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O MAR NO FUTURO DE PORTUGAL

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O MAR NO FUTURO DE PORTUGAL

FÓRUM DO MAR

OCEANO XXI

José Félix Ribeiro

(2)

Esquema

1. OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

2. OS OCEANOS E A TRANSFORMAÇÃO DO

ENQUADRAMENTO GEOECONÓMICO DE PORTUGAL 3. OS OCEANOS E A SUA VALIA PARA PORTUGAL

4. A EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL:GANHANDO RELEVÂNCIA GLOBAL 5. DEEP OFFSHORE - EM BUSCA DE PETRÓLEO & GÁS

NATURAL

6. FACHADA ATLÂNTICA - ENERGIA, TRANSPORTES, ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA

(3)

1.

(4)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

1.

Os Oceanos vão continuar a ser o suporte principal das redes de transporte intercontinental de mercadoriasnomeadamente entre a Ásia e a América do Norte e a Ásia e a Europa Ocidental

-contribuindo decisivamente para o

prosseguimento da Globalização.

(5)

2.

Os Oceanos, incluindo como nova área chave o Oceano Ártico - vão crescer de importância no

abastecimento em combustíveis fósseis do planeta; a instabilidade duradoura nas regiões onde se concentra atualmente o essencial das reservas de petróleo e gás natural – Golfo Pérsico e Médio Oriente – vai determinar um duplo movimento em direção ao Offshore:

os países desenvolvidos do Norte irão procurar fazer do Ártico uma base segura de exploração energética

as economias emergentes China, Índia, Brasil e Turquia -vão apostar na exploração intensiva do potencial energético da sua plataforma continental

E no longo prazo poderão ver ampliada sua capacidade de oferta com a provável entrada em exploração do gás natural obtido a partir dos hidratos de metano localizados no fundo dos Oceanos

(6)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos podem vir a ser pela primeira vez encarados como uma fonte imprescindível de minerais, nomeadamente aqueles que hoje se concentram na China (terras raras) ou na África Central e do Sul (devido à dificuldade de estabilizar em tempo útil essas regiões); tornando necessário aceder a outras fontes de minerais de importância militar e civil

(Mas não são a única alternativa não convencional para ampliar a futura base de extração de minérios: veja-se os planos de mineração dos Asteróides por empresas dos EUA)

(7)

Proposed mining projects

On April 24, 2012 a plan was announced by billionaire entrepreneurs to mine asteroids for their resources. The company is called

Planetary Resources and its founders include film director and explorer James Cameron as well as Google's chief executive

Larry Page and its executive chairman Eric Schmidt.[1][29]

They also plan to create a fuel depot in space by 2020 by using water from asteroids, which could be broken down in space to liquid oxygen and liquid hydrogen for rocket fuel. From there, it could

be shipped to Earth orbit for refueling commercial satellites or spacecraft .

The plan has been met with scepticism by some scientists who do not see it as cost-effective, even though platinum and gold are

worth nearly£35 per gram ($1,600 per ounce). http://

(8)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos, pela descoberta recente de formas de vida em condições extremas, a grandes

profundidades, vão fornecer uma base

completamente nova de exploração

biotecnológica com impactos desde a área da saúde à criação artificial de seres vivos que permitam combater a acumulação de gases com efeito de estufa;

E numa escala mais reduzida a exploração intensiva das micro algas irá constituir uma base de produção de biocombustíveis sem efeitos perversos sobre a oferta alimentar

(9)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos, devido às alterações climáticas e aos efeitos devastadores que podem ter na produção agrícola de algumas regiões mundiais densamente povoadas, vão exigir que os Oceanos realizem a sua

“Revolução AZUL” por forma a disponibilizarem

alimentos, alguns tradicionais, outros completamente inovadores

(10)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos, devido aos prováveis impactos das alterações climáticas vão transformar-se numa fonte de riscos de intensidade muito elevada em muitas regiões do mundo determinando um enorme esforço de investimento em obras de

proteção costeira, nomeadamente nas regiões desenvolvidas do planeta onde se concentram as

mais ricas e sofisticadas actividades

desenvolvidas pela humanidade

(11)

O conjunto das actividades de exploração e

utilização dos Oceanos com

maior potencial

de crescimento

e maior efeito de arrastamento

nas economias em que se localizem nas

próximas décadas

,

constitui um campo de

negócios

claramente

global

em

que

dominarão actores internacionais com forte

capacidade tecnológica e organizativa;

serão

actividades em que se cruzarão várias das

tecnologias mais avançadas em várias áreas

(12)

2.

OS OCEANOS E A

TRANSFORMAÇÃO DO

ENQUADRAMENTO

(13)

PORTUGAL - ENTRE A ÁSIA E A EUROPA

O dinamismo exportador das economias asiáticas em direção às economias da Europa e dos EUA/Canadá -gera os mais importantes fluxos de mercadorias a nível global e reestrutura as redes de portos e terminais dos operadores de transporte marítimo de carga contentorizada

Por sua vez a grande assimetria na carga originada na Ásia e a que é destinada à Ásia - com origem na Europa e nos EUA - determina uma busca de plataformas logísticas que permitam reduzir o ónus do transporte de contentores vazios

(14)

PORTUGAL - ENTRE A AMÉRICA DO NORTE

E A EUROPA

O inicio das negociações para a formação de uma Zona de Livre Troca Transatlântica, envolvendo naturalmente os membros da NAFTA e da União Europeia e Estados da AELE, abre oportunidades para o aumento substancial das exportações europeias para os EUA /Canadá e para a eventual implantação na Europa de

(15)

PORTUGAL - ENTRE O ATLÂNTICO SUL

E O ÍNDICO E A EUROPA

Estamos a assistir à transformação do Atlântico Sul num nexo de bacias energéticas de importância mundial, que na margem latino

americana, quer na margem africana,

estendendo-se à costa africana do Indico;

Por sua vez a maior autonomia energética dos EUA, após a revolução do shale gas e do tight oil vai libertar uma parte mais substancial dessa nova capacidade de produção de petróleo e gás natural para o abastecimento da Europa Ocidental - em vez dos fluxos atuais vindos do leste euroasiático;

(16)

PORTUGAL - NO CENTRO DO ATLÂNTICO

NORTE

Os

processos

de

extensão

das

plataformas

continentais

,

ocorrendo

neste ambiente de busca de novas fontes

de minérios - mas também de recursos

biológicos suscetíveis de aplicação na

descoberta de novos fármacos - valoriza

(17)

A GLOBALIZAÇÃO IMPEDIRÁ PORTUGAL

DE SER UM PÁIS PERIFÉRICO

A

posição

geográfica

de

Portugal,

frequentemente avaliada como periférica,

a está a ser transformada na sua valia por

estes quatro processos,

o último dos

quais

valoriza

a

característica

(18)

3.

(19)

OS OCEANOS SÃO RELEVANTES PARA

PORTUGA A QUATRO NÍVEIS:

EM

TERMOS

ESTRATÉGICOS

-

A

valia

estratégica

de

Portugal

resulta

do

seu

caráter arquipelágico

no Atlântico Norte,

com

uma

base

continental

na

periferia

sudoeste da Península europeia, à entrada

do

Mediterrâneo

e

com

uma

exposição

geográfica e relacional com o Atlântico Sul,

(20)

OS OCEANOS SÃO RELEVANTES PARA

PORTUGA A QUATRO NÍVEIS:

EM TERMOS GEOECONÓMICOS A configuração

geoeconómica mundial que mais potencia Portugal é a que se estrutura em torno de relações oceânicas - como são as que suportam a fase atual

de Globalização - e não as que fraturam a

economia mundial em blocos continentais;

O maior desafio que Portugal defronta hoje é o que implica a transição de uma concentração quase exclusiva na construção europeia continental para uma configuração como a que os EUA propuseram

de Parceria Transatlântica de Comércio e

(21)

OS OCEANOS SÃO RELEVANTES PARA

PORTUGA A QUATRO NÍVEIS:

EM TERMOS DE RECURSOS NATURAIS E LOCACIONAIS

O acesso a recursos naturais de maior valor que distinguem Portugal na Europa são os recursos dos oceanos com a composição cada vez mais abrangente que têm vindo a ganhar. Recursos que se localizam na plataforma continental (nomeadamente se esta for alargada); no deep offshore nas zona costeiras

(22)

OS OCEANOS SÃO RELEVANTES PARA

PORTUGA A QUATRO NÍVEIS:

EM TERMOS DE RISCOS NATURAIS - Os riscos naturais que ameaçam Portugal - para além do risco sísmico nalgumas das suas regiões densamente povoadas - são os riscos ambientais, parte dos quais residem no interface entre o oceano e o espaço terrestre, num período de alterações climáticas;

(23)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Mas a

“Economia do Mar” não é uma

“solução

mágica”

para

a

economia

portuguesa no curto prazo. Mas faz parte

imprescindível da busca de:

Uma

nova

“Carteira de atividades

exportadoras que contribuam para o

crescimento mais rápido

(24)

DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DE

ACTIVIDADES EXPORTADORAS

EM BUSCA DE :

ATIVIDADES COM FORTE PROCURA

MUNDIAL – ACTUAL & POTENCIAL

ATIVIDADES EXIGINDO QUALIFICAÇÕES

& CONHECIMENTO

(25)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

As

Oportunidades

abertas

pelos

Oceanos para Portugal desagregam-se

a quatro

níveis, em três horizontes

temporais de exploração distintos

A Plataforma Continental Alargada & a

Observação dos Oceanos

O Deep Offshore

A Fachada Atlântica

(26)

DA SUPERFICIE PARA A PROFUNDIDADE,

DO CURTO PARA O LONGO PRAZO:

OS OCEANOS - UM ESPAÇO

ESTRATÉGICO PARA PORTUGAL

(27)

4.

A EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL:GANHANDO

(28)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(29)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

PROPOSTAS DE EXTENSÃO DAS

(30)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

O Projeto de alargamento da Plataforma Continental

apresentado por Portugal às Nações Unidas

constitui no longo prazo um modificação

substancial do valor geoeconómico do Pais, nomeadamente pela possibilidade de conhecimento exploração do Oceano profundo que rodeia a Região Autónomo dos Açores.

Fontes hidrotermais e depósitos minerais no fundo do oceano abrem oportunidades de investigação em torno de formas de vida em ambientes extremos

(31)

Exploring the Industrial Value of the

Portuguese Deep Sea Micro organisms

BIOALVO

Designs and develops several applications derived from its technology platform, GPS D2 (Global Platform Screening for Drug

Discovery), aimed at the discovery of new drugs. Using the diverse applications of BIOALVO’s innovative and patented platform GPS D2 we can accelerate and improve the efficiency of

the first stages in the discovery of new drugs, reducing significantly the duration time and, consequently, the costs of this process. Coupling this powerful tool with a unique and proprietary source of new leads PharmaBUG

Additionally, BIOALVO has its headquarters at BIOCANT PARK, in Cantanhede, Coimbra, the first biotechnology-dedicated science park in Portugal with the state-of-the art facilities.

(32)

AÇORES-FONTES HIDROTERMAIS

A importância das fontes hidrotermais da R.A.A., designação dada ao conjunto de picos submarinos, parte da Crista Média do Atlântico, existentes nos fundos marinhos em torno do arquipélago para além do seu interesse geomorfológico, são

repositório de uma variedade de minérios e suporte de uma das zonas com maior biodiversidade da Terra, com a particularidade de conter cadeias tróficas cuja produtividade primária é puramente quimiossintética (independente da luz solar e do processo de fotossíntese).

A R.A.A. constitui, assim, um território muito importante para estudos das fontes hidrotermais profundas, que têm sido alvo de vários projectos de investigação quer por parte da Universidade dos Açores, quer por equipas de investigação internacionais.

(Fonte: Carta Regional de Competitividade da R A Açores)

(33)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(34)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

O interesse de investidores pelo desenvolvimento de tecnologias que permitam explorar os recursos minerais no fundo dos mares tem vindo a crescer devido a dois fatores principais:

A enorme pressão que a procura das economias emergentes exerce sobre a oferta mineira existente (minérios de cobre, ferro, níquel etc) e sobre as reservas e minérios de maior qualidade, que têm vindo a reduzir-se

A cada vez maior procura de minerais

(35)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Estão a ser dados os primeiros passos para o desenvolvimento de tecnologias e processos de extracção de minérios a grande profundidades, por exemplo de complexos metálicos como os sulfuretos existentes próximo de ocorrências vulcânicas submarinas ou de fontes hidrotermais.

(36)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Nautilus Minerals may hold the world's

largest deposits of gold, silver, copper

and cobalt

– Beneath the Ocean

Nautilus Minerals

(Toronto and

London) is the first company to

commercially explore the

ocean floor

for polymetallic

seafloor massive

sulphide deposits

and is currently

developing its first project at Solwara 1,

in the territorial waters of Papua New

Guinea where massive deposits of

(37)
(38)

Duas interrogações:

1) Prioridades na mineração dos Oceanos

-Minérios Metalíferos comuns ou Terras

Raras?

2) Mineração nos Oceanos ou Mineração no

Espaço (Asteroid Mining)

(39)

(…em termos só de níquel, cobalto e cobre, um

monte submarino com 1600 quilómetros quadrados de área pode conduzir a um rendimento líquido anual de 300 milhões de euros. E temos nas nossas águas cerca de 200. É fazer as contas: 60 mil milhões de euros/ano.

…Estas contas feitas aos montes submarinos já

incluem os que farão parte da soberania exclusiva de Portugal na desejada extensão da plataforma

continental, que passa por um dossier de candidatura na ONU, a dever ser, apreciado lá para 2014/ /2015".)

PORTUGAL- A EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL

(Diário de Notícias ,1 de Julho 2012)

(40)
(41)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

O Projeto de Extensão e de exploração da Plataforma Continental permitiria a Portugal

assumir-se, cada vez mais, como uma

importante nação marítima europeia. Tal acarreta três exigências:

A salvaguarda do controlo nacional sobre a exploração futura da plataforma continental quando se parte de um período de fragilidade financeira no quadro da União Europeia (Caso contrário a Plataforma Continental acabará dirigida a partir de Bruxelas, no quadro de uma Politica Comum Europeia)

A escolha dos parceiros internacionais que criem a maior oportunidade de conhecimento dos fundos dos oceanos, de prospeção de recursos e da sua eventual exploração com o maior envolvimento de competências tecnológicas nacionais

(42)

Portugal/Japão:

Uma parceria para

(43)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

A robótica submarina constitui hoje uma das áreas tecnológicas desenvolvidas em Portugal e diretamente orientada para o conhecimento, monitorização e exploração dos Oceanos, embora ainda não tenha expressão empresarial endógena. São exemplo destas competências Quatro instituições de Ensino Superior/Institutos de

Investigação com competências na área da

automação e robótica prosseguem programas de I&D em robótica submarina integrados em projectos internacionais ou respondendo a solicitações nacionais.

(44)

INSTITUTO DE SISTEMAS E ROBÓTICA (IRS/ IST) que há mais tempo tem atividades de I&D na área. acumulando uma vasta experiência nos campos da robótica marinha e aérea, processamento de informação e computação distribuída, navegação, controlo coordenado de múltiplos veículos autónomos, tendo estado envolvido na conceção e experimentação de vários tipos de robótica aquática e submarina. O ISR/IST integra atualmente um Laboratório Associado a que também pertencem o IN+, o IMAR Açores e o CREMINER, estando envolvido em vários projetos de I&D dos ambientes extremos do fundo do oceano em torno dos Açores.

Além do ISR, que foi pioneiro, destacam-se ainda na área da robótica e suas aplicações submarinas, três grupos de I&D no Porto, associados à FEUP e ao ISEP:

INESC PORTO através do Grupo de Robótica e Sistemas Inteligentes

LABORATÓRIO DE SISTEMAS E TECNOLOGIA SUBAQUÁTICA (LSTS) da FEUP,

distinguido em 2008 pelo Prémio BES Inovação em resultado de um projecto de I&D em consórcio com o Porto de Leixões e o CIIMAR

LABORATÓRIO DE SISTEMAS AUTÓNOMOS do Instituto Superior de Engenharia do Porto ISEP

Uma dos start up originado nestas actividades de I&D no Porto é o OCEANSCAN. que desenvolve ferramentas, veículos, sistemas, tecnologias de monitorização e estudo de recursos hídricos, em particular dos oceanos.

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(45)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

O ESPAÇO E A MONITORIZAÇÃO DOS OCEANOS

A Estação de Santa Maria nos Açores foi a primeira estação da ESA em território português (e a primeira da ESA destinada ao seguimento de lançadores, capaz de seguir um lançador durante o voo com motor)

As suas novas valências, permitirão acompanhar diariamente (dia e noite) as trajectórias de vários satélites de observação remota, recolhendo os dados para monitorização de derrames de hidrocarbonetos bem como outros serviços operacionais, tornando a Estação um pólo dinamizador da investigação e da ciência nos domínios do Espaço e dos Oceanos - refira-se como exemplo a colaboração, no contexto do projecto Ocean

Eye (Oceanic Management Sistem for the Environment), da

Edisoft com DOP-IMAR.

(46)

5.

DEEP OFFSHORE - EM BUSCA

(47)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

A economia mundial vai continuar durante décadas a

assentar o seu sistema energético nos

hidrocarbonetos, com a cada vez maior expressão de explorações no deep offshore ou a partir de formas não convencionais de hidrocarbonetos como o shale

gas o tight oil ou as areias betuminosas .

A prospeção de petróleo e gás natural no deep

offshore que pela primeira vez se está a realizar em

(48)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Concessões de Prospeção

(49)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Mas para que a utilização de combustíveis fósseis seja mais sustentável ambientalmente terão que se realizar três mudanças radicais no modo de os usar, ou seja:

Extraindo deles combustíveis mais ricos em hidrogénio e materiais mais ricos em carbono;

Utilizando os hidrocarbonetos na produção de eletricidade sem recorrer á sua queima direta (vd. através da utilização de células de combustível) ,

Aprendendo a "fechar o ciclo do carbono" gerado pelo seu uso

(50)

6.

FACHADA ATLÂNTICA

ENERGIA, TRANSPORTES ,

ENGENHARIA NAVAL E

(51)

Portugal como interface

(52)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

A Fachada Atlântica de Portugal tem potencial para nela se construir uma plataforma de recepção e refinação de petróleo bruto, bem como de recepção de gás natural liquefeito, sua regaseificação e distribuição no Corredor Energético Norte-Sul, no oeste da Europa, previsto nas Redes Transeuropeias.

Com essa plataforma a ser abastecida de petróleo bruto e do gás natural:

Vindos

do

Atlântico

Sul

e

do

Índico

Ocidental

(53)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(54)

Corredores e

Interconexões

Energéticas no

Espaço Europeu

2011

Gás Natural –

(55)

O espaço lusófono está a emergir como uma realidade incontornável na oferta de petróleo e gás natural a nível global.

O Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste e mais

recentemente Guiné-Bissau, têm sido palco de novas descobertas de jazigos de grande dimensão,

quase todos eles situados no offshore e, em particular no deep offshore.

Uma parte desta nova capacidade irá orientar-se

para o abastecimento da Europa (e da Ásia) dada a redução previsível das necessidades de importação dos EUA.

O espaço lusófono, o petróleo e o gás natural

(56)

ATLÂNTICO SUL E INDICO OESTE –

O ESPAÇO LUSÓFONO EM ASCENSÃO

(57)

PRINCIPAIS RESERVAS DE

SHALE GAS NOS EUA

Os EUA, graças a inovações tecnológicas (horizontal drilling e

(58)
(59)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

O gigantesco processo de investimento em

prospeção e exploração no Atlântico Sul e Indico

vai constituir um vastíssimo mercado para

serviços de engenharia e serviços de manutenção industrial e reparação e construção naval.

A versão mais abrangente de um cluster

(60)
(61)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(62)
(63)
(64)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

OS FUTUROS QUATRO TERMINAIS DE CONTENTORES NO PORTO DE TANAGERMED (TRANSIPMENT)-CONCORRENDO

COM A FACHADA ATLÂNTICA DEPORTUGAL

OS CONCESSIONÁRIOS DOS QUATRO TERMINAIS

PSA

(65)

Combinar portos e aeroportos

– quer no

litoral Norte (Portos de Leixões e Aveiro

e Aeroporto do porto) quer no litoral Sul

(portos de Lisboa, Setúbal e Sines e novo

aeroporto de Lisboa)

como fatores de

valorização dos territórios para atividades

industriais inseridas em cadeias de valor

multinacionais

- ao permitirem receber

materiais e componentes

de diversos

valores/peso,

por via marítima e aérea,

integrá-los

em

produtos

acabados

a

(66)

AS AUTOESTRADAS DO MAR – UMA ALTERNATIVA RODOMARÍTIMA NOS ACESSOS DE PORTUGAL À EUROPA DO NORTE –

OS NOVOS NAVIOS RO-RO

PORTUGAL, OS

OCEANOS E A

ECONOMIA

(67)

Desenvolvendo

o transporte rodo marítimo

(Autoestradas do Mar)

-

com base nos

portos de Leixões ou Aveiro

a norte, e

Setúbal a sul, associando este a Sines onde

seria acumulada carga vinda da Ásias e da

América Latina para distribuição no Norte da

Europa.

(68)

7.

(69)

DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA ACTIVIDADES EXPORTADORAS ZONA COSTEIRA Desportos Náuticos &construção de Embarcações de Recreio

Energias Renováveis & Equipamentos p/sua Exploração

Aquicultura & Rações

Algas, Micro algas, Química Fina &

Biocombustíveis

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Pesca ,Conservas & Congelados

(70)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(71)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(72)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Recursos energéticos – existência na costa portuguesa de

algumas zonas já identificadas com recursos energéticos de nível médio/alto em termos de comparações internacionais verificando-se igualmente a existência de águas profundas

relativamente próximas da costa, o que constitui uma

vantagem assinalável em termos de custos

Infra estruturas de suporte – disponibilidade de instalações

para a montagem e instalação dos equipamentos produtores –

portos e, estaleiros navais - e de empresas do sector electro-mecânico de reconhecida competência

Configuração da rede eléctrica portuguesa – em que o seu

principal “tronco” acompanha de perto a costa portuguesa

facilitando a ligação das futuras instalações de produção de electricidade offshore

Acumulação de conhecimentos científicos e tecnológicos

que resultaram de trinta anos de actividades de I&D em escolas de Engenharia

(73)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

NAVALRIA - Localizado em Aveiro, este estaleiro estava vocacionado para reparação e construção de navios de pesca; dispõe de uma doca seca, uma doca flutuante, um elevador de navios e duas carreiras com capacidade para navios até 100m de comprimento; recentemente ganhou o concurso para a construção de dois ferries do tipo catamaran para a TRANSTEJO;

Em 2008 foi adquirida pelo grupo MARTIFER com o intuito de nela se vir a construir o equipamento de produção de eletricidade a partir da energia das ondas em desenvolvimento por uma associada daquele grupo empresarial, mantendo, e até diversificando, a sua atividade de construção naval (navios de dimensão média – exemplo - os navios hotel para a Douro Azul)

(74)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Construção naval – os Médios Estaleiros Dois Exemplos

Estaleiros Navais de Peniche (ENP) - localizados em Peniche foram constituídos em 1994, após terem ganho a concessão das instalações existentes no Porto de Peniche e em resultado da fusão de diversas empresas locais, que nasceram pela necessidade de apoiar a manutenção da frota de pesca local

Após os elevados investimentos realizados em 1998 e 1999 entraram na atividade de construção que já representa 80% do seu volume de vendas; as suas instalações e equipamentos permitem-lhe trabalhar embarcações até 700 ton de deslocamento; pode reparar navios a flutuar com mais de 120 m e instalou uma oficina especializada na utilização de materiais compósitos;

(75)

Referências

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