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INFLUÊNCIA DE DIFERENTES MÉTODOS DE REMOÇÃO DO ARILO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MARACUJAZEIRO-AMARELO (PASSIFLORA EDULIS SIMS F. FLAVICARPA DEG.

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NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MARACUJAZEIRO-AMARELO (PASSIFLORA EDULIS SIMS F. FLAVICARPA DEG.)

INFLUENCE OF DIFFERENT METHODS OF ARILO REMORAL IN THE SEEDS GERMINATION OF YELLOW PASSION FRUIT TREE

(PASSIFLORA EDULIS SIMS F. FLAVICARPA DEG.)

Moisés Rodrigues Martins1, Mônika Costa dos Reis2, Josué Álvares Mendes Neto3, Liliane Leite Gusmão4, Josilda Junqueira Ayres Gomes5

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da retirada do arilo sobre a germinação das sementes de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) de forma a obtenção das informações que venham a contribuir no estabelecimento do melhor método a ser empregado antes da semeadura. O trabalho foi realizado no Laboratório de Análises de Sementes - Campus da Universidade Estadual do Maranhão, em dezembro de 2004 e conduzido até fevereiro de 2005. As sementes foram obtidas de frutos comprados no mercado local, apresentando-se bem conformados. Os tratamentos utilizados no estudo para retirada do arilo, foram: fermentação natural (degomagem), por 6 dias; fricção sobre peneira de malha de aço por 3 minutos; fricção com areia grossa sobre peneira de malha de aço por 3 minutos; extração mecânica, com o auxílio de liquidificador e imersão em solução de cal virgem a 10%, por 10 minutos. Os resultados permitiram concluir que a extração do arilo feita sobre peneira de malha de aço, imersão em cal virgem a 10%, fricção sobre peneira de malha de aço com areia grossa e fermentação natural (degomagem), por 6 dias foram os métodos mais eficientes na germinação de sementes de maracujazeiro-amarelo.

Palavras-chave: Maracujazeiro-amarelo, germinação, remoção do arilo.

1 Eng° Agr° Dr. Prof. Dep. Fitotecnia, UEMA

2 Engª Agrª Mestranda, UEMA, Bolsista CAPES

3 Eng° Agr° Especialista, Bolsista CNPQ

4 Engª Agrª Técnica de ATES/INCRA

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ABSTRACT

The present work had as objective studies the effects of the retreat of the arilo on the germination of the seeds of yellow passion fruit tree (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) in way the obtaining of the information that come to contribute in the establishment of the best method to be used before the sown. The work was accomplished in the Laboratory of Analyses of Seeds - Campus of the State University of Maranhão, in december of 2004 and led to february of 2005. The seeds were obtained of fruits bought at the local market, coming well conformed. The treatments used in the study for retreat of the mucilage, they were:

natural fermentation, for 6 (six) days; friction on sieve of mesh of steel for 3 minutes; friction with sand more thick sieve of mesh of steel for 3 minutes; mechanical extraction, with the blender aid and immersion in solution of virgin whitewash to 10%, for 10 minutes. The results allowed to conclude that the extraction of the arilo done on sieve of mesh of steel, immersion in virgin whitewash to 10%, friction on sieve of mesh of steel and natural fermentation with thick sand was the most efficient methods in the germination of yellow passion fruit tree.

Key words: Yellow passion fruit tree, germination, removal of arilo.

INTRODUÇÃO

O maracujá pertence à família Passifloraceae, da ordem Passiflorales, que compreende 14 a 18 gêneros, dentre eles o Passiflora, com 347 a 683 espécies conhecidas, segundo diversos autores. A maioria das espécies é originada da região tropical e subtropical da América do Sul (VANDERPLANK, 1991).

Dentre as espécies do gênero Passiflora encontra-se a espécie Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg. de maior interesse comercial, sendo a mais cultivada no Brasil, a mais vigorosa e mais adaptada aos dias quentes. Produz um suco amarelado, com acidez elevada, sabor e

aroma agradáveis, rico em vitaminas e minerais (MANICA, 1997).

Segundo dados da ITI TROPICALS (2003) houve uma crescente expansão da cultura nas últimas décadas, sendo que o Brasil se coloca como responsável por 75%

da produção mundial desta fruta. A cultura ocupa a décima segunda posição em área colhida do Brasil, gerando emprego para mão-de-obra fixa e temporária, é pouco mecanizada, sendo viável tecnicamente inclusive ao pequeno produtor. Dados do IBGE (2003) indicam o Estado da Bahia, como aquele que destinou a maior área (8.529 ha) ao cultivo de maracujazeiro em 2001, seguido pelos estados do Sergipe

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(4.060 ha), São Paulo (3.701 ha) e Minas Gerais (2.711ha).

Entretanto, apesar da grande expansão da cultura muitos são os problemas enfrentados pelos fruticultores que cultivam o maracujazeiro. Um deles relaciona-se com a propagação.

A multiplicação em escala comercial é feita no Brasil e em muitos países, através de propagação sexuada (por sementes). Problemas de germinação são muito comuns no gênero Passiflora, até mesmo no maracujazeiro-amarelo (MELETTI et al., 2002). Segundo PEREIRA & DIAS (2000) um dos problemas enfrentados pelos produtores de maracujá está relacionado com sua propagação, realizada com sementes que apresentam baixa e desuniforme germinação, dificultando assim a formação de mudas de qualidade. Segundo ALMEIDA et al. (1988), sementes de maracujá-amarelo, por ocasião do máximo acúmulo de matéria seca, apresentam dormência e baixa germinação; além de outros fenômenos fisiológicos, acrescentando que a secagem das mesmas pode melhorá-las.

Geralmente, o sucesso do plantio comercial do maracujazeiro (P. edulis f.

flavicarapa) está associado à seleção dos melhores genitores (KUHNE, 1968), sendo então fundamental a seleção dos melhores

genótipos. A qualidade fisiológica das sementes é influenciada pelo genótipo, sendo máxima na sua maturidade (DELOUCHE & BASKIN, 1973). PRETE

& GUERRA (1999) também consideram que o máximo potencial de qualidade das sementes, como germinação, emergência e vigor de plântulas, sejam controlados geneticamente.

As sementes, após serem retiradas dos frutos, podem ser semeadas imediatamente, sem se proceder a sua lavagem, a eliminação da polpa e a secagem (AKAMINE & GIROLAMI, 1959). Entretanto, a remoção da polpa e lavagem das mesmas, acelera a germinação (AKAMINE et al., 1956).

Com o arilo, a secagem torna-se lenta pela formação de um aglomerado de cristais de açúcares, sendo um meio de cultura para o desenvolvimento de microorganismo e para absorção de umidade (OLIVEIRA et al., 1988).

Vários processos de retirada do arilo são encontrados na literatura. Desta forma, a retirada do arilo pode ser realizada através da fermentação por períodos de até seis dias, em recipientes de louça ou vidro, sendo em seguida lavadas e secas à sombra por 72 horas (CARVALHO, 1974).

Segundo ESQUIVEL & LABRADOR (1977) a remoção do arilo com fermentação

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e a lavagem das sementes aceleram a germinação.

De acordo com MELETTI (2000) a extração do arilo de sementes de maracujazeiro-amarelo é feita através da fermentação, em recipiente de louça, por três a cinco dias, devendo ser lavadas em uma peneira com água corrente e colocadas depois em recipientes com água, para a eliminação das que boiarem. Em seguida, a secagem é feita à sombra em papel absorvente. Segundo a autora, a fermentação é recomendada porque ajuda a eliminar alguns patógenos superficiais e não danifica fisicamente nenhuma estrutura interna da semente. Já SÃO JOSÉ &

NAKAGAWA (1988) informam que, apesar deste método apresentar maior percentagem final de germinação, é prejudicial à qualidade das sementes.

SILVA (1988) destaca outros tratamentos com ácido sulfúrico, ácido clorídrico e cal virgem. Segundo o autor, estes métodos são recomendados já que se promove uma escarificação química das sementes, causando o rompimento ou abrasão da película que as envolvem, o que irá aumentar a permeabilidade à água e conseqüentemente estimular a germinação.

VASCONCELOS et al. (1998) trabalhando com maracujazeiro-doce, citaram que a retirada do arilo por meio da fricção das sementes com areia em uma

peneira, promove a escarificação do tegumento da semente e favorece a emissão da raiz primária das sementes. Observando também que o uso do liquidificador foi prejudicial à germinação.

Segundo CARDOSO et al. (2001) devemos substituir o liquidificador, que possui lâminas metálicas muito cortantes, que mesmo protegidas, podem prejudicar as sementes, por uma batedeira doméstica.

Desta forma, acrescenta-se um pouco d’água às sementes, e na menor velocidade possível é feita a remoção do arilo. Sendo colocadas para secar em local plano, bem ventilado, sobre folhas de papel-jornal ou absorventes, durante 2 a 3 dias.

Assim, objetiva-se com este trabalho estudar diferentes métodos de remoção do arilo de maracujazeiro-amarelo, oferecendo subsídios para pesquisadores e produtores, no estabelecimento do melhor método a ser empregado antes da semeadura.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís – MA. As sementes foram extraídas de frutos de maracujazeiro- amarelo comprados no mercado local de São Luís (no mês de dezembro), apresentando-se grandes, maduros, de casca

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fina, bem conformados e com grande porcentagem de sementes.

Para a extração das sementes, os frutos foram seccionados pela metade, retirando-se de sua cavidade interna a mucilagem que continha as sementes. Em seguida, procedeu-se à extração do arilo de acordo com os seguintes tratamentos:

imersão em solução de cal virgem a 10%, por 10 minutos (T1); extração mecânica, com auxílio de liquidificador com lâminas protegidas por 20 segundos (T2);

fermentação natural (degomagem) em recipiente de vidro sob temperatura ambiente durante seis dias (T3); fricção das sementes sobre peneira de malha de aço com areia grossa por 3 minutos, em seguida lavadas em água corrente (T4) e fricção sobre peneira de malha de aço por 3 minutos, em seguida lavadas em água corrente (T5).

Após a extração do arilo as sementes foram secas por 72h à sombra e após o período de secagem, as mesmas foram contadas em lotes de 200 sementes por tratamento.

O teste de germinação iniciou-se no dia 7 de janeiro de 2005 e estendeu-se até o dia 10 de fevereiro do mesmo ano. As sementes foram semeadas, utilizando-se caixas plásticas de germinação de dimensões (3,5cm x 11cm x 11cm) tipo gerbox, com substrato de papel germitest

que foram umedecidos em água e prensados. As sementes dispostas em número de 50/caixa, cobertas e levadas ao germinador modelo 347CDG a temperatura alternada de 20°C - 30°C com fotoperíodo de 8 horas por dia, simulando situação de 8 horas no dia e 16 horas no escuro.

A interpretação da germinação foi baseada nas Regras de Análise de Sementes (BRASIL, 1992). Foram avaliados no estudo os efeitos dos tratamentos, considerando-se as sementes germinadas (plântulas normais); sementes deterioradas (mortas); sementes não germinadas (duras + dormentes); e plântulas anormais (infeccionadas + deformadas).

Na interpretação do teste foram consideradas como plântulas normais, aquelas que apresentaram todas as suas estruturas essenciais bem desenvolvidas, proporcionais e sadias, com o sistema radicular bem formado, hipocótilo desenvolvido e intacto ou epicótilo não lesionado, presença dos dois cotilédones e crescimento proporcional entre a parte área e o sistema radicular. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), utilizando-se 5 tratamentos (T1, T2, T3, T4, T5) e 4 repetições, perfazendo 20 parcelas, com 50 sementes/caixa, num total de 1.000 sementes. As médias foram comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade

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e os dados em porcentagem foram transformados em arc sen x/100.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas Tabelas seguintes são apresentados os resultados obtidos no experimento para todos os caracteres avaliados.

Na Tabela 1, estão apresentados os resultados referentes à germinação de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.

Os resultados mostraram que os tratamentos com fricção sobre peneira de malha de aço por 3 minutos (T5), imersão em cal virgem a 10% por 10 minutos (T1), fricção sobre peneira de malha de aço com areia grossa por 3 minutos (T4) e fermentação natural por 6 dias(T3), apresentaram os melhores resultados, diferindo significativamente do tratamento com extração com auxílio de liquidificador(T2), relacionado com os baixos índices de germinação.

Os resultados encontrados neste trabalho estão de acordo com SILVA (1988), o qual recomenda a utilização de cal virgem para uma escarificação química que aumentará a permeabilidade da água e, conseqüentemente, estimulará a germinação.

No que diz respeito ao tratamento extração mecânica, com auxílio de liquidificador com lâminas protegidas por 20 segundos não deverá ser recomendado,

já que se apresentou significativamente inferior aos demais. Resultados estes que concordam com VASCONCELOS et al.

(1998) e CARDOSO et al. (2001), os quais recomendam a utilização de batedeira ao liquidificador.

A fermentação natural por 6 dias também mostrou-se eficiente, pois, segundo MELETTI (2000), é um método que indica não danificar nenhuma estrutura interna da semente. Tratamento também recomendado por ESQUIVEL & LABRADOR (1977) e recomendado com alguma prescrição por SÃO JOSÉ & NAKAGAWA (1988).

O resultado encontrado para o tratamento fricção sobre peneira de malha de aço com areia está de acordo com VASCONCELOS et al. (1998), os quais afirmam que este procedimento promove a escarificação do tegumento da semente, favorecendo a emissão da raiz primária.

O tratamento em questão não difere significativamente do resultado onde foi utilizada apenas a peneira.

Um dos fatores que podem ter contribuído para uma baixa germinação média é a origem das plantas genitoras dos frutos utilizados no experimento, visto que, foram adquiridos no mercado local de São Luís – MA e de produtores de baixo nível tecnológico, afirmação esta levando em consideração o estabelecido por KUHNE (1968); DELOUCHE & BASKIN (1973);

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PRETE & GUERRA (1999). Também deve considerar-se a característica da espécie, conforme informa ALMEIDA et al. (1988).

No estudo da Tabela 2, observamos que o tratamento T2 apresentou o maior número de sementes deterioradas e foi superior aos demais. Tal fato pode estar relacionado com o uso do liquidificador, com base nos estudos de CARDOSO et al.

(2001) e VASCONCELOS et al. (1998). O resultado encontrado neste experimento está de acordo com o estabelecido pelos autores citados anteriormente.

Analisando o tratamento T3, da mesma tabela, observamos que o mesmo foi inferior ao tratamento T2, porém, foi superior aos tratamentos T1, T5 e T4.

O seguinte resultado demonstra que, mesmo não havendo dano físico às sementes durante o referido processo, segundo esclarecido por MELETTI (2000), a qualidade fisiológica pode ser prejudicada. Portanto, este resultado, concorda com as afirmações de SÃO JOSÉ

& NAKAGAWA (1988). Para os tratamentos T1, T5 e T4 não houve diferença significativa.

Na análise da Tabela 3, verifica-se que o tratamento T4 apresentou maior número de sementes não germinadas, seguido dos tratamentos T1, T5 e T3, os quais apresentaram resultados considerados intermediários. Estes valores são

considerados válidos, visto que, tal fenômeno (dormência) é característico da espécie, segundo informação de ALMEIDA et al. (1988). O tratamento T2 apresentou um menor número de sementes duras e dormentes em razão do possível dano mecânico ocasionado pela extração com liquidificador. Logo, tivemos menores quantidades de sementes intactas para análise.

Na Tabela 4 verificamos que os tratamentos T4, T5, T1, T3, para a característica plântulas anormais, não diferiram significativamente entre si. Com base nas informações de KUHNE (1968);

DELOUCHE & BASKIN (1973); PRETE

& GUERRA (1999), pode-se afirmar que os referidos valores estão relacionados com os materiais genéticos que originaram os frutos do experimento.

Para o tratamento T2, em função das deteriorações que o referido procedimento ocasiona, conforme CARDOSO et al.

(2001), tivemos poucas sementes que manifestaram as referidas plântulas.

CONCLUSÕES

Os tratamentos em que a extração do arilo foi realizada com fricção sobre peneira de malha de aço por 3 minutos, imersão em cal virgem a 10% por 10 minutos, fricção sobre a peneira de malha de aço com areia grossa por 3 minutos e

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fermentação natural por 6 dias, respectivamente, promoveram uma germinação mais rápida em sementes de maracujazeiro-amarelo.

O tratamento por meio de extração mecânica com auxílio de liquidificador com lâminas protegidas por 20 segundos promoveu uma baixa germinação em sementes de maracujazeiro-amarelo.

A origem das sementes usadas na propagação do maracujazeiro é de fundamental importância, sendo imprescindível o uso de plantas matrizes de qualidade comprovada.

REFERÊNCIAS

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Germinação e vigor de sementes de maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims.

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(10)

VASCONCELOS, M.A. et al. Remoção do arilo e superação da dormência de sementes de maracujá doce (Passiflora

alata Curtis). In: Congresso Brasileiro de Fruticultura, XV, Poços de Caldas, 1998.

558p.

TABELA 1 – Média de germinação de sementes de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.

Germinação (Plântulas Normais)

Tratamentos

Média * T5: Fricção sobre peneira de malha de aço 37,74 a/1

T1: Imersão em cal virgem a 10% 37,70 a

T4: Fricção sobre peneira de malha de aço com areia grossa 35,71 a

T3: Fermentação natural por 6 dias 28,28 a

T2: Extração mecânica com auxílio de liquidificador 17,21 b

CV (%) 15,60

* Dados transformados em arco sen x/100

/1 Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

TABELA 2 – Média das sementes deterioradas de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.

Sementes Deterioradas (Mortas)

Tratamentos

Média * T2: Extração mecânica com auxílio de liquidificador 63,13 a/1

T3: Fermentação natural por 6 dias 44,70 b

T1: Imersão em cal virgem a 10% 26,02 c

T5: Fricção sobre peneira de malha de aço 25,14 c T4: Fricção sobre peneira de malha de aço com areia grossa 22,04 c

CV (%) 16,45

* Dados transformados em arco sen x/100

/1 Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

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TABELA 3 – Média de sementes não germinadas de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.

Sementes não Germinadas (Duras + Dormentes) Tratamentos

Média * T4: Fricção sobre peneira de malha de aço com areia

grossa 19,81 a/1

T1: Imersão em cal virgem a 10% 16,92 ab

T5: Fricção sobre peneira de malha de aço 15,66 bc

T3: Fermentação natural por 6 dias 14,13 bc

T2: Extração mecânica com auxílio de liquidificador 12,92 c

CV (%) 10,72

* Dados transformados em arco sen x/100

/1 Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

TABELA 4 – Média de plântulas anormais de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.

Plântulas Anormais (Infeccionadas + Deformadas) Tratamentos

Média * T4: Fricção sobre peneira de malha de aço com areia

grossa 32,60 a/1

T5: Fricção sobre peneira de malha de aço 30,76 a

T1: Imersão em cal virgem a 10% 30,00 a

T3: Fermentação natural por 6 dias 25,76 ab

T2: Extração mecânica com auxílio de liquidificador 19,45 b

CV (%) 13,25

* Dados transformados em arco sen x/100

/1 Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

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