• Nenhum resultado encontrado

Profa. Maria Fernanda - Química

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Profa. Maria Fernanda - Química"

Copied!
54
0
0

Texto

(1)

Profa. Maria Fernanda - Química

(2)

Armas de fogo e as guerras

Tudo teve início com a descoberta acidental da pólvora pelos chineses ...

A descoberta da pólvora foi feita por alquimistas e foi acidental, a prova disso foi as primeiras referências à pólvora, elas aparecem como avisos em textos de alquimia: Não misturem certos materiais uns com os

outros. Ao pesquisar um elixir da imortalidade, os

alquimistas produziram vários incêndios ao fazer testes com os ingredientes enxofre e salitre (nitrato de potássio), daí o porquê do aviso.

Por volta do século X, a pólvora começou a ser usada na China, seu uso com propósitos militares era na forma de foguetes e bombas explosivas lançadas de catapultas.

O canhão surgiu em seguida, a pólvora era usada para a propulsão das pesadas bolas de canhão. Depois da China, o uso militar da pólvora se espalhou para o Japão e a Europa.

(3)

Armas de fogo e as guerras

O uso bélico da pólvora ...

Foram os árabes que desenvolveram a primeira e verdadeira arma de fogo a arcabuz, um tubo de bambu reforçado com ferro, que era carregado de pólvora, a qual era inflamada pela inserção de um arame aquecido.

A pólvora chega à Mongólia após a invasão da China no inicio do século XIII. Os mongóis, alguns anos depois, capturaram munição chinesa e, em seguida, invadem a Europa por volta de 1233 espalhando assim o conhecimento sobre os poderes da pólvora para o mundo.

A pólvora para fins militares foi feita por artesãos militares qualificados, que mais tarde foram chamados firemakers, e que também foram obrigados a fazer fogos de artifício para festas de vitória ou paz.

(4)

Armas de fogo e as guerras

A corrida armamentista ...

Entre 1871 e 1914 houve na Europa uma corrida armamentista entre as várias potências econômicas colonialistas. Esse processo ficou conhecido como Paz

Armada, sendo que o grande incentivo à indústria de armamento teve como grande

laboratório de testes conflitos na Ásia e África, cujo objetivo era a expansão dos impérios coloniais.

1ª Guerra Mundial (1914 – 1918):

Quanto mais os países europeus se industrializavam, maior ficava a disputa entre eles, que queriam dominar não apenas a Europa, mas modernizar sua economia se sobrepondo sobre as outras nações. Esse clima acirrado provocou uma forte tensão, pois os países industrializados disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias primas com todas as armas que lhes eram possíveis. Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. Assim, dá-se início à 1ª Guerra Mundial.

(5)

Armas de fogo e as guerras

A corrida armamentista ...

1ª Guerra Mundial (1914 – 1918):

A Primeira Guerra Mundial foi marcada pelo rápido desenvolvimento tecnológico do setor bélico. Seja para aumentar o poder letal, surpreender e/ou apavorar o inimigo, buscar mecanismos para contra-atacar e levar vantagem sobre o adversário, obter vitórias no campo moral e da propaganda, ganhar o apoio da população e de aliados na guerra, foram várias as razões utilizadas pelos países em guerra para criar e aperfeiçoar seu poderio bélico durante o conflito.

(6)

Armas de fogo e as guerras

A corrida armamentista ...

A crise econômica que se abateu sobre o sistema capitalista mundial a partir de 1929, teve seu ponto de início nos Estados Unidos, contudo espalhou-se rapidamente pelo resto do mundo afetando a economia global. Uma das soluções do governo facista foi investir na industrialização de equipamentos bélicos como armas, aviões, navios e tanques.

2ª Guerra Mundial (1939 – 1945):

A crise levou os países capitalistas a tomarem medidas protecionistas visando salvar os mercados internos das importações estrangeiras, ocorrendo uma verdadeira guerra tarifária. Isso levou à fome e à pobreza extrema, e fomentou o apoio à medidas radicais em todo continente europeu. Tal situação associada as tensões políticas (facismo e o nazismo) e ideológicas, levaram à Segunda Guerra Mundial. As armas de fogo mais usadas foram:

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=d--Xw73b-jU (Memórias da FEB)

Facismo e do nazismo: doutrinas políticas tinham em comum o nacionalismo, o militarismo, o expansionismo, o racismo, o anti-comunismo e o anti-liberalismo.

Racismo: racismo - crença na superioridade de certas raças; a eugenia, uma teoria do melhoramento da raça humana através da eliminação sistemática dos indivíduos menos desejáveis.

(7)

Armas de fogo e as guerras

A guerra no Oriente Médio ...

Os conflitos que hoje assolam o Oriente Médio têm diferentes motivos. O principal deles diz respeito ao território: israelenses e palestinos lutam para assegurar terras sobre as quais, segundo eles, têm direito milenar. Outra questão diz respeito à cultura e à imposição de valores ocidentais às milenares tradições orientais. Pode-se ainda mencionar o fator econômico - talvez o preponderante: potências capitalistas desejam estabelecer um ponto estratégico na mais rica região petrolífera do planeta. E ainda existe a questão política.

(8)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

A descoberta acidental da pólvora forneceu aos países uma ferramenta

poderosa para o combate: as armas de fogo. Isso os levou a investir cada

vez mais nas indústrias bélicas bem como no aperfeiçoamento das armas de

fogo.

Mas qual é o princípio de funcionamento das armas de fogo?

Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=3GyHl2gkD4g

(Como funciona:

armas e munição)

A partir do vídeo descobrimos que todas as armas de fogo apresentam basicamente os três componentes: CANO, IGNIÇÃO e GATILHO

Qualquer arma de fogo é uma variação desses mesmos componentes

.

Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou mais projéteis em alta velocidade através de uma explosão. Este processo de queima subsônica é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição a combustão supersônica conhecida como detonação.

(9)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Vejamos os componentes básicos da arma de fogo:

CANO (tubo): uns mais longos outros mais curtos,

tem por função para

direcionar a trajetória do projétil, usa-se o termo calibre para denominar a “grossura” do cano da arma. O interior do cano pode ser radiado ou liso.

Radiado: do o interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação.

Liso: isenta de raiamentos, com superfície absolutamente polida, como, por exemplo, nas espingardas.

(10)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Vejamos os componentes básicos da arma de fogo:

GATILHO E IGNIÇÃO: trabalham juntos para o funcionamento da arma.

O que ocorre quando apertamos o gatilho?

Como vimos as primeiras armas de fogo não possuíam gatilho, a ignição era feita por Mecha ou Atrito.

Essas armas não podiam ser usadas em dias de chuva!!

Acendia-se a mecha (pavio), punha-se a mecha acesa de lado e carregava-se a arma despejando pólvora pela sua boca O atrito da roda — girando em alta velocidade — com a pederneira lançava faíscas na caçoleta, dando início à explosão.

(11)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Vejamos os componentes básicos da arma de fogo:

Atualmente o sistema de ignição das armas é feito pelo gatilho e a pólvora é inserida por meio da munição.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=r3NRyP7uFI0 (Pistola)

Munição O cartucho observado de fora parece grande. Contudo, uma pequena parte, o projétil, é que irá ser expelido pela arma após o disparo. A força com que este é projetado para fora do cano depende da combustão da pólvora. Esta gera gases, os quais, com a elevação da temperatura interna (podendo chegar aos 2500 °C) aumentam o volume e a pressão no interior da arma, fazendo com que o projétil seja ‘empurrado’, violentamente.

Mas o que fornece a energia para a combustão da pólvora?

(12)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Vejamos os componentes básicos da arma de fogo:

Antes que ocorra a combustão da pólvora, é necessário uma “chama iniciadora, a qual é proveniente da espoleta. Ela contém uma pequena quantidade de explosivo sensível a choque mecânico. O estojo, geralmente constituído por latão 70:30 (70% de cobre e 30 % de zinco), trata-se da cápsula que contém o projétil na ponta, a pólvora dentro e a espoleta na base.

Ao ser acionado o mecanismo de disparo, geralmente através de força mecânica pelo pressionamento do gatilho, a ponta do percutor deforma a espoleta, comprimindo a mistura iniciadora. Esta, ao sofrer o impacto, produz chamas de alto poder calorífico que passam por orifícios existentes no fundo do alojamento da espoleta e dão início à combustão dos grãos de pólvora.

(13)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Funcionamento das armas de fogo:

A combustão da pólvora gera, em um curtíssimo espaço de tempo, um volume de gases considerável. A pressão destes impele o projétil através do cano da arma, que é a única saída possível. A expansão dos gases vai também atuar sobre a parte interna da arma, projetando-a para trás, fenômeno conhecido como o “soco da arma”.

Composição química da pólvora negra:

75% de Salitre (NaNO3), 15% de carvão e 10% de enxofre.

Reação de combustão da pólvora negra:

2 KNO3(s) + 3 C(s) + S(s) → K2S(s) + 3 CO2(g) + N2(g)

As armas de fogo atuais usam “pólvora sem fumaça” que é a base de nitrocelulose.

(14)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Funcionamento das armas de fogo:

Como vimos para que ocorra um disparo a arma deve estar carregada e o gatilho deve ser acionado. Mas, para que o projétil seja lançado é preciso que ocorra a combustão da pólvora.

A combustão da pólvora consiste em uma reação química. Para que essa reação ocorra é preciso que seja fornecida energia por meio da ignição.

A energia necessária para a ocorrência da reação de combustão da pólvora é chamada de energia de ativação.

A energia de ativação é a energia necessária para que se inicie uma dada reação.

Para entendermos melhor sobre o funcionamento das armas de fogo teremos que aprofundar no estudo da cinética química.

(15)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

A cinética química é o ramo da ciência química que estuda as velocidades e

os mecanismos das reações químicas.

Velocidade de reação: é a medida da rapidez com que se formam os

produtos e se consomem os reagentes.

Mecanismo de reação: consiste na sequência detalhada de etapas simples,

que levam os reagentes aos produtos.

Antes de nos aprofundarmos nesses aspectos estudaremos as condições

para que a ocorrência de uma reação química.

(16)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Podemos identificar a ocorrência de uma reação química por meio das

seguintes evidências:

Tais evidencias contudo, não revelam como as substâncias se comportam

durante uma reação química, para isso precisamos construir um modelo.

Formação de precipitado Mudança de cor Liberação de gás Liberação de luz

(17)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Teoria das colisões (aplicável aos gases)

Modelo: moléculas consistem em esferas rígidas, não há interação

intermolecular entre as mesmas e consideram-se apenas o movimento de

translação.

Animação: (6:04)

http://www.youtube. com/watch?v=fX9d4XbA

MRU

Usar simulador – simular algumas reações avaliar a teoria das colisões.

H2O(g) + CO(g) CO2(g) + H2(g)

A reação só ocorre quando os reagentes se encontrarem e as colisões entre suas moléculas forem efetivas;

As colisões devem ocorrem através de uma orientação adequada e com energia necessária;

Nem todas as colisões serão efetivas;

Ligações químicas são “quebradas” e outras formadas.

(18)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Teoria do complexo ativado (aplicável aos gases e às soluções)

Modelo: semelhante ao da teoria de colisões. Em solução a aproximação é

uma trajetória em ziguezague entre moléculas do solvente.

Molécula do solvente Molécula do reagente A Molécula do reagente B Molécula do produto “Chute” das moléculas do solvente. Encontro dos reagentes

No choque efetivo as moléculas absorvem energia suficiente (energia de

ativação) para a formação do complexo ativado, em vez de se

decomporem imediatamente.

(19)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

É um estado de transição entre os reagentes e os produtos .

Nessa estrutura as ligações dos reagentes estão enfraquecias e as dos produtos estão sendo formadas.

O perfil de reação ilustra como o corre a reação segundo a Teoria do Complexo Ativado.

Para ocorrer a reação química as moléculas dos reagentes devem “vencer” a barreira de ativação imposta pela energia de ativação.

(20)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Aplicando a teoria das colisões ao funcionamento das armas.

A fonte da energia de ativação para a reação de combustão da pólvora origina-se da “chama incineradora” proveniente da espoleta.

Como a pólvora é relativamente estável, isto é, sua queima só ocorre quando sujeita a certa quantidade de calor; o cartucho dispõe de um elemento iniciador, que é sensível ao atrito e gera energia suficiente para dar início à queima do propelente.

espoletas

A mistura detonante é um composto que queima com facilidade, bastando o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna, provocada pelo percussor que por sua vez é liberado pelo gatilho.

.A queima dessa mistura gera calor, que passa para o propelente, através de pequenos furos no estojo, chamados eventos.

(21)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Pela teoria das colisões temos que a energia de ativação para a queima do propelente é menor do que a energia de ativação para a combustão da pólvora. Graficamente podemos representar da seguinte forma:

Caminho da reação

Ener

gia Energia de ativação

Reagentes Produtos Caminho da reação Ener gia Energia de ativação Reagentes Produtos

Queima da mistura detonante Queima da pólvora

Pelos gráficos, podemos concluir que as reações envolvidas no funcionamento das armas de fogo são exotérmicas.

(22)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Como a energia de ativação da espoleta é baixa, basta o choque mecânico

do gatilho contra a mesma para que a reação química ocorra.

A energia de ativação da reação de combustão da pólvora que dispara o

projétil é, por sua vez, maior. Desse modo, precisará de uma energia maior

para que se inicie. Essa energia vem da queima do propelente na espoleta.

Portanto, para que uma arma de vogo funcione é preciso que o gatinho seja

acionado. Caso isso não corra, não haverá o disparo do projétil.

Uma vez acionado o gatilho levará muito tempo para que o projétil seja

lançado?

(23)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

A velocidade com que uma reação química ocorre está relacionada com a

energia de ativação. Assim podemos dizer que:

A velocidade da reação depende da frequência com que os reagentes

podem subir até o topo da barreira de ativação e formar o complexo ativado.

Velocidade das reações nos dá a

ideia de quão rapidamente os

reagentes são consumidos ou os

produtos são formados.

(24)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Como a energia de ativação para a queima do propelente é pequena, assim que o gatilho for acionado a reação ocorrerá rapidamente liberando a energia necessária para dar início à queima da pólvora.

Uma vez liberada a energia na queima do propelente, esta atuará como a energia de ativação para a queima da pólvora. Esta reação é um pouco mais lenta do que a da queima do propelente, já que requer mais energia. Contudo, uma vez fornecida a energia necessária, a reação corre rapidamente produzindo gases que irão exercer uma forte pressão sobre o projétil, projetando-o para fora do cano.

Ea= energia mecânica

(25)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química

Um pouco de física ...

Ao sai do cano da arma, a bala não desenvolve uma

trajetória retilínea, pois há uma série de forças que se

opõem a este movimento.

(26)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Fatores que interferem na velocidade das reações

químicas

Qualquer coisa que altere um dos fatores acima, altera a velocidade da

reação.

 Frequência de choques

(a) proximidade, maior ou menor das partículas

Velocidade Frequência de choques Fator energia Fator probabilidade

Aumento na concentração leva a um aumento na frequência dos choques  maior probabilidade

(27)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Fatores que interferem na velocidade das reações

químicas

(b) Superfície de contato:

Quanto maior a superfície de contato, maior o número de partículas que estão em contato, logo há um aumento na probabilidade de ocorrem choques efetivos.

Fator probabilidade (probabilidade de um choque ocorrer com

orientação adequada)

Depende da geometria das partículas e do alinhamento de todos os

átomos das espécies químicas durante a colisão. Em reações do mesmo

tipo não se observa uma variação muito grande.

(28)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Fatores que interferem na velocidade das reações

químicas

Fator energia

Depende da temperatura e da energia de ativação.

(a) Temperatura:

Se aumentarmos a temperatura aumentamos a agitação das moléculas.

Isso aumenta a probabilidade das espécies químicas de se colidirem de

forma efetiva e com maior frequência.

(29)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Fatores que interferem na velocidade das reações

químicas

(b) Energia de ativação

Valores menores de

𝐸

𝑎

exercem um efeito considerável sobre a fração de

colisões suficientemente energéticas, e portanto, sobre a velocidade das

reações.

Os catalisadores são substâncias que podem aumentar a velocidade das

reações químicas.

Fornece um caminho alternativo entre os reagentes e os produtos, que tem uma energia de ativação mais baixa que o caminho original.

(30)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Fatores que interferem na velocidade das reações

químicas

(b) Energia de ativação

Valores menores de

𝐸

𝑎

exercem um efeito considerável sobre a fração de

colisões suficientemente energéticas, e portanto, sobre a velocidade das

reações.

Os catalisadores são substâncias que podem aumentar a velocidade das

reações químicas.

Fornece um caminho alternativo entre os reagentes e os produtos, que tem uma energia de ativação mais baixa que o caminho original.

(31)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Fatores que interferem na velocidade das reações

químicas

Quando a reação química envolve reagentes e produtos gasosos a

pressão influencia significativamente na sua velocidade.

(32)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Velocidade média  variação da concentração molar de um reagente (R)

ou produto (P) durante um intervalo de tempo ∆t (t

2

-t

1

).

𝑉

𝑚

=

𝑅

𝑡

𝑜𝑢 𝑉

𝑚

=

𝑃

𝑡

Velocidade média única  várias maneiras de registrar a velocidade (aA

+ bB cC + dD)

𝑉

𝑚é𝑑𝑖𝑎 ú𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎çã𝑜

= −

1 𝑎

𝐴

𝑡

= −

1 𝑏

𝐵

𝑡

=

1 𝑐

𝐶

𝑡

=

1 𝑑

𝐷

𝑡

(33)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

A água oxigenada, H

2

O

2

,

decompõe-se, produzindo água e gás oxigênio,

de acordo com a equação:

H

2

O

2(aq)

→ H

2

O + ½ O

2

O gráfico ao lado foi construído a

partir de dados experimentais e

mostra a variação da concentração

de água oxigenada em função do

tempo. Qual será a velocidade média

de decomposição da água oxigenada

nos intervalos I, II eIII?

(34)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

𝑉𝑚 = −∆𝑅𝑡

𝑉

𝑚

= −

𝑅𝑓]− [𝑅𝑖 𝑡𝑓−𝑖𝑓

I) V

m

= −

(0,5−0,8) (10−0)

= 0,03 mol L

-1

min

-1

II) V

m

= −

(0,3−0,5) (20−10)

= 0,02 mol L

-1

min

-1

III) V

m

= −

(0,2−0,3) (30−20)

= 0,01 mol L

-1

min

-1

(35)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Considere a equação balanceada: 4 NH

3

+ 5 O

2

 4 NO + 6 H

2

0

Admita a variação de concentração em mol por litro do monóxido de

nitrogênio (NO) em função do tempo em segundos (s), conforme os dados,

da tabela abaixo:

[NO] 0 0,15 0,25 0,31 0,34

Tempo (min)

0 3 6 9 12

A velocidade média, em função do monóxido de nitrogênio (NO), e a

velocidade média da reação acima representada, no intervalo de tempo de 6

a 9 minutos (min), são, respectivamente, em :

(36)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

𝑉

𝑚

=

𝑁𝑂 𝑡

=

(0,31−0,25)

3

= 0,02 mol L

-1

min

-1

4 NH

3

+ 5 O

2

 4 NO + 6 H

2

0

Δt = 9-6 = 3 min

[NO] 0 0,15 0,25 0,31 0,34 Tempo (min) 0 3 6 9 12

𝑉

𝑚é𝑑𝑖𝑎 ú𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎çã𝑜

=

1 4 (0,31 −0,25)

3

= 0,005 mol L

-1

min

-1

(37)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

(38)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

(39)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

(40)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

(41)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

(42)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

(43)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

Nos gráficos de reações não elementares temos a presença de mais de uma

curva, sendo a de maior energia de ativação a etapa lenta.

(44)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

Vejamos um exemplo:

Para a reação entre os gases abaixo, obtiveram-se os seguintes dados sobre a velocidade inicial com respeito à concentração inicial (mol/L) dos reagentes:

2H2 + 2NO → N2 + 2H2O

Pode-se dizer que a expressão da velocidade da reação e a velocidade da reação no ponto ‘X’ indicado são: a) V = k [ NO] [H2], v = 48 * 10–5 b) b)V = k [ NO]2 [H 2], v = 54 * 10–5 c) V = k [ NO] [H2]2, v = 72 * 10–5 d)V = k [ NO] [H2]2, v = 96 * 10–5 e) V = k [ NO]2 [H 2], v = 72 * 10–5

(45)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

A questão é sobre velocidade de reação, onde a mesma pede para determinar a equação da velocidade.

Dica : A equação da velocidade é escrita em função dos reagentes. Quando a

reação ocorre em várias etapas (tem uma tabela ou gráfico ), indica que a mesma não é elementar e não temos os expoentes(necessário calcular ).

A equação da velocidade é a seguinte:

V = k [H2]x [NO]y

(46)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

A partir do gráfico obtemos as seguintes informações:

Para encontrarmos o valor de X, vamos deixar o Y constate. Isso ocorre nos experimentos 1 e 2.

Para encontrarmos o valor de Y, vamos deixar o X constante. Isso ocorre nos experimentos 2 e 3.

(47)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

- Calculando X

A lei da velocidade para esses casos seria: 1) 3x10-5= k [1,8x10-3]X [1,2x10-3]Y

2) 6x10-5= k [3,6x10-3]X [1,2x10-3]Y

Podemos dividir v2/v1 para cortar o Y e encontrar o valor de X Nos experimentos I e II notamos que a

concentração do [NO] permanece

constante e a concentração de [H2] dobra, ocorrendo o mesmo com a velocidade.

6x10-5= k [3,6x10-3]X [1,2x10-3]Y

3x10-5 = k [1,8x10-3]X [1,2x10-3]Y

(48)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

- Calculando Y

A lei da velocidade para esses casos seria: 2) 6x10-5= k [3,6x10-3]X [1,2x10-3]Y

3) 24x10-5= k [3,6x10-3]X [2,4x10-3]Y

Podemos dividir v3/v3 para cortar o X e encontrar o valor de Y Nos experimentos II e III notamos que a

concentração do [H2] permanece constante e a concentração de [NO] dobra, e a velocidade aumenta 4 vezes.

24x10-5 = k [3,6x10-3]X [2,4x10-3]Y

6x10-5 = k [3,6x10-3]X [1,2x10-3]Y

(49)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas

Portanto a equação da lei da velocidade é: V = k [H2]1 [NO]2

Para encontrar o valor da velocidade, primeiro temos que encontrar o valor da constante k.

DICA: Sempre calcular o valor da constante k, utilizando a etapa mais lenta (menor velocidade).

- Calculando K V = k [H2]1 [NO]2

3 x 10-5 = k (1,8 x 10-3 ) (1,2 x 10-3 )2 .

K = 11574,07

-Calculando a velocidade do experimento 4. V = k [H2]1 [NO]2

V = 11574,03 (3,6 X 10-3) (3,6 X 10-3)2

V = 54 X 10-5

Resposta: Letra C.

(50)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

Cinética Química – Abordagem matemática da velocidade das reações

químicas

Ordem da reação

O conceito de ordem de uma reação química está relacionado à expressão

de velocidade. Ordem de reação é a soma dos expoentes aos quais estão

elevadas as concentrações na expressão de velocidade, e não estão

relacionados aos coeficientes estequiométricos.

(51)

Armas de fogo – Constituição e funcionamento

O fenômeno da detonação observado nas armas

de fogo é oriundo de uma reação de combustão

instantânea, isto é se processa de forma súbita,

com velocidade superior a 300 m/s. Isso faz dar

armas de fogo um instrumento de alto poder de

destruição.

Após

compreendermos

os

fenômenos químicos envolvidos em

um

“tiro” por arma de fogo, podemos

nos posicionar de forma crítica ao

uso de armas de fogo pelos civis e a

campanha do desarmamento.

Para fomentar nossas discussões

vejamos algumas notícias.

(52)

Existe relação entre as armas de fogo e a violência no

Brasil?

Levantamento do Mapa da Violência 2015 mostra que 42.416 pessoas morreram em 2012 vítimas de armas de fogo no Brasil, o que equivale a 116

mortos por dia. Deste total, 94,5%

foram mortes por homicídio.

O número é o mais alto já observado pelo estudo, cuja série histórica começou em 1980.

Quais seriam as vítimas?

Vítimas: Os jovens são as maiores

vítimas das mortes por armas de fogo no Brasil. De 42.416 óbitos em 2012, 24.882 foram de pessoas entre 15 e 29

anos (59%).

Perfil: Do total de mortes

contabilizadas, 10.632 foram de brancos e 28.946, de negros. O número corresponde a 142% mais negros que brancos mortos por armas de fogo. Além disso, 94% das vítimas

(53)

Existe relação entre as armas de fogo e a violência no

Brasil?

Quais seriam as causas para o número alarmante de vítimas?

Na introdução, o estudo - cujo título é Mortes Matadas por Armas de Fogo - diz que não há uma causa única por trás dos altos índices de violência do país.

Possíveis causas:

 tradição de impunidade;

 lentidão dos processos judiciais;

 despreparo do aparato de

investigação policial;

 farta disponibilidade de armas;

 decisão de utilizar essas armas para resolver todos os tipos de conflitos interpessoais, na maior parte dos casos, banais e circunstanciais.

“O Mapa da Violência estima que 160.036 pessoas (sendo 70% delas jovens) foram poupadas de mortes por armas de fogo entre 2004 e 2012 graças à lei, que restringe o porte de armas a quem tem mais de 25 anos, passe por testes de aptidão e não responda a inquéritos policiais, entre outras exigências.”

(54)

Debate – juri simulado

Referências

Documentos relacionados

4 Este processo foi discutido de maneira mais detalhada no subtópico 4.2.2... o desvio estequiométrico de lítio provoca mudanças na intensidade, assim como, um pequeno deslocamento

O CES é constituído por 54 itens, destinados a avaliar: (a) cinco tipos de crenças, a saber: (a1) Estatuto de Emprego - avalia até que ponto são favoráveis, as

§ 2º Considera-se receita bruta, para fins do disposto neste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Adotam-se como compreensão da experiência estética as emoções e sentimentos nos processos de ensinar e aprender Matemática como um saber epistêmico. Nesse viés, Freire assinala

Foi membro da Comissão Instaladora do Instituto Universitário de Évora e viria a exercer muitos outros cargos de relevo na Universidade de Évora, nomeadamente, o de Pró-reitor (1976-

libras ou pedagogia com especialização e proficiência em libras 40h 3 Imediato 0821FLET03 FLET Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa. Estudos literários