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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA RAFAEL DE CASTRO ALENCAR AMORIM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

RAFAEL DE CASTRO ALENCAR AMORIM

INFLUÊNCIA DE ADESIVOS PROTÉTICOS NA PERFORMANCE MASTIGATÓRIA, SATISFAÇÃO E RETENÇÃO EM USUÁRIOS DE

PRÓTESES TOTAIS NOVAS

Natal/RN 2021

(2)

RAFAEL DE CASTRO ALENCAR AMORIM

INFLUÊNCIA DE ADESIVOS PROTÉTICOS NA PERFORMANCE

MASTIGATÓRIA, SATISFAÇÃO E RETENÇÃO EM USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS NOVAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte integrante dos requisitos para o título de graduado em Odontologia / Cirurgião – Dentista.

Orientadora: Profª Dra. Adriana da Fonte Porto Carreiro

Natal/RN 2021

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Sistema de Bibliotecas – SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN – Biblioteca Setorial Prof. Alberto Moreira Campos - - Departamento de Odontologia

Amorim, Rafael de Castro Alencar.

Influência de adesivos protéticos na performance mastigatória, satisfação e retenção em usuários de próteses totais novas / Rafael de Castro Alencar Amorim. - Natal, 2021.

24 f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Natal, 2021.

Orientador: Prof. Dra. Adriana da Fonte Porto Carreiro.

1. Mastigação - Trabalho de Conclusão de Curso. 2. Prótese Total - Trabalho de Conclusão de Curso. 3. Arcada Edêntula - Trabalho de Conclusão de Curso. 4. Satisfação do Paciente - Trabalho de Conclusão de Curso. I. Carreiro, Adriana da Fonte Porto. II.

Título.

RN/UF/DOD BLACK D32 Elaborado por MONICA KARINA SANTOS REIS - CRB-15/393

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RAFAEL DE CASTRO ALENCAR AMORIM

INFLUÊNCIA DE ADESIVOS PROTÉTICOS NA PERFORMANCE

MASTIGATÓRIA, SATISFAÇÃO E RETENÇÃO EM USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS NOVAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte integrante dos requisitos para o título de graduado em Odontologia / Cirurgião – Dentista.

Aprovado em: ____/_____/_____

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________

Profª. Dra. Adriana da Fonte Porto Carreiro Presidente da Banca - UFRN

__________________________________________________________

Profª. Dr. Laercio Almeida de Melo 1º Examinador – (UFRN)

__________________________________________________________

Prof. Dr. Luana Maria Martins de Aquino 2º Examinador – (UNINASSAU)

(5)

RESUMO

Objetivo: Avaliar a influência de adesivos orais na performance mastigatória, satisfação e retenção em usuários de novas próteses totais bimaxilares. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico não randomizado. A amostra final foi constituída por 15 pacientes, que foram reabilitados com novas próteses totais bimaxilares. Em um primeiro momento, após 3 meses de uso das próteses novas, os pacientes foram avaliados quanto a sua performance mastigatória, satisfação e retenção. Em seguida, os indivíduos usaram diariamente um adesivo protético em pó, durante 15 dias. Após este período, as variáveis foram coletadas novamente. Para a análise dos dados, o teste Wilcoxon foi utilizado para analisar a influência do uso de adesivos na performance mastigatória e satisfação e o teste Mcnemar na associação entre o uso de adesivos e retenção. Resultados: A média de performance mastigatória quando não se utilizou o adesivo protético foi 6,73(±0,62)mm.

Ao se utilizar foi de 6,61(±0,49)mm. O uso de adesivo protético melhorou a performance mastigatória (p0,001). Não houve influência do uso de adesivos protéticos na satisfação (p=0,115) e retenção da prótese superior (p=0,850) e inferior (p=0,623). Conclusão: O uso de adesivos protéticos em usuários de próteses totais novas melhorou a performance mastigatória. Entretanto, o seu uso não influenciou na satisfação e retenção das peças protéticas.

Palavras-chaves: Performance mastigatória, Próteses totais, Edêntulos totais.

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ABSTRACT

Objetive: To evaluate the influence of oral adhesives on masticatory performance, satisfaction and retention in users of new bimaxillary dentures. Metodology: Treats about a non-randomized clinical trial.The final sample consisted of 15 patients, who were rehabilitated with new total bimaxillary prostheses. At first, after 3 months of using new prostheses, patients were evaluated for their masticatory performance, satisfaction and retention. Then, the individuals used a powdered prosthetic adhesive daily for 15 days.

After this period, the variables were collected again. For data analysis, the Wilcoxon test was used to analyzed the influence of the use of the adhesive on masticatory performance and satisfaction and the Macnemar test on the association between the use of adhesive and retention. Results: The mean of masticatory performance when the prosthetic adhesive was not used was 6,73 (±0,62) mm. When used it was 6,61(±0,49)mm. The use of prosthetic adhesive improved masticatory performance (p < 0,001). There was no influence of the use of prosthetic adhesives on satisfaction (p = 0,115) and retention of upper (p = 0,850) and lower (p = 0,623). Conclusion: The use of prosthetic adhesives in users of new complete dentures improved masticatory performance. However, the use did not influence the satisfaction and retention of prosthetic parts.

Keywords: Masticatory performance, total dentures, total edentulous

(7)

SUMÁRIO

RESUMO ... 5

1. INTRODUÇÃO ... 8

2. OBJETIVO ... 10

2.1 Geral ... 10

2.2 Específico ... 10

3. METODOLOGIA ... 11

3.1 Natureza do estudo ... 11

3.2 Aspectos éticos ... 11

3.3 Local da pesquisa e população estudada ... 11

3.4 Processo de Amostragem ... 11

3.5 Critérios de inclusão e exclusão ... 11

3.6 Delineamento da pesquisa ... 12

3.7 Procedimento clínico para confecção das próteses ... 12

3.8 Performance mastigatória ... 13

3.9 Satisfação do paciente ... 16

3.10 Avaliação da retenção das próteses ... 16

3.11 Calibração dos avaliadores ... 16

3.12 Análise dos dados ... 17

4. RESULTADOS ... 18

4.1 Caracterização da Amostra ... 18

4.2 Performance mastigatória ... 18

5. DISCUSSÃO ... 20

6. CONCLUSÃO ... 21

REFERÊNCIAS ... 22

(8)

8

1. INTRODUÇÃO

A prótese total é um tratamento que permite a reabilitação de pacientes edêntulos totais devolvendo o sorriso, função mastigatória e qualidade de vida (BILHAN et al., 2013). No entanto, o uso da prótese total ainda é motivo de insatisfação para uma parcela de desdentados (SCHUSTER et al., 2017), sendo frequentes as queixas, principalmente, quanto a sua retenção e estabilidade. Esses problemas podem afetar a capacidade mastigatória, contribuir para acúmulo de alimentos entre a base da prótese e os tecidos circundantes e tornar o paciente inseguro ao falar e ao usar a peça protética, comprometendo as relações interpessoais (LINDSTROM et al., 1979; MAKHIJA et al., 2014).

Nesse contexto, os adesivos protéticos surgem como materiais capazes de melhorar a retenção dessas próteses, proporcionando aumento da viscosidade da saliva, na região entre a base da prótese e a mucosa (NICOLAS et al., 2010), favorecendo o selado periférico (MAÑESet al., 2011). Estudos mostraram que 30-80% dos usuários de próteses fizeram uso do adesivo em algum momento (KORONIS, 2012; PERO et al., 2012; KUMARAN et al., 2019). No entanto, a literatura ainda é pouco conclusiva no que diz respeito aos pacientes que fazem uso contínuo deste produto e quanto aos critérios de escolha, não existindo uma condição específica, tornando-a subjetiva. Esses fixadores protéticos apresentam vários benefícios para os usuários de próteses, no que diz respeito à adaptação, retenção, estabilidade e conforto (COATES, 2000).Além disso, atuam como apoio psicológico para pacientes com maior dificuldade de aceitação da mesma, aumentando a autoconfiança na sua utilização, bem como, na distribuição das forças oclusais atuantes sobre os tecidos de suporte, eliminando regiões de maior pressão (KORONIS, 2012). No entanto, apresenta desvantagens durante sua utilização: evita o reconhecimento de um encaixe inadequado da prótese nova, pode dar uma falsa sensação de segurança, contribui para aparecimento de doenças como candidíase e estomatite protética, desequilíbrio da flora oral e reabsorção do osso alveolar (SHANKAR, 2010).

Sabe-se que mesmo diante da instalação de próteses com qualidade técnica, alguns pacientes relatam insatisfação quanto à retenção, especialmente, próteses mandibulares (RENDELL et al., 2000). Nessas situações, o adesivo protético pode ser uma alternativa a essa limitação. Estudos prévios têm comparado o uso desses adesivos quanto ao tipo de administração (NICOLAS et al., 2010),e aos benefícios associados à melhoria da retenção

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9

das próteses diante de seu uso (LEMOS et al., 2021), no entanto, o seu efeito em próteses novas ainda é desconhecido.

Diante do recorrente uso desses adesivos e no intuito de estabelecer critérios de indicação, o presente estudo objetivou avaliar o impacto dos adesivos protéticos na eficiência mastigatória, satisfação e retenção em pacientes reabilitados com próteses totais. As análises realizadas nesse estudo clínico não randomizado serão importantes para determinar se existem benefícios reais quanto ao uso dos adesivos para as situações acima citadas, norteando a prescrição dos adesivos protéticos. A hipótese alternativa do estudo é que o uso de adesivo protético proporcionará melhor desempenho mastigatório, maior satisfação e retenção das novas próteses.

(10)

10

2. OBJETIVO

2.1 Geral

Avaliar a influência de adesivos orais na performance mastigatória, satisfação e retenção em usuários de próteses totais novas bimaxilares em um estudo clínico e não randomizado.

2.2 Específico

 Comparar a performance mastigatória de pacientes reabilitados com novas próteses totais diante do uso e não uso de adesivos protéticos;

 Comparar a satisfação dos pacientes reabilitados com novas próteses totais bimaxilares frente ao uso e não uso do adesivo protético;

 Avaliar comparativamente a retenção de novas próteses totais frente ao uso e não uso de adesivos protéticos.

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3. METODOLOGIA

3.1 Natureza do estudo

Trata-se de um estudo clínico não randomizado, a partir do qual foi avaliado o impacto dos adesivos protéticos na eficiência mastigatória, satisfação e retenção em pacientes reabilitados com novas próteses totais bimaxilares.

3.2 Aspectos éticos

O projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) equivalente a 05222918.3.0000.5292, aprovada com parecer protocolado com número 3.127.058/2019 (ANEXO A). Os pacientes foram esclarecidos e receberam instruções a respeito da pesquisa e, em caso de concordância quanto à participação na pesquisa, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), de acordo com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

3.3 Local da pesquisa e população estudada

Todas as etapas foram desenvolvidas e conduzidas no Departamento de Odontologia (DOD) da UFRN, no município de Natal/RN. Foram selecionados usuários de próteses bimaxilares, confeccionadas por no mínimo 5 anos, sendo estas substituídas por novas.

3.4 Processo de Amostragem

Os pacientes foram selecionados por conveniência na clínica de prótese do departamento de odontologia (DOD), de modo que as próteses foram realizadas conforme os pacientes chegavam à clínica. Sem processo prévio de amostragem, seguindo apenas os critérios de inclusão e exclusão

3.5 Critérios de inclusão e exclusão

Para ser incluído no estudo, os pacientes tinham de ser usuários de próteses bimaxilares com necessidade de substituição pelas convencionais e usuários de próteses bimaxilares por pelo menos 5 anos. Foram excluídos da amostra, os pacientes que

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apresentaram algum tipo de lesão, patologia oral ou alterações de musculatura perioral detectadas à palpação, contraindicação para uso de adesivos protéticos (alergias) e com saúde comprometida que inviabilizasse o deslocamento até a faculdade para a realização do tratamento protético e avaliações propostas no estudo.

3.6 Delineamento da pesquisa

Um total de 22 pacientes tiveram suas próteses antigas substituídas por novas próteses totais bimaxilares. No entanto, para as visitas de acompanhamento e avaliação do estudo, retornaram apenas 15 pacientes, sendo essa a amostra total do estudo. Após a reabilitação, os pacientes utilizaram a prótese nova durante 3 meses e logo em seguida foram submetidos a primeira avaliação, à qual não envolvia o uso de adesivo protético, avaliando os seguintes critérios: Performance mastigatória (método das tamises), satisfação e retenção da prótese nova. A segunda avaliação foi feita fornecendo o adesivo protético (Ultra Corega Pó 22g, GSK, RJ, Brasil), para ser utilizado durante 15 dias e, somente após esses dias, foi realizada a avaliação da performance mastigatória, satisfação e retenção.

3.7 Procedimento clínico para confecção das próteses

Os pacientes foram reabilitados na clínica de graduação em Odontologia da UFRN através do seguinte protocolo: exame clínico, moldagem anatômica (maxila – alginato, Avagel, Dentsply, Brasil e mandíbula - silicone de condensação pesado, Perfil-putty e catalisador Perfil Club, Coltene©, Brasil), ajuste da moldeira individual, moldagem funcional periférica com godiva em bastão (Exata - DFL®) e de corpo com pasta zincoenólica (Lysanda®) (em casos de rebordos retentivos, foi utilizado poliéter- Impregum, 3M©), registro das relações maxilomandibulares, montagem em articulador semi-ajustável, montagem dos dentes com curva de compensação não individualizada, prova dos dentes em cera, acrilização da prótese, instalação, instruções de uso e higiene da prótese (Figura 1).

Figura 1 – Etapas de Confecção da Prótese Total Bimaxilar.

(13)

13

Legenda: A – Moldagem anatômica; B – Moldagem funcional; C – Plano de orientação superior; D – Registro maxilomandibular; E – Montagem em ASA; F – Prova clínica dos dentes; G – Prótese acrilizada;

H – Instalação. Fonte: Cardoso, Rachel Gomes. Impacto da morfologia oclusal de dentes posteriores na qualidade de vida, satisfação e performance mastigatória de usuários de próteses totais bimaxilares. 2019.

61f. Tese (Doutorado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019

3.8 Performance mastigatória

A performance mastigatória foi avaliada por meio da mastigação de pedaços de alimento artificial pesado e avaliado pelo método das tamises. O alimento teste artificial foi confeccionado com material odontológico de moldagem à base de silicone de condensação, denominado Optocal, preconizado por SLAGTER et al. (1992);

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14

SLAGTER; BOSMAN; VAN DER BILT (1993). Este alimento apresenta na sua composição, os seguintes componentes e respectivas proporções:

 Silicone de condensação Optosil Comfort® (Heraeus Kulzer, Hanau,Germany) – 53 gramas (g)

 Pasta Catalisadora – 1,43 g

 Creme dental – 25 g

 Vaselina – 3 g

 Gesso Odontológico – 8 g

 Alginato – 4 g

Após mistura dos componentes, a massa homogeneizada foi colocada em moldes metálicos com compartimentos cúbicos com dimensões de 5,6 x 5,6 mm de extensão e 5,6 mm de altura previamente vaselinados. Para assegurar a completa polimerização o material foi posteriormente estocado em estufa onde permaneceu por 16 horas a 60°C.

Após isso o alimento, já em forma de cubos, foi removido do molde e teve seu peso mensurado em balança de precisão e armazenado em local fresco e fechado, sendo descartados após 7 dias. O alimento foi separado em porções de aproximadamente 3g.

Antes de ser realizada a avaliação, todos os pacientes receberam as devidas orientações em relação à quantidade de movimentos mastigatórios a serem realizados e, também, quanto ao bochecho a ser executado após a mastigação (em número de três).

Uma porção dos cubos foi entregue a cada paciente para mastigação durante 20 ciclos.

Esta quantia de ciclos é muito próxima do momento da deglutição, sendo que cada ciclo corresponde a uma mordida máxima simulando a mastigação. Os ciclos foram monitorados pelo examinador. Com o alimento no interior da cavidade bucal, os pacientes, sentados em cadeira odontológica em posição confortável, a fim de não alterar o processo de trituração do material-teste, realizaram a mastigação.

Após a mastigação, o alimento foi recolhido em um recipiente descartável após ser expelido da cavidade bucal. Neste momento, foi solicitado ao paciente o enxágue da boca com 200 ml de água, por duas vezes com e uma vez sem as próteses. A água dos enxágues também foi coletada juntamente com as partículas existentes nas próteses e o material mastigado assegurando a remoção de todo o resíduo. Em seguida, o material recolhido foi despejado na parte superior de um conjunto de oito tamises granulométricas

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(Bertel®) com aberturas de 5,6; 4,0; 2,8; 2,0; 1,4; 1,0; 0,710 e 0,500 mm, acopladas em ordem decrescente, de acordo com o tamanho da abertura de seus orifícios. Desta maneira, os fragmentos colocados na primeira tamise passaram de acordo com suas respectivas dimensões, progressivamente, às tamises de menor diâmetro.

A tamisação foi então realizada com um litro de água corrente vertido no conjunto de tamises, o qual foi colocado em vibração por dois minutos. Após a tamisação, o conteúdo retido em cada tamise foi colocado para secar naturalmente. Após a secagem, a massa contida em cada recipiente foi mensurada separadamente em balança analítica com precisão. Os valores da pesagem em gramas, de cada paciente, separados pelas diferentes malhas do sistema de peneiras, foram tabulados e submetidos ao cálculo estatístico. A sequência dessa avaliação está demonstrada na figura 2.

Figura 2 – Sequência de etapas para confecção do alimento artificial (Optocal).

(16)

16

Legenda: A – Aglutinação dos materiais (gesso, alginato, vaselina, creme dental, silicone de condensação e pasta catalisadora) para obtenção do Optocal; B – Material inserido na matriz para formação de cubos com tamanhos padronizados; C – Cubos de Optocal após pesagem (3,0g); D – Alimento em recipiente descartável após ser expelido pelo paciente; E – Tamisação do alimento; F – Acondicionamento em recipiente plástico. Fonte: Cardoso, Rachel Gomes. Impacto da morfologia oclusal de dentes posteriores na qualidade de vida, satisfação e performance mastigatória de usuários de próteses totais bimaxilares.

2019. 61f. Tese (Doutorado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019

3.9 Satisfação do paciente

Para a avaliação da satisfação do paciente foi utilizado um questionário baseado no questionário idealizado por Sato et al. (2000), onde a satisfação foi avaliada em relação aos seguintes critérios: mastigação, gustação, fonética, sintomatologia dolorosa, estética, adaptação, retenção e conforto. Trata-se de uma escala de zero a cem (0-100), transformada em escores e ancoradas por adjetivos da seguinte forma: “insatisfeito”

(escore 1 = 0 a 25 pontos na escala), “pouco satisfeito” (escore 2 = 26-50 pontos na escala), “satisfeito” (escore 3 = 51 a 75 pontos na escala), ou “muito satisfeito” (escore 4

= 76 a 100 pontos na escala). O inventário foi aplicado pelo cirurgião-dentista responsável pela reabilitação do paciente diante do uso e não uso do adesivo protético.

3.10 Avaliação da retenção das próteses

A retenção da prótese foi avaliada diante do uso do adesivo protético e não uso dele nas próteses novas. Inicialmente, o examinador foi calibrado quanto à aplicação da força a ser realizada usando uma balança de precisão. Essa retenção foi avaliada através do método proposto por Limpuangthip et al, em 2018 e consistiu em posicionar os dedos indicador e polegar por lingual e vestibular sobre os incisivos centrais e aplicar uma força de tração vertical. Para a maxila, a retenção foi considerada adequada quando foi necessário aplicar uma força maior ou igual a 5N para o seu deslocamento vertical. Já para a mandíbula, a retenção foi dada como adequada quando foi necessário aplicar uma força igual ou superior a 2,5N.

3.11 Calibração dos avaliadores

As avaliações foram realizadas por um único avaliador, sendo diferente daquele que realizou as etapas clínicas para a confecção da prótese e os ajustes. O examinador foi submetido a um treinamento de calibração intra-examinador, seguindo os preceitos dos métodos estatísticos para essa análise.

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17

3.12 Análise dos dados

A análise dos dados foi realizada por meio de análise estatística e aplicação dos testes específicos para verificar as hipóteses do estudo. Uma planilha dos dados foi construída no Excel 2010 e em seguida importada para o programa SPSS versão 23.0 para Windows. Para a avaliação da performance mastigatória e da satisfação, os dados foram analisados a partir do teste de hipóteses de Wilcoxon para a comparação entre os grupos com adesivos protéticos e sem adesivos protéticos. Além desse foi feito o teste paramétrico de Mcnemar com o objetivo de comparar a retenção das próteses superior e inferior antes e após o tratamento. Os testes estatísticos foram realizados utilizando-se nível de significância de 5%, poder do teste de 80%.

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18

4. RESULTADOS

4.1 Caracterização da Amostra

Participaram do estudo um total de 15 indivíduos desdentados totais bimaxilares, dos quais 3 eram homens e 12 eram mulheres. A maioria dos pacientes eram idosos com idade média de 62,4 anos (+- 8,42)

4.2 Performance mastigatória

A tabela 1 estabelece uma comparação entre a performance mastigatória (X50) de pacientes reabilitados com novas próteses totais bimaxilares diante do uso e não uso de adesivos protéticos. Os resultados mostraram que o uso de adesivos protéticos proporcionou melhor desempenho mastigatório dos usuários de próteses bimaxilares (Teste de Wilcoxon, p<0,001).

Tabela 1. Influência do uso de adesivos protéticos na performance mastigatória (x50) em usuários de próteses totais (PT) bimaxilares novas.

Performance Mastigatória

Sem adesivos protéticos (n=15) Com adesivos protéticos (n=15)

Med Q25 Q75 LI LS Med Q25 Q75 LI LS p*

6,86 6,76 6,99 4,56 7,12 6,76 6,60 6,85 4,97 6,99 0,001

*Teste de Wilcoxon.

4.3 Satisfação do paciente

Os dados revelaram que o grupo tratado com adesivos protéticos apresentou maior satisfação geral. No entanto, não houve evidência de associação significativa entre o uso de adesivos protéticos e a satisfação geral do paciente com as novas próteses (p=0,115) (Tabela 2).

Tabela 2. Influência do uso de adesivos protéticos na satisfação em usuários de próteses.

Satisfação do paciente

Sem adesivos protéticos (n=15) Com adesivos protéticos (n=15)

Med Q25 Q75 LI LS Med Q25 Q75 LI LS p*

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19

32,00 28,00 36,00 26,00 34,00 34,00 30,00 36,00 28,00 38,00 0,115

*Teste de Wilcoxon.

4.4 Uso de adesivos X retenção das próteses

O teste de McNemar mostrou que diante do tratamento com adesivo protético, a retenção das próteses superiores, consideradas inadequadas, melhorou. No entanto, para as próteses inferiores, a ocorrência de inadequação persistiu, mesmo diante do tratamento com adesivos. Não obstante, as diferenças apresentadas pelos resultados não foram consideradas significativas, mostrando que os adesivos protéticos não exerceram influência na retenção das próteses, principalmente naquelas em que sua retenção se mostrava inadequada (p=0,850 e 0,623, respectivamente) (Tabelas 3 e 4).

Tabela 3. Influência do uso de adesivos protéticos na retenção em próteses totais superiores novas.

Retenção da prótese total superior

Variável Categoria Sem adesivos protéticos (n)

Com adesivos

protéticos (n) RP IC95% p*

Retenção Inadequada 1 0 1,02 0,99-1,03

0,850

Adequada 14 15

*Teste de Mcnemar.

Tabela 4. Influência do uso de adesivos protéticos na retenção em próteses totais inferiores novas.

Retenção da prótese total inferior

Variável Categoria Sem adesivos protéticos (n)

Com adesivos

protéticos (n) RP IC95% p*

Retenção inadequada 6 5 1,04 1,01-1,06

0,623

adequada 9 10

*Teste de Mcnemar.

(20)

20

5. DISCUSSÃO

O estudo em questão avaliou o impacto dos adesivos protéticos na performance mastigatória, satisfação e retenção das próteses em pacientes reabilitados com novas próteses totais bimaxilares, comparando estes aspectos antes e após a utilização do adesivo protético. Nesse ensaio clínico não randomizado, a hipótese estudada foi parcialmente aceita, tendo em vista que o uso do adesivo protético melhorou apenas a performance mastigatória, com resultados similares para a satisfação e retenção, diante da presença e ausência do fixador protético. Esses dados mostraram que o uso do adesivo pode proporcionar maior segurança ao paciente para a realização da função mastigatória, favorecendo o uso das novas próteses totais.

Conforme os resultados dessa pesquisa, ao se comparar a performance mastigatória de pacientes reabilitados com as novas próteses frente ao uso e não uso de adesivos, percebeu-se que houve uma melhor desenvoltura na mastigação daqueles tratados com o adesivo. Um compilado de estudos encontrou resultados semelhantes, mostrando que a utilização do adesivo melhora positivamente a mastigação, reduz o acúmulo de alimentos entre a base da prótese e tecidos de suporte e contribui para o processo de adaptação à nova prótese (PAPADIOCHOU et. al. 2015; LEMOS et al., 2020), especialmente quando essa aplicação é realizada em ambas as próteses simultaneamente (PRADÍES et al. 2009). O fato de a performance ter tido um resultado satisfatório demonstra a importância de seu uso para agilizar a aceitação a prótese, contribuindo para a nutrição com alimentos de diversas consistências, uma vez que fornece um suporte psicológico para aqueles que apresentam dificuldades, especialmente quanto ao uso da prótese mandibular.

No entanto, para as avaliações da satisfação e retenção, foi possível verificar que não houve influência significativa do uso do adesivo, o que está em desacordo com estudos prévios (TORRES-SANCHEZ et al., 2018; JOSE et al., 2018; ATASSI et al., 2019). Para ATASSI et al. (2019), próteses com adesivos mostraram maior retenção e estabilidade, com relatos de satisfação dos pacientes quanto a conforto, confiança, satisfação e deslocamento diante do uso das próteses com adesivo em detrimento do não uso do adesivo. Os resultados do presente estudo podem ter sido divergentes em comparação aos achados da literatura em virtude da amostra insuficiente de pacientes para a realização dessas avaliações.

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21

Esse estudo tem sua importância na investigação do uso de adesivo em pacientes reabilitados com novas próteses a partir de um estudo longitudinal e foi de importante validade para futuros questionamentos quanto a importância da prótese inferior para uma boa performance mastigatória, tendo em vista o resultado expressivo neste quesito.

Contudo, teve como limitação a ausência de avaliações comparativas quanto ao uso e não uso do adesivo e a qualidade de vida, além de ausência dessas abordagens em usuários de próteses antigas. Portanto, pesquisas futuras precisar ser realizadas para verificar o efeito do uso de adesivo nessas situações.

6. CONCLUSÃO

O uso de adesivo protético mostrou impacto positivo no desempenho mastigatório de pacientes reabilitados com novas próteses totais bimaxilares, enquanto nenhuma influência foi observada diante do uso desses fixadores na retenção das próteses e satisfação dos usuários das próteses totais.

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22

REFERÊNCIAS

ATASSI M., MILLEMAN K.R., BURNETT G.R., SANYAL S., MILLEMAN J.L. A randomized clinical study to evaluate the effect of denture adhesive application technique on food particle accumulation under dentures. Clin Exp Dent Res. v. 5, n. 4, p. 316-325, 2019.

BILHAN H. et al. Evaluation of satisfaction and complications in patients with existing complete dentures. J Oral Sci, v. 55, n.1, p. 29-37, 2013.

COATES AJ. Usage of denture adhesives. J Dent. v. 28, n. 2, p. 137-40, 2000.

COMPAGNONI MA, DE SOUZA RF, LELES CR. Kinesiographic study of complete denture movement related to mucosa displacement in edentulous patients. Pesqui Odontol Bras. v. 17, n.4, p. 356-61, 2003.

FARZIN M., GOLCHIN A., BADIE A., GHAPANCHI J., ZAMANI A., REZAZADEH F., KALANTARI M.H. The effect of two types of denture adhesive on the satisfaction parameters of complete denture wearers. Journal of Dental Biomaterials. v. 4. n.3, 2017.

FELTON D, COOPER L, DUQUM I, MINSLEY G, GUCKES A, HAUG S. et al.

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ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

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