada, estão materiais de escritório (+5,3%), combustíveis e lubrificantes (+1,7%) e artigos farmacêuticos e de perfumaria (+1,2%). Apenas livros e revistas (-1,1%) e hipermercados (-0,10%) apresentaram redução nas vendas. Com relação ao varejo ampliado (que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças e de material para construção) o índice apresentou variação de 0,8% em outubro ante set/19. Veículos e motos, partes e peças impulsionaram o resultado (+2,4%) na comparação mensal, seguido de material de construção (2,1%), avanço significativo em relação ao mês anterior (1,2%
e 1,8% respectivamente). O varejo ampliado mantém forte crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 5,9% no acumulado dos últimos 12 meses.
Fonte: IBGE. Elaboração ABBC Fonte: IBGE. Elaboração ABBC
Fonte: IBGE. Elaboração ABBC 0,53%
0,11%0,11%
-0,21% 0,11%
0,64% 0,63%
0,31%
0,84%
0,10%
jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19
Variação Mensal
Com ajuste sazonal
Restrito
1,7%
-0,1%
0,2%
0,9%
1,2%
-1,1%
5,3%
0,3%
2,4%
2,1%
Combustíveis Hipermercados Vestuário Eletrodomésticos Art. Farmacêuticos Papelaria Mat. Escritório Outros artigos Veículos Mat. Construção
Variação Mensal
Por Segmento
2,3%
1,6%
5,2%
3,9%
2018 2019
Acumulado no Ano
Com ajuste sazonal - Jan-Outubro19
Restrito Ampliado
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
PMS – out/19
Em outubro, o volume do setor de serviços divulgados pelo PMS - IBGE apresentaram elevação de 0,8%, na série dessazonalizada, ante 1,6% no mês anterior. Na mesma base comparativa, destaque para a elevação o grupo Serviços Prestados à Família (1,5%), Serviços de Informação e Comunicação (1,8%) impulsionado pelo segmento de tecnologia da informação e audiovisual, edição e agências de notícias. Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correios apresentaram variação de 1,1%, enquanto Serviços profissionais, administrativos e complementares oscilou de 2,1% em setembro para 0,1%. A variação acumulada no ano aponta para uma alta de 0,8% em out/19. Na relação com outubro de 2018 o crescimento foi de 2,7%. Por fim, no acumulado em doze meses, o volume de serviços apresenta variação de 0,8%. O resultado sugere uma recuperação do setor, que representa cerca de 70% do PIB pela ótica da oferta.
Fonte: IBGE. Elaboração: ABBC Fonte: IBGE. Elaboração: ABBC
Fonte: IBGE. Elaboração: ABBC 0,77%
-1,0%
-0,5%
0,0%
0,5%
1,0%
jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19
Variação Mensal
Série dessazonalizada
-0,35%
1,13%
0,12%
1,84%
1,52%
0,77%
Outros Transp., auxiliares e correio Profissionais, adm e compl.
Informação e comunicação Prestados à família Geral
Variação Mensal
Por segmento
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-3,61%
-5,03%
-2,83%
-0,03%
0,83%
2015 2016 2017 2018 2019
Acumulado no ano
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
PEIC - nov/19
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), apurada pela CNC, mostrou que o total de famílias endividadas em novembro cresceu 0,4 p.p. ante out/19, para 65,1%. Em relação a nov/18, o índice apresentou elevação de 4,8 p.p. Houve ainda uma piora nos indicadores de inadimplência, com 24,7% das famílias endividadas declarando estar com contas em atraso, o que representa, apesar de uma redução de 0,2 p.p. na margem, um aumento de 1,8 p.p. em 12 meses. Por sua vez, as famílias que alegaram estar sem condições de quitar suas dívidas cresceram 0,1 p.p. na margem (10,2%). O resultado é reflexo do cenário de redução das taxas de juros e da recuperação da economia, não acompanhado de incremento na renda das famílias. A parcela da renda comprometida se manteve em 29,9% entre outubro e novembro. Por tipo de dívida, o cartão de crédito continua como a principal modalidade, respondendo por 78,8% das famílias endividadas (-0,01 p.p. na margem e +1,5 p.p. em 12 meses), seguido por carnês (15,7%), e financiamento de carro (9,2%).
Fonte: CNC. Elaboração: ABBC Fonte: CNC. Elaboração: ABBC
Fonte: CNC. Elaboração: ABBC
78,8%
6,7%
8,3%
15,7%
9,2%
8,5%
Cartão de crédito Cheque especial Crédito pessoal Carnês Financiamento de veículos Financiamento imobiliário
Tipo de Dívida
(%) Total
29,9%
28,5%
29,0%
29,5%
30,0%
30,5%
31,0%
nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18 fev/19 mai/19 ago/19 nov/19
Parcela da Renda Comprometida
Dentre os endividados - Total - %
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60,3% 64,7% 65,1%
22,9% 24,9% 24,7%
9,5%
10,1% 10,2%
nov/18 out/19 nov/19
PEIC (%)
Endividados Com atraso Sem condições